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BIOLOGIA

3ª SÉRIE
SEMANA 26

Olá estudante!
Esta semana vamos estudar na Aula Paraná de BIOLOGIA conteúdos relacionados à Ecologia. Para ajudar
em seus estudos, você está recebendo o resumo dos conteúdos. Relembrando que teremos 02 aulas e
vamos tratar sobre:

AULA: 50 RETOMADA DE CONTEÚDOS – ECOLOGIA – PARTE I


AULA: 51 ECOLOGIA – RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS

AULA 50 – RETOMADA DE CONTEÚDOS – ECOLOGIA – PARTE I

C
aro estudante, nesta aula vamos relembrar os conceitos estudados e que estão relacionados com
a Ecologia. São eles: níveis de organização dos seres vivos; habitat e nicho ecológico; fatores
bióticos e abióticos; cadeias e teias alimentares e pirâmides ecológicas. Vamos lá!

Níveis de organização
Ao estudar ecologia é importante saber que ela se divide em níveis de organização, que se dividem
em população, comunidade, ecossistemas e biosfera. Analise a figura abaixo:

Fatores bióticos e abióticos


Os fatores bióticos e abióticos são os seres vivos e não vivos de um ecossistema e são
interdependentes. Os seres vivos representam os componentes bióticos, como as plantas, animais e
bactérias. Já o conjunto de componentes físicos e químicos do meio, tais como umidade, temperatura e
luminosidade são os componentes abióticos.
Habitat
O habitat é o ambiente físico em que vivem determinadas espécies. As condições do ambiente
dependem de fatores abióticos que afetam diretamente os seres vivos presentes. Alguns exemplos são: o
habitat do leão, as savanas e, o habitat do tatu, as florestas.

Nicho ecológico
O nicho ecológico representa os hábitos e o modo de vida dos animais que representam seu nicho.
Por exemplo: no grupo dos leões são as leoas que caçam e cuidam dos filhotes, enquanto os machos
defendem de invasores.

Cadeia alimentar
A cadeia alimentar, também chamada de cadeia trófica, pode ser definida como uma sequência
linear da transferência de matéria e energia em um ecossistema, na qual é possível observar uma
sequência de organismos servindo de alimento para outros. Essa transferência sempre se inicia por um
produtor e finaliza-se em um decompositor, sendo essa transferência unidirecional.
Tanto as cadeias alimentares como as teias apresentam diferentes níveis tróficos, sendo compostas
por organismos que podem ser enquadrados dentro de três categorias, sendo assim é importante
conheceremos seus componentes, exemplos, entenderemos como a extinção pode afetá-la e por que ela
não é a melhor forma de representar as relações de alimentação em um ecossistema.

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E a Teia Alimentar, o que a diferencia da Cadeia Alimentar? Vamos entender?


Analise a figura abaixo

A teia alimentar é formada por várias cadeias alimentares interligadas


A teia alimentar representa melhor as relações de alimentação que existem em um ecossistema.
Ela pode ser definida de uma maneira simplificada como as várias cadeias alimentares de um ecossistema.
Assim sendo, a teia não apresenta um fluxo unidirecional, como a cadeia alimentar, pois mostra que um
mesmo organismo pode apresentar diferentes hábitos alimentares e, consequentemente, ocupar
diferentes níveis tróficos.
Pirâmides ecológicas são as representações gráficas da estrutura trófica de um ecossistema. Na base
dessas representações, há os produtores, seguidos dos consumidores primários, secundários, terciários e
assim sucessivamente (observe o exemplo abaixo).

Tipos:
1. Quando falamos em pirâmides de números, estamos nos referindo ao número de indivíduos envolvidos
em uma cadeia alimentar. Nessa representação gráfica, são indicados quantos indivíduos existem em cada
nível trófico.

2. Quando nos referimos a uma pirâmide de biomassa, estamos falando da quantidade de matéria
orgânica disponível em cada nível trófico. A biomassa é expressa em massa do organismo por unidade de
área, por exemplo, kg/m2 ou g/m2.
Normalmente, nesses casos, há uma pirâmide com base maior que o ápice. Entretanto, existem casos em
que ela se apresenta invertida. É o caso dos ambientes aquáticos, onde os produtores possuem uma vida
muito curta, são pequenos e multiplicam-se rapidamente, acumulando, assim, pouca matéria.

3. Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia distribuída em cada nível
trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados, não pode ser representado de forma invertida.
Ele é sempre direto, pois representa a produtividade energética em cada ecossistema.
AULA 51 – ECOLOGIA – RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS

C
aro estudante, você sabia que as relações ecológicas são interações entre os seres vivos que vivem
em um determinado ambiente. E que essas interações podem trazer benefícios ou não para os
envolvidos. Na aula de hoje vamos conhecer as relações ecológicas harmônicas. Vamos lá!

Para iniciarmos o estudo destas relações analise as figuras abaixo:

Agora que você já compreendeu o significado das relações ecológicas, vamos conhecer os principais
tipos de relações harmônicas, ou seja, aquelas em que não há prejuízo para nenhum dos indivíduos
envolvidos.

1. INTRAESPECÍFICAS

→ Sociedade: indivíduos da mesma espécie que se mantêm anatomicamente separados e que cooperam
entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada com a
atividade que exercem. Ex.: abelhas, cupins, formigas, etc.
→ Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Eles podem apresentar-se semelhantes (colônias
isomorfas) ou com diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex.:
determinadas algas e caravela-portuguesa.

2. INTERESPECÍFICAS

→ Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando


vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex.: liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário,
que digere a celulose em seu organismo; micorrizas (fungos + raízes de plantas) etc.

→ Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para
sobreviver. Ex.: peixe-palhaço e anêmona (o primeiro ganha proteção, e o segundo, restos de alimentos);
pássaros que se alimentam de carrapato bovino etc.
→ Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, mas somente ela se beneficia, mas sem causar
prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
→ Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie beneficia-se, mas sem causar prejuízos à outra.
Exemplo: o peixe-piloto prende-se ao tubarão para se alimentar dos restos de comida dele e também se
locomover com maior agilidade.
Bons estudos e até as próximas aulas!!!
Escola/Colégio:
Disciplina: Ano/Série:
Estudante:

LISTA DE EXERCÍCIOS - AULAS 50 e 51 – Semana 26


1. Observe a imagem abaixo, que representa uma teia alimentar do Pantanal:

Marque a alternativa INCORRETA:


a. energeticamente é mais interessante para a onça comer uma capivara do que um jacaré.
b. a coruja-do-campo pode representar tanto um consumidor secundário como um terciário.
c. por se tratar de uma teia alimentar, os produtores podem apresentar mais de um nível trófico.
d. O Pantanal representa o habitat do Tuiuiú e a alimentação representa um nicho ecológico.

2. Sobre a imagem abaixo é correto afirmar:

a. ao considerar as capivaras, o tamanduá-bandeira e o tuiuiú estamos tratando de uma população.


b. o grupo de capivaras forma uma comunidade do pantanal.
c. temos um ecossistema, pois são apresentados fatores bióticos e abióticos.
d. o seres vivos representados possuem mesmo nicho ecológico mas habitats diferentes.
3. Os cupins vivem agrupados em “ninhos”, o cupinzeiro, onde podem chegar a milhões de indivíduos que
estão divididos em castas: rainha, rei, soldados e operários. Possuem divisão de trabalho e vivem em
função da sobrevivência do grupo e não do indivíduo. Se alimentam da madeira, porém são incapazes
de digerir a celulose, pois não produzem a enzima celulase. Para resolver esse problema, contam com o
auxílio de protozoários, instalados no intestino dos insetos, que realizam essa digestão e ganham em
troca parte do alimento dos insetos. Essa relação é tão íntima que inseto e protozoários não podem
viver separados. Pode-se afirmar que as relações cupim-cupim e cupim-protozoário são
respectivamente:
a. sociedade e mutualismo.
b. sociedade e protocooperação.
c. colônia e mutualismo.
d. colônia e protocooperação.

4. Elefantes são grandes herbívoros e se alimentam de cerca de 125 Kg de plantas por dia. Como não
digerem celulose realizam mutualismo com bactérias que auxiliam nesse processo. Porém, boa parte
da celulose não é digerida e acaba sendo eliminada com as fezes. Fezes de elefante são “um prato
cheio” para espécies de cupins “nômades” africanos, que se instalam nessas fezes para se alimentar da
celulose ali presente. Assim como os elefantes, cupins não digerem celulose, e contam com a ajuda de
protozoários intestinais, com quem possuem uma relação mutualística. Considerando o que foi descrito
no texto, qual a relação ecológica existente entre elefantes e cupins?
a. mutualismo
b. protocooperação
c. comensalismo
d. inquilinismo

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