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Relações harmônicas e desarmônicas, intra e

interespecíficas:

• Competição
• Mutualismo
• Protocooperação

RELAÇÕES •

Comensalismo
Inquilinismo
ECOLÓGICAS • Foresia
• Amensalismo
• Predação
• Herbivoria
• Parasitismo (endo x ectoparasitismo)
• Colônia
• Sociedade
RELAÇÕES ECOLÓGICAS

• Todos os seres vivos relacionam-se uns com outros, tanto da mesma


espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações
interespecíficas).
• Essas relações podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum
dos indivíduos envolvidos, ou desarmônicas, quando pelo menos um se
prejudica.

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/relacoes-ecologicas.htm
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS
INTRAESPECÍFICAS
• Sociedade: indivíduos da mesma espécie que se mantêm anatomicamente separados e que cooperam entre si por meio
de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada com a atividade que exercem. Ex.: abelhas,
cupins, formigas, etc.
• Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Eles podem apresentar-se semelhantes (colônias isomorfas) ou com
diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex.: determinadas algas e caravela-
portuguesa.

Sociedade Colônia

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS
INTERESPECÍFICAS
• Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando vínculo de
dependência. Ambos se beneficiam. Ex.: líquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário, que digere a celulose em
seu organismo; micorrizas (fungos + raízes de plantas) etc.
• Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviver. Ex.: peixe-
palhaço e anêmona (o primeiro ganha proteção, e o segundo, restos de alimentos); pássaros que se alimentam de
carrapato bovino etc.
• Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, mas somente ela se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra.
Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte

Protocooperação Mutualismo Inquilinismo

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS
INTERESPECÍFICAS
• Foresia: termo usado para determinar as relações de inquilinismo entre indivíduos de espécies diferentes
com finalidades de transporte, sem, contudo, prejudicar aquele que carrega o inquilino.
• Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie beneficia-se, mas sem causar prejuízos à outra.
Exemplo: o peixe-piloto prende-se ao tubarão para se alimentar dos restos de comida dele e também se
locomover com maior agilidade.

Foresia Comensalismo

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS DESARMÔNICAS
INTRAESPECÍFICAS
• Canibalismo: ato no qual um indivíduo alimenta-se de outro(s) da mesma
espécie.
• Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida etc.
Canibalismo Competição

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS DESARMÔNICAS
INTERESPECÍFICAS

• Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex.: liberação de antibióticos


por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
• Competição: disputa por recursos como território, presas, entre outros.
• A herbivoria é um tipo de relação ecológica que ocorre entre certos animais e plantas. Nesta
relação os animais ingerem partes da planta viva para seu alimento e nutrição.

Competição Herbivoria

Amensalismo
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RELAÇÕES ECOLÓGICAS DESARMÔNICAS
INTERESPECÍFICAS

• Predatismo: um indivíduo mata outro para alimentar-se. Ex.: serpente e rato.


• Parasitismo: o parasita retira do corpo do hospedeiro nutrientes para garantir a
sua sobrevivência, debilitando-o. Ex.: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens,
carrapato e cachorro etc.
Parasitismo

Predatismo
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Assista ao vídeo abaixo para melhor compreensão do tema
ENERGIA
E OS
SERES
VIVOS
Pré-enem Biologia
Prof. Ricardo França

https://www.youtube.com/watch?v=qO3yasOJgNA
• Teias Tróficas;
• Fluxo de Energia;
ENERGIA
• Pirâmides de Energia (Níveis tróficos); E OS
• Magnificação Trófica, bioacumulação; SERES
• Regulação ascendente e VIVOS
descendente de Cadeias tróficas. Pré-enem Biologia
Prof. Ricardo França
Cadeias alimentares e Teias Tróficas

• As cadeias alimentares são as relações de


alimentação existentes entre os seres vivos de
um ecossistema. Por meio da análise da cadeia
alimentar, é possível observar como os
nutrientes e a energia fluem entre os seres vivos
que vivem naquela região. Diferentemente de
uma teia alimentar, a cadeia apresenta um fluxo
unidirecional.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/cadeia-teia-alimentar.htm

https://www.coc.com.br/blog/soualuno/biologia/o-que-e-cadeia-alimentar
• A teia alimentar (teia trófica)

representa melhor as relações


de alimentação que existem
em um ecossistema. Ela pode
ser definida de uma maneira
simplificada como as várias
cadeias alimentares de um
ecossistema.

https://www.todamateria.com.br/teia-alimentar/
Cadeia e teia alimentar
• O alimento produzido pelos autótrofos é
utilizado por eles e pelos organismos
heterótrofos.
• O processo mais importante de liberação
da energia contida nos alimentos orgânicos
é a respiração aeróbica.
• Através dela, a molécula orgânica em
presença de oxigênio é totalmente
degradada em seus componentes
fundamentais: o gás carbônico (CO2) e a
água (H2O).
Cadeia e teia alimentar
• Um indivíduo autótrofo degrada, por meio da respiração,
matéria orgânica produzida por ele mesmo.

• Um indivíduo heterótrofo degrada a matéria orgânica


produzida direta ou indiretamente por um autótrofo.

• É direta quando o heterótrofo alimenta-se diretamente do


autótrofo, como ocorre com os herbívoros, indireta quando
o heterótrofo alimenta-se de outro heterótrofo, como
ocorre com os carnívoros.

• Os organismos decompositores obtêm energia para os seus


processos vitais por meio da decomposição.
Cadeia alimentar
• A energia luminosa do Sol, fixada pelo autótrofo, é
transmitida sob a forma de energia química aos
demais seres vivos ao longo de uma cadeia, em que
um ser vivo serve de alimento para o outro: a
cadeia alimentar.

• A energia, no entanto, vai diminuindo à medida


que passa pelos consumidores, pois uma parte
dela é utilizada para a realização dos processos
vitais do organismo e outra é liberada sob a forma
de calor, restando apenas uma parcela menor de
energia disponível para o nível seguinte.
Fluxo de energia e Ciclo de matéria
• Como na transferência de energia entre os seres vivos não há reaproveitamento, por outros seres vivos, de
toda a energia liberada, diz-se que essa transferência é unidirecional, falando-se em fluxo de energia. A
matéria, no entanto, pode ser reciclada, falando-se em ciclo da matéria.
Teia alimentar
• Em um ecossistema existem várias cadeias alimentares
que se relacionam, formando uma complexa rede de
transferência de matéria e de energia, que chamamos de
teia alimentar.

• Nas teias alimentares de pastejo (ou pasteio), a


matéria orgânica primária é aquela presente nos corpos
vivos dos produtores. Nessa categoria estão as teias mais
comuns.

• Na teia alimentar de detritos, a matéria orgânica


primária corresponde aos restos de organismos mortos.
Os níveis tróficos
• Em cada ecossistema existem várias espécies de organismos produtores, várias de consumidores
e várias de decompositores.
• O conjunto de todos os organismos de um ecossistema com o mesmo tipo de nutrição constitui
um nível trófico ou alimentar.

• Os organismos autótrofos de um ecossistema formam, por


definição, o primeiro nível trófico, que é o de produtor.

• Os animais herbívoros, que são consumidores primários,


formam o segundo nível trófico;

• Os animais carnívoros que se alimentam de


herbívoros formam o terceiro nível trófico;
• Os animais carnívoros que se alimentam de
consumidores secundários formam o quarto nível
trófico e assim por diante.
Urso e tartaruga, animais onívoros

• Além dos organismos que fazem parte de um determinado nível


trófico, existem outros com hábitos alimentares menos
especializados, que podem ocupar mais de um nível trófico.

• É o caso dos animais onívoros (omnis = tudo), que se alimentam


tanto de plantas como de herbívoros ou de carnívoros. O ser
humano, por exemplo, é onívoro.

• Os decompositores ocupam o último nível de transferência de


energia entre organismos de um ecossistema.

• Formam um grupo especial, nutrindo-se de elementos mortos


provenientes de diferentes níveis tróficos, degradando tanto
produtores como consumidores.
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Alguns decompositores
presentes no solo:
bactérias, fungos, ácaros,
helmintos (vermes),
minhocas entre outros.
https://br.pinterest.com/pin/134122895133474177/
• Nos ecossistemas, o número de níveis tróficos é limitado em
função da disponibilidade de energia para o nível seguinte.

• Ao ocorrer a passagem de um nível trófico para outro, há


perda de energia.

• Quanto mais distante estiver um nível trófico do nível do


produtor, menor será a energia total disponível.

• Nos ecossistemas mais complexos, o número de níveis


tróficos é maior que em ecossistemas mais simples.

• Apesar de o número de níveis tróficos variar de ecossistema


para ecossistema dependendo de sua complexidade, os tipos
de nível trófico são sempre os mesmos.
• Assim, ao se comparar dois ecossistemas, como um campo e os oceanos, verifica-se que, apesar de serem habitados por
tipos diferentes de organismos, é possível identificar em cada um deles níveis tróficos equivalentes.
Pirâmides ecológicas

• As relações quantitativas entre

os diferentes níveis tróficos de


cada ecossistema são
representadas por figuras que
lembram pirâmides.

• Essa forma se deve ao fato de

haver perda de matéria e de


energia em cada nível trófico.
Pirâmides ecológicas
• As pirâmides ecológicas podem ser de números, de biomassa ou de energia.
• Nessas pirâmides, cada nível trófico é representado por um retângulo ou então por um paralelepípedo.
• O comprimento é proporcional ao número de indivíduos na pirâmide de números, à biomassa na pirâmide de
biomassa e à produção na pirâmide de energia.
• A altura dessas figuras geométricas é sempre a mesma para os diversos níveis tróficos
Pirâmide de números
• Indica o número de indivíduos em cada nível trófico.
• Em um campo, por exemplo, são necessárias 1 000 plantas para alimentar 300 gafanhotos, que
servirão de alimento para 20 aves.
• Dependendo do ecossistema, a pirâmide de números pode ter o ápice para cima (pirâmide direta)
ou para baixo (pirâmide invertida).
Pirâmide de biomassa
• A biomassa ou massa orgânica representa a quantidade de
matéria orgânica presente em uma unidade ecológica.

• A unidade ecológica pode ser todo o ecossistema, o nível


trófico, uma população e até mesmo um único indivíduo.

• A quantidade de matéria orgânica pode ser estimada de


diferentes formas, mas vamos considerar como exemplo
massa seca (material colocado em estufa a cerca de 100 °C
para perder água).

http://www.old.knoow.net/ciencterravida/biologia/biomassa.htm
Pirâmide de biomassa
• Supondo um campo rico em gramíneas, pode-se determinar
a biomassa desses produtores do seguinte modo: delimita-se
uma área, colhe-se toda a vegetação contida nela e coloca-se
o material em estufa para determinação da massa seca.

• Essa massa, dividida pela área da amostra (por exemplo, em


m2), resulta em uma estimativa da quantidade de matéria
orgânica seca por unidade de área (gramas/m2 ou kg/m2).

• Se for conhecida a área total do campo, pode-se estimar sua


biomassa total.
Pirâmide de energia
• Essa pirâmide considera a biomassa acumulada por
unidade de área ou volume, por unidade de tempo em
cada nível trófico.

• Ela não depende do tamanho dos organismos, pois


alguns organismos podem ter biomassa pequena, mas,
no conjunto, a energia que têm disponível para o nível
trófico seguinte pode ser muito maior que a de um
organismo com biomassa grande.

• Isso porque organismos grandes gastam muita energia


na sua própria manutenção, deixando pouca energia
disponível para o nível trófico seguinte.
Pirâmide de energia
• A pirâmide de energia nunca é invertida, pois mostra uma

consequência natural das leis da termodinâmica, que são universais

na natureza.

• A primeira lei afirma que a energia pode ser transformada de um

tipo em outro (energia luminosa em energia química), porém jamais

é criada ou destruída.

• A segunda lei afirma que, em todo processo de transformação de

energia, há sempre liberação de energia calorífica, não aproveitável.

• Assim, o fluxo unidirecional de energia é um fenômeno universal na

natureza.
https://slideplayer.com.br/slide/3639701/

Pirâmide de energia
• O primeiro nível da pirâmide de energia corresponde à
quantidade de biomassa produzida pelos autótrofos de um
ecossistema em determinado tempo.

• Isso é o que se chama de Produtividade Primária Bruta


(PPB).

• Parte da PPB é usada na respiração e, portanto, gasta pelo


próprio autótrofo na sua manutenção.

• A matéria orgânica não utilizada na respiração é incorporada


aos tecidos dos autótrofos, estando disponível para os níveis
tróficos seguintes.

• Essa matéria orgânica é a Produtividade Primária Líquida


(PPL = PPB – Respiração).
Pirâmide de energia
• A produtividade primária bruta e a líquida podem ser expressas em gramas/m2 ainda em kcal/m2 /ano ou em kg/m2 /ano, ou /ano.

• Esta última é a unidade mais utilizada pelos ecologistas.

• A PPL representa, portanto, a energia disponível ao segundo nível trófico, que pode ser representado pelos herbívoros.

• A matéria incorporada é a que está disponível para o nível trófico seguinte: o dos consumidores secundários.

http://www.ecobrasil.eco.br/30-restrito/categoria-conceitos/1177-cct-capacidade-de-carga-biologica
Modelo do fluxo energético
• Apesar de as pirâmides de energia representarem de modo satisfatório o fluxo de energia nos ecossistemas,
elas têm três inconvenientes, que também são comuns às outras pirâmides ecológicas.

Elas não representam:


• os decompositores, que são uma parcela
importante dos ecossistemas;

• a matéria orgânica armazenada, que é a matéria


não utilizada e não decomposta;

• a importação e a exportação de matéria orgânica


de/para outros ecossistemas, uma vez que os
ecossistemas são sistemas abertos, realizando
intercâmbio com outros ecossistemas.
Modelo do fluxo energético
• A melhor maneira de representar tanto a produção de um ecossistema como a importância dos decompositores da matéria orgânica armazenada e da
matéria orgânica importada ou exportada é o modelo do fluxo energético

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