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Código: 708226324
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai Discussão 0.5
s
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
Análise e cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra,
gerais paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
Bibliográfica citações e citações/referências 4.0
s bibliografia bibliográficas
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................ 3
3. Conclusão ...................................................................................................................... 10
A “religião” a expressão deriva do latim re-ligar, religar com o divino, no âmbito das
concepções místicas, às percepções que vão além do mundo físico. A manifestação religiosa
está presente em todas as culturas e pode ser definida como o conjunto das atitudes e actos
pelos quais o homem se prende, se liga ao divino ou manifesta sua dependência em relação a
seres invisíveis tidos como sobrenaturais. Os mitos engendrados milenarmente reactualizavam
e ritualizavam convicções que mantinham a estrutura das sociedades.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
De acordo com Marconi & Lakatos, (2003), qualquer pesquisa depende de uma
pesquisa bibliográfica, factores, magnitude e aspectos tomados no passado a partir do material
já elaborados de diversos autores sobre o assunto em análise. Este método permite
compreender as diversas opiniões de autores sobre o tema em pesquisa. Para a materialização
do trabalho utilizou se a técnica de pesquisa bibliografia.
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2. A religião e a arte dos povos africanos no período pré-colonial.
As civilizações africanas têm uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é
parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e
de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância
do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe
pertence em nível espiritual e terreno.
De um modo geral, grande maioria dos povos africanos eram adeptos as religiões de
matriz tradicional, entretanto, graças às invasões islâmicas e as actividades de cristãos, as
duas últimas religiões conseguiram um número considerável de seguidores. O Islã
predominava na região do Sudão e Norte da África. O cristianismo principalmente nas regiões
costeiras, periféricas ao Sul do Saara, com excepção a África do Sul e algumas áreas da
África Ocidental, onde havia penetrado um pouco no interior. (Silvério, 2013).
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seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma conhecida. A representação é feita para
os Inquices.
Os orixás são pequenas ramificações ou forças da natureza criada por Zambi na qual os
Iorubas chamavam de olorum-maré. O orixá Yemanjá é regente do mar, Oxum como regente
do rio, Xangô como regente do fogo, Ogum como regente do ferro, dentre vários outros. Cada
orixá tem domínio sobre uma força da natureza ou um elemento da nossa terra; Eles não são a
própria natureza e sim, atuam com poder sobre ela.
De acordo com Silvério (2013), por exemplo, na tradicional religião Iorubá o ser supremo
é Olódùmarè, que vive numa dimensão paralela à nossa, conhecida como Òrun. Por isso,
também é aclamado como Olórun, Senhor do Òrun, ou Olorum. É o Criador do Òrun e do
Àiyé, o universo conhecido ou ainda desconhecido por nós. É o Ser Superior e Criador dos
orixás e do Homem, que estabeleceu a existência e o Universo.
Suas esculturas mais antigas encontradas, datam de 1.500 a.C., e foram produzidas pela
cultura Nok, na região onde hoje se localiza a Nigéria.
As origens da história da arte africana estão situadas muito antes da história registada. A
arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos. As esculturas
mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria,500 d.C.. Junto com a África
Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefactos do Egipto antigo, e artesanatos
indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana.
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2.2. A evolução da religião e da arte africana
i. A evolução da religião
Segundo Prisco (2012) “após mais de um século de escravidão, o Candomblé passou a ser
um recurso para se resguardar a identidade de cada povo, pois possibilitava definir um
processo de integração das diferentes nações cujos representantes chegaram ao Brasil durante
o período da escravidão”.
Segundo Manuela, (2008), O Candomblé hoje é reconhecido como religião, mas não foi
sempre assim. Na verdade, teve seus dias de luta para que pudesse ser reconhecida e ter
direitos de cultos livres. Isso mesmo, depois do fim oficial da escravização no Brasil.
O consenso social, portanto, é algo diferente em cada período histórico nos quais a arte se
liga. Há uma realidade social e cultural da qual a arte é parte concisa e possui uma função
social a partir do momento de sua concepção, com o resultado de uma dada organização
cultural.
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A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos
portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos
africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes
artísticos de uma magnífica arte afro-brasileira.
Cada participante deve usar seus trajes da mesma cor e guias dos seus orixás. Assim como
no Catolicismo, as celebrações são dirigidas por um líder experiente, o "babalorixá" ou
"iyalorixá", em culto a um deus único cujo nome pode variar de acordo com a região de
origem da África, para os Ketu é Olorum, entre os Bantus é Nzambi e para os Jeje é Mawu.
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma
delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara
actuou e continua actuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do
continente. Os registos históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série
de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de
comércio que atravessam a África desde a antiguidade Gillon (1989).
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demonstram uma forte influência cultural e artística do Egipto Antigo nas civilizações
africanas do sul do Saara.
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos
habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e
inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa.
Artistas do século XX admiraram a importância da abstracção e do naturalismo na arte
africana Gillon (1989).
Tanto máscaras como estátuas da África são símbolos religiosos com uma função definida
e clara na vida de cada povoado, de tal forma que são parte do conjunto do costume, o qual
ordenam e regulam e estão sempre associados à ritos religiosos. A mascara representa o tipo
de cara da sociedade a qual pertence, desta maneira, o aspecto da mesma tem um significado
estritamente iconográfico, simbolizando nas suas figuras relíquias do Poder Sagrado de Deus
e da Natureza Silvério (2013).
A máscara protege, capta a força vital, se completa com a vestimenta, ainda que seja
considerada em alguns casos, a cabeça, como lugar onde reside a força vital. Sua função é
reafirmar em intervalos regulares a verdade e a presença dos mitos na vida quotidiana.
Assegurar a vida colectiva em todas as suas actividades . Tenta tirar o homem de sua
degradação no tempo histórico mediante representações. Que o homem adquira consciência
de seu lugar no universo.
O As únicas religiões que tem relação com a arte africana, são o Candomblé, e o Culto aos
Egungun efectivamente de origem africana.
Nas danças africanas o contacto contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para
absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser
vivida agora e neste lugar, ao contrário das danças ocidentais preformadas sobre as pontas a
testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro. Existem várias danças.
Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, Coco (dança) congadas e jongo Mello
(1986).
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3. Conclusão
A presença religiosa se dá de diferentes formas e não sempre pelo medo ou pela força, paz
ou alegria, mas em diversas relações, que se dão de maneira ideológica, formando-se no
sentido mais tradicional de „deformação inconsciente‟, actuando nas infra-estruturas
económicas.
As concepções religiosas interagem com os meios sociais onde foram testadas, contudo,
são vivas, não estáticas, podendo ser inúmeras em uma mesma sociedade, portanto, uma
religião também expressa uma estrutura em seu dinamismo e as tendências de um contexto
particular. São a comunhão e a expressão própria do vínculo entre o profano e o sagrado, está
presente no social, o que não quer dizer que seja o social o “criador” da religião.
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4. Referência bibliográfica
Gillon, Werner, (1989). Breve história del arte africano. Ed.Cast: Alianza Editorial, S. A.
Lopes, Nei, (1988). Bantos, malês e identidade negra. RJ: Forense Universitária.
Mello, Luiz Gonzaga de, (1986). Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas.
Petrópolis, Vozes.
Silvério, Valter Roberto. (2013). Síntese da coleção História Geral da África: século XVI
ao século XX. UNESCO, MEC, UFSCar,
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