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Tecnologia de Transporte
• Padronização:
• Métrica (estreita): 1,0 m; Padrão: 1,435 m; e Larga (Irlandesa): 1,6 m.
• Obs: A tolerância no tamanho da bitola varia em função do país, da
organização ferroviária e da velocidade da via.
• Alma (Web)
• Deve possuir altura suficiente para resistir à flexão (quanto maior
a alma, maior será o momento de inércia) e espessura mínima na
alma capaz de garantir adequada resistência e rigidez transversal.
Tecnologia de Transporte - Aula 6 11
Transporte ferroviário - Vias
• Via permanente - Elementos
• Trilho - Perfis - Requisitos das partes
• Patim (Foot)
• Não deve ser muito fino, garantindo dessa forma que a alma
continue perpendicular ao dormente (ou placa de apoio) durante
solicitações transversais (em curvas, por exemplo);
• Se não possuir espessura adequada ao nível de solicitação
transversal, pode acumular deformações permanentes ao longo
da vida útil e provocar acidentes.
Tecnologia de Transporte - Aula 6 12
Transporte ferroviário - Vias
• Via permanente - Elementos
• Talas de junção (fishplates, joint bars)
• Elementos que atuam na emenda mecânica dos trilhos;
• São empregadas duas talas de junção justapostas, montadas na
alma do trilho e apertadas com quatro ou seis parafusos de alta
resistência com um torque pré-estabelecido;
• Estas peças introduzem grandes esforços adicionais (vibrações,
solicitações dinâmicas) e defeitos nas extremidades dos trilhos;
• Os furos são ovais para permitir dilatação das extremidades.
Tecnologia de Transporte - Aula 6 13
Transporte ferroviário - Vias
• Via permanente - Elementos
• Talas de junção
Trilho
Tala em balanço Dormente Tala apoiada
• Retensores → complementos
para fixação rígida para conter
o deslocamento e a expansão
longitudinal do trilho (a fixação
elástica não necessita de
retensores).
Lança
Jacaré
Contratrilho
Gerador
Esforço trator
Velocidade
• Pela variação na velocidade de
rotação do motor diesel; ou
• Pela variação do fluxo de Velocidade
corrente na armadura do
motor de tração. Corrente elétrica
273,24 × 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑓
𝐹=
𝑣
• Em que:
• 𝐹 = Força tratora da locomotiva (kgf)
• 𝑣 = Velocidade do comboio (km/h)
• 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑓 = Potência efetiva do motor (HP)
29 0,0024 × 𝐴 × 𝑣 2 29 0,045 × 𝐴 × 𝑣 2
𝑅𝑛 = 1,3 + + 0,03 × 𝑣 + 𝑅𝑛 = 1,3 + + 0,03 × 𝑣 +
𝑤 𝑤 × 𝑛𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠 𝑤 𝑤 × 𝑛𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠
• Em que:
• 𝑅𝑛 = Taxa de resistência normal em lb/short-ton
→ 1 lb/short-ton = 0,5 kgf/tf ou 0,5 kg/ton p/ vagões
• 𝑤 = Peso médio por eixo em short-ton (1 ton = 1,1 short-ton)
• 𝑛𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠 = Número de eixos por veículo
• 𝑣 = Velocidade em mi/h (milhas/hora) 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑤=
• 𝐴 = Projeção da área frontal em sq.ft (pés quadrados) 𝑛𝑒𝑖𝑥𝑜𝑠
100
𝑅𝑐 = 0,2 + × (𝑝 + 𝑏 + 3,8)
𝑅
• Em que:
• 𝑅𝑐 = Taxa de resistência de curva (kgf/tf)
p/ vagões
• 𝑅 = Raio da curva (m)
• 𝑝 = Base rígida (m) 500 × 𝑏
𝑅𝑐 =
• 𝑏 = Bitola (m) 𝑅
𝑅𝑟 = 10 × 𝑖
• Em que:
• 𝑅𝑟 = Taxa de resistência de rampa (kgf/tf)
• 𝑖 = Rampa (%)
273,24 × 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑓
𝐹=
𝑣
273,24 × 2000 𝐻𝑃
𝐹= → 𝐹 = 36432 𝑘𝑔𝑓
15 𝑘𝑚/ℎ
𝑅𝑟 = 10 × 𝑖
𝑅𝑐 = 0
𝑅𝑖 = 0
Tecnologia de Transporte - Aula 6 79
Veículos Ferroviários - Lotação
• Exercício 6.1: Resolução
• Etapa 5) Cálculo de 𝑖, a partir da equação de equilíbrio:
𝑖 = 0,99% → 𝑖 ≈ 1%
100 500 × 𝑏
𝑅𝑐𝐿 = 0,2 + × (𝑝 + 𝑏 + 3,8) 𝑅𝑐𝑉 =
𝑅 𝑅
100 500 × 3,5
𝑅𝑐𝐿 = 0,2 + × (3,5 + 1,6 + 3,8) 𝑅𝑐𝑉 =
200 200
𝑅𝑐𝐿 = 4,65 𝑘𝑔𝑓/𝑡𝑓 𝑅𝑐𝑉 = 4 𝑘𝑔𝑓/𝑡𝑓