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MERCADO

FINANCEIRO

Prof. Hugo Amazonas


ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
Capítulo 3

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Sistema Financeiro Nacional

É o conjunto de instituições fnanceiras


(públicas e privadas) e instrumentos
fnanceiros destinados a oaerecer
alternativas de aplicação e de captação de
recursos fnanceiros entre as unidades
econômicas (famílias, empresas e Governo).

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Sistema Financeiro Nacional

Ele engloba não só o mercado fnanceiro,


mas também o de Seguros Privados e de
Previdência Complementar.

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Sistema Financeiro Nacional

O mercado fnanceiro é o ambiente em que se realiza o


fuxo fnanceiro entre poupadores e tomadores a
partir dos mais diversos instrumentos fnanceiros
existentes. Nesse mercado, busca-se otimizar a
utilização dos recursos fnanceiros e criar condições
adequadas de liquidez e de administração de riscos.

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Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi


originalmente estruturado como o conjunto de
instituições que integram o mercado fnanceiro,
com funções de intermediação fnanceira,
regulação e fscalização.

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Instituições

Compõem o mercado fnanceiro diferentes tipos


de instituições fnanceiras, como bancos,
corretoras, distribuidoras e seguradoras. Cada
tipo de instituição exerce funções específcas, de
acordo com o que determinam suas respectivas
legislações.

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Instrumentos Financeiros

Podem ser divididos em duas classes:


 Instrumentos de dívida, como depósitos
bancários, debêntures e títulos públicos.
 Instrumentos de participação patrimonial ou
propriedade, entre os quais se destacam as
ações.

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Estrutura do Sistema Financeiro Nacional


(SFN)
 Órgãos normativos

 Entidades supervisoras

 Operadores

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SFN - Órgãos normativos

 Conselho Monetário Nacional (CMN)

 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

 Conselho Nacional de Previdência Complementar


(CNPC)

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SFN - Órgãos normativos


Conselho Monetário Nacional (CMN)
Normatiza as atividades das instituições, bem
como dos mercados supervisionados pelo Banco
Central (BACEN) e pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), além de regular as aplicações das
reservas dos investidores institucionais. É o órgão
deliberativo máximo do sistema e estabelece as
diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e
creditícia.
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SFN - Órgãos normativos

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)


É o órgão regulador do mercado de seguros – que inclui
as atividades das companhias de seguro, de
resseguro, das empresas de capitalização e das
entidades de previdência aberta – cujo órgão
supervisor é a Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP).

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SFN - Órgãos normativos

Conselho Nacional de Previdência Complementar


(CNPC)
Normatiza as atividades dos aundos de pensão,
supervisionadas pela Superintendência de Previdência
Complementar (PREVIC).

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SFN - Entidades Supervisoras

 Banco Central do Brasil (BACEN)

 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

 Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

 Superintendência Nacional de Previdência


Complementar (PREVIC)

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SFN - Entidades Supervisoras


Banco Central do Brasil (BACEN)
Cumpre e faz cumprir as orientações do CMN. Suas
principais responsabilidades são:
 Garantir o poder de compra da moeda nacional;
 Manter a estabilidade do sistema fnanceiro e do
sistema de pagamentos;
 Emissão de papel-moeda e de reservas bancárias;

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SFN - Entidades Supervisoras

Banco Central do Brasil (BACEN)


 Recolhimentos compulsórios e voluntários de
instituições fnanceiras;
 Realização de operações de redesconto;
 Compra e a venda de títulos públicos federais;
 autorização do funcionamento, supervisão e
fscalização das instituições fnanceiras.

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SFN - Entidades Supervisoras


Banco Central do Brasil (BACEN)
 Estabelece condições para o exercício de cargos de
direção nas instituições fnanceiras;
 Vigia a interferência de outras empresas nos
mercados fnanceiros e de capitais;
 Monitora o fuxo de capital estrangeiro no país.

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SFN - Entidades Supervisoras


Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
É responsável por disciplinar, fscalizar e
desenvolver o mercado de valores mobiliários
– ou seja, o mercado de capitais.

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SFN - Entidades Supervisoras


Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A CVM, portanto, assegura:
 O funcionamento efciente e a regulação dos
mercados de bolsa e de balcão;
 Protege titulares de valores mobiliários contra
emissões irregulares e atos ilegais;
 Coíbe fraudes;
 Assegura acesso público às informações sobre os
valores negociados no mercado.
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Mercado de capitais

Responsável pela negociação de títulos e ações


emitidos por empresas que buscam captar, junto
ao público, recursos destinados ao
fnanciamento de suas atividades.

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SFN - Entidades Supervisoras


Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
Fiscaliza a constituição, a organização, o funcionamento
e a operação das sociedades seguradoras,
resseguradoras, de capitalização e entidades
abertas de Previdência Complementar, sempre
zelando pela proteção dos interesses dos consumidores,
pela estabilidade, liquidez e solvência das sociedades
que integram o mercado.

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SFN - Entidades Supervisoras


Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC)
É a autarquia supervisora das atividades das
entidades aechadas de Previdência
Complementar e de execução das políticas
para o regime de Previdência Complementar
operado por essas referidas entidades.

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SFN - Operadores do Mercado Financeiro

Entidades supervisionadas pelo Banco Central (BC)


 Bancos comerciais e múltiplos;
 Caixa Econômica Federal;
 Cooperativas de crédito;
 BNDES;
 Bancos de desenvolvimento e investimento;
 Instituições de câmbio;

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SFN - Operadores do Mercado Financeiro

Entidades supervisionadas pelo Banco Central (BC)


 Sociedades fnanceiras;
 Sociedades de crédito imobiliário;
 Corretoras e distribuidoras de títulos e valores
mobiliários e de câmbio;
 Sociedades de arrendamento mercantil.

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SFN - Operadores do Mercado Financeiro


Entidades supervisionadas pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM)
 Companhias abertas com ações negociadas
em bolsas de valores;
 Bolsas de valores, mercadorias e futuros;
 Operações com valores mobiliários realizadas
por sociedades corretoras e distribuidoras;
 Fundos de investimento.

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SFN - Operadores do Mercado Financeiro

Entidades supervisionadas pela SUSEP


 Sociedades seguradoras;
 Sociedades que atuam no resseguro;
 Entidades abertas de previdência
complementar.

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SFN - Operadores do Mercado Financeiro

Entidades supervisionadas pela


Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC)

 Entidades Fechadas de Previdência


Complementar (Fundos de Pensão).

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Investidores Institucionais
É uma entidade ou empresa que administra o capital
de terceiros — que, por sua vez, podem ser pessoas
ou outras empresas, e suas aplicações seguem
estratégias e diretrizes bem defnidas, buscando
sempre a maximização das rentabilidades.
As instituições fnanceiras supervisionadas pela
SUSEP, CVM e PREVIC podem ser classifcadas como
investidores institucionais.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Investidores Institucionais
São responsáveis pela maior parte das operações
realizadas no mercado de ações. Na maioria dos
países, os investidores institucionais são os
maiores administradores de recursos de terceiros
de todo o sistema fnanceiro. Seu crescimento no Brasil
estimula o desenvolvimento do mercado de
capitais, na medida em que se tornam importantes
participantes nos mercados acionários e de títulos
privados.
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Investidores Institucionais Supervisionados


pela SUSEP
As instituições supervisionadas pela SUSEP,
como investidores institucionais, aplicam, por
legislação, suas Reservas Técnicas, ou Provisões
Técnicas, no mercado fnanceiro.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Reservas Técnicas

As reservas técnicas – também chamadas de


provisões técnicas – são, simplifcadamente, o
quanto de dinheiro a seguradora precisa
manter (reservar) em seu balanço de modo
a arcar com os compromissos que deverá
assumir com seus segurados.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Reservas Técnicas
O correto dimensionamento das provisões técnicas é de
fundamental importância para a saúde fnanceira da
seguradora. Se forem superdimensionadas,
prejudicam a distribuição de lucros aos acionistas;
se forem subdimensionadas, ameaçam a solvência
das empresas. O atuário é o profssional responsável
por seu cálculo.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Reservas Técnicas

As provisões se dividem em dois tipos:

 Provisões com base em eventos ocorridos

 Provisões com base em eventos futuros

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Reservas Técnicas

Provisões com base em eventos ocorridos


Destinam-se ao atendimento de eventos já
consumados, avisados ou não à seguradora e
ainda não pagos (“liquidados”, no jargão do mercado).
Há, portanto, a obrigação da companhia de
indenizar os respectivos segurados. São chamadas de
reservas de sinistros.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Reservas Técnicas

Provisões com base em eventos auturos


Destinam-se a garantir o atendimento de eventos
nos quais ainda não existe o compromisso ou a
obrigação da seguradora de indenizar o segurado. São
chamadas de reservas de prêmios.

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Reservas Técnicas

Os valores podem ser aplicados, conaorme


resolução do Banco Central, em ativos de
renda fxa, renda variável, imóveis,
investimentos sujeitos à variação cambial e
outros. No ano de 2019, o valor das reservas
técnicas das seguradoras foi de R$ 1,1 trilhões.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
O setor fnanceiro se integra cada vez mais às mudanças
tecnológicas, a ponto de não podermos mais dissociá-
los. Processos são digitalizados para mais
efciência, e operações são descentralizadas. Todas
essas novas experiências trazem um salto na inclusão
da população, novas oaertas de produtos e
serviços e um cliente cada vez mais participativo.

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SFN e a Tecnologia

 Open Banking
 PIX
 Fintechs
 Meios de pagamento
 Open Insurance

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Banking
Trata-se da possibilidade de clientes de produtos e
serviços fnanceiros permitirem o compartilhamento
de suas inaormações entre diferentes instituições
autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de
suas contas bancárias a partir de diferentes
plataformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do
banco, de forma segura, ágil e conveniente.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Banking
Com a permissão de cada correntista, as instituições
se conectam diretamente às plataaormas de
outras instituições participantes e acessam
exatamente os dados autorizados pelos clientes.
Todo esse processo é feito em um ambiente seguro, e a
permissão poderá ser cancelada pela pessoa sempre
que ela quiser.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia

Open Banking - Beneaícios esperados


 Mais competição;
 Melhor experiência no uso de produtos e serviços
fnanceiros;
 Incentivo a inovação;
 Mais transparência de informações.

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SFN e a Tecnologia
PIX
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. É o meio
de pagamento criado pelo Banco Central do Brasil em
que os recursos são transaeridos entre contas em
poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É
prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a
partir de uma conta-corrente, conta poupança ou conta
de pagamento pré-paga.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
PIX
 Potencial de alavancar a competitividade e a
efciência do mercado;
 Baixar o custo;
 Aprimorar a experiência dos clientes;
 Incentivar a digitalização do mercado de pagamentos
de varejo;

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
PIX
 Promover a inclusão fnanceira;
 Preencher lacunas existentes na cesta de
instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente
à população.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
PIX - Principais
Características
 Rápido  Seguro
 Disponível  Aberto
 Fácil  Versátil
 Barato  Integrado

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
PIX
Qualquer pagamento ou transaerência que hoje é
aeito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.),
poderá ser aeito com o Pix, simplesmente com o uso
do aparelho celular. Com o Pix, não é necessário saber
onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a
transferência a partir, por exemplo, de um telefone na
sua lista de contatos, usando a Chave Pix.

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SFN e a Tecnologia

PIX
Além de pagamentos e transferências, o
consumidor terá a opção de obtenção de
dinheiro em espécie diretamente do lojista,
pagamento em data autura (podendo incluir
juros, multas, acréscimos, descontos e outros
abatimentos) e pagamento em débito
automático.
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SFN e a Tecnologia
Fintechs
São empresas que introduzem inovações
nos mercados fnanceiros por meio do uso
intenso de tecnologia, com potencial para
criar novos modelos de negócios. Atuam por
meio de plataformas on-line e oferecem
serviços digitais inovadores relacionados ao
setor.
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SFN e a Tecnologia
Fintechs
No Brasil, há várias categorias de
fntechs:
 Crédito  Financiamento
 Pagamento  Seguro
 Gestão fnanceira  negociação de dívidas
 Empréstimo  Câmbio
 Investimento  multisserviços.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Fintechs
Estão regulamentadas desde abril de 2018 pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN) e, para
entrar em operação, devem solicitar autorização
ao Banco Central.

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SFN e a Tecnologia
Fintechs - Beneaícios
 Aumento da efciência e concorrência no mercado
de crédito;
 Rapidez e celeridade nas transações;
 Diminuição da burocracia no acesso ao crédito;
 Criação de condições para redução do custo do
crédito;
 Inovação;
 Acesso ao Sistema Financeiro Nacional.
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SFN e a Tecnologia

Meios de pagamento
Com o avanço da tecnologia da informação e,
como consequência, a digitalização dos sistemas
fnanceiros, os meios de pagamentos vêm
acompanhando essa modernização, apesar
de o dinheiro vivo ainda ser bastante usado.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia

Meios de pagamento
Alternativas como o boleto bancário, as carteiras
eletrônicas e o Pix são importantes para
atender as demandas do público. Elas atingem
uma parcela da população que, às vezes, nem tem
conta em banco. Além disso, algumas pessoas
consideram essas soluções mais seguras do que
a moeda em espécie.
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SFN e a Tecnologia
Meios de pagamento
 Dinheiro
 Cartão de crédito
 Cartão de débito
 Boleto bancário
 Carteira digital
 Contactless
 PIX

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Insurance
Ou Sistema de Seguros Aberto, é a possibilidade de
consumidores de produtos e serviços de seguros,
previdência complementar aberta e capitalização
permitirem o compartilhamento de suas
inaormações entre diferentes sociedades autorizadas/
credenciadas pela Susep, de forma segura, ágil, precisa
e conveniente.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Insurance
O compartilhamento dos dados pessoais de clientes
ou de serviços depende de prévio consentimento
por parte dos respectivos clientes. O consentimento
deve-se caracterizar como manifestação livre,
informada, prévia e inequívoca de vontade, feita por
meio eletrônico, pela qual o cliente concorda com o
compartilhamento de dados ou de serviços para
fnalidades determinadas.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Insurance - Possíveis soluções
Aplicativos que comparem produtos de
diversas seguradoras em um só local, para
que o cidadão possa aazer escolhas mais
conscientes, podendo, inclusive, utilizar seus
dados pessoais para defnição de produtos
mais aderentes ao seu perfl, caso deseje.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia
Open Insurance - Possíveis soluções
Novas soluções tecnológicas poderão surgir para
atender as necessidades dos consumidores, como
agregação das inaormações relativas à vida
fnanceira em diaerentes instituições
fnanceiras, incluindo produtos de seguros, de
previdência complementar e capitalização.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SFN e a Tecnologia

Open Insurance - Possíveis soluções


Serviços, como aviso de sinistros
(comunicação de uma ocorrência coberta pelo
seguro), portabilidade de previdência, entre
outros, poderão ser aeitos de aorma mais
simples, por meios digitais.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Sandbox Regulatório do Mercado de Seguros

É uma iniciativa que permite que instituições já


autorizadas e ainda não autorizadas a funcionar
pela SUSEP possam testar projetos
inovadores (produtos ou serviços
experimentais) com clientes reais, sujeitos a
requisitos regulatórios específcos.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Sandbox Regulatório do Mercado de Seguros

A SUSEP estabelece as condições para autorização


e auncionamento, por tempo determinado, de
sociedades seguradoras participantes
exclusivamente de ambiente regulatório
experimental (Sandbox Regulatório) que
desenvolvam projeto inovador mediante o
cumprimento de critérios e limites previamente
estabelecidos.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Sandbox Regulatório do Mercado de Seguros

O ambiente regulatório experimental (Sandbox


Regulatório) visa selecionar projetos
inovadores, aocados em tecnologia e redução
de custos para o consumidor.
Entre os critérios de análise, está a apresentação de
produtos e serviços que possam ser
comercializados em escala e que estejam
prontos para entrar no mercado.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Sandbox Regulatório do Mercado de Seguros

O foco do Sandbox Regulatório está em


produtos massifcados de curto prazo e,
com isso, estão excluídos os segmentos de
previdência, resseguros, grandes riscos e
responsabilidade civil, por exemplo.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

SEGMENTOS DO
MERCADO
FINANCEIRO
Capítulo 4

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Segmentos do Mercado Financeiro


O mercado fnanceiro pode ser subdividido em quatro
segmentos específcos:
 Mercado monetário - curtíssimo e curto prazos;
 Mercado de crédito - fnanciamento de curto e
médio prazos;
 Mercado de capitais - fnanceiras de médio e longo
prazos;
 Mercado de câmbio - compra e de venda de moeda
estrangeira.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Segmentos do Mercado Financeiro


Embora, para fns de análise, seja importante aazer a
distinção entre esses diaerentes segmentos do
Mercado Financeiro, você deve saber que, na prática,
eles estão interligados.
Os conglomerados fnanceiros atuam nos quatro
segmentos. Em particular, a taxa de juros de curtíssimo
prazo, praticada no Mercado Monetário, é fator
determinante do comportamento dos outros três
segmentos do Mercado Financeiro.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado Monetário

Visa o controle da liquidez monetária da


economia.
A reaerência nas negociações é a taxa de
juros, que se constitui como sua mais
importante moeda de transação.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado Monetário
SELIC - Sistema Especial de Liquidação e
Custódia
Compra e venda de títulos públicos e mantem a
custódia física e escritural das operações.
A partir das taxas praticadas nas negociações diárias
realizadas, obtém-se a taxa SELIC, que é taxa média
dos fnanciamentos diários. Representa importante
referencial para a formação das taxas de juros no
mercado.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado Monetário
CETIP - Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos Privados
É um sistema semelhante ao SELIC, só que abriga
títulos privados.
O principal título é o certifcado de depósito
interbancário (CDI), que permite transferência de
recursos entre as instituições fnanceiras. A CETIP
opera também com CDB, debêntures, notas
promissórias, letras fnanceiras (LCI, LCA), entre outros.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado Monetário
COPOM - Comitê de Política Monetária
Estabelece as diretrizes da política
monetária e defni a meta da taxa de juros
a ser praticada pelo BACEN, ou seja, a meta da
taxa de juros, que servirá de referência para o
Mercado Financeiro.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado Monetário
COPOM - Comitê de Política Monetária
A meta vigora por todo o período entre reuniões
ordinárias do Comitê, porém o presidente do
BACEN tem o poder para modifcar a meta para
a taxa SELIC a qualquer momento antes da
próxima reunião.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

TAXA SELIC
16.00%

14.25%
14.00% 14.00%
13.75%

12.00%

10.00%

8.00%

6.50%
6.50%
6.00%

4.00%

2.00%
2.00% 2.00%

0.00%
08/06/2016 19/10/2016 16/05/2018 19/06/2019 05/08/2020 20/01/2021 03/08/2022

Fonte: https://www.bcb.gov.br/controleinfacao/historicotaxasjuros 73
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Crédito

Visa suprir as necessidades de caixa de curto e


médio prazos das várias unidades econômicas, seja
por meio de concessões de crédito às pessoas
aísicas ou por empréstimos e fnanciamentos às
empresas.
Operações realizadas pelas instituições fnanceiras
bancárias (bancos comerciais e múltiplos).

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Crédito

No Brasil, na Europa Continental e no Japão, as


empresas utilizam o crédito bancário como
principal fonte de fnanciamento.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, as empresas
obtêm fnanciamento, principalmente, a partir
da colocação de títulos de dívida e de ações no
mercado de capitais.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Crédito

Os fnanciamentos concedidos são tipicamente


operações intermediadas. Os bancos
múltiplos são os maiores participantes do
mercado de crédito brasileiro, respondendo por
mais de 80% do total de empréstimos do
sistema fnanceiro.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Crédito
Algumas modalidades de crédito disponíveis no
mercado:
 Crédito rotativo.
 Contas garantidas.
 Desconto bancário de títulos.
 Crédito direto ao consumidor (CDC).
 Adiantamento de contrato de câmbio (ACC).
 Empréstimo para capital de giro.

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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Taxas de juros
Pessoa Física Posição Instituição % a.m. % a.a.
Cheque Especial 1 BCO RIBEIRAO PRETO S.A. 1,44 18,73
2 BANCO SEMEAR 2,51 34,61
3 BCO BMG S.A. 3,46 50,36
4 BCO SOFISA S.A. 3,67 54,03
5 BANCO SICOOB S.A. 4,19 63,58
6 BCO MODAL S.A. 4,41 67,88
7 BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 5,32 86,24
8 BCO CCB BRASIL S.A. 5,37 87,36
9 BRB - BCO DE BRASILIA S.A. 5,99 101,00
10 BCO BANESTES S.A. 6,06 102,70
11 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 6,27 107,54
15 BCO DO BRASIL S.A. 7,89 148,86
20 BCO BRADESCO S.A. 8,06 153,50
23 BCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 8,24 158,47
28 ITAÚ UNIBANCO S.A. 8,28 159,71
29 BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. 8,33 161,18
30 BCO TRIANGULO S.A. 8,41 163,57
31 BCO DAYCOVAL S.A 8,99 181,07

Fonte: https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros 78
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Taxas de juros
Pessoa Jurídica Posição Instituição % a.m. % a.a.
Cheque Especial 1 BCO CITIBANK S.A. 2,10 28,29
2 BCO C6 S.A. 3,95 59,26
3 BCO MODAL S.A. 4,33 66,31
4 BCO RIBEIRAO PRETO S.A. 5,05 80,56
5 BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 5,21 83,98
6 BCO PINE S.A. 5,30 85,80
7 BCO ABC BRASIL S.A. 5,63 93,03
8 BCO RENDIMENTO S.A. 7,10 127,75
9 BANCO BTG PACTUAL S.A. 7,21 130,66
10 BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. 7,50 138,28
20 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 11,72 278,20
21 BCO SOFISA S.A. 12,23 299,39
22 BCO PAULISTA S.A. 13,63 363,25
23 BCO DO BRASIL S.A. 14,07 385,37
24 BCO DAYCOVAL S.A 14,26 394,90
25 ITAÚ UNIBANCO S.A. 14,32 398,30
26 BCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 14,40 402,63
27 BCO BRADESCO S.A. 15,06 438,49

Fonte: https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros 79
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Capitais
O objetivo é suprir as necessidades de
investimentos das unidades econômicas por
meio de fnanciamentos de médio e longo
prazos, tanto para capital fxo quanto para capital
de giro. Também é possível encontrar
fnanciamentos com prazo indeterminado, como as
operações que envolvem emissão e subscrição de
ações.
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ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS

Mercado de Capitais

É o grande municiador de recursos


permanentes para a economia, em virtude
da ligação que efetua entre os que têm
capacidade de poupança, os investidores, e
aqueles que dependem de recursos de longo
prazo, ou seja, possuem défcit de investimento.

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Mercado de Capitais

Principais modalidades de fnanciamento negociadas:


 Financiamento de capital de giro.
 Arrendamento mercantil (leasing).
 Oferta publica de ações e debentures.
 Securitização de recebíveis.
 Caderneta de poupança.
 Fundo garantidor de credito (FGC).
 Emissão de Nota Promissória.

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Mercado de Capitais
Os países capitalistas mais desenvolvidos
possuem Mercados de Capitais aortes e
dinâmicos.
A araqueza desse mercado nos países
subdesenvolvidos difculta a aormação de
poupança, constitui um sério obstáculo ao
desenvolvimento e ainda obriga esses países a
recorrerem aos mercados de capitais internacionais.

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Índice BOVESPA (IBOVESPA)


É o índice que espelha o desempenho médio do
preço das ações mais negociadas na B3 – Brasil,
Bolsa, Balcão. Representa o valor atual, em
moeda corrente, de uma carteira hipotética de
ações constituída no primeiro dia útil de 1968.
A carteira teórica é integrada pelas ações que,
em conjunto, representam 80% do volume
transacionado à vista nos 12 meses anteriores à
formação da carteira.
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Fonte: https://valor.globo.com/valor-data/?mainSymbol=IBOV&timeRange=SIX_MONTHS

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Mercado de Câmbio
São realizadas as operações de compra e venda de
moedas estrangeiras. Esse mercado reúne todas
as unidades econômicas que têm motivos para
realizar transações com o exterior, via operadores
de comércio internacional, instituições fnanceiras,
investidores ou bancos centrais, ou, ainda, que
tenham que realizar exportações e importações,
pagamentos de dividendos ou recebimento de capitais
ou outros valores.

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Mercado de Câmbio

O BACEN atua nesse mercado visando,


principalmente, ao controle das reservas
cambiais da economia e a manutenção do
valor da moeda nacional em relação a outras
moedas internacionais.

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Mercado de Câmbio

O mercado cambial no Brasil encontra-se


segmentado em:

 Mercado de câmbio de taxas livres (câmbio


comercial)

 Mercado de câmbio de taxas futuantes


(câmbio turismo)

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Mercado de Câmbio

Mercado de câmbio de taxas livres (câmbio


comercial)
Envolve as operações de importações e
exportações, pagamentos internacionais de
juros e dividendos, empréstimos externos,
investimentos de capital etc.

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Mercado de Câmbio

Mercado de câmbio de taxas futuantes


(câmbio turismo)
O câmbio de taxas futuantes inclui negociações
de moeda estrangeira para operações de
turismo e demais despesas relacionadas.

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Fonte: https://valor.globo.com/valor-data/moedas/?mainSymbol=USDBRLS_VALR&timeRange=SIX_MONTHS

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