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Recife – 2015
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
2. PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS ......................................................................................... 4
2.1. DENSIDADE ............................................................................................................................... 4
2.1.1. Densidade Absoluta (DA) ..................................................................................................... 5
2.1.2. Densidade Relativa (DR) ...................................................................................................... 5
2.2. DOMINÂNCIA ............................................................................................................................ 6
2.2.1. Dominância Absoluta (DoA)................................................................................................. 6
2.3.2. Dominância Relativa (DoR) .................................................................................................. 7
2.3. FREQUÊNCIA ............................................................................................................................ 7
2.3.1. Frequência Absoluta (FA) ..................................................................................................... 7
2.3.2. Frequência Relativa (FR) ...................................................................................................... 8
2.3.3. Diagrama de frequência ........................................................................................................ 8
2.4. VALOR DE IMPORTÂNCIA (VI) ............................................................................................. 9
2.5. VALOR DE COBERTURA (VC) ............................................................................................. 10
3. ÍNDICES VEGETACIONAIS .......................................................................................................... 10
3.1. ÍNDICES DE DIVERSIDADE .................................................................................................. 10
3.1.1. Índice de Shannon (H’) ....................................................................................................... 11
3.1.2. Índice de Simpson (D)......................................................................................................... 12
3.1.3. Índice de Margalef .............................................................................................................. 13
3.1.4. Equabilidade de Pielou (J’) ................................................................................................. 14
3.2. SIMILARIDADE ....................................................................................................................... 14
3.2.1. Coeficiente de Jaccard (Sj) .................................................................................................. 14
3.2.2. Coeficiente de Sorensen (Ss)............................................................................................... 15
3.3. ÍNDICE DE AGREGAÇÃO ...................................................................................................... 15
3.3.1. Índice de McGuinnes (IGA) ................................................................................................ 15
3.3.2. Índice de Morisita................................................................................................................ 16
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 18
5. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 18
1. INTRODUÇÃO
3
A caracterização fitossociológica das florestas pode ser feita mediante a observância
de vários parâmetros fitossociológicos. Para o presente trabalho será feita uma revisão da
importância e utilidade dos principais parâmetros fitossociológicos e índices vegetacionais
utilizados nos estudos das florestas tropicais.
2. PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS
2.1. DENSIDADE
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determinada espécie que ocorre em uma associação de plantas, sendo o número expresso em
relação a uma determinada superfície de área.
É a relação entre o número de indivíduos de uma dada espécie i pelo tamanho da área
amostral, expresso em hectare.
𝑛𝑖
𝐷𝐴𝑖 =
𝐴
Onde:
ni = número de indivíduos da espécie i.
A = tamanho da área amostral, expressa em hectares.
𝑛
𝐷𝑅𝑖 = ( 𝑁𝑖 ) ∗ 100
𝐷𝐴𝑖
𝐷𝑅𝑖 = ( 𝑛 ) ∗ 100
∑𝑖=1 𝐷𝐴𝑖
Onde:
ni = número de indivíduos da espécie i.
N = número total de indivíduos.
DAi = Densidade absoluta.
∑𝑛𝑖=1 𝐷𝐴𝑖 = Somatório das densidades absolutas de todas as espécies i.
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2.2. DOMINÂNCIA
𝐷𝐴𝑃2
𝐴𝑏𝑖 = 𝜋 ∗ ( )
4
Onde:
∑𝑛𝑖=1 𝐴𝑏𝑖
𝐷𝑜𝐴𝑖 =
𝐴
Onde:
∑𝑛𝑖=1 𝐴𝑏𝑖 = Somatório da área basimétrica de todos os indivíduos da espécie i.
A = tamanho da área amostral, expressa em hectares.
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2.3.2. Dominância Relativa (DoR)
Representa a relação entre a área basal total de uma espécie e a área basal total de
todas as espécies amostradas.
𝐷𝑜𝐴𝑖
𝐷𝑜𝑅𝑖 = 𝑛
∑𝑖=1 𝐷𝑜𝐴𝑖
Onde:
DoAi = dominância absoluta da espécie i.
∑𝑛𝑖=1 𝐷𝑜𝐴𝑖 = somatório da dominância absoluta de todas as espécies i.
2.3. FREQUÊNCIA
𝑃𝑖
𝐹𝐴𝑖 = ( ) ∗ 100
𝑃
Onde:
Pi = número de unidades amostrais com ocorrência de espécie i.
P = número total de unidades amostrais.
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2.3.2. Frequência Relativa (FR)
𝐹𝐴𝑖
𝐹𝑅𝑖 = ( 𝑛 ) ∗ 100
∑𝑖=1 𝐹𝐴𝑖
Onde:
FAi = frequência absoluta da espécie i
∑𝑛𝑖=1 𝐹𝐴𝑖 = somatório das frequências absolutas de todas as espécies i.
De acordo com Cain et al. (1959) citado por Caraiola (1997) partir dos valores obtidos
de Frequência Absoluta, pode-se obter um diagrama de frequências em forma de histograma
simples, que fornecem informações preliminares sobre a heterogeneidade florística da área
estudada. Para tal, os dados de frequência absoluta são divididos em 5 classes (tabela 01):
Povoamentos com forte representatividade nas classes de frequência mais altas (IV ou
V, frequência absoluta acima de 60%) indicam um alto grau de homogeneidade florística. De
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modo análogo, povoamentos mais representados pelas classes I e II (até 40% de FA) podem
ser considerados bastante heterogêneos.
Através do número de espécies por classe de frequência é possível determinar o grau
de homogeneidade (H) da floresta, segundo a fórmula de Labouriau (1948) citado por
Caraiola (1997):
(∑ 𝑋 − ∑ 𝑌) ∗ 𝑛
𝐻=
∑𝑁
Onde:
H = grau de homogeneidade
Σx = número de espécies com FA (frequência absoluta) de 80 - 100
Σy = número de espécies com FA (frequência absoluta) de 0 - 20
ΣN = número total de espécies
n = número de classes de frequência.
Quanto mais próximo de 1 maior a homogeneidade da floresta.
𝑉𝐼𝑖
𝑉𝐼𝑖 % =
3
Onde:
DRi = densidade relativa da espécie i, expresso em porcentagem (%);
FRi = freqüência relativa da espécie i, expresso em porcentagem (%);
DoRi = dominância relativa da espécie i, expresso em porcentagem (%);
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2.5. VALOR DE COBERTURA (VC)
3. ÍNDICES VEGETACIONAIS
Índices vegetacionais são utilizados como uma medida comparativa que pode ser
organizada em um rol de valores em gradação (ranking) a partir de combinação e ponderação
(peso) de diferentes variáveis.
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Sensibilidade à presença de espécies raras: capaz de distinguir comunidades com maior
número de espécies raras.
Os índices mais citados nas bibliográficas especializadas são:
𝐻 ′ = − ∑ 𝑝𝑖 ∗ log(𝑝𝑖 )
𝑖=1
Onde:
pi = abundância relativa (proporção) da espécie i na amostra ( pi = ni/N )
ni = número de indivíduos da espécie i
N= Número de indivíduos total da amostra.
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3.1.2. Índice de Simpson (D)
Ou
𝑠
𝐷 = ∑ 𝑝𝑖 ²
𝑖=1
Onde:
ni = número de indivíduos amostrados para a i-ésima espécie;
N = número total de indivíduos amostrados.
pi = abundância relativa (proporção) da espécie i na amostra.
pi = ni/N
𝑠
𝑛𝑖 ∗ (𝑛𝑖 − 1)
𝐷 = 1−∑
𝑁 ∗ (𝑁 − 1)
𝑖=1
Ou
𝑠
𝐷 = 1 − ∑ 𝑝𝑖 ²
𝑖=1
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Onde:
ni = número de indivíduos amostrados para a i-ésima espécie;
N = número total de indivíduos amostrados.
pi = abundância relativa (proporção) da espécie i na amostra.
pi = ni/N
𝑆−1
𝐷𝑚𝑔 =
ln(𝑁)
Onde:
S = Nº de espécies amostradas
N = Nº de indivíduos amostrados.
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3.1.4. Equabilidade de Pielou (J’)
𝐻′
𝐽′ =
𝐻𝑚𝑎𝑥
Sendo: 𝐻𝑚𝑎𝑥 = ln(𝑆)
Onde:
S = número total de espécies amostradas;
H’ = índice de diversidade de Shannon.
3.2. SIMILARIDADE
𝑐
𝑆𝑗 =
(𝑎 + 𝑏 − 𝑐)
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Onde:
a = número de espécies no local B, mas não em A.
b = número de espécies no local A, mas não em B.
c = número de espécies encontradas em ambos os locais, A e B.
2𝑐
𝑆𝑠 =
(𝑎 + 𝑏)
Onde:
a = número de espécies no local B, mas não em A.
b = número de espécies no local A, mas não em B.
c = número de espécies encontradas em ambos os locais, A e B.
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𝐷𝑖
𝐼𝐺𝐴 =
𝑑𝑖
Sendo:
𝑛
𝐷𝑖 = 𝑢 𝑖
𝑇
𝑑𝑖 = −ln(1 − 𝑓𝑖 )
𝑢
𝑓𝑖 = 𝑢 𝑖
𝑇
Onde:
IGAi = “Índice de MacGuinnes” para a i-ésima espécie;
Di = densidade observada da i-ésima espécie;
di = densidade esperada da i-ésima espécie;
fi = frequência absoluta da i-ésima espécie;
ln = logaritmo neperiano;
ni = número de indivíduos da i-ésima espécie;
ui = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie ocorre;
uT = número total de unidades amostrais.
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𝑛 ∗ (∑𝑠𝑖=1 𝑋 2 − 𝑁)
𝐼𝑑 =
𝑁 ∗ (𝑁 − 1)
Em que:
Id = índice de Morisita;
n = número total de parcelas amostradas;
N = número total de indivíduos por espécie, contidos nas n parcelas;
X² = quadrado do número de indivíduos por parcela;
Interpretação:
Valor calculado < Valor Tabelado,
Não difere significativamente de 1, distribuição aleatória
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
18
MAGURRAN, A. E. Ecological diversity and its measurement. London: Croom helm. 179
p. 1988.
PIELOU, E. C. Species diversity and pattern diversity in the study of ecological succession.
Journal Theory Biology. v.10, p. 370-383, 1966. Disponível em: <http://ac.els-
cdn.com/0022519366901330/1-s2.0-0022519366901330-main.pdf?_tid=ec3dcf76-74da11e4-
92a6 00000aacb361&acdnat=1416944614_81b68f9f09583bd7bd93e152ccd22d17>. Acesso
em: 08 de outubro de 2015.
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