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Discente:
Santinho Fureque Luís
Tutores:
MSc, António Lopes Leal
MSc, Finiasse Belo Michaque
MSc, Bernardino Jose Bernardo
MSc, Camane José Manuel
4. MITIGAÇÃO .......................................................................................................................... 5
5. Conclusão ................................................................................................................................ 7
6. Bibliografia .............................................................................................................................. 8
1. Introdução
Impactos à saúde e ao meio ambiente devido à poluição atmosférica são cada vez mais recorrentes
e os transportes têm uma significativa parcela de culpa. De acordo com WIR Brasil Cidades
Sustentáveis (2015) a poluição do ar é responsável por 3,7 milhões de mortes por ano e segundo o
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) as emissões provenientes dos transportes
devem dobrar até 2050. Os principais poluentes provenientes de veículos são: monóxido de
carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênios (NOx), óxidos sulfúricos (SOx),
aldeídos (COH), metano (CH4), material particulado e hidrocarbonetos aromáticos.
Uma grande parcela dos problemas ambientais decorre do uso crescente de veículos, notadamente
os movidos por derivados de petróleo. Automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e toda sorte
de embarcações e aviões foram responsáveis, em 2004, por 13,1% das emissões de gases do efeito
estufa, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A atividade de
transporte responde por cerca de 80% do óleo diesel consumido no Brasil, sendo 90% desse
consumo para o transporte rodoviário de mercadorias e pessoas.
O presente trabalho visa abordar dos impactos ambientais dos principais modais de transportes que
tem se verificado nas áreas urbanas, com enfoque no modal rodoviário e aéreo que são os dois
maiores principais modais responsáveis pela poluição ambiental.
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2.2. Objetivos
2.2.1. Geral
➢ Falar dos impactos ambientais dos diferentes modais de transportes
2.2.1. Específico
➢ Abordar dos principais tipos de transportes;
➢ Abordar os impactos decorrentes dos transportes;
➢ Trazer sugestoes que melhor possam responder os problemas ambientais decorrente dos
transportes;
2.3. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho foram acessadas as bibliografias que tenham direto e
indireto embasamento a matéria em alusão, todas citadas e referenciadas usando o Google e
Google académico, apos isso analisadas a perceber suas direções em relação aos objetivos
plasmados no termo de referência
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2. PRINCIPAIS TIPOS DE TRANSPORTES
O modal rodoviário se caracteriza pelo uso de veículos e malhas rodoviárias. Entre suas principais
vantagens tem-se a frequência; a disponibilidade de serviços; a velocidade de entrega; a
flexibilidade; as entregas em pequenas e longas distâncias e o serviço “porta-a-porta” (BALLOU,
2001; ALVARENGA; NOVAES, 2000; BERTAGLIA, 2003; ARNOLD, 1999; FARIA; COSTA,
2005). As desvantagens correspondem a limitação de peso, o volume cúbico do veículo; o custo e
a dependência da qualidade das estradas (MARTINS; ALT, 2003; ALVARENGA; NOVAES,
2000; ARNOLD, 1999; FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2009; KEEDI, 2001).
modal aquaviário utiliza barcos, navios, canoas e balsas, por áreas navegáveis. Este modal se
divide em transporte marítimo, que ocorre nos oceanos e o transporte fluvial, que ocorre nos rios.
As principais vantagens estão na grande capacidade de carga; baixo custo de transporte e
manutenção; o baixo custo de implantação; a baixa emissão de gases poluentes, a segurança e o
funcionamento durante todo o dia. Entre as principais desvantagens tem-se a baixa flexibilidade;
o transporte lento e influenciável pelas condições climáticas; e o uso de um modal complementar
para a entrega das cargas. Utilizado para itens de baixo valor agregado (KEEDI, 2007;
RODRIGUES, 2005).
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congestionamento e independência das condições climáticas (RIBEIRO; FERREIRA, 2002).
Quanto às principais desvantagens tem-se a movimentação lenta; inflexibilidade quanto à rota de
distribuição; mudanças de padrão de carregamento e uso limitado dos dutos para certos grupos de
mercadorias (WANKE; FLEURY, 2006).
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Fonte: Aguiar (2020).
Segundo dados do Air Transport Action Group (ATAG), o sistema de transporte aéreo mundial
move 2.400 milhões de passageiros por ano, incluindo 40% de turismo internacional; transporta
35% do comércio internacional; cria aproximadamente 32 milhões de postos de trabalho; e gera
impacto econômico anual de 3.560 milhões de dólares, o que equivale a 7,5% da riqueza mundial.
Em contrapartida, podemos destacar consequências negativas, causadas pelo impacto ambiental:
o consumo de combustíveis fósseis, o ruído, e a contaminação proveniente dos reatores, elementos
preocupantes para a questão da sustentabilidade da indústria.
Entre os primeiros, destaca-se o ruído nas adjacências dos aeroportos, efeito que apenas
recentemente tem sido preocupação primordial das autoridades aeronáuticas, fabricantes de
aeronaves, operadores aeroportuários, companhias aéreas e, evidentemente, das comunidades
residentes no entorno. Um segundo elemento a ser controlado são as emissões que prejudicam a
qualidade do ar. O combustível mais utilizado na aviação comercial, o querosene, produz, devido
a sua combustão, uma série de produtos que podem deteriorar-se em alta concentração - a
qualidade do ar, tornando-o perigoso para os seres vivos. Os principais elementos nocivos são o
monóxido de carbono, os hidrocarburetos gasosos não queimados, os óxidos de nitrogênio e as
partículas sólidas visíveis que formam o humo.
4. MITIGAÇÃO
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Redução do ruído na fonte - Melhorias nos procedimentos operativos - Políticas de uso do solo -
Restrições às operações cada aeroporto deve utilizar uma combinação destas medidas, que consiga
os melhores resultados no que tange à proteção acústica, ao menor custo possível para todos os
envolvidos (aeroporto, companhias aéreas, órgãos da administração pública nacional, local e
residentes). A OACI recomenda que as restrições às operações sejam o último recurso utilizado,
já que implicam uma limitação na capacidade do aeroporto e uma possível distorção dos programas
de voo das companhias que ali operam.
A operação aeroportuária é incompatível com alguns tipos de fauna, em particular aves que podem
ser “sugadas” pelos motores das aeronaves. O afastamento das aves pode ser feito de diversas
formas, mas é necessário que se evite, sobretudo, o crescimento de vegetação que favoreça a
construção de ninhos e alimentação, ou possa abrigar as aves durante períodos de migração.
Como alternativas para tais problemas, Borges et al. (2013, p. 9), afirmam que: Em vários países
do mundo, alternativas têm sido buscadas, no sentido de tornar o transporte de superfície menos
impactante como, por exemplo, buscando a redução da poluição ambiental e sonora, utilização de
combustíveis alternativos para o transporte; descongestionamento dos corredores de transporte
através do desenvolvimento das redes intermodais, trocas de informação entre veículo/barco e
infraestruturas de transporte; mobilidade urbana sustentável, novos modos de transporte público,
planejamento das cidades, transportes integrados; incentivo ao uso de bicicletas, investimento em
tecnologias de componentes, veículos e infraestruturas; sistemas de produção e construção de
infraestruturas de custos favoráveis; processos de concepção aperfeiçoados.
Fonte: https://brasil.mongabay.com/2022/11/colisoes-entre-avioes-e-animais-somam-mais-de-2-
mil-por-ano-no-brasil/
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5. Conclusão
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6. Bibliografia
I. Barczak, R., & Duarte, F. (2012). Impactos ambientais da mobilidade urbana: cinco
categorias de medidas mitigadoras. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 4, 13-32.
II. Salomão P. E. A.; Santos, J. A. G.; Ferreira, R. de S.; Gonçalves, B. B.; Rogério, S. (2019)
Impactos ambientais gerados pela construção e operação de rodovias. Research, Society
and Development, vol. 8, núm. 10, pp. 01-24.
III. Silva, P. M. M.; Silva, A. L. S. (2017) Análise dos atropelamentos de animais silvestres na
rodovia Alça Viária (PA-283) – trecho entre Marituba e Barcarena. Ciências Ambientais e
o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia. Curitiba, Paraná, V.1, 58-67.
IV. Aguiar, K. (2020) Governo inicia a construção e pavimentação da Perna Leste, no
complexo da Alça Viária. Agência Pará. Disponível em:
<https://agenciapara.com.br/noticia/23052/>. Acesso em: 10 de dezembro de 2021.
V. NEVES, E. A., FERREIRA, J., OLIVEIRA, T. M. D., RIOS, M. L. M. R., & OLIVEIRA,
M. R. (2018). Modais de transporte: Análise do panorama atual brasileiro e um estudo
bibliométrico. MODAIS DE TRANSPORTE: ANÁLISE DO PANORAMA ATUAL
BRASILEIRO E UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO, 1-17.
Links:
https://oa.upm.es/9538/1/INVE_MEM_2010_88087.pdf
https://www.wribrasil.org.br/noticia/o-caminho-para-reduzir-emiss%C3%B5es-no-setor-de-
transportes