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FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Impactos ambientais decorrentes dos transportes rodoviarios

Rosinha Assamo Juma Código: 9123043

Mueda, Março de 2024


FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Impactos ambientais decorrentes dos transportes rodoviarios

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Gestão Ambiental.

MSc, António Lopes Leal

UNISCED
Delegação de Pemba

Rosinha Assamo Juma Código: 9123043

Mueda, Março de 2024


Índice
1. Introdução ...................................................................................................................................... 4

1.2. Objetivo geral: .............................................................................................................................. 4

1.3. Metodologia .................................................................................................................................. 4

2. Conceito de transporte rodoviário de passageiros ........................................................................... 5

2.1. Elementos do Sistema de Transporte Rodoviário de Passageiros ................................................ 5

2.2. Caracteristicas dos Elementos do Sistema de Transporte Rodoviário ......................................... 6

2.3. Contributo do Sistema de Transporte Rodoviário ........................................................................ 6

2.4. Impactos Ambientais no Setor de Transporte Rodoviário............................................................ 7

2. 5. Medidas de Redução do Impacto Ambiental ............................................................................... 7

3. Conclusão ........................................................................................................................................ 9

4. Bibliografia .................................................................................................................................... 10

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1. Introdução
Este trabalho aborda os impactos ambientais causados pelos meios de transporte na região de
Mueda. O transporte por estradas é feito em vias que podem ser asfaltadas ou não. É uma forma de
transporte terrestre. É bom para transportar produtos acabados ou semi-acabados, bem como
mercadorias valiosas ou perecíveis. Este é o tipo de transporte mais representativo de todos. É
acessível com baixo custo inicial de instalação, pode ser entregue porta a porta e é adequado para
viagens curtas e médias. Além disso, sua extensão de malha maior o torna mais flexível e viaja a
uma velocidade moderada. Por outro lado, é poluente e custa caro manter.

1.2. Objetivo geral:

 Analisar o Impactos ambientais decorrentes dos transportes rodoviarios de passageiros.


1.2.1. Objectivos específicos
 Explicar os Principais tipos de transporte do distrito de Mueda.
 Descrever os Impactos ambientais resultantes dos transportes (rodoviária)
 Propor as Sugestões para a mitigação dos impactos ambientais.

1.3. Metodologia
Para concluir este trabalho, o estudante utilizou o método dedutivo, passando sempre de aspectos
gerais para aspectos específicos. Além disso, o tipo de pesquisa foi qualitativa e bibliográfica, com
base nas legislações e doutrinas encontradas discriminadas na última página do trabalho.

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2. Conceito de transporte rodoviário de passageiros

Segundo Cavalcante e Alves (2011), o transporte terrestre facilita a ligação entre a área de
produção e a área de consumo. Ele gerência a disseminação e entrega dessa necessidade, movendo
indivíduos de áreas de origem para áreas de destino ou na direção oposta, gerando o movimento
humano global.

Ao aumentar os serviços relacionados à assistência técnica, conforto e segurança, o foco da


estratégia do setor de transporte é resolver os problemas de mobilidade e acessibilidade. Mas a
aquisição e disponibilização de métodos de transporte adicionais não é suficiente, embora seja uma
condição necessária. Um apoio necessário para qualificar, manter e renovar a frota

O transporte rodoviário em Muedaé dividido em transporte urbano, interurbano, interprovincial e


internacional. A preponderância do sistema de transporte rodoviário causa distorções que afetam o
crescimento econômico e muitas vezes mantêm os desequilíbrios regionais em vigor.

O parque automóvel do país tem crescido exponencialmente em resposta ao crescimento


econômico do país. Isso o distingue dos outros meios de transporte.

Até Dezembro de 2023, havia 35 veículos licenciados, incluindo 22 veículos de passageiros, 1


veículo urbano, 4 veículos interrurais e 8 veículos de carga.

A maioria dos trabalhadores semicolectivos e cobradores é informal e não tem carteira profissional,
assistência e participação social. Como resultado, eles violam a lei de trabalho em condescendência
com os governos.

2.1. Elementos do Sistema de Transporte Rodoviário de Passageiros

A estrutura do sistema de transporte abrange as estradas onde os veículos trafegam, os dispositivos


de sinalização, os pontos finais e todas as demais instalações físicas estáticas requeridas para operar
e sustentar o sistema de transporte em operação.

Segundo Faulks (1965); Boniface e Cooper (2001) mencionados por Palhares (2005), de maneira
simples, o sistema de transporte é composto pelos seguintes elementos físicos:

 Vias de acesso

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A evolução da indústria de transporte é um processo artificial, sofisticado e naturalmente artificial.
Na maioria das situações, as vias naturais, como o ar e o mar, estão disponíveis sem custo.
Os rios que tiveram sua profundidade aumentada ou suas margens expandidas para fins de
transporte marítimo são um exemplo de vias naturais que passaram por intervenção humana.
Finalmente, mas não menos importante, as estradas e linhas férreas, que são vias inteiramente
construídas pelo ser humano, são totalmente artificiais e demandam altos custos tanto na construção
quanto na manutenção. O tipo de sistema de transporte específico irá determinar qual veículo usado
e qual terminal utilizado.
Segundo Hansen (1959), a chave para alcançar o destino desejado é a capacidade de interagir com o
ambiente ao redor. Diversos fatores como a infraestrutura de transporte, as escolhas individuais, a
distribuição geográfica, a presença de transporte público e as medidas de controle do tráfego podem
influenciar o nível de acessibilidade.

2.2. Características dos Elementos do Sistema de Transporte Rodoviário

De acordo com Khadaroo e Seetanah (2018), aprimoramentos na infraestrutura viária podem


resultar em diminuição do uso de combustível, menor desgaste do veículo e redução do tempo de
viagem graças ao aumento de faixas, maior confiabilidade, melhores pavimentos, maior segurança
com pistas mais amplas e uma sinalização mais eficiente.

Esses componentes impactam não apenas o tempo e o custo, mas também a facilidade de
deslocação, o turismo e o consumo. A qualidade da infraestrutura e da sinalização pode promover e
facilitar visitas espontâneas, de acordo com Lamb e Davidson (1996).

De acordo Torre (2002, p. Existem seis critérios para avaliar o transporte: praticidade, rapidez (na
locomoção), extensão, custo, velocidade e proteção.

O transporte terrestre ocorre em estradas que podem ser pavimentadas ou não. É uma forma mais
eficiente de transporte de carga do que o ferroviário e o hidroviário. É útil para o transporte de
produtos prontos ou em fase de conclusão, assim como mercadorias de valor ou que estragam
facilmente. Tem um preço inicial baixo para instalação, pode ser entregue diretamente na porta e é
apropriado para viagens de curta a média distância. Além do mais, sua maior extensão de malha o
torna mais flexível e viaja numa velocidade moderada. Já, em contraste, é prejudicial ao meio

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ambiente e exige muitos gastos para a sua manutenção. Os veículos de pequeno porte têm restrições
de carga devido ao tamanho e peso, sendo mais adequados para trajetos curtos (Mendes 2013).

2.3. Contributo do Sistema de Transporte Rodoviário

De acordo com Lohmann e Duval (2015), as pessoas se deslocam por diferentes distâncias e
motivos, utilizando diversas formas de transporte, sendo a disponibilidade de meios de locomoção
um fator determinante nesse processo. O transporte é fundamental para os viajantes de duas formas:
ele torna mais fácil se locomover entre a partida e chegada, e também possibilita a mobilidade no
destino.

De acordo com Vasconcellos (2006, p.), o transporte é essencial para a sociedade, trazendo
benefícios ao permitir a movimentação de pessoas e mercadorias, facilitando assim as atividades
sociais e econômicas desejadas.

Portanto, o transporte é uma parte vital do turismo e uma parte vital do setor, pois permite que as
pessoas circulem durante férias, viagens de negócios, visitas a amigos e familiares e viagens de
educação e saúde

No que diz respeito ao transporte, é importante ter em mente que é uma consideração
socioeconômica e que seu conjunto não foi construído para satisfazer as necessidades dos turistas.
Como o transporte é usado por turistas e não-turistas ao mesmo tempo, ele desempenha uma função
dupla. Vamos atender a todos, sejam turistas, viajantes ou qualquer outra pessoa, pois somos um
serviço de utilidade pública.

2.4. Impactos Ambientais no Setor de Transporte Rodoviário

Durante a fase de planeamento, construção e funcionamento, as atividades do transporte por via


terrestre podem causar impactos ambientais tanto de forma direta quanto indiretamente. O conceito
de "impacto ambiental" diz respeito à transformação na qualidade do meio ambiente em uma área
delimitada.

A caça, a pesca, o extermínio e o comércio de animais silvestres aumentaram como resultado da


construção de estradas em locais que antes não eram acessados pelo homem. Este impacto
ambiental é reversível e de pequena magnitude e intensidade.

2. 5. Medidas de Redução do Impacto Ambiental


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Cada gestor público é responsável por tomar medidas que reduzam as alterações ambientais
causadas pelos humanos. Estas ações podem ser preventivas ou corretivas.
O objetivo da ação preventiva, de acordo com o GOES-2010, é eliminar o fator responsável por
uma possível não conformidade ou outra situação potencialmente indesejável. Ao mesmo tempo, a
medida corretiva é um esforço para eliminar a fonte de uma situação indesejável, como uma não
conformidade identificada.
 As medidas tomadas para minimizar os efeitos ambientais causados pelas mudanças nos
sistemas de transporte rodoviário incluem planos de recuperação ambiental para jazidas e
pedreiras;
 Construir pesquisas e projetos relacionados à proteção ambiental (drenagem e revestimento
vegetal);
 Evite o corte desnecessário de vegetação, especialmente em formações florestais e matas
ciliares em bom estado de conservação; desenvolver planos abrangentes de restauro
ambiental e recuperação das áreas após a conclusão das obras;
 Tomar medidas para resgatar plantas listadas para preservação;
 Conscientizar o pessoal da obra e os residentes perto da rodovia sobre a importância dos
animais; implementar métodos para evitar a contaminação dos cursos d'água e do solo;

Adequada sinalização e comunicação à comunidade sobre as mudanças nas condições de tráfego;


manter contato constante com as prefeituras locais e outros órgãos públicos; manter sinalização
rodoviária atual;

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3. Conclusão

Segundo o estudo, o transporte por estrada é a opção de transporte favorita dos habitantes de
Moçambique. As redes viárias em Mueda, seja no país, estado ou município, estão crescendo por
causa dessa característica. Com base na avaliação de relatórios de impacto ambiental, é comum que
a expansão da indústria de transporte rodoviário resulte em impactos ambientais. Esses impactos
ambientais podem ter uma variedade de características em relação a diversos atributos
identificados. Além do mais, evidencia-se que os governantes conseguem diminuir os impactos
ambientais ao dar prioridade ao meio ambiente em suas medidas preventivas e corretivas. Os
projetos e programas ambientais mencionados neste texto podem contribuir para prevenir, reduzir
ou atenuar os danos ao meio ambiente, além dos planos operacionais.

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4. Bibliografia

Cavalcante, Leila de Sena & ALVES, José Vicente Pontes (2011). Transporte turístico: uma análise
sobre a atuação das transportadoras turísticas rodoviárias do estado de Roraima/Brasil. Revista
Geográfica de América Central, Número Especial EGAL, Año.

GOES, S. (2010). Ação Corretiva e Ação Preventiva. Executive Educação Continuada e


Consultoria Ltda.

Guedes, N. L.S. e LEÃO, R. M. (2007). Elementos Para Análise Da Sinalização De Pontos


Turísticos. GRAPHICA,UFES.

Mendes, R.G. (2013). Logística E Transporte: Uma Analise Comparativa Sobre Os Modais De
Transporte. Assis SP.

Meyer, M. D. e Miller, E. J. (1984) Urban Transportation Planning: A decision-oriented approach.


McGraw-Hill, New York, NY, USA

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