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Transporte
Diante da globalização e do
crescimento das vendas on-line, cada
vez mais as instituições voltam a sua
preocupação à entrega dos produtos
aos clientes dentro do prazo
estimado, com qualidade e com o
mínimo custo possível, para que
possam se manter competitivas no
mercado. Nesse sentido, o transporte
tem um papel fundamental para
garantir o fluxo de vendas e o bom
andamento das operações logísticas.
O transporte na logística
De acordo com Castiglioni (2013), o transporte merece atenção especial na logística, já que, sem
ele, o Brasil e o mundo param. A globalização e a expansão dos mercados mundiais só foram
possíveis graças à eficiência introduzida pelos meios de transporte.
Raramente, os produtos são fabricados e consumidos em um mesmo local. Desse modo, precisam
ser transportados, para que possam estar disponíveis aos seus clientes finais. O transporte é o
responsável pela movimentação dos produtos de um local para outro, ou seja, abrange o início da
cadeia de suprimentos e a chegada do produto ao cliente (NOGUEIRA, 2018; GONÇALVES, 2013).
De acordo com Caxito (2019, p. 195), o transporte é o “meio de translação de pessoas ou bens
de um lugar para outro e depende de todos os meios e infraestrutura implicados nos movimentos
de pessoas e bens”.
Empresas e agentes de todo o mundo formaram uma associação de caráter comercial, que
é a International Air Transport Association (IATA), principal órgão regulador do transporte
aéreo internacional. No Brasil, o órgão regulador é a Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC).
Transporte aéreo
Transporte aéreo
O transporte aéreo tem uma vantagem adicional em termos de
perdas e danos. Assim como alguns estudos apontam, o quociente
entre os custos de reclamações e a receita dos fretes fica em torno
de 60% do apresentado pelos transportes rodoviários e ferroviários.
De maneira geral, o transporte aéreo necessita de uma embalagem
menos protetora, já que o manuseio em terra não representa uma
exposição maior aos danos que podem acontecer durante o
percurso. Além disso, os roubos em aeroportos não são excessivos.
Transporte aquaviário
Portanto, a intermodalidade e a
multimodalidade são caracterizadas pela
utilização de mais de um modal de
transporte. Em outras palavras, o
transporte de uma mercadoria do seu
ponto de origem até o seu destino final
pode ser realizado a partir da
combinação de diferentes modalidades
de transporte.
Diante da expansão do transporte internacional, os transportes
intermodal e multimodal têm crescido expressivamente. Segundo
Ballou (2006, p. 157):
Além disso, existem algumas combinações de serviços
de transporte possíveis.
_ Trem-caminhão
_ Trem-navio
_ Trem-duto
_ Caminhão-avião
_ Navio-avião
_ Caminhão-navio
_ Caminhão-duto
_ Navio-duto
_ Navio-avião
_ Avião-duto
Vale ressaltar que nem todas essas combinações são práticas.
Entretanto diversas empresas brasileiras utilizam mais de um
modal de transporte em suas operações. Isso não é feito
somente para elevar o nível de serviço para o cliente, mas
para atender às limitações de infraestrutura e de restrição de
posse de algumas malhas privatizadas existentes no país.
Sabemos que o nosso país enfrenta diversos problemas
políticos, econômicos e de infraestrutura. Será que a
tecnologia pode resolver essas problemáticas que afetam a
logística brasileira?
Roteirização de transporte
Ao realizar a roteirização, é
possível identificar algumas
vantagens, tais como:
Além disso, analisamos a possibilidade de utilizar os modais estudados nesta unidade de maneira
combinada. Entendemos a diferença entre os transportes multimodal e intermodal, e constatamos
que ambos representam a utilização combinada de dois ou mais modais de transporte. Ainda,
delineamos as principais possibilidades de combinação entre eles. Por fim, compreendemos como
a roteirização pode auxiliar na geração de vantagem competitiva nas organizações e percebemos
como um transporte confiável e econômico é fundamental para garantir o bom andamento da
economia global.
Por último, vamos conhecer o papel importante que tem o Operador Logístico em
uma operação de logística.
Artigo: 'Última milha: solução alia tecnologia ...
Todos os produtos que adquirimos por meio da web ou mesmo em lojas físicas
percorrem um caminho árduo até chegar à porta de nossos lares. Agora, imagine se
você está longe de casa quando a sua mercadoria chegar! Quanta dor de cabeça para
você e retrabalho para a empresa, não é?
Quando efetuamos uma compra por meio da internet, a empresa se mobiliza em nos
atender de forma a satisfazer todas as especificidades que envolvem a compra e a
venda de produtos. Estamos falando da entrega no tempo certo, no lugar certo e nas
condições preestabelecidas entre as partes. É, também, o momento de o cliente
avaliar a qualidade de uma empresa frente aos consumidores.
Nesse momento, entra em ação o que denominamos 'última milha' ou last mile. Esse
termo é usado para indicar a entrega de um produto do centro de distribuição até o
consumidor final. Outro exemplo pode ser o carregamento de mercadorias de navios
ou trens que, ao chegarem a uma determinada estação, transferem suas cargas para
um caminhão que segue para a 'última milha'.
Porém, e quanto à logística? Qual é a sua relação com o serviço ao cliente? Para
aprofundar um pouco mais nessas questões, assista ao vídeo na sequência, que
relaciona a estratégia logística com o desempenho da empresa. Vamos lá?
É comum encontrar entre as empresas diferentes conceitos do que se entende
por serviço ao cliente. Para algumas delas, seria obedecer ao prazo de entrega;
para outras, seria a disponibilidade de estoque, e assim por diante. Na tentativa
de delinear um conceito unificado, faz-se pertinente ler a definição de serviço ao
cliente.
Ao finalizar esta unidade, que trata da distribuição física, dos canais de distribuição, do nível de serviço
logístico e do operador logístico, convido você, caro(a) aluno(a), a pensar sobre a facilidade que os
recursos tecnológicos nos trouxeram no comércio eletrônico ou e-commerce, de forma a atrair pessoas e
facilitar o processo de compra e venda, um fato que vem crescendo ano a ano a um ritmo acelerado.
Nesse contexto, compete retomar as questões que lançamos no início da unidade, lembrando que não
basta apenas vender o produto ao cliente: é necessário que o varejo, a fábrica e qualquer integrante do
canal de distribuição se atentem às necessidades do cliente e do produto para atingir o nível de serviço
esperado. Assim, o varejista e qualquer integrante do canal de distribuição que não planejem a sua
distribuição física cometem uma falha que pode comprometer a atuação no mercado.
Para atender e entregar produtos com excelência ao consumidor, é importante se ater à confiabilidade, à
disponibilidade, ao tempo de ciclo de pedido e à flexibilidade. Isso porque, atualmente, somos clientes
exigentes e queremos que a empresa cumpra com os requisitos negociados no pedido.
Síntese 2/2
A distribuição física e o canal de distribuição são responsáveis pela entrega de mercadorias aos clientes.
Essas mercadorias devem chegar ao cliente na quantidade certa, no momento certo e no lugar certo, a
fim de propiciar satisfações.
Planejar a forma como será feita a distribuição das mercadorias em todo o território nacional e
internacional depende da competência e da responsabilidade da logística de distribuição. Distribuir é uma
função dinâmica e bastante diversa, pois varia muito de produto para produto. Dessa maneira, não basta
apenas movimentar uma mercadoria de um lugar a outro; trata-se de uma atividade que envolve fatores,
como: o custo das operações de transporte e o cumprimento aos prazos para a entrega das mercadorias
e altos níveis de qualidade. Tudo isso é um determinante para a competitividade da empresa e no
atendimento desejado por consumidores e clientes.
Na sequência, estudamos os níveis de serviços logísticos. Observe que o serviço ao cliente se tornou um
fator de vantagem competitiva entre as empresas, e a logística contribui, e muito, para o sucesso das
organizações, uma vez que garante aos clientes a entrega de seus produtos dentro dos prazos corretos.
Ao realizar uma boa gestão logística, as empresas conseguem criar um valor para o cliente por meio de
um eficiente serviço logístico. Nesse cenário, o operador logístico vem ganhando cada vez mais espaço
dentro das organizações, de modo a aumentar o seu portfólio de serviços e a sua participação estratégica
para o nível de serviço ao cliente.
Tópico 01
_ Tenho dinheiro?
_ Minha fome consegue esperar até a pizza chegar?
_ Onde comprar?
_ Esse fornecedor cumpre o prazo de entrega?
_ Sei fazer pizza?
_ Tenho pizza congelada em casa?
Após responder a essas perguntas, você toma a sua decisão. Note que não
há resposta certa e essa decisão pode variar de sábado para sábado.
Assim como no exemplo, as empresas precisam decidir sobre quais
produtos e serviços devem ser produzidos internamente (suprimento
interno) e quais devem ser comprados (terceirizados). Essa decisão
é estratégica e envolve diversas variáveis. Dessa maneira, é uma
decisão que necessita ser avaliada por diferentes áreas da empresa.
Podemos agrupar os produtos através de critérios:
A decisão da empresa sobre a estratégia de compras a ser seguida
deve passar por uma análise minuciosa de suas atividades principais
e pela definição dos produtos e/ou serviços que serão terceirizados
ou comprados.
A função de compras atua nas grandes empresas que envolvem
várias fábricas e grandes volumes de aquisição. Nesse caso, é
primordial definir se o sistema de compras será centralizado ou
descentralizado (BOWERSOX et al., 2014). Acompanhe nos dois
recursos a seguir as vantagens de cada um desses. Clique sobre
cada um para acessar seus respectivos conteúdos.
É ainda possível um misto dos dois sistemas, havendo uma central
de compras, mas com determinados itens sendo comprados pelas
fábricas, que devem contar com departamentos locais de compras.
Nesta unidade realizamos o estudo da função compras e da logística reversa. Foi possível
identificar a importância de compras para as organizações e, em especial, para a logística. Você
também pôde compreender que a função compras requer ser bem planejada e acompanhada
através da análise, pesquisa e até mesmo da seleção de fornecedores.
Então, ao entender esses fundamentos, você tornou-se capaz de analisar e selecionar a melhor
estratégia de compras, levando em consideração as características do mercado. Tornou-se capaz
também de entender a importância e o funcionamento da logística reversa nas organizações.
Obrigada!