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EXMO(A). SR(A). JUIZ(A).

DA 66ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO - RJ

Processo: 0100565-47.2022.5.01.0066

Reclamante: João Batista de Jesus


Reclamado: Supervia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A

LAUDO PERICIAL

Renato D’Angello Gonçalves dos Santos, registro CREA - RJ 2017112709 e


endereço eletrônico ajar_hamidbar@poli.ufrj.br, apresenta-se como profissional
devidamente qualificado como Engenheiro de Segurança do Trabalho, como perito do
juízo nos autos do processo.
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SUMÁRIO

1. Introdução 2
1.1. Objeto da perícia 2
1.2. Metodologia e organização do trabalho 2

2. Diligência pericial 2
2.1. Data, hora, local 2
2.2. Participantes 2
2.3. Como transcorreu a diligência 3

3. Análise pericial 3
3.1. A função do reclamante e o ambiente laboral 3
3.2. Análise dos parâmetros laborais 6
3.3. Fundamentação científica e legal 9

4. Conclusão 10

Anexos 11
ANEXO A - Quesitos da primeira reclamada e respostas 11
2

1. Introdução

1.1. Objeto da perícia

Conforme a petição inicial do processo, o reclamante alega ter trabalhado em


atividades com energia elétrica. Logo, o objeto desta perícia é a avaliação da periculosidade
na atividade laboral do reclamante.

1.2. Metodologia e organização do trabalho

As fontes de dados para a análise pericial são: análise dos documentos acostados
aos autos do processo e relatos dos participantes da diligência.
Os dados foram analisados e comparados com a legislação cabível e a literatura
científica vigente, formando uma análise qualitativa do objeto da perícia.

2. Diligência pericial

2.1. Data, hora, local

A diligência ocorreu no dia 20 de junho de 2023, iniciada às 14h26 no centro de


controle da Supervia, situada na Rua da América, 210 - Centro - Rio de Janeiro - RJ.

2.2. Participantes

Este perito foi acompanhado pelo reclamante e pelo assistente técnico da parte
reclamante, Engenheiro de Segurança, Roberto Latini de Milita, CREA 27.743/D.
Da parte reclamada, estiveram presentes todos os listados abaixo:

Carlos Henrique Cardoso Barboza TST Especialista em Tração CPF 03759779700

Alex Gaspar Farias TST Especialista em Tração CPF 01966149700

Maria Fernanda Souza Sena Advogada OAB/RJ 231247

Patrick Moreira dos Santos Assistente Técnico CPF 09137419730

Juliana Dionízio Teixeira Estagiária/Setor Jurídico CPF 15453473797


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2.3. Como transcorreu a diligência

Foi realizada entrevista com os participantes. Os relatos principais, do reclamante e


dos especialistas em tração, foram concordantes.

3. Análise pericial

3.1. A função do reclamante e o ambiente laboral

Os dados abaixo, referentes aos cargos do reclamante, foram extraídos do documento


ID.f0cf7d7 - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP:

Cargo: Supervisor de Tração II / Supervisor de Tração


Setor: Tração
Período: até 31/03/2021
Atividades: Responsável pela equipagem dos trens comerciais e de serviços, bem
como pela garantia da regularidade e pontualidade dos trens através
dos funcionários em toda malha ferroviária.

Cargo: Técnico Especialista de Tração


Setor: Engenharia de Operações
Período: 01/04/2021 a 09/12/2021
Atividades: Responsável pela coordenação e controle do desempenho operacional
dos trens comerciais e de serviços.

Conforme os relatos na diligência pericial, o reclamante:


exercia a função de instrutor, ministrando aulas separadas ou durante
o serviço;
as aulas eram dadas dentro das cabines dos trens e em salas de aula;
também sendo responsável pela manutenção, quando ocorria um incidente,
estando o instrutor e a turma dentro da cabine do trem, recebia o alerta via
monitor, com informações sobre a causa, de natureza elétrica. Em seguida, o
instrutor descia do trem para resolver o problema, tendo que acessar o sistema
elétrico do vagão do trem;
o treinamento incluía a sinalização, que era dado a pé, caminhando pela linha,
correndo risco de queda e de segurança pessoal.
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Abaixo, estão ilustrados alguns momentos do trabalho do reclamante, além de partes


do sistema elétrico de um vagão de trem e um esquema de um vagão em desenho.

DESENHO ESQUEMÁTICO DE VAGÃO

1 - Pantógrafo nº 2
2 - Truque nº 1
3 - Caixa de Controlador Principal (Main Control)
4 - Porta nº 3
5 - Caixa de Seleção de Pantógrafos

MAIN CONTROL
5

CAIXA DE SELEÇÃO DE PANTÓGRAFOS

CHAVE DE LINHA

MOTOR ALTERNADOR
6

CONTADOR M.A.

TREINAMENTO INVERSOR ESTÁTICO


(reclamante no centro)

3.2. Análise dos parâmetros laborais

Conforme relatos na diligência pericial, as aulas ministradas pelo reclamante eram em


formato de curso, com duração de 10 dias para cada série de trem, completando 5 meses ao
todo para uma única turma. O horário da aula era de acordo com a disponibilidade de uma
série de trens, já que eram usados para o transporte diário de passageiros. Devido a isso, as
aulas eram dadas entre 8h e 15h em um trem e depois iam para a sala de aula até 17h.
Durante as aulas o reclamante atuava não apenas como instrutor, mas também fazia a
manutenção do sistema elétrico, que ocorria com uma frequência entre uma e duas vezes ao
dia. Sobre o sistema elétrico e o protocolo de ação, as informações pertinentes à perícia
seguem abaixo:
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reclamante manipulava o disjuntor, rearmando ou desligando;


usava chave de grupo, específica para abrir caixas do sistema elétrico do
vagão do trem;
as caixas, localizadas na parte de baixo do vagão, eram alimentadas com 380 V
ou 3 kV;
a tarefa de manutenção era realizada com o sistema energizado;
não há documentação comprovando o treinamento do reclamante para
trabalhar com sistema elétrico, como treinamento em NR 10.

Somam-se as informações encontradas no documento ID. 82e3469 - PPRA:

Fls.: 874: Tabela

GHE 45 | Cargos/Funções: Supervisor de Tração | Local de Trabalho: TUE’S | Setor: Tração.

Segundo o PPRA, o próprio TUE - Trem-Unidade Elétrico, ou seja, a composição ferroviária,


o trem em si, seria o local de trabalho do reclamante. Porém, ele executava funções também do lado de
fora do trem, próximo dos trilhos, conforme ilustrado nas fotos no item anterior. Em outras palavras,
também trabalhava no local da via permanente. Para complementar a análise pericial, apresenta-se aqui
partes de outro documento, acostado ao processo pela reclamada.

O LAUDO DA UFF

O documento ID. f285712, entitulado “Laudo Pericial - Delimitação de Áreas de


Risco”, apresenta ainda mais algumas informações úteis para a perícia:

Fls.: 6: Composições ferroviárias

“[...]são essencialmente de tração elétrica por meio de corrente contínua sob tensão de 3000
volts. A alimentação é feita por meio de uma rede aérea com retorno pelos trilhos. A energia
elétrica necessária para a parte pneumática das composições, sua iluminação e instrumentação
é obtida pela conversão em corrente alternada sob tensão de 220 V.[...]”

Fls: 14: Via permanente

“... As atividades são executadas usualmente com a linha energizada a 3000 Vcc, muito
embora a linha fique isolada. O ambiente de trabalho é ao ar livre, sujeito às eventuais
intempéries.”
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Fls: 17: Serviços ao longo da Via permanente

“[...]destinam-se a atender a serviços de manutenção ligeira e imediata. O ambiente de


trabalho é ao ar livre, sujeito às eventuais intempéries. Nem sempre é possível desenergizar a
rede para a execução de tais serviços, o que acarreta a possibilidade de trabalho sob condições
de sistemas de potência.[...]”

Fls.: 25: Oficina de manutenção da via permanente

“[...]os serviços são realizados durante todo o tempo sob a rede de 3000 Vcc e junto a um dos
condutores (trilho). Qualquer acidente, ainda que provocado por terceiros, pode derrubar a
rede aérea expondo o pessoal que trabalha sob ela a risco elétrico. Em consequência, estas
atividades devem ser consideradas como provocando ingresso intermitente e habitual em área
de risco elétrico.[...]”

Fls.: 27: COU-8

Sistema Elétrico e TUE

“Nesta Seção todas as atividades de manutenção nos sistemas energizados a 3000 VCC devem
ser consideradas como permanência habitual em área de risco elétrico.[...] Esta situação muda
quando a alimentação das composições ferroviárias estão energizadas com 220 V. Nesta
última situação não foi constatado nada que se configurasse como atividade de risco, de
acordo com a legislação brasileira.”

Fls: 28: Serviços ao longo da Via permanente

“[...]O trabalho dos postos de atendimento, quando no atendimento de composições paradas


ao longo da linha e ainda ocupadas ou energizadas é típico da situação de ingresso, de modo
intermitente e habitual, em área de risco.[...]”

Cruzando as informações dos documentos PPRA e LAUDO UFF com os relatos na


diligência pericial, este perito entende que o reclamante realizava trabalho de manutenção de
sistemas elétricos de TUEs ao longo da via permanente. Conclui-se, portanto, que o
reclamante, além de trabalhar com sistemas elétricos energizados em alta e baixa tensão,
também ingressava em área de risco elétrico de forma habitual e intermitente. E ainda, sem
comprovação de qualificação para exercer esse tipo de trabalho.
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3.3. Fundamentação científica e legal

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS


ANEXO 4
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA


1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:
a) que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em
alta tensão;
b) que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR-10;
[...]
3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do
adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição[...]
[...]

QUADRO I

ATIVIDADES ÁREAS DE RISCO

Atividades, constantes no item 4.1, de [...]


construção, operação e manutenção de redes d) Estruturas, condutores e equipamentos
de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e de redes de tração elétrica [...]
baixa tensão integrantes do SEP, energizados
ou desenergizados, mas com possibilidade
de energização acidental ou por falha
operacional.

[...] [...]

Atividades de treinamento em a) Todas as áreas descritas nos itens


equipamentos ou instalações integrantes anteriores.
do SEP, energizadas ou desenergizadas, mas
com possibilidade de energização acidental
ou por falha operacional.


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NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as
etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades[...]
[...]
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança,
específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com
currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR.

4. Conclusão

Com esses dados, conclui-se: caracterizada a periculosidade por atividades e


operações com energia elétrica.
Adicional associado: 30%.

Este perito agradece a oportunidade de auxiliar V. Ex.ª com este trabalho e fica à
disposição para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2023.


RENATO D`ANGELLO GONÇALVES DOS SANTOS
Perito do Juízo
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Anexos

ANEXO A - Quesitos da primeira reclamante e respostas

Quesito 1. Queiram os ilustres peritos do juízo e assistentes técnicos constituídos informar a


data de admissão, de demissão, os cargos ocupados e locais de lotação do reclamante na
reclamada, declinando os períodos;
- ver item 3.1 do laudo.

Quesito 2. Relacionem as atividades desenvolvidas pelo autor na reclamada na função


contratual de Supervisor de tração/ Maquinista;
- ver item 3.1 do laudo.

Quesito 3. Apurem se o autor tinha atribuição de instrutor, prestando treinamento em


diversos setores para formação de Maquinistas;
- ver item 3.1 do laudo.

Quesito 4. Apurem se os treinamentos iniciaram com a sinalização ao longo do trecho, a pé,


com exposição à tensões das catenárias em áreas eletrizadas nas estações de Deodoro e Pedro
II;
- Sim.

Quesito 5. Nos treinamentos ministrados o autor permanecia exposto à tensões de 3000


volts?
- ver item 3.2 do laudo.

Quesito 6. O autor participava e ministrava treinamentos com trens e unidades elétricas –


TUE, como motores, alternadores, conversores e caixas de chaves de linhas no carro motor de
tração?
- ver item 3.2 do laudo.

Quesito 7. Nessas atividades havia provocação de avarias elétricas de 3000 volts transformados
em 220 volts,propositalmente, com intuito de ministrar ensinamento de correção das avarias e
panes?
- Quesito prejudicado.

Quesito 8. Tal ensinamento se dava com as unidades energizadas;


- Sim.
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Quesito 9. O autor ministrava treinamento de maquinistas em locomotivas a diesel elétricas,


em contato com armários elétricos, chaves e disjuntores localizados na cabine dos
maquinistas?
- Quesito prejudicado.

Quesito 10. O autor realizava viagens com os Maquinista, operando chaves manuais, chave
faca energizada, com exposição a 600/700 volts?
- Quesito prejudicado.

Quesito 11. Havia exposição a rede de alta tensão em baixa altura, sobre trilhos?
- ver item 3.2 do laudo.

Quesito 12. O autor operava maquina de tração diesel-elétrica de grande porte?


- Sim.

Quesito 13. O autor atuava com exposição a geradores elétricos em corrente contínua de 600
volts, painel elétrico, barradores e disjuntores?
- Quesito prejudicado.

Quesito 14. O perito confirma que a maquina, além de ser movida a diesel, transportava
3.200 litros de diesel?
- Quesito prejudicado.

Quesito 15. O autor participava do abastecimento com diesel na central de Abastecimento de


Saracuruna?
- Quesito prejudicado.

Quesito 16. Apurem se na central de abastecimento de Saracuruna o armazenamento era de


cerca de 76.000 litros em cada um dos dois tanques verticais;
- Quesito prejudicado.

Quesito 17. O autor invadia área de risco de abastecimento?


- Quesito prejudicado.

Quesito 18. As atividades laborais expunham o reclamante aos riscos elétricos do SEP ou
SEC;
- ver item 3.2 do laudo.
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Quesito 19. O autor atuava em atividades elétricas nas fases de geração, transmissão,
distribuição, consumo, etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção de
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, sem proteção
adequada?
- ver item 3.2 do laudo. Sobre os EPIs, a ficha acostada ao processo pela reclamada inclui itens
próprios para trabalho com eletricidade. Mas não são suficientes para neutralizar a
periculosidade do trabalho com energia elétrica.

Quesito 20. O autor atuava em atividades ou operações em instalações ou equipamentos


elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, em alguma
situação de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10?
- ver item 3.2 do laudo.

Quesito 21. O autor executava atividades ou operações em instalações ou equipamentos


elétricos energizados de alta tensão?
- ver item 3.2 do laudo.

Quesito 22. O autor atuava em manobras no pátio terminal de Duque de Caxias da Petrobras
com exposição a estoques de diesel, gasolina e álcool?
- Quesito prejudicado.

Quesito 23. Acaso positiva as respostas ofertadas aos quesitos anteriores, informe se o autor
recebeu treinamento e se era habilitado para tais atividades, na forma prevista nas normas
regulamentadoras aplicáveis;
- A reclamada não comprovou o treinamento prévio do reclamante com documentação
adequada.

Quesito 24. A reclamada promoveu medidas preventivas de controle de risco elétrico? Quais?
- A reclamada não soube comprovar, nem na diligência pericial, nem documentos
encontrados no processo, que as medidas de segurança previstas nas NR 10 foram atendidas.

Quesito 25. A reclamada promoveu todas as medidas de segurança exigidas pela norma legal?
- ver resposta ao quesito anterior.

Quesito 26. A reclamada fornecia todos os EPIs necessários à atividade do autor?


- ver resposta quesito 19.
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Quesito 27. Acaso positiva a resposta ao quesito anterior, descreva os EPIs fornecidos e
informem se os mesmos possuíam certificado de aferição, de acordo com a norma legal;
-
Quesito 28. Há registros de distribuição dos EPIs devidamente assinados e datados pelo
empregado?
- ver resposta quesito 19.

Quesito 29. A reclamada exigia e fiscalizava o uso do EPI, conforme determina a legislação
trabalhista?
- Não comprovado.

Quesito 30. Informe o Sr. Perito se as atividades desenvolvidas pelo reclamante estão
relacionadas no anexo 4 da NR-16 – Atividades e Operações Perigosas;
- ver itens 3.2 e 3.3 do laudo.

Quesito 31. Relatem se as atividades desenvolvidas pelo Autor são classificadas como
perigosas pela norma legal aplicável em virtude de exposição à energia elétrica e inflamáveis;
- ver itens 3.2 e 3.3 do laudo. Sobre o trabalho com inflamáveis, os dados coletados não são
suficientes para associar o trabalho do reclamante com áreas sujeitas a perigos por inflamáveis
(como as descritas no documento ID. f285712 - “Laudo Pericial - Delimitação de Áreas de
Risco”). Por esse motivo o laudo é centrado na periculosidade por trabalho com energia
elétrica.

Quesito 32. O perito confirma que o reclamante se expunha aos riscos elétricos do SEC e SEP,
na forma prevista nas Normas regulamentadoras aplicáveis a matéria, sem proteção adequada?
- Sim.

Quesito 33. Apurem até quando a reclamada quitou o adicional periculoso ao autor e
quando suprimiu o referido adicional?
- Quesito prejudicado.

Quesito 34. No mesmo passo apurem se a reclamada, em ago/2000, substituiu a verba


adicional de periculosidade pela verba VPI – Vantagem Pessoal Identificada) no mesmo
percentual de 30%, suprimindo a referida verba em maio/2008;
- Quesito prejudicado.
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Quesito 35. Verifiquem se houve mudança de função que justificasse a suspensão do adicional
de periculosidade determinado em sentença judicial?
- Não.

Quesito 36. O perito confirma que as atividades do autor sempre foram periculosas;
- Sim.

Quesito 37. Queira informar se o autor faz jus ao pagamento do adicional desde maio/2008,
considerado o período imprescrito;
- Quesito prejudicado.

Quesito 38. Queira informar tudo o mais de relevante para o deslinde da controvérsia.
- Nada a acrescentar.

Fim dos Anexos.

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