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INVENTÁRIO Florestal
TU D O O Q U E VO C Ê PR E C I S A S A B E R
www.matanativa.com.br
Autores
36.570-087
Site: Revisão
www.matanativa.com.br
Natielle Gomes Cordeiro
E-mail:
matanativa@matanativa.com.br
Designer
Amostragem sistemática 7
Amostragem em multiestágios 8
Amostragem em conglomerados 9
Método do Ponto-quadrante 10
Custos e propostas 10
Contrato 12
Delineamento de amostragem 16
Considerações Finais 33
R e f er ê ncias bibliográficas 34
Apresentação
Caro leitor, o Mata Nativa tem o prazer de compartilhar com você este e-Book
sobre Inventário Florestal. Aqui você encontrará um guia completo das
informações necessárias para a realização deste importante procedimento, este
que está intrinsecamente relacionado com manejo, licenciamento, restauração e
conservação dos recursos florestais. Além disso, você poderá tirar dúvidas
quanto aos principais conceitos e metodologias.
Boa leitura!
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Introdução
O inventário florestal se caracteriza por ser um procedimento direcionado para a
obtenção de informações quantitativas e qualitativas da formação vegetal e de
muitas outras características das áreas sobre as quais a floresta está
desenvolvendo. Cada inventário é único e, o tipo de levantamento a ser utilizado
depende de diversos fatores. De acordo com Soares et al. (2011), um inventário
florestal completo pode fornecer diversas informações, dentre elas:
Estimativa de área;
Descrição da topografia;
Mapeamento da propriedade;
Descrição de acessos;
Facilidade de transporte da madeira;
Estimativa da quantidade e qualidade dos recursos florestais;
Estimativa de crescimento (se o inventário for realizado mais
de uma vez).
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Tipos de Inventário Florestal
cita-se:
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Em áreas mais extensas, ocorre uma maior dificuldade de acesso, o que
torna mais expressivo o custo para a locomoção e demarcação das
unidades amostrais;
Em áreas mais extensas, ocorre uma maior dificuldade de acesso, o que
torna mais expressivo o custo para a locomoção e demarcação das
unidades amostrais;
Em áreas nativas, pode ocorrer dificuldade de caminhamento entre as
parcelas, uma vez que há probablidade da vegetação ser mais fechada.
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Amostragem sistemática
pré-estabelecido.
calculadas por meio dos estimadores usuais. Além disso, quando se elege uma
integram, têm probabilidade igual a zero de serem escolhida. Por outro lado, as
de seleção.
floresta e boas estimativas da média. Por outro lado, o procedimento tem como
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consiste no levantamento de informações qualitativas e quantitativas sobre os
recursos florestais e sobre áreas onde existe potencial florestal. Neste caso,
pode-se inferir que há uma maior confiabilidade nos dados levantados. Ademais,
a partir da realização de um censo florestal, faz-se possível a determinação do
parâmetro de interesse, por exemplo, o volume ou área basal.
Amostragem em multiestágios
O inventário florestal se caracteriza por ser uma atividade orenosa. Assim, com o
intuito de viabilizar as situações em que há uma limitação nos recursos
financeiros, tem-se diversas técnicas de amostragem que podem ser
empreendidas, a exemplo, a amostragem em multiestágios.
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Amostragem em conglomerados
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A questão essencial de um inventário florestal feito em ocasiões sucessivas é
Método do Ponto-quadrante
baseia no fato de que o número de árvores por unidade de área pode ser
densidade.
Em cada ponto de amostragem estabelece-se uma cruz formada por duas linhas
um inventário florestal
Custos e propostas
uma vez que podem regular, na maioria das vezes, todo o desenvolvimento do
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estabelecidas de forma criteriosa. Para tanto, aconselha-se que a determinação
dos custos seja realizada por atividade ou grupos de atividades, relacionando
com a mão-de-obra, material, equipamentos, dentre outros.
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aceitação de um produto, bem e serviço. No inventário florestal não é diferente. A
qualidade e a forma da proposta devem ser critérios primordiais, uma vez que
estes aspectos são subsídios utilizados para se julgar o padrão dos serviços
negativa. Assim, cada detalhe faz a diferença, necessitando então que haja
Contrato
providenciado. Este documento deve ser feito em qualquer que seja o inventário,
prestador dos serviços. Ademais, caso ocorra algum conflito ou desacordo, este
para realizar o trabalho. Além disso, cada contrato é único, ou seja, mesmo que
acordo firmado. Ressalta-se que tais punições são necessárias e devem ser
como realizar o pagamento. Desta forma, a redação do contrato deve ser clara e
cálculos;
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Inspeção e aprovação do inventário, incluindo o pagamento;
Todos os prazos relacionados ao serviço.
Planejamento e mapeamento de
inventários florestais
O inventário florestal é uma atividade imprescindível para a exploração dos
recursos que a floresta dispõe, permitindo assim a determinação do potencial
que a área possui.
Mapeamento
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Além das vantagens do mapeamento no que se diz respeito ao planejamento,
este pode também ser usado como uma importante ferramenta na execução do
trabalho de campo, uma vez que permite traçar rotas inteligentes para
caminhamentos, definir ou realocar os melhores pontos de amostragem ou
lançamento de parcelas.
Softwares
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recursos de forma sustentável. O inventário florestal, por meio da teoria de
amostragem, é a ferramenta mais utilizada para a quantificação e qualificação da
formação vegetal. A partir da realização desta atividade pode-se obter
informações com níveis de precisão exigidos para o bom manejo florestal, bem
como para aprovação perante aos órgãos legais.
O SIG surgiu como uma alternativa que oferece maior eficiência ao ordenamento
florestal, em que pode-se verificar a aplicação desta tecnologia na definição de
políticas e estratégias de gestão florestal; no zoneamento do território, de acordo
com as suas características; na confrontação com outros instrumentos de
planejamento; na análise da vulnerabilidade contra agentes bióticos e abióticos;
na instalação de infraestruturas florestais; e, no desenvolvimento de programas
de gestão estratégica dos combustíveis florestais.
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De modo geral, o SIG contribui para um correto ordenamento florestal,
proporcionando uma análise abrangente dos espaços florestais. Tais informações
subsidiam aos gestores florestais uma tomada de decisão mais consciente e
direcionada para a obtenção de melhores resultados.
Delineamento de amostragem
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O tamanho da unidade de amostra depende da densidade, do custo do processo
de amostragem e da precisão das estimativas. Assim, pode-se inferir que não há
um tamanho ótimo pré-estabelecido e sim um intervalo limitado de tamanhos, no
qual a eficiência da amostragem é máxima, tanto em termos de precisão quanto
de custo. A exemplo, em povoamentos em que desbastes são feitos, as parcelas
devem possuir um tamanho que, ao final da rotação, garanta um número razoável
de árvores para obtenção de estimativas precisas do estoque de madeira.
No que diz respeito à alocação das unidades de amostra, alguns cuidados devem
ser tomados. Em plantios, a alocação das unidades de amostra de área fixa deve
obedecer às linhas de plantio, para que as unidades representem a área útil de
cada planta. Em terrenos com declividade maior do que 10°, a área da unidade de
amostra deve ser corrigida, de forma que fique no mesmo plano de referência
dos mapas utilizados para a definição do desenho da amostragem.
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Como definir parcelas para o inventário
florestal
O levantamento florestal, seja para quantificação ou qualificação da formação
vegetal, compreensão da florística local, identificação de fitofisionomias,
caracterização de estágio sucessional, dimensionamento populacional, dentre
outros, exige uma definição quanto ao tamanho e quantidade das parcelas a
serem alocadas para o estudo.
Tamanho de parcelas
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responsável, pode-se realizar o embasamento nos termos de órgão em esferas
superiores.
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resultados questionada, especialmente se tratando de inferências voltadas à
regularização e autorizações ambientais.
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Principais equipamentos utilizados nos levantamentos
florestais
Suta
Suta Digital
campos.
Fita diamétrica
árvores.
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Régua de Biltmore
Hipsômetro
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O instrumento possui um visor ótico que permite a determinação da distância,
entre o operador e a árvore, com o auxílio de uma mira. Além das características
supracitadas, o hipsômetro propicia medidas precisas, é de fácil manuseio e
possibilita medir distâncias e declividades. Contudo, cabe ressaltar que, em
florestas densas torna-se difícil medir as distâncias e alturas devido à má
visibilidade.
Clinômetro
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Por exemplo, o clinômetro Blume-Leiss, o telêmetro é apenas um “furo” que pode
ser visto no instrumento, contudo, vem acompanhado de uma “régua” com duas
faixas brancas a ser posicionada junto da árvore. Quando a régua posicionada
junto à árvore é vista através do telêmetro, uma visão dupla da régua é formada.
Ademais, quando a segunda faixa branca de uma das imagens da régua coincide
com a primeira faixa branca da outra imagem, o observador se encontra à
distância pré-estabelecida da árvore. No caso de Blume-Leiss, essa distância
pode ser de 15, 20, 30 ou 40m, dependendo do tipo de régua que acompanha o
instrumento.
Verrumas
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Medidor de Distâncias
Dendômetro
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árvores, e neste caso é necessário o uso de equipamento especial para a
medição, o dendrômetro.
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necessárias nos processo de tomada de decisão em inventários e manejo
florestal.
volumétricas
hipsométrica para estimar a altura dos demais. Por outro lado, para as florestas
nativas é comum medir todas as alturas das árvores da parcela. A partir desses
valores, faz-se possível estimar os volumes por meio de técnicas indiretas como
que estas técnicas possam ser desenvolvidas, é preciso que se obtenha uma
base de dados com árvores representativas, que devem ser amostradas com o
máximo rigor.
Uma forma cilíndrica dos fustes das árvores seria o cenário ideal para a
ambiente, idade, manejo e fatores genéticos fazem com que as árvores assumam
diversas formas.
define o chamado fator de forma. O volume de uma árvore (real), com ou sem
DAP e pela altura da árvore, por um fator de forma médio com ou sem casca,
A única medida direta do volume é aquela obtida pela cubagem rigorosa. Sabe-se
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O procedimento da cubagem rigorosa pode ser realizado por meio de diversos
métodos, entre os quais: Smalian, Huber, Newton, FAO, etc. Estes métodos
permitem o cálculo do volume real da árvore, em que o DAP e a altura são usados
para construção de equações de volume a serem empregadas na estimativa dos
volumes das árvores em pé nas parcelas do inventário. Em suma, a partir dos
dados das árvores cubadas é possível avaliar as variações na forma do fuste para
desenvolver as equações.
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importante para o cálculo do volume, de incrementos em altura e, em
um local.
também é tida como uma das mais caras e difíceis de se mensurar. Assim, diante
visuais.
A estimação mais correta da altura das árvores é feita por meio do uso de
uma operação onerosa e sujeita a erros. Desse modo, procura-se medir algumas
erro cometido ao se estimar a altura de uma árvore pode estar atrelado aos
seguintes componentes:
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Erros relacionados aos instrumentos: ocorrem quando há subestimação
ou superestimação das alturas, principalmente em relação à exatidão da
escala de graduação. Além disso, podem estar associados aos
hipsômetros baseados no princípio trigonométrico, que se devem,
basicamente, à negligência na manutenção e manuseio dos instrumentos.
Erros relacionados ao observador, já que a estimativa requer habilidade
do operador. Erros nas tomadas das medidas de altura podem ocorrer
devido a problemas de visão, técnica incorreta da tomada das leituras nos
instrumentos, operação incorreta do instrumento, distância incorreta
entre o observador e a árvore, dentre outros.
Relações hipsométricas
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Processamento do inventário florestal
A realização do inventário florestal resulta em um grande copilado de
informações, isto é, uma grande base de dados. Nesse sentido, torna-se
necessário a utilização de softwares capazes de processar esses dados de forma
rápida e confiável. A exemplo, cita-se o software Mata Nativa, um software on-
line direcionado para a realização de cálculos do inventário florestal e análise
fitossociológica.
Com o Mata Nativa faz-se possível trabalhar com diferentes tipos de inventários:
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Análises disponíveis no Mata Nativa
qualitativas.
Brischle e, de Payandeh.
método BDq.
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Valoração: Permite avaliar o valor econômico pelos seguintes agrupamentos:
fuste-classe.
univariadas e multivariadas.
volume
Considerações Finais
relevância.
nosso site Mata Nativa. Neste ambiente você encontrará mais informações
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Referências bibliográficas
FREITAS, A. G.; WICHERT, M. C. P. Comparação entre instrumentos tradicionais
de medição de diâmetro e altura com o criterion 400. Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais, circular técnica, nº 188, 1998.
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