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ECOLOGIA DA POPULAÇÃO

Índice
1. Introdução......................................................................................................................................2
1.1. Objectivos..................................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral......................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos...........................................................................................................2
1.2. Aspectos metodológicos............................................................................................................2
2. Ecologia de População...................................................................................................................3
2.1.Características da População...........................................................................................................3
2.2. Propriedades da População........................................................................................................4
2.2.1. Densidade populacional.........................................................................................................4
2.2.2. Densidade Ecológico.............................................................................................................5
2.2.3. Potencial Biótico e Resistência Ambiental............................................................................5
2.2.3.1. Interacção entre potencial biótico e resistência do meio....................................................6
2.2.4. Ciclos de vida e reprodução...................................................................................................6
2.2.5. Natalidade..............................................................................................................................8
2.2.5.1. Taxa de natalidade.............................................................................................................8
2.2.5.2. Fertilidade e fecundidade...................................................................................................9
2.2.6. Mortalidade............................................................................................................................9
2.2.7. Dispersão e migração.............................................................................................................9
2.3. Distribuição dos organismos....................................................................................................10
2.3.1. Acções que os factores ecológicos podem exercer sobre os seres vivos..............................11
3. Conclusão....................................................................................................................................12
Bibliografia..........................................................................................................................................13
ECOLOGIA DA POPULAÇÃO

1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa debruça o tema intitulado Ecologia da População, e os


factores limitantes da distribuição e abundância dos organismos, a dispersão de populações,
os parâmetros demográficos, além de métodos de estimativa do tamanho populacional e
factores envolvidos no crescimento populacional
A compreensão sobre a distribuição e a abundância (número de indivíduos) das espécies
envolve um conjunto de factores complexos. Entre eles a história da espécie (evolução), os
recursos de que essa espécie necessita para sobreviver e se reproduzir, as taxas individuais de
natalidade, mortalidade e migração e as interacções que ocorrem entre indivíduos da mesma
espécie.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Conhecer a ecologia da população e seus factores limitantes da distribuição dos
organismos;
1.1.2. Objectivos específicos
 Definir o termo ecologia da população ;
 Justificar a distribuição desigual dos organismos e seus factores;
 Identificar as propriedades da população;

1.2. Aspectos metodológicos


O trabalho está estruturado da seguinte maneira, nomeadamente: a introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
Na busca das informações para a cientificidade do trabalho, recorreu-se referências
bibliográficas, que também é um dos métodos que consistiu na busca de várias informações,
as quais foram , analisadas e comparadas, que culminou com a síntese permitindo a
compilação dos dados e a respectiva elaboração do mesmo.
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2. Ecologia de População

Por ecologia, entendemos como um conjunto de conhecimentos em relação à administração


da Natureza, a investigação de todas as relações do animal com seu ambiente inorgânico e
orgânico. (HAECKEL ,1866 apud LÉVEQUÉ, s/d: 15)
Segundo Odum & Barrett ( 2007:225) “Define-se População como qualquer grupo de
organismo da mesma espécie que ocupa um espaço particular e funciona como parte de uma
comunidade biótica.”

Então, percebemos que a Ecologia de Populações, visa oferecer uma abordagem funcional
das relações existentes entre os organismos em nível de populações e a totalidade dos
fatores físicos e biológicos que os afectam e que por eles são afectados em nível de
comunidades
Portanto, a ecologia procura integrar abordagens focadas em níveis de organização diferentes,
tais como o estudo de indivíduos, de populações, de comunidades e de ecossistemas.
Em Ecologia, uma população pode ser definida como um grupo de indivíduos da mesma
espécie que ocupam uma determinada área em um determinado momento do tempo e que
apresentam alta probabilidade de cruzamentos entre si, em comparação com a probabilidade
de cruzamentos com indivíduos de outra população. (PERONI & HERNÁNDEZ, 2011)
Como exemplos, podemos citar a população de Gazelas do Parque Nacional de
Gorongosa.

2.1.Características da População
A população está sob a constante influência de vários factores. Dentre eles, podemos citar os
nascimentos e mortes, além dos movimentos realizados pelos organismos. O número de
indivíduos de uma população irá variar em função da disponibilidade de alimento,
predadores, locais para a reprodução, além de vários factores ecológicos dentro do habitat.
Os processos ligados ao número de nascimentos, mortes e movimentos dos animais variam
em relação às interacções dos indivíduos com os seus ambientes. Os processos populacionais
têm grande participação em diferentes aspectos da evolução das espécies. Esses processos
estão em íntima relação com mecanismos de selecção natural, actuando também na regulação
da estrutura das comunidades e no funcionamento dos ecossistemas.
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Colónia de cupins, insectos sociais que necessitam de sua interacção mutualística com
protozoários.

Fonte: Retirada de http://commons.wikimedia.org

2.2. Propriedades da População


Uma população tem diversas propriedades, que, embora mas bem expressas como variáveis
estatísticas, são propriedades únicas do grupo e não são características dos indivíduos no
grupo. Algumas dessas propriedades são:
 Densidade populacional;
 Potencial Biotico;
 Taxa de Natalidade;
 Taxa de Mortalidade;
 Distribuição Etária;
 Dispersão;
2.2.1. Densidade populacional
É o tamanho de uma população em relação a unidade de espaço definido. Por, outra ´é
entendido como, o numero de individuo ou biomassa da população por área. (ODUM &
BARRETT, 2007:225)
As espécies não apresentam o mesmo número de indivíduos em uma comunidade. As
diferenças demonstradas em seus números para cada ambiente poderiam ser utilizadas para
designar a cada uma delas um índice de sua importância relativa. Assim, saberíamos, por
exemplo, qual a contribuição de cada espécie para a manutenção dos processos biológicos de
uma comunidade.
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A densidade populacional nos oferece mais informações do que simplesmente o tamanho de


uma população em termos absolutos (número de indivíduos). Podemos dizer que uma área é
superpovoada quando o número de indivíduos por unidade de área ou volume é grande, ou
seja, quando a densidade populacional é alta. Quatro factores contribuem para aumentar ou
diminuir a densidade de uma população: Taxa de natalidade, mortalidade, dispersão e
migração
2.2.2. Densidade Ecológico
É o numero ou a biomassa por unidade do espaço do habitat ( área ou volume disponível que
pode ser colonizado pela população.
2.2.3. Potencial Biótico e Resistência Ambiental
Duas forças antagónicas são citadas por ecólogos como reguladoras do crescimento das
populações: o potencial biótico e a resistência ambiental. Potencial biótico é a capacidade de
reprodução de uma espécie, avaliada em um ecossistema que não impõe dificuldades ao seu
desenvolvimento.
Tente imaginar dois ambientes iguais com condições perfeitas de temperatura, espaço e
alimento abundante. Em um deles colocamos um casal de seres humanos saudáveis; no outro
um casal de moscas domésticas. Após o período de um ano qual dos dois ambientes deverá
conter a maior quantidade de indivíduos?
[…]Um casal humano possui uma taxa reprodutiva baixa, podendo realizar em média
uma gestação completa (nove meses) por ano, e dando origem geralmente a um
descendente por geração. Já uma única mosca fêmea põe em média 120 ovos de cada
vez. Se esta mesma fêmea produzir sete gerações por ano, e metade dos descendentes
forem fêmeas, teríamos, ao fim de um ano, cerca de 6 trilhões de indivíduos.( ODUM
& BARRETT, 2007 )
Entretanto, em situações normais, na natureza, as populações não crescem livremente. Caso
contrário, o mundo seria dominado por moscas ou por organismos com um potencial biótico
ainda maior, como as bactérias (capazes de se reproduzir a cada 20 minutos).
O crescimento de uma população não está atrelado somente ao seu potencial reprodutivo, mas
também ao seu relacionamento com o ecossistema. Nesse sentido, o ecossistema ocupa um
papel duplo, servindo ao mesmo tempo como provedor de recursos (água, alimento, abrigo
etc.) e opositor ao desenvolvimento da população, pois contém predadores, parasitas,
competidores, condições adversas de clima, escassez de alimentos etc. Além disso, seres
vivos produzem resíduos que, se não forem adequadamente reciclados, podem gerar
inúmeros problemas de sobrevivência aos mesmos. O conjunto desses factores é denominado
resistência ambiental. Podemos dividir os componentes da resistência ambiental em dois
tipos:
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Factores Bióticos
 Predação
 Competição
 Parasitismo
Factores Abióticos
 Clima
 Espaço
 Alimento

2.2.3.1. Interacção entre potencial biótico e resistência do meio


A interacção entre esses dois factores faz com que haja curvas características: A curva de
potencial biótico, que é a curva que indica o crescimento de certa população em condições
ideais, sem a resistência do meio. Porém, na natureza, há influências de factores externos
(resistência ambiental) que fazem com que a curva de crescimento possua o perfil sigmóide,
isto é, em forma de S, indicada pela curva de crescimento real. (ODUM, 2007)

2.2.4. Ciclos de vida e reprodução


Os organismos unitários variam em função de algumas fases do seu desenvolvimento. Essas
vão do seu nascimento, seguindo pelos períodos pré-reprodutivo, reprodutivo, pós
reprodutivo e a sua morte. Os ciclos de vida das espécies podem ser curtos ou longos. Nos
ciclos de vida curto, as espécies podem ser classificadas como iteróparas, quando germinam e
nascem em razão da sazonalidade (comuns em regiões temperadas); ou semélparas, quando
apresentam evento reprodutivo repentino (algumas espécies de plantas de deserto). Já as
espécies de ciclo de vida longo são aquelas que normalmente apresentam um ciclo de vida
anual voltado à reprodução. Em geral, são espécies de vida longa. Muitas vezes, sua
reprodução é regulada pela foto período, normalmente ajustado à época em que os recursos
são abundantes. Em regiões tropicais, a pluviosidade tem papel importante na determinação
do período reprodutivo de várias espécies de organismos.
O crescimento exponencial retrata o rápido aumento na densidade de um organismo, onde a
curva comporta-se de forma exponencial a figura seguinte. Este crescimento é interrompido
de maneira abrupta quando a resistência ambiental ou outro factor limitante se torna efectivo
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de forma repentina. Algas e alguns insectos podem ser usados como exemplos que exibem
crescimento exponencial(TOWSEND, 2006:758)

Figura1, Curva de crescimento populacional do tipo exponencial ou curva em J.


Legenda: d. derivada; N. número de indivíduos; t. tempo; r. potencial biótico.

Fonte: Redesenhada de Odum & Barret (2007).


Já no crescimento logístico de acordo com Towsend (2006:759):
a população aumenta devagar no início (fase de aceleração positiva), depois com
rapidez (aproximando-se de uma fase logaritmos). Após esta fase, ocorre uma
desaceleração no exato momento em que a resistência ambiental começa a atuar. Em
seguida, ocorre a estabilização da curva. O instante máximo atingido por estas curvas
está relacionado ao K, ou seja, a capacidade suporte do ambiente. K constitui-se, no
caso do crescimento logístico, a assíntota superior da curva sigmoidal (em forma de
S).
Portanto conforme as ideias acima faladas nos leva a uma percepção de que o crescimento
logístico, é responsável pela limitação do crescimento populacional no modelo logístico. Essa
expressão é chamada de resistência ambiental. A resistência ambiental é um tipo de limitação
criada pela própria população em crescimento. Ou por outra uma redução na taxa reprodutiva
potencial pode ser accionada conforme a população se aproxima da capacidade suporte do
ambiente.
Figura 7 - Curva de crescimento logístico (sigmoidal) ou curva em S.

Fonte: Redesenhada de Odum e Barret (2007).


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2.2.5. Natalidade
É a capacidade de uma população de crescer por meio da reprodução. Equivale a taxa de
nascimento na terminologia do estudo da população humana. De facto é um termo amplo que
cobre a produção de novos indivíduos de qualquer organismo, tenha ele nascido, sido
chocado, germinado ou surgido por divisão. (ODUM & BARRETT, 2007:225)
Como por exemplo: em uma população de macacos, quantos são os macacos que
nascem a cada ano?
2.2.5.1. Taxa de natalidade
Taxa de natalidade: é o número de nascimento de indivíduos. A capacidade reprodutiva de
algumas espécies é muito alta, como uma estratégia para compensar o alto índice de predação
nos primeiros estágios da vida. É o caso das ostras que lançam ao mar milhões de ovos a cada
estação de reprodução. Os mamíferos de grande porte (elefante, rinoceronte, homem, etc.)
possuem uma capacidade reprodutiva muito baixa (geralmente um filhote por ninhada).
Dessa forma, existe um maior investimento em cuidado parental, para assegurar a
sobrevivência do filhote. O tempo de gestação e amamentação é longo. ( LÉVEQUÉ, s/d )
Então quando falamos de taxas de natalidade estamos nos referindo a uma proporção,
geralmente por indivíduo e por unidade de tempo.
E um termo que descreve a produção de novos indivíduos por unidade de tempo. Esta
produção pode ser quantificada por nascimentos, postura de ovos, germinação ou fissao
celular (índices mitoticos). Dois aspectos devem ser diferenciados em relação a produção: a
fertilidade e a fecundidade.

2.2.5.2. Fertilidade e fecundidade


Referem-se a performance real de uma população e estão baseadas no numero de
nascimentos
Bem-sucedidos. A fecundidade refere- se ao potencial fisiológico de reprodução atribuído a
uma dada população.
2.2.6. Mortalidade
A mortalidade corresponde ao número de indivíduos que morrem naquela população, dentro
do intervalo de tempo definido.
Grande parte dos indivíduos e predada, sofre doenças ou não escapa de catástrofes naturais.
Uma pequena enchente em um córrego, por exemplo, pode ser o fim para milhares de
pequenos insectos habitante da várzea.
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A taxa de mortalidade é geralmente alta em populações naturais, por causa de vários factores
como doenças, falta de alimento e predação
2.2.7. Dispersão e migração
A dispersão é marcada pelo movimento dos animais. O termo é aplicado para explicar a
maneira com a qual os indivíduos afastam-se uns dos outros. Ao contrário da dispersão, outro
termo empregado para discriminar o movimento dos animais, a migração é caracterizada
como o movimento direccional em massa pelos quais os indivíduos se dirigem de um local
para o outro. A migração obedece ao deslocamento dos indivíduos de regiões com baixa
quantidade de recursos para aquelas com alta disponibilidade.
A dispersão é um importante factor a ser considerado nas populações, pois a mesma tem
grande influência no tamanho da população. Os movimentos de entrada (imigração) e saída
(emigração) de uma população são importantes na regulação do tamanho das populações,
bem como em outros processos ligados a sua variabilidade genética.
A variação no tamanho da população determina em que nível ocorrerá a competição
intraespecífica. A intensidade da competição por recursos interferirá directamente nas taxas
de natalidade, mortalidade e na dispersão dos organismos. Daí, dizermos que estes efeitos são
dependentes da densidade. À medida que a densidade populacional aumenta, a competição
reduzirá a capacidade de o indivíduo reproduzir, além de aumentar a sua chance de morrer.
Migração - Os animais percorrem distâncias variadas em busca de ambientes propícios para
a reprodução, com melhores condições climáticas e presença de alimentos.
Exemplo: Andorinhas, flamingos, Lepidoptera (borboletas).
Imigração ou emigração tendem a ser mais importantes para animais do que para plantas,
pois as
Plantas são cesseis. Para plantas, geralmente consideramos que a imigração e igual a
emigração.
A taxa de imigração reflecte o número de indivíduos que entram em uma população,
enquanto a taxa de emigração se refere ao número de indivíduos que saem da mesma.
Podemos dizer, de forma geral, que enquanto a natalidade e a imigração aumentam a
densidade de uma população, a mortalidade e a emigração contribuem para a diminuição da
mesma. Todas essas taxas podem ser influenciadas por factores ambientais.
2.3. Distribuição dos organismos
Os indivíduos de uma população irão distribuir-se pelo seu habitat típico de diferentes
formas. Podem ser citados três tipos básicos de distribuição dos organismos: homogénea,
agrupada e aleatória. Estes três tipos básicos de distribuição dos organismos são dependentes
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do potencial de sua dispersão, assim como das condições e recursos necessários à


sobrevivência.
O modelo de distribuição demonstrado por cada organismo tem diversas implicações para o
seu estudo, assim como em estratégias de conservação. O método de amostragem tem que
levar em consideração o modelo de distribuição de cada um deles. Ignorar esse aspecto
significaria uma provável incorrecção na obtenção de estimativas populacionais.
O padrão de distribuição homogénea (ou regular) ocorre quando um indivíduo possui uma
tendência em evitar o indivíduo mais próximo. Assim, indivíduos que ocorram muito
próximos a outros, mais do que se esperaria, normalmente morrem. Daí, o padrão observado
é de uma distribuição homogénea, como resultado do espaçamento regular entre eles.
Os agrupamentos irão se formar na natureza a partir da tendência exibida pelos organismos
de se agregarem em função de locais particulares. Nota-se, também, que os indivíduos podem
se agrupar influenciados pela presença de um ou mais, propiciando uma atractividade para
vários outros. Dessa forma, os indivíduos juntos poderiam aumentar suas chances de
sobrevivência. Por exemplo, animais sociais se distribuem em agrupamentos (distribuição
agrupada), já que tendências sociais os mantêm assim. Como alguns exemplos, podemos citar
formigas, abelhas e cupins.
A distribuição aleatória, também conhecida como ao acaso, ocorre quando os organismos
possuem a mesma probabilidade de ocupar qualquer ponto do habitat. Sendo assim, como a
sua ocupação está ligada às chances que o mesmo tem de alcançar uma porção vazia, esses
ficarão distribuídos ao acaso.

2.3.1. Acções que os factores ecológicos podem exercer sobre os seres vivos
A influência que os factores ecológicos exercem sobre os seres vivos pode proporcionar
eventos
como:
 O processo de extinção e recolonização de certas espécies (influência directa na
distribuição espacial e temporal);
 Mudanças nas taxas de fecundidade, natalidade e mortalidade (o que pode influenciar
directamente na densidade das populações);
Favorecer o aparecimento de modificações adaptativas (quantitativas e qualitativas).
Selecção natural ou até mesmo estratégias de sobrevivência como hibernação (redução da
temperatura corporal e metabolismo do indivíduo, estado de sonolência, com em animais de
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clima frio), dia pausa (interrupção do desenvolvimento de ovos e larvas de insectos


dormência), estivação (como ocorre nos anuros e moluscos, é um tipo de protecção contra o
secamento temporário dos habitats com a passagem para o estado de dormência ou
aquiescência sem perda da vitalidade e outras.
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3. Conclusão
Neste trabalho aprendemos a reconhecer as diferenças entre vários níveis de organização:
organismos (ou indivíduos), populações, , observando diferentes formas de focar esses níveis
quando analisados dentro da teoria ecológica.
Reconhecemos que não há limites claros e definidos no conceito de populações e que os
estudos nesta área dependem da escala, do foco do estudo e da forma histórica com que
foram tratados.
Quando estudamos Ecologia de Populações, entendemos que os processos podem determinar
os padrões de distribuição e abundância, que em última análise podem ajudar a entender
como e por que as populações de uma determinada espécie se modificaram ao longo do
tempo e do espaço. Assim, alguns indivíduos com características mais adaptadas a uma
determinada situação devem deixar mais descendentes do que outros indivíduos que não
tenham essas características. Aqueles indivíduos com maior êxito reprodutivo deixarão mais
descendentes, possibilitando a perpetuação de seus genes na população.
Em Ecologia de Populações estamos interessados também em analisar as mudanças
numéricas que decorrem do sucesso ou não dos organismos de uma espécie em sobreviver e
se reproduzir. Para tanto, compreendemos que alguns parâmetros que descrevem as
populações e a maneira como estas crescem ou declinam, ou seja, estamos interessados em
como operam os processos demográficos.
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Bibliografia
LÉVÉQUE .Ecologia, Porto Alegria, Brasil, S/D
ODUM, Ecologia, Rio de Janeiro, 2012
ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson Learning,
2007.
PERONI E ET HERNÁNDEZ. Ecologia de populações e comunidades – Florianópolis,
2011: 9-18
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. Porto, 2006

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