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bastante difícil (Rambaldi & Oliveira 2003). Apesar disto, a estimativa de diversidade é
1. ESTIMATIVAS DE BIODIVERSIDADE
espécies total e, assim, a única opção factível é inventariar alguns grupos taxonômicos e
todo.
desenvolvidos e testados, isto, porque é necessário que trabalhos distintos possam ser
flora são feitos utilizando coletas intensivas, procurando obter o maior número possível
de espécimes em uma dada localidade e produzem listas de espécies, incremento de
material em coleções biológicas e alguns poucos dados sobre a riqueza local. Isto não é
monitoramento!
medida que o número de espécies presentes for maior e à medida que a abundância de
cada espécie for mais equitativa, não havendo espécies muito dominantes em relação às
outras.
alfa (α). Em uma escala regional, entretanto, é possível observarmos várias localidades,
gama (). Das diferenças possíveis de se observar entre a diversidade alfa e gama, surge
localidade para outra, que é denominado de diversidade beta (β). A diversidade beta
pode ser estimada pela razão entre a diversidade e a média das diversidades α
xy xy k w
α = 2; = 2; β = 1 α = 1,25; = 5; β = 4
x y
C)
x
y
α = 1; = 2; β = 2
um local para o outro, maior é a diversidade β. Logo, este conceito é muito importante
região.
seleção de grupos a serem amostrados, uma vez que é impossível inventariar todos os
condição externa ou de estresse. Ele deve ser capaz de diagnosticar, de forma rápida e
objetiva, a condição em que se encontra um sistema biológico (Rambaldi & Oliveira
2003). Para ser um bom bioindicador, uma espécie deve também ser conspícua e
facilmente amostrada.
(serrapilheira, sub-bosque, troncos e copa das árvores, por exemplo). Outro ponto
padronizado, que podem ser usadas como réplicas em análises estatísticas. Esta divisão
deve ser feita com atenção, pois, todo o material coletado deve ser guardado e
3. ESTIMATIVAS DE RIQUEZA
E, como saber quantas amostras devem ser realizadas em um inventário? Uma forma
a curva se estabiliza, isto é, atinge um ponto em que o aumento do esforço de coleta não
implica em aumento no número de espécies, isto significa que você tem uma boa
40
RIQUEZA ESTIMADA DE ESPÉCIES
30
20
10
0
1 35 69 103 137 171 205 239 273 307 341 375 409 443 477
SEGM ENTOS
apresentam abundâncias iguais, sendo algumas espécies muito mais comuns e outras,
muito raras. Essa variação pode ser visualiza em gráficos, onde as espécies são
iii) Série logarítmica: este modelo deve predizer bem o que ocorre quando
espécies chegam a um ambiente insaturado ocupando frações do nicho
restante, em intervalos ao acaso. As espécies chegam e monopolizam parte
dos recursos disponíveis na comunidade, restando cada vez menos
recursos disponíveis para a entrada e estabelecimento de novas espécies;
iv) Série geométrica: este modelo assume que uma espécie dominante utiliza
um recurso limitado com uma proporção k, a segunda espécie mais
dominante utiliza a mesma proporção k dos recursos que restaram e assim,
sucessivamente, até o ajuste de todas as espécies (S). Uma comunidade
com estas características segue a hipótese do nicho preferencial, o que
deve ocorrer em ambientes severos ou impactados, pobres em espécies e
em estágios iniciais de sucessão.
Broken Stick
Abundância
Distribuição
Lognormal
Parque Estadual do Rio Doce, com comunidades de peixes em lagos onde houve a
introdução de peixes piscívoros exóticos e lagos onde não houve a introdução destas
espécies exóticas (Figura 4). É possível notar que a estrutura da comunidade de peixes
se modificou onde houve a perturbação estudada, de modo que houve uma maior
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Espécies
Adaptado de Latini (2001).
comunidades. Serão mostrados, aqui, apenas dois destes índices. Entretanto, vale
necessário delinear um método de amostragem a partir de réplicas. Uma vez feito isto, é
possível fazer o cálculo destes índices para cada amostra, obtendo assim uma estimativa
B=1/d
d = Nmax / N
D = 1 / Ʃ1S Pi2
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS