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Introdução

O presente trabalho é o fruto da nossa investigação na cadeira de Ecologia Geral e


Humana, que tem como tema: Ecologia das Populações, dentro do tema falou se sobre
Dinâmica populacional, Estrutura espacial, Curvas de crescimento, Pirâmides etárias,
Curvas de sobrevivência e Estratégia de seleção e reprodução.

Neste trabalho importa debruçar que a dinâmica populacional é uma ciência


de números e de variações: nascimentos, mortos, remoções de indivíduos pelo homem o
u por predadores, migrações, novas infeções.

LOMOLINO (2006) Denomina estrutura espacial o elemento resistente formado pela


justaposição no espaço de módulos com diversas formais geométricas determinadas pela
união de nós.

Segundo TOWNSEND (2006) Curvas de sobrevivência correspondem a gráficos que


indicam a quantidade de indivíduos de uma população que sobrevive ao longo de um
determinado período de tempo.

Objetivos
Objetivo geral

 Fazer um estudo sobre Ecologia das populações

Específicos

 Conhecer as curvas de Crescimento, assim como de Sobrevivência


 Perceber a Dinâmica das populações

Metodologia

Para elaboração deste trabalho foi necessárias leituras de alguns livros bibliográficas e
uso de Internet para compilar algumas informações necessária para o desenvolvimento
de trabalho
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Dinâmica populacional

DEMÒKOLOGIE dos autores alemães, SCHWERTFEGER, (1963) descreve as


variações da abundância das diversas espécies e procura as causas dessas variações.

A Dinâmica Populacional é por isso uma ciência de números e de variações: nascimento
s, mortos, remoções de indivíduos pelo homem ou por predadores, migrações, novas inf
eções.

A área responsável pelo estudo das mudanças que ocorrem no tamanho relativo das
populações, bem como dos fatores que explicam essas mudanças, é conhecida como
dinâmica de populações. Descobrir os princípios que regem a abundância das espécies e
sua distribuição, é uma questão-chave em ecologia. Vários fatores associados, tais como
a competição, predação, parasitismo, mutualismo e o movimento dos animais operam de
maneira simultânea. Assim, a dinâmica de populações está sob a influência de todos
eles, embora a importância de cada um possa variar. (ODUM.2007,p 612)
Fatores limitantes da população

E algo que impede o organismo de lançar o seu potencial biótico, pode ser por falta de
espaço, temperatura inadequada, falta de disponibilidade de água, aumento excessivo de
predador.

Fatores dependentes da densidade

Taxa de mortalidade

É o número total de mortos registados num determinado período de tempo. Imaginemos


que numa população aja maior número de morto então isso faram com que limite o
crescimento da população.

Competição

É a interação de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes que disputam


algo e que pelomenos um sai prejudicado.
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Predação

É a relação ecológica que ocorre entre indivíduos de diferentes espécies, neste casso um
dos indivíduos é beneficiado e ocorre quando um organismo mata e alimenta se de outra
espécie.

Parasitismo

São indivíduos que vivem no corpo de outra espécie na qual retiram alimento
prejudicando-o, causando doença.

Fatores independentes da densidade

Temperatura

É a grandeza física que mensura energia cinética média de cada grão de liberdade de
cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico.

Fatores inversamente dependentes da densidade

Taxa de natalidade

Número de indivíduos que nascem em um determinado intervalo de tempo. O numero


de indivíduos que nascem aumentam a população por isso e considerado fator
inversamente dependente da população.

Fecundidade

Consiste em uma estimativa de número medio de filhos que o individuo tem ao longo da
vida. Nesse sentido esse indicador expressa a condição reprodutiva média dos
indivíduos de um determinado local.

Sobrevivência

Compõem um conjunto de praticas emergenciais que, compreendidas, treinadas e


aplicadas em situações estremas, permite ao individuo prolongar sua vida e manter se
fisicamente integro permitindo lhe o resgate.

Crescimento exponencial da população - Modelo Malthusiano


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O primeiro modelo de crescimento populacional foi proposto por THOMAS


MALTHUS em 1798. Ele observou que, na ausência de restrições ambientais, a
população humana aumentaria numa proporção fixa

Modelo exponencial de tempo discreto

Este modelo é utilizado em intervalos de tempo discretos e mede o crescimento ou


decrescimento populacional de sistemas. Como não se leva em consideração fatores
externos, a população cresce sem limites. Este é um dos princípios da ecologia 

Crescimento exponencial de tempo contínuo


Bactérias por exemplo, se reproduzem de forma contínua, ou seja, dado um instante de
tempo, elas se duplicam. Por isto, a velocidade de crescimento é proporcional ao
tamanho da população, já que, a medida em que a população aumenta, sua velocidade
aumenta em mesmo grau. Este tipo de situação é expressado por meio de uma equação
diferencial, que mostra a velocidade instantânea de crescimento da população de

bactérias (BARRET 2007).


Crescimento populacional logístico - Modelo Verhulst
Crescimento populacional logístico. A princípio, a população cresce de forma
exponencial, mas depois se estabiliza quando a população atinge um número de
indivíduos (N) e um número máximo de recursos no ambiente (K).

Modelo exponencial de tempo discreto


Este modelo é utilizado em intervalos de tempo discretos e mede o crescimento ou
decrescimento populacional de sistemas. Como não se leva em consideração fatores
externos, a população cresce sem limites. Este é um dos princípios da ecologia

Crescimento exponencial de tempo contínuo


Bactérias por exemplo, se reproduzem de forma contínua, ou seja, dado um instante de
tempo, elas se duplicam. Por isto, a velocidade de crescimento é proporcional ao
tamanho da população, já que, a medida em que a população aumenta, sua velocidade
aumenta em mesmo grau. Este tipo de situação é expressado por meio de uma equação
diferencial, que mostra a velocidade instantânea de crescimento da população de
bactérias
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Estrutura espacial

LOMOLINO (2006) Denomina estrutura espacial o elemento resistente formado pela


justaposição no espaço de módulos com diversas formais geométricas determinadas pela
união de nós.

Os tipos de distribuição espacial existentes na natureza são:

Distribuição agregada

A chance de encontrarmos um indivíduo de uma determinada espécie aumenta com a


presença de outro indivíduo da mesma espécie. Um padrão frequentemente encontrado
em espécies exigentes em relação a uma condição ambiental específica (e.g. Xaxim em
grotas úmidas) ou tolerantes a condições ambientais limitantes (e.g. Branquilho
ocorrendo em áreas alagadas).

Fig1.ilustra distribuição agregada. Fonte: Ecologia Básica

Distribuição uniforme

Um exemplo didático para este tipo de distribuição é o plantio de uma espécie


comercial, como Pinus e Eucalipto, com espaçamento fixo. Em condições naturais, a
presença de um indivíduo de uma espécie diminue a chance de encontrarmos outro da
mesma espécie.

Fig2.ilustra distribuição regular. Fonte:


Ecologia Básica
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Distribuição aleatória

Representa uma situação intermediária entre uma distribuição agregada e uniforme.

Fig3.ilustra distribuição
Aleatória. Fonte: Ecologia Básica

Curvas de crescimentos

As curvas de crescimento são um instrumento fundamental para monitorizar o estado de


nutrição e o crescimento de crianças e de adolescentes.

O desenvolvimento harmonioso, dentro de parâmetros normais, é basilar para uma vida


adulta saudável e, deste modo, tem implicações importantes na saúde das populações.

Desde há muito que a comunidade científica sentia a necessidade da construção de


curvas de crescimento metodologicamente corretas e de aplicação universal.

A curva S é a de crescimento populacional padrão, a esperada para a maioria das


populações existentes na natureza. Ela é caracterizada por uma fase inicial de
crescimento lento, em que ocorre o ajuste dos organismos ao meio de vida. A seguir,
ocorre um rápido crescimento, do tipo exponencial, que culmina com uma fase de
estabilização, na qual a população não mais apresenta crescimento. Pequenas oscilações
em torno de um valor numérico máximo acontecem, e a população, então permanece em
estado de equilíbrio.

Observe o gráfico abaixo para entender melhor:


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fig1: ilustração de curvas de crescimento


S: fonte

Fase A: crescimento lento, fase de adaptação da população ao ambiente, também


chamada de fase lag.

Fase B: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de fase log.

Fase C: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a resistência
ambiental é maior sobre a população.

Fase D: estabilização do tamanho populacional, onde ocorre oscilações do tamanho


populacional em torno de uma média.

Fase E: é a curva teórica de crescimento populacional sem a interferência dos fatores de


resistência ambiental.

A curva J é típica de populações de algas, por exemplo, na qual há um crescimento


explosivo, geométrico, em função do aumento das disponibilidades de nutrientes do
meio. Esse crescimento explosivo é seguido de queda brusca do número de indivíduos,
pois, em decorrência do esgotamento dos recursos do meio, a taxa de mortalidade é alta,
podendo, inclusive, acarretar a extinção da população do local.
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fig2: ilustração de curvas de


crescimento J: fonte

Fatores que regulam o crescimento populacional

Há porém, barreiras naturais a esse crescimento sem fim. A disponibilidade de espaço


e alimentos, o clima e a existência de predatismo e parasitismo e competição são fatores
de resistência ambiental (ou, do meio que regulam o crescimento populacional. O
tamanho populacional acaba atingindo um valor numérico máximo permitido pelo
ambiente, a chamada capacidade limite, também denominada capacidade de carga.

fig3: ilustração de curva representativa do


potencial biótico: fonte

A curva (a) representa o potencial biótico da espécie;

A curva (b) representa o crescimento populacional padrão;

(c) é a capacidade limite do meio.

A área entre (a) e (b) representa a resistência ambiental.


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Pirâmide etária

É um gráfico organizado para classificar população de uma determinada localidade


conforme as faixas de idade dividindo as por sexo. Esse gráfico é formado por barras
superpostas que se concentram em torno de um eixo. As barras inferiores representam a
população mais jovens e as barras superiores representam população mais velhas. Do
lado direito do eixo, sempre se quantifica a população feminina e, do lado esquerdo a
população masculina.

fig1: ilustração de pirâmide etária: fonte MC 1967

Classificação das pirâmides etárias conforme a idade predominante da população:

Pirâmide jovem

Possui uma base mais larga em virtude dos altos índices de natalidade e um topo muito
estreito, em sua função da alta mortalidade e da baixa natalidade em tempos anteriores.
Este tipo de pirâmide e visto com mas frequência em países subdesenvolvidos.

fig2: ilustração de pirâmide etária


jovem : fonte MC 1967
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Pirâmide adulta

Possui uma basse larga porem com uma taxa de natalidade menor em face da população
infantil jovem. A pirâmide brasileira abaixo representada é exemplo de pirâmide adulta.

fig3: ilustração de pirâmide etária Adulta:


fonte MC 1967

Pirâmide rejuvenescida

Apresenta um relativo aumento de número de jovens em relação a um período anterior,


em função do aumento da fecundidade, geralmente em países desenvolvido que
estimulam a natalidade.

Pirâmide envelhecida

A população adulta é predominante e a basse bem reduzida, apresentando uma


quantidade de idosos significamente maior em comparação as demais pirâmides. Esse
tipo de pirâmide é mais comum em países desenvolvidos.

fig4:
ilustração de pirâmide etária velha

Fonte: MC 1967
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Curvas de sobrevivência

Segundo TOWNSEND (2006) Curvas de sobrevivência correspondem a gráficos que


indicam a quantidade de indivíduos de uma população que sobrevive ao longo de um
determinado período de tempo.

Corresponde, por isso, à probabilidade que um determinado individuo, possui à


nascença, de atingir uma certa idade. Trata-se de uma representação gráfica da
probabilidade de sobrevivência de um individuo (população) ao longo de um período de
tempo.

Tipos de curvas de sobrevivência

São três tipos de curvas de sobrevivência

Tipo I

Corresponde a uma população cujos membros vivem, em geral, um longo período de


tempo, as mortes à nascença são mínimas. A maior quantidade de mortes ocorre nas
últimas fases da vida, sendo que o número de indivíduos na população se vai mantendo
constante até às últimas etapas da vida. Indivíduos que possuem estas estratégias
correspondem, por exemplo, ao grupo dos grandes mamíferos.

Fig.1 ilustração de curva de


crescimento tipo I:

fonte: Wikpedia

Tipo II
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Corresponde a uma população em que a mortalidade encontra-se distribuída de forma


igual por todas as faixas etárias, não havendo predominância em nenhuma, muitas
espécies de aves enquadram-se neste tipo de curva de sobrevivência.

Fig.2 ilustração de curva de


crescimento tipo II:

Fonte: Wikpedia

Tipo III

Caracteriza uma população cujos membros morrem maioritariamente à nascença ou nas


primeiras etapas de vida. Estas curvas correspondem normalmente a espécies de plantas
ou animais que apostam na produção massiva de descendentes (sementes no caso das
plantas e ovos no caso dos peixes, por exemplo) de forma a aumentar a probabilidade de
sobrevivência da descendência. Nestas curvas é possível visualizar uma diminuição
brusca inicial seguida de uma maior estabilidade na taxa de mortalidade.

Fig.3 ilustração de curva de crescimento tipo III:

Fonte: Wikpedia
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Conclusão

Com este trabalho pode-se constatar e avançar na ideia da Ecologia Geral e Humana ser
uma ciência biológica que estuda a relação do homem e o meio ambiente. É também
necessário promover o estudo universitário neste âmbito de investigação, para que se
tenha uma maior preocupação relativamente ao tema de ecologia das populações,
associando-o a uma abordagem da Ecologia Geral e Humana.
Pretendemos com este trabalho apelar a todos os possíveis interessados nesta temática a
avançar deste modo num estudo mais extenso e profundo.
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Referência bibliográfica

BEGON, M.; TOWNSEND, C.R. HARPER, J. Ecologia de indivíduos a ecossistemas.


Oxford: Blackwell, 2006. P.759
BROWN, J.H.; LOMOLINO, M.V. Biogeografia. 2.ed. Ribeirão Preto, 2006. Capítulo
4: Distribuição individual de espécies.
DEMÒKOLOGIE & SCHWERTFEGER, 1963

ODUM, E.P.; BARRET, G.W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson


Learning, 2007,p.612. Capítulo 6: Ecologia de Populações.
THOMAS MALTHUS

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