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Disciplina de Biologia do Campo- Exame Normal-Turma 1

LEVANTAMENTO DA FAUNA E FLORA NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO


EXTRAÇÃO DE RUBI EM NAMANHUMBIR DISTRITO DE MONTEPUEZ

Autor:

Abel Tomé Caetano

Supervisores:

Cristóvão Nanvonamuquitxo MSc

Liliet Francisco MSc.

Emerson Zeferino Lic.

Pemba, 14 de dezembro de 2021


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1

1.1. Contextualização .......................................................................................................................... 1

1.1.1. Geral ...................................................................................................................................... 1

1.1.2. Específicos ............................................................................................................................ 1

2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................. 2

2.1. Área de Estudo ............................................................................................................................. 2

2.2. Superfície, Clima e População ..................................................................................................... 3

2.3. Agricultura ................................................................................................................................... 3

2.4. Vegetação ..................................................................................................................................... 3

2.5. Exploração de recursos mineiros.................................................................................................. 3

3. FAUNA TERRESTRE ...................................................................................................................... 4

3.1. Pequenos mamíferos roedores................................................................................................... 4

3.1.1. Amostragem .......................................................................................................................... 4

3.1.2. Colecta de dados ................................................................................................................... 4

3.1.3. Identificação das espécies ..................................................................................................... 5

3.1.4. Análise de dados ................................................................................................................... 5

3.2. Chiropteros (Morcegos) ............................................................................................................. 5

3.2.1. Amostragem .......................................................................................................................... 5

3.2.2. Colecta de dados ................................................................................................................... 5

3.2.3. Identificação das amostras .................................................................................................... 6

3.2.4. Análise de dados ................................................................................................................... 6

3.3. Bivalves e Equinodermes ........................................................................................................... 6

3.3.1. Amostragem .......................................................................................................................... 6

3.3.2. Colecta e identificação das amostras .................................................................................... 7

i
3.3.3. Análise de dados ................................................................................................................... 7

4. FLORA ............................................................................................................................................... 7

4.1. Amostragem ................................................................................................................................. 7

4.2. Colecta e Identificação dos dados ................................................................................................ 8

4.3. Análise de dados........................................................................................................................... 8

5. ORÇAMENTO ................................................................................................................................ 10

6. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ......................................................................................... 12

7. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................................... 13

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 14

9. ANEXOS........................................................................................................................................... 15

CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA TECNICA ............................................................................. 16

ii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Localização geográfica da Localidade de Namanhumbir distrito de Montepuez ....................... 2
Figura 2: Armadilha de Sherman ................................................................................................................ 4
Figura 3: Armadilha de Tomahawk ............................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 4: Armadilha de rede de neblina para morcegos ............................................................................. 5
Figura 5:Técnica de Amostragem da flora por Modified Gentry plot ...................................................... 8

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Materiais Principais a serem usados no processo de amostragem. ........................................... 10


Tabela 2: Principais actividades que serao desenvolvidas durante o estudo. ........................................... 12

iii
LISTA DE ABREVIATURAS

N Abundância

DAe Densidade Absoluta da espécie

DAt Densidade Absoluta total da comunidade

DRe Densidade Relativa da espécie

FAe Frequência Absoluta da espécie

FAt Frequência Absoluta total da comunidade

FRe Frequência Relativa da espécie

DoAe Dominância Absoluta da espécie

DoAt Dominância Absoluta total da comunidade

DoRe Dominância Relativa da espécie

IVIe Índice de Valor de Importância especifica

CCe Cobertura da Copa da espécie

CCt Cobertura da Copa total da comunidade

DAi Densidade Absoluta de indivíduos

DRi Densidade Relativa de indivíduos

FAi Frequência Absoluta de indivíduos

FRi Frequência Relativa de indivíduos

iv
1. INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
A biodiversidade representa um pilar vital para o desenvolvimento do mundo e Moçambique em
particular, e para o sustento da maioria da população moçambicana. Assim, é importante que o
desenvolvimento assente numa base sustentável em que o valor intrínseco da biodiversidade é
(re)conhecido, valorizado e conservado ao longo das gerações (MITADER, 2015). Em função do alto
nível de perturbações antrópicas nos ecossistemas de modo geral, a conservação da biodiversidade
representa um dos maiores desafios para a ciência, e a fragmentação florestal pode ser considerada como
uma das principais consequências dessas perturbações (Claudia & Sorreano, 2006).Em Moçambique as
comunidades rurais dependem fortemente da terra e dos recursos naturais como parte das suas estratégias
de subsistência. Essas comunidades são predominantemente agricultoras de subsistência que dependem
de práticas agrícolas de sequeiro. Os recursos naturais são importantes serviços ecossistémicos que
fornecem a essas comunidades materiais de construção, lenha e fontes alternativas de medicina, além de
alimentos sob a forma de plantas silvestres e caça. Desenvolvimentos que afectam esses recursos poderão
potencialmente ameaçar a segurança alimentar e as estratégias de subsistência dentro dessas comunidade
(Martin et al., 2017). Contudo para a conservação da biodiversidade de um ecossistema é necessário
primeiro conhecer oque se tem, para a elaboração de boas estratégias, a falta desta informação torna difícil
elaborar estratégias de conservação.

Objectivos

1.1.1. Geral
Caracterizar a flora e fauna (Terrestre e marinha) de Namanhumbir distrito de Montepuez.

1.1.2. Específicos
➢ Coletar as amostras ou espécies florísticas e faunísticas
➢ Identificar as amostras florísticas e faunísticas colectadas
➢ Determinar os parâmetros ou variáveis fitossociológicos
➢ Extimar a diversidade da flora e fauna existente em Namanhumbir
➢ Identificar as espécies ameaçadas
➢ Recomendar algumas medidas de proteção a biodiversidade do local de estudo.

1
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1.Área de Estudo
O distrito Montepuez está localizado na parte sul da província de Cabo Delgado, a 210 km da capital
provincial, Pemba. Confina a norte com o distrito de Mueda, a sul com os distritos de Namuno e Chiúre,
a leste com os distritos de Ancuabe e Meluco e a oeste com os distritos de Balama e Mecula, este último
da província do Niassa (Tankar, 2020).

Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frdg%2Farticle%2Fdownload%2F102084%2F100503%2F178
067&psig=AOvVaw1dazJ2eiqmrti5ZcVbp3FU&ust=1639508731959000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCKDrns-
84fQCFQAAAAAdAAAAABAD

Figura 1: Localização geográfica da Localidade de Namanhumbir distrito de Montepuez

2
2.2.Superfície, Clima e População
Com uma superfície de 17.874 km2 e a sua população está estimada em 272.069 habitantes (132.543
homens e 139.526 mulheres), com uma densidade populacional aproximada de 15,2 hab/km 2, a região é
dominada por um clima de tipo semiárido e sub-húmido seco, sendo que a precipitação média anual varia
de 800 mm a 1200 mm, podendo exceder os 1500 mm em zonas próximas do litoral, tornando-se o clima
do tipo chuvoso, enquanto a evapotranspiração potencial de referência (ETo) está entre os 1300 e 1500
mm. A temperatura media anual varia entre 20 e 25oC e por vezes pode exceder os 25oC (Que, 2019).

2.3.Agricultura
A agricultura e a pecuária são consideradas actividades economicamente importantes, sendo a agricultura
a dominante, envolvendo quase todos os agregados familiares do distrito. É praticada manualmente, em
pequenas explorações familiares e em consociação de culturas de variedades locais, predominando a
produção de sequeiro, o que condiciona a obtenção de boas colheitas, principalmente em anos de pouca
precipitação (Tankar, 2020).

2.4.Vegetação
A maior parte da terra do distrito é ocupada por floresta de vários tipos, entre baixa e alta, aberta e fechada,
e com formações herbáceas, sendo a formação herbácea arborizada com maior extensão correspondente a
44.26%. A área de cultivo era em 2009 de cerca de 1,27% e a de habitação de 0,19%, entre semi-
urbanizada e não urbanizada (Governo do Distrito de Montepuez, 2009). As zonas de risco inundáveis são
as formações herbáceas localizadas, na sua grande maioria, nas margens dos cursos hídricos (Tankar,
2020).

2.5.Exploração de recursos mineiros


A exploração de recursos minerais, tem estado a aumentar. O perfil do distrito de Montepuez mencionava
a grafite e o mármore como os principais recursos existentes. Porém, nos últimos anos foi confirmada a
existência de jazigos de rubi, que estão sendo explorados pela empresa Montepuez Ruby Mining. A
sociedade canadiana Fura Gems também assinou um acordo para a prospeção de rubis neste distrito22,
existindo várias outras empresas que estão em fase de pesquisa (Tankar, 2020).

3
3. FAUNA TERRESTRE
3.1.Pequenos mamíferos roedores
3.1.1. Amostragem
Os pequenos mamíferos roedores, geralmente apresentam hábitos noturnos, mas existem outros que se
movimentam durante o dia, mas raramente se verifica (FUNASA, 2002). No entanto para a captura desses
animais serão usados dois tipos de armadilhas: Shermman (31×8×9 cm), para capturar pequenos
mamíferos que compreendem ao comprimento e Tomahawk (50×21.5×20cm) para capturar pequenos
mamíferos do tamanho da armadilha. Será também usado uma isca (manteiga de amendoim misturado
com pão e banana), para atraí-los. As armadilhas serao alocadas alternadamente no solo, nas arvores, no
sob-bosque, distando 3m uma da outra e em cada armadilha será colocada uma bandeira como sinal de
identificação da armadilha.

Fonte:http://zoomamiferos.blogspot.com/2013/05/armadilha Fonte:https://www.magazineluiza.com.br/armadilha-para-capturar-
s-sherman-e-tomahawk.html
camundongos-ratos-ratazanas-grande-gaiolas-brasil/p/cacekkg1aj/me/armi/

Figura 2: Armadilha de Sherman Figura 3: Armadilha de Tomahawk

3.1.2. Colecta de dados


Após a montagem e instalação das armadilhas, serão efectuadas vistorias no período da manha (6-7h),
para evitar com que alguns animais capturadas pelas armadilhas de shermman não venham a morrer. Apos
a captura, com ajuda de uma máquina fotográfica, será fotografado o animal, para posteriormente ser
identificado. E terminado esta fase o animal será solto para o seu habitat. A colecta de dados será realizada
durante uma (1) Semana.

4
3.1.3. Identificação das espécies
Apos a colecta, será efectuada a identificação das espécies através das fotografias tiradas. E para a
identificação será utilizado um guia de campo ou livros de identificação de pequenos mamíferos roedores,
e também a internet para auxiliar na identificação.

3.1.4. Análise de dados


Terminada a identificação, as espécies serão organizadas numa tabela na Microsoft Excel 2016, em
seguida se determinara a riqueza e abundancia das espécies, em que posteriormente os resultados serão
representados num gráfico esboçado um gráfico.

3.2.Chiropteros (Morcegos)
3.2.1. Amostragem
OS morcegos são mamíferos que tem hábitos noturnos, e que geralmente durante o dia ficam escondidos
nos tuneis, grutas ou em locais escuros. Devido ao seu hábito noturno, sera usada a armadilhas rede de
neblina, que e muito eficiente para a captura de morcegos noturnos na Floresta.

Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fdocplayer.com.br%2F71310637-Diversidade-e-ecologia-de-morcegos-com
enfase.html&psig=AOvVaw3YzKtJrFbpLNTcFXma7HgT&ust=1639422111030000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCKDgtsX53vQCFQA
AAAAdAAAAABAy

Figura 3: Armadilha de rede de neblina para morcegos

3.2.2. Colecta de dados


Os dados serão colectados durante uma (1) semana. A armadilha será instalada em locais diferentes por
dia, sendo realizada a colecta no período das 17h (momento em que os morcegos começam a se
movimentar, pois, o sol começa a se pôr ate as20h. Apos esse período as armadilhas não serão deixadas
no local para evitar com que algum morcego ou outro animal venha a ser preso e morra devido a rede ser

5
de fitas muito finas, mas sim serão removidas e montadas num outro dia no mesmo período. As espécies
que serão capturados serão colocados num saco de contenção ou pano para posteriormente serem
identificadas.

3.2.3. Identificação das amostras


As identificações serão realizadas primeiramente no campo, baseando-se nas características anatómicas
ou morfológicas, com auxílio de guias de campo (livros de identificação e internet). As espécies que não
forem possíveis serem identificados serão transportados ao laboratório, para posterior se identicar com
auxílio do microscópio óptico.

3.2.4. Análise de dados


Chegando ao fim da identificação, as espécies amostradas e identificadas, serão transportadas para uma
planilha da Microsoft e organizados numa tabela, e posteriormente será determinada a riqueza e a
abundância das espécies e os resultados serão representados em formas de gráficos.

4. FAUNA MARINHA

4.1.Gastrópodes e Peixes da água doce


4.1.1. Amostragem
Os rios e lagos, elas são sazonais, ou seja, não são permanentes, mas sim são dependentes de chuvas para
terem água (Maria & Fran, 2002), e com isso, a amostragem será realizada no período chuvoso, visto que
e o momento em que muitos gastrópodes começam a se reproduzirem e a abundancia de peixes. No caso
dos Gastrópodes será usado o método de busca activa, pois essas espécies vivem tanto em ambientes
aquáticos, como terrestres grudados em superfícies foliares, tronco ou caule pois elas perdem muita agua
e necessitam de ambientes húmidos (Hickel et al., 2019). E para os peixes será usado o método activo,
tendo em conta que são espécies que se movem com muita rapidez. O Método de busca activa, vai consistir
em delimitar uma parcela de 100×100 m, e em seguida o pesquisador vai procurar ou vasculhar todas as
espécies de Gastrópodes que serão encontradas no local, e para a área aquática vai se basear na observação
direta e na busca activa na região da costa do rio e por meio da comunidade que estará a a colectar essas
espécies. O método activo nos peixes, vai consistir no uso de redes de pesca para capturar os mesmos.

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4.1.2. Colecta e identificação das amostras
Apos a demarcação das parcelas, as colectas serão efectuadas no período de manha das 6-10h, pois a maior
parte das espécies começam a se moverem buscando alimentos, assim como para apanharem os raios
solares. A colecta será realizada durante uma (1) semana. Durante a amostra, serão registadas todas as
espécies encontradas e identificadas no local do estudo, e aquelas espécies que não forem identificadas
serão transportadas num saco plástico, com álcool a 70% para o laboratório onde com a ajuda de guias de
campos e especialistas serão posteriormente identificadas. Para os peixes, serão registadas e identificadas
todas as espécies encontradas, e com ajuda de uma camara fotográfica, serão fotografadas. As espécies
que não forem identificadas no campo serão transportadas num saco plástico com álcool a 70% e para o
laboratório e com ajuda de guias de campos especializados (Seashores e Two Oceans) e especialistas na
área serão posteriormente identificadas.

4.1.3. Análise de dados


Terminada a identificação, as espécies de peixes assim com de Gastrópodes, serão organizados em
planilhas diferentes da Microsoft Excel para posterior de determinar parâmetros fitossociológicos, como
a riqueza, a abundância e a dominância das espécies.

5. FLORA
5.1.Amostragem
A amostragem será tanto de plantas arbóreas como arbustivas. No caso das plantas arbustivas será usada
a técnica Modified Gentry plot (MGP), que consistira em primeiro dividir a área de estudo em quatro (4)
parcelas retangulares de 180 × 100 m. Dento de cada parcela será traçado uma trilha central de 180 m,
com auxílio da fita métrica, que vai dividir a parcela em lado esquerdo e direito, sendo cada um dos lados
subdividida em subparcelas de 50 × 2 m, com um intervalo de 20 m entre as parcelas. No caso de espécies
arbóreas, serão usadas pequenas parcelas quadrangulares de 1 ×1 m, que serão dispostas no inicio, fim e
no centro de cada subparcela somando cerca de 5 quadrados em cada subparcela (Mota et al., 2014).

7
Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&ur
l=https%3A%2F%2Fwww.researchgate.net%
2Ffigure%2FModified-Gentry-Plot-for-a-
rapid-inventory-modified-
from_fig1_308972667&psig=AOvVaw0Wv1J
dcvBxRKQa2HzPPIIm&ust=1639427946909
000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjR
xqFwoTCIi36a-
P3_QCFQAAAAAdAAAAABAO

Figura 5: Técnica de Amostragem da flora por Modified Gentry plot

5.2.Colecta e Identificação dos dados


As espécies que serão colectadas serão aquelas que estiverem dentro das subparcelas. A colecta vai durar
num período de uma (1) semana. Apos a colecta, uma parte das espécies serão cortas, em que para arvores
com alturas maiores será usado o podão para auxiliar no corte, e posteriormente serão montadas num
jornal e etiquetada para facilitar na identificação da espécie, e com a ajuda de uma prensa, serão prensadas
e levadas ao laboratório de botânica, onde serão armazenadas a temperaturas mínimas de 70oC, numa
estufa para evitar a degradação das partes da planta pelos microrganismos ou agentes externos. Terminado
isso, com ajuda de guias de campo e outras ferramentas usadas na identificação como (internet, flora de
Moçambique e livros especializados) serão identificadas as espécies.

5.3.Análise de dados
Apos a identificação, as espécies identificadas, serão organizados numa planilha da Microsoft Excel 2016
na forma de tabelas, onde serão calculados alguns parâmetros fitossociológicos: para as arvores serão N
(para determinar o número de indivíduos amostrados e das espécies), DAe e DAt (para determinar o
numero de indivíduos por unidade de área ou volume), DRe (para determinar a percentagem de indivíduos
amostrados que pertencem a uma mesma espécie), FAe e FAt (para determinar a proporção de uma dada
espécie em relação ao número total de unidades amostrais. Ela permite saber como cada espécie ocupa o
espaço da comunidade), FRe (será usado para determinar a proporção da frequência absoluta da
comunidade que dada espécie possui), DoAe e DoAt (é expressada pela soma da área de secção transversal

8
dos caules de todos indivíduos de uma mesma espécie ou da comunidade toda), DoRe ( expressa a
proporção da área de secção transversal de toda a comunidade que dada espécie possui), IVIe (é o índice
que serve para equalizar a contribuição de espécies mais dispersas ou menos dispersas e entre espécies
mais abundantes ou com indivíduos de maior porte), CCe e CCt (para determinar a porção do solo
ocupada pela projeção vertical da copa das plantas em dada área e será utilizado o método de intercepção
de linhas), CRCe (para determinar a percentagem de cobertura que uma dada espécie detêm em relação a
cobertura total da comunidade). E para as espécies herbáceos e arbustivas serão: DAi (densidade absoluta
de indivíduos), DRi (densidade relativa de indivíduos), FAi (frequência absoluta de indivíduos), FRi
(frequência relativa de indivíduos) (Mota et al., 2014).

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6. ORÇAMENTO
Tabela 1: Materiais Principais a serem usados no processo de amostragem.

Matérias / serviços

Unid. Quant. Preço (MTN) Total (MTN) Observações

Esferográfica N 10 10.00 100.00

Notebook N 1 100.00 100.00

Impressão N 100 5.00 500.00

Guia de Campo N 5 5000 25000 Iclui guia de campo de


Roedores, Morcegos,
Bivalves,
Equinodermes e da
Flora.

Sacos de pano M 20 50.00 1,000.00

Rede de pesca m 50 750.00 750.00 Rede em metros

Armadilha rede de N 1 3,500.00 3,500.00 Inclui todo o quite da


neblina armadilha, rede e as
suas hastes.

Armadilha de N 50 500.00 25,000.00


Sherman

Isca para roedores Kg --------- 640.00 640.00 Esse valor representa


todos os produtos para
isca.

Armadilha de N 25 1,000.00 25,000.00


Tomahawk

10
Podão N 1 1,600.00 1,600.00

Prensas N 10 200.00 2,000.00

Lanternas N 1 200.00 200.00

Luvas M 2 800,00 1,600.00

Máquina N 1 33500,00 33,500.00


fotográfica

Álcool l 5 5000,00 5,000.00

Botas de campo N 1 600 600.00

Papel vegetal N 10 200,00 2,000.00

Fita métrica M 200 1500 1,500.00

Facas N 5 60,00 300.00

Espátulas N 4 500,00 2,000.00

Sacos plásticos N 200 50,00 10,000.00

Jornal N 500 50,00 25,000.00

Transporte N 1 250,00 250.00

Alojamento e Dias 30 4000,00 120,000.00


alimentação

Total 228,100.00

Overeds (5%) 11,405.00

Total 239,505.00

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7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Tabela 2: Principais actividades que serão desenvolvidas durante o estudo.

Janeiro Fevereiro
Actividades
1 2 3 4 1 2 3 4
Aquisição do material
Viagem a Montepuez e
legalização dos processos
burocráticos pelas autoridades
locais
Identificação da área de
estudo
Alocação de armadilhas para
pequenos mamíferos roedores
Montagem de armadilhas de
morcegos
Colecta de dados da fauna
marinha (bivalves e peixes)
Colecta dos dados da flora
Identificação dos dados
colectados
Libertação dos animais
Redação e entrega do relatório

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8. RESULTADOS ESPERADOS
Com essa pesquisa espera- se que o nível de conservação da biodiversidade em Namanhumbir distrito de
Montepuez possa aumentar, e que as empresas de exploração de minerais reflictam sobre a importância
de se conservar a diversidade biológica e que elas sejam os primeiros a promoverem a preservação das
espécies. E também se espera que esta pesquisa ajude na elaboração de estratégias contundentes, que vão
ajudar a minimizar os impactos ambientais, causados pelas explorações. Contudo espera-se que essa
pesquisa chame atenção aos outros pesquisadores, a desenvolverem mais estudos sobre as melhores
estratégias de preservação de espécies em uma área de exploração.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Claudia, M., & Sorreano, M. (2006). Piracicaba 2006. In Ecologia. Universidade de Sao Paulo.

FUNASA. (2002). Manual de controle de roedores. In Ascom (Ed.), Manual De Controle De Roedores.
http://www.sbpbrasil.org/revista/edicoes/7_2/rodrigues.pdf

Hickel, E. R., Castilho Maro, L. A., & Haro, M. M. (2019). Identificação, Estimativa Populacional E
Deslocamento De Caracóis Em Borbulheiras De Plantas Cítricas. Revista de Estudos Ambientais,
21(1), 29. https://doi.org/10.7867/1983-1501.2019v21n1p29-37

Maria, A., & Fran, S. (2002). Ordenamento Geomorfológico Dos Aluvial Do Rio Araguaia.

Martin, T., Huddy, B., & Jackson, A. (2017). Projecto De Grafite Da Suni Resources S . a .

MITADER. (2015). Estratégia E Plano De Acção Para a Conservação Da Diversidade Biológica Em


Moçambique (2015-2035). Maputo, 124 pp.

Mota, O. N. F. O., Paula, L. F. De, & Viana, P. L. (2014). Bocaina Biologia da Conservação Guia
Prático de Métodos de Campo para Estudos de Flora 2a edição (2nd ed.).

Que, D. E. (2019). Distrito de montepuez. 1–43.

Tankar, I. (2020). Medidads de adaptacao e Resiliencia as Mudancas Climaticas nos Processoes de


Reassentamento. Os casos de Massingir, Moatize e Montepuez. 37–38.

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10.ANEXOS
Ficha Para Espécies arbustivas e arvores
Nr. Nr. Nome Diâmetro
Parcela Subparcela Árvore Coleção Família Científico Altura da Copa DAP Fenologia Observação

Ficha para as espécies Herbáceas


Nr. Nome
Parcela Subparcela Coleção Família Científico Cobertura Fenologia Observação

Ficha para Fauna Terrestre


Individuo Família Nome Científico Observações

15
CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA TECNICA
Cotaçã
Cotação
Sequência Conteúdo Detalhes o
máxima
obtido
Descreve uma sequência histórica lógica do assunto
em causa; apresentando o problema de pesquisa e
Contextualizaçã
1 sua relevância; informações sobre o que se sabe 3
o
sobre o assunto a pesquisar; apresentação das
lacunas e os objectivos da pesquisa.
Representa em suma uma sequência de actividades
Materiais e lógicas que permitiram alcançar os resultados
2 9
Métodos programados nos objectivos específicos;
Não viola as recomendações do termo de referência;
Deve reflectir o custo real de acordo com a natureza
3 Orçamento do trabalho previsto, incluindo a margem de erro de 2
5%
Esta de acordo com a lógica cronológica das
4 Cronograma 2
actividades do projecto
Capa devidamente organizada; índice de figuras e
tabelas automático e sem erros ortográficos;
5 Aspectos gerais 4
citações e referências segundo a norma APA;
linguagem clara e precisa dos textos;
Total 20

16

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