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Orgãos Normativos

O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN)

O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o
órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o
Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do
Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais
necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de
pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento
das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.

CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP)

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) - órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da
política de seguros privados; é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do
Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da
Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da
Comissão de Valores Mobiliários. Dentre as funções do CNSP estão: regular a constituição, organização,
funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação
das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever
os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência
Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e
disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.

CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC)

Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que integra a estrutura
do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular o regime de previdência complementar
operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). Mais informações
poderão ser encontradas no endereço www.previdenciasocial.gov.br

Entidades Supervisoras

O BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN

O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi
criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho
Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:
zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado;
estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do
sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os
serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras
e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a
execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e
venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições
financeiras; autorizar o funcionamento das instituições financeiras; estabelecer as condições para o
exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de outras
empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua
sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do
Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.

A COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,
instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver,
controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de:
assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de
valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o
acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os
tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores
mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a
expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações
permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Mais informações poderão ser
encontradas no endereço: www.cvm.gov.br

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) - autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; é


responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização.
Dentre suas atribuições estão: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores,
na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de
poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de
capitalização e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados; promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles
vinculados; promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência das
sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; cumprir e fazer cumprir as
deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de
Secretaria Executiva do CNSP. Mais informações poderão ser encontradas no
endereço: www.susep.gov.br

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao


Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de
previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como entidade de fiscalização e de
supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das
políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência
complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo
Conselho Nacional de Previdência Complementar. Mais informações poderão ser encontradas no
endereço: www.previdenciasocial.gov.br

Operadores

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CAPTADORAS DE DEPÓSITO À VISTA

As principais instituições são: Bancos Múltiplos com carteira comercial; Bancos Comerciais; Caixa
econômica Federal; e Cooperativas de Crédito. Abaixo uma breve explicação de cada uma delas.

Bancos múltiplos

Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas,
passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras:
comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e
de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de
desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído
com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser
organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar
depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099,
de 1994).

Bancos comerciais

Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal
proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de
depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também
captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação
social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).

Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de
1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada aos
bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de
serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e
financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho,
transportes urbanos e esportes. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de
consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o
monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda
de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os
recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Mais informações poderão
ser encontradas no endereço: www.caixa.gov.br

Cooperativas de crédito

As cooperativas de crédito se dividem em: singulares, que prestam serviços financeiros de captação e de
crédito apenas aos respectivos associados, podendo receber repasses de outras instituições financeiras e
realizar aplicações no mercado financeiro; centrais, que prestam serviços às singulares filiadas, e são
também responsáveis auxiliares por sua supervisão; e confederações de cooperativas centrais, que
prestam serviços a centrais e suas filiadas. Observam, além da legislação e normas gerais aplicáveis ao
sistema financeiro: a Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que institui o Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo; a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico das
sociedades cooperativas; e a Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que disciplina sua constituição
e funcionamento. As regras prudenciais são mais estritas para as cooperativas cujo quadro social é mais
heterogêneo, como as cooperativas de livre admissão.

BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS

As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a
compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema
eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e
transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de
hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro,
moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza
de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira,
patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB)

Resseguradores - Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por objeto
exclusivo a realização de operações de resseguro e retrocessão. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)
é empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda. Mais informações podem ser encontradas
em: www.susep.gov.bre www.irb-brasilre.com.br.
DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

 Agências de Fomento
 Associações de Poupança e Empréstimo
 Bancos de Câmbio
 Bancos de Desenvolvimento
 Bancos de Investimento
 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Companhias Hipotecárias
 Cooperativas Centrais de Crédito
 Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento
 Sociedades de Crédito Imobiliário
 Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Agências de fomento

As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro
associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de
sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada
Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não
podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central,
contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação
societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão
"Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua
transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional. As
agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no
mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.
(Resolução CMN 2.828, de 2001).

Associações de poupança e empréstimo

As associações de poupança e empréstimo são constituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de
propriedade comum de seus associados. Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao
mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são constituídas
de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de cadernetas de poupança, depósitos
interfinanceiros e empréstimos externos. Os depositantes dessas entidades são considerados acionistas
da associação e, por isso, não recebem rendimentos, mas dividendos. Os recursos dos depositantes são,
assim, classificados no patrimônio líquido da associação e não no passivo exigível (Resolução CMN 52, de
1967).

Bancos de Câmbio

Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de
câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação
e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração,
não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à
realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão
"Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).

Bancos de desenvolvimento

Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm
como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao
financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o
desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo,
empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de
debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimos e
financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de
sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar,
obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento",
seguida do nome do Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976).

Bancos de investimento

Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de


participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de
capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de
sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de
Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de
recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As
principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de
títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos
(Resolução CMN 2.624, de 1999).

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia
federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e
patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971. O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que
contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo
prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a
comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento
das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das
empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe
em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera
ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-
ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de
apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de
qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências
estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos
recursos do BNDES. Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.bndes.gov.br

Companhias hipotecárias

As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima,
que têm por objeto social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de
imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e
financiamentos no País e no Exterior. Suas principais operações ativas são: financiamentos imobiliários
residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e
repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a
administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário
(Resolução CMN 2.122, de 1994).

Cooperativas centrais de crédito

As cooperativas centrais de crédito, formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as
estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo
sobre elas, entre outras funções, supervisão de funcionamento, capacitação de administradores, gerentes
e associados, e auditoria de demonstrações financeiras (Resolução CMN 3.106, de 2003).

Sociedades de crédito, financiamento e investimento

As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram


instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309, de 30 de novembro de 1959. São instituições
financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de
bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua
denominação social deve constar a expressão "Crédito, Financiamento e Investimento". Tais entidades
captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, de 1966) e
Recibos de Depósitos Bancários (Resolução CMN 3454, de 2007).

Sociedades de crédito imobiliário

As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto
de 1964, para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os
depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros. Suas
operações ativas são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e
distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima,
adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Crédito Imobiliário".
(Resolução CMN 2.735, de 2000).

Sociedades de crédito ao microempreendedor

As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001,


são entidades que têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de
garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas
a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São
impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores
mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Devem ser constituídas sob a forma de companhia
fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua
denominação social a expressão "Sociedade de Crédito ao Microempreendedor", vedada a utilização da
palavra "Banco" (Resolução CMN 2.874, de 2001).

BANCOS DE CÂMBIO

Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de
câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação
e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração,
não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à
realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão
"Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).

BOLSAS DE VALORES

As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivo de manter local ou
sistema adequado ao encontro de seus membros e à realização entre eles de transações de compra e
venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado
por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e
administrativa (Resolução CMN 2.690, de 2000).

SOCIEDADES SEGURADORAS

Sociedades seguradoras - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas,


especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante
(segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e
temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido. Mais informações poderão ser encontradas no
endereço: www.susep.gov.br

OUTROS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

 Administradoras de Consórcio
 Sociedades de arrendamento mercantil
 Sociedades corretoras de câmbio
 Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
 Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
Administradoras de consórcio

As administradoras de consórcio são empresas responsáveis pela formação e administração de grupos


de consórcio, atuando como mandatárias de seus interesses e direitos. O grupo de consórcio é uma
sociedade não personificada, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, e que
visa a coleta de poupança para permitir aos consorciados a aquisição de bens ou serviços. As atividades
do sistema de consórcio são reguladas pela Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008, bem como pela
Circular nº 3.432 , de 3 de fevereiro de 2009, e supervisionadas pelo Banco Central.

Sociedades de arrendamento mercantil

As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo
constar obrigatoriamente na sua denominação social a expressão "Arrendamento Mercantil". As operações
passivas dessas sociedades são emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos
de instituições financeiras. Suas operações ativas são constituídas por títulos da dívida pública, cessão de
direitos creditórios e, principalmente, por operações de arrendamento mercantil de bens móveis, de
produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso
próprio do arrendatário. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 2.309, de
1996).

Sociedade corretoras de câmbio

As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas
de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "Corretora de
Câmbio". Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de
operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
(Resolução CMN 1.770, de 1990).

Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários

As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de
valores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e
valores mobiliários por conta própria e de terceiros; encarregar-se da administração de carteiras e da
custódia de títulos e valores mobiliários; exercer funções de agente fiduciário; instituir, organizar e
administrar fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depósito de ações e cédulas
pignoratícias de debêntures; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio
de taxas flutuantes; praticar operações de conta margem; realizar operações compromissadas; praticar
operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros;
operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros. São supervisionadas pelo
Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESTIMENTO,
administrados por corretoras ou outros intermediários financeiros, são constituídos sob forma de
condomínio e representam a reunião de recursos para a aplicação em carteira diversificada de títulos e
valores mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos valorização de quotas, a um custo global
mais baixo. A normatização, concessão de autorização, registro e a supervisão dos fundos de
investimento são de competência da Comissão de Valores Mobiliários.

Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários

As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a
expressão "Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários". Algumas de suas atividades: intermedeiam a
oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; administram e custodiam as
carteiras de títulos e valores mobiliários; instituem, organizam e administram fundos e clubes de
investimento; operam no mercado acionário, comprando, vendendo e distribuindo títulos e valores
mobiliários, inclusive ouro financeiro, por conta de terceiros; fazem a intermediação com as bolsas de
valores e de mercadorias; efetuam lançamentos públicos de ações; operam no mercado aberto e
intermedeiam operações de câmbio. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil
(Resolução CMN 1.120, de 1986).
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

Sociedades de capitalização - são entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que
negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações
pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar
parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo,
ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro. Mais informações
poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br

ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Entidades abertas de previdência complementar - são entidades constituídas unicamente sob a forma de
sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário
concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
São regidas pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela Lei Complementar 109, de 29 de
maio de 2001. As funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da
Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de
Seguros Privados (SUSEP). Mais informações poderão ser encontradas no endereço: www.susep.gov.br

ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (FUNDOS DE PENSÃO)

As entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) são organizadas sob a forma de
fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de
uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de
caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores. As entidades de previdência fechada
devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução 3.121,
de 25 de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também
são regidas pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001.

Segurança da informação, conceitos e mecanismos

Segurança da Informação está relacionada com proteção de um conjunto de dados, no sentido de preservar o valor
que possuem para um indivíduo ou uma organização.

Segurança da Informação está relacionada com proteção de um conjunto de dados, no sentido de


preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da
segurança da informação os atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade, não estando
esta segurança restrita somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de
armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados. O
conceito de Segurança Informática ou Segurança de Computadores está intimamente relacionado com o
de Segurança da Informação, incluindo não apenas a segurança dos dados/informação, mas também a
dos sistemas em si.

A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma determinada


empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto as informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se
por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa.
Ela pode estar guardada para uso restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição.

Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) para a definição do nível de
segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as bases para análise da melhoria ou piora da
situação de segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode ser afetada por
fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou infra-estrutura que a cerca ou
por pessoas mal intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal informação.
A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) -- Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade --
representa os principais atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a implementação
da segurança para um determinado grupo de informações que se deseja proteger. Outros atributos
importantes são a irretratabilidade e a autenticidade. Com o evoluir do comércio electrónico e da
sociedade da informação, a privacidade é também uma grande preocupação.

Os atributos básicos (segundo os padrões internacionais) são os seguintes:

 Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas,
ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.
 Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características
originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do
seu ciclo de vida (nascimento,manutenção e destruição).
 Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso
legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

O nível de segurança desejado, pode se consubstanciar em uma "política de segurança" que é seguida
pela organização ou pessoa, para garantir que uma vez estabelecidos os princípios, aquele nível
desejado seja perseguido e mantido.

Para a montagem desta política, deve-se levar em conta:


 Riscos associados à falta de segurança;
 Benefícios;
 Custos de implementação dos mecanismos.

Mecanismos de segurança

O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado em:

 Controles físicos: são barreiras que limitam o contato ou acesso direto a informação ou a infra-
estrutura (que garante a existência da informação)que a suporta. Existem mecanismos de segurança
que apóiam os controles físicos: Portas / trancas / paredes / blindagem / guardas / etc...
 Controles lógicos: são barreiras que impedem ou limitam o acesso a informação, que está em
ambiente controlado, geralmente eletrônico, e que, de outro modo, ficaria exposta a alteração não
autorizada por elemento mal intencionado.

Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles lógicos:


 Mecanismos de criptografia. Permitem a transformação reversível da informação de forma a torná-la
ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir
de um conjunto de dados não criptografados, produzir uma sequência de dados criptografados. A
operação inversa é a decifração.
 Assinatura digital. Um conjunto de dados criptografados, associados a um documento do qual são
função, garantindo a integridade do documento associado, mas não a sua confidencialidade.
 Mecanismos de garantia da integridade da informação. Usando funções de "Hashing" ou de
checagem, consistindo na adição.
 Mecanismos de controle de acesso. Palavras-chave, sistemas biométricos, firewalls, cartões
inteligentes.
 Mecanismos de certificação. Atesta a validade de um documento.
 Integridade. Medida em que um serviço/informação é genuino, isto é, esta protegido contra a
personificação por intrusos.
 Honeypot: É o nome dado a um software, cuja função é detectar ou de impedir a ação de um cracker,
de um spammer, ou de qualquer agente externo estranho ao sistema, enganando-o, fazendo-o pensar
que esteja de fato explorando uma vulnerabilidade daquele sistema.

Existe hoje em dia um elevado número de ferramentas e sistemas que pretendem fornecer segurança.
Alguns exemplos são os detectores de intrusões, os anti-vírus, firewalls, firewalls locais, filtros anti-spam,
fuzzers, analisadores de código, etc.

Conceitos Básicos de Segurança da Informação: Tudo o que Você Precisa Saber

A segurança da informação é um conjunto de medidas e práticas adotadas para proteger as informações


de uma organização contra acesso não autorizado, uso indevido, alteração ou perda.

Publicado em 18 de agosto de 2023

O que é Segurança da Informação e por que é importante conhecer seus conceitos básicos

A segurança da informação é um conjunto de medidas e práticas adotadas para proteger as informações

de uma organização contra acesso não autorizado, uso indevido, alteração ou perda. É importante

conhecer os conceitos básicos dessa área para garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade

dos dados.
Conceitos básicos de segurança da informação
Confidencialidade

Um dos principais conceitos básicos de segurança da informação é a confidencialidade. Isso significa que

as informações devem ser acessíveis apenas por pessoas autorizadas. Para garantir a confidencialidade,

é necessário implementar controles de acesso, como senhas, autenticação de dois fatores e criptografia.

Integridade dos dados

Outro conceito fundamental é a integridade dos dados. Isso significa que as informações não devem ser

alteradas de forma não autorizada. Para garantir a integridade, é necessário implementar mecanismos de

controle, como assinaturas digitais e checksums, que verificam se os dados foram alterados.

Disponibilidade das informações

Além disso, a disponibilidade das informações também é essencial. Isso significa que as informações

devem estar acessíveis quando necessário. Para garantir a disponibilidade, é necessário implementar

redundância de dados, backups regulares e planos de contingência em caso de falhas no sistema.

Principais ameaças à segurança da informação e como se proteger delas

1. Ataques de phishing

O phishing é uma técnica utilizada por hackers para obter informações confidenciais por meio do

envio de e-mails falsos ou páginas da web fraudulentas. Para se proteger contra ataques de

phishing, é importante estar atento a sinais de alerta, como erros de ortografia, solicitações de

informações pessoais e links suspeitos. Além disso, é fundamental manter o software antivírus

atualizado e evitar clicar em links ou baixar anexos de fontes não confiáveis.

1. Malware

O malware é um software malicioso projetado para danificar ou obter acesso não autorizado a um

sistema. Para se proteger contra malware, é importante usar um software antivírus confiável e

mantê-lo atualizado. Além disso, evite baixar arquivos ou programas de fontes não confiáveis e

tenha cuidado ao clicar em links suspeitos.

2. Ataques de força bruta

Os ataques de força bruta são tentativas repetidas de adivinhar senhas ou chaves de criptografia.

Para se proteger contra ataques de força bruta, é importante escolher senhas fortes, com uma
combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Além disso, é

recomendado implementar medidas de bloqueio após várias tentativas erradas de login e utilizar

autenticação de dois fatores sempre que possível.

3. Vazamento de dados

Os vazamentos de dados podem ocorrer devido a falhas de segurança, ataques cibernéticos ou

erro humano. Para se proteger contra vazamentos de dados, é importante implementar medidas de

segurança, como criptografia de dados, controle de acesso e monitoramento de atividades

suspeitas. Além disso, é fundamental ter uma política de segurança da informação bem definida e

treinar os funcionários para lidar corretamente com informações sensíveis.

Melhores práticas para garantir a segurança da informação em sua empresa ou organização

1. Faça um inventário dos ativos de informação: Identifique e classifique todos os ativos de

informação da empresa, como dados, sistemas e equipamentos. Isso ajudará a determinar quais

ativos são mais críticos e exigem maior proteção.

2. Implemente uma política de segurança da informação: Desenvolva e implemente uma política

de segurança da informação que estabeleça diretrizes claras e medidas de proteção para os

funcionários seguirem.

3. Realize avaliações de risco: Realize avaliações regulares de risco para identificar possíveis

vulnerabilidades e ameaças à segurança da informação. Com base nessas avaliações, desenvolva

planos de mitigação de riscos.

4. Eduque e treine os funcionários: Eduque os funcionários sobre os conceitos básicos de

segurança da informação e forneça treinamento regular para que eles possam reconhecer

ameaças e adotar medidas de proteção adequadas.

5. Mantenha o software atualizado: Mantenha todos os sistemas, aplicativos e software de

segurança atualizados com as últimas atualizações e patches de segurança.

1. Faça backups regulares: Realize backups regulares de dados importantes e armazene-os de

forma segura. Isso ajudará a garantir a disponibilidade dos dados em caso de perda ou corrupção.

2. Monitore e audite as atividades de segurança: Implemente sistemas de monitoramento e

auditoria para detectar atividades suspeitas ou não autorizadas. Isso ajudará a identificar e

responder rapidamente a possíveis violações de segurança.


Seguindo essas melhores práticas, é possível garantir uma maior segurança da informação em sua

empresa ou organização, protegendo os dados e minimizando os riscos de violações de segurança.

Lembre-se de que a segurança da informação é um processo contínuo e deve ser revisada e atualizada

regularmente para se adaptar às novas ameaças e tecnologias.

Conceitos básicos de segurança da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade

A segurança da informação é um tema essencial nos dias de hoje, em que a quantidade de dados e

informações digitais é cada vez maior. Para garantir a proteção adequada dessas informações, é

importante compreender os conceitos básicos de segurança da informação, que incluem

confidencialidade, integridade e disponibilidade.

Confidencialidade

A confidencialidade é um dos pilares fundamentais da segurança da informação. Trata-se da garantia de

que as informações sejam acessíveis apenas por pessoas autorizadas. Para isso, é necessário

implementar medidas de controle de acesso, como senhas, autenticação de dois fatores e criptografia.

Integridade dos dados

A integridade dos dados é outro conceito básico de segurança da informação. Refere-se à garantia de que

as informações permaneçam intactas e não sejam alteradas de forma não autorizada. Para garantir a

integridade, é necessário implementar mecanismos de verificação, como assinaturas digitais e checksums.

Além disso, é importante adotar práticas de segurança que impeçam a modificação indevida dos dados,

como backups regulares e controle de acesso adequado.

Disponibilidade das informações

A disponibilidade é o terceiro pilar dos conceitos básicos de segurança da informação. Trata-se da

garantia de que as informações estejam disponíveis quando necessário.

Governança Corporativa: A CAIXA adota as melhores práticas de governança para garantir

sustentabilidade e inclusão e fortalecer o seu papel como agente de políticas públicas do Governo

Federal.

O que é

É o conjunto de práticas de gestão adotadas pela CAIXA com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho da
empresa e proteger os direitos de todos os seus públicos de relacionamento.A CAIXA alia o compromisso
histórico da empresa aos desafios contemporâneos, traduzindo honestidade, respeito e responsabilidade
na condução dos negócios, nos relacionamentos e na prestação de contas de suas atividades.
A CAIXA adota práticas que possibilitam integrar as dimensões social, econômica e ambiental, tendo como
base a sustentabilidade. Dessa forma, promove um desempenho empresarial responsável, que prioriza a
transparência e a ética, na geração de valor para a sociedade.

Sistema de Governança CAIXA

Nossa governança tem como objetivo dirigir, monitorar e incentivar a otimização do desempenho e
proteção dos direitos de todas as partes interessadas, pautada nos princípios da integridade,
transparência, equidade, responsabilização (accountability) e sustentabilidade, alinhada ao sobjetivos
estratégicos empresariais, com vistas a maximizar nossos resultados econômico-sociais.

Princípios: Nossa governança tem como objetivo dirigir, monitorar e incentivar a otimização do
desempenho e proteção dos direitos de todas as partes interessadas, pautada nos princípios da
integridade, transparência, equidade, responsabilização (accountability) e sustentabilidade, alinhada ao
sobjetivos estratégicos empresariais, com vistas a maximizar nossos resultados econômico-sociais.

Gestão da Governança: Para alcançar nosso objetivo é fundamental a participação dos agentes de
governança, eles são os guardiões dos princípios de governança corporativa da CAIXA, devem assegurar
a implementação e disseminação das políticas e clareza nos processos, buscando tratar possíveis
conflitos, assim como, orientar as tomadas de decisão sempre em prol dos melhores interesses da
organização.

Os agentes de governança são os protagonistas que compõem a estrutura de Governança Corporativa, a


exemplo da União Federal, como controlador único da CAIXA, do Presidente, Vice-Presidentes, Diretores
Executivos, Ouvidor, Corregedor, os Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais, Auditores
Independentes, membros dos Comitês de Assessoramento, Auditores Internos, Conselheiros Segregados
da Diretoria Executiva, o Gestor de Governança Corporativa, o Secretário Geral e o Gestor do Risco.

Estrutura: Nossa administração está estruturada de forma a privilegiar a deliberação colegiada, ágil e
descentralizada, por meio da constituição de fóruns internos, de nível estratégico, tático ou operacional,
como forma de propiciar a necessária sinergia entre as áreas, evitar conflitos de interesses e resguardar
os nossos interesses e das nossas subsidiárias. Assim, há equilíbrio entre decisões colegiadas e a
autonomia individual dos gestores, por meio de mecanismos de responsabilização pelas decisões
tomadas.
Organograma do Conglomerado CAIXA

Instrumentos
Para garantir a efetividade e a qualidade no processo decisório, atuamos com instrumentos que
direcionam a gestão para que estejam alinhados às diretrizes da governança, sendo os principais
instrumentos:

 Estatuto: rege e estabelece a forma de funcionamento da instituição, definindo as linhas de


orientação em conformidade com a legislação.
 Políticas e Códigos: diretrizes que guiam a atuação e a tomada de decisões dos dirigentes,
conselheiros e empregados da CAIXA.
 Normativos Internos: normas e procedimentos sobre os produtos, atividades, serviços e assuntos
da CAIXA que devem ser oberservados pelos empregados no exercício de suas atribuições.
Relatório Integrado
O Relatório Integrado tem como objetivo aumentar a transparência da prestação de contas e melhorar a
qualidade e profundidade das informações apresentadas às partes interessadas, resultando em um
documento conciso, com foco estratégico e de orientação para o futuro, de forma a explicar como a
organização gera valor ao longo do tempo.
A Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, um documento de transparência que
compõe o Relatório Integrado CAIXA, explicita os compromissos de consecução de objetivos de políticas
públicas, em atendimento ao interesse coletivo que justificou a autorização para a criação da CAIXA. A
Carta Anual também divulga informações relevantes, em especial as relativas a atividades desenvolvidas,
estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, comentários dos administradores
sobre o desempenho, políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e da
remuneração da administração, cumprindo assim às exigências trazidas pela Lei 13.303/2016.

Sustentabilidade
A CAIXA integra aspectos de sustentabilidade em suas operações, balizando suas ações nas diretrizes da
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC). Ao longo de sua história e em
consonância com o fortalecimento da atenção às questões ambientais, sociais e climáticas no cenário
mundial, a CAIXA incorpora ações e incrementa postura ativa nesse âmbito. A prestação de contas à
sociedade de ações e resultados que impactam cidadãs e cidadãos brasileiros, sob os aspectos sociais,
ambientais, climáticos e de governança, já é objeto do tratamento dado pela CAIXA ao tema desde 2003.
O monitoramento dos riscos sociais, ambientais, climáticos e de governança tornou-se fundamental para
que os negócios bancários sejam seguros, sustentáveis e perenes. Dessa forma, a sustentabilidade tem
sido de grande relevância na atuação estratégica e negocial para a CAIXA, envolvendo todas as unidades
da empresa.
Gerenciamento de Riscos
A CAIXA é uma instituição financeira integrante do Sistema Financeiro Nacional e auxiliar na execução da
política de crédito do Governo Federal, sujeitando-se às decisões, à disciplina normativa e à fiscalização
do Conselho Monetário Nacional – CMN e Banco Central do Brasil – BACEN.
Possui estrutura implementada para o gerenciamento de capital e para os riscos de crédito, operacional,
mercado e liquidez e observa, além desses riscos, os riscos de taxa de juros das operações não
classificadas na carteira de negociação, de crédito de contraparte, de concentração, operacional, de
estratégia, de reputação, atuarial e socioambiental.
O Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – apresenta as informações do Conglomerado CAIXA,
requeridas pelo BACEN por meio da Resolução BCB nº 54/2020, que estabelece o padrão sobre a
divulgação do documento, e tem por objetivo aprimorar os mecanismos de governança e transparência
nas informações disponibilizadas. Além disso, este documento apresenta as principais informações acerca
da estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital da CAIXA, conforme estabelece a Resolução CMN
nº 4.557/2017.

O que é o Scrum?

O Scrum é um framework de gerenciamento que as equipes usam para se auto-organizar e trabalhar em


direção a um objetivo em comum. A estrutura descreve um conjunto de reuniões, ferramentas e funções
para uma entrega eficiente de projetos. Assim como um time esportivo treina para um jogo importante, as
práticas do Scrum permitem que as equipes promovam o autogerenciamento, aprendam com base nas
experiências e se adaptem às mudanças. As equipes de software usam o Scrum para solucionar
problemas complexos de maneira econômica e sustentável.

O que é a metodologia Scrum?

A metodologia Scrum é caracterizada por certos princípios e valores:


Princípios do Scrum para o sucesso do projeto
Transparência

As equipes trabalham em um ambiente no qual todos têm consciência dos desafios que os outros podem
estar enfrentando. Conversas regulares entre os membros da equipe multifuncional e os responsáveis pelo
projeto evitam falhas de comunicação e gargalos de informações.

Reflexão: Incorporam-se os pontos de reflexão frequentes ao framework para permitir que os membros da
equipe revisem o próprio progresso. Os gerentes de projeto usam os insights dessas reuniões de revisão
para fazer estimativas e planejar o futuro. Consequentemente, os projetos podem ser executados com
mais eficiência, dentro do orçamento e dentro do prazo.

Adaptação: Os membros da equipe podem redefinir a prioridade das tarefas conforme as mudanças nos
requisitos do cliente. Eles decidem quais tarefas serão concluídas primeiro e quais serão revisitadas
futuramente.

Valores do Scrum para equipes de projeto


Compromisso

Os membros da equipe Scrum se comprometem com tarefas e objetivos baseados em tempo e se


dedicam a melhorar continuamente para encontrar a melhor solução.

Coragem

As equipes Scrum demonstram coragem ao fazer perguntas abertas e desafiadoras. Elas têm discussões
honestas e transparentes para chegar à melhor solução.

Foco

Durante um período determinado, os membros da equipe trabalharão com base em um product backlog de
tarefas. O foco estará nas tarefas selecionadas para fornecer resultados dentro de um prazo limitado.

Abertura

Os membros da equipe Scrum são receptivos a novas ideias e oportunidades que corroborem com o
aprendizado individual e a qualidade geral do projeto.

Respeito

Os membros da equipe respeitam os gerentes de projeto, os outros membros e o processo Scrum. Essa
cultura de respeito cria um espírito de colaboração e cooperação mútua na equipe.

Como o Scrum funciona?

O Scrum é um framework que é fácil de aprender, mas difícil de se especializar. Jeff Sutherland e Ken
Schwaber, cocriadores do Scrum, explicaram os conceitos subjacentes no Guia do Scrum. O guia fornece
uma visão detalhada dos processos Scrum e como implementá-los de modo eficaz.

A essência do Scrum é uma equipe auto-organizada que entrega valor ao cliente no período de um
timebox chamado Sprint. O Scrum define artefatos, funções e eventos associados a cada Sprint. Vejamos
cada um deles em detalhes.
O que são artefatos Scrum?

As equipes Scrum usam ferramentas chamadas artefatos Scrum para resolver problemas e gerenciar
projetos. Os artefatos Scrum fornecem informações essenciais sobre planejamento e tarefas aos membros
da equipe e às partes interessadas. Há três artefatos principais:

Product backlog

O product backlog é uma lista dinâmica de recursos, requisitos, melhorias e correções que devem ser
concluídos para que projeto seja bem-sucedido. Em essência, é a lista de tarefas da equipe, que
constantemente é revisitada e passa por redefinições de prioridade para se adaptar às mudanças do
mercado. O responsável pelo produto mantém e atualiza a lista, removendo itens irrelevantes ou
adicionando novas solicitações de clientes.

Sprint backlog

O Sprint backlog é a lista de itens a serem concluídos pela equipe de desenvolvimento no ciclo atual do
Sprint. Antes de cada Sprint, a equipe escolhe em quais itens do product backlog trabalhará. O Sprint
backlog é flexível e pode evoluir durante um Sprint.

Incremento

O incremento é um passo em direção a uma meta ou visão. É o produto final utilizável de um Sprint. As
equipes podem adotar diferentes métodos para determinar e demonstrar suas metas de Sprint. Apesar da
flexibilidade, a meta fundamental do Sprint, o que a equipe deseja alcançar no Sprint atual, não pode ser
afetada.

Por exemplo, algumas equipes escolhem disponibilizar algo aos clientes no final do Sprint, atingindo a
meta de Sprint assim que a mudança de software seja disponibilizada. Outras equipes podem trabalhar
para concluir um conjunto de recursos que serão disponibilizados juntos. Nesse caso, a meta do Sprint
seria concluída quando um recurso fosse testado com sucesso.

O que são funções Scrum?

A equipe Scrum precisa de três funções específicas: um responsável pelo produto, um líder Scrum e uma
equipe de desenvolvimento.

Responsável pelo produto

O responsável pelo produto se concentra em garantir que a equipe de desenvolvimento forneça o máximo
de valor aos negócios. Ele entende e prioriza as necessidades dinâmicas dos usuários finais e clientes. Os
responsáveis pelos produtos eficazes:

 Fornecem à equipe uma orientação clara sobre quais recursos entregarão em seguida.
 Fazem a ponte entre o que a empresa quer e o que a equipe entende.
 Decidem quando e com que frequência os resultados serão apresentados.
Líder Scrum
Os líderes Scrum representam o Scrum dentro das equipes. São responsáveis pela eficácia da equipe
Scrum. Orientam equipes, os responsáveis por produtos e a empresa para melhorar seus processos
Scrum e otimizar resultados. Os líderes Scrum também são responsáveis por:

 Planejar os recursos necessários para cada Sprint.


 Promover outros eventos de Sprint e reuniões de equipe.
 Conduzir a transformação digital na equipe.
 Promover treinamentos da equipe ao adotar novas tecnologias.
 Comunicar-se com grupos externos para solucionar possíveis desafios que a equipe esteja enfrentando
como um todo.
Equipe de desenvolvimento Scrum

A equipe Scrum é composta por testadores, designers, especialistas em experiência do usuário,


engenheiros de operações e desenvolvedores. Os membros da equipe contam com diferentes conjuntos
de habilidades e treinam uns aos outros, para que ninguém seja um gargalo na realização do trabalho.

Jeff Bezos, fundador da Amazon, recomenda a regra de duas pizzas para decidir o tamanho da equipe: a
equipe deve ser pequena o bastante para dividir duas pizzas.

As equipes de desenvolvimento Scrum:

 Trabalham de maneira colaborativa para garantir a conclusão eficaz do Sprint.


 Defendem práticas de desenvolvimento sustentável.
 São auto-organizadas e efetuam os projetos com um senso de coletividade evidente.
 Orientam o planejamento e a estimativa de quanto trabalho conseguem concluir em cada Sprint.

O que são eventos Scrum?

Eventos Scrum ou cerimônias Scrum são um conjunto de reuniões sequenciais que as equipes Scrum
realizam regularmente. Alguns eventos Scrum incluem:

Planejamento de Sprint

Nesse evento, a equipe estima o trabalho a ser concluído no próximo Sprint. Os membros definem metas
de Sprint que sejam específicas, mensuráveis e atingíveis. Ao final da reunião de planejamento, cada
membro Scrum sabe como cada incremento pode ser apresentado no Sprint.

Sprint

O Sprint é o período de tempo real em que a equipe Scrum trabalhará em conjunto para concluir um
incremento. Normalmente, um Sprint dura duas semanas, mas pode variar de acordo com as
necessidades do projeto e da equipe. Quanto mais complexo for o trabalho e mais incógnitas houver, mais
curto deve ser o Sprint.

Scrum diário ou stand-up

O Scrum diário é uma reunião curta em que os membros da equipe se apresentam e planejam o dia. Eles
relatam o trabalho concluído e expressam os desafios no cumprimento das metas do Sprint. Chama-se
stand-up porque o objetivo é fazer a reunião o mais breve possível, como quando todos estão de pé.

Revisão de Sprint

Ao final do Sprint, a equipe se reúne para uma sessão informal para revisar o trabalho concluído e
apresentá-lo às partes interessadas. O responsável pelo produto também pode retrabalhar o product
backlog com base no Sprint atual.

Retrospectiva do Sprint

A equipe se reúne para documentar e discutir o que funcionou e o que não funcionou durante o Sprint. As
ideias geradas são usadas para melhorar Sprints futuros.
Por que o Scrum é importante no desenvolvimento de software?

Todos os tipos de equipes, como RH, marketing e design, usam o Scrum de maneira eficaz. Porém, o
Scrum se destaca mais em equipes de desenvolvimento e engenharia de software. Ele permite que as
equipes reajam às mudanças de requisitos com mais rapidez, sem deixar os custos e orçamentos saírem
do controle. É importante por estes motivos:

Capacidade de manter a qualidade em situações desafiadoras

As verificações de garantia de qualidade são integradas ao framework Scrum. As equipes definem os


requisitos no início de cada Sprint. As equipes também avaliam todo o ciclo de vida do software ou do
produto enquanto estabelecem uma visão coletiva da conclusão. Isso significa que os requisitos continuam
relevantes e alcançáveis em um breve período. O feedback regular do responsável pelo produto e as
revisões do Sprint permitem a melhoria contínua da equipe ao longo do projeto.

Aumento do retorno sobre o investimento

As equipes Scrum priorizam os requisitos com base no valor do cliente e na análise de riscos. Concentra-
se em desenvolver um produto de trabalho primário que possa ser lançado no mercado para obter
feedback antecipado do cliente. O desenvolvimento Scrum é caracterizado por redução de defeitos
onerosos, eficiência da equipe e uma metodologia rápida que economiza dinheiro em longo prazo.

Equipes mais felizes e mais produtivas


Estruturas de equipe autogerenciadas e auto-organizadas permitem que os membros sejam mais criativos
e inovadores. Os membros têm a flexibilidade de organizar o trabalho de acordo com seu estilo de
trabalho, personalidade e objetivos pessoais. Trabalhando de modo multifuncional, os membros podem
aprender novas habilidades e orientar uns aos outros. Como resultado, o Scrum cria um ambiente de
apoio e confiança, aumentando a motivação e o moral das pessoas como um todo.
Métricas relevantes que melhoram a estimativa

As equipes Scrum escolhem suas próprias métricas para medir a performance do projeto. Estimam prazos,
orçamentos e métricas de qualidade com base em sua experiência e seus recursos. O responsável pelo
produto tem controle, pois as estimativas são relativas. As equipes obtêm mais suporte no início do projeto
e aceleram naturalmente com o passar do tempo. As partes interessadas do projeto revisam os produtos
do trabalho e fornecem feedback regular para garantir que o projeto continue no caminho certo.

Qual é a diferença entre Scrum e Agile?

Agile refere-se a uma mentalidade ou modo de pensar do desenvolvimento de software. É uma filosofia
adotada no âmbito organizacional para fazer com que cada membro da equipe se concentre na melhoria
contínua e na entrega de valor aos clientes. O Scrum é um framework para fazer o trabalho no Agile. O
Scrum usa todos os princípios fundamentais do Agile para definir métodos que viabilizem um projeto, mas
é importante ressaltar que Agile nem sempre significa Scrum. Muitas metodologias diferentes adotam uma
abordagem Agile para gerenciamento de projetos.

O que é Lean Manufaturing?

Lean Manufacturing, ou Manufatura Enxuta, é uma metodologia de gestão que busca reduzir desperdícios
no processo de manufatura. Originada no Sistema Toyota de Produção, essa abordagem busca tornar
seus processos mais eficientes e eficazes.

A ideia central do Lean Manufacturing é identificar e eliminar “desperdícios”, que são definidos
como qualquer recurso consumido que não cria valor para o cliente. Esses desperdícios podem incluir
tempo, material, energia e outros recursos que não contribuem diretamente para o valor do produto.

Algumas das questões mais comuns em um processo de Lean Manufacturing são:


 Onde há desperdícios?
 O que agrega valor?
 O que é descartável?
 Como reduzir os custos?

Para responder essas demandas, gestores e donos de processos direcionam esforços das equipes
durante semanas (e até meses) para identificar pontos de fricção e oportunidades de melhoria. Quanto
tempo você demora para identificar todas as ineficiências de um processo?

A metodologia Lean se baseia em uma série de princípios e ferramentas que ajudam a identificar e
eliminar esses desperdícios. Isso inclui a aplicação de técnicas como o mapeamento do fluxo de valor, a
produção puxada, o sistema Kanban, entre outros.

O objetivo final do Lean Manufacturing é criar um sistema de produção mais ágil, flexível e responsivo às
necessidades do cliente, ao mesmo tempo em que reduz custos e melhora a qualidade. Isso é alcançado
através de uma abordagem colaborativa, onde todos os membros da equipe trabalham juntos para
identificar oportunidades de melhoria e implementar soluções.

Agora que compreendemos o que é Lean Manufacturing, podemos explorar seus benefícios, princípios e
como ele se relaciona com tecnologias avançadas e IA. Continue a leitura para entender mais!

2. Benefícios do Lean Manufacturing

Os 8 desperdícios são: Desperdício de produção, tempo de espera, transporte, processamento, inventário,


movimento, defeitos e potencial humano. Essa abordagem identifica oito tipos principais de desperdícios
que são comuns em muitos processos de produção e busca eliminá-los ou reduzi-los.

Vamos explorar cada um desses oito desperdícios:

1. Desperdício de Produção: Produzir mais do que o necessário pode levar a custos adicionais de
armazenamento e possíveis obsolescências. Lean Manufacturing busca alinhar a produção com a
demanda real.

2. Desperdício de Tempo de Espera: Tempo ocioso entre as etapas do processo pode levar a
atrasos e ineficiências. A metodologia Lean procura minimizar esses tempos de espera, otimizando
o fluxo de trabalho.

3. Desperdício de Transporte: Movimentação desnecessária de materiais pode causar danos e


atrasos. Lean foca em minimizar o transporte através de um layout eficiente e fluxo contínuo.

4. Desperdício de Processamento: Processos excessivos ou inadequados que não agregam valor


ao produto final. Lean busca simplificar e otimizar os processos, eliminando etapas
desnecessárias.

5. Desperdício de Inventário: Manter mais inventário do que o necessário pode amarrar capital e
espaço. Lean busca uma abordagem Just-In-Time para gerenciar o inventário de forma eficiente.

6. Desperdício de Movimento: Movimentos desnecessários por parte dos trabalhadores podem levar
a ineficiências e lesões. Lean foca em ergonomia e eficiência no design do local de trabalho.

7. Desperdício de Defeitos: Produtos defeituosos requerem retrabalho e podem levar à insatisfação


do cliente. Lean enfatiza a prevenção de defeitos através da qualidade em cada etapa.
8. Desperdício de Potencial Humano: Não utilizar as habilidades e conhecimentos dos
colaboradores de forma eficaz é um desperdício de recursos valiosos. Lean promove a participação
ativa e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores.

Mas a metodologia Lean Manufacturing não se limita apenas à redução de desperdícios; ela é uma
alavanca poderosa para aumentar a produtividade e a competitividade da empresa.

Ao otimizar a eficiência do processo e diminuir os custos envolvidos, as organizações podem responder


mais rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes. Isso permite que a empresa
se posicione de maneira mais competitiva, oferecendo produtos de alta qualidade a preços competitivos e
com tempos de entrega mais curtos.

A abordagem Lean promove uma cultura de melhoria contínua, onde cada membro da equipe está
comprometido com a excelência operacional. Essa mentalidade de constante aprimoramento não
apenas aumenta a produtividade, mas também fortalece a posição da empresa no mercado, tornando-a
mais resiliente e adaptável às mudanças do ambiente de negócios. É uma estratégia que vai além da
produção enxuta, contribuindo para uma organização mais ágil, inovadora e orientada para a verdadeira
excelência.

Como facilitar a Melhoria Contínua em Lean Manufacturing?

Facilitar a melhoria contínua refere-se a uma variedade de técnicas usadas para identificar o que uma
organização já fez, precisa fazer, quaisquer possíveis obstáculos que possam surgir, e como todos os
membros da organização podem melhorar seus processos de trabalho.

Tecnologias como o IA e Process Mining podem ajudar messe sentido, uma vez que suportam a
monitoração dos fluxos de cadeia, ajudando gestores e donos de processos a identificar oportunidades de
melhoria, redução de custos e maximização da produtividade. Falaremos com mais detalhes sobre
tecnologias avançadas que podem ajudar mais à frente neste artigo.

Na próxima seção, exploraremos os princípios fundamentais que sustentam essa metodologia e como eles
podem ser aplicados na prática.

3. Os 5 Princípios do Lean Manufacturing

O Lean Manufacturing se baseia em 5 princípios: Valor, Cadeia de Valor, Fluxo Contínuo, Produção
Puxada e Perfeição. O projeto Lean visa reconhecer as ineficiências e problemas em toda a cadeia de
valor que impactam na qualidade do processo e por consequência, em seu produto.

Melhores processos, melhores produtos.

Ide
ntificar o Valor
O primeiro passo no gerenciamento lean é encontrar o problema que o cliente precisa resolver e fazer do
produto a solução. Identificar valor significa entender o que é importante para o cliente e o que ele está
disposto a pagar. Qualquer processo ou atividade que não agregue utilidade ou importância ao produto
final é considerado desperdício e deve ser eliminado.

Vamos utilizar como exemplo uma empresa de manufatura de carros. O valor é definido pelo que o cliente
deseja em um carro. Pode ser eficiência de combustível, segurança, conforto ou uma combinação desses
fatores. Qualquer processo na fabricação que não contribua para essas características é considerado
desperdício e deve ser eliminado.

Cadeia de Valor

O mapeamento da cadeia ou fluxo de valor envolve analisar todas as etapas e processos que levam um
produto da matéria-prima à entrega final ao cliente. Esse mapeamento identifica todas as ações que não
criam valor e busca eliminar esses passos desperdiçados. Pode ser aplicado em design, produção,
compras, RH, administração, entrega ou atendimento ao cliente, resultando em uma melhor compreensão
de toda a operação comercial.

No nosso exemplo fictício, o fluxo de valor na manufatura de carros envolve todas as etapas, desde a
concepção do design até a entrega do carro ao cliente. Isso inclui a seleção de materiais, montagem,
pintura, inspeção de qualidade e transporte. O mapeamento do fluxo de valor identifica etapas
desnecessárias e elimina-as, otimizando o processo.

Fluxo Contínuo

Após a remoção do desperdício, o próximo passo é garantir que as etapas restantes funcionem sem
interrupções, atrasos ou gargalos. Isso pode exigir uma abordagem multifuncional em todos os
departamentos e levar a ganhos enormes de produtividade e eficiência. Técnicas como Kanban são
usadas para permitir uma comunicação fácil entre as equipes e abordar o que precisa ser feito e quando.

Na produção da nossa empresa fictícia, um fluxo de cadeia significa que cada etapa da produção, desde a
montagem do motor até a instalação dos assentos e acessórios, ocorre sem interrupções ou gargalos. Isso
pode ser alcançado através da implementação de técnicas como o sistema Kanban, permitindo uma
visualização clara do fluxo de trabalho e a identificação e remoção de obstáculos.

Desenvolver um Sistema de Produção Puxada

Um sistema de produção puxada garante que o fluxo de cadeia permaneça estável e que as equipes
entreguem as atribuições de trabalho mais rapidamente e com menos esforço. Isso garante que um novo
trabalho só seja iniciado se houver demanda, minimizando a sobrecarga e otimizando os custos de
armazenamento.

Esse sistema na indústria automobilística significa que a produção é acionada pela demanda real do
cliente. Os carros do nosso exemplo são fabricados com base nos pedidos reais dos clientes.

Busca da Perfeição

O último princípio, a melhoria contínua em busca pela perfeição, é talvez o mais importante. Fazer parte
do lean e garantir a melhoria de processos em sua cultura corporativa é essencial. Todo colaborador deve
estar envolvido na implementação do lean, e um processo não é verdadeiramente lean até que tenha
passado pelo mapeamento de fluxo de valor várias vezes.
Na manufatura de carros, isso pode incluir a reavaliação do design para melhor aerodinâmica, a
otimização da linha de montagem para reduzir o tempo de produção ou a implementação de novas
tecnologias para aumentar a eficiência.

4. Melhores Ferramentas para Lean Manufacturing

A implementação bem-sucedida do Lean Manufacturing requer o uso de ferramentas específicas que


facilitam a otimização dos processos, como o Kanban, 5S, VSM, Kaizen, JIT, TQM, Six Sigma, entre
outros. Vamos abordar os principais:

5S (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke)

O 5S é uma metodologia que foca na organização e padronização do local de trabalho. Ela ajuda a criar
um ambiente de trabalho eficiente e seguro, promovendo a produtividade. Ela é composta por 5 etapas:

 Seiri – Senso de utilização;


 Seiton – Senso de organização;
 Seiso – Senso de limpeza;
 Seiketsu – Senso de padronização;
 Shitsuke – Senso de disciplina.
2. Kanban: Kanban é um sistema visual de gestão de fluxo de trabalho que ajuda a controlar a produção
de acordo com a demanda. Ele permite uma comunicação clara entre as equipes e ajuda a evitar a
superprodução.

3. Value Stream Mapping (VSM): O VSM é uma ferramenta visual que mapeia o fluxo de valor de um
processo, identificando onde o valor é adicionado e onde ocorrem desperdícios. É fundamental para
entender o processo atual e planejar melhorias.

4. Kaizen: A definição da metodologia Kaizen gira em torno da melhoria contínua dos processos. Assim, o
método busca eliminar desperdícios e aprimorar processos, equipamentos e outros recursos de produção
de forma constante.

5. Total Productive Maintenance (TPM): O TPM foca na manutenção preventiva e na eficiência dos
equipamentos. Ajuda a reduzir paradas e a garantir que as máquinas estejam sempre em condições ideais
de operação.

6. Six Sigma: Six Sigma é uma metodologia que utiliza dados e análises estatísticas para identificar e
eliminar defeitos e variações nos processos. É eficaz na melhoria da qualidade e consistência.

7. Just-In-Time (JIT): O JIT é um sistema de produção que foca na produção exata de acordo com a
demanda, reduzindo o inventário e o desperdício. Ajuda a melhorar a eficiência e a responder rapidamente
às mudanças no mercado.

8. Heijunka (Nivelamento de Produção): Heijunka é uma técnica de nivelamento de produção que ajuda a
equilibrar a carga de trabalho e a suavizar a produção. Isso minimiza flutuações e melhora a eficiência.

9. Poka-Yoke (À Prova de Erros): Poka-Yoke é uma abordagem que busca prevenir erros antes que eles
ocorram, através de dispositivos ou procedimentos à prova de falhas. É eficaz na prevenção de defeitos e
melhoria da qualidade.

10. Hoshin Kanri (Planejamento Estratégico): Hoshin Kanri é uma abordagem de planejamento estratégico
que alinha os objetivos da empresa com as ações e metas de cada departamento. Garante que todos
estejam alinhados com a visão e missão da empresa.

11. PDCA: Outra ferramentas imprescindível para a manufatura enxuta é o ciclo PDCA, que otimiza a
solução de problemas a partir de 4 etapas: Plan, Do, Check e Act. As etapas em questão referem-se,
respectivamente, ao planejamento, execução, conferência dos resultados e na ação com base nas
análises feitas. Visa a melhoria contínua e na identificação de gargalos para a otimização de processos.

A escolha e implementação das ferramentas certas são cruciais para o sucesso do Lean Manufacturing.
Cada ferramenta tem seu próprio foco e aplicação, e a combinação eficaz dessas ferramentas pode levar
a uma transformação significativa nos processos de produção. A adoção dessas ferramentas requer
treinamento, comprometimento e uma abordagem sistemática para garantir que sejam utilizadas de
maneira eficaz. Com as ferramentas certas em mãos, as empresas podem avançar em sua jornada Lean,
alcançando maior eficiência, qualidade e satisfação do cliente.

12. SMED (Single-Minute Exchange of Die)

SMED é uma metodologia desenvolvida para tornar os processos de troca de ferramentas ou


configurações de máquinas mais eficientes. O objetivo é reduzir esses tempos de troca para menos de 10
minutos, ou seja, em um “único minuto” (daí o nome “Single-Minute”).
Em ambientes de produção, o tempo é dinheiro. Cada minuto que uma máquina passa inativa durante as
trocas de configuração é um minuto perdido de produção. SMED ajuda a minimizar esses períodos de
inatividade, permitindo que as empresas se tornem mais ágeis e responsivas às mudanças na demanda
do mercado.

O método SMED (Single-Minute Exchange of Die) é crucial para aumentar a eficiência na produção,
oferecendo benefícios como redução do tempo de inatividade, maior flexibilidade na adaptação a
diferentes produtos e volumes de produção, além de uma significativa redução de custos. A
implementação do SMED envolve quatro etapas principais: análise do processo atual de troca de
ferramentas ou configurações, separação das atividades que podem ser realizadas enquanto a máquina
está em operação das que não podem, otimização dessas atividades para torná-las mais eficientes e,
finalmente, a padronização desses procedimentos otimizados para garantir a consistência e o treinamento
adequado da equipe.

5. O Futuro do Lean Manufacturing: Tecnologias Avançadas

O Lean Manufacturing sempre foi focado em alcançar eficiência, reduzir desperdícios e promover
melhorias contínuas. Mas o que podemos esperar para o futuro dessa metodologia?

A resposta está na integração de tecnologias avançadas, especialmente a Inteligência Artificial, que tem
um papel fundamental nos processos de Cadeia de Valor e Busca pela Perfeição do Lean Manufacturing.
Essas tecnologias estão possibilitando a automação de processos, a análise de dados em tempo real
e a tomada de decisões mais precisas.

Além disso, a IA também está impulsionando a criação de sistemas inteligentes de monitoramento e


controle, que permitem uma gestão mais eficiente dos recursos, reduzindo ainda mais os desperdícios.
Com a capacidade de coletar e analisar grandes volumes de dados, a IA oferece insights valiosos para
aprimorar a qualidade dos produtos, identificar oportunidades de melhoria e antecipar demandas do
mercado.

Automação: A automação e a robótica estão permitindo que as empresas automatizem tarefas repetitivas
e manuais, aumentando a eficiência e reduzindo erros humanos. Isso não só melhora a qualidade, mas
também libera os trabalhadores para se concentrarem em tarefas mais estratégicas e de alto valor.

Impressão 3D: A impressão 3D está permitindo a produção sob demanda, reduzindo a necessidade de
estoques e permitindo a personalização em massa. Isso se alinha com os princípios Lean de produção
puxada e redução de desperdícios.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT está conectando máquinas e dispositivos, permitindo uma comunicação em tempo real e
monitoramento contínuo. Isso ajuda na manutenção preditiva, reduzindo paradas inesperadas e
aumentando a eficiência da produção.

Realidade Virtual e Aumentada (VR/AR)

A VR e a AR estão sendo usadas para treinamento e simulação, permitindo que os trabalhadores


experimentem e aprendam em um ambiente virtual seguro. Isso acelera o treinamento e melhora a
compreensão dos processos.
Blockchain

O Blockchain está sendo usado para rastrear e autenticar produtos em toda a cadeia de suprimentos. Isso
aumenta a transparência e a confiança, reduzindo fraudes e erros.

Inteligência Artificial (IA) e Process Mining

A IA e o Process Mining são uma dupla de sucesso que pode ser usada para analisar grandes volumes de
dados, identificar padrões, problemas e gargalos nos processos, assim como fornecer insights. Isso
permite uma tomada de decisão mais informada e a identificação de áreas de melhoria nos processos.

A junção dessas duas ferramentas está revolucionando o Lean Manufacturing por várias razões. Iremos
abordá-las a seguir:

6. Process Mining e IA em Lean Manufacturing

Como vimos, a integração de tecnologias avançadas como Process Mining e Inteligência Artificial (IA) no
Lean Manufacturing podem ser uma abordagem extremamente estratégica para as empresas. Essas
tecnologias oferecem uma visão profunda e analítica dos processos de fabricação, permitindo uma gestão
mais precisa e eficaz.

O Process Mining, em particular, é uma ferramenta poderosa que permite às empresas explorar e
visualizar seus processos de maneira clara e objetiva. Combinado com a IA, ele transforma dados brutos
em insights acionáveis, fornecendo uma compreensão detalhada das operações e identificando
oportunidades para melhorias contínuas.

O que é Process Mining?

Process Mining, ou Mineração de Processos, é uma disciplina que une a ciência de dados e ciência de
processos com o objetivo de descobrir como seus fluxos de produção se comportam e identificar
ineficiências como desperdícios, gargalos e desvios.

Tudo isso a partir dos dados existentes nos atuais sistemas, tornando o projeto mais ágil, demandando
menos esforço, e trazendo o retorno da melhoria mais rapidamente ao negócio.

Um dos principais diferenciais de Process Mining é a agilidade e transparência que esta tecnologia gera
nos processos da organização. Toda a subjetividade em mapeamentos amostrais e consensuais com a
ótica das pessoas envolvidas passam a ser mensuradas de modo objetivo e cobrindo toda a base de
dados. Process mining traz um nível surpreendente de navegação e análise fidedigna sobre como os
processos realmente ocorrem na prática.
Alex Meincheim, CEO da UpFlux

7. Como implementar IA e Process Mining em um projeto Lean?

Após rápida integração com seu sistema ERP, CRM ou MES, o Process Mining combinado com IA faz a
extração automática dos dados, identificando de ineficiências e gargalos em processos e tornando-os mais
claros e intuitivos para o gestor, além de permitir um monitoramento contínuo.
8. UpFlux Process Mining para Lean Manufacturing

A UpFlux utiliza a junção das tecnologias de Process Mining com Inteligência Artificial para tornar
processos mais eficientes, diminuindo custos e aumentando a produtividade das empresas. A
implementação da ferramenta permite:

Mapeamento Automático

O Process Mining, quando combinado com IA, permite o mapeamento automático de processos. Isso é
possível pois os processos geram dados em diversos sistemas de informação, como ERP (enterprise
resource planning), CRM (customer relationship management), MES (manufacturing execution system),
entre outros.

Process Mining faz a extração desses dados a partir de uma rápida integração automatizada, mapeando
os fluxos e seu comportamento próximo ao tempo real. A tecnologia de IA é inserida em plataformas de
Process Mining, como a UpFlux, para interpretar todos esses dados em segundos e torná-los mais visíveis
e claros para os gestores.

Modelos de Referência

A plataforma UpFlux Process Mining também contribui para a análise da eficiência dos fluxos. Isso é feito
através da criação de modelos de referência, onde são configuradas regras, restrições e níveis de serviços
acordados para os fluxos (SLAs), que serão posteriormente monitorados pela própria plataforma.

Monitoramento dos Fluxos Produtivos

A tecnologia de Process Mining suporta o monitoramento via Kanban e análise dos fluxos produtivos,
descobrindo todos os modelos existentes e identificando a causa raiz da sua não conformidade. Isso ajuda
gestores e donos de processos a identificar oportunidades de melhoria, redução de custos e maximização
da produtividade, além de auxiliá-los na tomada de decisões eficazes, fornecendo insights valiosos sobre o
processo.

Notificações e Atuação em Tempo Real

Com a configuração adequada, o líder do processo é notificado por SMS/Whatsapp/e-mail sempre que
houver uma violação de não conformidade, como o lead time de uma etapa. Essa solução permite a
atuação em tempo real, evitando maiores problemas no processo. A visão simplificada sobre as principais
violações e o detalhamento dos casos não-conformes tornam essa atuação mais eficaz.

Redução de Tempo e Agilidade em Projetos de Melhoria

O uso da tecnologia de Process Mining aliada com IA gera uma redução significativa no tempo de projetos
de melhoria em processos e antecipação dos ganhos trazidos. Sua aplicação no Ciclo DMAIC (Definir,
Medir, Analisar, Melhorar e Controlar), por exemplo, reduz o esforço do projeto pela metade ao comparar
ao tradicionalmente consumido. Já quanto à agilidade, percebem-se ganhos ainda maiores, trazendo
benefícios ao negócio com até 70% a mais de rapidez.

Desde a monitoração dos fluxos até a redução de tempo em projetos de melhoria, essa abordagem
tecnológica está definindo novos padrões de eficiência e produtividade. As empresas que adotam essa
abordagem estão bem posicionadas para se adaptar às demandas em constante mudança do mercado
moderno, garantindo uma vantagem competitiva sustentável.

Resolução de problemas complexos: como desenvolver essa soft skill?

Você sabia que a demanda por profissionais com a habilidade de resolução de problemas complexos é
crescente? E isso se justifica pelas rápidas transformações que a tecnologia trouxe para diversas áreas
profissionais e para a sociedade de modo geral.

Essa é uma das soft skills, aquelas competências relacionadas a aspectos interpessoais que está sendo
cada vez mais valorizada pelas empresas. Então, quem quer se preparar para o mercado atual e futuro
precisa desenvolver a habilidade de lidar com cenários incertos e saber como se adaptar às
transformações.

Tem interesse em saber mais sobre essa capacidade? Descubra o que significa resolver problemas
complexos e como desenvolver essa soft skill para se destacar no mercado!

Em que consiste a habilidade de resolução de problemas complexos?

Quando o assunto é resolução de problemas complexos estamos falando em lidar com situações nas
quais as soluções que se conhecem atualmente não se aplicam. É preciso, portanto, “pensar fora da
caixa” para se chegar a novas possibilidades de respostas.

Dessa maneira, é uma competência que leva as pessoas a adotarem uma nova postura diante das
situações. Para isso, elas precisam aprimorar sua capacidade de percepção para formular estratégias
criativas e efetivas para os novos cenários que vêm surgindo.

Logo, a soft skill relacionada a resolver problemas complexos ganha cada vez mais destaque, sendo
considerada uma das habilidades do futuro do trabalho segundo o relatório de 2020 do Fórum Econômico
Mundial. E isso ocorre devido a todas as transformações pelas quais o mundo e a sociedade vivem na era
digital.

Não é à toa que as empresas buscam formar equipes com pessoas que tenham essa competência. Com
isso, podem se destacar da concorrência, melhorando processos ou ainda desenvolvendo produtos e
serviços que atendam às novas exigências do público.

Aliás, muitas vezes, mostra talento quem identifica primeiro que há um problema, como uma necessidade
específica de um grupo de consumidores que não é atendida por nenhuma empresa até então.

Como desenvolver essa soft skill?

A resolução de problemas complexos envolve se valer de métodos e estratégias para buscar soluções
diferentes das tradicionais. Afinal, o que era válido no passado para lidar com uma situação pode não se
encaixar hoje, concorda?

Então, se você quer alavancar sua carreira e se preparar para as demandas do futuro do trabalho, precisa
priorizar o desenvolvimento de habilidades pessoais como essa. Mas o que fazer?

Utilize a visão periférica e sistêmica


Saiba que as respostas não vêm fácil à nossa mente, afinal, tratam-se de problemas complexos. Por isso,
é preciso ampliar o modo como você observa e analisa a situação. A primeira dica é começar a utilizar a
visão periférica para lidar com os cenários, buscando enxergar além daquilo que está na sua frente.

Aprenda também a usar a visão sistêmica: verifique quais fatores podem estar correlacionados ao
problema e que podem contribuir para uma possível solução.

Trabalhe em equipe

Além de ampliar seu olhar para resolver um problema, um ponto fundamental é valorizar o trabalho em
equipe. Como dissemos, as respostas não estão prontas, por isso a colaboração de mais pessoas será um
diferencial.

O ideal é reunir pessoas de áreas diferentes e até com idades, experiências e histórias de vida variadas.
Assim, você consegue ter uma discussão mais rica, que estimula a criatividade e ainda propicia a troca de
conhecimento e de pontos de vista (o que é valioso, inclusive, para outros problemas que você precise
resolver em outro momento).

No entanto, para trabalhar de modo colaborativo obtendo bons resultados, é preciso saber ouvir as
pessoas e ter flexibilidade para aceitar ideias diferentes da sua.

Exponha suas ideias

Como você viu, compartilhar ideias é um exercício importante para desenvolver essa soft skill. Por isso,
não tenha medo de expor o que você pensa à equipe. Muitas vezes, profissionais ficam com vergonha de
falar algo sem sentido, contudo pode ser o que faltava para que outra pessoa tenha um insight para
chegar à resolução do problema complexo.

Saia da sua zona de conforto

Para exercitar a capacidade de lidar com cenários mais complexos, o importante é sair da sua zona de
conforto. Então, que tal se candidatar para projetos mais desafiadores?

Muitas pessoas, com receio de não se sair bem em trabalhos mais difíceis, acabam não se expondo a
essas situações. Em alguns casos, isso funciona até mesmo uma autossabotagem. Porém, observe isso
como uma oportunidade para desenvolver o pensamento crítico e analítico, expor suas ideias e, dessa
forma, melhorar essa soft skill.

Seja persistente e resiliente

Para treinar a habilidade de resolver problemas mais difíceis é preciso exercitar outras duas soft skills: a
persistência e a resiliência.

A primeira diz respeito a não desistir mesmo que pareça que a solução está distante. Acredite no seu
potencial, faça pesquisas e converse com outras pessoas. Outra recomendação é ser resiliente para
aguentar a pressão comum da vida profissional.

Desse modo, você pode se concentrar no problema a ser solucionado sem se abater com as tensões e
cobranças. Com a resiliência, você demonstra também uma atitude positiva, motivando seu time a pensar
de forma inovadora.

Não pare de estudar


Por último, diante das novas tecnologias e cenários que transformam a vida em sociedade, exigindo que
as empresas se adaptem e inovem, a dica é buscar conhecimento de forma constante.

Cursos formais são sempre bem-vindos, mas estamos falando também de ler conteúdos da sua área,
participar de fóruns de discussão, se inscrever em eventos e conversar com profissionais.

Ao se abrir para o conhecimento (que não precisa ser restrito ao seu campo de atuação), você se mantém
atualizado e amplia sua visão de mundo. Dessa maneira, consegue enxergar novos caminhos e ter mais
criatividade na hora de resolver problemas complexos. Desenvolva a capacidade voltada para a resolução
de problemas complexos e seja o talento que o mercado procura, independentemente da sua área. O
mundo mudou e é preciso ter o foco em como achar as melhores respostas para lidar com os cenários em
transformação.

O que é um cientista de dados?


Como especialidade, a ciência de dados é jovem. Ela cresceu a partir dos campos de análise estatística e
data mining. The Data Science Journal foi lançado em 2002, publicado pelo Conselho Internacional de
Ciência: Comitê de Dados para Ciência e Tecnologia. Em 2008, o título de cientista de dados surgiu e a
área decolou rapidamente. Houve uma escassez de cientistas de dados desde então, embora mais e mais
faculdades e universidades tenham começado a oferecer graduação em ciência de dados.
As funções de um cientista de dados podem incluir o desenvolvimento de estratégias para analisar dados,
preparar dados para análise, explorar, analisar e visualizar dados, construir modelos com dados usando
linguagens de programação, como Python e R, e implementar modelos em aplicativos.

O cientista de dados não trabalha sozinho. Na verdade, a ciência de dados mais eficaz é feita em equipes.
Além de um cientista de dados, essa equipe pode incluir um analista comercial que define o problema, um
engenheiro de dados que prepara os dados e como eles são acessados, um arquiteto de TI que
supervisiona os processos e a infraestrutura subjacentes e um desenvolvedor de aplicativos que implanta
o modelos ou os resultados da análise em aplicativos e produtos.

Quem supervisiona o processo de ciência de dados?


Na maioria das organizações, os projetos de ciência de dados são normalmente supervisionados por três
tipos de gerentes:

Gerentes de negócios: Esses gerentes trabalham com a equipe de ciência de dados para definir o
problema e desenvolver uma estratégia para análise. Eles podem ser o chefe de uma linha de negócios,
como marketing, finanças ou vendas, e ter uma equipe de ciência de dados se reportando a eles. Eles
trabalham em estreita colaboração com os gerentes de ciência de dados e TI para garantir que os projetos
sejam entregues.
Gerentes de TI: Os gerentes seniores de TI são responsáveis pela arquitetura e pelo planejamento da
infraestrutura que oferecerão suporte para as operações de ciência de dados. Eles monitoram
continuamente as operações e o uso de recursos para garantir que as equipes de ciência de dados
operem de forma eficiente e segura. Esses gerentes também podem ser responsáveis pela criação e
atualização de ambientes de TI para equipes de ciência de dados.
Gerentes de ciência de dados: Esses gerentes supervisionam a equipe de ciência de dados e seu
trabalho diário. Eles são criadores de equipes que podem equilibrar o desenvolvimento da equipe com o
planejamento e o monitoramento do projeto.
Mas o jogador mais importante neste processo é o cientista de dados.

Desafios de implementação de projetos de ciência de dados


Apesar da promessa da ciência de dados e dos enormes investimentos em equipes de ciência de dados,
muitas empresas não estão percebendo o valor total de seus dados. Em sua corrida para contratar
talentos e criar programas de ciência de dados, algumas empresas experimentaram fluxos de trabalho de
equipe ineficientes, com pessoas diferentes usando diferentes ferramentas e processos que não
funcionam bem juntos. Sem um gerenciamento mais disciplinado e centralizado, os executivos podem não
ver o retorno total de seus investimentos.

Esse ambiente caótico apresenta muitos desafios.


Os cientistas de dados não podem trabalhar com eficiência. Como o acesso aos dados deve ser
concedido por um administrador de TI, os cientistas de dados costumam esperar muito tempo pelos dados
e pelos recursos necessários para analisá-los. Depois de obter acesso, a equipe de ciência de dados pode
analisar os dados usando ferramentas diferentes e possivelmente incompatíveis. Por exemplo, um
cientista pode desenvolver um modelo usando a linguagem R, mas o aplicativo em que será usado é
escrito em uma linguagem diferente. É por isso que pode levar semanas, ou mesmo meses, para
implementar os modelos em aplicativos úteis.

Os desenvolvedores de aplicativos não podem acessar o machine learning utilizável. Às vezes, os


modelos de machine learning que os desenvolvedores recebem precisam ser recodificados ou não estão
prontos para serem implementados em aplicativos. E como os pontos de acesso podem ser inflexíveis, os
modelos não podem ser implantados em todos os cenários e a escalabilidade é deixada para o
desenvolvedor do aplicativo.

Os administradores de TI gastam muito tempo em suporte. Por causa da proliferação de ferramentas


de código aberto, a TI pode ter uma lista cada vez maior de ferramentas para oferecer suporte. Um
cientista de dados em marketing, por exemplo, pode estar usando ferramentas diferentes de um cientista
de dados em finanças. As equipes também podem ter fluxos de trabalho diferentes, o que significa que a
equipe de TI deve reconstruir e atualizar continuamente os ambientes.

Os gerentes de negócios estão muito distantes da ciência de dados. Os fluxos de trabalho de ciência
de dados nem sempre são integrados aos sistemas e processos de tomada de decisões de negócios,
dificultando a colaboração dos gerentes de negócios de maneira conhecida com os cientistas de dados.
Sem uma melhor integração, os gerentes de negócios acham difícil entender por que leva tanto tempo
para ir do protótipo à produção, e é menos provável que eles apoiem o investimento em projetos que
acreditam ser lentos demais.

A plataforma de ciência de dados oferece novos recursos


Muitas empresas perceberam que, sem uma plataforma integrada, o trabalho de ciência de dados era
ineficiente, inseguro e difícil de dimensionar. Essa percepção levou ao desenvolvimento de plataformas de
ciência de dados. Essas plataformas são hubs de software em torno dos quais todo o trabalho de ciência
de dados ocorre. Uma boa plataforma alivia muitos dos desafios da implementação de ciência de dados e
ajuda as empresas a transformar seus dados em informações de maneira mais rápida e eficiente.
Com uma plataforma de machine learning centralizada, os cientistas de dados podem trabalhar em um
ambiente colaborativo usando suas ferramentas de código aberto favoritas, com todo o seu trabalho
sincronizado por um sistema de controle de versão.
Os benefícios de uma plataforma de ciência de dados
Uma plataforma de ciência de dados reduz a redundância e impulsiona a inovação, permitindo que as
equipes compartilhem códigos, resultados e relatórios. Ele remove gargalos no fluxo de trabalho,
simplificando o gerenciamento e incorporando as melhores práticas.

Em geral, as melhores plataformas de ciência de dados visam:

 Tornar os cientistas de dados mais produtivos, ajudando-os a acelerar e entregar modelos mais
rapidamente e com menos erros
 Facilitar o trabalho dos cientistas de dados com grandes volumes e variedades de dados
 Fornecer inteligência artificial confiável de nível empresarial que é livre de preconceitos, auditável e
reproduzível
As plataformas de ciência de dados são construídas para a colaboração de uma variedade de usuários,
incluindo cientistas de dados especialistas, cientistas de dados do cidadão, engenheiros de dados e
engenheiros ou especialistas em machine learning. Por exemplo, uma plataforma de ciência de dados
pode permitir que cientistas de dados implantem modelos como APIs, facilitando sua integração em
diferentes aplicativos. Os cientistas de dados podem acessar ferramentas, dados e infraestrutura sem ter
que esperar pela equipe de TI.
A demanda por plataformas de ciência de dados explodiu no mercado. De fato, o mercado de plataformas
deverá crescer a uma taxa anual composta de mais de 39% nos próximos anos e está projetada para
atingir US$ 385 bilhões até 2025.
O que um cientista de dados precisa em uma plataforma
Se você estiver pronto para explorar os recursos das plataformas de ciência de dados, há alguns recursos
importantes a serem considerados:

Escolha uma interface do usuário baseada em projeto que incentive a colaboração. A plataforma
deve capacitar as pessoas a trabalharem juntas em um modelo, desde a concepção até o
desenvolvimento final. Ela deve fornecer a cada membro da equipe acesso de autoatendimento aos dados
e recursos.
Priorize a integração e a flexibilidade. Certifique-se de que a plataforma inclua suporte para as
ferramentas de código aberto mais recentes, provedores de controle de versão comuns, como GitHub,
GitLab e Bitbucket e forte integração com outros recursos.
Inclua recursos de nível empresarial. Assegure-se de que a plataforma possa escalar com seus
negócios à medida que sua equipe cresce. A plataforma deve estar altamente disponível, ter controles de
acesso robustos e suportar um grande número de usuários simultâneos.
Torne a ciência de dados mais autônoma. Procure uma plataforma que tire o peso da equipe de TI e da
engenharia e facilite para os cientistas de dados criarem ambientes instantaneamente, acompanharem
todo o trabalho e implementarem modelos facilmente na produção.
Garanta uma implementação de modelo mais fácil. A implementação e a operacionalização do modelo
são uma das etapas mais importantes do ciclo de vida de machine learning, mas costuma ser
desconsiderada. Certifique-se de que o serviço escolhido facilite a operacionalização de modelos, seja
fornecendo APIs ou garantindo que os usuários criem modelos de uma forma que permita uma integração
fácil.

Quando uma plataforma de ciência de dados é a medida certa


Sua organização pode estar pronta para uma plataforma de ciência de dados, se você percebeu que:

 Produtividade e colaboração estão mostrando sinais de tensão


 Modelos de machine learning não podem ser auditados ou reproduzidos
 Modelos nunca chegam à produção
Uma plataforma de ciência de dados pode agregar valor real ao seu negócio. A plataforma de ciência de
dados da Oracle inclui uma ampla gama de serviços que fornecem uma experiência abrangente de ponta
a ponta, projetada para acelerar a implementação do modelo e melhorar os resultados de ciência de
dados.
Na dinâmica acelerada do mundo corporativo, a colaboração surge como um dos pilares fundamentais
para o sucesso das equipes e, consequentemente, das organizações.

E não teria como ser diferente, afinal, ela é muito mais do que a simples soma de esforços individuais. É
a sinfonia harmoniosa de mentes e habilidades diversas, trabalhando em conjunto para
alcançar resultados extraordinários.

Aqui neste artigo, vou te mostrar a importância da colaboração para o sucesso das equipes, além de
explorar como a sinergia gerada por pessoas que trabalham juntas é um diferencial determinante
para conquistar objetivos cada vez maiores.

O que faz da colaboração um fator crucial para o sucesso?

A colaboração é um alicerce inegável do sucesso, afinal, é por meio dela que as equipes unem
suas habilidades, conhecimentos e perspectivas únicas.

Já percebeu como em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, os desafios que os times
enfrentam são frequentemente multifacetados? É aí que a colaboração surge como resposta a essa
complexidade, permitindo que as pessoas tenham espaço para combinar competências e gerar
soluções mais completas e eficazes.

Diante disso, não dá pra negar que a interação entre membros da equipe fomenta a inovação, uma vez
que diferentes pontos de vista e experiências dão origem a abordagens criativas para resolver problemas
cotidianos.
Se engana se acha que para por aí: a colaboração também tem um impacto profundo nas relações
interpessoais. Quando as pessoas trabalham juntas, desenvolvem uma compreensão mais intrínseca
umas das outras, construindo confiança, respeito e empatia. Isso, por sua vez, contribui para um
ambiente de trabalho mais positivo, engajado e saudável.

E pra que entenda ainda mais a importância desse assunto, um estudo da Bain, com 1.250 empresas,
identificou um ponto em comum entre as organizações que venceram a concorrência e tiveram
crescimento de receita: a presença de equipes que trabalham coletivamente.

4 dicas para usar a colaboração para o sucesso das equipes

Antes de tudo, é preciso que você entenda que a construção de equipes que se apoiam coletivamente é
um processo contínuo e requer esforço constante. E para que isso seja possível, é preciso que alguns
passos sejam dados. A seguir, vou explorar 4 dicas para te ajudar a construir times mais inovadores,
engajados e colaborativos:

1- Promova a comunicação aberta

A comunicação é a espinha dorsal de uma equipe colaborativa. Por isso, é importante que os times da
sua empresa estabeleçam canais de comunicação eficazes, onde todos os membros se sintam à vontade
para compartilhar ideias, preocupações e feedback. A comunicação aberta promove a
transparência, evita mal-entendidos e permite que a equipe resolva desafios cada vez maiores.
Mas não se esqueça: todos os membros devem ser ouvidos, valorizados e a comunicação deve
ser bidirecional, com espaço para debates e discussões construtivas.

2- Desperte a confiança

A confiança é um elemento-chave de times colaborativos. E para que ela desperte entre os membros da
equipe, é importante que todos cumpram suas responsabilidades, sejam transparentes em suas ações
e se apoiem mutuamente. A confiança permite que os membros da equipe se sintam à vontade
para assumir riscos, compartilhar ideias inovadoras e resolver conflitos de maneira construtiva. Sem
confiança, a colaboração fica comprometida, tornando difícil alcançar os objetivos desejados.

3- Fomente a responsabilidade coletiva

Em equipes colaborativas, a responsabilidade é coletiva. Isso significa que todas


as pessoas compartilham a responsabilidade pelo sucesso e pelo fracasso da equipe. É importante que
cada membro esteja comprometido em fazer sua parte, cumprir prazos e apoiar os outros.

Quando os membros da equipe se sentem responsáveis pelo sucesso como um todo, terão ainda mais
disposição para colaborar, resolver problemas e superar obstáculos.

4- Comunique um propósito em comum

Comunicar um propósito comum significa fazer com que todas as pessoas da equipe entendam
claramente por que estão trabalhando colaborativamente e quais são os objetivos a serem alcançados.

Isso não apenas fornece direção, mas também ajuda a criar um senso de unidade e motivação entre os
membros da equipe. Quando todas as pessoas compartilham a mesma visão, é mais provável que
trabalhem juntos de forma colaborativa para atingir os objetivos estabelecidos.

O que é pensamento computacional?


O pensamento computacional pode ser definido como uma habilidade para resolver problemas e desafios
de forma eficiente, assim como um computador faria. Na verdade, o pensamento computacional é uma
forma de pensar, usando princípios da ciência da computação, para resolver problemas de diversas áreas
do conhecimento.
Essa resolução pode ou não envolver equipamentos tecnológicos, mas a sua base é a exploração de
forma criativa, crítica e estratégica dos domínios computacionais. Usar o pensamento computacional é ver
um desafio ou problema, refletir sobre ele, separá-lo em partes, resolver cada uma dessas partes da
maneira mais lógica e assertiva para depois chegar a um resultado final.

“O Pensamento Computacional é uma distinta capacidade criativa, crítica e estratégica humana de saber
utilizar os fundamentos da Computação, nas mais diversas áreas do conhecimento, com a finalidade de
identificar e resolver problemas, de maneira individual ou colaborativa, através de passos claros, de tal
forma que uma pessoa ou uma máquina possam executá-los”

Quatro pilares do pensamento computacional


Podemos dividir o pensamento computacional em quatro pilares:

1. Decomposição
Dividir o desafio em problemas menores para facilitar a compreensão.

2. Abstração
Reconhecer o que é mais importante na situação-problema e deixar de lado o que não for essencial.

3. Reconhecimento de padrão
Identificar as repetições e similaridades dos problemas para auxiliar na resolução;

4. Algoritmo
Propor uma ordem ou uma sequência de passos para resolver o problema.

Qual é a importância do pensamento computacional para a escola?


O pensamento computacional é uma das competências digitais que a escola deve desenvolver junto aos
estudantes, conforme a Política Nacional de Educação Digital, sancionada em janeiro de 2023.
Para além de ser usado em situações cotidianas, o pensamento computacional é muito importante na
escola, pois, por meio dele, as crianças aprendem a pensar de forma crítica e passam a revisar o que
produzem. Quando bem aplicado, os alunos passam a resolver situações com base nos quatro pilares do
pensamento computacional, notando padrões e chegando a conclusões de maneira lógica.

Como já citamos anteriormente, essa habilidade não está necessariamente ligada à programação, mas
sim a princípios que auxiliam a resolver problemas. Portanto, o pensamento computacional auxilia na
construção do conhecimento em diversas áreas, uma vez que o pensamento lógico fomenta o aprendizado
de qualquer disciplina.

O pensamento computacional também apoia o ensino de programação e robótica educacional,


preparando os estudantes para as profissões do futuro, com uso intensivo de tecnologias.

Competências e habilidades trabalhadas no pensamento computacional:


O pensamento computacional desenvolve diversas competências e habilidades essenciais na Educação
5.0, como:

 raciocínio lógico;
 trabalho em grupo;
 criatividade;
 análise de dados;
 gestão de projetos;
 programação;
 codificação.

Como desenvolver o pensamento computacional na escola?


Assim como as outras competências digitais, o pensamento computacional é uma competência
interdisciplinar e, por isso, pode ser trabalhada de diversas formas na escola:

Em horário específico ou como projeto transversal


Ele pode ser desenvolvido em um horário específico, dentro de um componente curricular (como
Matemática ou Informática) ou em projetos transversais, como o clube de robótica.

Essa decisão compete à equipe de gestão escolar, levando em conta o calendário escolar e o tempo de
permanência dos alunos na escola.

Presencialmente ou à distância
Falando em tempo de permanência na escola, o pensamento computacional pode ser trabalhado em
atividades presenciais ou à distância, dependendo da estratégia da instituição.

No modelo de ensino híbrido, que é uma tendência cada vez mais forte no segmento educacional, é
normal que as escolas ampliem o tempo de estudo dos estudantes com conteúdos online.
Neste caso, é necessário adotar uma plataforma de aprendizagem com foco em resolução de problemas,
Matemática e computação, como o Pense+.

Com ou sem máquinas


O pensamento computacional também pode ser trabalhado com ou sem o uso de máquinas. Na segunda
opção, os estudantes utilizam atividades impressas de decomposição, abstração, reconhecimento de
padrões e codificação. Enquanto o método desplugado é mais acessível e uma maneira mais simples de
ensinar princípios computacionais, o método plugado é o mais recomendado para a aprendizagem de
programação. Além disso, o trabalho direto com softwares, hardwares e aplicativos tende a despertar
maior interesse dos estudantes.

‍O que exatamente é análise de negócios: entendendo os conceitos básicos

Dependendo do seu setor, o papel da análise de negócios é um tópico muito importante ou algo que você
provavelmente nunca ouviu falar. Se você é novo neste mundo ou um profissional experiente, é importante
entender tudo o que há para saber sobre análise de negócios. Não é tão chato quanto parece — a análise
ajuda as empresas a analisar seus dados e tomar decisões inteligentes com base nesses dados. Em
outras palavras, a análise é uma maneira de as empresas analisarem seus dados e usarem essas
informações para tomar decisões inteligentes sobre seu futuro. A análise de negócios envolve coletar e
analisar dados de muitas fontes diferentes para tomar decisões informadas sobre como avançar com seus
negócios. Vamos dar uma olhada no que significa quando alguém menciona análise de negócios e obter
uma visão geral dos conceitos mais comuns por trás deles.

O que exatamente é análise de negócios?


Em sua essência, a análise de negócios trata da extração de informações de seus dados. Quer sua
empresa inclua uma loja de varejo online, um site de reservas de viagens ou esteja em algum outro setor,
você provavelmente tem dados sobre clientes, produtos, finanças e outros fatores importantes que podem
informar suas decisões no futuro. A análise de negócios usa dados para ajudar as empresas a tomar
melhores decisões. Não é um único produto ou serviço; é uma solução completa que reúne gerenciamento
de dados e informações para atingir seus objetivos de negócios. O objetivo da análise de negócios é
coletar e analisar dados de várias fontes e colocá-los em um formato que possa ser facilmente
interpretado e relatado. Ele permite que as empresas entendam seus clientes, produtos e finanças para
tomar melhores decisões estratégicas de negócios. A análise de negócios pode ser aplicada a
praticamente qualquer setor, desde assistência médica a telecomunicações.
Coleta, Análise e Interpretação de Dados
O primeiro passo para entender a análise de negócios é entender de onde vêm seus dados. Dependendo
do seu negócio, você pode ter alguns ou todos ao seu alcance.

Agora, quais fontes de dados são importantes para o seu negócio depende do seu setor específico, mas
todo negócio precisa começar com o básico.

 Coleta de dados – Os dados são seu recurso mais valioso e, sem eles, as análises são quase
impossíveis. Dependendo do tipo de negócio que você administra, você pode coletar dados de
várias maneiras, desde o registro manual de transações até o uso de software para rastrear
vendas, estoque, clientes etc. que pode ser facilmente interpretado e relatado.
 Analisando dados – Fora do portão, você deve fazer perguntas sobre seus dados. O que esses
números nos dizem? O que podemos fazer para melhorá-los? Ao observar seus números e pontos
de dados, você pode começar a entender as tendências, descobrir as preferências do cliente e ver
áreas de melhoria.
 Interpretação de dados – Os dados que você coleta têm muitas informações por trás deles – é hora
de decodificá-los. Você pode começar traçando seus pontos de dados em um gráfico para ver
visualmente padrões e tendências que poderiam ter passado despercebidos.

A análise pode ser aplicada a praticamente qualquer setor, desde assistência médica a telecomunicações.
Ele permite que as empresas entendam seus clientes, produtos e finanças para tomar melhores decisões
estratégicas de negócios.

Tipos de dados na análise de negócios


Dependendo do seu setor, você pode ter tipos muito diferentes de dados à sua disposição. Os dados são
seu recurso mais valioso e podem ser divididos em várias categorias, incluindo dados transacionais, dados
de clientes e dados financeiros. Dados transacionais – Refere-se a dados relacionados às suas vendas e
transações. Isso pode incluir detalhes como informações do produto, preços, quantidade e outros petiscos.
Dados do cliente – Refere-se aos dados relacionados aos seus clientes. Esses dados podem incluir
informações sobre seus dados demográficos, hábitos de compra, preferências etc. Dados Financeiros –
Referem-se a dados relacionados às suas finanças. Esses dados podem incluir informações sobre suas
receitas, despesas, lucros e outras informações financeiras.

Limpeza de dados e controle de qualidade


Agora que você conhece os tipos de dados que tem à sua disposição, é hora de começar a limpá-los. Os
dados são seu recurso mais valioso, mas podem facilmente se tornar inúteis se não forem organizados e
formatados adequadamente. Você vai querer garantir que seus dados sejam limpos, consistentes e livres
de erros. Esse processo é conhecido como limpeza de dados e é essencial para garantir que seus dados
sejam valiosos e utilizáveis. Certos tipos de dados podem ser mais fáceis de limpar do que outros. Por
exemplo, os dados transacionais podem apresentar inconsistências, como erros de digitação ou
informações incorretas. Os dados do cliente, por outro lado, podem ser mais difíceis de limpar. Esse tipo
de dados pode incluir nomes, endereços, e-mails etc. que precisam ser padronizados para serem úteis.

Análise Preditiva e forecasting


Agora que você coletou e organizou seus dados, é hora de usá-los para tomar algumas decisões de
negócios inteligentes. A análise preditiva é o processo de usar dados para prever resultados futuros. Que
tipo de dados você precisa para realizar uma análise preditiva? Você provavelmente desejará se
concentrar nos dados do cliente para prever futuros padrões de compra e demanda de produtos, bem
como dados financeiros para prever ganhos e despesas futuros. Você também pode usar a análise
preditiva para identificar possíveis riscos e problemas com seus negócios. Ao analisar seus dados, você
pode antecipar problemas antes que eles surjam e corrigi-los antes que se tornem grandes problemas.
Usando dados para ajudar sua empresa a crescer
A análise de negócios é uma ótima maneira de entender seus clientes e tomar decisões inteligentes com
base em suas preferências. Mas e se você quiser expandir seus negócios? É aí que a análise preditiva
pode entrar em jogo. O que você faz com os dados coletados e analisados determinará o sucesso do seu
negócio. Você pode usar seus dados para decidir como comercializar seus produtos e serviços, como
precificar seus produtos, quando contratar novos funcionários etc. Com os dados certos, você pode tomar
as decisões certas que ajudarão seu negócio a crescer.

Olhando para o futuro


A análise de negócios é uma ferramenta poderosa que pode ajudar as empresas a entender seus clientes
e tomar decisões inteligentes com base nos dados coletados. Da demanda do produto aos ganhos
financeiros futuros, os dados podem ser usados para fazer escolhas informadas que ajudarão sua
empresa a crescer. Com os dados certos, você pode tomar as decisões certas que ajudarão sua empresa
a crescer. Esteja você expandindo sua linha de produtos ou aumentando seu orçamento de marketing, a
análise de negócios pode ajudá-lo a fazer escolhas informadas que afetarão positivamente seus
resultados.

O que é liderança?
Liderança é a habilidade de influenciar e orientar pessoas em determinado grupo a fim de direcionar
ações para alcançar objetivos comuns.

Na prática, vai muito além de um simples comando. Trata-se de inspirar, motivar, engajar e gerenciar as
pessoas de um time. Mais do que isso, também é preciso mediar conflitos, tomar decisões, gerir tarefas e
prazos, entre outras atividades cotidianas da gestão.

O que não é liderança?


Tão importante quanto entender o que é liderança, é saber o que não é. Ser líder não é:

 apenas dar ordens e delegar funções sem mostrar o objetivo claro;


 evitar se posicionar como referência,
 não acompanhar os colaboradores em suas tarefas;
 ser ausente em reuniões 1:1s;
 se ausentar na resolução de problemas e conflitos;
 evitar tomadas de decisões;
 faltar com feedbacks e reconhecimentos;
 se ausentar do treinamento e desenvolvimento dos colaboradores;
 ser temido e se mostrar distante das pessoas.

Para resumir, uma boa liderança é aquela que consegue facilitar, através do exemplo e conhecimento,
o dia a dia dos colaboradores para atingirem os resultados com mais leveza, estratégia e
engajamento. Para se manter assim frente às mudanças de mercado, no entanto, é preciso estar em
constante evolução e aprimoramento.

Qual é o papel da liderança na gestão de equipes?


Uma boa liderança tem um papel de ser um catalisador para o desempenho e desenvolvimento da equipe.
Do contrário, pode afetar diretamente a motivação, o engajamento e na retenção de talentos.

Uma pesquisa realizada pela Feedz em parceria com a Reconnect constatou que cerca de 22% dos
pedidos de demissão no Brasil ocorrem por falta de conexão com a liderança, enquanto 13,1% dos
trabalhadores desejam continuar na mesma empresa, desde que a liderança mude as atitudes ou mude o
líder.

Entre os principais motivos para os desligamentos estão: falta de crescimento profissional, reconhecimento
pelas ações realizadas e falta de feedback.
Os líderes são o fator mais importante para o sucesso do trabalho em equipe. São eles que definem a
visão, inspiram a equipe, gerenciam conflitos e criam um ambiente em que os colaboradores se sintam
reconhecidos e motivados.

Quais as características de um bom líder?


Um bom líder possui uma combinação de várias características. Abaixo, listamos as principais e que mais
se destacam no mercado de trabalho:

 Delegação: sabe quando delegar tarefas, permitindo que os membros da equipe tomem
responsabilidades e se desenvolvam em suas funções. Além disso, entende que saber delegar
implica em confiar e dar abertura para que os profissionais aprendam com seus próprios erros.
 Comunicação: fala com sinceridade e gentileza, mantendo aberto os canais de comunicação.
Sabe como adaptar sua mensagem ao público-alvo e sempre responde de maneira direta e clara.
Ouve e valoriza os feedbacks da equipe.
 Autoconsciência: tem compreensão de suas próprias emoções, pontos fortes e limitações. Está
ciente de como suas palavras e ações podem afetar os outros e busca desenvolvimento pessoal
constante.
 Gratidão: celebrar os sucessos e reconhecer um trabalho bem feito são ações que reforçam um
ambiente positivo e a moral da equipe.
 Agilidade de aprendizagem: vê os erros como oportunidades de aprendizagem e incentiva a
equipe a fazer o mesmo. Está sempre em busca de novas informações e tendências que possam
ajudar a equipe a ter sucesso.
 Influência: usa sua influência de maneira positiva para orientar e motivar a equipe, incentivando a
aceitação de novos desafios e a superação de obstáculos.
 Empatia: entende e compartilha os sentimentos dos membros da equipe, considerando as
emoções e perspectivas dos outros, criando um ambiente de trabalho solidário e colaborativo.
 Coragem: faz críticas construtivas mesmo quando é difícil e enfrenta desafios com coragem.
Mostra a disposição para tomar decisões difíceis e defender o que acredita ser certo, mesmo frente
à adversidade.
 Respeito: trata todos os membros da equipe com respeito, independentemente de suas
diferenças. Valoriza as opiniões e ideias dos outros, mesmo que discorde delas, criando um
ambiente onde todos se sintam valorizados e respeitados.

1. Liderança autocrática
O líder autocrático é aquele que toma decisões sem envolver a equipe, centraliza tarefas, impõe regras e
não se preocupa em manter um diálogo com o time.

Aqui se sobrepõe a imagem de uma equipe sem autonomia e liberdade de criação, que se comporta
apenas como cumpridores de tarefas.

2. Liderança democrática
Esse é o oposto da anterior. Nela os líderes tomam decisões e compreendem ideias em equipe.

Sendo assim, a liderança exerce um papel de orientadora, facilitadora e o time também tem
responsabilidade sobre o que é decidido e entregue, o que abre espaço para um número maior de ideias e
soluções.

3. Liderança técnica
Nesse caso, o líder é bastante focado no “mão na massa”. Mais do que orientar e mediar as decisões, a
liderança é vista como um exemplo dentro da execução de tarefas, como quem mais entende de
determinada atividade.

Esse tipo de líder exerce influência sob os colaboradores por conta do exemplo e inspiração e é mais
centrado em fazer do que gerenciar ou planejar. Isso pode ser visto por muitos como negativo, mas
depende do perfil da equipe e do negócio.
4. Liderança liberal ou Laissez-faire
Laissez-faire vem do francês e significa “deixe fazer” ou “deixe ir”. Aqui o líder é mais passivo, ou seja, não
atua fortemente na orientação do time, planejamento de ações ou execução de tarefas.

Esse é o modelo de liderança baseado em delegar funções e deixa o colaborador livre para tomar
decisões e assumir responsabilidades, mas é preciso equilibrar os pratinhos e não exagerar, deixando que
o time fique sozinho.

5. Liderança situacional
A maior característica de um líder situacional é a flexibilidade para poder adequar as ações às mudanças.

Presente principalmente em instituições que atuam com métodos ágeis de gestão, esse é o tipo do líder
que sabe se adaptar bem às situações adversas e orientar seu time por meio das mudanças de
posicionamento do negócio.

6. Liderança carismática
Também podemos chamar de líder natural, aquele que sem muito esforço conquista o carisma de sua
equipe e consegue conversar de modo fluído e fácil com todos.

Os líderes carismáticos saem um passo à frente dos outros uma vez que não precisam de esforço para
conquistar a confiança das pessoas, mas é preciso cuidado: só carisma não faz um bom líder.

É preciso se desenvolver na área técnica e de gestão de pessoas para se tornar um profissional


completo.

7. Liderança servidora
É aquela que tem a capacidade de se colocar no papel do liderado para entender quais as melhores
decisões a serem tomadas do ponto de vista da equipe.

Aqui se destaca empatia, mas é preciso ter cuidado para não se deixar os interesses do negócio de lado.

8. Liderança 360°
Esse tipo de líder tem um grande poder de influência não somente com seus liderados diretos, mas com
os colaboradores de outras equipes e até mesmo com seus próprios chefes.

Por conta do conhecimento técnico e poder de empatia, o líder 360° consegue ter uma visão geral das
estratégias adotadas pelo negócio e como organizar as atividades de todos para alcançar os objetivos.

9. Liderança transformacional
Trata-se de um estilo de gestão focado em motivar, inspirar e incentivar as pessoas a inovar a fim de
atingir o sucesso dos negócios.

As principais características deste tipo de liderança são: influência; motivação, inspiração; estímulo
intelectual; e consideração individualizada.

10. Líder Alpha


É aquele que tem a capacidade natural de liderança, com uma postura voltada a resultados – muitas
vezes chegando a se portar de maneira agressiva -, motivador, autoconfiante e com soluções inovadoras
para a equipe.

Entre os pontos positivos deste perfil estão: espírito empreendedor, direto, confiante, competitivo e saber
lidar com conflitos.

Já entre os pontos negativos, estão: teimoso, não ouve a equipe, crítico e baixa capacidade de gestão de
pessoas.
11. Líder amigo
O famoso “amigo da galera”. Esse tipo de líder tem popularidade entre os colaboradores de seu time, cria
uma relação próxima com todos e tende a ver os problemas pessoais e profissionais como
complementares, sempre se colocando no papel dos outros.

Os pontos positivos são: tem empatia, forte papel engajador e motivador, sabe fazer gestão de pessoas.

Por outro lado, os pontos negativos são: não sabe tomar decisões difíceis, sempre fica em cima do muro e
tem dificuldade em repreender os colaboradores quando necessário.

12. Líder orientado a resultados


Esse tipo de liderança é aquela que toma todas suas decisões baseadas em dados e com foco no
objetivo. O líder que tem esse perfil nunca toma uma decisão ao acaso, sempre procurando embasamento
para tal.

Pontos positivos: decisivo, estratégico, entrega resultados bons e tem bom relacionamento com as
pessoas.

Pontos negativos: limita a inovação, tradicional e exigente.

A importância da autoliderança

A autoliderança como conceito em alta pode ser novidade, mas sua importância sempre esteve clara para
quem estuda o assunto. A capacidade de liderar a si mesmo – a ir mais longe, a fazer algo novo, a
enfrentar um desafio, a ver uma oportunidade no lugar de um problema – é o nível mais básico e essencial
da liderança em si.Afinal, só é possível entender como mobilizar os outros depois de aprender como
mobilizar você mesmo. Na prática, a autoliderança é composta pelo direcionamento de carreira (saber
onde você quer chegar e como estabelecer metas e objetivos) e pela mentalidade protagonista (ter a
capacidade de executar suas ideias e chegar lá).

Para iniciar este caminho, o autoconhecimento é essencial.

É preciso refletir: você sabe a direção que quer que sua carreira tome ou o que atrapalha sua execução ou
desenvolvimento? Não se trata só de entender o que você quer e então mapear seus objetivos (embora
isso seja absolutamente vital), mas também compreender que barreiras estão em seu caminho. Tais
barreiras podem vir de formas variadas – uma habilidade que você ainda não domina ou um obstáculo
emocional –, mas são capazes de impedir a execução de seu plano caso não sejam identificadas. A
Fundação Estudar fez uma pesquisa recente entre jovens brasileiros e descobriu que muitos compartilham
angústias que os impedem de avançar, como o sentimento de despreparo, a falta de iniciativa e o receio
de não ter apoio ou recursos suficientes.

São preocupações válidas, mas que devem ser superadas para chegar onde se almeja.

Além disso, é fundamental compreender onde se quer chegar, e isso funciona como combustível da
autoliderança. Ao ter clareza sobre do seu objetivo, você consegue não só se guiar por ele como também
buscá-lo para se inspirar nos momentos que precisar.

Como aprender autoliderança?

Nos cursos de Liderança Na Prática, este direcionamento de carreira tem um nome: Sonho Grande, um
objetivo de carreira que faz sentido para você e que funciona como um norte para seu desenvolvimento
profissional. Uma vida profissional sem planejamento é como um barco a esmo, guiado pelas ondas e pelo
vento sem destino. Se você souber onde quer chegar, pode ajustar suas velas e garantir o controle do seu
destino.
Ter um direcionamento genuíno e em harmonia com seu perfil e suas ambições é essencial em qualquer
tipo de carreira, o que não significa que é preciso enxergar de maneira cristalina aquele porto final. Muitos
fatores externos podem influenciar esse caminho, que pode mudar ao longo da sua vida, e a autoliderança
ajuda ao desenvolver uma forma protagonista de olhar para novos problemas e fatores. Ao desenvolver
atitudes protagonistas, você se torna capaz de enfrentar os desafios sem culpar elementos externos ou
perder tempo. Foca na solução e aplica seus conhecimentos para torná-la realidade, deixando aquele
obstáculo para trás e acumulando novas experiências.

É algo útil em qualquer momento da carreira.

Quem se sente perdido pode experimentar diferentes possibilidades para tentar achar a que mais faz
sentido. Quem mudou de ideia pode buscar fazer esta transição com controle. E quem sabe para onde
está indo consegue seguir seu caminho de maneira mais assertiva e atingir maiores resultados. As
consequências para um país em que a autoliderança é disseminada vão além do sucesso individual.
Pessoas mais motivadas, que sabem onde querem estar, são mais felizes e tem satisfação maior no
trabalho. Isso aumenta seu engajamento e a busca por resultados, transformando a sociedade e o
desenvolvimento nacional.

Liderança de equipe

A liderança de equipe tem um papel imprescindível em uma organização e contribui para melhorar o
desempenho coletivo e individual. Trata-se de um fator que faz toda a diferença para a motivação e
produtividade dos funcionários, gerando bons resultados.
Por esse motivo, desenvolver uma liderança eficiente é um dos pilares para o crescimento sólido de um
negócio — afinal, isso promove inspirações para que uma equipe trabalhe em alta performance, em
harmonia e com foco nos mesmo objetivos.

Se você deseja entender como impulsionar uma liderança eficiente e potencializar a atuação do seu time,
continue lendo este post e saiba como desenvolver uma liderança de equipe proativa e eficaz e elevar os
resultados na sua empresa!
O que é a liderança de equipe?
A liderança de equipe é a capacidade e as habilidades de um gestor em motivar, estimular, inspirar e
gerir um conjunto de profissionais. Consiste em aptidões específicas de um perfil profissional, que
direciona a equipe para atender os objetivos da organização.
Em outras palavras, a liderança de equipe é desenvolvida por pessoas, que atuam para fazer com que o
time trabalhe em prol de um mesmo objetivo — apoiando e criando um clima organizacional que favoreça
a evolução individual e coletiva.

Qual a importância da liderança de equipe?


Uma liderança de equipe desenvolvida por pessoas preparadas e capacitadas é fundamental para
conduzir a empresa ao sucesso. São profissionais que auxiliam colaboradores e colaboradoras a
oferecerem seu melhor mantendo tarefas em alto padrão e ajudando a alcançar os objetivos da empresa.

Com um mercado cada vez mais competitivo em todos os segmentos, ter uma gestão e liderança
eficientes contribui para potencializar os resultados uma vez que toda a equipe trabalha em sintonia,
com alta qualidade e produtividade, sempre com foco nos objetivos.
Sendo assim, a liderança de equipe é essencial por proporcionar as seguintes vantagens:
 melhora o clima organizacional;
 facilita o desenvolvimento de competências;
 ajuda a evitar erros e falhas;
 apoia a manutenção dos talentos;
 aumenta a produtividade da equipe;
 melhora a performance individual;
 facilita a tomada de decisões;
 promove soluções inteligentes para possíveis conflitos;
 contribui para o desenvolvimento organizacional;
 melhora o engajamento e comprometimento;
 promove bem-estar corporativo.
Em vista disso, a liderança de equipe tem um papel essencial para o desempenho de um negócio,
influenciando, inclusive, na experiência dos clientes.

Como impulsionar a liderança de equipe?


Você viu até agora que a liderança de equipe é um assunto extremamente importante, e que, quando bem
desenvolvida, proporciona diversos benefícios para uma organização. Diante disso, algumas estratégias
são fundamentais para garantir que ela seja eficiente.

Com um bom planejamento e ações consistentes, as lideranças têm a oportunidade de se tornarem mais
eficazes, além de aperfeiçoar as habilidades individuais, que contribuem para sejam referências e
incentivem a evolução das equipes.

Veja a seguir, quais são as principais estratégias para impulsionar a liderança de equipe na sua
empresa!
Conheça bem a equipe
Antes de tudo, é imprescindível conhecer bem o perfil da equipe, assim como as competências e aptidões
individuais de cada pessoa. Essas informações são importantes para saber a melhor maneira para liderá-
las, de acordo com os objetivos.

Sendo assim, avalie e levante dados sobre as equipes e áreas da empresa, para ajudar a desenvolver as
competências com maior eficiência. Este é o ponto de partida para saber como estimular cada profissional
a oferecer o melhor, tanto individualmente quanto coletivamente.

Uso de People Analytics


O People Analytics é um método de gestão de pessoas baseado na coleta e análise de dados sobre as
pessoas em uma empresa. Trata-se de uma inovação fundamental e que tem como base o big data, que
consiste em grandes conjuntos de dados que precisam ser processados e armazenados e que quando
analisados corretamente, auxiliam na tomada de decisões.
Dessa forma, utilizar recursos com o People Analytics é essencial para ter mais efetividade das ações uma
vez que elas são direcionadas com base em informações reais. Com isso, as lideranças terão acesso aos
insumos necessários para conduzir uma gestão mais eficaz — inclusive, em relação à permanência de
talentos, produtividade e contratações alinhadas com as expectativas dos cargos.
Implantação de cultura de aprendizado contínuo
A implantação de uma cultura de aprendizado contínuo em uma organização é uma das melhores
estratégias para o desenvolvimento profissional. É uma mudança significativa e que contribui para
melhorar as competências individuais e os resultados.

Nesse sentido, para tornar essa cultura real na sua empresa é importante ter atenção aos seguintes
fatores:

 entenda os objetivos da organização e como a cultura de aprendizagem atuará a serviço deles;


 envolva a alta lideranças no processo;
 crie cronogramas e planos de ação que suporte a cultura desejada;
 valorize o aprendizado como elemento estratégico;
 forneça e busque feedbacks dos colaboradores;
 invista em tecnologias;
 conte com apoio profissional;
 defina e acompanhe indicadores;
 busque a melhoria contínua.
Ao investir na cultura da aprendizagem contínua, a liderança constrói equipes com maior repertório, que
respondem mais rápido aos desafios do contexto atual, além de promover oportunidades de crescimento e
inovação. Assim, a equipe desenvolve trabalhos com conhecimentos muito mais apurados, cooperando
uns com os outros e com foco no resultado coletivo.
Investimento na capacitação
Pessoas em cargos de gestão, não preparadas para a função acabam comprometendo o desempenho e
desestabilizando toda a equipe. Como consequência disso, a produtividade e qualidade do trabalho de um
setor permanecem abaixo do esperado, dificultando o alcance dos resultados.

Por isso, investir na capacitação das lideranças é indispensável para impulsionar uma gestão eficiente,
sobretudo, desenvolvendo aptidões que as apoiem a encontrar soluções e superar os desafios comuns na
rotina empresarial, mantendo o engajamento da equipe.

O aperfeiçoamento de competências é imprescindível!


Para ter uma liderança eficiente, gestores e gestoras precisam investir em ações contínuas para o
desenvolvimento das suas competências. Afinal, acompanhar a evolução e inovação no mercado é
essencial para qualquer perfil profissional e faz toda a diferença para a organização.
Entretanto, o aperfeiçoamento das competências deve ocorrer de maneira bem planejada, por meio de
metodologias baseadas na realidade da empresa — ou seja, é preciso considerar as características,
dados e perfil das pessoas para alcançar resultados sólidos.

Sendo assim, o primeiro passo para a adoção de uma cultura de desenvolvimento de líderes é a
identificação de gaps — que são as inconsistências, problemas e pontos fracos que devem ser
melhorados tanto no âmbito individual quanto coletivo de uma equipe.

Ao identificar esses pontos é possível investir no aperfeiçoamento preciso de cada competência, de


acordo com as necessidades da organização. Isso acontece por meio de treinamentos específicos e uma
abordagem próxima a cada profissional, o que contribui para melhorar o desempenho de forma agradável.

Para isso, contar com apoio especializado é a melhor maneira para o setor de recursos humanos ter
praticidade ao desenvolver os profissionais. Além de aumentar o engajamento da equipe, os resultados
serão satisfatórios e de acordo com as expectativas dos gestores e gestoras.
Em outras palavras, investir em soluções que contribuam para a aprendizagem e desenvolvimento da
liderança de maneira eficaz é fundamental afinal, este é fator contribuirá para que as equipes sejam
formadas de profissionais preparados e que elevem seu potencial, impulsionando os resultados.
Como pode notar, a liderança de equipe é um ponto crucial para a organização, por isso, desenvolver
boas estratégias é indispensável. Com uma equipe bem liderada, o engajamento e comprometimento
serão expressivos, contribuindo para impulsionar os resultados e as competências.Gostou do post? Agora
que você já sabe como impulsionar uma liderança de equipe eficiente na sua empresa, não perca tempo e
continue aperfeiçoando seus conhecimentos. Leia agora mesmo tudo sobre o desenvolvimento
organizacional!

O que é autodesenvolvimento?

Autodesenvolvimento é o ato de assumirmos a responsabilidade pelo nosso processo evolutivo. Com isso,
buscarmos recursos e nos inserirmos em condições em prol de romper padrões e melhorar nos aspectos
profissional e pessoal.

Quem procura se autodesenvolver tem como resultado o crescimento emocional, mental, social, espiritual
e físico, além do ganho de competências e habilidades para o trabalho. Pessoas autodesenvolvidas são
abertas a novas experiências e não se incomodam em mudar seus conceitos e percepções sobre
determinada temática.

Por que o autodesenvolvimento é importante?


O autodesenvolvimento é importante para sermos pessoas mais realizadas e desfrutarmos de mais
sucesso na vida.

No âmbito pessoal, nossos ganhos são, entre outros:

 melhoria no relacionamento com as pessoas;

 aumento da automotivação;

 mais compreensão das emoções e comportamentos dos outros e dos nossos;

 aumento do autocontrole.

 No âmbito profissional, algumas das vantagens são:

 mais alinhamento com as necessidades do trabalho;

 entrega de mais valor nas produções;

 aumento das oportunidades de construir uma carreira promissora.

Como buscar o autodesenvolvimento?

Quer um notícia chata? Buscar o autodesenvolvimento dói porque você precisa sair da zona de conforto.
Você sente ansiedade, insegurança e passa por desafios constantes. Mas é apenas desse jeito que a
mágica acontece. Para isso, elencamos alguns passos que você pode seguir!

Analise a si mesmo

O autoconhecimento é essencial para entendermos nossas características. Temos qualidades, mas


também defeitos. Temos sonhos, mas também aversões. Temos habilidades, mas também dificuldades. É
da união de todos esses atributos que podemos entender quem somos, quais nossos valores e em que
aspectos necessitamos de melhorias.

Inspire-se em outras pessoas

Quando você pensa naquelas pessoas inspiradoras, sejam grandes personalidades, sejam amigos, quais
os primeiros nomes que surgem na cabeça? Quais características todos eles têm e que você admira?

Não estamos falando para você passar a copiar essas pessoas no modo de ser, mas tê-las como
referência motiva a buscar o crescimento.

Procure feedbacks

Você já parou para pensar que algumas vezes existe diferença entre aquilo que a gente imagina estar
fazendo e aquilo que o outro interpreta dessa nossa ação? Na sua experiência, costuma haver distância
entre esses dois significados, com relação ao seu modo de agir?
Tente buscar feedbacks e entender a visão dos outros sobre você. Sim, pode ser duro escutar,
dependendo da situação. No entanto, também é uma oportunidade de se enxergar com outros olhos.

Defina objetivos e metas

A partir do momento em que descobrimos em quais pontos precisamos investir, fica mais fácil definir
metas. Nesse passo, precisamos determinar qual caminho seguiremos para chegar onde queremos.
Inscrever-se em um curso, assistir a palestras, fazer terapia, praticar meditação podem ser alguns dos
processos.

Execute seus planos

Claro, né. Não adianta só ter os objetivos definidos no papel e nunca executá-los. Sonhos, propósitos ou
objetivos precisam sair do abstrato e partir para o concreto. Infelizmente, é nesse ponto que muitos
falham, pois mudar não é fácil. Mas pensa assim: o tempo vai passar de qualquer jeito, você realizando ou
não. Então, é muito melhor seguir o caminho escolhido, mesmo que com passos lentos, não acha?

Quais qualidades podem ser desenvolvidas?

Até aqui, você entendeu o que é autodesenvolvimento e ficou por dentro de alguns passos para buscá-lo,
não é? Agora, precisamos mencionar algumas qualidades que podem ser aprimoradas, para nos
mantermos constantes nesse processo. Olha só!

Persistência: Pessoas dedicadas e persistentes têm mais foco para atingir seus objetivos. Elas sabem que
o processo não será simples, mas continuam mesmo após alguns fracassos. Elas agem com visão no
futuro, pois sabem que as sementes plantadas hoje darão bons frutos mais tarde. Ser persistente é não se
desviar, apesar dos obstáculos, e é saber dizer “não” quando isso tiver chance de atrapalhar as metas.

Resiliência: A resiliência complementa o sentido da palavra persistente e tem a ver com a habilidade de
dar a volta por cima, mesmo depois de muitas negativas. Pessoas resilientes aprendem com seus
fracassos e sabem que eles são necessários para levar à vitória.

Quer um exemplo de uma celebridade persistente e resiliente para usar como inspiração? J. K. Rowling
passou por muitas dificuldades para ter o primeiro livro do amado bruxo publicado. Ela foi rejeitada por
várias editoras, ainda assim não desistiu.

Pró-atividade: Pessoas proativas conseguem perceber um problema antes que aconteça. Elas agem em
prol de resolver empecilhos ou trazer melhorias para uma situação, mesmo que ninguém peça por isso.
Elas são responsáveis e têm atitude para tomar decisões que deem melhores resultados. Outra
característica é o fato de elas não deixarem tarefas serem acumuladas, já que o lema delas é “ganhar
tempo”.

Positividade: Crenças limitantes nos impedem de enxergar nossas próprias qualidades. Elas são como
fantasmas, que aparecem na mente e nos dizem coisas negativas cada vez que fracassamos ou que
estamos diante de um grande desafio. Avaliar a causa e compreender seus gatilhos é importante para que
possamos transformá-las em pensamentos mais positivos.

Somos reflexo do que pensamos, então as coisas só tendem a dar certo quando confiamos mais na nossa
capacidade.

Flexibilidade : Ser flexível significa aceitar as mudanças para se adaptar a urgências do meio. É sair da
inércia, mesmo que doa. Pessoas flexíveis tendem a escutar, também, as ideias dos outros e podem
mudar suas próprias opiniões, se necessário. Não há evolução sem flexibilidade. Bem, depois de toda
essa explicação sobre o que é autodesenvolvimento e dos passos para aprimorá-lo, tenha em mente que
é a partir disso que temos condições de sermos pessoas mais realizadas e fortalecidas pessoal e
profissionalmente.

Customer Experience:

Customer Experience (CX), ou Experiência do Cliente (em português) é o nome que se dá para o conjunto
de percepções e impressões que um consumidor possui sobre uma determinada empresa após interagir
com ela. Do ponto de vista da marca, é a imagem que ela passa para os clientes durante todo o processo
de interação, antes, durante e após uma conversão, seja ela uma compra ou contratação.

É justamente nesse aspecto que encontramos a maior diferença entre os conceitos de atendimento ao
cliente e de experiência do cliente. O primeiro, como o próprio nome indica, trata-se da etapa de
atendimento durante o processo de compra, ou seja, quando o usuário entra em contato com a marca e
vice-versa.

A experiência do cliente, no entanto, é mais ampla, e envolve todas as etapas da jornada do


consumidor, desde o momento que ele conhece a marca, navega pelo seu site, entra em contato e finaliza
uma compra, até momentos posteriores, como um eventual atendimento ou suporte pós-compra, por
exemplo.

Abaixo, vamos falar sobre como aplicar estratégias para melhorar a experiência do cliente na prática.

Como melhorar a Experiência do Cliente?

Mais do que nunca, a experiência do cliente é um diferencial para qualquer marca que deseja se destacar
em seu nicho, pois os clientes estão cada vez mais exigentes e não se contentam apenas com um bom
atendimento. É importante ter em mente que qualquer contato entre um consumidor e uma empresa vai
gerar uma reação, que pode ser positiva ou negativa.

É claro que isso depende de diversos fatores, que muitas vezes estão além da alçada da marca, mas é
por isso mesmo que é necessário apostar todas as fichas em oferecer sempre uma experiência incrível e
inesquecível. E isso demanda um esforço conjunto de todos os setores de uma empresa e, principalmente,
de uma estratégia sólida e bem definida pensada especificamente para o público que se deseja atingir.

Para aplicar estratégias de customer experience, uma boa dica é ter em mente três principais
pilares: esforço (effort), emocional (emotion) e sucesso (success).
Cu
stomer Experience e o uso de tecnologias

O mundo inteiro está conectado através das tecnologias e isso vem influenciando positivamente as
relações entre consumidores e empresas. No entanto, é preciso cuidado para atingir os requisitos dos
clientes em plena era digital, oferecendo um atendimento multicanal com qualidade em todas as suas
pontas.

É importante levar em conta uma mudança no comportamento dos consumidores, que estão cada vez
mais habituados ao uso de tecnologias. E isso implica também que eles têm expectativas altas quanto à
rapidez e inovação das entregas, preferindo experiências cada vez mais reais e inteligentes, que os faça
sentirem-se empoderados e parte de algo maior.

Nesse contexto, a inteligência artificial (AI) tem sido de grande ajuda para o desenvolvimento de soluções
que proporcionem experiências qualificadas aos clientes. Com a AI, é possível otimizar a utilização de
dados, que antigamente eram ignorados ou desqualificados, para desenvolver uma conexão ainda mais
precisa com os consumidores.

Os chatbots, ou robôs de conversação, vêm sendo utilizados por diversas empresas para fornecer
um atendimento mais rápido, dinâmico e personalizado, atendendo às exigências do público com um
serviço automatizado e inteligente. Esses são apenas alguns dos recursos que fazem toda a diferença
na gestão da experiência e do atendimento ao cliente, além da facilidade de serem integrados com os
mais diversos canais e plataformas da empresa.

5 dicas para usar a experiência do cliente ao seu favor


1. Crie uma cultura na empresa

De nada adianta a empresa oferecer uma experiência positiva em um canal online se, nos canais offline,
ele terá uma experiência completamente diferente. É por isso que torna-se extremamente importante
que todos os departamentos da empresa, em todos os canais, estejam conectados no mesmo
objetivo: colocar a satisfação do cliente em primeiro lugar. Treinamentos de equipe são ótimas formas de
fazer isso!
2. Entenda de fato quem é o seu cliente
Oferecer uma experiência incrível, em geral, também implica fazer com que os clientes se sintam
especiais. Para isso, é muito importante que a empresa faça uma imersão para saber de fato a quem está
atendendo, o que essas pessoas esperam e o que é preciso para entregar a ela os três pilares (emoção,
esforço e sucesso). Uma estratégia personalizada, levando em consideração as características desse
cliente, é essencial.
3. Invista na criação de laços
Lembra quando falamos da emoção ao citar os pilares do customer experience? Em toda ação que sua
empresa fizer no sentido de proporcionar um atendimento ou um pós-venda excepcional, tenha como foco
que você não quer apenas um cliente satisfeito, mas sim um cliente fiel, que volte a comprar de você e que
fale bem da sua marca para as pessoas próximas. A criação de um laço é o que diferencia uma
experiência boa de uma inesquecível!
4. Esteja pronto para atender da melhor forma
Sim, a experiência dos clientes não está só no atendimento destes, mas no momento que esse ponto
falhar, todo o resto dará errado também. Portanto, invista em um atendimento rápido, eficiente e
multiplataforma. Esteja onde o cliente está, não faça ele ter que vir atrás de você. Lembra que diminuir o
esforço é fundamental? Nesse aspecto, use as tecnologias a seu favor e invista em inteligência artificial
para criar um sistema de atendimento eficiente e diferenciado, que trará benefícios para a experiência em
todas as suas etapas!
5. Ofereça uma boa experiência pós-venda
Lembrar do seu cliente após a conclusão de um negócio - seja uma contratação, uma compra ou o que for
- é uma forma de fazer com que ele também lembre de você. Hoje, é cada vez mais fácil fazer isso, já que
as tecnologias permitem armazenar e analisar diversos dados durante as transações entre consumidor e
empresa. Então utilize-os a seu favor! Armazenar dados sobre as preferências do usuário e dar sugestões
semelhantes ou complementares é um ótimo exemplo de como é possível continuar oferecendo uma ótima
experiência após uma venda e manter o canal de relacionamento sempre aberto.

Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional desempenha um grande papel na realização profissional das pessoas,
agregando valor às suas equipes e organizações.
Ao reconhecer nossas emoções e sentimentos, podemos adequá-los a situações diferentes. Isso gera
empatia no trabalho e automotivação, já que também somos capazes de identificar as competências
socioemocionais.
Para entender melhor o conceito, vamos definir o que é Inteligência Emocional, quais são seus elementos
e como desenvolvê-la no ambiente de trabalho.
O que é Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional, também conhecida como Quociente Emocional ou IE, é a capacidade de
entender, usar e gerenciar seus sentimentos com o objetivo de reduzir o estresse, comunicar-se
efetivamente com os outros, superar desafios e criar empatia.
O termo “Inteligência Emocional” foi usado, pela primeira vez, pelos psicólogos Peter Salovey e John D.
Mayer, em 1990. Cinco anos depois, o psicólogo e jornalista científico norte-americano Daniel Goleman
popularizou o conceito em seu livro “Inteligência Emocional”.
Elementos da IE
Daniel Goleman, especialista em Inteligência Emocional, identificou as principais habilidades pessoais e
interpessoais envolvidas na Inteligência Emocional – e por que o EQ (Quociente Emocional, em
português) é tão importante quanto o QI quando se trata de sucesso.
Em seu livro “Emotional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ” (Inteligência Emocional: por que
pode importar mais do que o IQ, em português), lista os seguintes elementos:
1. Autoconsciência
2. Autorregulação
3. Motivação
4. Empatia
5. Habilidades sociais
6. Gestão de relacionamento
7. Autogerenciamento
Importância da Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional é importante porque pode ajudá-lo a construir relacionamentos mais fortes,
alcançar o sucesso na vida acadêmica, no trabalho, na carreira e atingir objetivos pessoais. Além disso,
pode ajudar você a se conectar com seus sentimentos, agir de acordo com suas intenções e tomar
decisões inteligentes sobre seus objetivos pessoais.
Quer saber mais sobre como planejar e construir um caminho de sucesso, clique aqui e acesse nosso e-
book gratuito.
Importância da Inteligência Emocional no ambiente de trabalho
Possuir qualquer uma das habilidades de IE pode ter um impacto positivo em sua carreira profissional em
qualquer nível, seja você uma pessoa que tem boa comunicação, seja você um funcionário mais produtivo,
seja você um líder mais competente.
Deve-se enfatizar que, com o crescimento da globalização em muitos negócios, a Inteligência Emocional
desempenha um papel ainda mais significativo no trabalho: equipes multiculturais devem aprender a se
entenderem efetivamente, a expressar seus pensamentos e opiniões e a se adaptarem às diferenças uns
dos outros.
Da mesma forma, os funcionários também precisam ter interação cada vez mais complexa com clientes,
colegas e associados de todo o mundo. Por isso, ser capaz emocionalmente de ter empatia, envolver e
trabalhar com pessoas de outros grupos sociais aumentará o desempenho e a eficácia dos negócios
nessas situações que envolvem pessoas de culturas variadas.
Hoje em dia, a IE é mais importante do que antes porque o ambiente de trabalho mudou muito, com as
atividades sendo realizadas, na maioria das vezes, em equipes.
As empresas experientes estão percebendo que reconhecer as emoções de seus funcionários pode gerar
ambientes mais saudáveis. Isso significa que as pessoas têm uma chance maior de estar cientes das
próprias emoções e das emoções dos outros e agir de acordo.
E nessa era digital, em que as mudanças acontecem rapidamente, é um diferencial manter funcionários
que possuem maior Inteligência Emocional e são mais adaptáveis às mudanças.
Outro ponto de destaque é que líderes com maior Inteligência Emocional tendem a ter funcionários mais
felizes que permanecem mais tempo no quadro da empresa, reduzindo os custos de turnover, e se
esforçam mais, aumentando a produtividade.
Benefícios coletivos e individuais da IE
Constrói uma comunicação eficaz
Provavelmente você já trabalhou com pessoas com baixa Inteligência Emocional, que não reconhecem o
impacto que suas ações têm sobre os outros ou não tentam entender o problema sob outros pontos de
vista.
Por outro lado, funcionários com alta Inteligência Emocional são comunicadores mais eficazes, que
geralmente identificam sua reação emocional a uma situação negativa, responsabilizam-se por seu papel
nela, pensam sobre isso de outros pontos de vista e elaboram uma resposta medida para comunicar o que
aconteceu – não apenas o que sentem.
Essas habilidades de comunicação são essenciais para interações bem-sucedidas com clientes, colegas
de trabalho e parceiros de negócios.
Melhora o ambiente de trabalho
A Inteligência Emocional dos líderes e membros de uma equipe afeta muitos aspectos de um ambiente de
trabalho. Por exemplo, se você tem alta IE, é mais otimista e empático, o que ajuda a ter menos atritos no
local de trabalho.
O resultado é um local de trabalho mais positivo, compassivo, inclusivo e harmonioso, o que pode ser uma
grande vantagem para o recrutamento e a retenção de funcionários.
Incentiva a flexibilidade
No atual cenário, em que novas tecnologias são introduzidas regularmente, há várias mudanças nas
melhores práticas de negócios e nas organizações. Assim, funcionários que conseguem gerenciar suas
emoções de maneira eficaz são capazes de se adaptarem mais rapidamente a essas circunstâncias em
mudança.
As habilidades comportamentais mais valorizadas pelos líderes de grandes empresas da América Latina
são trabalho em equipe (47,5%), Inteligência Emocional (33,8%) e comunicação assertiva (28,8%),
segundo levantamento do PageGroup.
Já no Brasil, a IE é a habilidade comportamental mais valorizada, com 42,9%, seguida pelo trabalho em
equipe (38,4%) e pela comunicação assertiva (31,1%).
Reduz o estresse e a ansiedade
Um pouco de estresse relacionado ao trabalho é inevitável. No entanto, pesquisas indicam que pessoas
com maior Inteligência Emocional experimentam menos estresse em ambientes de trabalho, manifestam
autocontrole emocional e resiliência, permitindo-lhes enfrentar e superar obstáculos com confiança.
Dicas para desenvolver Inteligência Emocional
Enquanto algumas pessoas nascem com IE, outras podem pensar nisso como um conjunto de habilidades
que precisam ser adquiridas. Com a prática, é possível desenvolvê-las ou fortalecê-las.

Autoconsciência
Estabeleça um horário ou dia para escrever em seu diário. Isso pode ajudar a refletir sobre como você se
comportou na interação com os colegas de trabalho e também a anotar as coisas que o incomodaram. De
vez em quando, você pode reler o que escreveu e “estudar” você mesmo.
Autorregulação
A prática regular de exercícios de respiração profunda pode ajudar, principalmente durante conflitos. Você
pode aprender a reformular os desafios como oportunidades disfarçadas e os “fracassos” como
experiências de aprendizado. Tente praticar a aceitação de todas as emoções que surgirem e verbalize o
que está sentindo.

Motivação interna
Redescubra o que mais te interessa no seu trabalho (além do financeiro), crie um plano para trabalhar
dentro desses interesses com mais frequência e defina metas que estimulem você e estejam relacionadas
às suas áreas de interesse. Pense em reservar um tempo e comemorar cada conquista.
Seja autocrítico durante o seu dia de trabalho e transforme a crítica pessoal em encorajamento e otimismo.

Empatia
Para criar empatia, tente prestar atenção nas pessoas ao seu redor e tente captar a “energia” do seu
ambiente. Você também deve conversar com novas pessoas ou se voluntariar para uma causa importante.
Tente atender às necessidades emocionais dos outros antes de pedir que satisfaçam as suas.

Habilidades sociais
Procure se colocar em novas situações. Ao fazer isso, fique atento à sua linguagem corporal e mantenha
contato visual com seus colegas. Praticar a escuta ativa durante as conversas e fazer mais perguntas para
entender os outros melhor também pode ser benéfico.
Outra maneira de desenvolver suas habilidades sociais é conhecer as reações, a personalidade e as
preferências de cada um de seus colegas de trabalho, a fim de abordar e interagir de uma maneira
diferente com cada pessoa.

O que é Desenvolvimento Sustentável?

Desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades atuais, sem comprometer a


capacidade de atendimento das futuras gerações.

O caminho para a sustentabilidade busca o equilíbrio entre o progresso da sociedade, a conservação do


meio ambiente e o desenvolvimento da economia. Veja outros temas: Metrologia, Mudanças Climáticas,
Resíduos sólidos, Startup, Eletroquímica, Lei Geral de Proteção de Dados

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu, em 2015, 17 objetivos para o desenvolvimento
sustentável. As metas são ousadas e valem até 2030. A agenda visa garantir os direitos humanos, acabar
com a pobreza, combater a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o
empoderamento de mulheres e meninas, atuar contra as mudanças climáticas e sanar outras dificuldades
enfrentadas pela população mundial.

Consumo Consciente

Grande parte do modo de vida atual e do modelo de produção econômico vigente ainda fomentam a
utilização imprudente de recursos naturais, o que já acarreta impactos ambientais e sociais significativos e
pode levar ao esgotamento desses insumos em um futuro breve. Na indústria, a falta desses recursos
pode levar a uma série de problemas, como o aumento dos custos e a diminuição da competitividade das
empresas. Além disso, os consumidores estão atentos ao tema e há tendência crescente de se dar
preferência às marcas que, de fato, adotam soluções sustentáveis em seus processos produtivos.

Desenvolvimento Sustentável vs. Sustentabilidade

Apesar de serem termos correlatos, eles possuem significados diferentes. Desenvolvimento sustentável é
a estratégia que consiste no atendimento das necessidades ambientais, sociais e econômicas de forma
perene, de geração em geração. Já sustentabilidade é o objetivo final de todo esse esforço, é a visão que
se deseja alcançar do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e conservação
ambiental.

Indústria Sustentável

O setor produtivo, ciente de que a sustentabilidade deve fazer parte da estratégia corporativa para gerar
valor de longo prazo às organizações e demais partes interessadas, abraçou o desenvolvimento
sustentável como um dos principais motores para a inovação.

Prioritário para o futuro do planeta e das sociedades, o compromisso com o desenvolvimento sustentável é
também cada vez mais necessário para que as empresas mantenham rentabilidade e competitividade,
além de uma grande oportunidade para geração de novos negócios e acesso a novos mercados.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Instituto FSB para avaliar qual a visão das
empresas brasileiras em relação à sustentabilidade, mostra que 94% dos executivos enxergam
oportunidades nas ações de sustentabilidade.

O setor tem assumido o protagonismo dessa transformação, investindo em projetos socioambientais que
buscam maior eficiência, reduzem custos e riscos, adicionam valor aos recursos e contribuem para a
consolidação de uma economia de baixo carbono. A indústria está mostrando que o desenvolvimento
econômico e social pode e deve estar de mãos dadas com a conservação ambiental.

“A indústria sempre foi um ator relevante e, em muitos momentos, liderou o processo de desconstrução da
falsa dicotomia entre desenvolver e conservar, homem e natureza. Historicamente temos dado uma
contribuição relevante ao oferecer soluções que aumentam a eficiência das linhas de produção e
promovam o consumo consciente de recursos. Os dados da pesquisa revelam que essa é uma
preocupação disseminada e contínua em todo o setor industrial”, afirmou o presidente da CNI, Robson
Braga de Andrade.

Investir em eficiência energética; otimizar processos; reduzir gastos com insumos aproveitando melhor as
matérias-primas, reciclando materiais e minimizando desperdícios; reutilizar água; gerir adequadamente os
resíduos e mitigar a emissão de gases de efeito estufa, são algumas das práticas que já fazem parte do
dia a dia das organizações.

Outra contribuição importante do setor industrial para o desenvolvimento sustentável é o investimento em


pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). A Sondagem da Inovação, realizada pela CNI, mostrou
que, no Brasil, há muito pouco apoio público para pesquisa e inovação. A maioria (89%) das empresas
inovou apenas com recursos próprios.
E essa jornada só tende a ganhar escala. Segundo o levantamento da CNI, 63% das empresas
entrevistadas afirmaram que vão ampliar os investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos,
uma decisão estratégica com potencial para ir além e impactar positivamente ao longo de toda a cadeia de
valor.

As corporações que priorizam a sustentabilidade tornam-se mais competitivas e rentáveis a longo prazo.
Também têm maior potencial para conquistar a confiança, melhorar sua imagem corporativa e estabelecer
relacionamentos responsáveis e transparentes junto a seus clientes, investidores, consumidores,
trabalhadores e toda a sociedade.

Iniciativas e Propostas da Indústria Brasileira para um Futuro Sustentável

O setor industrial do Brasil traçou uma estratégia que visa impulsionar a transição para a Economia
Circular. O plano é baseado em 4 pilares: Economia Circular, Mercado de Carbono, transição energética e
Conservação Florestal.

Economia circular – essa mudança no modelo de economia propõe repensar a forma de produzir e
comercializar os produtos visando a gestão estratégica dos recursos naturais. O caminho é ampliar
práticas como ecodesign, manutenção, reúso, remanufatura e reciclagem, ao longo de toda a cadeia de
valor. Na economia circular, os materiais são aproveitados em cadeia de forma cíclica e os recursos
naturais são valorizados em todas as etapas de produção, pois o objetivo é reduzir sua extração e ampliar
sua disponibilidade. Pesquisa feita pela CNI em 2019 mostra que 76,5% das indústrias desenvolvem
alguma iniciativa de economia circular, embora a maior parte não saiba que as ações fazem parte da
transição para a economia circular.

Mercado de carbono – a proposta da CNI é adotar um mercado baseado no sistema “cap and trade”. Nele,
empresas com volume de emissões abaixo ao estabelecido têm a opção de vender o excedente para as
que lançam uma quantidade maior de gases de efeito estufa na atmosfera. Isso vai estimular
investimentos em tecnologias limpas.

Transição energética – para realizar essa mudança, é necessário ampliar o uso de fontes renováveis,
reconhecer a importância dos biocombustíveis, incentivar o consumo racional de energia e as ações de
eficiência energética.
Conservação florestal – é uma iniciativa que visa, principalmente, manter as florestas de pé. É essencial
uma ação mais efetiva de combate ao desmatamento ilegal e das queimadas, principalmente na
Amazônia, que ocupa quase metade do território nacional e tem grande influência sobre o clima. A
proposta envolve ampliar as áreas sob concessão florestal no país, fortalecer o manejo florestal
sustentável e incentivar negócios voltados à bioeconomia.

O que são os ODS da ONU?


Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um conjunto de 17 metas globais adotadas por todos
os Estados Membros das Nações Unidas em 2015. Esses objetivos visam melhorar a qualidade de vida
das pessoas, proteger o planeta e garantir a prosperidade para todos até 2030.

Quais são os ODS e por que eles são importantes?


Como citado anteriormente, os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um conjunto de 17
metas globais, sendo:

Erradicação da Pobreza: erradicar a pobreza em todas as suas formas. Isso significa garantir que
ninguém passe fome, todos tenham acesso a uma educação de qualidade e ninguém seja abandonado.

Fome Zero e Agricultura Sustentável: garantir a segurança alimentar, acabando com a fome e
promovendo sistemas alimentares sustentáveis.

Saúde e Bem-Estar: busca garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as idades.
Isso inclui acesso universal aos serviços de saúde.

Educação de Qualidade: defende a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo


oportunidades de aprendizado ao longo da vida.
Igualdade de Gênero: visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Água Potável e Saneamento: busca garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água e


saneamento para todos.

Energia Limpa e Acessível: visa assegurar o acesso a fontes de energia acessíveis, confiáveis,
sustentáveis e modernas para todos.

Trabalho Decente e Crescimento Econômico: promove o crescimento econômico sustentável, o


emprego pleno e produtivo, e o trabalho decente para todos.

Indústria, Inovação e Infraestrutura: incentiva a construção de infraestruturas resilientes, a promoção da


industrialização inclusiva e sustentável, e a fomentação da inovação.

Redução das Desigualdades: busca reduzir a desigualdade dentro e entre países.

Cidades e Comunidades Sustentáveis: visa tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,


seguros, resilientes e sustentáveis.

Consumo e Produção Responsáveis: promove o consumo e a produção responsáveis, incluindo o uso


eficiente de recursos naturais.

Ação Contra a Mudança Global do Clima: trata da ação climática, incluindo medidas para combater as
mudanças climáticas e seus impactos.

Vida na Água: visa conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos para
o desenvolvimento sustentável.

Vida Terrestre: busca proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres.

Paz, Justiça e Instituições Eficazes: defende a promoção de sociedades pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, garantindo o acesso à justiça para todos.

Parcerias e Meios de Implementação: é sobre o fortalecimento dos meios de implementação e


revitalização da parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são importantes por várias razões fundamentais, que
incluem:

 Foco na Sustentabilidade

Os ODS promovem o desenvolvimento sustentável, que busca atender às necessidades presentes sem
comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às suas próprias necessidades. Isso é crucial
para garantir que recursos naturais, ecossistemas e sistemas econômicos sejam preservados para o
futuro.

 Dimensão Global

Os ODS são uma iniciativa global, adotada por todos os Estados Membros das Nações Unidas. Isso
significa que eles são aplicáveis em todo o mundo e têm o potencial de unir nações, organizações e
indivíduos em um esforço conjunto para abordar desafios globais.

 Redução de Desigualdades

Muitos dos ODS têm como objetivo reduzir as desigualdades, tanto dentro dos países quanto entre eles.
Isso é fundamental para promover sociedades mais justas e inclusivas.
 Melhoria da Qualidade de Vida

Os ODS visam melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo, abordando questões como
acesso à educação, cuidados de saúde, segurança alimentar e água limpa. Eles também se concentram
em garantir oportunidades econômicas e trabalho digno para todos.

 Proteção do Meio Ambiente

Vários ODS estão diretamente relacionados à proteção do meio ambiente, incluindo ação contra a
mudança climática, conservação da vida marinha e terrestre, e uso responsável dos recursos naturais.
Essas metas são essenciais para a saúde a longo prazo do planeta.

 Promoção da Paz e da Justiça

Alguns ODS se concentram na promoção da paz, justiça e instituições eficazes, contribuindo para a
estabilidade e a segurança global.

 Compromisso de Longo Prazo

Os ODS são projetados para serem alcançados até 2030, o que promove um compromisso de longo prazo
para a resolução desses desafios. Isso incentiva ação consistente e sustentada ao longo do tempo.

 Mobilização da Sociedade Civil

Os ODS envolvem governos, empresas, organizações da sociedade civil e indivíduos. Eles fornecem um
quadro para a ação coletiva, permitindo que todos desempenhem um papel na consecução desses
objetivos.

 Inovação e Desenvolvimento Tecnológico

A busca pelos ODS estimula a inovação e o desenvolvimento de tecnologias e soluções criativas para os
desafios globais, impulsionando o progresso humano.

Os ODS cobrem uma ampla gama de questões globais e reconhecem que esses problemas estão
interconectados e não podem ser resolvidos isoladamente. Eles são importantes porque representam uma
visão compartilhada de um futuro melhor para todos, promovem a cooperação global, buscam resolver
problemas interconectados e têm o potencial de melhorar significativamente as condições de vida das
pessoas em todo o mundo, ao mesmo tempo em que protegem o planeta.

Como você pode contribuir?


Cada um de nós pode desempenhar um papel na realização dos ODS. Aqui estão algumas maneiras de
contribuir:

 Eduque-se:Saiba mais sobre os ODS e como eles afetam sua comunidade e o mundo.
 Participe:Envolva-se em projetos locais ou globais que promovam os ODS.
 Consuma de forma consciente:Faça escolhas de consumo responsáveis, apoiando produtos e
empresas sustentáveis.
 Incentive a mudança:Pressione os governos e as empresas a adotarem práticas mais sustentáveis.
 Seja um exemplo:Adote práticas sustentáveis em sua vida cotidiana, como economia de água e energia.

Agenda 2030
A Agenda 2030 é um plano de ação global adotado pelos 193 estados membros das Nações Unidas em
Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015. Essa agenda estabelece um conjunto abrangente de 17
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas associadas a serem alcançadas até o ano
de 2030.

A principal visão por trás da Agenda 2030 é criar um futuro mais sustentável, equitativo e próspero para as
pessoas e o planeta. Ela reconhece que os desafios globais, como pobreza, desigualdade, mudanças
climáticas, degradação ambiental, paz e justiça, estão interconectados e que soluções integradas são
necessárias para enfrentá-los.

Os Objetivos e metas estimularão a ação para os próximos 15 anos em áreas de importância crucial para
a humanidade e para o planeta:

 Pessoas

Estamos determinados a acabar com a pobreza e a fome, em todas as suas formas e dimensões, e
garantir que todos os seres humanos possam realizar o seu potencial em dignidade e igualdade, em um
ambiente saudável.

 Planeta

Estamos determinados a proteger o planeta da degradação, sobretudo por meio do consumo e da


produção sustentáveis, da gestão sustentável dos seus recursos naturais e tomando medidas urgentes
sobre a mudança climática, para que ele possa suportar as necessidades das gerações presentes e
futuras.

 Prosperidade

Estamos determinados a assegurar que todos os seres humanos possam desfrutar de uma vida próspera
e de plena realização pessoal, e que o progresso econômico, social e tecnológico ocorra em harmonia
com a natureza.

 Paz

Estamos determinados a promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas que estão livres do medo e da
violência. Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz e não há paz sem desenvolvimento
sustentável.

 Parceria

Estamos determinados a mobilizar os meios necessários para implementar esta Agenda por meio de uma
Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável revitalizada, com base num espírito de solidariedade
global reforçada, concentrada em especial nas necessidades dos mais pobres e mais vulneráveis e com a
participação de todos os países, todas as partes interessadas e todas as pessoas.

A Agenda 2030 é universal, ou seja, se aplica a todos os países, independentemente do seu nível de
desenvolvimento, e reconhece que todos os países têm um papel a desempenhar na realização desses
objetivos. Além disso, a Agenda enfatiza a importância da parceria global e da cooperação
entre governos, setor privado, sociedade civil e outras partes interessadas para alcançar essas
metas ambiciosas.

Você pode conhecer detalhes das metas em https://brasil.un.org/pt-br/91863-agenda-2030-para-o-


desenvolvimento-sustentável

Padrões ISO vs. ODS


Os Padrões ISO (International Organization for Standardization) e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável) são duas iniciativas diferentes, mas complementares, que desempenham papéis importantes
em áreas relacionadas à qualidade, sustentabilidade e desenvolvimento global. Vamos comparar os dois:

Padrões ISO (International Organization for Standardization):

 Foco na Qualidade e Processos


Os Padrões ISO são um conjunto de normas internacionais que estabelecem diretrizes e requisitos para
garantir a qualidade de produtos, serviços e processos em diversas indústrias. Eles se concentram em
garantir a eficiência, consistência e segurança em uma ampla gama de atividades comerciais.

 Especificidade e Aplicação Setorial

Cada norma ISO é específica para uma área particular, como ISO 9001 para sistemas de gestão da
qualidade, ISO 14001 para gestão ambiental, ISO 27001 para segurança da informação, entre muitas
outras. Esses padrões são aplicados por organizações que desejam melhorar processos específicos ou
atender a requisitos regulatórios.

 Certificação e Conformidade

As organizações podem buscar certificações ISO para demonstrar que atendem aos requisitos específicos
de uma norma ISO. Isso pode melhorar a reputação, a confiança do cliente e a eficiência operacional.

 Setores Privados e Governamentais

Os Padrões ISO são amplamente adotados tanto por organizações do setor privado quanto por agências
governamentais em todo o mundo.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):

 Foco na Sustentabilidade Global

Os ODS são uma iniciativa global liderada pelas Nações Unidas. Eles consistem em 17 objetivos
interconectados que abordam questões críticas, como erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-
estar, igualdade de gênero, ação climática, paz, justiça e parcerias para o desenvolvimento.

 Visão de Longo Prazo

Os ODS têm como objetivo transformar o mundo até 2030, fornecendo um plano de ação global para
promover um desenvolvimento sustentável que proteja o planeta e melhore a qualidade de vida das
pessoas em todos os lugares.

 Ampla Aplicação

Os ODS não são específicos para setores ou indústrias. Eles são relevantes para governos, empresas,
organizações sem fins lucrativos e indivíduos, pois todos têm um papel a desempenhar na consecução
desses objetivos.

 Medição de Impacto

Os ODS incluem indicadores claros para medir o progresso em direção a cada objetivo. Isso ajuda a
avaliar o impacto das ações em áreas como saúde, educação, meio ambiente e igualdade.

 Cooperação Internacional

Os ODS promovem a cooperação internacional, incentivando os países a trabalharem juntos para


enfrentar desafios globais, como mudança climática, desigualdade e pobreza.

Os Padrões ISO são normas específicas que visam melhorar a qualidade e a eficiência em setores
individuais, enquanto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são uma iniciativa global voltada para
a promoção de um desenvolvimento sustentável e inclusivo em todo o mundo, abordando questões
sociais, ambientais e econômicas.

Ambos desempenham papéis importantes na busca por um mundo melhor, com os Padrões ISO
fornecendo diretrizes detalhadas para melhorar a qualidade e os ODS fornecendo uma visão abrangente
para um futuro mais sustentável. Eles podem ser vistos como abordagens complementares para alcançar
um mundo mais justo, seguro e saudável.

O que é OKR?
OKR é uma metodologia de gestão estratégica que auxilia as empresas a definirem e alcançarem seus
objetivos de forma mais eficiente.

A sigla OKR significa “Objectives and Key Results”, ou seja, Objetivos e Resultados-Chave, em
português.

Por meio desse método, é possível organizar melhor os objetivos a serem atingidos pela empresa e por
cada departamento, formando uma rede em que todos saibam o que e por que estão fazendo.

Mais do que isso, com os OKRs é possível criar uma cultura de alto desempenho, focada em resultados,
desafiadora, inovadora e de crescimento coletivo.

Essa metodologia se tornou muito popular entre as principais empresas do mercado, como, por exemplo,
Amazon, LinkedIn, Netflix, Twitter, entre outras.

Os números confirmam o sucesso desse método para as companhias. Segundo o OKR Impact Report,
83% das empresas pesquisadas concordam que os OKRs têm um impacto positivo em sua
organização.

No próximo tópico, vamos voltar alguns anos na história para entender melhor a origem dessa
metodologia. Continue a leitura e saiba mais!

Como surgiu a metodologia OKR?


A metodologia OKR foi desenvolvida por Andrew Grove, ex-CEO da Intel, por volta dos anos de 1970.
Grove estava em busca de um sistema de gestão que ajudasse a Intel a enfrentar desafios estratégicos e
promovesse um melhor alinhamento das metas.

Inspirado pela ideia de Peter Drucker sobre “gerenciamento por objetivos”, Grove criou os OKRs
como uma abordagem mais ágil e mensurável.

Entretanto, a popularização dos OKRs ocorreu alguns anos mais tarde, quando John Doerr, investidor e
consultor do Vale do Silício, introduziu essa metodologia no Google.

Doerr trabalhou na Intel, sob liderança de Grove, e reconheceu o potencial dos OKRs para impulsionar o
crescimento e o desempenho das empresas. A adoção dessa metodologia no Google contribuiu para o
crescimento rápido e sustentável da companhia.

Hoje em dia, os OKRs são usados por empresas de todos os tipos e tamanhos, justamente pela
simplicidade e foco nos resultados que essa metodologia apresenta.

12 Benefícios do método OKR


Se você ainda está se perguntando porque os OKRs são tão vantajosos para a empresa e para os
colaboradores, aqui vai uma lista com 12 benefícios de utilizar a metodologia:

1. Clareza de metas: por meio de objetivos claros e mensuráveis, todos da empresa entendem o que
precisa ser alcançado;
2. Foco e direcionamento: os OKRs ajudam a concentrar esforços e recursos da companhia nas
metas mais importantes, aumentando a eficiência do time;
3. Alinhamento organizacional: a metodologia garante que todos estejam trabalhando na mesma
direção e contribuindo para os objetivos estratégicos;
4. Transparência e engajamento: todos compreendem seu papel para o atingimento dos objetivos, o
que resulta em um maior engajamento e senso de propósito dos colaboradores;
5. Melhoria na comunicação: os OKRs estimulam a comunicação e a colaboração entre as equipes,
por isso, todos podem compartilhar ideias e recursos para alcançá-las;
6. Aumento de responsabilidade: afinal, cada membro da equipe é responsável por contribuir para
os resultados-chave;
7. Inovação e criatividade: os OKRs desafiam os times a quebrarem a caixa, buscando soluções
inovadoras e a experimentar abordagens diferentes para alcançar os resultados desejados;
8. Aprendizado contínuo: a revisão periódica dos OKRs permite avaliar o que funcionou, o que não
funcionou e aplique essas lições aprendidas em ciclos futuros;
9. Desenvolvimento de habilidades: a definição dos OKRs pode ser uma oportunidade para
identificar habilidades que a equipe precisa desenvolver para alcançar os objetivos, impulsionando
o crescimento profissional;
10. Foco no que é importante: os OKRs ajudam a evitar aquela armadilha de ocupar-se com
atividades que não contribuem para as metas estratégicas;
11. Melhor gestão do tempo e recursos: ao ter objetivos claros, os OKRs ajudam a priorizar tarefas e
alocar recursos de forma mais eficiente;
12. Estímulo à cultura de melhoria: a metodologia OKR estimula as equipes a buscar
constantemente maneiras de aprimorar seu desempenho e atingir resultados cada vez melhores.

Dessa maneira, a empresa ganha, pois tem resultados melhores; os colaboradores ganham, pois se
sentem realizados e alinhados com o propósito da organização; e, claro, o RH e as lideranças ganham,
pois conseguem provar o valor do seu trabalho e esforço por meio dos números e resultados.

5 passos para implementar OKRs na sua empresa


A seguir, vamos te explicar o que é importante na hora de implementar essa metodologia na sua empresa.
Existem alguns passos-chave para garantir resultados eficazes, são eles:

1. Definir a estratégia e cadências dos OKRs


Essa etapa envolve o planejamento de OKR, ou seja, definir uma estratégia clara para a empresa e
determinar os detalhes do processo de implementação dos OKRs.

É o momento em que a empresa vai identificar os objetivos estratégicos de longo prazo e traduzi-los em
metas e KRs específicos.

Além disso, é determinado o período de cada ciclo de OKR. Geralmente, trimestralmente, já que os ciclos
de OKR são curtos.

2. Alinhar os OKRs da empresa


Com a estratégia da companhia definida, é hora de desdobrá-la e traduzi-la em objetivos e resultados-
chave para que todos os colaboradores entendam e trabalhem em direção de atingi-los.

Nesse momento, acontecem as reuniões de início de semestre, que fazem parte das cerimônias de OKR e
servem para fazer esses alinhamentos estratégicos.

3. Alinhar os OKRs dos times


Com os OKRs da empresa desenhados, o próximo passo é cada equipe desenvolver seus próprios OKRs,
alinhados à estratégia da companhia.

Dessa maneira, cada colaborador sente que seu trabalho realmente contribui que os objetivos gerais, o
que pode aumentar o engajamento e a motivação no ambiente de trabalho.

4. Acompanhar os objetivos e KRs


Para acompanhar o progresso das metas, a metodologia conta com cerimônias de OKR. As principais
cerimônias são:

 as reuniões de início de trimestre (que explicamos no 2º passo);


 os encontros de acompanhamento semanal (check-in);
 de encerramento do trimestre.
As reuniões de check-in servem para debater os OKRs e resultados-chave atingidos. É nessa reunião
que os líderes apresentam os status, comentam o que deu certo ou errado, e o que farão para atingir os
resultados até o próximo check-in.

Essa reunião deve ser consistente e com uma periodicidade bem definida. Combine junto com sua
equipe se ela será semanal ou quinzenal, e se atenha às datas definidas.

Durante esse momento, é importante:

 falar sobre os resultados atingidos;


 debater sobre os objetivos gerais e ações das equipes;
 comentar sobre o que esperam alcançar até a próxima reunião de check-in.
Nela, podem surgir insights para potencializar ainda mais as ações e facilitar a rotina dos times.

Se sua empresa é grande, o ideal é que cada gestor faça esse encontro com a sua equipe e, depois, leve
o discutido para uma reunião de lideranças, para um debate mais tático sobre os resultados alcançados.

5. Revisar os OKRs no final de cada ciclo


Ao final de cada ciclo OKR, é importante analisar o progresso em relação aos objetivos e resultados-
chave, identificando os principais aprendizados e ajustar as metas para o próximo ciclo.

Assim, a equipe consegue se adaptar e aprender constantemente como melhorar sua abordagem para ter
resultados significativos.

Qual a diferença entre OKR e KPI?

Muitas pessoas confundem essas duas siglas e não entendem a diferença entre OKR e KPI, mas a
verdade é que elas são métricas complementares.

Enquanto os OKRs alinham e direcionam a empresa, os KPIs servem para validar se o caminho
escolhido é o mais adequado.

KPI significa “Key Performance Indicator”, ou seja, Indicador-chave de performance, uma ferramenta que
verifica o crescimento de uma empresa.

De um lado, os OKRs se preocupam com as atividades que serão realizadas, do outro, o KPI se concentra
no resultado – um se atém no “o que fazer”, enquanto o segundo avalia “como está sendo feito”.

Alguns exemplos de KPIs são:

 NPS;
 Taxa de rejeição;
 Custo de aquisição do cliente (CAC);
 Receita Mensal Recorrente (RMR);
 Taxa de rotatividade (churn rate).

Como escrever OKRs de forma eficaz


Para dominarmos a prática de escrever bons OKRs, precisamos entender o que define os objetivos e
resultados-chave para não confundi-los.

Objetivos
Os objetivos ajudam a responder para onde queremos ir. Por isso, eles devem ser qualitativos e inspirar
as suas equipes a andarem na mesma direção para alcançarem resultados cada vez melhores.

Para escrever um bom objetivo, podemos seguir a estrutura: verbo + o que queremos fazer +
motivo/impacto no negócio.
Exemplos de objetivos
 “Construir uma cultura de inovação e criatividade que atraia os melhores talentos do mercado”
 “Desenvolver nossos colaboradores para se tornarem líderes excepcionais”
 “Posicionar a marca como líder de mercado”
 “Criar um ninho mais felizes, rampado e diverso”

Resultados-chave
Nos OKRs, os resultados-chave são números e métricas que demonstram de que forma se está atingindo
o objetivo inspirador. Diferentemente dos objetivos, eles devem ser quantitativos e mensuráveis.

Enquanto o objetivo nos ajuda a responder “para onde queremos ir”, os resultados-chave são números
que ajudam a responder “como sei que estou chegando lá?”.

Expressando um marco que seja fácil de medir, os resultados-chave devem descrever resultados, e
não esforço ou tarefas.

Para escrever um bom resultado-chave, podemos seguir a estrutura: verbo + o que será medido + meta.

Exemplos de resultados-chave
 “Crescer de 1.000 para 2.000 visitantes no blog”
 “Reduzir de 45 para 21 dias o tempo de onboarding dos colaboradores”
 “Vender para 150 novos clientes PME”
 “Ter um eNPS acima de 70”
Exemplos de OKR
Para explicar melhor como funciona na prática, separamos alguns exemplos de OKRs. Vamos dividi-los
por departamentos para você se inspirar na hora de escrever os da sua empresa. Confira!

OKRs para a empresa

 Objetivo: Ser referência em tecnologia para gestão estratégica de pessoas

 Resultado-chave 1: Alcançar 100 mil usuários na plataforma.

 Resultado-chave 2: Atingir um NPS maior ou igual a 50.

 Resultado-chave 3: Ter um eNPS maior ou igual a 80.

OKRs para o time de Marketing

 Objetivo: Gerar os leads mais incríveis do mundo

 Resultado-chave 1: aumentar o tráfego do site para 25.000 acessos.

 Resultado-chave 2: capturar 1.000 prospects para base através de landing pages e blog.

 Resultado-chave 3: gerar 500 MQLs através do site.

OKRs para o time de Produto

 Objetivo: Ter um produto em que os usuários sejam viciados


 Resultado-chave 1: lançar a funcionalidade X até o dia tal.

 Resultado-chave 2: melhorar o desempenho da página Y em 20%.

 Resultado-chave 3: aumentar a utilização mensal de 45% para 70%.

OKRs para o time de CS

 Objetivo: Fazer os clientes nos amarem

 Resultado-chave 1: fazer reunião trimestral com 100% dos clientes.

 Resultado-chave 2: reduzir o tempo de ativação de 30 dias para 15 dias.

 Resultado-chave 3: alcançar um NPS acima de 70.

OKRs para o time de RH

 Objetivo: Entregar experiências fodásticas do início ao infinito

 Resultado-chave 1: Garantir 100% de execução dos 1on1 por parte dos gestores

 Resultado-chave 2: Ter NPS do processo seletivo maior ou igual a 75

 Resultado-chave 3: Realizar 100% do projeto de vagas de ação afirmativa

Erros de OKR para evitar na sua empresa


Essa metodologia tem algumas peculiaridades nas quais devemos prestar atenção. Alguns erros comuns
podem comprometer a entrega de resultados e colocar a estratégia em xeque.

Confira agora os principais erros que você deve evitar no seu negócio quando o assunto é OKR:

1. Atrelar os Objetivos e Resultados-Chave a um bônus


Ao atrelar diretamente a bônus ou remuneração variável, o processo fica travado. Isso porque ao invés
dos colaboradores pensarem em objetivos e metas audaciosas, eles pensarão diretamente em algo que
eles sabem que vão atingir, gerando ganho financeiro.

2. Resultados-chave como atividade


Por natureza, a primeira coisa que pensamos quando temos uma meta é o que faremos para atingi-la.
Porém, os resultados-chave precisam ser realmente resultados e não atividades, projetos ou afazeres
relacionados a esforço.

3. Objetivos top-down
Os objetivos e resultados-chave não podem ser 100% definidos pela liderança. A ideia é que alguns
objetivos venham da liderança, mas que as equipes consigam e possam criar seus próprios OKRs se
baseando nos objetivos das áreas e/ou da empresa.
4. Resultados-chave com indicadores de saúde
Os resultados-chave não devem conter indicadores de saúde do seu negócio. Sabe aquele indicador que
está bom há meses? Ele não deve estar no OKR. Aqui devemos ter apenas indicadores que queremos
melhorar e impactar o negócio.

5. Não realizar reuniões de check-in


Um dos erros mais comuns e perigosos na utilização do framework é não realizar as reuniões de check-in.
A reunião permite um alinhamento e acompanhamento contínuo, garantindo sucesso na entrega dos
resultados.

Gestão do tempo e produtividade

são assuntos bastante associados no cotidiano de trabalho. A relação entre esses dois fatores é vista
como essencial para um resultado positivo, pois todos esperam que as entregas de projeto estejam
alinhadas às soluções propostas do planejamento e ao fluxo de trabalho da equipe.
Alcançar um patamar ideal entre a gestão do tempo e a produtividade agrega benefícios para os
colaboradores, que vão encontrar um nível de eficiência adequado para realizar suas atividades de
maneira fluida, sem ter que lutar contra os prazos ou com a sobrecarga de trabalho.
Neste artigo, vamos explicar a importância de realizar a gestão do tempo para melhorar a produtividade e
quais são as técnicas e ferramentas que auxiliam no alcance de um rendimento equilibrado e saudável.

Frequentemente, ouvimos falar que a organização do tempo é o segredo para que a nossa rotina flua
com naturalidade e as tarefas diárias não fiquem acumuladas na agenda.
Para que isso aconteça, realizamos a gestão do tempo, prática que consiste no planejamento e na
mensuração dos prazos estipulados para a execução de cada tarefa.
A boa gestão do tempo e produtividade trata-se de estabelecer prioridades, ou seja, definir quais
são as ações mais importantes e urgentes que precisam ser feitas naquele dia ou período
desejado.
Elencar as prioridades também inclui os compromissos pessoais, voltados para o autocuidado ou
relacionamento com a família, assim como os momentos de intervalo para descanso e até aqueles
imprevistos que podem impactar seu calendário.

Para que a gestão do tempo e produtividade seja efetivada, são recomendados diferentes métodos, que
são relativamente simples, como matrizes de priorização e gerenciador de tarefas para poupar tempo,
como o Runrun.it, que conta com um timesheet automático, que contabiliza todas as horas aplicadas em
um projeto.

O conceito de produtividade
Entendemos como produtividade o resultado entre o que se produz, o tempo utilizado e os
recursos investidos em todo esse processo.
Na teoria, essa conta parece ser bastante exata, mas nas rotinas de trabalho, percebemos que existem
outros fatores que dizem se um colaborador é efetivo ou não.

Por exemplo, existe a comparação entre o desempenho quantitativo e o qualitativo. Enquanto o primeiro
entrega um número maior de soluções, o segundo preza pelo cuidado nos mínimos detalhes em cada
atividade.

No entanto, isso não significa que os dois critérios são opostos. Essas características devem ser
agregadas em um mesmo ciclo produtivo para que a entrega dos projetos sempre seja positiva.

Para controlar os processos e estabelecer avaliações de performance de maneira clara e justa, um líder
pode utilizar os indicadores de produtividade como parâmetro de identificação de oportunidades ou falhas
dentro da sua empresa.
Para isso, é fundamental mapear os dados do cenário atual da empresa, definir as metas a curto e longo
prazo com transparência, envolver os colaboradores no planejamento estratégico e contar com recursos
tecnológicos, que vão trazer facilidades na hora de aferir a produtividade.
Um novo olhar para a produtividade
Apesar de ser tão almejada, a produtividade é por vezes utilizada como um parâmetro de difícil alcance,
principalmente quando existe a exigência do cumprimento de grandes metas em um curto espaço de
tempo.

Portanto, é preciso ficar alerta quanto à recorrente cobrança pela produtividade. É preciso entender que
cada colaborador tem uma capacidade diferente e isso deve ser respeitado, para evitar malefícios, como o
estresse e a síndrome de burnout.
As mudanças acerca da gestão do tempo e produtividade são referentes a um olhar mais
humanizado para as equipes, de forma que elas atuem em um espaço que oferece a assistência para
eventuais dúvidas e equilíbrio na distribuição de tarefas.
Ao mesmo tempo que podemos substituir o termo controle por acompanhamento (no conceito e na
prática), a própria produtividade passou por uma revitalização.

Atualmente, a produtividade 4.0 vem ganhando espaço no meio corporativo, mostrando que é possível
atingir resultados aliando tecnologia, conhecimento e uso de métodos ágeis, que promovem ciclos
criativos mais dinâmicos e eficientes.

Gestão do tempo e produtividade: hábitos para colocar em prática


Uma boa gestão do tempo e produtividade prevê que as atividades sejam executadas conforme a ordem
das demandas previstas em um cronograma de projetos, para que as tarefas interdependentes não
paralisem o workflow, criando gargalos de tempo, o que, por consequência, gera os temidos atrasos.
Para evitar que isso aconteça, listamos algumas ações que favorecem a organização pessoal das
prioridades e estimulam o desempenho individual e coletivo dentro de uma empresa.

Planeje seu dia


Você pode criar uma checklist e anotar nela todas as atividades previstas para suas horas no trabalho.
Dessa forma, você consegue estabelecer uma sequência produtiva e eficiente.

Também é importante programar pausas durante o expediente. Ocasionalmente você vai precisar de um
intervalo para retomar a energia ou até mesmo resolver algum imprevisto.

Evite as distrações : De acordo com uma pesquisa feita pelo aplicativo Rescue Time, checamos nosso
email 55 vezes ao dia. Se for falar das notificações do smartphone, esse número passa das 70 vezes
.
Essas pequenas interrupções cortam a concentração, que demora a ser retomada. Por isso, criar um
ambiente que estimula o foco é essencial para conseguir fazer suas entregas.
Logo, silencie as notificações e separe momentos únicos para checar e responder as mensagens.

Utilize a técnica de Pareto: Esse método propõe que 80% do seu sucesso vem de 20% das suas
atividades. Descubra o que esses 20% significam na sua rotina. Ou seja, priorize as tarefas mais
estratégicas, que causam mais impacto para sua empresa, e dedique mais tempo a elas ― tanto para
executá-las quanto para pensar formas de aprimorá-las.

Delegue tarefas :Talvez seja uma característica sua preferir cuidar pessoalmente de cada etapa dos
processos. No entanto, é preciso ter atenção para uma supervisão não se tornar em microgestão.
Ao distribuir tarefas, você desafoga sua agenda e ainda estimula a autonomia e autoconfiança na equipe.

Defina metas e prazos : Ter onde chegar e o que alcançar é essencial para a gestão do tempo e
produtividade. Essa simples formalização ajuda a concretizar os objetivos de maneira mais visível e
favorece o foco total na atividade principal.
Pratique o autocuidado : Em modelos de trabalho como o home office, muitas vezes deixamos nosso bem-
estar de lado em detrimento da produtividade. Mas para alcançá-la, é preciso que seu corpo e mente
estejam em sintonia. Então, dedicar um tempo para a sua saúde, praticando exercícios, cuidando da
alimentação e reservando um momento para o lazer traz benefícios para o lado profissional.

Ferramentas para realizar a gestão do tempo e produtividade


Já mencionamos aqui que gestão do tempo e produtividade caminham juntas e ainda mais nos dias atuais,
nos quais temos acesso a ferramentas completas e automatizadas que favorecem uma gestão ágil e o
ganho nos resultados.
Um software de gestão como o Runrun.it entrega aos usuários funcionalidades completas que facilitam o
dia a dia de trabalho.

Desde a organização de tarefas à gestão de custos do projeto, a plataforma conta com recursos
essenciais para a gestão do tempo, como o acompanhamento em tempo real das atividades por um
dashboard interativo, a mensuração da quantidade de horas necessárias para a entrega de cada
processo, além de relatórios personalizados de acordo com as suas métricas.

Com uma interface simples e funcional, a ferramenta favorece a troca de informações e mensagens
entre equipes e usuários externos, facilitando a aprovação de materiais juntamente com os clientes e a
tomada de decisão mais assertiva.

Trabalho remoto

O trabalho remoto é uma verdadeira revolução e só foi possível graças à transformação digital.
Atualmente, muitos trabalhos podem ser feitos na modalidade à distância, sem que o colaborador precise
estar presente no escritório físico — e isso quebra barreiras geográficas e aumenta a liberdade de
escolha.
O modelo remoto ainda provoca muitas discussões, sobretudo em relação às boas práticas. A verdade é
que o trabalho remoto não diz respeito somente a um lugar, mas à forma de trabalhar.
A comunicação com as equipes, esclarecimento sobre processos internos da empresa, objetivos e outras
demandas são questões sensíveis e que devem estar muito bem alinhadas.
Mas, afinal de contas, como tornar o trabalho remoto mais efetivo e produtivo? Veja essas 5 dicas de boas
práticas para começar a aplicar já!

1. Entenda o que é comunicação assíncrona

Você já recebeu um e-mail às 22h, viu que não era nada urgente e mesmo assim sentiu pressão em
responder? Isso acontece porque fomos condicionados a atender demandas imediatamente, e esse é um
velho hábito herdado dos tempos em que trabalhávamos em escritórios.
Caso você não respondesse o tal e-mail, provavelmente o destinatário surgiria na sua mesa perguntando
se você viu a mensagem. No caso da comunicação assíncrona, essa pressão fica para trás.
A principal característica da comunicação assíncrona é que ela não acontece em tempo real — e seria um
caos se colaboradores que trabalham em fusos diferentes precisassem responder de maneira imediata.
Sendo assim, as respostas podem esperar, incluindo o exemplo do e-mail citado anteriormente.
Entender que as pessoas não estão presentes e disponíveis o tempo todo é o primeiro passo. Aliás, talvez
você ainda não saiba, mas é bem provável que já esteja usando a comunicação assíncrona. O uso de e-
mail é o mais evidente, mas outras ferramentas também cumprem essa função. Veja:

 Documentos compartilhados;

 Relatórios de status de projetos;

 Mensagens no Slack;

 Comunicados de trabalho.
2. Alinhe a comunicação com a equipe

A comunicação assíncrona é importante, mas esse modelo só é eficiente se a comunicação de toda a


equipe estiver alinhada. De nada adianta estabelecer diretrizes que digam que o contato em tempo real
não é necessário se houver ruídos na comunicação.
Um relatório publicado pela Buffer e AngelList apontou os principais desafios do trabalho remoto. Você
consegue adivinhar qual foi a dificuldade mais citada? Cerca de 20% dos respondentes disseram que são
os problemas de colaboração e comunicação.
Pela falta de contato direto, muitas vezes acontecem mal entendidos e incompreensões na mensagem. O
ideal é detalhar o que você quer dizer, mesmo o que possa parecer óbvio. A troca de informações no
trabalho remoto é ainda mais delicada, por isso é fundamental ter clareza no que você está dizendo.

3. Mantenha suas reuniões assertivas

Sabe aquela história de reuniões que poderiam ter sido um e-mail? Pois é, isso é mais comum do que
você imagina e faz com que o time perca um tempo precioso.
O agendamento de reuniões é para casos realmente necessários, em que a conversa em tempo real e
olho no olho seja indispensável. Se notar que a situação pode ser resolvida de forma assíncrona, opte por
outras ferramentas.
Outras boas práticas para reuniões são:

 perguntar a disponibilidade de horário de outros participantes;

 enviar convite com dia, horário (início e término da reunião), pautas do bate-papo e objetivos
da conversa;

 se os participantes precisam estar à par de algum projeto, envie o material de apoio com
antecedência para que os envolvidos se preparem;

 mantenha a reunião objetiva, rápida e assertiva, de acordo com o horário estipulado;

 deixe o celular no modo avião para não atrapalhar a reunião;

 deixe seu microfone desligado enquanto outras pessoas estiverem falando e ligue apenas no
momento de interagir;

 defina o modo de interação para pedir a palavra na conversa (aceno virtual ou via chat);

 faça um resumo de todos os pontos levantados na reunião e pergunte se alguém tem algo a
acrescentar;

 faça registros das decisões tomadas em reunião e compartilhe com quem não esteve presente
para que todos fiquem por dentro do que foi decidido;

 lembre-se que educação, empatia e respeito são palavras-chave em qualquer relação,


inclusive no trabalho remoto.

4. Crie uma rotina, mesmo no trabalho remoto

Quando a pandemia reformulou os modelos de trabalho, lá em 2020, muitas empresas se viram perdidas,
sem saber por onde começar esse tal trabalho remoto. Por outro lado, os colaboradores ficaram bem
contentes com a possibilidade de trabalhar em casa.
Porém, algumas pessoas ficaram tão deslumbradas que acabaram perdendo a mão. Esse tipo de atitude
prejudica todo o time e os resultados que são entregues.
Desde o início do trabalho remoto os colaboradores devem ter um forte autogerenciamento, e a criação de
uma rotina torna esse processo mais fácil e até mesmo saudável. Analisar as entregas da semana,
reuniões agendadas e outras atividades do dia a dia é essencial.
Criar uma rotina contribui para que você identifique as prioridades e administre todas as demandas com
mais eficiência — e, claro, cumpra prazos e não se sobrecarregue com o excesso de tarefas. Nesse
contexto, o autogerenciamento é o que faz com que o trabalho remoto seja uma modalidade mais atrativa.

5. Utilize ferramentas de gestão para ser mais eficiente

Se ainda assim você sente que tem dificuldade para lidar com as tarefas, invista em ferramentas para
aumentar a produtividade e concentração.
Não faltam alternativas para isso! Confira algumas possibilidades:
 utilize o Google Agenda para não perder compromissos e reuniões;
 aposte em um gerenciador de tarefas (como o Trello) para acompanhar o fluxo de trabalho;
 Gerencie seu tempo de trabalho utilizando ferramentas como Clockify ou Meu controle de
ponto;
 tente aplicar o método pomodoro para focar nas suas tarefas com o app Tomato Timer;
 mantenha contato com a equipe por e-mail, ligações ou uma ferramenta que facilite a
comunicação com todos os colegas;
 a boa e velha planilha também é muito útil, e o Google tem uma versão gratuita e online.

O que é Lifelong Learning?


Lifelong Learning, ou “Aprendizado Contínuo”, implica em reconhecer que o mundo funciona como um
vasto ecossistema, repleto de interações e dinâmicas em constante transformações e que é importante
evoluir para acompanhar essas mudanças.
Isso significa buscar conhecimento, habilidades e experiências de aprendizado de forma contínua, mesmo
após a conclusão da educação formal (escola e faculdade), para se adaptar às mudanças no mundo e
continuar a crescer pessoal e profissionalmente.
De acordo com o Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), existem 4 pilares principais relacionados
ao conceito:
Aprender a conhecer: cultivar a curiosidade e a predisposição para aprender, desenvolvendo pensamento
crítico e questionador.
Aprender a fazer: transpor o saber teórico para a prática, promovendo a aprendizagem por meio da
experiência genuína e da prática efetiva.
Aprender a conviver: desenvolver habilidades sociais, saber dar e receber feedbacks, além de fomentar
habilidades de trabalho em equipe.
Aprender a ser: autoconhecimento profundo. Conhecer os próprios interesses, pontos fortes e limitações,
bem como compreender o seu propósito de vida e o tipo de conhecimento a ser buscado.
Por fim, você saberia dizer exatamente qual é de aprendizado que mais se caracteriza com o conceito de
Lifelong Learning?

Confira a seguir o porquê o Aprendizado Autodirigido tem tudo a ver com conceito.
4 formas de aprendizado
Você sabia que existem quatro formas distintas de aprendizado? Cada uma delas desempenha um papel
único e complementar na busca pelo conhecimento ao longo da vida. Vamos explorar cada uma delas,
compreendendo como contribuem para uma jornada de crescimento e desenvolvimento excepcionalmente
enriquecedora.
1. Aprendizado Formal: O aprendizado formal é aquele adquirido em instituições educacionais, como
escolas, universidades e cursos técnicos. É estruturado, seguindo um currículo pré-definido e muitas
vezes culmina em certificações ou diplomas reconhecidos.

2. Aprendizado Informal: Ao contrário do formal, o aprendizado informal ocorre de maneira não estruturada
e, muitas vezes, de maneira não intencional, como se fosse um “evento” que acontece naturalmente em
diversos contextos da nossa vida. Pode se dar através de conversas informais, experiências práticas no
ambiente de trabalho ou até mesmo através da exploração autônoma de novos assuntos.

3. Aprendizado Não Formal: Este tipo de aprendizado situa-se entre o formal e o informal. Não segue uma
estrutura rígida de sala de aula, mas é organizado e intencional. Workshops, seminários e treinamentos
corporativos são exemplos de aprendizado não formal.

4. Aprendizado Autodirigido: O Aprendizado Autodirigido não se trata de um evento isolado, tal como os
outros tipos de aprendizagem, mas sim de uma ação prolongada que acontece ao longo do tempo. Aqui, a
responsabilidade pela busca de conhecimento é totalmente do aprendiz. Ou seja, a própria pessoa toma a
iniciativa de identificar quais são as suas necessidades de aprendizagem e quais habilidades ela precisa
ou gostaria de desenvolver. Esse tipo de aprendizado demanda disciplina, autodiscernimento e um desejo
ardente de crescimento pessoal e profissional. Mas atenção! Isso não significa que ser autodirigido é o
mesmo que aprender sozinho. A presença ou não de outras pessoas no processo é uma escolha de cada
um a partir da necessidade percebida. É decidir de maneira autônoma o seu próprio caminho.

Existem 5 passos que podemos seguir para praticar esse tipo de aprendizagem, confira.

1. Planejamento: tenha um lugar único para armazenar suas aprendizagens e reserve um tempo em sua
agenda 100% dedicado para isso

2. Defina o que será aprendido: reflita quais são seus desafios, necessidades e/ou desejos. O que pode
melhorar em sua vida ao aprender algo novo?

3. Escolha o conteúdo: defina tópicos, subtópicos e mapeie fontes interessantes e com autoridade no
assunto que será aprendido, defina um planejamento de conteúdos em linguagens e formatos de acordo
com sua preferência.

4. Aprenda com pessoas e redes de apoio: aproveite sua rede de relacionamento e busque mentores e
mentoras para te apoiar nesse novo aprendizado.

5. Aproveite a experiência: reflita intencionalmente sobre os resultados obtidos com esse novo
aprendizado e busque aprender com as experiências.

Importância do Lifelong Learning nas Empresas


Nas organizações, o Lifelong Learning desempenha um papel vital na manutenção da competitividade e
na promoção da inovação. Fomentar uma cultura de Lifelong Learning dentro das organizações é mais do
que uma opção estratégica, é uma necessidade.
Funcionários que abraçam a aprendizagem contínua trazem consigo um conjunto valioso de habilidades
adaptativas, que se traduzem em maior agilidade e eficiência no ambiente de trabalho. Para isso, é
necessário que as lideranças criem espaços seguros para a aprendizagem, nos quais as pessoas possam
ter segurança psicológica para cometer erros enquanto aprendem. Além disso, equipes com esse espírito
de aprendizado contínuo estão mais propensas a inovar e a enfrentar desafios com resiliência, criando um
ambiente corporativo dinâmico e proativo.
Benefícios do Lifelong Learning nas organizações

 Aumento de produtividade
 Satisfação e engajamento
 Ambiente colaborativo e dinâmico
 Vantagens competitivas
 Domínio de novas tecnologias
 Ampliação de networking
 Desenvolvimento de competências
Em síntese, a aprendizagem contínua é o farol que ilumina o caminho do crescimento profissional e
pessoal.
Ao abraçar a jornada do eterno aprendiz, não só nos mantemos relevantes no mercado de trabalho, mas
também cultivamos uma mentalidade de evolução constante que transcende barreiras profissionais,
enriquecendo todos os aspectos de nossas vidas. O Lifelong Learning é, afinal, a alavanca que impulsiona
a realização plena e a excelência contínua.

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