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TÓPICOS
1. Externalidades
2. Externalidades Pecuniárias e Tecnológicas
3. A Distinção entre Poluição e Congestionamento
4. O Transporte e o Meio Ambiente
5. A Valorização das Externalidades
5.1. O Método dos Precedentes
5.2. O Método do Comportamento das “Medidas Preventivas”
5.3. O Método das Preferência Revelada: Preços Hedónicos
5.4. O Método do Custo da Viagem
5.5. O Método das Preferências Declaradas
6. A Magnitude do Problema Ambiental
6.1. O Barulho
6.2. A Poluição Atmosférica
7. Introdução ao Congestionamento do Tráfego
8. Os Custos Económicos do Congestionamento
8.1. Algumas Extensões do Modelo Básico
8.2. O Valor Económico do Congestionamento
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Os Custos Externos dos Transportes
Uma vasta literatura teórica surgiu nos últimos cinquenta anos refinando o já
bastante complicado conceito de custos externos. Enquanto a maior arte dos
detalhes deste trabalho têm uma maior ou menor importância no contexto do
transporte, existem duas distinções que requerem ênfase.
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externalidade tecnológica. Se esta nova auto-estrada também retirar os
negócios duma garagem local e a transferir para uma estação de serviço na
auto-estrada, então a redução de rendimento sofrida pelo proprietário da
garagem é uma externalidade pecuniária uma vez que o efeito é indirecto,
nomeadamente através da mudança nos preços cobrados pelos dois
empreendimentos.
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todos os utentes estão a usar o meio (o bem público) da mesmíssima maneira,
cada um está a estragar a qualidade do serviço tanto para os outros como para
si mesmo, e o rácio danos auto infligidos pelos danos infligidos a terceiros é
aproximadamente o mesmo para todos os utentes... Todo o grupo de utentes
perde homogeneamente pela sua interacção auto imposta.”
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Muitos grupos ambientalistas argumentam para uma redução das substâncias
ou total eliminação destes efeitos ambientais adversos mas isso ignora os
custos associados com a remoção de tais problemas. Enquanto algumas
pessoas sofrem da intrusão ambiental associada com o transporte, outros
claramente beneficiam pelo facto de serem capazes de viajar mais livremente ou
de mover os bens com custos relativamente menores. Em quase todos os casos
as melhorias ambientais tendem a reduzir os benefícios líquidos usufruídos
pelos utentes do transporte. Por isso, os economistas tendem a pensar em
termos de optimizar o nível da poluição ao invés de pensar em termos de
“purificar” o meio ambiente por completo.
BMg
CMg
E1 E2
Melhoria no meio ambiente
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Claramente, existe um nível óptimo de melhoria (isto é 0E 1) para além do qual os
custos marginais das emissões excedem os benefícios marginais. Se os
programas de limpeza reduzissem as emissões ate ao ponto onde mais
reduções iriam resultar em nenhum benefícios adicionais (isto é, os fumos de
combustão seriam considerados “puros” embora isto não possa significar zero
toxicidade se a percepção dos indivíduos forem más, então a situação não é
óptima. As melhorias para além de 0E 1 para 0E2, de facto, resultam numa perda
líquida de bem estar igual a área ABC no diagrama.
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vítimas mortais) do acidente de serem tratados para o resto das suas vidas.
Consequentemente, onde os estragos ambientais causam morte o “custo” ao
defunto não é considerado. De modo similar, o estrago a flora e a fauna
geralmente está fora do alcance das decisões legais sobre as compensações.
Finalmente, onde tenha havido evidência resultante de precedentes legais essa
evidência tende a mostrar pouco em termos de consistência do modelo.
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A teoria subjacente pode ser discutida em termos da figura 2 que ilustra o bem-
estar gozado por um indivíduo para vários níveis d riqueza. A decrescente
utilidade marginal do dinheiro dá, por exemplo, a curva de trade-off I para um
indivíduo vivendo num local rural sossegado. A construção dum aeroporto
adjacente à sua casa impõe nesta pessoa custos de barulho mensuráveis, para
cada nível de riqueza, isto desloca a curva de trade-off para baixo, isto é, ela
torna-se II. Se a pessoa esta inicialmente no ponto A sobre I, então a imposição
do barulho irá reduzir o bem estar para o nível B. Para ter o indivíduo de volta no
seu nível de bem estar original, seria necessário uma compensação igual a BC,
sendo suficiente para move-lo ao longo da curva II até que o nível original do
bem esta seja restabelecido.
Segundo, o forte da técnica tal como foi descrito acima é a compensação. Iria se
obter um valor diferente se se levasse o montante requerido para ser pago pelo
indivíduo para corromper as autoridades para não construir o aeroporto (isto é, o
montante necessário para ir de volta a curva de trade-off I mais alta no novo
nível de bem estar B).
A*
Bem-estar
A
C
0
Riqueza
Figura 2. O Modelo básico de trade-off
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individuais varia, de facto um dos problemas com os índices hedónicos é o da
especificação do modelo, mas seja qual for a forma que tomam, eles procuram
isolar o “preço” de cada atributo na equação. Isto leva a mais um problema. É
necessário ter uma significativa quantidade de informação sobre os
determinantes, no nosso exemplo, dos processos de selecção das casas
somente para obter o conhecimento sobre o valor duma influência ambiental. É
também importante que as características usadas sejam as que se julgam ser
importantes para os ocupantes das casas e os compradores. Não é o real
conjunto das características que determina os preços hedónicos mas sim as
características tais como são vistas por aqueles que estão activos no mercado
da habitação.
Custo de
viajar
B
Pb
A
Pa
Função da decomposição
da distância
Xb Xa Viagens
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decomposição da distância. Desta, o excedente do consumidor obtido por se
visitar o parque e gozado por um indivíduo que vive em A será a área (A+B). O
excedente total dos que partem de A é encontrado multiplicando (A+B) pelo
número de visitantes que provem dessa origem. De modo similar os cálculos
podem ser efectuados para cada origem para se obter o excedente agregado.
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Um dos principais problemas no uso do conjunto de procedimentos acima é de
que eles todos não têm o mesmo suporte teórico e isso torna difíceis as
comparações dos resultados. Por exemplo, será válido comparar um valor de
poluição sonora derivado dum estudo baseado nos métodos de prevenção com
um valor de poluição do ar obtido através dum estudo usando a preferência
declarada? Obviamente que há problemas mas, seja como for, Quinet 91990)
tentou usar a melhor informação disponível para dar uma estimativa mínima
geral dos custos monetários que o transporte impõe no meio ambiente dos
países industrializados (ver Tabela 2). As cifras são vistas como conservadoras
porque somente estimativas mais baixas para cada forma de custo social
considerado são usadas nos cálculos.
O Barulho
É um incómodo especial nas áreas urbanas, nas cidades que sofrem de muito
tráfego (por exemplo, as localizadas ao longo das principais artérias, tais como
linhas férreas, auto-estradas, etc.) e em locais a volta de terminais de transporte,
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tais como aeroportos, terminais de autocarros, parques de automóveis. Deve ser
lembrado que o barulho não é somente gerado pelo tráfego mas níveis de
barulho extremamente elevados são muitas vezes associados com a construção
da infra-estrutura do transporte, para além do barulho industrial.
É de referir que o barulho, apesar de não ser o único factor, está associado com
as variáveis que influenciam o valor das propriedades e pode ser estimado
usando diversos métodos alguns dos quais foram já apresentados neste
capítulo.
Poluição Atmosférica
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Figura 4. A cobertura temporal e espacial dos gases de combustão
Longo
prazo Estragos
na atmosfera
Estragos
TEMPO florestais
Poluição do ar
Curto
prazo Gases de
combustão
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das partículas em muitos países industrializados. As partículas podem ser em si
próprio tóxicas ou carregar consigo traços de substâncias tóxicas (incluindo
carcinogénicas) absorvidas nas suas superfícies. Elas também impõem custos
nas estruturas físicas, por exemplo, em termos da necessidade de repintar os
edifícios.
Uma vez que o CO2 é um constituinte natural do ar (embora apenas 0.03 por
cento) ele não é rigorosamente um poluente. Além disso, montantes excessivos
do gás não têm efeitos nefastos na saúde pessoal. O problema é que há uma
evidência crescente, embora alguns argumentam que ela ainda não é
conclusiva, de que níveis elevados de na CO 2 atmosfera, ao impedir que o calor
se escape do planeta, irão levar a uma mudança climatérica global.
A questão não é de facto sobre os méritos do efeito estufa per se (sem a qual as
estimativas sugerem que a temperatura média global iria descer em cerca de –
19o C), mas sim se se deseja as mudanças que os efeitos na sua intensidade
terão. Os impactos geográficos exactos do aquecimento global e o seu timing
são de difícil previsão e as consequências económicas de longo prazo são ainda
mais difíceis de predizer. Contudo, os tipos de problemas que são temidos
incluem: uma subida no nível do mar como resultado da expansão térmica do
mar e o derreter do gelo terrestre; mudanças de zonas climatéricas, por
exemplo, de regiões desérticas e regiões afectadas por tempestades tropicais;
efeitos nefastos nos recursos hídricos em muitas áreas; e problemas de adaptar
a produção agrícola.
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Emissões de Monóxido de carbono. O CO pode ter efeitos nefastos sobre a
saúde porque ele interfere com a absorção do oxigénio pelos glóbulos
vermelhos do sangue. Isto pode levar a uma crescente morbilidade e afecta
adversamente a fertilidade e há evidência de que afecta a produtividade do
trabalhador. O CO é especialmente um problema nas áreas urbanas onde
efeitos sinergéticos com outros poluentes significam que ele contribui para o
nevoeiro fotoquímico e ao ozono da superfície (O 3). Concentrações de O3 em
níveis mais baixos têm implicações para o sistema respiratório. As emissões de
CO resultam de combustões incompletas e cerca de 90 por cento de todas as
emissões de CO originam-se do sector do transporte e cerca de 80 por cento
está associado com o uso de automóveis.
Emissões de dióxido de enxofre. Emissões deste gás sem cor mas com cheiro
forte podem resultar em bronquites e outras doenças do sistema respiratório e
são os maiores contribuintes para a ‘chuva ácida’. O transporte é directamente
responsável por cerca de 5 porcento do total das emissões de SO 2 com o
combustível diesel contendo mais SO 2 por litro do que a gasolina. Mais
importante ainda, é a geração de electricidade por meio de combustão de carvão
que é a maior fonte deste gás e assim há mais implicações para o transporte
tanto para transporte férreo eléctrico e para a manufactura de veículos de
transporte.
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potencial severidade associada com cada acidente, estão os desastres
ferroviários, marítimos e de aviação.
Contudo, deve ser notado que o número de acidentes fatais nos países
desenvolvidos está a decrescer, uma situação que não se verifica em muitos
países de baixo rendimento onde o transporte privado está em expansão, e o
número de fatalidades continua a subir. O aumento da quantidade de material
perigoso transportado nos anos recentes, e o problema associado com os
derrames, também adiciona-se ao risco suportado por terceiros pelo mundo fora.
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É claro que nem todos os acidentes são fatais e, em muitos casos, apenas os
veículos se estragam. Nos EUA, os dados de 1980 sugerem que os estragos
devido a acidentes contra propriedades apenas custam alguns USD 21,71
biliões.
Um problema mais novo é àquele causado pelas irritações visuais criadas pelas
dificuldades de se livrar das carcaças do transporte velho. O problema não
somente envolve as infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias e marítimas fora de
uso como também, e de modo crescente, os próprios veículos.
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Separação das Comunidades. As estradas, linhas-férreas, canais e outras
artérias do transporte muitas vezes representam uma maior barreira física (e as
vezes psicológica) para o contacto humano. Uma auto-estrada urbana pode
dividir uma comunidade em dois, inibindo a retenção de laços sociais
estabelecidos durante longos anos e, em dadas ocasiões, tornando difícil para
as pessoas beneficiarem das oportunidades de recreação e de emprego do
outro lado da barreira. Embora possa ser possível obter estimativas de atrasos
dos peões e adopção de novos afazeres resultando do impedimento, as viagens
suprimidas são mais difíceis de identificar. A quantificação da separação das
comunidades não é, desse modo, um prospecto imediato.
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Fonte: OECD (1983) (in Transport Economics, Button, K.J. 1993)
Velocidade
média
Fluxo normal
Fluxo forçado
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máximo. Está é a capacidade do ponto de vista da engenharia e difere da
capacidade económica que é definida como sendo aquele fluxo no qual os
custos de expandir a capacidade são superados pelos benefícios de assim se
agir.) A ausência de informação perfeita significa que os motoristas muitas vezes
continuam a tentar entrar na estrada para além deste volume causando mais
quedas na velocidade e resultando numa relação velocidade – fluxo que de vira
para si mesmo. Estes níveis de fluxo sã conhecidos como fluxos forçados. Existe
muitas vezes um grau de ‘aprendizagem com a experiência’ que pode melhorar
a qualidade da tomada de decisão, e na prática, sem qualquer intervenção, os
fluxos iriam se estabelecer a volta da zona de instabilidade durante os períodos
das horas de ponta. Um estudo comparativo dos maiores centros urbanos
sugere que esta zona de instabilidade ocorre em velocidade de cerca de 18
km/h. Tabela 4.
A forma real da relação velocidade-fluxo e a capacidade do ponto de vista da
engenharia duma estrada individual irá depender de diversos factores.
Claramente, as características físicas da estrada (sua largura, número de faixas,
etc.) é de importância central – estas poderão ser vistas como as influências do
longo prazo. Os factores de curto prazo incluem a forma de gestão do tráfego e
o esquema de controlo na operação (semáforos, rotundas, etc.). Finalmente, o
tipo de idade dos veículos combinado com a sua distribuição poderão influenciar
a capacidade.
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com duas faixas contrariamente as de quatro. A explicação para isto é de que as
políticas de gestão do tráfego atrasam os fluxos das estradas com quatro faixas
porque nelas é permitido o estacionamento lateral e assim a capacidade dessas
faixas laterais é severamente restringida, para além de que tais estradas tendem
a atravessar áreas mais densamente habitadas com controles de gestão de
tráfego mais restritivas.
Velocidade 2 faixas
(km/h)
30 4 faixas
20 6 faixas
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(veja abaixo) e a curva mc é a curva marginal associada. Estas relacionam-se
directamente para atrás à relação velocidade – fluxo. Os custos generalizados
(Tema 4) fornecem a ligação vital entre os fluxos do tráfego físico e o custo.
Dum modo geral, uma deslocação rápida em áreas urbanas significam
deslocação mais barata em termos de custo generalizado – os veículos são
usados de modo mais efectivo e os tempos de viagem são reduzidos. A curva S
representa o custo generalizado médio da deslocação em diferentes níveis do
fluxo do tráfego. Ela é o reverso da curva velocidade – fluxo vista na Figura x
com a porção positivamente inclinada correspondendo a secção negativamente
inclinada da curva velocidade – fluxo – isto surge da relação inversa entre
velocidade e custo generalizado. A curva mc é a curva marginal associada que
toma em consideração os custos do congestionamento que o utente adicional
impõe no já existente fluxo de tráfego. A curva d é uma curva de procura
derivada que reflecte o modo como o fluxo de tráfego desejado muda à medida
que o custo de viagem muda porque o número de veículos postos a estrada
muda.
A densidade real do tráfego que irá emergir é onde a procura pelo espaço da
estrada iguala o custo médio (S) de se entrar na estrada – D1. Esta excede o
ponto óptimo, onde os utentes da estrada se apercebem do impedimento que
impõe aos outros, que é onde o CMg é igual a procura. Movendo-se para o
diagrama de fluxo, que é mais frequentemente encontrado na literatura
académica, o fluxo de tráfego óptimo é onde a curva mc intersecta a curva de
procura derivada.
Fluxo de
tráfego B
Fmax
cm
CMg d
Custo
S s
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Os Custos Económicos do Congestionamento
É muitas vezes importante a partir duma perspectiva política obter alguma ideia
sobre os custos reais associados com o congestionamento excessivo. A partir
dum ponto de vista social, Fa, é excessivo porque o motorista Faizimo está
apenas gozando o benefício FaB mas impondo um custo de FaA. O tráfego
adicional para além do nível óptimo F 0 pode ser visto como sendo custos de
congestionamento de F0CABFa, mas apenas gozando o benefício de F0CBFa. –
uma perda de bem-estar de ABC. Um fluxo de tráfego abaixo de F 0 é também
sub óptima porque os potenciais ganhos em excedente do consumidor de fazer
a viagem não estão sendo completamente explorados. Naturalmente, isto
significa que mesmo no fluxo de tráfego óptimo ainda há custos de
congestionamento, a área entre as curvas de CMg e CMe até ao fluxo do tráfego
F0, mas estes são mais do que contrabalançados pelos benefícios gozados por
aqueles que usam a estrada.
Custo
generalizado
CMg
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CMe
C
B
Procura
D
0 Fo Fa
(2) Interacção múltipla Esta ocorre em níveis mais altos de fluxo de tráfego
onde, embora a capacidade da estrada não seja alcançada, um veículo
adicional causa um impedimento mais considerável a cada veículo do que
na interacção simples. A evidência empírica sugere que para minuto que
o utente marginal é atrasado, cada outro veículo sofre atrasos de três à
cinco minutos.
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(3) Engarrafamentos Estes ocorrem quando uma determinada secção da
estrada (ou outro tipo de secção de infra-estrutura do transporte) é duma
capacidade mais limitada do que a secção precedente ou subsequente na
rede da infra-estrutura. Se o fluxo está abaixo ao da capacidade do
engarrafamento então poderão ocorrer interacções simples ou múltiplas,
mas uma vez alcançada a capacidade, e particularmente se esta for
sustentada por qualquer período de tempo, então surgem filas de espera.
Então é provável o surgimento de alto nível de congestionamento.
Para além destes cinco tipos de congestionamento que podem surgir quando a
infra-estrutura é fixa, Vickrey também aponta para o problema mais geral do
congestionamento do transporte na economia como um todo. No contexto das
áreas urbanas, as estradas nos EUA consomem 30 porcento ou mais da terra
dos centros das cidades ao passo que na Europa Ocidental a cifra está entre 15
a 20 porcento e no terceiro mundo acerca de 10 porcento. A questão torna-se
em saber se no longo prazo o bem-estar geral das sociedades urbanas está
sendo excessivamente reduzido por centros de cidade demasiado
congestionados por infra-estruturas do transporte. A aceitação desta visão torna
bastante difícil a definição com algum significado dos níveis óptimos de provisão
de transporte no sentido tradicional do bem-estar.
Custo
Generalizado
CMg* CMg
A
CMe
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B
Procura
D
0 F* Fo Fa
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