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Disciplina: EPH
1° Trabalho
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivo geral.................................................................................................................................4
Objectivos especificos.....................................................................................................................4
Metodologia.....................................................................................................................................4
A história humanista........................................................................................................................5
A história erudita.............................................................................................................................5
A história filosófica.........................................................................................................................6
Definição de História.......................................................................................................................7
Periodização da História..................................................................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................10
Bibliografia....................................................................................................................................11
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Introdução
A história era definida como “ciência” e essa ciência nova se inscrevia, de acordo com a
ideologia herdada das Luzes e da Revolução Francesa, na linha de um progresso. Este, de acordo
com Monod, estava situado em uma dupla perspectiva: por um lado, o progresso desinteressado,
na medida em que ilustrava o “espírito científico” próprio às “ciências morais” – diria, hoje,
ciências humanas e sociais; por outro, o progresso útil, e mesmo utilitário, na medida em que não
podia ser separado de sua contribuição à “direcção da sociedade moderna”.
Objectivo geral
Abordar sobre a Constituição da História Como Ciência.
Objectivos especificos
Descrever os caminhos para a consolidação da História como ciência;
Identificar o objecto de estudo da História, tendo em conta o caminho percorrido;
Mencionar os principais historiadores que contribuíram para a cientificação da História.
Metodologia
Para a produção do trabalho, recorreu se a consulta de obras bibliográficas de vários autores que
versam sobre o tema
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A história humanista
A primeira a tomar forma, desde a redescoberta da literatura antiga, foi a história humanista,
essencialmente, de inspiração ciceroniana. As obras completas de Cícero foram editadas, a partir
de 1465, na Itália, pouco depois do aparecimento da tipografia (1436). Cícero foi o autor antigo
mais lido, mais estudado e mais editado até a Revolução Francesa. A história humanista, que ele
inspirou, abrangia dois aspectos, estreitamente, ligados.
A história dominava então a busca da perfeição de uma arte oratória que repousava sobre um
ideal de simplicidade. Tratava-se de um ideal cultural proveniente da Antiguidade e, para a
história, essencialmente, de Cícero (esse ideal exprimia-se também – com nuances que não
vamos analisar aqui em Dionísio de Halicarnasso e em Quintiliano). Cada um designava então,
como faziam os próprios Antigos, um historiador que lhe parecia melhor corresponder a esse
ideal (Heródoto, na obra de Dionísio, por exemplo; numerosos foram os debates acerca do estilo
de Tucídides no século I a. C.). Dessa mesma maneira, os teóricos definiram a escrita da história
desde a metade do século XV.
A história erudita
A segunda grande concepção da história a história erudita que se desenvolveu a partir do século
XV, também era inseparável da redescoberta dos Antigos. Ler suas obras implicava um
conhecimento erudito da língua e dos textos. Desde a primeira metade do século XV, Leonardo
Bruni e Lorenzo Valla estavam entre os primeiros a insistir sobre esse aspecto e a testar os seus
limites (Valla traduziu Heródoto e Tucídides para o latim).
É preciso, porém, observar que a tradição da história erudita não se desenvolveu de maneira
uniforme na Europa. Ela foi estimada, nos países do Norte, de tradição protestante, como
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Alemanha, Países Baixos e Inglaterra. Contudo, a França manteve-se distante dessa vasta
corrente por duas razões. Por um lado, os protestantes, ameaçados pelo poder real no século
XVII, tomaram o caminho do exílio, um exílio obrigatório a partir da revogação do Édito de
Nantes em 1685.
A história filosófica
Os trabalhos dos “antiquários”, os mestres da “história” erudita, encontraram como obstáculo, a
partir da segunda metade do século XVII, os primórdios do espírito filosófico. De acordo com
essa corrente de pensamento, se a história merecia ser acompanhada, era para encontrar nos fatos
uma ordem “racional” e um “progresso” na sucessão cronológica dos tempos. Não seria o seu
único fim acumular dados, o que pertencia, unicamente, à memória. Por isso, D’Alembert, um
dos arquitetos do grande projeto da Enciclopédia, classificou, no “Discours préliminaire”, a
erudição no último lugar dos saberes, acusando-a de fazer intervir apenas a memória (GRELL
1993).
Do mesmo modo, Voltaire, no artigo “Histoire”, renunciou aos períodos que exigiam a consulta
de arquivos como sendo “o labirinto tenebroso da Idade Média” e pediu que, em relação à
Antiguidade, nos contentássemos com o relato dos historiadores (VOLTAIRE 1765, pp. 221,
223).
Costuma-se dizer que Heródoto é o “pai da História”, e esta é uma das mais poderosas frases de
efeito que costumam ser evocadas como epígrafes nos manuais historiográficos. A idéia de que a
história tem “um pai”, seja este o antigo historiador grego Heródoto (485-429 a.C) ou qualquer
outro, extrai sua força do fato de que nos obriga a formular um pensamento que é ainda mais
importante para a formação dos historiadores nos dias de hoje: a ideia de que “a História tem
uma história”. É igualmente instigaste, aliás, lidar com este contraste entre a “História”,
enquanto campo de conhecimento ou disciplina universitária (ou mesmo enquanto “discurso”
que se estabelece sobre os processos históricos), e a “história”, enquanto devir que a tudo arrasta
em seu interminável jogo de processos e acontecimentos.
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Definição de História
A História é uma ciência que estuda o desenvolvimento do Homem ao longo dos tempos
(passado, presente e futuro) e é considerada uma ciência porque tem um objeto de estudo e um
método próprio.
O objecto da história é o Homem e seu método é o processo que o historiador utiliza para
construir a História, isto é, o historiador deve recolher informações que organiza, selecciona
criticamente, analisa, interpreta, coloca hipóteses de explicação e, por último, escreve uma
síntese.
Durante este processo o historiador recolhe informações de documentos históricos não escritos
(ex.: mobiliário, roupa, utensílios) e de documentos históricos escritos (ex.: diário, livros,
pergaminhos). Quando o historiador tem alguma dúvida ou deseja completar a sua investigação
recorre muitas das vezes às ciências que podem auxiliar a História, tal como exemplo, a
Arqueologia, a Paleografia, a Numismática, a Geografia, entre outras.
A história é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os
homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento
histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo.
Periodização da História
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C. até 476 (invasão do Império Romano).
Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos
turcos otomanos).
Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
Para Lucien Febvre, retomando as ideias de Bloch, segundo as quais a História é a ciência dos
homens, ele considera a História como a Ciência da mudança perpétua das sociedades humanas,
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Concluindo, podemos definir a História como a Ciência que estuda a vida dos Homens na sua
relação espácio-temporal ou seja ciência que estuda a vida do Homem no tempo e espaço. Para
alguns historiadores, a História não pode ser concebida como ciência, pois segundo estes, ela não
tem um carácter de determinação absoluta da causalidade. Para Paul Veyhe, por exemplo, a
História não passa de um romance verdadeiro.
A Crítica Histórica é segundo A. Da Silvarego a etapa da Ciência Histórica que tem por
finalidade determinar o valor dos documentos e dos seus testemunhos. Por outras palavras, a
Crítica Histórica é a operação cuja finalidade é a depuração das fontes a fim de que o Historiador
possa delas se basear para o conhecimento do passado humano. A crítica Histórica compreende
duas operações fundamentais a saber: uma de análise e a outra de síntese.
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Conclusão
No presente trabalho conclui que o processo para construir a História o historiador deve localizar
no tempo (através da cronologia ciência que estuda o tempo e as suas principais divisões) e no
espaço (através de mapas, plantas, maquetes, entre outros) os acontecimentos investigados e
observados. A cultura é tudo o que o Homem faz ou influência, exposto isto, todos os
comportamentos do Homem são culturais. A cultura comunica-se desde o dia do nascimento
através dos sentidos, na escola, mais tarde no trabalho até morrermos, sendo assim, interessa ao
historiador perceber que manifestações culturais ocorrem em determinado espaço e tempo e o
porquê das mesmas.A sociedade é um conjunto de pessoas que está ligada a grupos ou camadas
sociais, como as Ordens, Classes, Castas, entre outras. A sociedade ao longo da história
apresentou diversos tipos de organização. No início os grupos de pessoas eram constituídos por
indivíduos com um interesse comum: a sobrevivência.
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Bibliografia
GRELL, Chantal. L’Histoire entre Érudition et Philosophie: étude sur la Connaissance
Historique à l’Age des Lumières.