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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
ABORDAGEM CONCEITUAL.................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS TEÓRICOS........................................................................................................ 9
UNIDADE II
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE..................................................... 26
CAPÍTULO 1
PRERROGATIVAS PROFISSIONAIS DO CONTABILISTA.................................................................. 26
CAPÍTULO 2
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC) PROFISSIONAIS............................................. 35
CAPÍTULO 3
CONDUTA ÉTICA PROFISSIONAL.............................................................................................. 59
UNIDADE III
ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE.............................. 65
CAPÍTULO 1
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL....................... 65
CAPÍTULO 2
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE .............................................................................................. 70
CAPÍTULO 3
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC) TÉCNICAS..................................................... 74
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 91
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Objetivos
» Agregar conhecimentos ao profissional para distinguir as
atividades de perícia e auditoria contábil.
7
8
ABORDAGEM UNIDADE I
CONCEITUAL
CAPÍTULO 1
Fundamentos teóricos
9
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
10
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
Com esse objetivo, foi retirado de uma matéria do Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil (IBRACON, 2006) que, quando a contabilidade
passou a fazer parte dos estudos científicos em 1840; em seguida, o Railway
Companies Consolidation Act’ também passou a exigir a auditoria anual
dos balanços, em 1845. Daquele período aos dias atuais, elas progridem
paralelamente, mesmo com objetivos distintos.
Datas Fatos
? Desconhecida a data do início da aplicação do método das partidas dobradas.
1202 Publicação do Liber acacci, de autoria de Fibonacci, expondo cálculos financeiros nas operações mercantis.
1494 Publicação da Summa/tractatus, de Frà Luca Paccioli. No tratado é apresentada a escrituração das contas mercantis pelo
método das partidas dobradas.
1840 Publicação de A contabilidade aplicada à administração e à administração privada, de Francesco Villa.
1840/1920 Evidencia a Escola Italiana de Contabilidade, iniciando o desenvolvimento da Teoria da Contabilidade, predominando as
discussões teóricas a respeito da disciplina.
1920 Predominância da Escola Anglo-americana de Contabilidade com o desenvolvimento da Contabilidade de Custos,
Contabilidade Gerencial, Análise de Balanços, Auditoria e outras especialidades.
1934 Predominância da Escola Americana de Contabilidade, que perdura até os tempos atuais.
Fonte: Attie (2009, p. 8).
Datas Fatos
? Desconhecida a data de início da atividade de auditoria.
1314 Criação do cargo de auditor do tesouro na Inglaterra.
1559 Sistematização e estabelecimento da auditoria dos pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I.
1880 Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados (Institute of Chartered Accountants in England and Wales), na
Inglaterra.
1886 Criação da Associação dos Contadores Públicos Certificados, nos Estados Unidos.
1894 Criação do Instituto Holandês de Contadores Públicos.
1934 Criação do Security and Exchange Comission (SEC), nos Estados Unidos.
Fonte: Attie (2009, p. 8).
11
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
Attie (2009, p. 5), declara que “a auditoria é uma especialização contábil voltada a
testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de
expressar uma opinião sobre determinado dado”.
12
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
13
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
14
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
15
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
[...]
Auditoria interna
16
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
[...]
[...]
17
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
incorre nas chamadas fraudes. Por outro lado, quando as divergências ocorrem
de forma involuntária, pode ter acontecido um erro nos procedimentos
resultante de uma ação não intencional.
18
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
19
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
Controle interno
Definição
20
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
21
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
Auditoria e perícia
Hoog ([s.d.]) reconhece a auditoria como revisão, verificação e tende a
ser necessidade constante, com menos rigor metodológico e realizada
periodicamente, pois utiliza-se da amostragem. A perícia consiste na prova
elucidativa dos fatos. Por isso, ela repudia a amostragem como critério e tem
caráter de eventualidade e só trabalha como o universo completo, no qual a
opinião é expressa com total rigor.
23
UNIDADE I │ ABORDAGEM CONCEITUAL
24
ABORDAGEM CONCEITUAL │ UNIDADE I
25
ABORDAGEM
REGULATÓRIA DO UNIDADE II
PROFISSIONAL DA
CONTABILIDADE
CAPÍTULO 1
Prerrogativas profissionais do
contabilista
26
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
27
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
28
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
29
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
Figura 1. Atividades e funções dos contabilistas dispostas no Art. 2 o, da Res. 560 (CFC, 1983).
Analista
Assessor
Assistente
Conselheiro
Consultor
Controlador de arrecadação
Profissional liberal ou
Controller
autônomo
ATIVIDADES DOS
Militar FUNÇÕES Escriturador contábil ou fiscal
CONTABILISTAS
Diretor ou conselheiro
Fiscal de tributos
de quaisquer empresas
Organizador
Perito
Pesquisador
Planejador
Professor ou conferencista
Redator
Revisor
30
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Auditor
Especialização em Sistemas, Tributos, Custos.
Independente
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UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
CONTADOR
Cursos Técnicos, Cursos Especiais ("In
Professor Company", Concursos Públicos) Carreira
Acadêmica (Mestre, Doutor)
Contador
Gerenciar as finanças dos órgãos públicos.
Público
Agente Fiscal
Agente Fiscal de Municípios, Estado e União.
de Renda
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
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CAPÍTULO 2
Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC) profissionais
35
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
2 De acordo com a seção 100.4 da Resolução NBC – PG 100, o uso da palavra “deve” nesta Norma impõe uma exigência ao
profissional da contabilidade, pessoa física ou jurídica, de cumprir as disposições específicas. O cumprimento é exigido a
menos que haja uma exceção permitida.
36
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Veja o que diz a Seção 100, da NPC PG 100 do CFC, publicada em 25/3/2014,
sobre o normativo aplicado indistintamente a todos os profissionais da
contabilidade.
37
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
[...]
38
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Princípios éticos
A tabela a seguir apresenta de forma resumida os princípios éticos estabelecidos
pelo CFC para os profissionais da contabilidade.
Sugiro a leitura das Seções 110 a 150 da NPC PG 100 do CFC, publicada
em 25/3/2014, para reforçar o entendimento sobre os princípios éticos do
profissional da contabilidade.
39
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
40
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
» normas profissionais;
41
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
Tabela 9. Exemplos de circunstâncias que podem criar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos,
42
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Aceitação do cliente
43
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
Aceitação do trabalho
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
45
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
A segunda opinião gera uma ameaça aos princípios éticos de um contador externo
quando esse contador gera essa opinião sobre um trabalho já realizado sem se
46
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Veja mais sobre segunda opinião gerada pelo contador externo, antes
de opinar em trabalho de um cliente, nas Seções 230.1 a 230.3 da NPC
PG 200 do CFC, publicada em 24/1/2014, a seguir citada:
48
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Veja mais sobre a questão dos presentes e afins nas Seções 260.1 a 260.3
da NPC PG 200 do CFC, publicada em 24/1/2014, a seguir citada:
Veja mais sobre custódia de ativo de clientes nas Seções 270.1 a 270.3
da NPC PG 200 do CFC, publicada em 24/1/2014.
49
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
» procedimentos de supervisão;
50
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Ainda de acordo com o comentário disposto no CPC, assim como o juiz, é o perito.
Este deve funcionar no processo apenas e tão somente profissionalmente.
Caso o perito tenha algum tipo de relação com a parte, ele deve se declarar
impedido ou suspeito, sob pena de quebra da imparcialidade do próprio juízo.
O perito é longa manus do juiz.
O perito do juízo deve se declarar impedido quando não puder exercer suas
atividades, observados os termos do Código de Processo Civil (CFC, 2015).
53
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
» conduta;
» documentos;
» prazos;
O zelo profissional garante que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho
levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer
técnico-contábil sejam dignos de fé pública (CFC, 2015).
3 A transparência e o respeito recíprocos entre o perito do juízo e o perito-assistente pressupõem tratamento impessoal,
restringindo os trabalhos, exclusivamente, ao conteúdo técnico-científico (CFC, 2015).
54
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
58
CAPÍTULO 3
Conduta ética profissional
59
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
60
ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE │ UNIDADE II
Penalidades
» advertência reservada;
» censura reservada; ou
» censura pública.
63
UNIDADE II │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE
Atenuantes Agravantes
» ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; » ação ou omissão que macule publicamente a imagem do
contador;
» ausência de punição ética anterior;
» punição ética anterior transitada em julgado; e
» prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e
» gravidade da infração.
» aplicação de salvaguardas.
Fonte: NBC PG 01 (2019).
64
ABORDAGEM
REGULATÓRIA DOS
PROCEDIMENTOS UNIDADE III
TÉCNICOS DE
CONTABILIDADE
CAPÍTULO 1
Características qualitativas da
informação contábil-financeira útil
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
CARACTERÍSTICAS ATRIBUTOS
valor preditivo
características qualitativas fundamentais
valor confirmatório
relevância
ou ambos
materialidade
completa
representação fidedigna neutra
livre de erro
identificar o fenômeno econômico que tenha potencial de ser útil
passos para
consistência
comparabilidade
características qualitativas de melhoria
uniformidade
direta
verificabilidade
indireta
tempestividade no geral, a informação mais antiga tem menos utilidade
classifica
caracteriza
compreensibilidade
apresenta a informação com clareza
concisão
processo
iterativo
66
ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Materialidade
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
69
CAPÍTULO 2
Princípios de contabilidade
Para Iudícibus (1999, p. 89), “os princípios são a forma, o meio e a estrutura de
que a disciplina se utiliza para chegar aos objetivos ou, às vezes, para melhor
entender o que vem sendo praticado há muito tempo”.
O princípio da entidade
O princípio da continuidade
O princípio da oportunidade
71
UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
O princípio da prudência
72
ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
O valor justo é uma base de mensuração que trata as operações entre o ativo e o
passivo sem favorecimento. Neste sentido, o normativo dispõe que o valor justo é o
valor pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo pode ser liquidado.
O princípio da competência
73
CAPÍTULO 3
Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC) técnicas
Para esse estudo será utilizado o conteúdo da NBC TA 200 que trata dos objetivos
gerais do Auditor Independente aplicáveis na auditoria de demonstrações
contábeis a partir de 1 o de janeiro de 2010.
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Neste sentido, por meio da NBC TA, foi desenvolvido um conjunto de termos
técnicos apropriados para utilização pelos auditores no exercício da atividade
profissional, semelhante a um pequeno glossário. Esse conjunto de termos
não será elencado nesse tópico, pois a leitura se tornaria cansativa e sem
nenhuma aplicação a um determinado contexto. Sendo assim, o conjunto de
termos foi listado na tabela a seguir, mas também foi elaborado outro quadro
com os termos e seus respectivos significados e disponível na biblioteca
acessível ao aluno como ANEXO B. Desta maneira, espera-se que o auditor
tenha conhecimento desses termos e aplique-os na construção dos papéis de
trabalho e relatórios de auditoria.
Tabela 11. Lista dos termos técnicos apropriados na utilização pelos auditores.
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Para esse estudo será utilizado o conteúdo da NBC TI 01 que trata das normas: i)
sobre a conceituação e disposições gerais; ii) sobre a execução dos trabalhos; e iii)
relativas ao relatório da auditoria interna, a partir de 1o de novembro de 2003.
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Santi (1998 apud ROBERTO; CUNHA; BEUREN, 2006, p. 69) define teste
de observância como “o conjunto de procedimentos de auditoria destinados
a confirmar se as funções críticas de controle interno, das quais o auditor
dependerá nas fases subsequentes da auditoria, estão sendo efetivamente
executadas”.
Segundo Cunha e Beuren (2006, p. 70) “as técnicas de amostragem são utilizadas
com o intuito de viabilizar a coleta de dados necessários a um determinado
estudo, sem a necessidade de conhecer todo o universo pesquisado”.
4 A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa
entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado
das técnicas de Auditoria Interna;
A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas (CFC, 2012).
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Para esse estudo será utilizado o conteúdo da NBC TP 01 que trata das normas
sobre os trabalhos de perícia contábil, no que diz respeito a conceito, execução,
procedimentos, planejamento, termo de diligência, laudo e parecer pericial
contábil, a partir de 19 de março de 2015.
Conceito
Competência técnico-profissional
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Procedimentos periciais
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
Tabela 15. Requisitos normativos dos responsáveis pela conclusão dos procedimentos periciais.
Perito-assistente » não pode emitir parecer técnico-contábil contrário ao laudo, ao apor a assinatura, em conjunto com o perito do juízo, em
laudo pericial contábil;
» pode entregar cópia do seu parecer, planilhas e documentos ao perito do juízo antes do término da perícia, expondo as suas
convicções, fundamentações legais, doutrinárias, técnicas e científicas sem que isto implique indução do perito do juízo a erro,
por tratar-se da livre e necessária manifestação científica sobre os pontos controvertidos.
Fonte: Adaptada da Resolução NBC TP 01 (2015b).
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ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
Riscos e custos › ressaltar que, na hipótese de apresentação de quesitos suplementares, poderá estabelecer honorários
complementares ( CFC, 2015);
› Se na fase do planejamento for identificado riscos potenciais e houver a necessidade de custos extras relativo à
complexidade do trabalho, os custos suplementares são previstos na proposta inicial dos honorários.
» O planejamento deve prever inclusive se irá utilizar o trabalho de um especialista. Constatando-se a necessidade de um
Equipe técnica
especialista na fase do planejamento, o perito do juízo deve incluir suas despesas na proposta inicial de honorários.
» O perito do juízo deve levar em consideração que o planejamento da perícia, quando for o caso, inicia-se antes da
Cronograma elaboração da proposta inicial dos honorários, levando em consideração que para apresentar a proposta ao juiz ou as
partes contratantes, há necessidade de se especificar as etapas do trabalho a serem realizadas.
Fonte: Adaptada da Resolução NBC TP 01 (2015b).
Termo de diligência
O “termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita
documentos, coisas, dados e informações necessárias à elaboração do laudo
pericial contábil e do parecer técnico-contábil” (CFC, 2015b). Serve inclusive
para determinar o local, a data e a hora do início da perícia, e ainda para a
85
UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
» Deve redigi-lo.
“A perícia contábil materializa-se no laudo pericial, que o juiz usa para elucidar
questões que requerem conhecimento técnico”(WERMANN, 2010). Em outras
8 Em se tratando de perícia judicial ou arbitral, o número do processo ou procedimento, o tipo e o juízo em que tramita (CFC,
2015b, p. Item 46, b).
86
ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ ABORDAGEM REGULATÓRIA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE CONTABILIDADE
» Conclusão.
88
Para (não) finalizar
89
PARA (NÃO) FINALIZAR
Para os que não atuam na área de perícia e de auditoria, sugerimos que realizem
treinamentos práticos com simulações em perícia judicial e extrajudicial,
bem como em auditoria de demonstração contábil, ou ainda simulando
uma auditoria interna em um determinado setor da empresa. Por exemplo,
auditando o setor de compras. Vejam uma das mais recentes fraudes ocorridas
no âmbito dos órgãos públicos. “De clipe a peça de carro, fraudes em compras
da PM atingem R$ 10 mi”, retirado da Folha de São Paulo, publicada no dia
18 de junho de 2015.
90
Referências
FRANCO, H.; MARRA, E. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
92
REFERÊNCIAS
ORNELAS, Martinho Maurício de. Perícia contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SÁ, A. L. DE. Curso de auditoria. 8. ed. rev. São Paulo: Atlas, 1998.
93