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O gráfico B representa que existe a presença de fatores que limitam o crescimento populacional,
enquanto no gráfico A, o crescimento não conta com fatores limitantes. A linha pontilhada no gráfico
B significa a capacidade suporte (K) do crescimento populacional.
O princípio da exclusão afirma que, em um ambiente estável no qual os indivíduos se distribuem de forma
homogênea, duas espécies não podem coexistir indefinidamente quando o mesmo recurso limita
ambas as espécies. Isso se dá porque, uma vez que ambas utilizam o mesmo nicho ecológico, alguma
espécie acabará sendo eliminada ou o seu número de indivíduos será significativamente reduzido.
Para que esse princípio seja válido os recursos precisam ser limitados e os nichos ecológicos ocupados
por ambas as espécies precisam ser os mesmos.
b. Considere duas espécies que compartilham um determinado tipo de recurso. Cite e explique
pelo menos um mecanismo que pode auxiliar a tornar possível a coexistência entre elas.
Para coexistir, as espécies devem se limitar mais do que limitam a outra. Alguns fatores que podem
auxiliar nessa coexistência são a existência de múltiplos recursos ou condições, o controle dos
consumidores e o deslocamento de caracteres.
Antes, importante lembrar quais são os tipos de resposta funcional de um predador: consumo
constante; saciedade do predador; ineficiência do predador.
Um exemplo de mecanismo que pode explicar a baixa taxa de predação em baixa densidade de presas
é a ineficiência do predador. Sabendo que uma densidade menor de presas de uma população diminui
a possibilidade de predação, o predador com uma resposta funcional de ineficiência vai resultar numa
taxa de predação menor (conferir o gráfico nos slides do Prof. Pedro). Já em um ambiente com alta
densidade, a resposta funcional que explica uma baixa taxa de predação pode ser a saciedade do
predador. Um predador já satisfeito, não buscaria gastar uma energia desnecessária, evitando uma
predação mesmo num ambiente com alta densidade de presas.
O mutualismo é definido como uma interação positiva, na qual ambas as espécies são beneficiadas.
Essa interação pode ser facultativa, quando as espécies auxiliam umas às outras, mas conseguem
sobreviver ainda que não haja essa relação, ou obrigatória, onde as espécies não sobrevivem sem que
haja a interação. Dentre os tipos de mutualismos podemos citar: trófico, dispersivo e defensivo.
Trófico: ocorrem benefícios mútuos na obtenção de água, nutrientes, alimento. Por exemplo, os
corais.
Dispersivo: uma espécie fornece alimento e a outra transporta pólen ou sementes. Essa interação
pode ser do tipo planta-polinizador (bromélia e beija-flor) ou planta-dispersor (jacu e café).
Defensivo: uma espécie recebe alimento e/ou abrigo, e fornece defesa contra inimigos à outra. Um
exemplo clássico dessa interação é o de formigas e pulgões.
6- Ecólogos criaram três modelos conceituais para representar a dinâmica de movimento dos
indivíduos entre subpopulações presentes em diferentes fragmentos.
A = Paisagem - A qualidade de um fragmento de habitat pode ser alterada pela natureza da matriz no
entorno. Elementos como áreas de refúgio, corredores de vegetação e presença de corpos hídricos
influenciam a movimentação dos indivíduos.
7- A estrutura etária das populações influencia diretamente nas suas taxas de crescimento, como
observamos nas relações entre as pirâmides etárias e o crescimento de populações humanas. Para
entender como as taxas de natalidade e mortalidade podem variar entre diferentes classes etárias,
uma estratégia utilizada por ecólogos é resumir as estatísticas vitais (como a probabilidade de um
indivíduo sobreviver e se reproduzir) em tabelas de vida. Sobre a utilização de tabelas de vida em
ecologia:
a. Cite os dois tipos de tabela de vida mais comumente utilizados e explique a diferença entre
eles.
b. É correto dizer que os parâmetros sobrevivência (sx) e sobrevivência total (ou sobrevida)
(lx) representam a mesma coisa? Justifique.