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CAP 27 ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES

DINÂMICA DAS POPULAÇÕES

Relembrando, população biológica corresponde ao conjunto de seres vivos pertencentes a uma


mesma espécie que habita determinada área geográfica durante certo período de tempo.
As populações podem ter variações no no de indivíduos em determinados intervalos de tempo,
provocados por diversos fatores que alteram o tamanho e a distribuição da população.

A dinâmica populacional estuda esses fatores, o que permite obter informações sobre o
comportamento, o crescimento e a distribuição de uma espécie ou até mesmo de um conjunto
de espécies em determinada comunidade. Esses estudos usam modelos matemáticos e são
importantes para a biodiversidade e a manutenção de ecossistemas.

DENSIDADE DAS POPULAÇÕES


Para iniciar os estudos da dinâmica de uma população, e necessário identificar primeiramente a
densidade populacional, que é a relação estabelecida entre o no de organismos de uma população
e o espaço ocupado por eles, expresso em área ou volume.
Para isso, o no de indivíduos da população é dividido pelo tamanho da área que ocupam.
A densidade populacional é obtida utilizando a seguinte formula:

Parasitismo, doenças infecciosas e competição são alguns fatores que interferem no no de


indivíduos de uma população, de modo que regulam a densidade dos indivíduos que ocupam
determinado espaço. Assim, se um grupo populacional estiver acima de sua capacidade de suporte
no ambiente, provavelmente apresentará redução na densidade ocasionada por algum fator limitante.
Esse controle é importante para evitar a escassez de recursos para a espécie, como alimento
ou abrigo.

TAXAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL


As taxas de crescimento populacional expressam o aumento ou a redução do no de indivíduos
de uma população em determinado período. Com base nelas, é possível identificar se uma população
está crescendo ou reduzindo, compará-las, assim como verificar de que maneira os fatores
ambientais estão influenciando no desenvolvimento dos indivíduos.

A variação do no de indivíduos em determinado período de tempo sem levar


em consideração o tamanho da população é denominada de taxa de
crescimento absoluto.
Para calculá-la, obtém-se o no de indivíduos ao final (Nf) do período
considerado e subtrai o no de indivíduos do início do período considerado (Ni).
Esse resultado é, então, dividido pelo intervalo de tempo considerado (t).

Já a taxa de crescimento relativo corresponde a variação do no de indivíduos


de uma população em relação a seu no inicial em determinado período de tempo.
Para calculá-la, obtém-se o no de indivíduos ao final (Nf) do período
considerado e subtrai o no de indivíduos do início do período considerado (Ni).
Este resultado é dividido pelo no de indivíduos do início do período considerado
(Ni). Este novo resultado deve ser dividido pelo tempo considerado (t).
Existem ainda 2 eventos que atuam diretamente na
densidade populacional de uma espécie: o
nascimento e a morte de indivíduos.
Eles são expressos por meio da taxa de natalidade
(no de nascimentos) e da taxa de mortalidade (no
de mortes), sendo necessário um equilíbrio entre o
no de mortes e o de nascimentos para que a
população permaneça estável.
Além disso, o tamanho de uma população pode ser
afetado por migrações (fluxo populacional) entre 2
locais diferentes, que pode ser periódico ou não.
Quando ocorre a entrada de indivíduos na população, houve imigração; quando ocorre a saída,
houve emigração.

POTENCIAL BIÓTICO
O potencial biótico de uma espécie corresponde a sua capacidade de reprodução e adaptação
ao ambiente.

Fatores como clima, disponibilidade de água e alimentos, oxigenação, presença de


competidores, parasitas e predadores são condições que podem interferir no crescimento da
população. Por isso, um potencial biótico elevado significa que uma espécie consegue estar
adaptada às mudanças ambientais e continuar se reproduzindo.

A resistência do meio é importante, pois se uma população apresentar um crescimento exponencial


excessivo e por tempo indeterminado, certamente ocorrera um desequilíbrio ambiental, esgotando
recursos como alimentos e abrigo.
Por isso, ao mesmo tempo que o ambiente e provedor de recursos, ele também controla o
crescimento populacional.
Assim, quando ocorre uma interação favorável entre o
potencial biótico e a resistência do meio, a espécie tende a
manter-se em equilíbrio. Nesse caso, a população apresenta
algumas oscilações no crescimento, mostrando o
desenvolvimento de uma população controlada. No gráfico,
é possível observar que a curva de crescimento real de uma
população equilibrada depende de seu potencial biótico em
oposição a resistência do meio, podendo ser representada
por uma curva sigmoide. Desse modo, a população cresce
exponencialmente até que a resistência do meio
provoque a redução desse crescimento, levando a
estabilização. Na fase de equilíbrio, ocorrem pequenas
oscilações.
curva sigmoide: recebe essa denominação porque sua representação gráfica tem
formato de “S”. Ela é reflexo de um modelo matemático utilizado com frequência para
descrever o crescimento populacional de uma espécie.

POPULAÇÕES HUMANAS E DESENVOLVIMENTO HUMANO


No caso das populações humanas, a densidade populacional é chamada de densidade demográfica
e é calculada com base nos censos demográficos.

No Brasil, esse trabalho é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que
contabiliza o no de pessoas e divide pelo tamanho do território brasileiro (8,5 milhões de km2).
Conhecer a densidade demográfica do Brasil e de diferentes partes do planeta é importante, pois, no
caso das populações humanas, os estudos de variáveis são bem mais complexos, já que os seres
humanos apresentam grande diversidade nas condições necessárias para terem qualidade de vida.
Os fatores que mais interferem nela são os sociais, ambientais e econômicos, como saúde,
educação, meio ambiente, direitos humanos, equidade, sustentabilidade, gestão política e cultura.
Esses são aspectos primordiais para o pleno desenvolvimento físico, intelectual e social humano.

Esses fatores passaram a ser bastante discutidos, principalmente, com a criação do Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), cálculo que apresenta uma medida resumida do progresso de
uma população a longo prazo.

O IDH, publicado pela primeira vez em 1990, é calculado anualmente em diferentes países,
gerando um relatório que é apresentado com esses dados e o ranking de desenvolvimento.
Os três fatores considerados atualmente em seu cálculo são mensurados com base no(a):
▶ Expectativa de vida da população.
▶ Média de anos de escolaridade dos adultos e crianças.
▶ Padrão de renda.

Esse índice não abrange todos os aspectos do desenvolvimento humano, mas é importante por
sintetizar, em uma escala, questões essenciais para o bem-estar de uma população, como a
qualidade das condições ambientais que se refletem na saúde, e colocar em debate as medidas
necessárias para que se avance nesses aspectos em todas as nações. Somente em um ambiente
equilibrado, em que as populações tenham acesso à educação, saúde e saneamento básico, é
possível ampliar a expectativa de vida, evitando doenças que aumentam as taxas de mortalidade
(principalmente infantil) e garantindo a dignidade e o pleno desenvolvimento humano.

Quanto maior o IDH de um país, melhores


condições de vida ele oferece para sua população.
Em 2019, o Brasil ficou em 79o lugar no ranking
mundial do IDH, sendo considerado um país com
Alto Desenvolvimento Humano, mas ainda com
muitos aspectos para melhorar na conservação do
ambiente, saúde, educação e distribuição de renda.

Segundo o IBGE, em 1990, a densidade


demográfica brasileira era de 17,6 habitantes/km2.
Já em 2014, ela passou para 23,8 habitantes/ km2.
Esse aumento evidencia os recursos, investimentos
e ampliação de serviços necessários para manter a
qualidade de vida da população.

Fonte: PNUD. Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das


Nações Unidas para o Desenvolvimento – 2019. Disponível em:
http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr_2019_pt.pdf . Acesso em: 5
mar. 2021.

Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade


apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano
procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante,
mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva:
com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para
o ser humano. [...]

O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o
Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do
desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya
Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral e
sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem
esgota todos os aspectos de desenvolvimento.
CONCEITOS BÁSICOS:

densidade populacional
Taxa de natalidade (N) no de nascimentos
Taxa de mortalidade (M) no de mortes
Taxa de imigração (I) no indivíduos que chega
Taxa de emigração (E) no indivíduos que vai

Taxa de crescimento absoluto no indivíduos F (final) - no indivíduos I (inicial) / t (tempo)

Taxa de crescimento relativo


(no indivíduos F - no indivíduos I / no indivíduos I) / t
Índice Crescimento
Populacional
Potencial Biótico capacidade da espécie se reproduzir e adaptação ao ambiente
Resistência do meio Fatores que interferem no crescimento da população (clima, água e alimentos
disponíveis, oxigenação, competidores, parasitas e predadores)
IDH Índice de Desenvolvimento Humano. Considera expectativa de
vida, escolaridade de adultos e crianças, e renda.

EXERCÍCIOS PÁG 52 E 53

SUCESSÃO ECOLÓGICA
Vimos que os ambientes se mantém em equilíbrio a partir das interações dos seres vivos entre si e
com o ambiente. Desse modo as comunidades biológicas existem em um estado de fluxo contínuo,
em que alguns organismos morrem e outros nascem, alguns emigram e outros imigram para
ocupar seus lugares. Além disso, o ambiente pode se alterar e consequentemente alterar sua
biodiversidade, devido a fatores desencadeados por fenômenos naturais (retração de geleiras,
incêndios naturais ou erupções vulcânicas), processos cíclicos ou pela ação dos seres humanos.

A sucessão ecológica corresponde ao conjunto de modificações que ocorre nas comunidades,


em direção a uma grande diversidade e, consequentemente, ao aumento do no de nichos
ecológicos. O tempo para que isso aconteça varia entre os ambientes.

Para melhor entendermos esses fatores, vamos analisar o caso dos lagos e lagoas, que constituem
ecossistemas que sofrem diversas mudanças ao longo do tempo.

Os detritos trazidos pela ação


das chuvas e pela deposição de
animais e vegetais mortos
propiciam o aterro desses locais
de forma natural, tornando-os
rasos.

Com as contínuas modificações


da paisagem, como períodos de
seca, pode ocorrer a formação de
um ambiente pantanoso e, até
mesmo, de uma floresta.

Nesse processo de mudanças, os seres vivos são gradativamente substituídos até a implantação
da última comunidade (= comunidade clímax), que apresenta grande estabilidade e equilíbrio.
No estágio clímax, a comunidade estável, com tendência a manter constantes a biodiversidade,
a biomassa e as condições climáticas.
Quando se abandona um pasto ou cultivo agrícola,
rapidamente o espaço é colonizado pela floresta, que
se regenera naturalmente – são as chamadas
florestas secundárias. Especialistas em ecologia se
debruçaram na missão de responder a seguinte
questão: florestas secundárias podem ajudar a
reverter a perda de espécies e trazer de volta as
espécies nativas?
“Ficamos impressionados ao descobrir que pode
levar apenas 50 anos para se recuperar a riqueza de
espécies que é encontrada em florestas maduras
bem preservadas. Em apenas 20 anos de
regeneração, 80% do no de espécies já está presente.
Este resultado enfatiza a importância das florestas
secundárias para a conservação da biodiversidade
em paisagens modificadas pelo homem”.
Apesar da rápida recuperação do no de espécies, o estudo mostra ainda que as espécies de
árvores encontradas nas florestas regenerantes são, normalmente, diferentes daquelas
encontradas nas florestas maduras próximas. Depois de 20 anos de regeneração, apenas 34%
das espécies são as mesmas encontradas nas florestas maduras. Portanto, pode demorar séculos
para que as florestas secundárias recuperem as mesmas espécies da floresta original, se isso
realmente chegar a acontecer.

FASES DA SUCESSÃO ECOLÓGICA


O processo de sucessão ecológica em uma área pode levar décadas, e apresenta três fases com
características distintas.

Fase 1 Fase 2 Fase 3


No início: colonização da região com a chegada das Depois da comunidade pioneira Sucessivas gerações
espécies pioneiras (1os seres vivos a se instalar no se instalar, inicia a chegada da de plantas e animais
local). São resistentes ao excesso de calor, escassez comunidade intermediária, passam a chegar no
de água e nutrientes e solo pouco estável. composta de ervas e arbustos, ambiente e, após um
Ex.: líquens, musgos, samambaias e gramas.
A presença dessas espécies pequenas é fundamental
nas locais que têm as melhores período de tempo, a
no processo de sucessão, pois suas atividades condições criadas pelas comunidade atinge o
biológicas e a decomposição de seus corpos, pioneiras. limite de desenvolvi-
enriquecem o solo de nutrientes e umidade. Isso cria mento compatível com
condições adequadas para a chegada de animais e Suas sementes são trazidas por as condições físico-
plantas maiores. pássaros, pela água ou pelo químicas do
vento. ecossistema a que
Analisando a produtividade dos ecossistemas, as pertence, tornando-se
comunidades pioneiras têm produtividade bruta Nesta fase, a produção líquida é relativamente estável.
(fotossíntese) maior que o consumo da atividade
respiratória. A produção líquida é alta e a maior parte
inferior à da comunidade
da energia é destinada a reprodução. pioneira. Comunidade clímax
Além disso, é nessa fase que inicia a colonização do
solo por micro-organismos e o reaparecimento de
insetos e outros invertebrados.
Tradicionalmente, os ecólogos colocam como foco principal na análise das sucessões ecológicas as
mudanças de vegetação. Porém, a partir dessa modificação nas espécies vegetais, são
estabelecidos consequentemente novos habitats e nichos ecológicos, e estes podem ser preenchidos
pelas espécies animais. Desse modo, as mudanças na vegetação também acarretam
transformações nas populações de animais.

SUCESSÕES PRIMÁRIAS
Este tipo de sucessão ocorre em ambientes que nunca foram habitados. Por exemplo, a superfície
de um rochedo inicialmente inabitado, uma rocha vulcânica nua ou uma duna recém-formada que
podem vir a abrigar uma comunidade clímax.

Quando as espécies pioneiras (liquens), instalam-se em uma rocha, passam a liberar ácido liquênico,
que degrada pedaços da rocha. Esses pedaços se desagregam e, com o passar do tempo, formam
um solo simples, que permite o desenvolvimento de plantas pequenas. As sementes dessas plantas
são trazidas pelo vento ou água, então germinam e continuam a alterar o ambiente. Aos poucos, elas
são substituídas por outras maiores, até o estabelecimento de uma comunidade clímax.

Outro exemplo e o caso de sucessão


primaria em dunas recém-formadas, em
que gramíneas (Ammophila arenaria)
são as espécies pioneiras.

Depois da ocupação da duna e do


acúmulo de nutrientes orgânicos, os
vegetais intermediários se estabelecem
no ambiente.

Em seguida, surge a comunidade clímax.

Durante as erupções vulcânicas, uma grande quantidade de lava é expelida e pode devastar grandes
áreas. Com o decorrer do tempo, essa lava resfria e, pela ação da chuva e do vento ao longo de
décadas, começa a se fragmentar, o que permite o estabelecimento de espécies pioneiras e, a partir
delas, as outras etapas de sucessão ecológica primária. Muitas ilhas nos diferentes oceanos do
planeta, por exemplo, formaram-se a partir de erupções vulcânicas, resultado do movimento das
placas tectônicas, e hoje apresentam grande biodiversidade pelo processo de sucessão ecológica
primária.

SUCESSÕES SECUNDÁRIAS
As sucessões secundárias acontecem em locais anteriormente explorados e que foram destruídos
por agentes climáticos naturais (inundações, tsunamis, terremotos) ou atividades humanas
(queimadas, desmatamentos, minerações, cultivos abandonados,...).
Trata-se de um processo mais rápido, pois nesse tipo de sucessão já houve a formação do solo.
Além disso, essas condições ambientais diferenciadas, possibilitam que novas espécies surjam no
local, resultando em uma comunidade clímax diferente daquela encontrada na formação primária.

No caso das florestas, as formações secundárias são denominadas capoeiras, que gradualmente
vão se restabelecendo. No entanto, permanecem diferenças em relação a composição vegetal
original (antes da devastação), de modo que a floresta secundária geralmente tem árvores com
copas mais baixas, maior oscilação da temperatura ambiente e menos umidade.

Quanto tempo leva para áreas queimadas da Amazônia e Pantanal se recuperarem naturalmente?
Vários estudos mostram que a recuperação total de áreas devastadas por incêndios pode levar
séculos, e esse tempo depende de vários fatores. Entre eles, as condições do solo, pois quanto
mais degradado, mais difícil é o desenvolvimento da vegetação; a existência de florestas
preservadas próximas, para que animais se estabeleçam e passem pela área, levando com eles
também sementes de diferentes espécies; as condições climáticas; entre outros.
As árvores do Pantanal e da Floresta Amazônica são frágeis diante da ação do fogo e, com isso, a
devastação é muito grande. Se queimadas voltarem a ocorrer com frequência, esses locais nunca
voltarão a se regenerar, e isso trará diversas consequências para o ambiente global.

Muitas das florestas presentes no Brasil, atualmente, são resultado de décadas de sucessão
ecológica secundária, seja por fatores naturais ou porque a floresta inicial foi destruída pelas
atividades humanas. Um exemplo e a Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, devastada para o plantio
de café no século XIX. Porém, o que permitiu o seu reflorestamento, com a sobrevivência das
nascentes e a água para a população, foi um decreto de D. Pedro II. Na época, a cidade, que era a
capital do Brasil, sofreu uma crise de abastecimento de água, sendo esse um dos principais motivos
para que fossem tomadas medidas de proteção.

Teve início então o plantio de mudas de árvores e o restabelecimento da vegetação na região, tanto
de forma natural como por manejo (plantio). Agora, a Floresta da Tijuca faz parte de um Parque
Nacional, área protegida e que abriga uma grande diversidade de plantas e animais.

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
O processo de sucessão ecológica de forma
natural ocorre em etapas lentas e graduais, que
demandam muito tempo e dependem de vários
fatores. No entanto, ações de manejo a partir do
estudo de áreas degradadas, chamadas de
restauração ecológica, podem fazer com que esse
processo ocorra de forma mais acelerada.

O manejo pode ser feito corrigindo os nutrientes


ou condições do solo, controlando a proliferação
de plantas competidoras, plantando mudas
nativas ou sementes, implantando sistemas
agroflorestais – que é uma metodologia que
concilia o reflorestamento com atividades de
agricultura de subsistência humana.

Essas medidas necessitam de vários estudos e


acompanhamento de profissionais, como biólogos
e agrônomos. E, se realizadas de forma correta,
podem acelerar em muitas décadas o
restabelecimento de áreas degradadas, o que é
muito importante para manter a biodiversidade e a
qualidade de vida nos ambientes.

EXERCÍCIOS PÁG 61 A 66

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