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MODULO DE BIODIVERCIDADE
MODULO DE BIODIVERCIDADE
Discentes:
Densidade............................................................................................................................ 4
Conclusão ............................................................................................................................... 7
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Métodos de Levantamento de Dados
Transectos de Linha
Um método muito utilizado para levantamento qualitativo é o dos transectos lineares (line
transects), que consistem em percorrer, em velocidade constante, um trajeto pré-definido, no
qual o observador registra as espécies detectadas (Figura 4). Tal técnica pode ser utilizada
em grandes áreas, porém os transectos devem ser estabelecidos de maneira aleatória, com
uma distância mínima de 100 metros entre elas, para que não ocorram interceptações. Outro
cuidado importante é procurar cobrir a maior diversidade possível de habitats da área em
estudo. Este método tem benefícios e é ideal para levantamentos qualitativos, em que o foco
seja levantar o número de espécies, o habitat preferencial, seu estrato de forrageio, a riqueza
de indivíduos, o grau de ameaça à extinção e os endemismos. Esses registros podem ser:
✓ Visual: com registro (anotação) de todas as espécies visualizadas e identificadas ao
nível de espécie, após observação de caracteres de diagnose específicos de cada ave.
Neste momento são utilizados os equipamentos ópticos como binóculos e máquinas
fotográficas para o registro das espécies.
✓ Auditivo: são feitos os reconhecimentos das espécies por meio da vocalização. Para
esse momento é importante ter os equipamentos eletrônicos de gravação, o gravador
e o microfone direcional. As gravações servirão de acervo para os pesquisadores
utilizarem em futura identificação e para utilizar como playback, atraindo as aves e
auxiliando na sua visualização.
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O método de interceptação de linha discutido no Capítulo 4 (livro Ecological methodology
Krebs) é um exemplo de uma família de métodos para estimar a abundância de transectos.
Outro método importante para estimar populações com linhas de transectos é amostragem de
transectos de linha. Grande parte do material on-line a amostragem de transectos foi reunida
em Buckland et al. (2001) e Thomas et al. (2010) que fornecem uma referência detalhada
para esses métodos.
A Figura 5.1 ilustra como a amostragem de transectos lineares é feita. Uma linha transversal
é revistada e cada animal visto fornece uma medida da perpendicular distância até a linha de
transecção. Como na prática os animais são frequentemente vistos ao longo da linha, três
medições podem ser feitas para cada indivíduo avistado (Figura 5.2):
1. Distância de visada
2. Ângulo de visada
3. Distância perpendicular
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Algumas possíveis funções de detecção de levantamentos de transectos lineares. A ideia
básica desses modelos é que a probabilidade de detecção diminui quanto mais longe um
animal está da linha de transecção linha de base.
(a) A área sombreada abrange a zona geral para funções de detecção de vida selvagem
populações.
(b) A função de detecção para qualquer conjunto particular de dados pode levar uma
variedade de formas, e o problema estatístico é decidir qual função matemática usar e qual
os valores de seus parâmetros se ajustam melhor. A exponencial generalizada (A), a meia-
normal (B) e a função (C) de Hayes e Buckland (1983) é ilustrada aqui. Observe que para
todas essas detecções funções, a área sob a função representa os itens contados e a área acima
da função representa os itens perdidos. (Modificado de Burnham et al. 1980 e Routledge e
Fefe 1992)
Densidade
n
𝑫=
2𝐿𝑎
Medida de Similaridade
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dissimilaridade, que traduz a distância (não semelhança) entre duas ou mais comunidades.
Ambos os índices estão relacionados à diversidade beta de uma dada área e são largamente
utilizados na ecologia.
Amostra A
No de espécies No de espécies
Amostra B
presentes ausentes
A b
C d
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ausentes das amostras de plâncton e claramente não deveriam ser incluídos em d quando o
plâncton está sendo estudado. Por esta razão, a maioria dos usuários de similaridade medidas
ignoram espécies que estão ausentes em ambas as amostras
a
𝑆𝑗 =
𝑎+𝑏+𝑐
onde:
2a
𝑆𝑠 =
2𝑎 + 𝑏 + 𝑐
Os índices de similaridade binários são simples, pois consideram apenas dados de presença
e ausência de espécies em seu cálculo, cujo resultado deve estar entre 0 (nenhuma
similaridade) e 1 (similaridade completa, se é que isso existe, como comenta Whittaker). Ente
os mais famosos índices binários, então o de Jaccard e Sorensen, que apresentam o mesmo
princípio do cálculo: primeiramente toma-se como variáveis o número de espécies
compartilhadas entre duas amostras 1 e 2 (variável a), em seguida o número de espécies que
existem em 1, mas não em 2 (variável b) e o número de espécies que existem em 2, mas não
em 1 (variável c). Diferente de Jaccard, Sorensen confere mais peso para os dados de
presença em detrimento dos dados de ausência (multiplicando a variável a pelo n.º 2) e por
isso pode ser mais útil quando há várias espécies presentes numa comunidade, mas ausentes
numa amostra desta comunidade, de modo que esta ausência não diminua significativamente
a exatidão do valor obtido no cálculo do índice.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
https://matanativa.com.br/indice-de-similaridade-e-lei-mata-atlantica/