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02/03/2017 Codigo 

da Estrada Moçambicano

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Executivo interessado, propor ao Ministro dos Portos Caminhos de Ferro Marinha Mercante as medidas que
julgar necessárias ...

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2.­ A sinalização de carácter permanente compete à Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários nas
estradas nacionais...
Disposições Comuns ARTIGO 5 REGRAS GERAIS 1.­ Todo o veículo ou animal deve ter um condutor, salvo
as excepções previstas ...
ARTIGO 6 SINAIS DOS CONDUTORES 1.­ Quando um veículo diminuir a sua velocidade, parar, ou mudar
de direcção, iniciar uma u...
8.­ A contravenção do disposto nos nºs. 1, 2 e 6 deste artigo será punida com a multa de 200$. ARTIGO 7
VELOCIDADE 1.­Os c...
40km/h e 60km/h respectivamente, dentro e fora das localidades. O limite máximo de velocidades instantânea
dos velocipedes...
ARTIGO 8 PRIORIDADE DE PASSAGEM 1.­ A prioridade de passagem permite aos condutores que dela
gozem, uma vez tomadas as ind...
ARTIGO 9 CRUZAMENTO DE VEÍCULOS 1.­Quando, na mesma via, se encontram dois veículos,
transitando em sentidos opostos, cada...
livre a parte mais á esquerda da faixa de rodagem. 2.­Os condutores de veículos e de animais não devem iniciar
uma ultrapa...
ARTIGO 12 INVERSÃO DO SENTIDO DE MARCHA 1.­ A inversão do sentido de marcha deverá ser feita
em local e por forma que não ...
Nas pontes, túneis, passagens de nível e em todos os lugares de visibilidade insuficiente; Sem prejuizo do
estabelecido na...
direção à direita; A entrada e saída dos passageiros que ocupam o banco de frente nos automóveis com volante
de direcção à...
ARTIGO 18 PESOS MÁXIMOS 1.­O peso bruto dos veículos não poderá exceder os valores seguintes:
Veículos de: Dois eixos – 16...
4.­ O peso bruto sobre o eixo da frente dos veículos com motor não deverão exceder a 7.5t. 5.­A Secretaria de
Estado dos T...
Reboques de um ou mais eixos – 12m Reboques de tractores agrícolas de: Um eixo – 7m Dois ou mais eixos –
10m b) Em largura...
ARTIGO 20 ILUMINAÇÃO 1.­Nenhum veiculo pode transitar ou estacionar nas vias publicas desde o
anoitecer ao amanhecer ou qu...
tracção animal. 7.­As disposições do número anterior não se aplicam ao transito nas auto­estradas, nas quais a
avaria das ...
4.­Exceptuam­se do disposto neste artigo os veículos pertencentes às forças armadas ou militarizadas. ARTIGO
23 COMBOIOS 1...
os veículos pertencentes às forças armadas ou militarizadas. 2.­O transito de veículos que transportes animais
mortos ou c...
Os veículos automóveis que sejam propriedade do Estado poderão estacionar gratuitamente nos parques a que
este número se r...
punidas com a multa de 300$ consideradas manobras perigosas. As infracções do disposto na alínea b) do n.º 3
e no n.º 5 se...
3.­ A Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários poderá autorizar a transformação de automóveis ligeiros
de modo a p...
7.­ Salvo casos especiais autorizados pela Secretaria do Estado dos Transportes Rodoviários, só os automóveis
pesados pode...

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ARTIGO 29 MOTORES 1.­ Os aparelhos geradores de energia, motores e respectivos acessórios deverão
oferecer as necessárias ...
lado esquerdo sempre que o carro esteja colocado á frente ou á retaguarda do motociclo. Quando em
estacionamento, podem os...
A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 500$ ou de300$ consoante se trate,
respectivamente, da ...
ARTIGO 31 INSTRUMENTO ACÚSTICO 1.­ Os veículos automóveis devem possuir um aparelho de
sinalização acústico susceptivel de...
Os reboques equipados com travões devem possuir um dispositivo que assegure automaticamente a paragem no
caso de ruptura d...
bruto e, bem assim da tara ou da lotação, conforme se trate, respectivamente de veículos destinados ao
transporte de merca...
3.­Todos automóveis que transitem com reboques deverão ter sobre a metade esquerda do tejadilho e a altura
suficiente para...
transportes públicos de passageiros que não ofereçam o indispensável conforto e com todos aqueles que, não
tendo sido apro...
superior aos limites acima indicados. Os animais empregados para este fim serão atrelados à frente ou á
esquerda dos que p...
O travão deve manter o veículo imobilizado, sem necessidade de permanência de acção do condutor. A
contravenção do dispost...
CAPÍTULO IV ARTIGO 38 VELOCIPEDES 1.­ consideram­se velocípedes os veículos de duas ou mais rodas
accionadas pelos esforço...
veículos. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 7.­ Dentro das localidades
é proibido a...
15.­ Os velocípedes deverão ter colocados em lugar bem visível uma chapa com o respectivo número de
matrícula que será for...
A entrada de um agrupamento de gado numa via pública deverá ser devidamente sinalizada pelos respectivos
guardas. 4.­ Semp...
far­se­á de harmonia com o preceituado pelas camaras municipais nos respectivos regulamentos. 4.­ É proibido
aos peões: a)...
militarizadas; b) Os reboques cujo peso não exceda 300kgs. A contravenção do disposto neste número será
punida com a multa...
6.­Os livretes serão apreendidos pelas autoridades com competência para fiscalizar o trânsito ou seus agentes,
em flagrant...
3.­ O veículo que tenha dado causa a um acidente será imediatamente apreendido pela autoridade ou agente da
autoridade que...
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1. 1. Título Disposições Gerais ARTIGO 1 LIBERDADE DE TRÂNSITO 1.­ É livre o trânsito nas estradas,
ruas e caminhos do domínio público do Estado ou das autarquias locais, com as restrições constantes do
presente código e demais legislação em vigor. O dispositivo neste diploma será também aplicável nas vias
do domínio privado normalmente abertas ao trânsito público, em tudo o que não estiver especialmente
regulado por acordo celebrado com os respectivos proprietários. 2.­ É proibido tudo o que possa impedir
ou embaraçar o trânsito e comprometer a segurança e comodidade dos utentes das vias. 3.­ A utilização
das vias públicas para a realização de festas, cortejos, provas desportivas ou quaisquer outras actividades
que possam afectar o trânsito normal só é permitida mediante mediante autorização dada para cada caso.
A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 500$00. 4.­ A suspensão do trânsito
só será ordenada por motivos de segurança de emergência grave ou de obras, ou com o fim de promover à
conservação dos pavimentos, instalações e obras de arte e poderá respeitar apenas a parte da via ou a
veículos de certa espécie, peso ou dimensões. Poderá igualmente ordenar­se a suspensão nos casos
previstos no número anterior, desde que fiquem devidamente asseguradas as comunicações entre os locais
servidos pela via. A entidade que ordenar a suspensão deverá comunicá­la à Direcção­Geral de
Transportes Terrestres e anunciá­la ao público com a antecedência mínima de três dias, indicando sempre
a respectiva localização e a duração provável. Em casos determinados por motivos urgentes e imprevistos
poderá ordenar­se a suspensão imediata, fazendo em seguida a comunicação à Direcção Geral de
Transportes Terrestres e o aviso ao público com a maior brevidade se a suspensão exceder vinte e quatro
horas. ARTIGO 2 REGULAMENTAÇÃO, ORDENAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO 1.­
Compete ao Ministro dos Portos, Caminhos de Ferro e Marinha Mercante publicar os regulamentos
necessários à boa execução deste código. A regulamentação do trânsito no interior das localidade compete
aos respectivos Conselho Executivos. Poderá também a Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários,
ouvido o Conselho
2. 2. Executivo interessado, propor ao Ministro dos Portos Caminhos de Ferro Marinha Mercante as medidas
que julgar necessárias para a regulamentação do trânsito dentro de qualquer localidade. O parecer do
Conselho Executivo poderá ser dispensado se não for dado no prazo de trinta dias, a contar da data da
remessa do ofício que o solicitar. 2.­ O ordenamento do trânsito compete: Á Secretaria de Estado dos
Transportes Rodoviários em todas as estradas. Aos Conselhos Executivos no interior das localidades. A
Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários poderá, no entanto, chamar a si o ordenamento do
trânsito no interior das localidades em caso de festividades, manifestações públicas, provas desportivas ou
outros acontecimentos que obriguem a adoptar providências excepcionais, cumprindo as forças policiais e
de segurança participar na execução dessas providências, sempre que a sua colaboração dor solicitada. 3.­
A fiscalização do cumprimento das disposições deste código e demais legislação sobre o trânsito incube:
À Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários, por intermédio do pessoal técnico designado para o
efeito; À Policia popular de Moçambique; Às Forças de Defesa e Segurança; Ao pessoal de fiscalização
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da Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários nas estradas nacionais e ao pessoal de fiscalização
dos Conselhos executivos nas estradas , ruas e caminhos das localidades. Cabe à Secretaria de Estado dos
Transportes Rodoviários, uniformizar e coordenar o exercício desta competência pelas entidades acima
enumeradas, expedindo para o efeito as necessárias instruções. 4.­ Todos os condutores de veículos ou
animais são obrigados a para sempre que uma autoridade policial ou seu agente, devidamente
uniformizados, lhes façam sinal para tal fim. Na susência das autoridades ou agentes policiais, serão
competentes para fazer o sinal de paragem referindo no parágrafo anterior as autoridades que comandem
forças militares na via pública, na medida do necessário para que essas forças sem interrupção. A
contravenção do disposto neste número será com a multa de 200$. Exceptuando­se o caso de o infractor
cumprir tardiamente o sinal de paragem, em que a multa será de 40$. ARTIGO 3 SINALIZAÇÃO DAS
VIAS PÚBLICAS 1.­ As vias públicas serão convenientemente sinalizadas nos pontos em que o trânsito
ou o estacionamento estejam vedados ou sujeitos a restrições e bem assim onde existem obstáculos,
curvas encobertas, cruzamentos, entrocamentos e passagens de nível ou outras circunstâncias imponham
aos condutores precauções especiais.
3. 3. 2.­ A sinalização de carácter permanente compete à Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários
nas estradas nacionais e aos Conselhos Executivos nas estradas, ruas e caminhos do seu destrito ou
localidade, por iniciativa própria ou da Secretaria dos Transportes Rodoviários. 3.­ Os obstáculos
eventuais devem ser sinalizados por aquele que lhes der causa por forma bem visivel e a uma distância
que permita evitar qualquer acidente. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa
de 200$ 4.­ Quanto por mutivo urgente tiver sido interrompido ou condicionado o trânsito em qualquer via
pública, deverá a autoridade que ordenou a interrupção ou o condicionamento participá­lo à Secretaria de
Estado dos Transportes Rodoviários ou aos Conselhos Executivos, consoante os casos, cumprindo a estas
entidades proceder no mais curto prazo à adequada sinalização. 5.­ Serão idicadas em regulamento, de
harmonia com as convencões internacionais em vigor, as cores e formas dos sinais reguladores do trânsito.
6.­ Não poderão conceder­se licenças para a colocação ou inscricão nas via públicas e suas vizinhanças de
quaisquer quadros, anúncios, cartazes ou outros meios de publicidade que possam confudir­se com os
sinais reguladores do trânsito, prejudicar a sua visiblidade ou reconhecimento ou a visitilidade das curvas,
cruzamentos ou entrocamentos. ARTIGO 4 REALIZAÇÃO DE PROVAS DESPORTIVAS NAS VIAS
PÚBLICAS 1.­ A realização na via p~ublica de corridas de velocidade ou outras provas desportivas de
veículos animais ou peôes dependerá de autorização do dirigente do distrito ou localidades em que a prova
tiver o seu termo. À autorização dependerá de parecer facorável da Secretaria de Estado dos Transportes
Rodoviários, ouvido o Conselho Executivo competente, e não deverá ser concedida sem que os
interessados apresetem documento comprovativo de que a prova foi autorizada pelo Ministerio da
Educação, nos termos da legislação respectiva. 2.­ Cumpre aos dirigentes dos distritos em que a prova se
realizar promover o necessário policiamento. 3.­ A Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários
fixará as condições gerais da realização de provas desportivas nas via públicas. TITULO II TRÂNSITO
DE VEICULOS E ANIMAIS CAPITULO I
4. 4. Disposições Comuns ARTIGO 5 REGRAS GERAIS 1.­ Todo o veículo ou animal deve ter um
condutor, salvo as excepções previstas neste código para os comboios, reboques e animais em grupo. 2.­ O
trânsito de veículos ou de animais é feito pela esquerda das faixas de rodagem. Em caso de manifesta
necessidade, e salvo o disposto em regulamentos locais,podera no entanto, utilizar­se o lado direito da
faixa de rodagem para ultrapassar ou mudar de direcção. Nas praças,cruzamentos ou entrocamentos, o
trânsito far­se­á por forma a dar direita á parte central dos mesmos ou ás placas, postes ou dispositivos
semelhantes nele existentes, desde que se encontrem no eixo da via de que procedem os veículos ou
animais. Exceptuam­se: Os casos em que haja sinalização em contrário; Os casos em que as placas
situadas no eixo da via tenham forma triangular. 3._ Os veículos e animais transitarão sempre o mais
próximo possível das bermas ou passeios, mas a uma distância destes que permita evitar qualquer
acidente. Exceptuam­se os casos em que, no mesmo sentido, sejam possíveis duas ou mais filas de
trânsito, desde que não haja lugar na fila mais à esquerda ou tenham de utilizar­se as da direita para
ultrapassar ou mudar de direcção. 4.­ Salvo o disposto no estatuto das estradas Nacionais, os veículos e
animais poderão atrvessar as bermas e passeios, desde que o acesso às propriedades o exija. 5.­ Os
veículos em marcha devem guardar entre si a distância necessária para que possam fazer qualquer rápida
sem perigo de acidente. Os condutores, ao iniciarem qualquer manobra, devem previamente de que a
mesma não compromete a segurança do trânsito. 6.­ Os condutores de veículos prioritários podem, se
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necessário, não observar as regras de trânsito, com excepção dos sinais dos agentes reguladores do
trânsito. No entanto, os referidos condutores não podem em circustância alguma pôr em perigo os outros
utentes da estrada, sendo, designadamente, ortigados a suspender a sua marcha. Perante o sinal luminosa
vermelho de regulação do trânsito ou o sinal de paragem obrigatória no cruzamento ou entroncamento,
embora possam prosseguir, depois de tomadas as devidas precauções,sem esperar, que a sinalização mude.
Consideram­se veículos prioritários os que transitam em missão urgente de socorro e comitivas
governamentais, assinalando adequadamente a sua marcha. 7.­ A contravenção do disposto neste artigo
sera punida com a multa de 1000$.
5. 5. ARTIGO 6 SINAIS DOS CONDUTORES 1.­ Quando um veículo diminuir a sua velocidade, parar, ou
mudar de direcção, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, o condutor é obrigado a
fazer com o braço ou com adequado dispositivo mecânico ou luminoso o sinal regulamentar
correspondente. 2.­ Os condutores de veículos automóveis e de velocipedes, antes de entrarem em
cruzamentos ou entrocamentos,lombas de estradas e curvas de visibilidade reduzida, ou quando tiverem
de realizar quaisquer manobras, nomeadamente as de inicio de marcha e ultrapassagem, e em todos os
casos que seja necessário indicar a sua aproximação, são obrigados a chamar, com a devida antecedência,
a atenção dos peões e dos condutores de outros veículos e de animais, por meio de instrumento acústico a
que se referem, respectivamente, os artigos 31 e 38, nº 12. 3.­ Os sinais sonoros, sem prejuizo da sua
finalidade de prevenção, serão breves e em caso algum deverão ser usados como protesto contra
interrupcões do trânsito ou como meio de chamamento. É proibida a sua afinação ou reparação na via
publica. 4.­ Dentro das localidades os sinais sonoros, só serão usados em caso de manifesta necessidade,
podendo ser proibidos nas zonas em que o ordenamento do trânsito seja assegurado por agentes da
autoridade ou por instrumentos de sinalização luminosa. Será sempre proibido dentro das localidades o
uso de sinais constituidos por sons diferentes, simultâneos ou alternados, bem como os provenientes de
sistema de vácuo, as comprimido ou qualquer outro que origine os mesmos efeitos. 5.­ Durante a noite os
sinais sonoros poderão ser substituidos por sinais liminosos com os faróis a que se referem as alíneas b)
do nº 2 do artigo 30 e o nº 10 do artigo 38 mas de modo que estes não produzam encandeamento. Dentro
das localidades esta substituição far­se­a obrigatóriamente. 6.­ Exceptuam­se do disposto nos nºs. 4 e 5.:
Os sinais privativos das polícias e dos veículos empregados no transporte de feridos ou na prestação de
socorros urgentes; O sinal privativo das auto­ambulâncias dos correios , telégrafos e telefones. Os sinais
referidos na alínea a) serão usados apenas em serviços de urgência, ficando vedada a outros veículos a sua
utilização, bem como a de quaisquer outros que com eles possam confundir­se. 7.­ Para os efeitos deste
código entende­se por deduzida ou insuficiência a visibilidade em qualquer ponto de uma via sempre que
não exista a faixa de rodagem em toda sua largura numa extenção de, pelo menos 50m.
6. 6. 8.­ A contravenção do disposto nos nºs. 1, 2 e 6 deste artigo será punida com a multa de 200$. ARTIGO
7 VELOCIDADE 1.­Os condutores devem regular a velocidade dos veículos de modo que, atendendo ás
características destes, ás condições da via, á intensidade do tráfego e a quaisquer outras circunstâncias
especias, não haja perigo para a segurança das pessoas e das coisas nem perturbação ou entrave para o
trânsito. Considera­se excessiva a velocidade sempre que o condutor não possa fazer parar o veículo no
espaço livre visível á sua frente, ou exceder os limites de velocidade fixados nos termos legais. 2.­ A
velocidade deve ser especialmente reduzida nos seguintes casos: nas descidas de forte inclinação; nas
curvas e cruzamentos ou entrocamentos de visibilidade reduzida, lombas de estradas, pontes, túneis e
passagem de niveís; junto de escolas, hospitais, creches e estabelecimentos similares, quando devidamente
sinalizados; no atravessamento das localidades e á aproximação de aglomerações de pessoas ou de
animais; no cruzamento com outros veículos; em todos locais de reduzida visibilidade; nos troços de via
em mau estado de conservação, molhados ou enlameados ou que ofereçam precárias condições de
aderêcia; Nas passagens assinaladas nas faixas de rodagem para a travessia de peões. Nas descidas de
inclinaçãao acentuada os automóveis pesados não poderão transitar sem utilizarem o motor como auxiliar
do travão. Nas pontes, túneis e passagem de níveis os animais, atrelados ou não, devem seguir a passo. 3.­
Os veículos automóveis, além das restrições constantes do número anterior e da alínea b) do nº. 1 do
artigo 24, estão sujeitos aos limites máximos de velocidade instantânea a seguir indicados: A velocidade
dos veículos e dos automóveis pesados de mercadorias e mistos com reboque será a que corresponder ao
peso bruto do conjunto. 4.­ Nas auto­estradas o limite máximo de velocidade instantânea permitido, salvo
nos casos de sinalização especial será de 40km/H. e o limite máximo de velocidade instantânea para

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automoveis pesados de passageiros será elevado para 80km/h. 5.­ Os ciclomotores estarão sujeitos aos
limites máximos de velocidade instantânea de
7. 7. 40km/h e 60km/h respectivamente, dentro e fora das localidades. O limite máximo de velocidades
instantânea dos velocipedes com motor será de 40km/h. 6.­ Por diploma ministerial do Ministro dos
Portos CFM mercante poderão ser fixados limites máximos de velocidade para vigorar em regiões ou nas
vias de comunicação que forem designadas, durante os períodos em que a intensidade e caracteristicas do
trânsito o imponham como medida de segurança. Estas determinações serão ainda anunciadas ao público
atráves dos meios usuais de informação. 7.­ Os condutores não profissionais que estejam habilitados a
conduzir veículos de determinada classe há menos de um ano não poderão exceder a velocidade
instantânea de 90km/h quando conduzem esses veículos, sem prejuizo de limites inferiores fixados nos
termos legais. Os condutores sujeitos ao limite de velocidade determinado neste número devem assina­lo
por intermédio de um dístico colocado de maneira bem visível no veículo que conduzam, conforme
normas a fixar pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, salvo se este estiver sujeito a quaisquer dos
limites máximos de velocidade fixados no nº. 3 para fora das localidades, caso em que será proibida a
utilização do referido dístico. 8.­ O Ministério dos Trasnportes e Comunicações poderá ainda, por sua
iniciativa ou proposta da Direcção Nacional de Estradas ou das entidades respónsaveis pela administração
dos centros urbanos, fixar limites máximos de velocidade diferentes dos estabelecidos no nº. 3 ou limites
mínimos, nas vias em que as condições de trânsito o aconselhem, devendo tais limites ser
convenientemente sinalizados. 9.­ Sempre que o julgue conveniente, o Ministério dos Trasportes e
Comunicações poderá diminuir ou aumentar os limites de velocidade dos veículos automóveis
empregados em determinados transportes, bem como estabelecer, para cada caso, o tempo mínimo que
deverá ser gasto num dado trajecto. Nestes casos, o trânsito de veículos fica dependente das guias
passadas pelas entidades que forem designadas nos termos do nº. 3 do artigo 2 e nas quais se indique a
velocidade média para o percurso e os pontos deste onde deve ser feita a verificação da sua observância.
Presume­se que há excesso de velocidade sempre que estes veículos transitem sem aquelas guias ou não
sejam cumpridas as obrigações delas constantes. 10.­ A infracção ao disposto nos nº. 1 e 2 ou a
inoservância dos limites máximos fixados nos nºs.3, 5, 6, 7, 8, e 9, a infracção do disposto na segunda
parte do nº. 7, serão punidas como se segue: Pela primeira vez, com a multa de 1000$; Pela segunda vez,
com a multa de 2500$; Pela terceira vez e seguintes, ate ao limite de cinco veses, inclusive, com a multa
de 5000$ até 10000$, e inibição de conduzir por um período de três meses, seis meses, e um ano,
respectivamente; Pela sexta vez com inibição definitiva de faculdade de conduzir e para tal fim será
privada da respectiva licença.
8. 8. ARTIGO 8 PRIORIDADE DE PASSAGEM 1.­ A prioridade de passagem permite aos condutores que
dela gozem, uma vez tomadas as indispensáveis precauções, não modificar a sua velocidade ou direcção e
obriga a todos os outros a abrandar ou a parar por forma a facultar­lhes a passagem. 2.­ Tem prioridade de
passagem: Os condutores que se apresentem pela esquerda nas praças, cruzamentos e entroncamentos
devendo porém, respeitar as prioridades previstas nas alíneas seguintes; Os condutores que transitem pelas
auto­estradas, em relação a todos os veículos que se apresentem nos respectivos ramais de acesso,
incluindo os veículos e colunas indicados nas alíneas c) e d); Os condutores dos veículos prioritarios e da
policia. 3.­Devem ceder passagem: Os condutores que saiam de qualquer parque de estacionamento,
prédio ou caminho particular; Os condutores de velocípedes sem motor, de veículos de tracção animal ou
de animais, salvo perante os condutores na situação da alínea anterior. 4.­ Estas regras de prioridade são
aplicaveis sempre que não exista sinalização especial que defina outro modo de proceder. 5.­Os
condutores não devem entrar num cruzamento ou entroncamento, mesmo que o direito de prioridade ou
sinalização autómatica os autorizem a avançar, se for previsível que a intensidade do tráfego os obrigará a
imobilizar­se dentro desse cruzamento ou entrocamento, dificultando ou impedindo a passagem. 6.­ Para
aplicação do disposto na alínea c) do número 2 e a fim de permitir a circulação de um veículo prioritário
que transite numa via congestionada, devem os da parte da faixa de rodagem afecta ao seu sentido de
circulação, chegando­se o mais possivel para a esquerda e podendo, se necessário, utilizar as bermas. 7.­
A contrvenção do disposto neste artigo será punida com a multa de 500$, salvo nos casos de contravenção
do disposto nos nºs. 5 e 6 que será punida com a multa de 300$ e 1000$ respectivamente.
9. 9. ARTIGO 9 CRUZAMENTO DE VEÍCULOS 1.­Quando, na mesma via, se encontram dois veículos,
transitando em sentidos opostos, cada um dos condutores deve deixar livre uma distância lateral
suficiente, entre o seu veículo e aquele com que vai cruzar, de modo que a manobra se faça com
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segurança. 2.­Se não for possivel efectuar o cruzamento nas condições indicadas,por a via se encontrar
parcialmente obstruida, o condutor que tiver de contornar o obstáculo deve reduzir a velocidade ou parar,
de modo a dar passagem ao outro. 3.­Se o impedimento não puder ser resolvido por aplicação do disposto
na alínea anteriorrecuará o veículo que se encontre mais próximo do local em que o cruzamento seja
possivel nas vias de inclinação acentuada recuará o que for a subir, excepto se essa manobra for
manifestamente mais fácil para o veículo que desce. 4.­ Exceptuam­se das limitações impostas nos nºs. 2 e
3 : Ambulâncias e os veícilos dos bombeiros e da policia e de uma maneira geral, os que transportem em
serviço urgente, doentes ou feridos desde que assinalem adequadamente a sua marcha; As colunas
militares ou militarizadas, que devem, no entanto adoptar as medidas necessárias para não embaraçar o
trânsito e para prevenir acidentes. 5.­ Os veículos, ou conjuntos articulados de veículos, cuja largura total
exceda 2m, ou cujo comprimento total, incluindo a carga exceda 8m, devem diminuir a velocidade ou
parar, a fim de facilitarem o cruzamento com outros veículos, sempre que a largura livre da faixa de
rodagem, o perfil transversal ou o estado de conservação da via não permitam o cruzamento com a
necessária segurança. 6.­ A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de 1000$.
ARTIGO 10 ULTRAPASSAGEM 1.­ A ultrapassagem de veículos ou de animais far­se­a pela direita.
Poderá, no entanto fazer­se pela esquerda: A ultrapassagem de veículos que transitem sobre carris,desde
que os mesmos não utilizem este lado da faixa de rodagem e não estejam parados para receber ou largar
passageiros. A ultrapassagem de veículos ou animais cujo o condutor haja assinalado a manobra de
mudança de direcção para a direita desde que, nos termos do artigo seguinte, tenha deixado
10. 10. livre a parte mais á esquerda da faixa de rodagem. 2.­Os condutores de veículos e de animais não
devem iniciar uma ultrapassagem sem se certificarem de que a podem fazer sem perigo de colidir com um
veículo ou animal que transite no mesmo sentido ou em sentido contrário. 3.­ Nenhum condutor deve
tomar a direita dos veículos ou animais que pretenda ultrapassar sem avisar da sua intenção os respectivos
condutores, nem retomar a esquerda sem se ter assegurado de que daí não resulta perigo para os veículos
ou animais ultrapassados. 4.­Todo o condutor de veículos ou de animais é obrigado, sempre que não haja
obstaculo que o impeça, a facultar imediatamente a ultrapassagem desviando­se o mais possivel para a
esquerda e não aumentando a sua velocidado enquanto não for ultrapassado. Os veículos de largura
superior a 2m, deverão, ainda, reduzir a velocidade ou parar sempre que a largura livre da faixa de
rodagem, o seu perfil ou estado de conservação da via não permitam a ultrapassagem com a necessária
segurança. Salvo o tempo necessário para fazerem uma ultrapassagem, oa autómoveis pesados, quando
transitem fora das localidades, guardarão entre si um intervalo que permita serem ultrapassados com
segurança por outros veículos, não devendo esse intervalo ser inferior a 50m. 5.­ É proibida a
ultrapassagem nas lombas e passagens de nivel, bem como nas curvas, cruzamentos ou entroncamentos de
visibilidade reduzida e, de um modo geral, em todos lugares de larguras ou visibilidade insuficientes.
Exceptuam­se do disposto neste número as vias públicas em que, no mesmo sentido, sejam possiveis duas
ou mais filas de trânsito, desde que a ultrapassagem não se faça pela metade direita da faixa de rodagem.
6.­ A contravenção do disposto neste artigo ser+a punida com a multa de 1000$. ARTIGO 11 MUDANÇA
DE DIRECÇÃO Os condutores de veículos ou animais que pretendam mudar de direcção devem
aproximar­ se com a devida antecedência do eixo da via se vão rodar para a direita e efectuar a manobra
quanto possível em sentido perpendicular áquele em que seguiam. Em caso algum deverão, porém, inicia­
la sem previamente se assegurarem de que da sua realização não resulta perigo ou embaraço para o
restante tráfego. A contravenção no disposto neste artigo será punida com a multa de 1000$.
11. 11. ARTIGO 12 INVERSÃO DO SENTIDO DE MARCHA 1.­ A inversão do sentido de marcha deverá
ser feita em local e por forma que não prejudique o trânsito. 2.­É proibido inverter o sentido de marcha
nas curvas, cruzamentos ou entroncamentos de visibilidade reduzida, nas pontes, passagens de nível e
túneis e, de um modo geral, onde quer que a visibilidade ou a largura da via sejam insuficientes para esse
efeito ou se verifique grande intensidade de tráfego. 3.­A contravenção do disposto neste artigo será
punida com a multa de 1000$. ARTIGO 13 MARCHA ATRÁS 1.­ A marcha atrás só é permitida como
manobra auxiliar ou de recurso e deverá o mais possível á esquerda em local de boa visibilidade e onde
não prejudique o trânsito. 2.­ Esta manobra realizar­se­a lentamente e no menor trajecto possível, depois
de feitos os sinais regulamentares e tomadas as precauçóes devidas. 3.­ Sem prejuizo do disposto no nº. 1
do artigo 9 para cruzamento de veículos, é proibida a marcha atrás nas curvas, cruzamentos ou
entroncamentos de visibilidade reduzida, nas pontes, passagens de nível e túneis e, de um modo geral
onde quer que a visibilidade ou as dimensões da via sejam insuficientes para o efeito ou se verifique
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grande intensidade de tráfego. 4.­ A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de
1000$. ARTIGO 14 PARAGEM E ESTACIONAMENTO 1.­Salvo as excepções constantes de
regulamentos locais, os veículos e animais devem parar e estacionar á esquerda, o mais possível junto das
bermas ou passeios e de forma a não impedirem ou embaraçarem o trãnsito ou o acesso ás propriedades.
Sem prejuizo do dispostos nos nºs. 2 e 3, o estacionamento só é permetido desde que não impeça a
formação de uma ou duas filas de trãnsito, conforme este se faça só num ou nos dois sentidos. 2.­ É
proibido parar ou estacionar:
12. 12. Nas pontes, túneis, passagens de nível e em todos os lugares de visibilidade insuficiente; Sem prejuizo
do estabelecido na alínea a) do número seguinte, a menos de 20m dos cruzamentos ou entroncamentos ou
de curvas ou lombas de visibilidade reduzida. Os veículos que nos termos do nº. 1 do artigo 24, efectuem
o transporte de substâncias explosivas não poderáo parar ou estacionar a menos de 10m das passagens de
nível. 3.­ Dentro das localidades, é proibido parar ou estacionar: A menos de 5m dos cruzamentos ou
entroncamentos e curvas ou lombas de visibilidade reduzida; Nas passagens assinaladas nas faixas de
rodagem para a travessia de peões; A menos de 3 ou 10m para um e outro lado dos sinais indicativos de
paragem de veículos empregados no transporte e colectivos de passageiros, consoante transitem ou não
sobre carris; Nos locais destinados ao estacionamento de automóveis de aluguer, quando devidamente
assinalados. 4.­As distãncias a que se referem as alíneas b) do nº. 2 e a) do nº. 3 contar­se ão do inicio da
curva, lomba, cruzamento ou entroncamento. 5.­Fora das localidades não será permetido o estacionamento
de veículos ou animais, de noite, nas faixas de rodagem. 6.­Os condutores, ao abandonarem os veículos,
deverão deixar os intrevalos indispensáveis para a manobra de saída ou de ocupação dos espaços vagos e
tomar adequadas precauções para evitar que aqueles se ponham em moviemento. Tratando­se de veículos
automóveis, deverão ficar travados com o motor parado. Nas vias acentuadas inclinação o mecanismo de
mudança de velocidade ficará engatado em marcha atrás ou em primeira velocidade, conforme
estacionarem, respectivamente no sentido descedente ou ascendente. Sempre que tal procedimento seja
impossível ou possa paracer insuficiente para garantir a perfeita mobilização do veículo, deve orientar­se
para a esquerda o rodando dianteiro deste ou colocar­se numa das rodas um calço eficiente. As rodas dos
automóveis pesados dever ser sempre calçados. 7.­Os veículos de tração animal só momentaneamente em
caso de manifesta necessidade poderão estacionar sem os respectivos condutores, devendo as rodas ficar
travadas e calçadas ou a ser guardade por qualquer outro meio a sua imobilidade. ARTIGO 15 ENTRADA
E SAIDA DE PASSAGEIROS 1.­A entrada e saída de passageiros far­se­á pela esquerda e o mais
rápidamente possível. Exceptuam­se: A entrada e saida do contutor dos automóveis com o volante de
13. 13. direção à direita; A entrada e saída dos passageiros que ocupam o banco de frente nos automóveis com
volante de direcção à esquerda; Os casos especialmente previsto em regulamentos locais para os veículos
de transportee colectivos de passagerios. 2.­É proibino entrar ou sair dos veículos com estes em
movimento e abrir as sua portas sem que se encontrem completamente parados. 3.­Nos automóveis
pesados empregados no transporte colectivo de passageiros a entrada é feita pela porta da retaguarda e da
saída pela frente; se ambos tiverem que se fazer por uma única porta, a entrada dos passageiros realizar­
se­á a saída dos que abandonarem o veículo. ARTIGO 16 CARGA E DESCARGA A carda e descarda de
veículos na via pública deverá fazer­se pela esquerda tão rapidamente quanto possivel e por forma causar
o menor ruído. ARTIGO 17 DISPOSIÇÃO DA CARGA E DOS PASSAGEIROS 1.­Sem prejuizo do
disposto no artigo 24, é proibido o trânsito de veículos ou animais carregados por tal forma que possam
constituir perigo ou embaraço para os outros utentes das vias públicas ou danificar os pavimentos,
instalação, obra de arte e imóveis marginais das mesmas. 2.­Na colocação e disposição da carga deverá,
em especial, atender­se a que: Fique devidamente assegurado o equilíbrio do veículo, parado ou em
marcha; Não possa via a cair sobre a via ou oscilar por forma que torne perico ou incomodo o seu
transporte; Não reduza a visibilidade do condutor; Não arraste pelo pavimento; Não seja execedida a
capacidade dos animais. 3.­Sem prejuizo do que está disposto em legislação especial, é proibido em
qualquer veículo o transporte de pessoas fora dos assentos ou de modo a compromenter a segurança da
condução, bem como a colocação de bancos suplementares. Exceptuam­se as crianças, quando
transportadas ao colo. 4.­A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de 200$. Esta
importancia será aplicavel por cada passageiro transportado em contravenção do disposto no número
anterior.
14. 14. ARTIGO 18 PESOS MÁXIMOS 1.­O peso bruto dos veículos não poderá exceder os valores
seguintes: Veículos de: Dois eixos – 16t. Três ou mais eixos – 22t. b) Veículos articulados (conjuto tractor
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semi.reboque) de: Três eixos – 26t. Quatro eixos – 32t. Cinco ou mais eixos – 38t. Conjuntos veículo­
reboque de: Quatro eixos – 32t. Cinco ou mais eixos – 38t. Reboques de: Um eixo – 10t Dois eixos – 16t.
Três ou mais eixos – 22t. Reboques de tractores agrícolas de: Um eixo – 8t. Dois ou mais eixos – 12t. 2.­O
peso bruto do reboque não pode ser superior ao peso bruto do veículo de carga ou à tara do veículo de
passageiros a que estiver atrelado. 3.­Nos veículos com rodados equipados com peneumáticos, o peso
bruto poderá atingir 10t. No eixo somples mais carregado e 16t. No eixo duplo. Os valores de peso bruto
(P) admissíveis para o eixo duplo serão relacionados com a correspondente distância entre os dois eixos
(L), pela forma seguinte: L, até lm; P – 10t. L, até 1,01m a 1,10m; P – 11.5t. L, até 1,11m a 1,20; P – 13t.
L, até 1.21m a 1.30; P – 14.5t. L a partir de 1.31m; P – 16t.
15. 15. 4.­ O peso bruto sobre o eixo da frente dos veículos com motor não deverão exceder a 7.5t. 5.­A
Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários desde que verifiquem que o trànsito desses veículos não
constitui perigo para os útentes da via pública, poderá autorizar. O trânsito de veículos e reboque, cujo o
peso exceda os limites fixados; A matricula de veículos e reboques de pesos superiores aos fixados Aquela
Secretaria de Estado, poderá fazer depender essas autorizações de parecer favorável dos Conselhos
Executivos, consoante os casos, sobre a natureza do pavimento, resistencia das obras de arte dos percursos
autorizados ou sobre as caracteristicas tecnicas nas vias públicas, condicionando a utilização dos veículos
às vias públicas cujas caracteristicas técnicas o permitam. A Secretaria de Estado dos Transportes
Rodoviários ou as entidades consultadas poderão exigir uma caução ou seguro para garantira da
responsabilidade civil imputável aos proprietários dos veículos por prejuízos que os mesmos venham a
causar, além de outras garantias que entendam por convenientes para defender a segurança do trânsito. 6.­
A falta de autorização prevista no número anterior ou a inobservância dos condicionamentos fixados nessa
autorização será punida com a multa de 5 000$. E o veiculo ficara imobilizado na localidade mais
próxima até ser concedida a necessária autorização para concluir o percurso, sob pena de desobediência
qualificada. Ao proprietário do veiculo ou reboque em relação ao qual se verifiquem, estas infracções não
será concedida, dentro do prazo de um ano , qualquer das autorizações previstas no número anterior. 7.­
Exceptuam­se do disposto neste artigo os veículos pertencentes às forças armadas ou militares. 8.­Os
pesos referidos neste artigo serão controlados pelas autoridades competentes, utilizando básculas fixas ou
moveis, bem como quaisquer outros aparelhos devidamente aprovados pela Repartição de Pesos e
Medidas, da Inspecção­Geral dos Produtos Agricultas e Indústrias. ARTIGO 19 DIMENSÕES
MÁXIMAS 1.­O contorno envolvente dos veículos, compreendendo a carga e todos os acessórios excepto
os espelhos retrovisores e os indicadores de mudança de direcção, não poderão exceder os valores
seguintes: a) Em comprimento: Veículos de dois ou mais eixos – 12m Veículos articulados de três ou mais
eixos – 15m Conjuntos veículo­reboque – 18m
16. 16. Reboques de um ou mais eixos – 12m Reboques de tractores agrícolas de: Um eixo – 7m Dois ou mais
eixos – 10m b) Em largura – 2.50m c) Em altura (medida a partir do solo) – 4m Nos veículos articulados
especialmente adaptados e aprovados pela Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários para o
transporte de contentores, o comprimento máximo será de 15.50m A Secretaria de Estado dos Transportes
Rodoviários poderá autorizar, nos veículos empregados em transporte públicos de passageiros em serviço
urbano, a altura máxima de 4.40m. 2.­A extremidade dos eixos dos rodados, dos travões os ganchos e
suportes para amarração de carga e todos os demais acessórios, com excepção dos espelhos retrovisores e
dos indicadores de mudança de direcção, não podem formar saliências sobre as faces laterais dos veículos
Os cubos das rodas e as lanternas dos veículos de tracção animal poderão, todavia sobressair até ao limite
de 20cm sobre cada uma das faces laterais. 3.­Os estrados e as caixas dos automóveis pesados de
mercadoria só podem exceder a largura do rodado mais largo até 5cm para cada lado. 4.­As correntes e
outros acessórios moveis devem ser fixados de forma a evitar que arrastem sobre o pavimento ou sofram
oscilações que passem além do contorno envolvente do veiculo. 5.­A Secretaria de Estado dos Transportes
Rodoviários poderá autorizar: O transito de veículos que, pelo transporte de objecto indivisíveis excedam
os limites fixados A matricula ou o transito de veículos especiais com dimensões superiores as fixadas;
Aquela Secretaria de Estado poderá fazer depender de parecer favorável dos Conselhos Executivos,
consoante os casos, a concessão dessas autorizações e condicionar a sua utilização as vias publicas cujas
características técnicas o permitam. Poderá ser exigida aso proprietários dos veículos uma caução, seguro
ou outra garantia nos termos referidos na parte final do n.º 5 do artigo anterior. 6.­É aplicável, quanto a
este artigo, o disposto nos n.ºs 6 e 7 do artigo anterior.

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17. 17. ARTIGO 20 ILUMINAÇÃO 1.­Nenhum veiculo pode transitar ou estacionar nas vias publicas desde
o anoitecer ao amanhecer ou quando as condições atmosféricas o exijam sem que tenham acesas, uma ou
duas luzes brancas à frente e uma ou duas luzes vermelhas à retaguarda, perfeitamente visíveis mas não
tão intensas que possam produzir encadeamento. São dispensados da utilização desta luzes os veículos que
estacionarem em locais cuja iluminação permitam o seu fácil reconhecimento à distancia de 100m.
Sempre que possível são extensivas às maquinas industriais, agrícolas ou de qualquer outra natureza. A
contravenção do disposto neste numero será punida com a multa de 200$ ou 100$ consoante se trate,
respectivamente, de veículos automóveis e reboques ou de outros veículos. 2.­Além das luzes referidas no
numero anterior, será obrigatório a instalação em todos os veículos de um dois reflectores vermelhos,
visíveis ``a distancia de 100,, quando sob elas incida o feixe luminosos a que se refere a alínea a) do n.º 2
do artigo 30. A contravenção do disposto neste numero será punida coma multa de 100$ 3.­Em caso
algum poderá ser utilizado uma luz ou reflector vermelhos dirigido para frente ou uma luz ou reflector
branco dirigido para a retaguarda. Exceptuam­se, para os automóveis ligeiros e pesados, os faróis de
marcha atrás previstas no n.º 8 do artigo 30. A contravenção do disposto neste número será punida com a
multa de 100$ 4.­Sem prejuízo do disposto no segundo parágrafo do n.º 1 e número anterior, os veículos
imobilizados de noite em qualquer via publica por motivo de acidente ou avaria deverão ser sinalizadas
por meio de luzes, de preferencia vermelhas, em numero suficiente e bem visíveis nos dois sentidos de
trânsito à distancia de 100m. Esta sinalização incumbe ao condutor do veiculo imobilizado ou no seu
impedimento a qualquer agente da autoridade. 5.­ Os veículos autorizados a transportar objectos
indivisíveis, nos termos do m.º 7 do artigo anterior, levarão luzes brancas à frente e vermelhas à
retaguarda e assinalar as extremidades da carga. A contravenção do disposto neste número será punida
com a multa de 200$. 6.­Salvo o disposto no n.º 10 do artigo 38º. Para os velocípedes, o transito de
veículos sem iluminação por virtude de avaria nas luzes só será premedita até à povoação mais próxima
do local onde a mesma tenha ocorrido e a velocidade não superior a 20km por hora. Quando nessa
localidade não for possível reparar a avaria em boas condições, o veiculo só poderá prosseguir a marcha
munido de iluminação de caracter provisório e com a velocidade não superior a 20km por hora. A
contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 200$ ou 100$, conforme se trate,
respectivamente, de veículos automóveis e reboques ou de veículos de
18. 18. tracção animal. 7.­As disposições do número anterior não se aplicam ao transito nas auto­estradas, nas
quais a avaria das luzes implica a imobilização do veiculo e o prosseguimento previsto no n.º 4 do artigo
26 As infracções ao disposto neste número serão punidas nos termos do n.º 8 do artigo 26 na parte
referente ao n.º 4 do mesmo artigo. ARTIGO 21 TRAVÕES 1.­Nenhum veiculo pode transitar nas vias
publicas se que possuam, em preferência estado de funcionamento, um sistema eficaz de travagem
colocado ao alcance do condutor. Exceptuam­se os carros de bois de eixo móvel exclusivamente
empregados em serviços agrícolas, os reboques de peso bruto inferior a 750kg, bem como os casos
especialmente autorizados pela Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários. 2.­É proibido o uso de
qualquer travão que se crave ou arraste no solo. 3.­A contravenção do disposto nos números anteriores,
será punida com a multa de 500$ ou 100$, consoante se trate, respectivamente de veículos automóveis e
reboques ou veículos de tracção animal e velocípedes 4.­Exceptuam­se do disposto neste artigo os
veículos pertencentes às forças armadas ou militares. ARTIGO 22 RODADOS 1.­ Só poderão transitar nas
via publicas os veículos ou outros aparelhos munidos de rodas cujo não apresentem descontinuidades ou
saliências que possam danificar os pavimentos. Os tractores e de rasto continuo e as maquinas agrícolas
ou industriais poderão todavia utilizar as vias publicas para se dirigirem aos locais de trabalho, reparação
ou deposito, mediante autorização dada pela Secretaria do Estado dos Transportes Rodoviários, depois de
parecer favorável do Conselho Executivo interessado consoante os casos. A Secretaria dos Estado dos
Transportes Rodoviários, poderá exigir que se adapte aos órgãos de rolamento quaisquer dispositivos
destinados a evitar a danificação dos pavimentos ou que tomem outras medidas que se julgarem
adequadas à sua protecção. 2.­Os Conselho Executivos poderão proibir, nos seus regulamentos, o transito
de veículos cujo os rodados não sejam guarnecidos de aros pneumáticos, tiras de borracha ou dispositivos
equivalentes. 3.­O transporte de arados poderá fazer­se colocando a relha sobre a canga e revestindo a
extremidade do timão em contacto com o solo uma almofada de couro ou pano.
19. 19. 4.­Exceptuam­se do disposto neste artigo os veículos pertencentes às forças armadas ou militarizadas.
ARTIGO 23 COMBOIOS 1.­Sesigna­se por comboio o conjunto de veículos que efectuam um
determinado transporte. 2.­Um comboio deve ser fraccionado em troços que não meçam mais de 25 ou
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50m de comprimento, conforme se trate, respectivamente de veículos de tracção animal ou de veículos
automóveis. O intervalo entre dois troços consecutivos deverá ser, pelo menos de 25m no primeiro caso e
no 50m no segundo. 3.­Um comboio de veiculou de tracção animal pode, for a das localidades ter dois
condutores por cada grupo de três veículos, se a cada um deles for atrelado um só animal ou quando o
segundo for rebocado pelo primeiro. Um dos condutores seguira no primeiro veiculo ou à frente dos
animais: o outro no terceiro veiculo. Quanto se trate de carros de bois, o condutor do primeiro veiculo
seguirá sempre à frente dos animais. 4.­As disposições do presente artigo não se aplicam aos comboios
militares. ARTIGO 24 TRÂNSITO DE VEÍCULOS QUE EFECTUEM TRANSPORTES ESPECIAIS 1.­
Salvo autorização especial da Direcção­Geral de Transportes Terrestres mediante parecer favorável da
Policia de Segurança Publica, os veículos que efectuem o transportes de substancias explosivas só poderão
transitar de dia e nas condições consoantes da respectiva legislação, devendo observar­se em especial os
requisitos seguintes: Os veículos devem possuir pelo menos dois extintores de incêndio; Os veículos não
poderão transitar com uma velocidade superior a 40km por hora; quando forem de caixa aberta esta não
excedera 30km por hora; Os condutores e quaisquer outras pessoas que sigam nos veículos não poderão
fumar; À frente e do lado superior esquerdo do veiculo será colocada uma bandeira preta: quando,
excepcionalmente, estes veículos forem autorizados a transitar de noite, a bandeira será substituída por
uma faixa presta de 5 cm de largura colocada horizontalmente sobre o farol de luz branca ou sobre a luz a
que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 30, os veículos de tracção animal, quando utilizados neste
transportes, só poderão trazer iluminação eléctrica. Exceptuam­se do disposto neste número os veículos
que transportem explosivos em quantidade não superior a 2 kg pólvora em quantidade não superior a 5 kg
artifícios pirotécnicos cujo o peso não exceda 10 kg ou rastilhos em qualquer quantidade, bem como
20. 20. os veículos pertencentes às forças armadas ou militarizadas. 2.­O transito de veículos que transportes
animais mortos ou carne para consumo só será permitido quando os mesmos forem de caixa fechada e o
transporte se faça em perfeitas condições de higiene. Excepcionalmente, o transito de animais de grande
dimensões poderá fazer­se em veículos de caixa aberta desde que se utilize um encerado ou cobertura
semelhante para ocultar completamente a carga. 3.­O transito de veículos que transportes resíduos,
materiais insalubre ou de mal cheiro só será permitido desde que os mesmos sejam de caixa fechada ou,
sendo de caixa aberta, transportem os referidos materiais em recipientes fechados. O parágrafo anterior
não se aplica ao transporte de estrume, que será feita nas condições determinadas pelas cameras
municipais. 4.­Os veículos de caixa aberta que transportem pelas verdes só poderão transitar quando estas
forem devidamente enfardadas ou sansacadas. 5.­Os veículos que efectuem o transporte de mateiras
pulverulentas transitarão por forma a evitar que estas se espelhem pelo ar ou no solo, para que serão
cobertas com oleados ou lonas de dimensões adequadas. 6.­A contravenção do disposto neste artigo será
punida com a multa de 200$. Exceptuam­se a contravenção dos disposto no n.º 1 que será punida com a
multa de 1 000$. ARTIGO 25 PARQUES DE ESTACIONAMENTO 1.­Parques de estacionamento são
locais especialmente destinados ao estacionamento de veículos. Os parques de estacionamento poderão
ficar exclusivamente afectos a veículos de certa espécie. 2.­Nos parques é vedado o estacionamento de
veículos destinados à venda de quaisquer artigos ou a reclamos de qualquer natureza. Salvo as excepções
previstas em regulamentos locais, os veículos empregados em transporte públicos só neles poderão
estacionar quando alugados. 3.­Os veículos não poderão transitar através dos parques nem atravessar as
suas linhas de demarcação para fins diversos do estacionamento. 4.­Podera­se limitar o tempo de
estacionamento bem como cobrar­se uma taxa correspondente a cada período de utilização. As entidades
responsáveis pela administração dos centro urbanos poderão limitar o estacionamento, bem como cobrar
taxas de estacionamento correspondentes a cada período de utilização.
21. 21. Os veículos automóveis que sejam propriedade do Estado poderão estacionar gratuitamente nos
parques a que este número se refere. ARTIGO 26 AUTO­ESTRADA, PISTAS ESPECIAIS E OBRAS DE
ARTE DE CARACTERÍSTICAS EXCEPCIONAIS 1.­Designa­se por auto­estrada as estradas destinadas
a tráfico rápido com separação de correntes de tráfico, acessos condicionais e sem cruzamento de nível.
2.­É proibido nas auto­estradas o transito de peões, animais, velocípedes com ou sem motor, ciclomotores,
outros veículos que não sejam veículos automóveis e tractores. 3.­Nas auto­estradas é ainda proibido:
Parar ou estacionar, inclusive nas bermas salvo nos locais especialmente designados para esse fim;
Inverter o sentido de marcha ou entrar na faixa separadora central; Fazer marcha atrás; O ensino de
condução. 4.­Em caso de paragem forçada, o condutor deverá desviar o veiculo para for a da faixa de
rodagem à direita do sentido da sua marcha. Se tal não for possível, tomará todos as medidas necessárias
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para que os outros condutores sejam avisados a tempo do obstáculo que vão encontrar, utilizando o
triângulo de pré­sinalização. O condutor deverá ainda providenciar no sentido do veiculo imobilizado ser
removido da auto­estrada o mais rapidamente possível . 5.­A entrada e saída de veículos nas auto­estradas
far­se­á unicamente pela acessos a esse fim destinados e os veículos que tenham de retorcer deverão sair
pelo primeiro nó de ligação para voltarem a entrar pelo ramal de acesso à faixa de rodagem destinada ao
transito em sentido contrario. 6.­Sempre que existam pista especialmente destinadas a cavaleiros ou a
veículos de certa espécie, o transito deste far­se­à obrigatoriamente por elas, ficando vedada a sua
utilização a quaisquer outros veículos e aos animais e ainda aos peões quando haja passeios ou bermas. 7.­
A utilização nas auto­estradas das faixas de rodagem em sentido contrario ao normal será punida com a
multa de 1 000$ e o condutor inibindo da faculdade de conduzir e privado da respectiva licença por seis
meses a um ano. 8.­As infracções ao disposto no n.º 2 serão punidas com a multa de 300$ e quando
cometidas por peões com a multa de 50$. As infracções no disposto nas alíneas a) e e) do n.º 3 e na
primeira parte do n.º 4 serão
22. 22. punidas com a multa de 300$ consideradas manobras perigosas. As infracções do disposto na alínea b)
do n.º 3 e no n.º 5 serão punidas com a multa de 1000$ e os transgressores inibidos da faculdade de
conduzir e privados das respectivas licenças por seis meses a uma ano. As infracções ao disposto no n.º 6
serão punidas com a multa de 50$ 9.­Nas auto­estradas a infracção ao disposto no artigo 3 do Decreto­Lei
n.º 45 229, de 9 de Outubro de 1963, será também considerada como manobra perigosa. 10.­Mediante
Diploma Ministerial dos Ministros da Construção e Águas e, dos Portos Caminhos de Ferro e Marinha
Mercante, poderão determinar­se normas próprias de circulação em obras de arte construídas em
determinadas zona cuja características especialmente a isso obrigam. CAPÍTULO II VAICULOS
AUTOMÓVEIS E REBOQUES ARTIGO 27 DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS 1.­Consideram­se
veículos automóveis todos os veículos de tracção mecânica destinadas a transitar pelos seus próprios
meios nas via publicas. Exceptuam­se as máquinas especialmente destinadas a fins militares ou trabalhos
agrícolas ou industriais, e, bem assim, os veículos a que se referem os n.ºs 2 e 3 do artigo 38. 2.­Os
veículos automóveis classificam­se em: Automóveis ligeiros; Automóveis pesados Motociclos.
Consideram­se automóveis ligeiros os veículos automóveis cuja a lotação ou peso bruto não excedam,
respectivamente, nove lugares, incluindo o condutor, ou 3500Kg. Consideram­se automóveis pesados os
veículos automóveis cuja lotação ou peso bruto sejam superiores respectivamente, a nove lugares ou
3500Kg e ainda, sob a designação de tractores, os exclusivamente construídos para desenvolverem esforço
de tracção, sem comportarem carga útil. Tomam a designação de tractor agrícola os tractores
exclusivamente empregados em serviços agrícolas. Consideram­se motociclos os veículos munidos de um
motor de cilindrada superior a 50cm que não devem ser considerados automóveis ligeiros. Os motociclos
poderão rebocar um carro, tomando então a designação de “motociclos com carros”. A classificação dos
veículos automóveis será feita pela Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários, quando da
aprovação das respectivas marcas e modelos.
23. 23. 3.­ A Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários poderá autorizar a transformação de
automóveis ligeiros de modo a permitir a sua condução por indivíduos com determinados defeitos físicos
4.­Todos os aparelhos, acessórios e instrumentos pertencentes a um veiculo automóvel ou a um reboque
são considerados como dele fazendo parte intrigante e, salvo avarias ocasionais e imprevisíveis
devidamente justificadas, o sei não funcionamento é equiparado à sua falta, para os efeitos deste código.
Os tractores de rasto contínuo, quando especialmente autorizados a transitar nas vias públicas, nos termos
do número 1 do artigo 22, os veículos automóveis destinados excepcionalmente a provas de velocidade, o
material especial pertence ao estado ou ás autarquias locais e, sem prejuizo do disposto no nº. 7 do artigo
34, os veículos automóveis que transitam no país sob o regime de importação temporária podem ser
dispensados dos requisitos exigidos pelo psesente código, excepto no que diz respeito ás condições de
segurança. 5.­ Denominam­se reboques os veículos especialmente destinados a transitar atrelados aos
automóveis. O reboque cuja parte anterior assenta sobre o tractor toma a designação de “semi­reboque”. É
considerado como um veículo único ( veículo articulado) o conjunto de um tractor e de um semi­reboque.
A ligação entre um veículo tractor e o reboque deve efectuar­se por um sistema articulado, que permita a
fácil inscrição do veículo nas curvas. 6.­Os reboques de carga só podem ser atrelados a tractores ou
automóveis pesados destinados ao transporte de mercadoria. Os reboques desta natureza que tenham peso
bruto inferior a 750 kg poderão, no entanto, ser atrelados a qualquer automóvel destinados ao transporte
de mercadorias, deste que este possua um motor de cilindrada igual ou superior a 2000cm3 ou uma tara
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igual ou superior a duas veses o peso bruto do reboque. Aos automóveis de passageiros podem ser
atrelados reboques de campismo, desportos ou bagagens, desde que sejam observados os seguintes limites
de tara ou peso bruto, consoante se trate, de reboques da primeira ou das últimas categorias: Cilindrada em
centímetros cúbicos Tara ou peso bruto em kiligramas Até 2500, inclusive............................. De 2500 a
3500, inclusive.................. Superior a 3500. 750 1500 2500 A classificação dos reboques será feita pela
Secretária do Estado dos Transportes Rodoviários quando da aprovação das respectivas marcas e modelos.
A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 500$.
24. 24. 7.­ Salvo casos especiais autorizados pela Secretaria do Estado dos Transportes Rodoviários, só os
automóveis pesados poderão ser carroçados para guindastes­tractores. A contravenção do disposto neste
número será punida com a multa de 500$. 8.­ A cada veículo automóvel não poderá ser atrelado mais de
um reboque. Exceptuam­se os veículos pertencentes ás forças armadas ou militarizadas, os reboques
utilizados em pequenos percursos, nas praias e estâncias de turismo, para transporte de passageiros, bem
como os casos especialmente autorizados pela Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários, sob
condições que fixará para cada um. A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de
500$. 9.­ Sem prejuízo do disposto no número anterior, é proibida a utilização de reboques em transportes
públicos de passageiros. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 2000$. 10.­
Os fabricantes de veículos automóveis e de reboques, os seus representantes, ou importadores devem
requer a Secretaria de Estado de Transportes Rodoviários a aprovação das maquinas e modelos dos
veículos que desejam fazer transitar no país. A Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários
determinará no acto de aprovação e de harmonia com as regras que para esse efeito forem fixadas a
lotação ou o peso bruto dos veículos, os quais, todavia, nunca poderão exceder os indicados pelos
respectivos fabricantes. 11.­ O Ministro dos Portos, C. F. Marinha Mercante, fixará em regulamento as
demais características técnicas dos níveis automóveis e reboques e, em especial, as condições a que devem
obedecer os automóveis pesados para o transporte de passageiros os ve+iculos automóveis empregados
em transportes públicos, bem como os que se destinam a instrução ou exame de condução. ARTIGO 28
APARELHOS INDICADORES E ORGÃOS DE DIRECÇÃO E DE MANOBRA 1.­ Os aparelhos
indicadores oferecerão garantias de funcionamento pronto e eficaz, estarão colocados de modo que o
condutor os possa examinar com facilidade, sem prejuizo da vigilância contínua do caminho, e serão
convenientemente iluminados durante a noite. A contrvenção do disposto neste número será punida com a
multa de 100$. 2.­ Os orgãos de direcção e os de manobra deverão possuir as necessárias condições de
segurança e resistência e permitir que os veículos descrevam com facilidade curvas de pequeno raio. A
contravenção do disposto neste número será punida coma multa de 500$.
25. 25. ARTIGO 29 MOTORES 1.­ Os aparelhos geradores de energia, motores e respectivos acessórios
deverão oferecer as necessárias garantias de segurança e solidez, de forma a não originarem perigo ou
incómodo para as pessoas nem danos nos pavimentos, especialmente pela produção de fumos ou vapores
e pelo derramamento ou perda de quaisquer substância. 2.­ Todos os veículos automóveis devem ser
providos de um dispositivo, cujo o funcionamento o condutor em caso algum possa interromper, destinado
a tornar silencioso o escape dos produtos de combustão. 3.­Salvo os casos especias autorizados pela
Secretaria de Estado dos Transportes Rodoviários os automóveis ligeiros e pesados deverão ser
construidos de forma a poderem realizar a manobra de marcha atrás por meio de respectivo motor. 4.­
Denominam­se “motores de substituição” os que se destinam a substituir os motores dos veículos
automóveis sempre que estes necessitem de ser reparados. Os motores de substituição utilizarão o mesmo
combustível que os motores que substituem e deverão ser registados, a solicitação dos seus proprietários e
mediante inspecção prévia, em qualquer das direcções de viação. 5.­ Os motores devem ser gravados em
lugar bem visível os respectivos números de série e modelo. Nos motores de substituição deve ainda ser
gravada a designação “motor de substituição” bem como a indicação da direcção de viação que os
inspeccionou e registou. 6.­A contravenção do disposto nos nºs. 1, 3, 4, e 5 será punida com a multa de
500$. 7.­ A contravenção do disposto no nº. 2 será punida com a multa de 1000$. ARTIGO 30
ILUMINAÇÃO 1.­ A fim de assinalarem a sua presença, nos termos do artigo 20º. Todos os veículos
automóveis devem possuir uma ou duas luzes brancas á frente (mínimo) consoante se trate,
respectivamente de motociclos ou de automóveis, e, pelo menos, uma luz vermelha á retaguarda.
Exceptuam­se os automóveis de largura superior a 2m. Em que é obrigatória a colocação á retaguarda de
duas luzes vermelhas. Estas luzes devem ser visíveis de noite e por tempo claro a uma distância de 150m.

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Os motociclos com carro lateral terão também na parte superior direita deste uma lanterna que emita luz
branca para a frente e luz vermelha para retaguarda.Esta luz será instalada do
26. 26. lado esquerdo sempre que o carro esteja colocado á frente ou á retaguarda do motociclo. Quando em
estacionamento, podem os automóveis conservar somente as luzes do lado esquerdo. Não é obrigatória a
utilização dos mínimos sepre que o ve+iculo traga acesas as luzes a que se refere o número seguinte e
estas estejam colocadas a menos de 40cm dos bordos que limitam a largura máxima do veículo. A
contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 500,00mt. 2.­ Além das luzes
referidas no número anterior, e afim de iluminarem o caminho que percorrem, os motociclos e os
automóveis devem possuir ainda, respectivamente: a) Uma ou duas luzes de cor branca ou amarela cujo
feixe luminoso atinja , de noite e por tempo claro, pelo menos 100m (máximos); b)Uma ou duas luzes de
cruzamento de cor branca ou amarela, cujo feixe luminoso, projectando­se no solo, o ilumine eficazmente
numa distância de 30m, por forma a não causar encandeamento aos demais utentes das vias públicas,
qualquer que seja a direcção em que transitem (médios). Os condutores de veículos automóveis, quando se
cruzam de noite com quaisquer outros veículos ou com animais e quando transitam em vias
suficientemente iluminados, são obrigados a apagar os máximos. A contravenção do disposto neste
número será punida com a multa de 500$, salvo a contravenção do disposto na sua última parte que será
punida com a multa de 1500$. 3.­ Ainda com o fim de assinalarem de noite a sua presença, os veículos
automóveis devem estar munidos, á retaguarda, de um ou dois reflactores vermelhos, nos termos do nº. 2
do artigo 20, consoante se trate, respectivamente, de motociclos ou de automóveis. Os automóveis
pesados seráo ainda providos de dispositivos idênticos na parte posterior dos painés laterais. A
contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 200$. 4.­Os automóveis ligeiros e
pesados serão providos de um sinal luminoso de cor vermelha ou alaranjada destinado a assinalar a
travagem do veículo.esta luz deve acender­se sempre que seja utilizado o travão de serviço de automóveis
e, quando de cor vermelha a sua intensidade deve ser superior á luz vermelha a que se refere o nº. 1, se
com esta estiver agrupada au incorporada. A contrvenção do disposto neste número será punida com a
multa de 500$. 5.­ Os automóveis ligeiros e pesados serão providos de um sinal luminoso, destinado a
assinalar a manobra de mudança de direcção, nos termos a fixar em regulamento. 6.­Os reboques disporão
também das luzes brancas a que se refere o nº. 1 sempre que a sua largura exceda a do veículo tractor, e
leverão a retaguarda as mesmas luzes que são exigidas para os automóveis, exceptuando­se o sinal de
travagem, que será dispensado quando for visível o do veículo a que vão atrelados. Os reboques terão
ainda, de cada lado do painel traseiro e a assinalar a parte posterior dos painés laterais, quatro reflectores
vermelhos, nas condições previstas no nº. 2 do artigo 20º.
27. 27. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 500$ ou de300$ consoante se
trate, respectivamente, da falta de luzes ou de reflectores. 7.­ Os aparelhos luminosos a que se referem os
nº.s anteriores serão colocados simetricamente em relação ao plano longitudinal de simetria ou do mesmo
plano, consoante se trate de automóveis ou de motociclos. Sempre que os autimóveis possuam a
retaguarda apenas uma luz vermelha, esta será colocada do lado esquerdo. Nos automóveis ligeiros as
luzes da retaguarda poderão ficar no plano longitudinal de simetria, quando assim vierem da fabrica. 8.­
Será permetida a utilização na via pública de quaisquer aparelhos luminosos não previstos nos nº.s
anteriores, desde que obedeçam as condições gerais constantes do presente código. Os faróis de marcha
atrás serão constituidos por luzes de cor branca ou amarela de alcance não superior a 10m insusceptíveis
de provocar encandeamento. Os projectores de orientação manual não poderão ser usados nas vias
públicas. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 1000$. 9.­ O número de
matricula inscrito à retaguarda do veículo ou do reboque deverá ser luminado durante à noite com uma luz
branca que permita a sua fácil leitura a distância de 20m. A contravenção do disposto neste número será
punida coma multa de 500$. 10.­ O sinal de reboque, previsto no nº. 3 do artigo 35 º. Será iluminado
durante a noite com uma luz branca, por forma a ser perfeitamente visível nos dois sentidos do trânsito a
distância mínima de 100m. A contravenção do disposto neste nº. Será punida com a multa de 500$. 11.­
Em todos automóveis a instalação dos parelhos luminosos terá carácter permanente. É proibida a
instalação dos dispositivos referidos neste nº. Em quaisquer outros veículos, a qual é punida com a multa
de 1500$. 12.­ Os veículos afectos a determinados serviços de caracter público, tais como obras e
conservação de vias, colocação de sinalização e limpeza e que, por efeito da sua missão, sejam obrigados
a deslocar­se lentamente e, bem assim, os pronto­socorro que removem veículos sinistrados, podem ser
equiparados com um ou dois fárois de luz amarela rotativo ou intermetente, instalados na parte superior
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desses veículos destinados a assinalar de noite a presença e marcha dos mesmos. A instalação do
dispositivo referido neste número em quaisquer outros veículos é punida com a multa de 100$. 13.­ Em
todos os veículos automóveis, a instalação dos aparelhos luminosos terá carácter permanente. Sempre que
um veículo esteja equipado com várias luzes da mesma natureza estas devem ser da mesma cor. A
contravenção do disposto neste nº. Será punida com a multa de 1000$.
28. 28. ARTIGO 31 INSTRUMENTO ACÚSTICO 1.­ Os veículos automóveis devem possuir um aparelho
de sinalização acústico susceptivel de emitir um som continuo. 2.­ A Secretaria do Estado dos transportes
Rodoviários poderá proibir a instalação de determinados aparelhos de sinalização acústica considerados
insuficientes ou incómodos. ARTIGO 32 TRAVÕES 1.­ Os veículos automóveis possuirão dois sistemas
de travões, distintos tanto nos orgãos de comando como no modo como actuam, devendo cada um deles
possuir a necessária eficiência para moderar e deter o andamento do veículo mesmo em vias de forte
inclinação. Um dos sistemas de travões deve actuar rapidamente sobre as rodas traseiras. 2.­ Nos
automóveis ligeiros e pesados os sistemas de travões a que se refere o número anterior tem a designação
especial de “ travão de serviço” e “travão de estacionamento”. O travão de estacionamento deve manter o
veículo imobilizado sem necessidade de permanência da acção do condutor. 3.­ A Direcção Geral dos
Transportes terrestres poderá autorizar o trânsito de veículos automóveis dotados de um único sistema de
travões, desde que a sua acção se mostre suficiente para a segurança do veículo. Este sistema deve no
entanto, ser dotado de dois comandos distintos e independentes, por forma que cada um deles possa actuar
eficazmente quando faltar o outro. 4.­ Os reboques cujo o peso bruto exceda 750kg serão equipados com
pelo menos um dispositivo de travagem que actue sobre as rodas repartidas simetricamente em relação ao
plano longitudinal de simetria e sobre metade pelo menos do número de rodas. Esta disposição aplica­se
igualmente aos reboques cujo o peso bruto não ultrapasse 750kg mas seja superior a metade da tara do
veículo tractor. Os semi­reboques devem possuir , pelo menos, um dispositivo de travagem accionado pelo
comando de travão de serviço do veículo tractor, desde que o seu peso bruto exceda 750kg. Exceptuam­se
do disposto neste número os reboques pertencentes ás forças armadas militarizadas. 5.­ O dispositivo de
travagem deve ser capaz de imobilizar o reboque quando este não estiver atrelado.
29. 29. Os reboques equipados com travões devem possuir um dispositivo que assegure automaticamente a
paragem no caso de ruptura do sistema articulado de tracção. Exceptuam­se os reboques de campismo
com duas rodas e os reboques para as bagagens, desde que estejam munidos, além da atrelagem principal,
com uma ligação secundária que pode ser constituida por uma cadeia ou um cabo. 6.­A contravenção do
disposto neste artigo será punida coma multa de 500$. ARTIGO 33 RODADOS 1.­ As rodas dos veículos
automóveis e dos reboques devem ter aros pneumáticos ou dispositivos de idênticas caractéristicaas de
dimensões correspondentes ao peso que suportam. 2.­Nenhum veículo automóvel ou reboque poderá ser
aprovado em inspecção enquanto não tiverem sido aprovados as características dos pneumáticos com que
estiver calçado. 3.­Salvo casos especiais, a determinar pela Direcção­Geral de Transportes Terrestres,
poderão utilizar­se, sem necessidade de autorização, pneumáticos da medida superior à indicada no
livrete, desde que adaptavél ás rodas. 4.­ A contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa
de 200$. ARTIGO 34 CHAPAS DE INSCRIÇÕES 1.­ Os veículos automóveis trarão à frente e à
retaguarda, inscrito em chapas ou directamente no veículo, o respectivo nº. de matricula, de modelo a fixar
em regulamento. O número de matrícula será fixado quanto possível em posição vertical , a meio de
largura do veículo ou excepcionalmente do lado esquerdo,e sera perfeitamente legível a distância de 20m.
Sobre as chapas de matrícula não poderão colocar­se quaisquer emblemas ou insignias. Sem prejuízo do
preceituado na alínea c) do nº. 1 do artigo 43, as contravenções do disposto neste nº. serão punidas com a
multa de 200$ à excepção da prevista no paragrafo anterior, que sera punida com a multa de 100$. 2.­
Todos os veículos automóveis e reboques devem trazer inscritos em lugar acessivel e por forma indelével,
o nome ou firma do fabricante ou a marca do veículo, bem como no quadro o número de fabricação ou o
nº. de série do construtor. 3.­ Os automóveis ligeiros para o transporte de mercadorias e os automóveis
pesados devem ter no exterior do lado esquerdo em caracteres bem visíveis, a indicação do peso
30. 30. bruto e, bem assim da tara ou da lotação, conforme se trate, respectivamente de veículos destinados ao
transporte de mercadorias ou de passageiros. Nos tractors figurará a indicação da tara e do peso bruto que
poderá rebocar. Os veículos que, nos termos do nº. 3 do artigo 7 tenham fixados os limites máximos de
velocidade para for a das localidades, levarão ainda à retaguarda, indicação desses limites. A contravenção
do disposto neste número sera punida com a multa de 100$. 4.­ Todos os veículos automóveis deverão ter,
em lugar bem visível do exterior, a indicaçaõ do nome e da residência do respectivo proprietário. 5.­ Os
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reboques devem trazer à retaguarda uma chapa com o respectivo número de matrícula se a ela estiverem
sujeitos ou com o número de matrícula do veículo tractor, no caso contrário e inscrita em chapa ou
directamente no veículo a indicaçãoda sua tara e peso bruto. As contravensões do disposto neste número
serão punidas com a multa de 200$, à excepção da falta de indicação da tara ou do peso bruto que sera
punida com 100$. 6.­ Os veículos automóveis destinados a instrução remunerada terão à frente e a
retaguarda uma chapa com a palavra “instrução” de modelo a fixar em regulamento. 7.­ Nenhum veículo
automóvel ou reboque matriculado ou estrangeiro poderá transitar em Portugal sem a chapa de matrícula
do país de origem e a chapa de trânsito internacional, nos termos das convenções em vigor. Os veículos
automóveis e reboques matriculado no continente, ilhas adjacentes ou províncias ultramarinas não
poderão sair do país sem que tenham colocado na retaguarda a chapa de trânsito internacional. Nos
veículos automóveis e reboques é vedada a colocação de chapa de trânsito internacional diferente daquela
que identifica o país onde o veículo esta matriculado. Esta chapa deverá ser colocada por forma a ser bem
visível de dia e a uma distância de 30m. A contravenção do disposto neste número sera punida com a
multa de 200$. ARTIGO 35 ACESSÓRIOS 1.­Todos os automóveis ligeiros e pesados devem possuir um
espelho retrovisor, um indicador de velocidades e, pelo menos, um limpador automático do pára brisas. As
contravencões do disposto neste número serão punidas com a multa de 100$ à excepção das que respeitam
ao espelho retrovisor, que serão punidas com a multa de 200$. 2.­ Sempre que a largura da caixa exceder a
largura da parte dianteira do veículo em mais de 10cm para cada lado, deverão ser colocados na frente
deste, duas miras indicadoras da largura máxima.
31. 31. 3.­Todos automóveis que transitem com reboques deverão ter sobre a metade esquerda do tejadilho e a
altura suficiente para que seja visível em ambos os sentidos do trânsito, um sinal de modelo a fixar em
regulamento. O sinal sera colocado no próprio reboque sempre que, pelas suas dimensões este o oculte
dos condutores que sigam á retaguarda. A contravenção do disposto neste número sera punida com a
multa de 100$. ARTIGO 36 INSPECÇÕES 1.­Não poderá proceder­se à matricula de qualquer veículo
automóvel sem o identificar em inspecção pela conferência das características regulamentares. A Direcção
Geral dos Transportes Terrestres, poderá, sem que o entender inspeccionar os veículos automóveis a fim
de verificar as suas condições de segurança ou a sua conformidade com os requisitos exigidos pelo
presente código. 2.­ Ás inspecções de veículo automóveis serão feitas pelas direcções de viação e podem
ser ordinárias ou extraordinárias. Dizem­se ordinárias a inspecção inicial necessária para a matrícula do
veículo e as inspecções periódicas exigidas pelo presente código. São extraordinárias as inspecções
requeridas pelos proprietários dos veículos ou determinadas pela Direcção Geral de Transportes
Terrestres. As inspecções ordinárias serão gratuitas, quando efectuadas consoante os casos dentro dos dez
dias seguintes à entrada do requerimento para a matrícula ou nas datas fixadas pelas direcções de viacção,
salvo motivo justificado por acumulação de serviço. Pelas inspecções extraordinárias cobrar­se­ão as taxas
a fixar em regulamento. 3.­ Os automóveis empregados em Transportes públicos de passageiros e os
destinados a instrução remunerada serão inspeccionados periodicamente, pelo menos de seis em seis
meses. 4.­ A aprovação do veículo em inspecção periodica será certificada por uma ficha de inspecção
entregue ao respectivo proprietário. Se o veículo não for aprovado, far­se­á a entrega de um verbete em
que se indiquem as reparações a efectuar. 5.­ Quando em inspecção se verifiquem deficiências ou
irregularidades que não digam respeito ás condições de segurança do veículo, este não será impedido de
transitar, mas a direcçao de viação fixará ao proprietário um prazo adequado para que proceda ás
necessárias reparações ou alterações e sujeite o veículo a nova inspecção. Esta ultima inspecção será
gratuita. Se as deficiências verificadas respeitarem ao funcionamento dos orgãos de direcção ou de
travagem ou a outras condições de segurança, o veículo não poderá transitar, apreendendo­ se o respectivo
livrete, até ser aprovado em inspecção extraordinária requerida pelo proprietário. Proceder­se­a de modo
idêntico com os automóveis empregados em
32. 32. transportes públicos de passageiros que não ofereçam o indispensável conforto e com todos aqueles
que, não tendo sido aprovados numa inspecção, se apresentem à seguinte com as mesmas dificiências.
Nos casos previstos no parágrafo anterior, o livrete será substituido por uma guia, válida para o trajecto a
percorrer pelo veículo quando da sua apresentação a inspecção seguinte. Exceptuam­se os casos em que se
trate de veículos empregados no trasporte colectivo de passageiros em que a guia será válida também para
o percurso necessário á deslocação do veículo para a oficina,se este tiver sido reprovado por falta das
indispensáveis condições de conforto. 6.­ Sempre que o veículo se não apresente á inspecção na data
indicada, a direcção de viação competente marcará nova data , da qual notificará o respectivo proprietário.
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A falta a esta inpecção determinará a apreenção do livrete , que só será restituda quando o veículo for
aprovado em inspecção extraordinária. A falta de uma inspecções, salvo por motivo justificado, não exime
o proprietário do veículo do pagamento das taxas que forem devidas. Nenhum veículo automóvel em
transportes públicos que tenha o livrete apreendido nos termos deste artigo poderá sem motivo justificado,
manter­se nessa situação por prazo superior a sessenta dias, sob pena de serem canceladas definitivamente
as respectivas licenças. 7.­Para efeitos de verificação dos pesos brutos atribuidos aos veículos e aos
reboques e da resistência do sistema articulado de tracção destes últimos, poderá a Direcção Geral dos
Transportes exigir dos interesses a apresentação dos respectivos cálculos justificados. CAPÍTULO III
VEÍCULOS DE TRACÇÃO ANIMAL ARTIGO 37 1.­ Não poderá atrelar­se a cada veículo um número
de animais que exceda os limites seguintes: a)Veículos destinados ao transporte de passageiros­ três e seis,
conforme forem de duas ou de quatro rodas; b)Veículos destinados ao transporte de mercadorias­ quatro e
oito, conforme forem de duas ou de quatro rodas. Em qualquer dos casos, salvo autorização especial da
câmara municipal respectiva, não é permitido atrelar mais de tr~es animais a par ou quatro em fila. Para
auxiliar a tracção nas subidas poderá, no entanto atrelar­se um número de animais
33. 33. superior aos limites acima indicados. Os animais empregados para este fim serão atrelados à frente ou
á esquerda dos que puxem aos varais. A contavenção do disposto neste número será punida com a multa
de 100$. 2.­ É proibido atrelar animais portadores de doenças contagiosas, chagas ou efermidades que
causem repulsa ou os tornem impróprios para o tiro. A contravenção do disposto neste número será punida
com a multa de 100$. 3.­ Os condutores de veículos de tracção animal são obrigados a guia­los do
seguinte modo: a) Os cocheiros, sentados no respectivo lugar; b) Os carroceiros, sentados no respectivo
lugar ou, não sendo possivel, a pé, ao lado direito ou á frente, á distância máxima de 1.50m, conduzindo o
gado pela arreata; c) Os carreiros, a pé, na frente dos bois, que conduzirão pela soga a distância que não
deve exceder 1m. Sempre que o número de animais for superior a quatro, o veículo terá mais um condutor
que seguirá montado no animal da esquerda do grupo a seu cargo, ou a pé, á direita deste. A contravenção
do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 4.­ Os condutores de veículos tirados por
gado cavalcar, muar, ou assinimo, deverão aparelhar os animais com arreios suficientemente sólidos. O
chicote será usado com moderação e não poderá ter na extremidade qualquer corpo que pela sua rigidez
ou peso, possa ferir os animais. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de
100$. 5.­ Sem prejuizo do disposto no terceiro parágrafo no nº. 1, é vedado desatrelar animais nas vias
públicas. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 6.­ Os veículos de
tracção animal serão providos de uma luz branca á frente e uma luz vermelha á retaguarda , ambas do lado
esquerdo. Nos veículos cujo comprimento total, incluida a carga não exceder 6m, esta iluminação poderá
ser feita por uma só lanterna, colocada á frente do veículo mas visível também da retaguarda. Tratando­se
de veículos destinados a serviços agrícolas que trasportem palha, mato ou quaisquer outras matérias
facilmente inflamáveis e de carros de bois, esta lanterna poderá ser conduzida a mão por um indivíduo que
siga do lado esquerdo do veículo. Ainda com o fim de assinalarem de noite a sua presença, os veículos de
tracção animal serão providos de um reflector branco á frente do lado esquerdo e dois reflectores
vermelhos á retaguarda nos termos do nº.2 do artigo 20º. A contravenção do disposto neste número será
punida com a multa de 100$. 7.­ Sem prejuizo do disposto no 2º. Parágrafo do nº.1 do artigo 21º. Todos os
veículos de tracção animal devem estar providos de um travão , que deverá actuar sobre cada uma das
rodas, se o veículo tiver um só eixo, ou, se tiver mais de um sobre as do eixo traseiro.
34. 34. O travão deve manter o veículo imobilizado, sem necessidade de permanência de acção do condutor. A
contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 8.­ Os aros metálicos das rodas
dos veículos de tracção animal deverão ter a largura miníma fixada na tabela seguinte: VEÍCULOS DE
DUAS RODAS Espécie de tracção Nº. de animais Largura dos aros em centimetros Gado
bovino............................. Gado cavalar ou Muar.............. 1 2 1 ou 2 3 4 6 7 6 8 9 VEÍCULOS DE
QUATRO RODAS Espécie de tracção Nº. de animais Largura dos aros Em centimetros Rodas dianteiras
Rodas trazeiras Gado bovino, cavalar e muar....... 1 ou 2 3 ou 4 5 ou 6 7 ou 8 5 6 8 10 6 8 11 13 O uso de
carros de eixo móvel solidário com as rodas só será permitida no serviço da lavoura, nas regiões onde seja
tradicional o seu emprego. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 9.­
Nos veículos de tracção animal será colocada uma chapa com o respectivo número de matrícula, de
modelo a fixar em regulamento. Esta chapa será fornecida pela câmara municipal em que os mesmos
tenham sido matriculados. Estes veículos deverão ter ainda, em lugar bem vísivel, uma chapa com a
indicação do nome e da residência do respectivo proprietário.
35. CAPÍTULO IV ARTIGO 38 VELOCIPEDES 1.­ consideram­se velocípedes os veículos de duas ou 21/28
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35. 35. CAPÍTULO IV ARTIGO 38 VELOCIPEDES 1.­ consideram­se velocípedes os veículos de duas ou
mais rodas accionadas pelos esforços do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos. 2.­
Salvo indicações expressa em contrário, consideram­se, para todos os efeitos, equiparados, a velocípedes
ou veículos de duas ou mais rodas providos de um motor auxiliar e que tenha as seguintes caracteristícas:
a) Pedais ou dispositivos análogos que permitam ao condutor accionar o veículos a uma velocidade
razoável, suficiente para o seu emprego normal, sem o recurso do motor; b) Motor de cilindrada não
superior a 50cm3. c) Velocidade máxima, em patamar, limitada por construção a 50km/h. d) Tara não
superior a 55kgs. 3.­ Os veículos de duas ou mais rodas com motor de cilindrada não superior a 50cm3
que, nos termos do número anterior, não sejam considerados velocípedes, tomam a designação de
ciclomotores e são equiparados, para todos os efeitos, a motociclos, salvo indicação expressa em
contrário. 4.­ Os velocípedes deverão transitar o mais proximo possivel das bermas ou passeios, mesmo
nos casos em que no mesmo sentido sejam possiveis duas ou mais filas de trânsito, não podendo seguir a
par. É proibido aos condutores de velocípedes transportar objectos capazes de prejudicar a condução ou
constitui perigo ou incómodo para os outros utentes, fazer­ se rebocar e bem assim rebocar qualquer
veículo, com excepção de um carro destinado ao transporte de carga. A contravenção ao disposto neste
número será punida com a multa de 200$. Serão punidos com a multa de 100$ os condutores de
velocípedes que transitem com qualquer das mãos fora dos instrumentos de direcção ou sem ter os pés nos
pedais. 5.­ Os velocípedes só podem transportar o respectivo condutor. Exceptuam­se os velocípedes sem
motor dotados de um par de pedais capaz de accionar o veículo, cuja lotação será expressa pelo número
desses pares de pedais. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 200$ e o
condutor inibido da faculdade de conduzir e privado da respectiva licença por tempo não inferior a 30
dias. 6.­ Quando existam pistas especialmente destinadas a velocípedes, os que tenham mais de duas rodas
ou carro atrelado deverão transitar pela faixa de rodagem destinada aos outros
36. 36. veículos. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 7.­ Dentro das
localidades é proibido aos condutores de velocípedes com motor imprimir a este acelerações excessivas,
ou repetidas, especialmente no arranque ou em ponto morto. A contravenção do disposto neste número
será punida com a multa de 100$. 8.­ O trânsito de velocípedes de duas rodas sem carro atrelado, quando
conduzidos á mão, é equiparado ao dos peões para todos os efeitos deste código. 9.­ Os velocípedes com
motor serão inspeccionados e registados pelas camaras municipais, depois de aprovados pela Direção
Geral dos Transportes Terrestres os respectivos modelos. 10.­ Os velocípedes serão providos de uma luz
branca ou amarela à frente e de uma luz vermelha à retaguarda. Com o fim de assinalarem de noite a sua
presença, serão ainda providos de um reflector vermelho à retaguarda e terão o guarda­lamas pintado de
branco numa extensão de 25cm, a contar do extremo inferior. Os reflectores devem encontrar­se em
estado de conservação e limpeza , por forma a satisfazerem o disposto no nº. 2 do artigo 20. Em caso de
avaria de uma ou de ambas as luzes referidas neste nº.,os velocípedes só podem circular na via pública se
forem conduzidos á mão. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 100$. 11.­
Os velocípedes devem ser providos de dois travões independentes, cada um dos quais suficientemente
eficaz para imobilizar o veículo. A contravenção do disposto neste número será punida coma multa de
100$. 12.­ Os velocípedes devem ser munidos de uma campainha, podendo esta, no caso de velocípedes
com motor, ser substituida por outro instrumento acustico nas condições do disposto do artigo 31. A
contravenção do disposto no artigo será punida com a multa de 100$. 13.­ As rodas dos velocípedes
devem possuir pneumáticos ou dispostivos de identicas características, em bos estado de conservação e de
dimensões que correspodem ao peso que suportam. A contravenção do disposto neste número será punida
com a multa de 50$. 14.­ Os motores de velocípedes deverão oferecer as necessárias garantias de
segurança e do seu funcionamento não deve resultar perigo ou incómodo para as pessoas, nem danos nos
pavimentos, especialmente pela produção de fumos ou vapores e pelo derramamento ou perda de
quaisquer substâncias. Os motores deverão ser providos de um dispositivos destinado a tornar silencioso o
espaço e cujo funcionamento não possa ser interrompido com o motor a trabalhar. É proibida qualquer
modificação no sistema de escape que seja susceptível de provocar o aumento dos ruídos produzidos pelo
motor. A contravenção do disposto neste número será punida com a multa de 200$.
37. 37. 15.­ Os velocípedes deverão ter colocados em lugar bem visível uma chapa com o respectivo número
de matrícula que será fornecida pela camara municipal em que tiverem sido matriculados, e uma chapa
com indicação do nome e da residância do respectivo proprietário. A contravenção do disposto neste nº.
será punida coma multa de 50$. 16.­ A carga útil dos velocípedes empregados no transporte de
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mercadorias não poderá exceder 50kgs. A contravenção do disposto neste número será punida com a
multa de 100$. CAPÍTULO V ANIMAIS ARTIGO 39 1.­ O trânsito de animais agrupados deve fazer­se
com abservância das disposições seguintes: a) O gado deverá ser conduzido de maneira que deixe livre, a
sua esquerda, metade da largura da faixa de rodagem; b) A passagem de um agrupamento de gado por
outro que transite em sentido oposto deverá fazer­se com maior rapidez, e, quando possivel, fora dos
cruzamentos ou entroncamentos curvas de visibilidade reduzida; c) Haverá um condutor para cada seis
cabeças de gado cavalar, muar, bovino ou asinino; d) Os condutores de gado cavalar, muar e asinino,
devem sempre que possivel, conduzir os animais pela arreata, sendo­lhes proibido trazer mais de três a
par, ou conduzir uma récua a par de outra ou em seguida a outra a uma distância inferior a 10m. e) O gado
bravo deverá ser acompanhado de bois de cabresto e campinos a cavalo. O disposto neste número não será
aplicável nos caminhos vicinais. 2.­ Nas estradas não é permitida a condução de animais agrupados
sempre que hajam sido fixados outros itinerários em caminhos a utilizar para esse fim. A Direcção Geral
dos Transportes Terrestres ou as câmaras municipais consoante os casos,poderão proibir em determinadas
vias públicas o trânsito de animais em grupo. 3.­Os gados só poderão entrar nas vias públicas pelos
caminhos ou serventias a esse fim destinados, salvo se o respectivo proprietário obtiver da junta autónoma
de estradas ou da câmara municipal, consoante os casos licença especial para o atravessamento noutro
lugar.
38. 38. A entrada de um agrupamento de gado numa via pública deverá ser devidamente sinalizada pelos
respectivos guardas. 4.­ Sempre que um ou mais animais transitem ou estacionem nas vias públicas do
anoitecer ao amanhecer e ainda quando as condições atmosféricas o exijam, os seus condutores levarão
uma lanterna de luz branca, visivel em ambos os sentidos. Esta disposição não se aplica aos cavaleiros
nem aos condutores de animais isolados ou em grupo que transitem em caminhos vicinais. 5.­ A
contravenção do disposto neste artigo será punida com a multa de 100$. Serão punidos com a multa de
50$ os condutores animais que os deixem vaguear por forma a impedir ou fazer perigar o trânsito, bem
como os proprietários daqueles que habitualmente vagueiem nas vias públicas. TÍTULO III TRÂNSITO
DE PEÕES ARTIGO 40 1.­ O trânsito de peões far­se­á pela direita das bermas, passeios, pistas ou placas
a esse fim destinados. Sem prejuízo do disposto em regulamentos legais, os peões seguirão em sentido
contrário ao dos veículos que transitem pelo mesmo lado da faixa de rodagem, sempre que a largura das
bermas, passeios ou placas não permitir o trânsito nos dois sentidos. Os peões não poderão transitar nas
auto­estradas. 2.­ Os peões só poderão transitar fora das bermas, passeios, pistas ou placas, nos seguintes
casos: a) Quando atravessarem as faixas de rodagem; b) Nas vias em que estiver proibido o trânsito de
veículos; c) Dentro das localidades, quando transportarem cargas ou volumes que, pelas suas dimensões
ou natureza, possam constituir perigo, imcomodo ou embaraço para o trânsito dos outros peões, devendo
seguir junto aos passeios. 3.­ Atravessar qualquer via pública, os peões deverão assegurar­se de que o
podem fazer sem perigo de acidente, seguindo sempre uma direcção perpendicular ao eixo da mesma. Nas
praças e largos o atravessamento é obrigatóriamente feito pelas passagens assinaladas quando as houver.
A utilização das passagens existentes noutros pontos das vias públicas
39. 39. far­se­á de harmonia com o preceituado pelas camaras municipais nos respectivos regulamentos. 4.­ É
proibido aos peões: a) Parar nas faixas de rodagens; b) Estacionar nos passeios, em grupos que possam
prejudicar ou embaraçar o trânsito. 5.­ Os carros de crianças e inválidos, quando movidos a braços, são
equiparados aos peões para todos os efeitos deste código. 6.­A contravenção do disposto neste artigo será
punida com a multa de 2$50, que será elevada a 25$ no caso de o contraventor, por não a pagar
voluntariamente, vier a ser condenado em juizo. Serão punidos com a multa de 50$ os pais ou tutores que
não impeçam que os seus filhos ou pupilos menores de 14 anos brinquem nas faixas de rodagem das vias
públicas. Sempre que um peões seja vítima de acidente ao infringir o disposto nos números anteriores, a
autoridade ou agente da autoridade que, nos termos do artigo 64,levantar o auto mencionará essa
circunstância. Se o acidente se dar no momento em que o peão transitava pelos passeios, bermas, pistas ou
placas a que se refere o nº. 1 ou pelas passagens assinaladas nas faixas de rodagem, nos termos do nº.3 o
condutor do veículo ou animal que houver causado o acidente não beneficiará do disposto na primeira
parte do nº.2 do artigo 65. TÍTULO IV MATRICULA DE VEÍCULOS CAPÍTULO I Disposições gerais
ARTIGO 41 OBRIGATÓRIEDADE DE MATRÍCULA 1.­ Todos os veículos automóveis, reboques,
veículos de tracção animal e velocípedes em condições de serem utilizados estão sujeitos a matrícula,
donde constem as características que os permitam identificar. Exceptuam­se: a) Os veículos pertencentes
ao equipamento das forças armadas ou
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40. 40. militarizadas; b) Os reboques cujo peso não exceda 300kgs. A contravenção do disposto neste número
será punida com a multa de 1000$ ou 500$ conforme se trate, respectivamente, de veículos automóveis e
reboques ou de outros veículos. 2.­Quando um veículo se inutilizar, o seu proprietário deverá requerer no
prazo de trinta dias, o cancelamento da respectiva matrícula. ARTIGO 42 LIVRETE 1.­Por cada veículo
matriculado será passado pelas direcções de viação ou pelas câmaras municipais, consoante os casos, um
certificado de matricula ( livrete) de modelo a fixar em regulamento, o qual deve acompanhar o veículo,
sempre que este transite nas vias públicas. 2.­Nenhuma indicação ou averbamento poderá ser lançado no
livrete senão pela Direcção de Viação, câmara Municipal ou conservatória do registo de automóveis
competente. 3.­A Direcção Geral de Transportes Terrestres, as Câmaras Municipais, as conservatórias do
registo de automóveis, bem como as entidades referidas no nº. 6,semre que por motivo não compreendido,
na segunda parte da alínea a) e nas alíneas d) e e) do número seguinte, tenham em seu poder um livrete,
deverão entregar ao respectivo proprietário uma guia, que, pelo prazo que for passada, valerá como livrete
para todos os efeitos. 4.­Os livretes serão apreendidos nos seguintes casos: a) Quando se encontrem em
mau estado de conservação ou se verifique que sofrem viciação de qualquer ordem; b) Sem prejuizo do
disposto no número 4 do artigo 29 e no nº. 3 do artigo 33 quando as características do veículo a que
respeitam não confira inteiramente com as neles mencionadas; c) Quando se verifique que o veículo
mudou de proprietário e continua registado em nome anterior; d) Quando, nos termos do segundo
parágrafo do nº. 5 do artigo 36 se verifique que o veículo não oferece as necessárias condições de
segurança; e) Quando o veículo for apreendido. Os livretes poderão ainda ser apreendidos em todos os
outros casos em que os veículos não tenham a sua situação legalizada nos termos deste código. 5.­A
apreensão do livrete implica sempre a de todas licenças e documentos que o veículo digam respeito, os
quais serão, no entanto, restituidos, quando for restituido o livrete.
41. 41. 6.­Os livretes serão apreendidos pelas autoridades com competência para fiscalizar o trânsito ou seus
agentes, em flagrante, por decisão do Director –geral de Transportes Terrestres ou por deliberação das
câmaras municipais, consoante os casos. 7.­ Quando se dê o extravio de um livrete ou este se encontre em
mau estado de conservação, deverá o proprietário do veículo requerer, consoante os casos, o duplicado ou
a substituiçaõ do mesmo. 8.­ Será punido com a multa de 40$ o condutor que for encontrado a conduzir se
trazer consigo o livrete do veículo. Se dentro de oito dias não o apresentar a autoridade que lhe foi
indicada, será punida com a multa de 200$. Sem prejuizo do disposto na alínea b) do nº. 1 do artigo
seguinte, o trânsito de veículos cujo livrete tenha sido apreendido será punido com a multa de 1000$ ou
500$ conforme se trate, respectivamente de veículos automóveis e reboques ou de outros veículos... O
trânsito de veículos cujas características não confiram com as mencionadas no livrete determina, além da
apreenção deste, a aplicação de uma multa de 200$ ou 40$ consoante se trate, respectivamente de veículos
automóveis e reboques ou de outros veículos. ARTIGO 43 APREENSÃO DE VEÍCULOS 1.­ A Direcção
Geral de Transportes Terrestres poderã ordenar a apreensão dos veículos nos seguintes casos: a) Quando
não tenham matrícula ou título de registo propriedade regularizados; b) Quando sejam encontrados a
transitar estando o respectivo livrete apreendido; c) Quando sejam encontrados a transitar sem o
respectivo nº. de matrícula ou com um nº. diferente. É concedida às câmaras municipais, quanto aos
veículos nelas matriculadas, a competência comferida por este número à Direcção Geral de Transportes
Terrestres. 2.­Os velocípedes com motor que transitarem com velocidade superior a 60km/h, ou cujos
condutores infringirem o disposto nº. 5 do artigo 38, serão apreendidos pelo periodo por que durar a
apreensão da licença de condução, não podendo porém aquela apreensão exceder o prazo de um ano.
Verificada uma destas apreensões, o proprietário do veículo será notificado que o deverá apresentar
quando lhe for exigido. A não apresentação constitui crime de desobediência A apreensão determinada
neste nº. constituirá na entrega do veículo á autoridade competente, a qual, na impossibilidade de o tomar
á sua guarda, deverá proceder a selagem do mesmo, ficando neste caso o veículo confiado ao seu
proprietário.
42. 42. 3.­ O veículo que tenha dado causa a um acidente será imediatamente apreendido pela autoridade ou
agente da autoridade que levantar o auto, excepto se o respectivo proprietário ou quem o representar
provar que transferiu a sua responsabilidade para uma companhia de seguros nos termos do artigo 57, por
valor não inferior a 100 000$ ou, prestar caução por quantia equivalente. Esta apreensão consistirá na
entrega do veículo ao seu proprietário ou a quem o represente, com a obrigação de não utilizar ou alienar
por qualquer forma e de o entregar quando lhe for exigido sob as penas da lei, e cessará logo que o
interessado pague a indeminização ou preste qualquer das garantias referidas no parágrafo anterior. 4.­Os
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proprietários dos veículos são os responsáveis pelas despesas causadas pela apreensão, qualquer que seja o
motivo que o tenha originado. 5.­ Quando a apreensão do um veículo, pelos motivos mencionados no nº.1
se mantiver por tempo superior a 90 dias em virtude de negligência do proprietário em regularizar a sua
situação, considerar­de­á o veículo abandonado a favor do Estado, podendo a Direcção Geral da Fazenda
Pública proceder a sua venda em hasta pública. Verificar­se­á a mesma consequencia se, apreendiso o
veículo ao abrigo do disposto no nº.2, o seu proprietário não efectuar o seu levantamento no prazo de 30
dias após o termo da apreensão. CAPÍTULO II ARTIGO 44 MATRÍCULA DOS VEÍCULOS
AUTOMÓVEIS E DOS REBOQUES 1.­A matrícula dos veículos automóveis será feita a requerimento
dos respectivos proprietários nas direcções de viação. Se os veículos forem de fabrico nacional, o
requerimento será acompanhado do certificado de origem e garantia passado pelo construtor. Tratando­se
de veículos importados, juntar­se­á o verbete de despacho do modelo a fixar em regulamento, no qual se
indicarão as principais características do veículo, o nº. de ordem do bilhete de despacho e a respectiva
casa de despacho. Poderão ser sujeitos a matrícula provisória os veículos automóveis a importar
temporáriamente, nos termos da respectiva legislação. Poderão também ser matriculados provisóriamente
por tempo não superior a cento e oitenta dias, os veículos automóveis construidos em portugal e
destinados a exportação definitiva. 2.­ As Direcções de viação, na data em que lhes for presente o
respectivo requerimento, atribuirão ao veículo um nº. de matrícula, que será averbado no original e no
talão do verbete de despacho. O talão ficará arquivado e o original será entregue ao importador, a fim de
este poder completar as operações de despacho alfandegário.

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