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Sistema Financeiro Nacional

RESUMO DA ESTRUTURA DO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
PARA O BANCO DO BRASIL
Conheça através deste resumo para o BB, a composição do Sistema
Financeiro Nacional e sua importância dentro do mercado financeiro brasileiro
e seus principais elementos.

O SFN

O Sistema Financeiro Nacional – SFN, é um conjunto de órgãos que


regulamenta, fiscaliza e executa as operações necessárias à circulação da
moeda e do crédito na economia.

Genericamente, o SFN é a transação de recursos entre poupadores (indivíduos


e empresas) e investidores através do mercado financeiro.

No Brasil, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por instituições


normativas e reguladoras, como o Conselho Monetário Nacional (CMN), o
Banco Central do Brasil (BACEN, BCB ou BC) e a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), que desenvolvem mecanismos (leis) a fim de sistematizar o
funcionamento das demais instituições financeiras públicas e privadas que
servem como intermediárias de captação, distribuição e transferências de
recursos financeiros de toda a sociedade.

As decisões das instituições normativas e reguladoras impactam diretamente


na economia e, consequentemente, em toda a sociedade.

Além disso, o SFN possui o papel de harmonizar os interesses, de modo que


necessidades individuais não se sobreponham às demandas coletivas.

É relevante apresentar 10 fatos históricos sobre a evolução do Sistema


Financeiro Nacional, considerando que uma delas foi a criação do Banco do
Brasil, vejamos:
Importante mencionar que o resumo proposto tem a finalidade exclusiva de
complementar seus estudos em relação ao conteúdo sobre o Sistema
Financeiro Nacional para o BB, não bastando apenas a leitura do que aqui está
exibido.

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO


NACIONAL
O SFN é composto de dois subsistemas: o subsistema Normativo e o de
Intermediação ou Operacional.
Subsistema Normativo – Sistema Financeiro Nacional BB

a)      Conselho Monetário Nacional – CMN, é o órgão deliberativo do SFN.


Processa todo o controle do sistema financeiro, influenciando as ações de
órgãos normativos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
Social – BNDES.

Suas atribuições estão previstas nos Artigos 3° e 4° da Lei 4.595/64.

IMPORTANTE!

Até então o Conselho Monetário Nacional era composto por apenas três
integrantes: o ministro da Fazenda, que ocupava o lugar de presidente do
CMN; o presidente do BACEN; e o ministro do Planejamento, Desenvolvimento
e Gestão (MPOG).

Em 2019, houve uma reorganização nos ministérios. Assim, o CMN passou a


ser composto por: ministro da Economia, presidente do BACEN e pelo
secretário Especial de Fazenda.

São membros do Conselho Monetário Nacional (Lei n° 13.844, de 18 de junho


de 2019):

         Ministro da Economia (presidente do conselho);


         Presidente do Banco Central do Brasil (BACEN); e

         Secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia.

Por ser um órgão normativo, ele não executa tarefas. Lembre-se dos verbos
autorizar, regulamentar, determinar, disciplinar etc.

Cuidado com os verbos autorizar e regulamentar, pois também podem ser


usados para se referir às funções do BACEN.

b)      Banco Central do Brasil – BACEN, com a Lei Complementar n° 179, de


24 de fevereiro de 2021, se tornou autarquia de natureza especial sem
vinculação a Ministério, com autonomia técnica, operacional, administrativa e
financeira. 

Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era


desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito – SUMOC, pelo
Banco do Brasil – BB e pelo Tesouro Nacional.

O BACEN é o supervisor do Sistema Financeiro.

– Antes era uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, até 2021


(anteriormente era vinculada ao Ministério da Fazenda, que foi extinto em
janeiro de 2019).

         Diretoria colegiada composta por um presidente e oito diretores


(nove membros), todos nomeados pelo presidente da república e
aprovados pelo Senado.

         Principal órgão executivo do SFN.

c)       Comissão de Valores Mobiliários – CVM, é uma autarquia federal


ligada ao Ministério da Economia, criada em 1976, por meio da Lei n. 6.385,
tem como objetivo zelar pelo funcionamento eficiente, pela integridade e pelo
desenvolvimento do mercado de capitais, promovendo o equilíbrio entre a
iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores. É o órgão
normativo do SFN.

d)      Conselho de Recursos do SFN-CRSFN, é um órgão colegiado, de


segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por
finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as
sanções aplicadas pelo BCB e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro,
as sanções aplicadas pelo COAF, SUSEP e demais autoridades competentes.

e)      Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, é o órgão


responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência
privada aberta, capitalização e resseguro.

É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei


nº 73, de 21 de novembro de 1966.    Tem como missão “Desenvolver os
mercados supervisionados, assegurando sua estabilidade e os direitos do
consumidor.”

f)       Superintendência Nacional de Previdência Complementar


(PREVIC) é uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia
administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da
Fazenda.

Tem atuação em todo o território nacional como entidade de fiscalização e


supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas para o regime de previdência
complementar operado pelas referidas entidades.

A importância das instituições normativas deve-se ao fato de que  elas


regulamentam o funcionamento do SFN, modernizam as leis e determinam as
garantias que devem ser dadas às pessoas e empresas que operam nesse
sistema.

O subsistema Normativo também possui algumas instituições que são


classificadas como especiais, dadas as funções que exercem: o Banco do
Brasil (BB), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF).

 ·               Banco do Brasil S.A. (BB), é uma instituição financeira


brasileira, constituída na forma de sociedade de economia mista, com
participação do Governo Federal do Brasil em 50% das ações (em
fevereiro de 2020).

             É um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro, tendo como


acionistas, para além da União (com 59,1%), a Previ (10,4%), capital
estrangeiro (29,82%), o BNDES (0,2%), pessoas físicas (6,0%), pessoas
jurídicas (5,2%) e ações em tesouraria (0,7%).
Subsistema de Intermediação

Estão subordinados às entidades supervisoras e lidam com o público sob o


papel de intermediário financeiro.

 São eles: bancos e caixas econômicas, cooperativas de crédito, instituições de


pagamento, administradoras de consórcios, corretoras e distribuidoras, demais
instituições não bancárias, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros,
seguradoras e resseguradoras, entidades abertas de previdência, sociedades
de capitalização e entidades fechadas de previdência complementar (fundos de
pensão).

O papel das instituições operacionais é, em seu sentido mais amplo, o de


funcionar como intermediadoras ou facilitadoras das atividades que ocorrem no
SFN.

Elas oferecem e vendem os serviços prestados pelo sistema financeiro, sendo


assim, quando se deseja fazer algum tipo de operação financeira, recorrem-se
a elas.

Os intermediários financeiros são classificados de acordo com a área de


atuação, considerando sua capacidade de oferta de crédito ou de indenizações
e garantias, podendo ser Bancos cooperativos, Sociedade de crédito
imobiliário, Bancos de investimento, Cooperativas de Crédito e Sociedade
Corretoras.

O Sistema Financeiro Nacional tem como propósito, facilitar a transferência de


recursos entre os agentes superavitários e os agentes deficitários.

 Isso ocorre através do que chamamos de intermediação financeira, que possui


esses dois atores principais:

O agente Superavitário é aquele cuja renda excede suas despesas, isso quer
dizer que ele tem dinheiro para suprir todas as suas necessidades (necessárias
ou supérfluas) e ainda fica com capital sobrando. É você que planeja suas
contas e não compra por impulso.
O agente Deficitário é aquele cuja renda não cobre suas despesas. Eles têm
necessidades básicas (ou não!) que não permitem que sobre dinheiro.

O subsistema operacional é constituído pelas instituições dedicadas à


execução das atividades finalísticas do SFN, notadamente as instituições
financeiras e os demais intermediários financeiros, a elas equiparadas.

A definição de instituição financeira é dada pela Lei Federal nº 4.595/64, em


seu artigo 17.

Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor,


as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal
ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros
próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de
valor de propriedade de terceiros.”

No mesmo artigo, em seu parágrafo único, é possível termos a identificação de


“equiparação à instituição financeira”:

Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições


financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas
neste artigo, de forma permanente ou eventual.

Algumas instituições financeiras, além de pertencerem ao subsistema


operacional, também executam atividades normativas.

Por esse motivo, são conhecidos como agentes especiais. Conforme


anteriormente apontado, que são: o Banco do Brasil – BB, a Caixa
Econômica Federal – CEF e o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES.

MERCADO FINANCEIRO – SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL/BB
O mercado financeiro tem a função de facilitador e intermediador, possibilitando
que pessoas e empresas movimentem seu dinheiro e negociem ativos
financeiros.

Dito isso, podemos descrever que o Mercado Financeiro é composto por 8


subdivisões:

Mercado de Capitais: Meio de captação de recursos para agentes deficitários


através da oferta de valores mobiliários (ações, debêntures e notas
promissórias, entre outros). É uma forma de o investidor acessar diretamente
os emissores desses valores mobiliários

Mercado de Crédito: Aqui ocorre a intermediação de recursos de médio e


longo prazo entre os agentes superavitários (ofertantes de recursos) e os
deficitários (tomadores de recursos).
Mercado de Câmbio: Troca de moeda estrangeira por moeda nacional (real)
ou o inverso. Todas as transações de comércio exterior do país passam por
esse mercado

Mercado Monetário: Garante a liquidez da economia. O Banco Central é o


principal executor desse mercado, no qual atua através da Política Monetária
para realizar o controle de oferta de moeda e das taxas de juros de
empréstimos de curto prazo

Mercado de Seguros e Resseguro: Transferência de risco de um agente


(segurado) para uma instituição (seguradora) através do pagamento de prêmio
(custo do seguro). Mercado essencial para o gerenciamento de riscos de
indivíduos e empresas

Mercado de Previdência Aberta: Acumulação de recursos para garantir uma


aposentadoria complementar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Disponível para qualquer participante que possua interesse.

Mercado de Capitalização: Garantir ao participante a oportunidade de


acumular recursos e também de concorrer a sorteios periódicos de valores em
dinheiro.

Mercado de Previdência Complementar Fechada (Fundos de


Pensão): Acumulação de recursos para garantir uma aposentadoria
complementar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Porém, disponível
apenas para um grupo restrito de participantes (funcionários de uma mesma
empresa, por exemplo).

Por sua vez, no Mercado Financeiro há três órgãos normativos (Conselhos),


que são os responsáveis por fixar as diretrizes de cada mercado.

Vejamos qual conselho é responsável por cada divisão de mercado:


 Ressaltamos que, nos nossos cursos exclusivos, você obtém o conteúdo
sobre o Mercado Financeiro de maneira completa para os seus estudos
acerca do Sistema Financeiro Nacional, voltado para o BB.

TIPOS DE INVESTIMENTO DO MERCADO


FINANCEIRO
O mercado financeiro oferece basicamente dois tipos de investimento, a renda
fixa e a renda variável. Ambas são bastante interessantes e não devem ser
descartadas pelo investidor.

Renda fixa: Quando você aplica em um investimento de renda fixa, as regras


de rentabilidade já estão definidas antes da compra do ativo.  Entre as
possibilidades, estão os ativos do Tesouro Direto, que são títulos da dívida
pública.

Neste caso, o investidor empresta para o governo federal, que o devolve no


prazo acordado e corrigido a partir de um indicador conhecido no momento da
contratação.

Renda Variável: Os ativos de renda variável são aqueles em que o investidor


aplica sem ter certeza sobre a rentabilidade futura, mas que têm chances de
uma rentabilidade maior.

A renda variável ainda é pouco explorada pelo investidor pessoa física no


Brasil. Em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, ela
representa uma fatia bem mais ampla dos investimentos.
Exemplos de renda variável são ações, opções e derivativos na bolsa de
valores, fundos de investimento de ações e multimercados, entre outros.

AGENTES DO MERCADO FINANCEIRO


Quando se fala em agentes, pensamos em relacionamentos. Pois não há como
investir no mercado financeiro sem criar um relacionamento com suas
instituições.

Os agentes do Mercado financeiro são:

Emissores de títulos: Na renda fixa, os emissores dos títulos podem ser o


Tesouro (para os títulos públicos) ou instituições financeiras (para títulos
privados).

Por seu turno, o Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro:


você está colocando seu dinheiro em dívida do Governo Federal, que se
compromete a pagar seu dinheiro de volta acrescido de juros.

No caso dos títulos privados, o risco é maior, já que se trata de instituições


privadas (bancos ou corretoras).

Bolsa de valores: é uma plataforma de negociação de ações de empresas de


capital aberto, como exemplo, temos o Banco do Brasil.

 O Banco do Brasil é considerado com boas práticas de governança


corporativa e direitos dos acionistas.

 De acordo com isso, só existem no mercado ações BB ordinárias, com


direito a voto, e os acionistas são beneficiados pelo grau de segurança
da companhia, que influi na valorização e liquidez das ações do Banco
do Brasil.

A bolsa oficial no Brasil se chama BM & FBovespa (Bolsa de Valores,


Mercadorias e Futuros de São Paulo), desde 2008, quando ocorreu a fusão da
Bolsa de Valores de São Paulo com a Bolsa de Mercadorias e Futuros.

Tomadores: Tomadores de recursos são empresas ou indivíduos que


precisam de capital (para fluxo de caixa, capital de giro, financiamento, etc) e
estão dispostos a pagar juros pelo dinheiro.

Investidores: são pessoas físicas ou jurídicas que desejam multiplicar seu


capital que está sobrando.

Eles abrem mão da disponibilidade do recurso em um momento para colherem


a valorização em um prazo previamente acertado na aplicação.
 O Mercado Financeiro é realmente interessante, não acha? Ele está
inserido no nosso dia a dia, por mais que não sejamos investidores ou
amantes de economia.

Instituições Financeiras
Você sabe o que é instituição financeira?

Esse conceito é bastante importante para quem está dando seus primeiros passos no
universo dos investimentos.

Acessar esse mundo de aplicações está ao alcance de um número cada vez maior de
pessoas.

Consequentemente, diversas instituições tentam chamar a atenção dos clientes para os


benefícios de acessar alternativas com melhor rentabilidade, assim como tafmbém ter
acesso a novos financiamentos e recursos.

Essa intermediação entre o cliente e o mercado se dá por uma instituição financeira.

Para o consumidor comum, normalmente instituição financeira é sinônimo de um


banco comercial, aquele no qual normalmente se mantém a conta corrente.

O que poucos sabem é que o banco comercial é apenas um dos tipos de instituição
financeira que existe no mercado.

Bancos de Investimento, financeiras, corretoras de valores, distribuidoras de valores


mobiliários, bancos múltiplos e a Caixa Econômica Federal também são consideradas
instituições financeiras que, apesar de muitos pensarem ter a mesma função, contam
com objetivos e funções diferenciadas.

Aqui você irá conhecer as características principais de cada uma delas e como se
diferenciam para o interessado em investir.

Tópicos que serão abordados ao longo deste artigo:

 Definição de instituição financeira


 O que é um banco de investimentos
 O que é um banco de desenvolvimento
 O que é um banco múltiplo
 Como funciona a Comissão de Valores Mobiliários.
Ficou interessado? Então, siga a leitura.

O que é instituição financeira?


De forma geral, uma instituição financeira é aquela que faz o papel de intermediário
entre o cliente e algum tipo de serviço do mercado financeiro , como a realização de
algum investimento, empréstimos, financiamento, entre outros serviços.

Uma corretora de valores, um banco de investimentos e um banco múltiplo são


exemplos de instituições financeiras.

Nas próximas linhas, vamos entender melhor as diferenças de cada um deles.

Instituições supervisionadas pelo Banco Central

Entre as instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, encontram-se:

Bancos de Investimentos
Diferentemente dos bancos comerciais, os bancos de investimentos captam recursos
por meio de depósitos a prazo, como os CDBs e as LCIs.
Para chamar a atenção do consumidor, uma vez que estas alternativas também são
oferecidas por bancos comerciais que contam com maior divulgação e capilaridade, é
provável que os bancos de investimentos ofereçam taxas de remuneração mais
atrativas ao cliente.

Além disso, os bancos de investimentos são ainda instituições especializadas em


operações de participação societária temporária, financiamentos da produção e que
administram recursos de terceiros.

Um exemplo desse tipo de instituição no Brasil é o BTG Pactual, o maior banco de


investimentos da América Latina. Ao levantar recursos por meio dos depósitos a
prazo, estas instituições direcionam os valores para empréstimos e financiamentos de
empresas ou ainda a subscrição de ações e debêntures.

Bancos Comerciais
É provavelmente o tipo mais conhecido de instituição financeira.

Os bancos comerciais podem ser públicos, ou seja, que tenha o Estado como sócio
majoritário, ou privados.
É por meio do banco comercial que grande parte da população brasileira tem acesso
aos serviços bancários e realiza as suas movimentações financeiras no dia a dia.

Entre as principais atividades de um banco comercial está a captação de recursos por


meio de depósitos à vista (as contas correntes) é também por meio de depósitos a
prazo.

Para este último, eles estão autorizados a emitir títulos como os Certificados de
Depósito Bancário (CDBs) é as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

O CDB é uma aplicação de renda fixa bastante conhecida do investidor, onde o cliente


faz uma espécie de empréstimo ao banco, onde este determina o valor e fixa períodos
em que o interessado não pode movimentar o dinheiro.

Já a LCI tem por característica ser emitida por bancos para captar recursos e destinar a
empréstimos no setor imobiliário, enquanto a LCA irá destinar os empréstimos ao
setor de agronegócio.

Bancos de Desenvolvimento
De acordo com o Banco Central do Brasil, os bancos de desenvolvimento são
instituições financeiras controladas pelos governos e têm por objetivo principal apoiar
com recursos para o financiamento de programas e projetos que promovam o
desenvolvimento social e econômico da população.

Em outras palavras, são bancos que apoiam projetos que promovam a geração de
empregos é a redução da desigualdade.

No Brasil, os bancos de desenvolvimento estão nos estados e também sob o controle


do Governo Federal, no caso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, o BNDES.

O apoio destas instituições pode ser conferido por meio de capital intelectual, humano,
social e financeiro.

Quando a temática é a financeira, o apoio se dá por meio de operações passivas e


ativas.

As passivas são os depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de


cédulas hipotecárias, emissão de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento
Econômico.
As operações ativas são empréstimos e financiamentos, especialmente para o setor
privado.

Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos são instituições financeiras do setor privado ou público e têm
atuação em diversos segmentos do mercado.

Um banco múltiplo pode atuar como banco comercial, banco de investimento, no


arrendamento mercantil e crédito, além de financiamentos e investimentos.

Essas são as características de grande parte dos bancos brasileiros, ao menos daqueles
mais conhecidos da população.

Para ser chamado de banco múltiplo, a instituição deve ter atuação em pelo menos
dois segmentos.

Os bancos múltiplos que atuam como bancos comerciais podem fazer a captação de
recursos da mesma forma que estes, por depósitos à vista é a prazo.

Para o cliente, a atuação em mais de um setor torna tudo uma facilidade, já que é
possível realizar diversas ações na mesma instituição.

Financeiras
As financeiras tornaram-se muito populares no Brasil nos últimos anos.

Elas são instituições do setor privado que oferecem recursos para financiar a aquisição
de bens e serviços, além de recursos para empresas.

A captação de recursos pelas financeiras é feita por da oferta a pessoas físicas e


investidores das Letras de Câmbio e dos Recibos de Depósito Bancários, os RDBs.

Estas duas alternativas, assim como outras alternativas tradicionais de renda fixa,
contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito , que assegura ao cliente o
ressarcimento dos valores investidos em caso de falência da instituição em até R$ 250
mil.

Essa garantia do FGC foi limitada recentemente para R$ 1 milhão por CPF em um
período de 4 anos.

Corretora de Valores
A corretora de valores também está se tornando mais conhecida do público investidor,
e pode atender tanto aquele cliente com perfil mais conservador quanto o cliente mais
afeito a tomar risco para obter maior lucratividade nos investimentos.

As corretoras de valores permitem à pessoa física a compra e venda de títulos


do Tesouro Direto , uma dos investimentos mais seguros do mercado, ou ainda a
compra e venda de ações na Bolsa de Valores.

Mas estas são apenas algumas das funções que esta instituição financeira pode
cumprir.

Administrar carteiras de investimentos , além de fundos de investimento e realizar


operações no mercado de câmbio também estão entre as possíveis funções das
corretoras.

A operação no mercado financeiro é por vezes complexa, especialmente para o


investidor iniciante. Intermediar esta ação é uma das características principais das
corretoras.

Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs)


As Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários são as responsáveis por distribuir
alternativas financeiras para possíveis investidores.

Para seus clientes, que também podem ser pessoas físicas, as DTVMs podem
adquirir cotas de fundos de investimento, títulos de renda fixa, ações, entre outras
possibilidades.

Até o início de 2009 as DTVMs não podiam operar em Bolsas de Valores, deixando o
espaço restrito para atuação das corretoras. A partir de março daquele ano, no entanto,
elas passaram a ter autorização para operar na mesma faixa.

Além disso, de acordo com o Banco Central, as DTVMs também podem:

 Intermediar a oferta pública e a distribuição de títulos e valores mobiliários no


mercado
 Administrar e custodiar as carteiras de títulos e valores mobiliários
 Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento
 Operar no mercado aberto
 Intermediar operações de câmbio.

Caixa Econômica Federal


A Caixa Econômica Federal é uma instituição financeira presente na memória de todo
brasileiro.

Com características similares aos bancos comerciais, como a captação de recursos por
depósito à vista e a prazo, a Caixa Econômica Federal se diferencia das demais pelo
foco na concessão de empréstimos e financiamentos voltados para o bem estar social
da população brasileira.

Vinculada ao Governo Federal, a instituição se destaca pela liberação de recursos nas


áreas habitacional, educação, assistência social, esporte, entre outras.

Além disso, também é a responsável pelo recolhimento e aplicação dos recursos do


Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS.

Entre as autorizações dadas à Caixa Econômica Federal estão a oferta de crédito ao


consumidor, linhas de financiamento de bens de consumo, penhor, e ainda tem o
monopólio das operações da Loteria Federal.

Cooperativas de Crédito
Associações autônomas constituídas por pessoas, com o objetivo de prestar serviços
de natureza bancária aos seus cooperados.

Para obter os serviços de uma cooperativa, é necessário tornar-se cooperado.

De acordo com a definição do próprio Banco Central, todos associados têm poder de
voto e o cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a
adesão é livre e voluntária.

Ainda, por meio da cooperativa de crédito, o cidadão tem a oportunidade de obter


atendimento personalizado para suas necessidades. Caso a cooperativa gere um
resultado positivo, ele será repartido entre os cooperados em proporção com as
operações que cada associado realiza com a cooperativa, de forma que os ganhos
voltam para a comunidade dos cooperados.

Instituições de Microcrédito
Podem ser constituídas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
(Oscip) ou como Sociedade de Crédito ao Microempreendedor (SCM).
As instituições de microcrédito atendem aos pequenos negócios que se caracterizam
em sua maioria como informais, através de financiamentos para investimentos
ou capital de giro.

Companhias Hipotecárias
As companhias hipotecárias são constituídas sob a forma de sociedade anônima.

Elas têm como objetivo, entre outros, a concessão de financiamentos destinados à


produção, reforma, ou comercialização de imóveis aos quais não se aplicam as normas
do Sistema Financeiro de Habitação.

Elas dependem da autorização do Banco Central para funcionar. Entre os objetivos,


estão o financiamento imobiliário, administração de crédito hipotecário.

Gestoras de recursos (asset managers)


Gestoras de recursos, ou asset managers, são consideradas instituições financeiras,
podendo oferecer investimentos também para pessoas físicas.

A diferença é que estas são supervisionadas pela Comissão de Valores Mobiliários, a


CVM, e não pelo Banco Central do Brasil.

As gestoras de recursos podem, além de constituir, gerir fundos de investimentos e


distribuir suas cotas a investidores, diretamente ou por intermédio de outras
instituições financeiras.

Verifique se a instituição é cadastrada na CVM

No momento de investir, é muito comum confiar no banco que já administra a conta


corrente. Mas para realizar aplicações financeiras não precisamos ficar reféns dos
grandes bancos.

Como dissemos anteriormente, muitas vezes as instituições de porte médio, na


tentativa de chamar a atenção dos possíveis interessados, oferecem taxas de
rentabilidade mais atrativas.

Como para adquirir qualquer desses produtos é preciso abrir uma conta na instituição,
uma dica antes de tomar a decisão é consultar o Cadastro Geral de Regulados da
CVM.
No cadastro, é possível saber se a instituição está habilitada para oferecer o serviço
que está sendo vendido.

Banco Central
O que é Bacen?

O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal autônoma, o que significa que ele tem
autonomia perante a outros órgãos do poder público. Ou seja, ele não está subordinado a
nenhum outro órgão,  mas  opera com a supervisão do governo federal e está ligado ao
Ministério da Economia.
O Bacen tem o intuito de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda nacional no
país e tem a responsabilidade de regulamentar o sistema financeiro.
Sendo o responsável pela regulamentação, ele controla as instituições financeiras que
podem ou não operar no Brasil. Toda e qualquer instituição do mercado financeiro está
sujeita às fiscalizações do Bacen e precisam de sua autorização para operar.
Por conta dessa atuação regulatória em relação aos bancos e às instituições financeiras, o
Bacen é popularmente chamado de “banco dos bancos”. Sem a sua atuação, as relações
econômicas entre bancos e a população não seriam viabilizadas.
Por exemplo, os bancos têm liberdade para ofertar seus produtos, mas devem seguir
regras rígidas de como operar no mercado. Assim, a população fica “protegida” de abusos
por parte das instituições financeiras.
O mesmo acontece com as corretoras de valores, como a XP Investimentos. Elas
também são fiscalizadas pelo Bacen, garantindo que o cliente final tenha direitos e
condições estáveis para investir o dinheiro com segurança.
 Não é muito conhecido assim, mas tudo bem.

O que é um Banco Central? Existe apenas no


Brasil?

O Banco central não é uma entidade que existe apenas em solo brasileiro. O conceito por
trás da instituição é ter uma entidade que consiga trazer estabilidade no sistema financeiro
para que não haja maiores riscos à economia de uma nação.
Um Banco Central pode ter um caráter de maior independência, ou seja, não sofrer
interferência direta do governo. A independência dos bancos centrais ao redor do mundo,
depende  da dinâmica de cada país dentro do cenário global, como a realidade da sua
moeda e do objetivo final de cada instituição.
Os principais países do mundo adotam o modelo do Banco Central em seu sistema de
governo. Os Estados Unidos, por exemplo, possuem o Federal Reserve (Fed),
considerado o Banco Central mais poderoso do mundo.
A Inglaterra tem o BC mais antigo do mundo, o BoE (Bank of England); a União Europeia
(UE) criou em 1998 o Banco Central Europeu (BCE) e outras diversas nações também
possuem essa instituição para monitorar o sistema financeiro.

História do Bacen

O Bacen foi criado em 31 de dezembro de 1964 e começou a operar, de fato, em 1965.


Mas antes disso, existiu uma instituição que era o projeto para a sua criação.  
Até 1945, a autoridade monetária do país era o Banco do Brasil. Era ele quem tentava
controlar as atividades financeiras. Porém, como um banco, tinha sua atuação limitada.
Para ampliar o campo de monitoramento do sistema financeiro do Brasil foi criada, durante
o governo de Getúlio Vargas, a Superintendência da Moeda e do Crédito, a Sumoc. Ela
recebeu a tarefa de controlar o mercado financeiro e a inflação, funções  que são o que
mais definem a atuação do Banco Central como o conhecemos atualmente.
Portanto, as funções que hoje são de encargo do Banco Central, na época foram divididas
entre a Sumoc e o Banco do Brasil.
Foi então que em 1964 foi criado o Banco Central do Brasil, no governo do presidente
Castello Branco, em pleno início de regime militar, para unificar as atividades.

Principais funções do Banco Central

Como já dito, os principais papeis que o Bacen exerce são:  manter a inflação brasileira
dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional através e supervisionar as
instituições financeiras em atividade. E isso impacta diretamente o bolso da população. 
Por isso, é importante entender de forma mais detalhada as principais funções do BC:

Controlar a inflação

O principal instrumento do BC é arbitrar sobre a taxa básica de juros da economia, ou seja,


a SELIC. Através dela, a autoridade monetária tem a capacidade de afetar a quantidade
de moeda em circulação no país. Numa linha de raciocínio simples, quando existe a
expectativa do mercado (auferido pelo Boletim FOCUS do próprio BC) de uma elevação da
inflação em um horizonte relevante, a SELIC pode ser elevada para que haja retirada de
“dinheiro” na economia e consequentemente reduzir a demanda por bens e serviços por
empresas e famílias. O mesmo raciocínio é utilizado em direção contrária sempre visa a
meta de inflação do ano estipulado pela CMN.

Depósitos de operações internacionais

É o responsável pela reserva nacional de moedas estrangeiras no país. Atualmente, o


Brasil tem uma das maiores reservas internacionais do mundo em dólares. Este montante
fica sob a tutela do BC e funciona como uma espécie de “seguro” em momentos
especulação cambial e sinaliza o poder que o país detém frentes adversidades no
mercado internacional.  

Supervisionar o sistema financeiro


Outro papel importante é fiscalizar o sistema financeiro, garantindo que todas as
instituições que nele atuam estejam de acordo com as normas e regras estipuladas pelo
BC.
Assim, o Banco Central garante a estabilidade, capacidade, desenvolvimento e equilíbrio
do sistema financeiro, elaborando as normas de funcionamento e fortalecendo seu bom
funcionamento.

Atuar no mercado de câmbio

Desde 1999, o câmbio no Brasil é flutuante e o BC não determina as taxas entre a nossa
moeda, o Real, contra moedas de outros países. Entretanto, o BC pode atuar a qualquer
momento utilizando suas reservas internacionais para comprar/vender dólares no mercado
à vista ou a prazo para combater alguma especulação ou choque sobre a nossa moeda.
Essa atuação sempre visa conter as oscilações que possam ter efeitos sobre o IPCA, ou
seja, sobre a inflação

Emitir a moeda nacional

Outro papel importante do BCB é emitir papel-moeda – o dinheiro que usamos no dia a
dia. É a única instituição autorizada a emitir a moeda nacional, ou seja, as notas e moedas
do Real.
A produção/fabricação do dinheiro em si é feita na Casa da Moeda do Brasil. Mas a
emissão e quem determina o quanto de moeda será produzido é o BC.

Serviços oferecidos pelo Bacen

Além das funções que já falamos aqui, o Banco Central também oferece alguns serviços
que podem ser bastante úteis. Ele pode ser uma boa fonte de informação sobre assuntos
diretamente ligados às nossas finanças, como a cotação do dólar ou a taxa de juros dos
bancos.
Confira o que você pode encontrar no site do Bacen:

 Cotação de outras moedas: é possível ver os valores de outras moedas em


relação ao Real.
 Boletins informativos sobre moedas do mundo inteiro.
 O valor de taxas prefixadas relativas a operações de compra e venda de vens e
veículos, cartão de crédito, crédito pessoal e outros serviços bancários.
 Dados importantes sobre tarifas bancárias, comparando as tarifas de diferentes
bancos.
 Simular a rentabilidade da poupança.
 Planejamento do cartão de crédito, para quando você quer saber qual melhor jeito
de quitar uma dívida do cartão.

Entre outros serviços que são disponibilizados no site do Banco Central.


Qual a diferença do Conselho Monetário Nacional
(CMN) para o Banco Central?

O Conselho Monetário Nacional (CMN) trabalha em conjunto com o Banco Central. O


CMN é o órgão responsável por criar e regulamentar as normas e diretrizes de
funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.
Ou seja, é o CMN – em apoio ao BC – que determina as regras para todas as instituições
financeiras do Brasil.
Já o Banco Central é a instituição que mais vai executar e fiscalizar essas regras
determinadas, garantindo que as instituições financeiras atuem de acordo com a lei.
Basicamente, os dois órgãos trabalham em conjunto para garantir um bom funcionamento
do sistema financeiro.
Uma das principais funções do CMN é determinar anualmente as metas de inflação a
serem seguidas pelo BC. O comitê, desde 2019, é formado pelo presidente do BC, pelo
ministro da Economia e pelo secretário especial de Fazenda.

Estrutura: áreas e órgãos que têm ligação com o


Bacen

O Banco Central é dividido em algumas unidades centrais, regionais e especiais que estão
espalhadas pelo território nacional. Todas as unidades estão sob a responsabilidade do
presidente do Bacen e diretores da instituição.
A indicação ao nome que vai presidir o Bacen é feita pelo presidente da república e votada
no Senado.
Para administrar as unidades do Bacen, a instituição conta com o apoio da Secretaria
Executiva da Diretoria (SECRE), que é formada pela Secretaria para Assuntos
Administrativos, Secretaria para Assuntos da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional,
Secretaria para Assuntos Parlamentares e Secretaria de Relações Institucionais.
Todas elas juntas têm a função de apoiar o BC no bom funcionamento do sistema
financeiro, fiscalizando as unidades e facilitando a troca de informação entre elas.

Qual a função do Copom?

O Copom, ou Comitê de Política Monetária, é um Comitê do BC. Sua principal função é


definir e acompanhar a política monetária do Brasil. Para isso, o Copom estabelece as
diretrizes da taxa de juros (Taxa Selic) e elabora o Relatório de Inflação.

A importância do Bacen para a economia

O Banco Central é a autarquia mais importante quanto o assunto é o funcionamento da


economia nacional. Ele é uma importante ponte entre a economia brasileira e a economia
de outros países.
Por isso suas decisões e alinhamentos também são pensados de acordo com demandas
de outros Bancos Centrais, conforme a estratégia de relações internacionais do país.
 Algumas competências podem ser realizadas apenas pelo BC. Por isso  ele é
extremamente importante para a economia e para que o sistema financeiro funcione.
Reunimos abaixo as funções que, oficialmente, são exclusivas do BC.

 Emissão de moeda nacional;


 Operar compra e venda de títulos públicos como instrumento de política monetária;
 Coordenar políticas monetárias, orçamentárias, fiscal, de crédito e da dívida
pública (seja ela interna ou externa);
 Executar serviços do meio circulante;
 Autorizar e fiscalizar todas as instituições financeiras que atuem no Brasil;
 Receber compulsórios dos bancos e instituições financeiras;
 Controlar o fluxo de capital estrangeiro.

Afinal, quem o Bacen fiscaliza?

Para ficar mais claro: o BC fiscaliza todas as instituições financeiras que operam no Brasil.
Por exemplo:

 Bancos Comerciais;
 Bancos Múltiplos;
 Sociedade de Crédito, financiamento e investimento;
 Corretoras de Valores Mobiliários;
 Corretoras de Câmbio.

Entre outras instituições. Além disso, ele também fiscaliza as atividades de entidades
financeiras brasileiras no exterior.

Meus investimentos estão ligados ao Bacen?

Se a corretora ou o seu banco não cumprir com as normas e regras, o Banco Central
poderá punir a instituição. E isso, de alguma maneira, pode afetar seus investimentos.
Além disso, existem investimentos que estão diretamente ligados à inflação. Por exemplo
o Tesouro Direto. Se o Bacen tem a atribuição de controlar a inflação, ele altera
diretamente a rentabilidade do dinheiro que está investido em alguns dos títulos públicos
do Tesouro Direto que têm sua rentabilidade atrelada à inflação.
Por isso, é importante sempre ficar de olho nas movimentações e no que está
acontecendo no BC. Assim você consegue perceber como seus investimentos podem ser
afetados.
Quer entender ainda mais sobre economia? Conheça o curso “Cenários e investimentos:
macroeconomia para investidores”. Aprenda sobre os impactos das políticas econômicas
do país na sua estratégia de investimentos e descubra como variáveis como inflação, taxa
de juros e PIB podem impactar seus rendimentos.
Atribuições

Reclamações

SAC e Ouvidoria

O que é SAC e o que ele pode fazer para a minha empresa?

O SAC, sigla de Serviço de Atendimento ao Consumidor, é uma ferramenta que


estourou no meio comercial no século XX.

O objetivo era criar um canal por meio do qual o cliente pudesse


estabelecer contato direto com as empresas para buscar soluções para os
seus problemas, propor sugestões, tirar suas dúvidas e fazer reclamações em
relação à marca, serviço ou produto.

A forma tradicional assumida pelo SAC é o atendimento por telefone, em geral


prestado quando a empresa contrata uma equipe ou terceiriza o serviço de call
center.

O SAC trabalha de forma padrão, mas isso não quer dizer que o tempo todo
é usada uma linguagem engessada e um script pronto para atender os clientes.

Mas há uma norma de atendimento a ser seguida, como o formato de e-


mail, a abertura de uma conversa por chat e outras técnicas determinadas de
acordo com o público-alvo.

Um bom time de atendimento entende o que é SAC e sabe que, nesse


modelo, não é bacana ficar transferindo o problema do cliente para diferentes
setores. O ideal é empenhar-se para resolver o problema ali mesmo.
O SAC é um setor onde os atendentes precisam ter empatia para ouvir quem
está do outro lado da linha ou da tela, respondendo suas dúvidas, mediando a
solução do problema ali mesmo e garantindo a satisfação do cliente.

Caso um cliente envie por e-mail, é função do atendente responder no mesmo


dia, em questão de poucas horas. Se for final de semana, a resposta não pode
ultrapassar, de forma alguma, as 30 horas sem resposta. E, neste caso
específico, a solução do problema deve ocorrer em, no máximo, cinco dias.

Mais do que atender clientes e sanar focos de insatisfação, o SAC é um canal


que possibilita a empresa inovar e estabelecer espaços de diálogo com os
clientes.

Uma pesquisa da Accenture, mostrou que 75% dos clientes ficam


“extremamente frustrados” se precisam entrar em contato com uma empresa
mais de uma vez para resolver o mesmo problema.

Portanto, é missão do SAC oferecer soluções ágeis e completas, a fim de


mostrar que a empresa está disponível sempre que o cliente precisar.

SAC vs. Ouvidoria

É muito comum que os empreendedores e os próprios consumidores não


entendam a diferença entre o que é SAC e o que é Ouvidoria.
Ou pior, muitos podem até saber o que é SAC, mas o conceito de ouvidora é
sempre muito difuso.

O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é a forma direta de


comunicação entre cliente e empresa para a resolução de problemas e
dúvidas.

A ouvidoria é um ponto mais amplo do atendimento ao consumidor. Essa é


uma representação da opinião dos consumidores dentro da empresa.

A ouvidoria funciona como se fosse um coletivo de possibilidades que o cliente


consegue acessar, inclusive em órgãos de defesa do consumidor, antes de
entrar de fato com um processo na justiça contra o empreendimento. É o
último passo antes de passar de fato para um processo judicial.

Para ter acesso à ouvidoria, um cliente precisa primeiramente entrar em


contato com o SAC. Se o SAC não solucionar o seu problema, vale a pena partir
para a segunda instância, que é a ouvidoria.

Por sua vez, se esse órgão não sanar seus problemas, o cliente deve ir à justiça
para garantir seus direitos.

Visão única do consumidor

O atendimento ao clientedeixa de ser generalista para se


tornar personalizado. O sistemas de atendimento omnichannel permitem a
compreensão de cada detalhe do cliente.

É possível descobrir o número de problemas que os clientes já relataram com a


marca, seu comportamento usual e outros dados.

Análise de comportamento do cliente

O atendimento omnichannel oferece informações valiosas sobre o perfil e


o comportamento do consumidor, que são capazes de orientar o modo
como o atendente irá dialogar e encaminhar a solução.

Cruzamento de dados

O atendimento omnichannel possibilita o cruzamento de dados dos


clientes, determinando padrões que irão auxiliar na construção
de estratégias de fidelização.

Histórico de atendimento

Com o registro automático dos atendimentos, é possível traçar


um histórico de relacionamento entre consumidor e empresa, de acordo com
as solicitações feitas por ele ao longo dos meses.
Relatórios de atendimento detalhados

Os atendentes conseguem entender o tempo de solução de uma solicitação,


as reclamações mais recorrentes e o horário de pico de atendimento.

Isso possibilita a antecipação de soluções e a elaboração de um mapa do


consumidor.

Monitoramento das redes sociais

A integração dos canais permite o monitoramento das redes sociais, ou


seja, os horários de maior interação com as redes, o número de menções, o
teor das interações, o tempo médio de resposta aguardada pelos clientes ali e o
perfil daqueles que optam por esses canais.

Segurança da informação

Arquivados em um sistema omnichannel, as informações dos clientes


dificilmente serão corrompidas.

Os principais erros cometidos no SAC

Tão importante quanto oferecer um atendimento completo e ágil ao cliente, é


tomar cuidado com algumas posturas para não afastá-lo. Entenda os principais
erros cometidos no SAC:

 Cancelamento de contratos: se o seu cliente não quer mais o plano


de telefonia que ele tem, cancele. Não fique enrolando para fazer isso.
Mas aja de forma imediata para descobrir o problema que causou essa
atitude.
 Ignorar equívocos: se o seu cliente foi prejudicado por alguma atitude
ou equívoco da empresa, é importante ir além do pedido de desculpas.
Ofereça benefícios e cortesias ao cliente.
 Manter um cliente no fluxo contra a sua vontade: se o cliente não
quiser mais receber a sua newsletter ou e-mail marketing, não insista.
Ofereça opção de cancelamento de assinatura.
 Deixar o cliente alheio à resolução: se o cliente faz uma reclamação,
por e-mail ou chat, por exemplo, explique a ele os procedimentos para a
solução. Se o atendente precisar se ausentar da chamada por uns
instantes para verificar algo, é essencial explicar para o cliente e pedir
que ele aguarde, gentilmente.

Viu como entender o que é SAC vai além de imaginar um cliente e um


atendente dividindo uma linha telefônica?
Correspondente e Regulação Vigente

REGULAMENTAÇÃO
A Federação Brasileira dos Correspondentes Bancários – Febracon – com o objetivo de
promover o aprimoramento técnico e profissional aos correspondentes bancários,
fomentando sua formação e capacitação técnica, é uma das únicas entidades promotoras
de Cursos de Capacitação para Correspondentes Bancários que conta,
exclusivamente, com uma Instituição de Ensino Superior, reconhecida pelo
Ministério da Educação (MEC), como Certificadora de seus cursos.
Com isto, a Febracon garante, por meio da Diretoria de Pós Graduação e Extensão
da Faculdade Innovare – credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.662 (de
04/10/2006), o devido exame de certificação organizado por entidade de reconhecida
capacidade técnica”, de acordo com a Resolução nº 3.954, de 24 de fevereiro de 2011,
do Banco Central do Brasil (BACEN), que alterou e consolidou as normas que dispõem
sobre a contratação de correspondentes, possibilitando maior clareza quanto à atuação e
abrangência dos Correspondentes Bancários no país.
De especial modo, em seu Artigo 12, o Banco Central estabelece que:

O contrato deve prever, também, que os integrantes da equipe do correspondente, que


prestem atendimento em operações de crédito e arrendamento mercantil, sejam
considerados aptos em exame de certificação organizado por entidade de reconhecida
capacidade técnica.

Em seus parágrafos 1º, 2º e 3º, o Banco Central especifica que:

§ 1º No caso de correspondentes ao mesmo tempo fornecedores de bens e serviços


financiados ou arrendados, admite-se a certificação de uma pessoa por ponto de
atendimento, que se responsabilizará, perante a instituição contratante, pelo atendimento
ali prestado aos clientes.

§ 2º A certificação de que trata este artigo deve ter por base processo de capacitação que
aborde, no mínimo, os aspectos técnicos das operações, a regulamentação aplicável, o
Código de Defesa do Consumidor (CDC), ética e ouvidoria.

§ 3º O correspondente deve manter cadastro dos integrantes da equipe referidos no


caput permanentemente atualizado, contendo os dados sobre o respectivo processo de
certificação, com acesso a consulta pela instituição contratante a qualquer tempo.

Posteriormente, o BACEN editou a Resolução Nº 3.959, em 31 de março 2011, que


alterou a Resolução nº 3.954, de 24 de fevereiro de 2011, especificamente no que
dispunha sobre a contratação de correspondentes no País, mantendo-se contudo as
exigências quanto à Certificação de Correspondentes Bancários.
Juros
Entenda o juro
Juros são o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, funcionam como se fossem o
aluguel do dinheiro. Os bancos e outras instituições financeiras fazem a
intermediação entre quem tem dinheiro (poupador ou investidor) e quem precisa
de dinheiro (tomador ou devedor).

Se você é um poupador/investidor, o dinheiro que você aplicou na instituição


financeira será emprestado ao tomador/devedor, que pagará o valor mais juros ao
banco. O banco, por sua vez, fica com parcela do valor pago como remuneração e
devolve a você a quantia com juros no momento futuro, conforme combinado.

O tomador vai devolver ao banco um valor superior ao que tomou emprestado e o


poupador vai receber um montante maior do que o investido.

Taxa de juros
É o preço do “aluguel” do dinheiro por um período de tempo; percentual calculado
pela divisão dos juros contratados pelo capital emprestado/poupado.

Se os juros cobrados pelo empréstimo de R$1.000 durante um ano forem R$80,


significa que o tomador pagou uma taxa de juros de 8% a.a. (ao ano).O cálculo é
feito da seguinte forma: juros/capital, ou seja 80/1.000 = 8/100 por ano = 8% a.a.

Por outro lado, considere o cenário em que um investimento de R$ 1.000 renda à


taxa de juros de 5% a.a. (ao ano) Assim, o investidor receberá R$5 por cada R$100
investidos (5/100) durante um ano, o que, ao final do período, totalizará o
montante de R$1.050.

Alguns conceitos relacionados ao assunto


Taxa de juros simples – aplicada/cobrada sempre sobre o capital inicial, que é o
valor emprestado/investido. Não há cobrança de juros sobre juros acumulados
no(s) período(s) anterior(es). Exemplo: em um empréstimo de R$1.000, com taxa de
juros simples de 8% a.a., com duração de 2 anos, o total de juros será R$80 no
primeiro ano e R$ 80 no segundo ano. Ao final do contrato, o tomador irá devolver
o principal e os juros simples de cada ano: R$1.000+R$80+R$80=R$1.160.

Taxa de juros composta – para cada período do contrato (diário, mensal, anual etc.),
há um “novo capital” para a cobrança da taxa de juros contratada. Esse “novo
capital” é a soma do capital e do juro cobrado no período anterior. Exemplo: em
um empréstimo de R$1.000, com taxa de juros composta de 8% a.a., com duração
de 2 anos, o total de juros será R$80 no primeiro ano. No segundo ano, os juros
vão ser somados ao capital (R$1.000 + R$ 80 = R$ 1.080), resultando em juros de
R$ 86 (8% de R$ 1.080).

Os juros do primeiro ano (R$ 80) são somados com os juros do segundo ano (R$
86), totalizando o valor de R$1.166 que deverá ser devolvido ao fim do empréstimo.

Taxa de juros real – obtida pelo desconto da taxa de inflação da taxa de juros
nominal de determinada transação. Exemplo: uma taxa de juros nominal mensal de
10% e uma inflação no período de 2% resultam em uma taxa de juros real de
aproximadamente 7,84% [na fórmula completa: (1,10/1,02-1)*100 ].

Custo Efetivo Total (CET)


Além da taxa de juros, existem outros custos envolvidos na operação. Para que o
consumidor possa comparar melhor as condições dos financiamentos oferecidos
pelas instituições financeiras, os bancos e outras instituições financeiras devem
informar ao cliente Custo Efetivo Total (CET). e fornecer a respectiva planilha de
cálculo previamente à contratação da operação.

O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual e   incorpora todos os
encargos e despesas incidentes nas operações de crédito (taxa de juro, mas
também tarifas, tributos, seguros e outras despesas cobradas). Essa taxa facilita a
comparação das opções de empréstimo e financiamento para o consumidor.

A planilha de cálculo do CET deve explicitar, além do valor em reais de cada


componente do fluxo da operação, os respectivos percentuais em relação ao valor
total devido.

Caso a operação seja contratada, o demonstrativo de cálculo do CET deve ser


incorporado, de forma destacada, ao respectivo contrato.

Compare o CET antes de contratar o empréstimo ou


financiamento
Comparar o CET é muito mais importante do que simplesmente comparar a taxa de
juro oferecida por diferentes instituições.

Suponha um financiamento nas seguintes condições:

 Valor financiado: R$ 1.000,00


 Taxa de juro: 12% ao ano ou 0,95% ao mês
 Prazo da operação: 5 meses
 Prestação mensal: R$ 205,73
Além desses dados, considere também a hipótese de pagamento a vista (sem
inclusão no valor financiado) dos seguintes valores:

 Tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento: R$ 50,00


 IOF: R$ 10,00 Para uma operação com essas condições, o CET calculado será
de 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês.

Assim, o valor do CET (43,93% a.a) é maior do que apenas da taxa de juros (12%
a.a.)

O CET também deve constar dos informes publicitários de operações destinadas à


aquisição de bens e de serviços quando forem veiculadas ofertas específicas. É
obrigatório que o informe publicitário explicite o valor a ser financiado, a taxa de
juro cobrada, o valor das prestações e as demais condições, além do próprio CET.

Prestações

Sistemas de Informações de Crédito


Sistema de Informações de Créditos
(SCR)
Registros de crédito de cliente cujo risco direto na instituição financeira (somatório
de operações de crédito, repasses interfinanceiros, coobrigações e limites, créditos
a liberar) é igual ou superior a R$ 200,00 (duzentos reais) são registrados de forma
individualizada no Sistema de Informações de Créditos do Banco Central (SCR).

O SCR é um instrumento de registro gerido pelo BC e alimentado mensalmente


pelas instituições financeiras.

O SCR permite à supervisão bancária a adoção de medidas preventivas, com o


aumento da eficácia de avaliação dos riscos inerentes à atividade. Por meio dele, o
BC consegue verificar operações de crédito atípicas e de alto risco, sempre
preservando o sigilo bancário.
O SCR é um mecanismo utilizado pela supervisão bancária para acompanhar as
instituições financeiras na prevenção de crises.

Para a sociedade em geral 


O benefício imediato do sistema para a sociedade são as informações que facilitam
a tomada da decisão de crédito, diminuindo os riscos de concessão e aumentando
a competição entre as instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

O SCR e o sigilo bancário

Para as instituições financeiras


Como instrumento de gestão de crédito, o sistema ajuda na atuação responsável
das instituições financeiras. Ele contribui para a quantificação dos riscos por meio
da compreensão da capacidade de pagamento dos clientes. Em qualquer caso, para
consulta, é necessária a autorização do cliente.

Instituições que devem prestar informações

Elaboração e envio de documentos

Registrato
O cidadão pode se beneficiar do SCR para saber quais são os seus relacionamentos
ativos no sistema financeiro. Isso ajuda a ter maior controle sobre a sua vida
financeira. Essas informações podem ser consultadas no Registrato.

São registrados no SCR


- empréstimos e financiamentos;
- adiantamentos;
- operações de arrendamento mercantil;
- coobrigações e garantias prestadas;
- compromissos de crédito não canceláveis;
- operações baixadas como prejuízo e créditos contratados com recursos a liberar;
-  demais operações que impliquem risco de crédito;
- operações de crédito que tenham sido objeto de negociação com retenção substancial de
riscos e de benefícios ou de controle;
-  operações com instrumentos de pagamento pós-pagos; e
- outras operações ou contratos com características de crédito reconhecidas pelo BC.

Conceitos gerais do SFN

Sistema Financeiro Nacional (SFN)


O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e
instituições que promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro entre
credores e tomadores de recursos. É por meio do sistema financeiro que as
pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam
suas dívidas e realizam seus investimentos.

O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os órgãos


normativos determinam regras gerais para o bom funcionamento do sistema. As
entidades supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro
sigam as regras definidas pelos órgãos normativos. Os operadores são as
instituições que ofertam serviços financeiros, no papel de intermediários.

Entenda o papel detalhado de cada segmento no quadro


abaixo.

Diretrizes para o sistema

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão normativo responsável pela


formulação da política da moeda e do crédito, ou seja, é a instância de
coordenação da política macroeconômica do governo federal. É no CMN em que se
decide a meta para a inflação, as diretrizes para o câmbio e as normas principais
para o funcionamento das instituições financeiras, entre outras atribuições.

Compete ao Banco Central do Brasil (BCB) garantir o cumprimento das normas do


CMN. O BC monitora e fiscaliza o sistema financeiro e executa as políticas
monetária, cambial e de crédito.

Seguros e previdência

O Sistema Financeiro Nacional tem outros dois órgãos normativos: o Conselho


Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC).

Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN)

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão


colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda e
tem por finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as
sanções aplicadas pelo BC e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as
sanções aplicadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e
demais autoridades competentes. Acesse as ementas e os acórdãos do CRSFN.

Sistema Financeiro da Habitação


O que é o Sistema Financeiro da Habitação?
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é um programa de financiamento
habitacional do governo para facilitar a construção, aquisição ou reforma
de imóveis residenciais no Brasil.
Criado em 1964 através da chamada Lei do SFH, a iniciativa tem como
grande objetivo de reduzir o déficit habitacional do país, oferecendo crédito de
longo prazo com juros baixos.
Ou seja, com o SFH, boa parte da população que não possui condições para
contratar um financiamento tradicional consegue adquirir sua casa
própria com mais facilidade. O recente programa Minha Casa, Minha
Vida, por exemplo, é uma das iniciativas que fazem parte do SFH.
Como funcionam os financiamentos do SFH?
Contando com a Caixa Econômica Federal como principal intermediária, os
financiamentos feitos através do Sistema Financeiro de Habitação possuem
regras estipuladas pelo governo. Além disso, a aplicação dessas regras são
fiscalizadas pelo Banco Central.

A casa própria é um bom investimento?


Uma dessas regras diz respeito ao valor máximo que o imóvel pode ter para
ser financiado pelo SFH. Ou seja, nos estados de São Paulo, Minas Gerais,
Rio de Janeiro e no Distrito Federal, por exemplo, o limite de financiamento
do SFH é de R$ 950 mil. Já nas demais unidades federativas, o valor do
imóvel não pode ultrapassar os R$ 800 mil.
Além disso, o financiamento por meio do SFH só cobre até 80% do valor total
do imóvel. Esse valor inclui as despesas acessórias da operação.

Porém, o sistema também oferece uma série de facilidades e vantagens ao


comprador. Dentre elas, estão o refinanciamento em até 50% do prazo inicial
e a utilização do FGTS para abater o valor das prestações e amortizar a
dívida.
Além disso, o prazo máximo para o pagamento do SFH também é mais
longo que a média. Ele pode chegar até a 35 anos (420 meses).
Já a cobrança de juros do SFH é de no máximo de 12% ao ano.
Entretanto, antes de fechar o financiamento, o interessado também precisa
passar por uma análise financeira. Além disso, também é necessário
apresentar alguma comprovação de renda.
Isso ocorre devido ao limite estabelecido pelo programa para o valor das
parcelas, que não podem ser maiores que 30% da renda mensal de quem
contrata.

Exigências e requisitos para obter um


financiamento pelo SFH
Para conseguir o financiamento, o interessado não pode ter restrições
cadastrais junto a instituições de crédito ou aos próprios órgãos
governamentais.

FGTS: entenda como funciona este benefício trabalhista


Por isso, pessoas físicas negativadas no Serasa, no SPC ou com
qualquer irregularidade junto ao Banco Central ou à Receita Federal não
podem realizar um financiamento pelo SFH.
Quanto ao imóvel a ser financiado, o Sistema Financeiro de Habitação exige
que o mesmo:

 Seja residencial e esteja localizado em área urbana;


 Esteja registrado no Cartório de Registro de Imóveis;
 Não tenha sido objeto de outro financiamento pelo FGTS nos últimos
três anos;
 Esteja localizado na mesma região onde o interessado reside ou
trabalha há pelo menos um ano;
Além disso, o requerente também pode utilizar os recursos do seu FGTS para
ajudar no financiamento. Entretanto, existem exigências adicionais para quem
pretende fazer uso desse benefício. São elas:

 Ter pelo menos três anos de trabalho com carteira assinada sob o
regime do FGTS;
 Não ser titular de nenhum outro financiamento imobiliário pelo SFH;
 Não ser proprietário de nenhum outro imóvel residencial urbano, seja
em construção ou concluído.
Como o SFH é financiado?
O Sistema Financeiro de Habitação utiliza principalmente os recursos
do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para fomentar
suas operações. Sendo assim, esse sistema é financiado, basicamente, pelo
saldo das contas de Caderneta de Poupança e do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço, o FGTS.
De acordo com a lei, 70% da captação feita por essas duas fontes devem ser
destinadas a financiamentos habitacionais. Deste total, 80% devem ser
aplicados em operações do SFH. Já o restante dos recursos são advindos de
demais captações realizadas a taxa de mercado, como as Carteiras
Hipotecárias, por exemplo.
Sistema de financiamento imobiliário

SFH e SFI: Você sabe a diferença entre


os modelos de financiamento
imobiliário?

Existem dois modelos de financiamento imobiliário muito conhecidos


para realizar o sonho da casa própria, são eles: SFH e SFI.

Esses sistemas viabilizam a aquisição de um imóvel, por meio de um


financiamento. No entanto, cada qual apresenta suas regras e limites
diferenciados que protegem o mercado financeiro e o consumidor.

Na verdade, tanto o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), criado


em 1964, quanto o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), criado
em 1997, foram idealizados com o intuito de prolongar o prazo de
quitação das parcelas, e permitir a aquisição da casa própria, com
maior facilidade.

Contudo, existem algumas diferenças relevantes entres eles. Quer


saber mais sobre esses dois sistemas de financiamento? Continue,
então, a leitura e confira!
O que é o SFH e como funciona?

O SFH é um sistema de financiamento criado em 1964, com o objetivo de


ajudar as pessoas de baixa renda a conquistarem o sonho da casa
própria. Hoje, esse sistema foi ampliado e já atende a várias classes,
independentemente da renda. O seu maior atrativo são as taxas de
juros mais baixas.

Regras

Ao pensar em comprar um imóvel pelo SFH, o consumidor deve ter


em mente que o seu valor não pode exceder a R$1.500 milhão. O
financiamento, por sua vez, não pode ser superior a 80% do valor da
propriedade (incluem-se despesas acessórias). A unidade deve ser
residencial e urbana e deve estar registrada no Cartório de Registro
de Imóveis.

Além disso, precisa estar situada na localidade onde o comprador


mora ou trabalha por, pelo menos, um ano. Outra regra que deve ser
observada é que o Fundo de Garantia (FGTS) não pode ter sido
usado nos últimos três anos para o financiamento e a construção de
imóvel.

Essas regras, que norteiam o SFH, são supervisionadas pelo Banco


Central e foram atualizadas em 2018. Há algum tempo, a taxa de juros
era de, no máximo, 12%. Hoje, porém, os bancos têm liberdade de
negociá-las com o cliente. O prazo máximo de financiamento é de 35
anos, o que pode ser dividido em até 420 meses. Lembrando que,
para ser aceito nesse financiamento, é necessário que o cliente esteja
com o nome limpo no SPC e Serasa.
Vantagens

A principal vantagem desse sistema é a liberação instantânea dos


recursos financeiros para a compra do imóvel. É, na verdade, o
sistema mais utilizado, tanto para a construção como para a compra
de imóveis residenciais — principalmente, pelo fato de os juros serem
mais baixos, assim como pela possibilidade de usar o FGTS no
financiamento, tornando as parcelas mais suaves.

Os valores para o financiamento são disponibilizados de acordo com


os limites estipulados pelo estado. Por meio do Sistema de
Amortização Constante, o mutuário tem a possibilidade de financiar
até 90% da unidade. Não é permitido que o banco comprometa mais
de 30% dos rendimentos do consumidor.

O programa Minha Casa Minha Vida está inserido nesse sistema de


financiamento. Trata-se de um programa acessível a muitos
brasileiros. A correção utilizada em cada prestação é efetuada tendo
por base os juros aplicados na caderneta de poupança.

Desvantagens

As desvantagens que se destacam são as várias taxas cobradas ao


mutuário, que começam no cadastro e não financiam 100% do imóvel.
Outro fator que conta como desvantagem é o fato de os estados
determinarem um limite máximo no valor do financiamento — em
muitos casos, não é o suficiente para a compra de determinado
imóvel.
A utilização do FGTS no financiamento só será aprovada se o
mutuário tiver, pelo menos, três anos de registro em carteira, além de
não poder ter outros financiamentos pelo SFH.

Uso do FGTS

Alguns pré-requisitos são necessários para a utilização do FGTS no


SFH. Veja:

 ter contribuído para o FGTS, pelo menos, por três anos;


 não utilizar o FGTS para nenhum outro financiamento;
 não ser proprietário de outro imóvel residencial urbano na região
em que trabalha ou reside.

No caso de o mutuário comprar o imóvel com outra pessoa, é possível


juntar os dois FGTS — respeitando-se as regras elencadas acima. O
comprador poderá usar os valores depositados pelas empresas para
amortizar a dívida, ou mesmo, pagar parcelas atrasadas.

O que é o SFI?

O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) abrange todos os outros


que não seguem as diretrizes do SFH. Para isso, basta prestar
atenção às regras impostas pelo SFH. Caso exista algum fator que
não se encaixe a elas, o financiamento será regido pelo SFI.

Os investidores imobiliários, que comercializam imóveis com o objetivo


de obter lucros e não estritamente para a moradia, como exige o SFH,
são os que mais utilizam esse tipo de financiamento. O comércio
de imóveis de luxo é outro segmento que utiliza o SFI. São
empreendimentos imobiliários compostos por projetos complexos e de
alto valor financeiro, que não se encaixam às regras exigidas pelo
SFH.

Recursos do SFI

Os recursos que viabilizam os financiamentos são oriundos


de investidores, bancos e financeiras. O valor médio desses juros gira
em torno de 10% a.a. No entanto, os bancos têm autonomia para
praticar as taxas que julgarem adequadas — daí a necessidade de
haver uma pesquisa pelo banco que ofereça as melhores taxas.

Nesse sistema não é permitido o uso do FGTS, uma vez que ele atrai
mais pessoas jurídicas, não se encaixando às exigências de pessoas
físicas que trabalham de carteira assinada.

Vantagens

A principal vantagem do SFI é adquirir mais de um imóvel pelo mesmo


sistema de financiamento — o que não é permitido no SFH. Além
disso, a propriedade pode se destinar, tanto para fins residenciais
como para comerciais. Nesse sistema não há também a limitação, em
relação aos valores financiados e ao preço do imóvel.

Desvantagens

Uma das desvantagens desse modelo de financiamento imobiliário é


não poder usar o FGTS para amortizar as parcelas de financiamento. Os
juros mais elevados também se destacam como uma desvantagem,
em relação ao SFH.
Como você conferiu neste artigo, existem diferenças entre os modelos
de financiamento imobiliário, SFH e SFI. Cabe a você analisar cada
um deles e saber qual sistema de financiamento imobiliário tem mais a
ver com as suas necessidades.

Se você tem interesse em adquirir um imóvel e ainda está com


dúvidas sobre qual o melhor sistema de financiamento para o seu
caso, entre em contato com a Moving Imóveis. Teremos o maior prazer
em esclarecer para você as principais questões sobre o assunto!

Mercado Financeiro
Você sabia que o seu dinheiro parado na conta corrente é emprestado no
mercado financeiro?

O mercado financeiro é um ambiente de negociação de produtos


financeiros. Como em toda negociação, existem duas partes, que
possuem interesses parecidos e fecham um acordo.

No caso de negociações no mercado financeiro, as partes são


divididas em quem empresta dinheiro e quem toma emprestado para
devolver com juros. 

Em mercados de valores mobiliários como títulos


públicos, ações, fundos de investimentos, contratos futuros e
derivativos, dois intermediadores possibilitam as operações. Nesse
caso, esses intermediadores são a BM&FBOVESPA e a sua corretora
de valores.

Quem empresta está investindo com um objetivo nítido: conseguir


uma rentabilidade para o seu capital. Hoje, qualquer pessoa física ou
jurídica pode investir na maioria dos segmentos do mercado
financeiro de forma prática.

O que muitas pessoas não sabem e vamos revelar hoje é: até o


dinheiro que você considera estar parado na sua conta corrente pode
estar sendo usado pelo seu banco como recurso para empréstimo.

Então, mesmo sem querer, você já faz parte do mercado financeiro. 

Neste texto, vamos falar tudo sobre o que é mercado financeiro e


como ele funciona com dicas e exemplos.

Se tiver uma sugestão, dúvida ou crítica, deixe o seu comentário no


final da página.

Boa leitura!

Entenda o Que é Mercado Financeiro

Dominar o mercado financeiro vai ajudar você a faturar mais.


Isso que você leu na legenda é verdade.

O seu banco pode emprestar o dinheiro que sobra na sua conta


corrente.

Ou seja, ele não paga nenhuma taxa e mesmo assim usa o dinheiro dos
correntistas em uma espécie de aplicação automática.

Faz de conta que neste mês, depois de muito planejamento pessoal e


prática de educação financeira, você conseguiu poupar R$ 1.000. E
esse valor está na sua conta corrente.

Você sabe que deveria aplicar esse dinheiro para render pelo menos a
taxa básica de juros.
Mesmo assim, esse dinheiro fica parado lá. Na verdade, na maioria
dos casos, a conta corrente tem a tendência de diminuir o dinheiro.
Mas não vamos entrar nesse mérito.

Pode parecer uma grande decisão passar a aplicar o dinheiro, mas


acredite, o seu banco está fazendo isso agora mesmo com o seu
capital.

Enquanto você deixa de investir, ele mesmo investe, emprestando esse


dinheiro a outros correntistas que precisam de recursos.

Os bancos recebem bem mais que a taxa básica ao ano em


empréstimos. Isso porque correm o risco de não receber o combinado
de volta, ou seja, de o pagador não cumprir com suas
responsabilidades.

O Brasil tem uma das maiores taxas do mundo, e não há um repasse


efetivo. Como dito, ainda há cobrança de uma taxa de administração
na sua conta.

Então, para não passar por isso, você precisa entender o mercado


financeiro para tirar o dinheiro do banco e investir com suas próprias
decisões.

Acredite, o banco não é seu amigo.

O mercado financeiro é, então, um ambiente que reúne investidores e


emissores de títulos de dívida (quem toma dinheiro emprestado).

Funciona exatamente como quando você pede dinheiro emprestado


para o banco. A única diferença é que o mercado é muito mais
transparente e possui oportunidadesmais atraentes e lucrativas para
você.
Como Funciona o Mercado Financeiro

O mercado financeiro funciona de forma simples.


O mercado financeiro alinha interesses. Enquanto alguém tem
dinheiro sobrando e precisa de rendimentos, outros precisam de
dinheiro para fazer seus projetos andarem.

Nesse mercado, pessoas e empresas tomam e emprestam dinheiro, de


acordo com o momento. Para participar desse mercado de forma ativa,
você precisa se planejar para fazer o dinheiro sobrar.

Quem empresta, também pode ser visto como comprador, pois está
adquirindo o débito de uma empresa ou de uma pessoa para receber o
pagamento com juros.

Como Entender o Mercado Financeiro De Forma


Descomplicada

O sistema financeiro brasileiro é dividido em quatro grandes


mercados. Confira a seguir:
Mercado de câmbio

É nesse mercado que ocorre as trocas de moedas. Ele é fundamental


desde para quem possui relações internacionais como grandes
empresas exportadoras até pessoas físicas que viajam para fora do
país.

O Banco Central é um dos responsáveis pela administração,


fiscalização e controle dessas operações.
Mercado Monetário
Aqui ocorrem todas as transações de curtíssimo prazo. Normalmente
em até 24 horas. É nesse mercado que o CDI (Certificado de Depósito
Interbancário) habita.

O CDI é uma referência de rendimento na renda fixa, sendo uma taxa


muito próxima da taxa básica de juros, a Selic. O CDI é a taxa que
um banco cobra de outro por empréstimos com prazo de um dia.

Eles fazem esses empréstimos para terminar o dia com o caixa


positivo. Essa é uma obrigação legal.

Esse mercado é responsável pela liquidez da economia e o Banco


Central o regula e equilibra a oferta de moeda para que todos sempre
consigam acessar o seu dinheiro.
Mercado de Crédito

Esse é um mercado que cresce muito, principalmente em momentos


de crise. Esse segmento capta dinheiro de investidores para emprestar
a pessoas físicas e empresas por uma taxa maior.

Nesse mercado, estão alguns conhecidos nossos como o cheque


especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal, entre outros.
Mercado de Capitais

É sobre esse mercado que vamos tratar neste texto. Entendê-lo pode
liberar você de pedir dinheiro emprestado e de depender dos outros
mercados já citados.

Quem domina o mercado de capitais, domina o seu próprio bolso e


está muito próximo de se tornar rico. Isto é, poupar mais do que gasta,
investindo a diferença e obtendo um bom lucro.
O nome “mercado de capitais” se dá porque as empresas precisam de
capital para seus projetos. Por isso, elas emitem títulos de dívida.

Eles são como acordos, onde ela se compromete a pagar em um


determinado prazo e com juros para os investidores. A Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) é a principal reguladora desse mercado.
O que fazer para trabalhar no mercado financeiro?

Realizar uma graduação em um curso que esteja relacionado às


finanças, como economia ou administração é o primeiro passo para
quem quer trabalhar no mercado financeiro.

Os estudantes que realizarem estágios ou forem trainees em uma


corretora de valores ou em um banco terão vantagem em relação aos
profissionais que só tentarão uma posição depois de formados.

Então, a primeira dica é ficar bem atento às oportunidades, ainda


durante faculdade, e aproveitá-las ao máximo.

Existem diversas vagas para novatos em corretoras e bancos em


áreas específicas, como back-office, que funciona basicamente como
um departamento de suporte de negócio.

Se você acha que começar por atividades administrativas é algo


monótono, saiba que quando o assunto é o mercado financeiro, a
monotonia passa bem longe. 

Back office é a área responsável pelas liquidações, processamento das


transações – e afins –  todos fundamentais para o correto
funcionamento das operações e para o trabalho da equipe de front
office (atendentes, operadores etc).
Por conta disso, o back office costuma ser a porta de entrada do
mercado financeiro.

É nessa área que o profissional começa a ter uma visão geral e prática
do funcionamento de todo o negócio e de todas as operações que são
feitas no mercado de renda variável e de renda fixa.
Onde Encontrar Vagas no Mercado Financeiro?

Você pode encontrar vagas para trabalhar no mercado financeiro nos


sites das próprias instituições financeiras.

Antes de enviar o seu currículo, certifique-se de que ele esteja


atualizado. Além disso, é importante que você saiba destacar suas
experiências prévias e os seus conhecimentos de forma concisa e
clara. 

Outra forma de buscar boas oportunidades é através


do LinkedIn. Além de ser uma excelente plataforma para procurar um
novo emprego, ela também funciona como uma forma de realizar um
primeiro contato com profissionais do setor. 

Caso não conheça ninguém dessa área, é interessante que você


participe de grupos relacionados na própria ferramenta e comece a
construir uma rede de relacionamento. 

O networking, como aconteça em qualquer área de atuação, pode ser


o diferencial que você estava precisando para se destacar em um
mercado tão competitivo.

Divisões do Mercado de Capitais

Veja alguns segmentos do mercado financeiro de capitais.


O mercado de capitais, como dito, é formado por corretoras de
valores, bolsa de valores e instituições financeiras. Os principais
ativos são:

 Ações (dividas em ordinárias e preferenciais)

 Debêntures (títulos emitidos por sociedades anônimas)

 Commercial Papers (título privado de curto prazo)

 Opções sobre ações (direito de compra e venda de ações)

 Mercado futuro (contratos e mini contratos)

 Mercado de renda fixa

Existem muitas formas de entrar nesses mercados. O mais simples e


conservador, onde indicamos que você construa uma reserva de
emergência (poupança para resgate em casos urgentes), é o de renda
fixa.

No entanto, é indicado diversificar os investimentos, fazendo aportes


em outros mercados e tipos de ativos. Para isso, você pode contar
com fundos de investimentos ou aplicar com o home broker da Rico.

Tornando-se um investidor da Rico, você pode aprender tudo sobre


os diferentes mercados em salas de aula ao vivo com especialistas.
Essa é a InvesTV.

Principais Tipos de Investimentos

Fique atento aos tipos de investimentos para fazer a melhor escolha.


Existem, de maneira bastante resumida, dois tipos de investimentos.
Os que trazem uma renda fixa e os que trazem uma renda variável.
Todo investimento tem como objetivo o lucro. No entanto, alguns
ativos (aplicações) são mais agressivos ou arrojados que outros. Os
mais agressivos buscam retornos mais expressivos, assim eles oscilam
mais nessa tentativa pela melhor performance.

Por isso, a renda fixa é considerada mais conservadora. O seu


rendimento é previsível. Normalmente é atrelado a algum índice como
o CDI, Selic, IPCA (inflação) ou até mesmos ser prefixado (taxa
fixa).

Enquanto isso, a renda variável apresenta oscilações a curto prazo,


mas a médio e longo prazo, ela costuma superar o rendimento da
renda fixa.

Você precisa tomar cuidado e investir apenas em ativos que sejam


compatíveis com seu perfil de investidor. Lembre-se, na renda
variável é possível até perder dinheiro em alguns meses.

Então, nunca aplique em renda variável o que você não está disposto a
perder. Principalmente se você precisará desse dinheiro a curto
prazo.

O que for investido a longo prazo deve permanecer por um bom


tempo aplicado. Ou até a data de vencimento ou até o mercado
valorizar a cotação e favorecer a venda do seu produto financeiro.

Veja a seguir os principais tipos de investimentos da renda fixa.


Escolha o melhor de acordo com os seus objetivos:
Tesouro Direto

Esse é um título público de dívida. Então, ele é considerado um dos


mais seguros do mercado. O Tesouro Direto possui um ativo de
curto prazo (Tesouro Selic – LFT) que é o melhor substituto para a
poupança.

E outros três tipos de títulos que são de longo prazo: 

 Tesouro IPCA+

 Tesouro IPCA+ com juros semestrais

 Tesouro Prefixado

Todos são ótimos investimentos e possuem uma taxa de retorno


melhor do que diversos ativos de grandes bancos.
CDB

O Certificado de Depósito Bancário, assim como as LCI, LCA e LC, é


um título de renda fixa, emitido por instituições financeiras. Todos
eles são protegidos pelo FGC, tendo a garantia de retorno do dinheiro
(até R$ 250 mil por CPF) em caso de falência do emissor.

No caso do CDB, é o banco que toma dinheiro emprestado.

Assim, evite investir através de grandes bancos. Eles não possuem


dificuldade de conseguir dinheiro, então pagam uma taxa muito
pequena pelos seus CDBs. Procure bancos médios e pequenos.
LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliárias e do Agronegócio são títulos de


dívida emitidos por bancos com o objetivo de subsidiar projetos
nesses segmentos. O seu diferencial é que são isentas de Imposto de
Renda.

Isso não significa que são opções mais lucrativas, mas que com
certeza valem a pena para a comparação na hora de escolher um ativo.
LC

A Letra de Câmbio também é um título de dívida. Dessa vez, sua


emissão não é realizada por bancos, mas sim por financeiras. 
Debênture

As debêntures possuem uma renda melhor, mas como são emitidas


por empresas, elas também possuem um risco maior. 

Assim como as outras opções de investimentos, elas são títulos de


dívida. O emissor dessas vez são sociedades anônimas de capital
aberto que buscam captar recursos.
COE

O COE (Certificado de Operações Estruturadas), como todas as


opções, é um título para captar dinheiro. Seu funcionamento é um
pouco mais complexo, então leia nosso guia completo sobre ele.

Como Começar a Investir no Mercado Financeiro

Aprenda a investir no mercado financeiro.


Como começar a investir no mercado financeiro é uma dúvida que
muitas pessoas têm. Então, separamos as melhores dicas para ajudar
você nessa jornada. Confira:
Estabeleça os seus objetivos

Antes de começar a investir, você precisa saber os motivos pelos quais


você quer que o seu dinheiro cresça. Eles podem ser, por exemplo,
abrir o próprio negócio, conquistar a independência
financeira, comprar uma casa nova, fazer um intercâmbio, entre
outros.
Então, é fundamental ter em mente o quanto você gostaria de ter no
futuro e por que vai economizar. 

Para ter mais controle e se manter motivado, o ideal é ter ao menos


cinco objetivos e separá-los por prazo de realização em: curto, médio
e longo prazos. 
Determine a quantia a ser investida

Após definir os seus objetivos, você precisa estimativar o necessário


para alcançar cada um deles. Isso é importante para que você consiga
definir a quantia a ser investida e prazo de aplicação.

Seu dinheiro poderá ser investido todo de uma só vez ou um pouco


todos os meses. O fundamental mesmo é que você consiga sempre
manter a sua meta.

Por isso, o ideal é seguir um planejamento financeiro para mapear


suas finanças.
Procure uma instituição financeira

Para se tornar um investidor, é necessário que você tenha uma conta


em uma instituição financeira. É importante que você opte
por corretoras de valores confiáveis, como a Rico.

Aqui, nós oferecemos apenas os melhores investimentos para você.


Além disso, a nossa equipe está sempre pronta para ajudá-lo a investir
cada vez melhor. 

Está em dúvida se investir por uma corretora é realmente seguro?


Então, assista o vídeo abaixo e tire todas as suas dúvidas:
https://www.youtube.com/embed/xee5ckW10QI
Renda Fixa ou Renda Variável? Descubra o seu perfil de investidor
Para saber quais são ativos mais indicados para você, é importante
conhecer o seu perfil de investidor.

Ele é um teste rápido e simples para você descobrir qual é a sua


tolerância a correr riscos. Existem três tipos de perfil: 

 Conservador

 Moderado

 Agressivo ou arrojado

Ao abrir a sua conta aqui na Rico, você tem acesso a um questionário


para descobrir o seu perfil e quais são os investimentos mais
recomendados para você. 

Depois disso, basta transferir o valor a ser investido da sua conta


bancária para a sua conta da corretora, através de TED de mesma
titularidade e começar a investir.

Notícias Sobre o Mercado Financeiro

Veja os principais veículos de notícias sobre o mercado financeiro.


É fundamental acompanhar o mercado financeiro. Você pode e
deve fazer isso todos os dias através da internet ou pela televisão.

Uma forma de acompanhar o mercado é baixando o aplicativo da


Rico. Ele possui uma seção de notícias que são selecionadas pela
nossa equipe para manter você sempre bem informado.

Como você percebeu, a informação é a chave para ser um investidor


consciente e bem-sucedido. Caso queira saber mais sobre as fontes
de notícias, continue navegando no blog da Rico.
Muitas vezes, você verá notícias políticas junto aos editoriais
econômicos. Isso ocorre porque a política e o cenário macro da
sociedade possuem uma forte influência sobre o mercado financeiro.

Por exemplo, no dia 18 de maio de 2017, quando o presidente Michel


Temer foi supostamente envolvido em um escândalo de corrupção, o
mercado financeiro inteiro se abalou e muitos investidores
despreparados perderam dinheiro.

Então, é fundamental que você esteja sempre atento aos


acontecimentos para fazer as melhores escolhas de investimento.

Expectativa para o Mercado Financeiro em 2019

O relatório “Focus” do Banco do Brasil consultou economistas que


esperam uma alta na inflação oficial do país para 4,22% em 2019.

Além disso, essa mesma pesquisa também prevê uma taxa de câmbio
de R$ 3,80 no próximo ano.

A taxa Selic, por sua vez, está prevista para fechar o ano de 2018 a
6,5% e subir para 8% em 2019. 

Então, optar por investimentos atrelados a Selic e ao IPCA em 2019


pode ser interessante. Não esqueça, essas são apenas projeções.
Sempre fique atento às últimas notícias e faça pesquisas detalhadas
antes de tomar decisões.

Conclusão

Entendeu o que é mercado financeiro de fato?


Como dito anteriormente, o conhecimento é seu melhor amigo no
mercado financeiro. Quando você entende como as coisas funcionam,
começará a identificar mais facilmente diferentes oportunidades de
ganhar dinheiro.

Muitas pessoas brigam com o mercado financeiro. Elas dão as costas


para ele e ignoram todas as boas oportunidades. Preferem optar pela
poupança ou deixar o dinheiro na conta corrente.

Agora que você entendeu o que é mercado financeiro, recomendamos


que continue estudando ele e abra uma conta na Rico para aproveitar
as oportunidades.

Deixar o seu capital parado ou investido em grandes bancos é


literalmente perder dinheiro. Ou, como falamos no mercado, é deixar
dinheiro em cima da mesa.

Você precisa colocar o seu dinheiro para trabalhar para você para que,
ao longo dos anos, o seu patrimônio cresça através dos juros
compostos.

Não brigue com o mercado financeiro, mas use-o ao seu favor. Ao


seguir nossas dicas, com certeza você conseguirá ganhar muito
dinheiro no mercado e assim melhorar sua saúde financeira.

Conceito de Risco
Quando falamos em riscos financeiros, nem sempre compreendemos o
que de fato esse termo significa, muito menos quais são as suas reais
implicações na economia. O assunto pode até mesmo parecer algo que
só os especialistas em economia devem tratar.

Porém, ter uma boa compreensão do que são os riscos financeiros é


importante não só para quem está começando a investir, mas também
para todas as pessoas que desejam entender um pouco mais sobre o
mercado financeiro. Afinal, podemos ouvir sobre esse tema nos jornais e
não ter ideia do que isso significa na prática.

Continue acompanhando o artigo para saber um pouco mais sobre riscos


financeiros e 5 tipos que você deve controlar para não perder dinheiro ou
se afundar nas dívidas.

O que são os riscos financeiros?

Os riscos financeiros, em definição, são todas as possibilidades


(variantes) que podem levar uma pessoa ou empresa a perder dinheiro,
seja através de transações financeiras diversas ou investimentos.
Basicamente, esses riscos sempre existirão em qualquer operação que
envolve dinheiro. Por isso, é importante reconhecê-los e saber como
minimizá-los.

Imagine que você está planejando abrir um novo negócio, por exemplo.


Há sempre alguma probabilidade do investimento não dar o retorno
esperado, certo? Pois isso faz parte dos riscos financeiros do seu
investimento.

Outro exemplo que deixa fácil entender o que são os risco financeiros é a
desvalorização de um bem ou produto. Nem sempre você consegue
repassar uma compra pelo mesmo valor que gastou para adquiri-la, e
esse é um risco financeiro que você corre durante a transação.
Os riscos financeiros também estão, muitas vezes, ligados a uma má
gestão das finanças, já que a falta de informação é uma das maiores
causas de endividamento. Esse, por sua vez, é frequentemente uma
consequência de não calcular os riscos financeiros de transações e
investimentos.

Os riscos financeiros de uma empresa

Os riscos financeiros de uma empresa, por exemplo, estão diretamente


ligados aos investimentos que ela faz, além do seu próprio fluxo
financeiro e organizacional.

Há diversos tipos de riscos financeiros que precisam ser analisados


antes de um investimento, mas a regra para pensar em investir ou não
em determinado negócio ou mercado é sempre a mesma: quanto
maiores os riscos financeiros, maiores são as chances de perdas.
Portanto, o risco precisa ser compensado pela possibilidade de ganhos.

5 tipos de riscos financeiros

Para saber como analisar as possibilidades e a segurança para um


investimento, seja ele qual for, é necessário identificar quais os riscos
financeiros existem, sempre a fim de minimizá-los ou evitar qualquer
surpresa.

Os riscos financeiros, em se tratando de investimentos, por exemplo,


podem ser classificados como: risco de crédito, risco de liquidez e risco
de mercado. Saiba mais sobre eles a seguir.

1.   Riscos de Crédito

Os riscos de crédito são conhecidos por serem os mais comuns, já que


essa alternativa está ligada à possibilidade de alguém não conseguir
cumprir com os compromissos financeiros assumidos. Ou seja, se
alguém deixa de pagar à você, seja um aluguel, a parcela de um
empréstimo, uma compra, etc.

O risco está sempre envolvido com a capacidade de quem investe em


receber de volta o dinheiro que aplicou. Por isso, esse risco de crédito
também abrange aquele dinheiro que você investe em ações ou
no Tesouro Direto, por exemplo. Afinal, se a companhia ou o governo
quebrarem, nesses casos, você sai perdendo.

Para avaliar o risco de crédito, faça como os bancos e instituições


financeiras fazem na hora de avaliar se um cliente terá ou não um crédito
disponível. Eles nunca emprestam dinheiro para quem já tem dívidas
pendentes, por exemplo.

O importante aqui é avaliar com cuidado os riscos de crédito de um


investimento e as possibilidades de retorno para tomar a melhor decisão,
de acordo com seu perfil de investimento e sua tolerância a riscos.

2. Riscos de Liquidez

Nos investimentos, o risco de liquidez também representa a facilidade ou


dificuldade de resgatar o dinheiro que foi investido, sem que ele perca o
seu valor. Alguns investimentos podem ser convertidos em dinheiro de
uma forma mais rápida que outros e isso é o risco de liquidez.

A venda de um imóvel pode demorar, certo? Já o dinheiro colocado na


poupança pode ser resgatado a qualquer momento. Entender qual é a
melhor opção depende de muitas variáveis, principalmente sobre quais
são as suas intenções a longo prazo.

Nas finanças pessoais e/ou de uma empresa, o risco de liquidez também


é sobre a sua própria capacidade de não conseguir pagar o que precisa,
sejam dívidas, funcionários, entre outras despesas. Esse risco está
altamente ligado à má gestão das finanças da empresa, e por isso,
infelizmente, também é bem comum.

3. Riscos de Mercado

O risco de mercado está ligado às oscilações que ocorrem nas bolsas de


valores, estando relacionado às ações de empresas, moedas,
commodities e economias (nacional e internacional).

A flutuação dos preços na bolsa de valores impacta empresas e negócios


causando lucro ou prejuízo. Para os investimentos, nesse caso, o risco
pode ser calculado diretamente pela variação do preço do ativo que foi
investido ou comparando com outro indicador de referência, como a
Ibovespa e até a taxa Selic.

Lembre-se que todas as variações de preços podem afetar o seu bolso


pessoal, como a variação de taxas de juros. E essas variações também
podem influenciar no lucro ou prejuízo da sua empresa, se você for um
empresário.

Por isso, avalie sempre a flutuação do mercado e considere estes riscos


em suas decisões financeiras, sejam elas como pessoa física ou jurídica.

Outros riscos

Quando falamos sobre empresas, é possível também destacar outros


dois riscos que, apesar de não serem financeiros, podem impactar
diretamente nas finanças corporativas. Seja você empreendedor ou
apenas um investidor pessoa física, vale a pena conhecê-los também.

1. Riscos Operacionais

Os riscos operacionais correspondem aos prejuízos que podem ser


causados realmente por uma falha na operação de uma atividade, ou
seja, por um erro. Esse erro pode ser humano, mas também envolve
sistemas, eventos, processos, e muitos outros fatores.

Embora esse seja um dos riscos mais difíceis de projetar, ele fica menor
quando tudo está bem planejado e organizado. Como ele também pode
ser ocasionado por fraudes internas ou externas, saber com quem você
faz negócio ou transações financeiras é sempre uma forma de evitar
surpresas desagradáveis.

2. Riscos Legais

Os riscos legais estão vinculados ao não cumprimento de acordos ou


promessas, e que foram feitos exatamente sem o respaldo legal, ou seja,
sem a garantia da justiça ou de qualquer meio legal. É o que acontece,
muitas vezes, com acordos feitos “de boca”, sem um contrato assinado,
por exemplo.

Certas ofertas que prometem lucros rápidos ou situações similares


também têm sempre um alto risco legal. Assim, a melhor forma para
afastar os riscos legais é sempre se relacionando com instituições
autorizadas e regulamentadas.

É importante ressaltar que a os riscos financeiros sempre existirão em


qualquer investimento e operação financeira. Por isso, não há
exatamente como se livrar deles, mas sim tomar as precauções
necessárias para evitar prejuízos.

Alguns casos são simples, como por exemplo exigir contratos e


garantias, principalmente em casos de aluguéis e outras negociações
desse tipo. Em outros, o melhor é estudar a situação antes de investir o
dinheiro de fato, além de consultar especialistas em caso de dúvida.

Se você gostou das nossas dicas, inscreva-se para receber a newsletter


com dicas e informações sobre o mercado financeiro!
Fraudes
Os golpistas estão cada vez mais astutos e espertos, criando novas artimanhas
com o objetivo de ocultar informações, dissimular fatos e ludibriar as pessoas
comuns para, assim, obter dinheiro de forma injusta ou outra vantagem para si
ou para outros. Os truques são tão bem feitos que as vítimas sequer
desconfiam que estão caindo em um golpe.

Nesse sentido, é importante conhecer quais são os principais tipos de fraude


financeira para se prevenir e evitar ser a próxima vítima em potencial. Desse
modo, você consegue diminuir os riscos de cair nessa cilada e reduz as
chances de sofrer prejuízos.

Quer saber mais sobre o assunto? Reunimos, neste post, os principais tipos de


fraudes financeiras e o que você deve fazer para evitar ser vítima desse tipo de
golpe.

Boa leitura!

Pirâmide
O golpe da pirâmide financeira é um sistema empresarial fraudulento que
promete vantagens financeiras rápidas, com a condição de que a vítima pague
um valor correspondente à taxa de entrada para participar e indique novos
membros para fazer parte do esquema coletivo.

O negócio geralmente é de fachada e não existe, de fato. É apenas uma


maneira de transmitir confiança para as futuras vítimas. As vantagens
prometidas são altas.

Não é difícil identificar o golpe. Para evitar cair nessa artimanha, a primeira
coisa a se fazer é consultar a regularidade da empresa na junta comercial e em
outros órgãos competentes.

Clonagem de cartão de crédito


A clonagem de cartão de crédito pode ser feita de forma física ou no meio
digital. Em ambos os casos, há uma falha na segurança do banco que permite
que terceiros mal intencionados clonem os dados do cartão e os utilizem para
compras.
De qualquer forma, você precisa ter cuidados ao inserir seu cartão em
máquinas de autoatendimento, não fornecer sua senha e dados do cartão para
ninguém e não acessar páginas provenientes de links suspeitos.

O banco não liga para o cliente solicitando dados pessoais, a senha nem o
código de segurança, sequer envia motoboys para recolher o cartão. Empresas
de cobrança não perguntam dados bancários.

Caso alguma dessas situações aconteça, ligue imediatamente para a central


de relacionamento do cartão e comunique o fato.

Pagamento de boletos falsos


Golpistas criam e enviam boletos falsos para as vítimas por e-mail ou pelos
correios, simulando um típico título de cobrança, como conta de luz ou de
água, carnê de IPTU etc. O recomendado é verificar o remetente das
mensagens e prestar atenção na logomarca e no nome do beneficiário do
pagamento.

Transações com criptomoedas


A expansão contínua do mercado de criptomoedas torna as operações
vulneráveis a golpes e estimula cada vez mais a atuação de golpistas. Nesse
sentido, pesquise uma corretora confiável, estude bastante sobre as
transações que deseja fazer e, principalmente, desconfie de propostas que
prometem rentabilidade alta e sem riscos.

Conhecer os principais tipos de fraude é uma forma de prevenir que você seja
mais uma vítima dos golpes nos investimentos.

Portanto, fique atento a práticas que envolvem transações financeiras e


desconfie de qualquer proposta muito vantajosa e fantasiosa. As chances de
você perder o seu dinheiro para sempre são altas!

Combate ao Crime de Lavagem de Dinheiro

Combate à lavagem de dinheiro no Brasil


No Brasil, o crime da lavagem de dinheiro foi regulamentado pela Lei 12.683 de 2012,
que ampliou a abrangência da legislação penal e configurou o crime como sendo a
"dissimulação e ocultação da origem de recursos provenientes de qualquer crime ou
contravenção penal" como jogo do bicho e exploração de máquinas de caça níqueis.
Além disso, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de dinheiro
(ENCCLA), criada em 2003 pelo Ministério da Justiça, contribui para a sistematização
das várias iniciativas em torno do tema e para a articulação de diversos órgãos dos três
poderes da República, Ministérios Públicos, sociedade civil e iniciativa privada que
atuam direta ou indiretamente na prevenção e no combate a esses dois crimes, com o
objetivo de identificar e propor seu aprimoramento. Atualmente existem cerca de 60
instituições integradas à Estratégia.
Além disso, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD),
vinculado ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do
Ministério da Justiça, é a realização da meta 16 da ENCCLA 2006, que previa a
necessidade de "implantar laboratório modelo para a aplicação de soluções de análise
tecnológica em grandes volumes de informações e para a difusão de estudos sobre as
melhores práticas em hardware, software e a adequação de perfis profissionais".
Portal sobre lavagem de dinheiro do Ministério da Justiça
Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro

Compliance
Nos últimos anos, o compliance tem ganhado mais espaço nas empresas,
principalmente, aquelas que possuem relações com a administração pública.
Segundo pesquisa de empresas de recrutamento, o advogado especializado
em compliance é uma das profissões mais promissoras para 2019. Mas você sabe
o significa compliance? E quais são os principais benefícios?

O termo compliance significa “estar em conformidade com”, obedecer, satisfazer o


que foi imposto, comprometer-se com a integridade. No âmbito corporativo, uma
Organização “em compliance” é aquela que, por cumprir e observar rigorosamente
a legislação à qual se submete e aplicar princípios éticos nas suas tomadas de
decisões, preserva ilesa sua integridade e resiliência, assim como de seus
colaboradores e da Alta Administração.

O compliance tem a função de monitorar e assegurar que todos os envolvidos com


uma empresa estejam de acordo com as práticas de conduta da mesma. Essas
práticas devem ser orientadas pelo Código de Conduta e pelas Políticas da
Companhia, cujas ações estão especialmente voltadas para o combate à
corrupção.

Já os principais benefícios das empresas que adotam o compliance são:


Preservação da Integridade Civil e Criminal
Ao prevenir e reduzir os riscos das condutas não conformes, o compliance diminui
o grau de exposição e responsabilização da Alta Administração da Organização
em relação a potenciais comportamentos irregulares ou ilegais de seus
colaboradores.

Aumento de Eficiência

o O compliance reduz a incidência de fraudes e desconformidades, que
geram desvios de recursos.
o Evita riscos de sanções legais, perdas financeiras e perda de reputação.
o Aumenta a qualidade das decisões dentro da Organização, reduzindo o
custo operacional.
o Todos estes fatores repercutem diretamente no aumento de eficiência na
gestão e no desempenho da Organização.

Vantagem Competitiva
O compliance é uma importante estratégia de competitividade e atratividade do
negócio, já que a sociedade global vem, cada vez mais, conscientizando-se em
relação ao consumo sustentável e ético, exigindo das Organizações posturas e
comportamentos que reflitam esses valores.

Ganhos de Produtividade
Uma cultura organizacional ética exerce influência sobre a integridade dos
colaboradores, reduzindo a incidência de comportamentos que representam
desvios. Estudos comprovam que o grau de satisfação das pessoas, de
fidelização, comprometimento e rendimento do trabalho é maior dentro de
Organizações com forte cultura ética, melhorando o ambiente organizacional e
retendo talentos. A difusão de boas práticas de governança corporativa amplia a
coesão do público interno, gerando uma melhoria de produtividade contínua.

Controles Internos

O QUE É CONTROLE INTERNO?


Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro
de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte
dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às
políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS,
INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas.

A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na


empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de mecanismos
internos de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa
ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle
interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da funcionabilidade e aplicação
desses mecanismos na empresa. Esta obra visa abrir o raciocínio do Auditor para
avaliar a segurança dos controles internos na organização.

Aspectos Gerais

1. Devem ser:

a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom


desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela
trabalham;
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das operações,
objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que o seus custo
(custo/benefício).

2. Importância

a) Salvaguardar o ativo – proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso


indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa);
b) Desenvolvimento do negócio – sistema de controle interno que permita a
administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de
decisões.
c) Resultado das operações – fornecer à administração, em tempo hábil, informações
que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios,
redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da
empresa.
e) Para que a empresa cumpra seus conceitos e finalidades
Toda e qualquer empresa existe para cumprir com, no mínimo, três grandes fins:

– cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação


política, etc;
– atender às necessidades e expectativas de seus clientes;
– proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali
trabalhem, proporcionando condições para que essas pessoas possam
aprimorar continuamente suas habilidades técnico profissionais e humanas e
recompensando-as pelos seus desempenhos (seja mediante elogios, prêmios
ou promoções). As pessoas devem saber como são avaliadas e participar desse
processo.

3. Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui:

– Princípios éticos e retidão e integridade dos funcionários e da empresa;


– Estrutura organizacional adequada;
– Comprometimento com a competência e a eficiência;
– Formação de uma cultura organizacional;
– Estilo e atitude exemplar dos administradores;
– Políticas e práticas adequadas de RH;
– Sistemas adequados.

4. O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas:

1. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação.


2. Documentação e registros adequados.
3. Segregação de funções.
4. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações.
5. Verificações independentes.

5. Tipos de controles internos

A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de


controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de
natureza contábil e os de natureza administrativa.

Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas,


métodos e procedimentos relativos a:
– salvaguarda dos bens, direitos e obrigações;
– fidedignidade dos registros financeiros.

Exemplos:

– sistema de autorização e aprovação de transações


– princípios de segregação de tarefas
– controles físicos sobre os bens e informações
– custódia de bens e direitos.

Os controles administrativos compreendem o plano de organização, os sistemas,


métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir para:

– eficiência e eficácia operacional;


– obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração.
Exemplos:
– programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal;
– métodos de programação e controle de atividades
– sistemas de avaliação e desempenho
– estudos de tempos e movimentos

Os programas que uma empresa desenvolve para o treinamento e desenvolvimento


de seu pessoal tem por finalidade contribuir para que tenhamos pessoas mais
capacitadas, e tais pessoas, sendo mais e melhor capacitadas, tendem a provocar
menor quantidade de erros durante a execução de suas funções, colaborando para
maior qualidade do fluxo de transações da empresa.

6. Funções dos Gerentes/Administradores

Para o bom andamento de uma política de controles internos na empresa é


imprescindível que os gerentes e administradores, além de estilo e atitude
exemplar, cumpram suas funções:

a) Estabelecer objetivos/metas – o que se deseja atingir, em quando tempo e a que


custos (quais os recursos necessários e suas estimativas de valores). Sistemática para
o estabelecimento de objetivos/metas:
– obter a participação das pessoas que, ao seu ver, estarão envolvidas;
– expor as idéias e estar aberto a receber críticas, ponderações, sugestões. Pode-se vir
a propor objetivos ainda mais audaciosos que aqueles que se pretendia atingir. Serão
os objetivos de todos e não os seus, e terão maiores possibilidades de êxito.
– formalizar com clareza, o que se pretende realizar/atingir;
– definir em quanto tempo;
– estabelecer como serão conduzidas as ações, deixando claro quem será responsável
por quais ações e onde e quando elas deverão ter lugar;
– indicar o custo que está disposto a incorrer para atingir o objetivo ( por exemplo
deixar de sair de férias);
– criar uma sistemática de controle que permita a você e aos demais saber, em
momentos oportunos, como se estão saindo, possibilitando correções de rumo,
sempre que necessário;
– deixar claro o que dará em troca quando atingir o seu objetivo.
b) Planejar – que é a determinação, o claro possível, de como iremos agir para
viabilizar a consecução daqueles objetivos/metas. Planejar é, portanto, estabelecer as
diretrizes, estratégias e políticas que nortearão o desempenho de todos na empresa,
responsáveis pelo atingimento dos objetivos/metas.
c) Organizar – a colocação, a disposição dos recursos, conforme previstos no
planejamento, para que se possa agir e cumprir com os objetivos-metas. Organizar é
colocar o recurso certo, no lugar e no momento certo, sempre como determinado pelo
planejamento. É deixar bem claro quem faz o que, por que, onde, quando e como.
Compete à função de organizar deixar claro:
– o que deve ser feito;
– quem é responsável pela execução;
– quando e onde deverá ser executado; e
– como fazer, como devem ser executados os procedimentos.
d) Comandar – sem ação nada realiza. Assim, o comando é o meio de nos
assegurarmos de que cada um cumprirá com o quanto lhe tenha sido designado. É
fazer cumprir ordens dadas.
e) Coordenar – é o aspecto mais humano do conjunto de funções. É saber orientar,
ensinar, avaliar, premiar e, quando necessário, punir. É a harmonização do trabalho
das pessoas, uma forma de transformar um grupo em uma equipe. Um grupo de
trabalho se transforma em equipe quando o líder possuir for capaz de exercer
adequada coordenação.

Controlar – é a verificação do andamento dos trabalhos e das realizações, comparado


com aquilo que tínhamos em vista (nossos objetivos, metas, orçamentos, etc.) e,
quando detectado que algo se comporta de modo inadequado ao que pretendemos
e /ou que os resultados menos favoráveis estão sendo alcançados, tomar as
necessárias medidas de correção de rumo, atual e futuro. O Controle normalmente se
faz mediante a avaliação, comparação de números ( quantidades, valores,
percentagens, etc.).

Existem três formas de controles:

a) prévio – controle exercido a partir da projeção dos dados reais e a


comparação dos resultados prováveis contra aquele que pretendemos atingir;
b) durante o fato, é o controle exercido no momento da ocorrência de
desvios, fraudes ou falhas; e
c) após o fato, o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que o fato
semelhante não venha a ocorrer.
(…) 2011

Fraudes Detecção e Prevenção


Fraudes em empresas podem trazer dores de cabeça que são evitáveis.

Para isso, é imprescindível que os gestores direcionem um olhar cuidadoso


para o monitoramento e detecção de ameaças nos ambientes onde a
organização está presente.

Como se trata de um ciclo contínuo, as ações devem ser constantes,


organizadas e acompanhadas de perto.

O trabalho eficiente de prevenção à fraude depende da capacidade analítica da


equipe encarregada para trazer os resultados esperados.

Abaixo, listamos o passo a passo para a criação do ciclo de prevenção a


fraudes.

Dados
A coleta de informações geradas nos mais variados canais de atuação é vital
para o entendimento do processo como um todo e a definição de parâmetros
para a solução de eventuais problemas no curso.

Ao analisar e tratar a massa de dados disponível com a devida atenção, é


possível ter um entendimento mais claro dos pontos disponíveis nos canais de
contato com o consumidor.

A palavra de ordem nesta etapa é mapeamento.

Atenção

Com a operação inteiramente mapeada, é preciso monitorar os processos com


a maior capacidade analítica possível para, então, identificar eventuais
brechas.

Esse é o momento de descobrir se existem fraudes sendo cometidas naquele


momento e entender o caminho perseguido pelos golpistas, bem como suas
estratégias.

Soluções digitais são capazes de oferecer informações detalhadas, em tempo


real para a composição de relatórios e diagnósticos que levem à tomada de
decisões mais conscientes.

A palavra de ordem nesta etapa é análise.

Correção

A terceira etapa do ciclo de prevenção à fraude entra em ação quando as


medidas adotadas anteriormente não foram suficientes para evitar os ataques
fraudulentos.

Além de fazer a revisão das técnicas de segurança aplicadas para evitar a


reincidência de casos, nesta fase é importante revisar todo o processo
preventivo, aculumar aprendizados e reforçar a necessidade de políticas de
combate a fraudes em empresas.

Como identificar uma fraude

A tecnologia é uma grande aliada para garantir que o monitoramento de


fraudes seja preventivo em vez de reativo.

Ou seja, para que as empresas tenham condições de identificar previamente e


antecipar ações fraudulentas antes que elas gerem prejuízos.

Imagine que você queira iniciar uma relação comercial com uma empresa ou
pessoa física. Como se prevenir de fraudes?
O primeiro passo é fazer uma ampla pesquisa sobre o histórico daquela
instituição ou potencial cliente, entendendo seu comportamento.

A boa notícia é que esse processo pode ser feito de forma rápida e totalmente
automatizada.

Com uma simples pesquisa em uma plataforma sofisticada de Big Data, é


possível reunir informações relevantes e tomar decisões a partir dos dados
apresentados.
Os benefícios dessa varredura de dados são claros. A partir dos dados
consolidados em um relatório único, elaborado com critérios combinados, o
gestor entende o perfil do consumidor antes de fechar o negócio, fazendo a
validação do cadastro e identificando possíveis fatores de risco.

Outra medida preventiva ao alcance das empresas é a definição de grupos de


interesse para monitoramento com frequência e recebimento de alertas em
caso de ações suspeitas.

Existem ainda mecanismos antifraude mais avançados, que chamamos de


inteligência ampliada.

Nesse caso, uma camada extra de tecnologia é acrescentada às soluções já


mencionadas para aumentar o poder de análises para decisões a partir de
packs de dados.

Documentos pessoais, oferecidos como parte do processo de validação,


passam por procedimentos rigorosos de checagem, incluindo o uso de
reconhecimento facial como prova de vida.

Faz parte desse pack de soluções também o acesso à Base de Fraudadores


histórica, com mais de 400 mil registros reunidos.

Esses são alguns exemplos de como a consulta inteligente a dados relevantes


e estruturados pode fazer diferença na identificação de uma possível fraude.

A otimização é um diferencial significativo porque confere agilidade, permitindo


acesso às informações em plataformas intuitivas e atualizadas com frequência.

De forma analógica, não seria possível alcançar tamanho grau de conveniência


e acerto.

O que fazer para evitar fraudes nas empresas?


Agora que já mostramos como os investimentos em tecnologia e a adoção de
inteligência analítica podem combater fraudes nas relações com consumidores
e fornecedores, vamos abordar o papel da cultura organizacional nesse
processo.

Companhias comprometidas com a prevenção à fraude devem incorporar


medidas internas para esclarecer a conduta esperada dos colaboradores,
alinhada com o código de ética, e reforçar a importância do cumprimento de
normas nas relações internas e externas.

Esse é um movimento que acontece de “cima para baixo”.

Ou seja, a gestão de fraudes começa com o suporte da diretoria da


organização, passa pelo entendimento dos gestores e se estende para os
colaboradores no dia a dia das atividades.

Organizações empenhadas nesse objetivo costumam criar conselhos


administrativos para garantir transparência e coesão nas decisões, contribuindo
para um ambiente de segurança nos negócios.

Embora a formação de conselhos seja mais comum em empresas de grande


porte, também é possível desenvolvê-los nas de médio porte.

Definidas as premissas da auditoria de fraudes empresariais, é preciso colocar


todos os colaboradores “na mesma página”.

Isso significa implementar as políticas de controle e de segurança consideradas


apropriadas e investir no treinamento constante para alinhamento de
expectativas e esclarecimento de dúvidas acerca de eventuais conflitos que
possam surgir.

Esse é um passo importante da estratégia porque precisa ser amparado por


uma comunicação clara a fim de transmitir o entendimento da relevância da
gestão de riscos.

A elaboração do “manual ético da companhia” geralmente é uma atribuição da


área de Compliance, departamento que tem ganhado cada vez mais relevância
nos últimos anos.

Na prática, é o Compliance que fiscaliza e garante a atuação da empresa em


conformidade com a legislação e regulamentos.

Além de ser um pilar fundamental para o equilíbrio dos negócios, ele evita
danos de reputação ao fazer alertas contra operações suspeitas.

Recentemente divulgamos, no blog da Neoway, um episódio do nosso


podcast que discute a enorme contribuição que a tecnologia pode oferecer ao
bom desempenho dessa área.

A auditoria de fraudes empresariais é mais uma camada de segurança, tanto


nos aspectos internos quanto externos.

Ela é responsável por garantir que os sistemas de gestão implementados para


combater ações fraudulentas sejam cumpridos de maneira satisfatória.

O objetivo é validar as estratégias desenhadas, revisar a qualidade dos


processos definidos e visar a melhoria contínua de acordo com o momento da
organização e dos objetivos especificamente detalhados, seguindo
determinado cronograma.

Como equilibrar a experiência do cliente com o risco


de fraude?

É importante ter em mente o poder da inteligência analítica como diferencial na


estratégia comercial.

Como vimos até aqui, as soluções de Big Data Analytics permitem realizar
diagnósticos certeiros e adotar postura preventiva para garantir mais segurança
nas relações comerciais.

O desafio é fazer esse trabalho sem comprometer a qualidade da experiência


do cliente, que está no centro da estratégia, e é cada vez mais exigente com
soluções intuitivas, responsivas e, claro, seguras.

Com a digitalização dos negócios, as empresas passaram a oferecer sistemas


otimizados para a realização de procedimentos online, sem que seja
necessário sair de casa.

No mercado financeiro, por exemplo, a tecnologia cumpre esse papel de


detecção e prevenção à fraude oferecendo condições para que as pessoas
abram contas bancárias remotamente.

Tudo por meio de processos de autenticação e validade de identidade 100%


digitais.

O mesmo vale para as assinaturas eletrônicas, que revolucionaram um


mercado acostumado a caneta e papel.

O ponto de atenção nessa relação experiência do cliente x riscos de fraude é a


dinâmica das validações.

De nada adianta oferecer a conveniência do mundo digital se as transações


financeiras feitas pela internet forem bloqueadas constantemente por risco de
fraude, por exemplo.

O desafio é deixar o cliente satisfeito com o serviço e ao mesmo tempo


protegido.

Como fazer isso?

Investindo na combinação de soluções com várias camadas de defesas


tecnológicas. Até porque, à medida que os mercados vão se tornando mais
maduros do ponto de vista digital, as ameaças ganham novos níveis de
complexidade.
E é preciso combatê-las à altura.

Como um software pode ajudar na prevenção à


fraude?
Um dos principais fatores para o sucesso do monitoramento de fraudes em
empresas é o acesso a bancos de dados confiáveis, atualizados e com
informações relevantes.

Na Neoway, por exemplo, contamos com ofertas conjuntas que


oferecem soluções para processos de KYC, Onboarding Digital e esteiras de validação.

A tecnologia entra em cena para fazer o trabalho automatizado que não seria
possível de ser realizado com a mesma eficiência por pessoas.

Através de APIs seguras e escaláveis, a validação e a interpretação das


informações enviadas pelos clientes são feitas após o envio de imagens e
submetidas ao trabalho da Inteligência Artificial, que é treinada para fornecer
insights relevantes e ajudar na tomada de decisões.

A agilidade do processo é uma vantagem inquestionável para qualquer


empresa que lida com grandes volumes de requisições: diariamente são
analisados mais de 25 mil documentos, com 95% de precisão e tempo médio
de processamento de apenas 7 segundos.

O Machine Learning também contribui significativamente para detecção e


prevenção à fraude.

A tecnologia atua como um subcampo da Inteligência Artificial e tem a


capacidade de reconhecer padrões para extrair resultados adaptados à
necessidade de quem o utiliza.

No contexto de Analytics, se torna uma ferramenta útil para fazer inferências


preditivas, evitando futuros acontecimentos com base no comportamento
passado; prescritivas, com recomendações de como agir em determinadas
situações; e também descritivas, oferecendo dados que ajudam na tomada de
decisões complexas.

A usabilidade dos softwares dedicados à prevenção à fraude é outro aspecto


decisivo que explica a ampla adoção dessas tecnologias nas empresas.

Atualmente, as aplicações da IA nos negócios, traduzidas na forma de


dashboards, relatórios e algoritmos de clusterização, podem ser incorporadas
por qualquer tipo de profissional e não requerem conhecimentos avançados de
tecnologia.

Basta a realização de um treinamento de uso para que os critérios sejam


definidos e as soluções digitais possam iniciar o processo de validação das
informações.
Quer saber como fazemos na prática? Solicite uma Demo
Conclusão
A prevenção à fraude dentro das empresas deve ser feita por meio de um
conjunto de atitudes tendo a tecnologia como suporte.

O uso de soluções digitais se mostra essencial para a gestão de ameaças


corporativas porque eleva a otimização dos processos para um novo nível,
prevendo cenários, identificando riscos e auxiliando gestores na elaboração de
estratégias para diminuir a vulnerabilidade das organizações.

O ciclo de prevenção a fraudes evidencia a importância da cultura análitica,


baseada na gestão eficiente de dados, para incrementar a inteligência
comercial a partir de informações relevantes.

Especialistas no tema fazem ainda um alerta pertinente aos gestores: não


basta as empresas usarem soluções de análises de dados para basear a
tomada de decisões; elas precisam tornar a sua cultura organizacional “Data
Driven“, isto é, orientada por dados.

Este é o caminho adequado de se projetar o crescimento sustentável dos


negócios.

Para que todo esse movimento seja possível, é essencial que a liderança das
organizações se comprometa a abordar o tema internamente, vá além do
discurso e incentive a adoção de boas práticas.

A gestão de fraudes é feita por pessoas, mas com a ajuda indispensável da


tecnologia.

Elementos básicos da matemática financeira (conceito e aplicação de juros)

Se a gestão do dinheiro não é o forte da empresa, dedicar-se


à matemática financeira  pode ajudar você a reverter o quadro e
encontrar o crescimento sustentável.

À primeira vista, pode até parecer que se trata de um


conhecimento restrito à graduação em Matemática ou, quem sabe,
exigido de candidatos em concursos públicos.
Mas não se engane: um simples resumo sobre matemática
financeira deixa claro que ela vai muito além da teoria , possuindo
aplicações práticas importantes.

Já na abertura deste texto, falamos na realidade de um negócio.


Mas mesmo em âmbito pessoal, suas contribuições são marcantes.

E elas aparecem, especialmente, na maior capacidade de


organização .

E, neste artigo, você vai encontrar uma abordagem completa,


porém menos técnica.

Buscaremos destacar a importância da matemática financeira  em


uma linguagem acessível, que é para atender até mesmo aqueles
que não têm grande apreço pelos números.

Você vai conferir conceitos como porcentagem, juros simples, juros


compostos, frações e, o principal: como utilizar tudo isso a seu
favor no dia a dia.

Dê só uma olhada nos tópicos que vamos abordar a partir de


agora:

o O que é e para que serve a matemática financeira?


o Qual a importância da matemática financeira no mundo
corporativo?
o O que é PMT em matemática financeira?
o O que é PV em matemática financeira?
o Conceitos básicos da matemática financeira
o Principais fórmulas de matemática financeira
o Juros Simples
o Juros Compostos
o Porcentagem
o Razão e Proporção
o Regras de três simples e compostas
o Frações
o Exercícios de matemática financeira.

É hora de aprender a fazer o dinheiro trabalhar a seu favor, elevar


o seu valor e cortar gastos.

Vamos conversar sobre matemática financeira?

Aproveite a leitura!

O que é e para que serve a matemática


financeira?
A matemática financeira ajuda imensamente no planejamento e gestão do dinheiro de
uma empresa

Matemática financeira é uma área de aplicação prática


da matemática, que consiste em cálculos direcionados à melhor
organização e ao maior controle do dinheiro.

Mais do que uma ciência, é uma ferramenta bastante útil no dia a


dia, tanto para cuidar das contas pessoais quanto daquelas que
pertencem a uma empresa.

A partir de diferentes fórmulas, sobre as quais vamos falar ainda


neste artigo, é possível ter uma visão integral sobre as
finanças, utilizar bem o dinheiro , aumentar o seu valor e evitar
prejuízos.

É também a partir dos instrumentos de matemática financeira que


sonhos são concretizados.

Para entender melhor, basta lembrar da importância da


organização e planejamento ao contratar um empréstimo ou obter
um financiamento, seja para aquisição de um veículo ou imóvel.

Exceto se você possui toda a quantia para realizar o pagamento à


vista, terá que fazer cálculos para entender o impacto desse
produto financeiro e suas prestações no orçamento pessoal.
Para tanto, são necessários conhecimentos básicos sobre
porcentagem, juros e fórmulas que permitem compreender
exatamente o tamanho da conta.

Sempre lembrando que, nesse tipo de operação, o custo final é


diferente do contratado, justamente devido à incidência de juros.

Outro bom exemplo é o de investimentos , quando os números


jogam a seu favor.

Você pode planejar a sua aposentadoria, deixando dinheiro na


poupança. Mas é importante que essa decisão seja tomada depois
de comparar a rentabilidade com outras opções.

Assim, identifica os ganhos que vai obter em um determinado


período.

E você só consegue fazer isso a partir de instrumentos de


matemática financeira.

Vai dizer que, agora, ela não parece ainda mais  interessante para o
seu dia a dia ?

Mas a importância dela vai além e aparece de forma marcante no


mundo corporativo, como veremos a seguir.

Qual a importância da matemática


financeira no mundo corporativo?
A saúde financeira de uma empresa e o seu fluxo de caixa podem ser calculados com a
matemática financeira

Ao observar os exemplos trazidos no tópico anterior, quanto à


aplicação da matemática financeira em âmbito pessoal, já dá para
ter uma ideia da sua importância para as empresas.

A verdade é que o empreendedor não precisa dominar a


matemática, mas tem o compromisso de compreender e saber
utilizar algumas de suas fórmulas para tarefas de rotina.
O melhor exemplo, sem dúvidas, é o do  fluxo de caixa.

Essa é a ferramenta que registra as entradas e saídas de dinheiro


da empresa. Ou seja, suas receitas e despesas.

É a partir dela que o gestor identifica como anda a saúde financeira


do negócio, no que vem gastando mais do que deveria e, assim,
onde estão as oportunidades de economia.

Por aí, já temos uma amostra de que não há como crescer, sequer
sobreviver enquanto empresa, sem um controle rígido das
finanças.

E fica pior ainda ao tomar empréstimos sem conhecer a realidade


do caixa.

Ou, quem sabe, projetar um novo produto ou abrir uma filial,


sem projetar como se dará o desempenho do negócio  nos próximos
meses e anos.

Tudo isso depende da ferramenta sobre a qual estamos falando


neste artigo: a matemática financeira.

Você pode ser um ótimo administrador, pagar as contas em dia,


cobrar os clientes e receber no prazo, negociar condições
vantajosas com fornecedores e ter elevados índices de
produtividade e eficiência na empresa.

Tudo isso é válido para  alcançar os objetivos propostos para ela.

Por outro lado, tudo pode ir por água abaixo em um único


movimento não planejado, que desconsidere a sua capacidade
financeira no médio e longo prazo.

O que a matemática financeira faz é ajudá-lo a compreender como


o dinheiro se comporta.

E para um negócio crescer de forma sustentável  e atingir a


longevidade, não há nada mais importante.
O que é PMT em matemática financeira?
A sigla PMT aparece com frequência quando se trata de matemática financeira

PMT são pagamentos de mesmo valor , ou seja, registrados


pelo fluxo de caixa (pessoal ou empresarial) de forma recorrente.

Podem aparecer em diferentes fórmulas utilizadas justamente para


ter uma compreensão mais próxima da realidade financeira e fazer
projeções a partir dela.

Importante destacar que o PMT não se refere apenas a


pagamentos efetuados, mas também recebidos.

Contudo, em ambos, a característica principal está na repetição,


especialmente mensal, mas também anual. Por isso, também são
tratados como valor da parcela.

São exemplos de pagamentos de mesmo valor:

o Prestação fixa de empréstimo ou financiamento


o Parcela fixa de compra junto a um fornecedor
o Parcela fixa de recebimento de um cliente.

Podemos ainda citar um exemplo.

Pense em uma venda no valor de R$ 2.000,00, que você parcelou


no boleto bancário em quatro vezes fixas, sempre com vencimento
no dia 25.

Dessa forma, pelos próximos quatro meses, R$ 500,00 devem


entrar no seu caixa sempre no dia 25.

Esse valor é um PMT.

E se a cobrança tivesse juros? Nesse caso, o PMT seria apenas  um


dos elementos a considerar no cálculo .

Mais à frente, ao falarmos das principais fórmulas matemáticas,


vamos apresentar exemplos nos quais o PMT aparece.
O que é PV em matemática financeira?
O que é PV em matemática financeira?

PV, em inglês, significa present value. Ou seja, em matemática


financeira, a sigla é conhecida por valor presente .

Mas o que isso quer dizer?

Não há mistério: é o valor que se tem no momento e do qual se


parte em uma operação matemática.

Há fórmulas voltadas a descobrir o valor presente, mas vamos nos


focar em um exemplo de sua aplicação mais comum.

Vamos supor que você faça um investimento de R$ 10 mil no


Tesouro Direto, uma modalidade de renda fixa.

Nesse caso, o seu VP é justamente de 10.000. É dele que você parte


para descobrir qual será o rendimento  daqui a 12 meses, por
exemplo, em uma fórmula que considera a correção mensal
promovida pela incidência de juros.

O valor presente também pode estar em uma dívida constituída,


como um empréstimo contratado para adquirir máquinas e
equipamentos para a empresa.

O que não muda é que o VP será sempre o valor de momento,


o ponto de partida de uma equação.

Conceitos básicos da matemática


financeira
Conceitos básicos da matemática financeira

Seja compondo as fórmulas ou no dia a dia da administração das


finanças, alguns conceitos estão na base da aplicação da
matemática financeira.
Por isso, entender o que eles significam  é um dos primeiros passos
para desmistificar qualquer operação nessa área.

Confira os detalhamentos a seguir e você vai perceber que os


fundamentos dessa disciplina são bastante simples.

Começando por uma das palavras mais populares no mundo dos


investimentos: capital.

Capital (C)
Capital é o valor atual, que corresponde à quantia inicial de um
investidor ou ao custo inicial de um produto ou serviço, à vista e
sem taxas.

Imagine, por exemplo, que uma pequena confeitaria deseje


comprar uma nova batedeira que, inicialmente, custa R$ 220,00 –
este valor é o capital.

Geralmente, o produto se torna mais caro se a compra for


parcelada, pois são adicionados juros.

Digamos que a batedeira tenha sido parcelada em 10 vezes, a


parcelas de R$ 23,00.

Ao final da compra, a confeitaria terá pago R$ 230,00, ou seja, R$


10,00 a mais do que o capital.

Juros (J)
Os juros correspondem ao valor remunerado pelo capital , ou seja,
são uma espécie de pagamento pelo uso de um capital.

Uma das formas mais intuitivas para entender os juros é pensar no


empréstimo do capital, que é remunerado através de juros.

Quando tomamos qualquer valor emprestado de um banco,


instituição financeira ou até de um conhecido, é cobrada uma taxa
relativa ao período em que ficamos com aquele valor.
A quantia correspondente são os juros.

Mesmo quando parcelamos uma compra no cartão de crédito e há


juros – como no exemplo acima -, estamos, na prática, tomando
um empréstimo da administradora do cartão, que adiciona um
valor ao que tomamos inicialmente.

Os juros podem trabalhar ao nosso favor quando escolhemos boas


aplicações financeiras, que rendem valores sobre nosso capital.

Taxa de Juros (i)


A taxa de juros é a porcentagem que determina o valor adicional  ao
capital investido ou emprestado inicialmente.

Esse percentual sempre tem relação com um prazo definido


previamente, que pode ser ao dia, ao mês, ao ano, etc.

Para simplificar a utilização da taxa de juros nas fórmulas de


matemática financeira, é comum converter os períodos em meses.

Montante (M)
Chamamos de montante a quantia total paga por meio de uma
operação, incluindo o capital e os juros.

Assim, considerando o exemplo dado mais acima, o montante seria


calculado assim:

o C = 220
o J = 10
o M = C + J = 220 + 10 = R$ 230,00.

Acréscimo
Quando um produto ou serviço se torna mais caro, chamamos
o valor adicionado de acréscimo.
Diferentemente dos juros, o acréscimo não remunera um
investimento de capital, mas acrescenta uma quantia para a
aquisição de um produto/serviço.

Voltando ao exemplo da batedeira, haveria acréscimo se o preço


inicial (R$ 220,00) fosse alterado, por exemplo, para R$ 225,00,
mesmo para uma compra à vista.

O acréscimo pode representar uma simples busca pelo aumento no


lucro ou um ajuste proveniente da elevação nos custos de matéria-
prima, impostos, mão de obra, entre outros fatores.

Desconto
Representa o valor ou percentual retirado do preço inicial de um
produto ou serviço.

Se, ao invés de se tornar mais cara, a batedeira passasse a custar


R$ 215,00, haveria um desconto de R$ 5,00.

Também poderíamos calcular a porcentagem que esse desconto


representa.

Vale recordar que o capital corresponde a 100% do valor da


batedeira, ou seja, queremos solucionar a sentença:

o X% de 220 = 5

Temos, então:

o X/100 * 220 = 5
o 220X/100 = 5
o 220X = 500
o X = 500/220
o X = 2,27.

Lucro
Lucro é a quantia ganha a partir de uma negociação comercial ,
excluindo o custo inicial ou valor de compra de um item.
Digamos que a confeitaria tenha adquirido a batedeira por R$
220,00, mas decidiu vender o item num período em que seu
modelo estava em falta no mercado.

Assim, repassou a batedeira por R$ 240,00.

O lucro ficou em 240 – 220, ou seja, a venda rendeu RS 20,00 para a


confeitaria.

Principais fórmulas de matemática


financeira
Algumas das fórmulas abaixo são básicas e fáceis de usar, mas podem trazer resultados
de suma importância

Agora que alguns dos principais conceitos estão claros, assim como
a definição e a importância da matemática financeira, vamos  entrar
no campo prático .

Lembrando que, por mais que você não goste de números, cálculos
e fórmulas, a matemática desempenha um papel fundamental no
seu bolso.

Como já vimos ao chegar até aqui, a saúde do seu


orçamento  depende disso.

E se você tem uma empresa ou ocupa um cargo de gestão nela, o


conhecimento é obrigatório.

Caso contrário, pode ser mais uma a ter que fechar as portas
precocemente.

Então, conheça agora as principais fórmulas de matemática


financeira.

Juros Simples
Juros simples são uma correção calculada sobre um valor inicial ,
expressa em porcentagem.
Trata-se de um acréscimo que, como o nome indica, é bastante
simples de ser realizado.

Pode ser uma cobrança ou recebimento extra  por não haver o


desembolso total no momento

Partindo de um valor presente, se aplica uma taxa de juros que


leva em conta também o período da operação.

Vale para vendas a prazo e investimentos (dinheiro que entra) e


para compras parceladas e empréstimos (dinheiro que sai).

A fórmula dos juros simples é bastante enxuta e considera quatro


variáveis:

o Capital (C) : o valor presente, que se refere à quantia total da


operação
o Juros (J): acréscimo sobre o capital
o Tempo (t): a duração da operação (geralmente expressa em
meses)
o Taxa (i): percentual que determinada a quantidade de juros
que incidem na operação.

Assim, chegamos à seguinte fórmula:  J = C * i * t.

Exemplo de juros simples

Você fez uma compra no valor de R$ 1.000,00. Esse é o capital.

A taxa de juros aplicada é de 2% ao mês. Para o cálculo, a


porcentagem é convertida em número decimal, ou seja, 2/100 =
0,02.

A operação foi programada para cinco meses. Esse é o tempo.

Logo, a fórmula a ser aplicada é a seguinte:

o J = 1000 x 0,02 x 5 = 100 .


Ou seja, o custo final da operação com o acréscimo dos juros
simples será de R$ 100, o que significa dizer que a sua compra a
prazo representará uma despesa de R$ 1.100,00.

Juros Compostos
Juros compostos representam o juro sobre juro, ou seja, têm
aplicação sobre o montante de cada período.

A melhor forma de entender é justamente comparar com os juros


simples.

Observando o exemplo anterior, você vê que há uma previsão clara


sobre o acréscimo antes mesmo de a operação ser realizada, com
juros incidindo sobre o valor total da operação.

No caso dos juros compostos, isso muda um pouquinho.

O que acontece é que a cada mês, é aplicada uma correção sobre o


capital de momento.

Isso torna a rentabilidade de um investimento mais atrativa, mas,


por outro lado, pode elevar uma dívida se for essa a modalidade de
correção utilizada.

No caso dos juros compostos, um novo elemento é somado à


fórmula:

o M: corresponde ao montante final.

Os demais se mantém: capital (C), taxa de juros (i) e tempo (t).

A fórmula agora é a seguinte:

o M = C x (1 + i) t

Exemplo de juros compostos

Para este exemplo, vamos considerar uma aplicação financeira no


valor de R$ 2.000,00 durante um ano, com juros compostos de 2%
ao mês.
Então, temos o seguinte:

o M=?
o C = 2.000
o i = 2% = 2/100 = 0,02 (decimal)
o t = 1 ano = 12 meses.

Então, vamos aplicar a fórmula:

o M = 2.000 x (1 + 0,02)¹²

Agora, vamos calcular:

o M = 2.000 x 1,02¹²
o M = 2000 x 1,268242
o M = 2.536,48.

Veja, então, que a aplicação de juros compostos pelo período de 12


meses resultou em um rendimento de R$ 536,48.

Porcentagem
A porcentagem, velha conhecida até de quem estudou matemática básica, aparece com
tudo na matemática financeira

A porcentagem, também chamada de percentagem, é uma razão


centesimal.

Ou seja, uma unidade de medida que apresenta a proporção ou


relação entre dois valores a partir de uma fração que tem no 100 o
denominador comum.

Dentro da matemática financeira, ela pode ser muito útil para


identificar, por exemplo, quanto do seu orçamento está
comprometido com uma determinada despesa ou qual é a
principal fonte de receita em termos percentuais.

Seria interessante descobrir, por exemplo, que dois clientes


representam 56% do seu faturamento, não é mesmo? Mas quanto
equivale esses 56%?
A porcentagem pode ser encontrada a partir de diferentes cálculos.

Um dos mais simples consiste na multiplicação do percentual que


deseja descobrir pelo valor presente.

Para seguir no mesmo exemplo, vamos supor que seu faturamento


mensal seja de R$ 14 mil.

Logo, 56% equivalerá ao seguinte:

o 56 x 10.000 = 784.000 / 100 = R$ 7.840,00

Interessante e fácil, não é mesmo?

Use a porcentagem no dia a dia para calcular descontos e lucros .

Um exemplo: seu concorrente tem ofertado 10% de desconto à


vista e você pensa em oferecer 12%. Quanto isso representaria na
prática?

Considerando uma venda no valor de R$ 890, temos o seguinte:

o 12 x 890 = 10.680 / 100 = 106,80


o 890 – 106,8 = 783,20

Logo, você oferecerá R$ 106,80 de desconto e definirá como preço


de venda R$ 783,20.

Razão e Proporção
Aqui, temos outros dois conceitos importantes no universo da
matemática financeira.

A razão é utilizada na comparação de duas grandezas  (A e B).

Seu cálculo consiste na divisão de uma pela outra.

Um exemplo bastante prático do dia a dia é o da velocidade com a


qual nos deslocamos de casa para o trabalho.
Se você imprime uma velocidade média de 40 km/h, saiba que esse
valor é a razão de duas grandezas: distância (A) e tempo (B).

Ele é obtido da divisão entre elas. Ou seja: você percorreu 10


quilômetros em 0,25 horas (15 minutos).

Já a proporção corresponde à igualdade ou equivalência de razões .

Seguindo no exemplo anterior, podemos dizer que a velocidade


média de 40 km/h (que representa a razão) é a mesma de quem
percorre 20 quilômetros em 0,5 horas (30 minutos).

Que tal um exercício? Abaixo, você confere duas razões que se


equivalem e precisa descobrir o valor de X na proporção:

o 2 / 7 = 12 / X

Para o cálculo, podemos aplicar a regra de três (falaremos mais


sobre ela na sequência), sendo:

o 12 x X = 7 x 12
o 2X = 84
o X = 84 / 2
o 42.

Regras de três simples e compostas


A regra de três também reaparece na matemática financeira para facilitar os cálculos

A regra de três, que usamos para calcular a proporção no exercício


anterior, está mais presente do que imagina na sua vida.

Você pode utilizar essa fórmula fácil e prática  para resolver uma


série de equações no dia a dia, incluindo porcentagens.

No seu conceito clássico, ela se aplica a problemas que envolvem


duas ou mais grandezas direta ou inversamente proporcionais.

Considerando o seu formato simples, você precisa de três


elementos para descobrir um quarto , não identificado.
Vamos a um exemplo?

Supondo que você venda 50 itens de um determinado produto


todo mês e que isso represente R$ 2.500,00 de receitas no período,
quanto será o seu faturamento se passar a vender 60 itens?

Observe a equação abaixo:

o 50 = 2.500
60 = X

Na regra de três simples, você deve cruzar as informações. Ou seja:

o 60 x 2.500 = 150.000
o 000 / 50 = 3.000

Pronto: ao vender 60 itens, seu faturamento será de R$ 3.000,00.


Simples mesmo, não é verdade?

Já o modelo de regra de três composta acrescenta mais dois


elementos , totalizando seis na mesma equação (apenas um
desconhecido)

Seguindo no exemplo, você tem agora o número de itens e o valor


a receber em duas situações diferentes.

Mas que tal incluir também o gasto que você tem hoje para
comprar os itens para revender e verificar quanto terá que
desembolsar após a mudança?

Observe a equação abaixo, que abre com a despesa atual (R$


1.000,00):

o 000 = 50 = 2.500
X = 60 = 3.000.

Para calcular, primeiro, resolva a parte conhecida, multiplicando 50


por 2.500 e 60 por 3.000.

Neste caso, teremos o seguinte:


o 000 = 125.000
X = 180.000

Agora, a regra de três passa a ser simples:

o 000 x 180.000 = 180.000.000


o 000.000 / 125.000 = 1.440

Ou seja, seu gasto com fornecedores subirá de R$ 1.000,00 para R$


1.440,00.

Quer mais uma prova de como a matemática financeira é


um poderoso instrumento de gestão ?

Ao vender dez itens a mais, você terá um incremento de R$ 500,00


nas receitas e de R$ 440,00 nas despesas. Ou seja, um lucro de R$
60,00 – R$ 6,00 por item.

Com essas informações, você pode agora decidir se vale mesmo a


pena promover essa mudança, considerando ainda a existência de
outros gastos, como o pagamento de colaboradores.

Frações
Para terminar, vamos falar rapidamente sobre as frações, que nada
mais são do que números expressos pela razão de outros dois.

É uma forma de divisão , tal qual a sua pizza que vem em oito fatias.
Nesse caso, cada fatia equivale a ⅛ do total.

As frações podem ser apresentadas também em gráficos, o que


ajuda na sua visualização e compreensão.

Existem diferentes tipos de frações : equivalentes, aparentes, mistas,


próprias e impróprias.

Não vamos avançar na sua diferenciação, mas cabe apresentar um


exemplo prático para verificar como elas podem ser úteis no dia a
dia.
Supondo que o seu orçamento de marketing digital seja de R$ 25
mil para 2019 e que 100% do valor precisa ser dividido igualmente
em 12 ações diferentes, incluindo marketing de conteúdo, link
patrocinados, redes sociais e campanhas de e-mail marketing.

Na prática, significa que cada ação responderá por 1/12 (um doze
avos) do orçamento total do marketing.

A partir dos resultados, você poderá identificar se a divisão se


mostrou a mais correta e, caso contrário, ajustar seu planejamento
para o período seguinte.

Exercícios de matemática financeira


Exercícios de matemática financeira

Depois de conhecer os conceitos e aplicações desse campo, é hora


de colocar o aprendizado em prática.

Como uma ciência exata, a matemática financeira fica cada vez mais


simples e clara na medida em que é treinada .

Pensando nisso, reunimos 10 exercícios para reforçar os


conhecimentos, incluindo algumas possibilidades de resolução.

Recomendamos que você comece tentando solucionar os


problemas sozinho para, em seguida, conferir as respostas e
raciocínios utilizados para chegar até elas.

Vamos lá?

Exercício 1 – Regra de três e razão


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo Ministério da Educação)

Num torneio de basquete, uma determinada seleção disputou


quatro partidas na primeira fase e venceu três. Qual a
porcentagem de vitórias obtida por essa seleção nessa fase?
Para solucionar o problema, podemos utilizar a regra de três
simples .

Temos, então:

o X% de 4 = 3
o (X/100) * 4 = 3
o 4X/100 = 3
o 4x = 300
o x = 75.

Também poderíamos utilizar o conceito de razão:

o 3/4 = 0,75

Resposta: na primeira fase, a porcentagem de vitórias foi de 75%.

Exercício 2 – Porcentagem
(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo Ministério da Educação)

Um fichário tem 25 fichas numeradas, sendo que 52% dessas


fichas estão etiquetadas com um número par. Quantas fichas têm
a etiqueta com número par? Quantas fichas têm a etiqueta com
número ímpar?

Solução:

o Etiquetas Pares = 52% de 25 fichas = 52% * 25


o 52 * 25 / 100 = 13
o O restante (100% – 52% = 48%) são de fichas número ímpar.

Poderíamos ainda calcular o valor de 50% e acrescentar 2% (1% +


1%), da seguinte forma:

o 50% de 25 = 12,5
o 1% de 25 = 0,25.

Temos, então:
o 12,5 + (0,25 + 0,25)
o 12,5 + 0,5 = 13.

Resposta: Nesse fichário, há 13 fichas etiquetadas com número par


e 12 fichas com número ímpar.

Exercício 3 – Porcentagem e taxas


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Dos 35 candidatos que prestaram um concurso, 28 foram


aprovados. Sendo assim, qual foi a taxa de aprovação?

Solução:

A razão que representa os candidatos aprovados seria 28/35.

Para obtermos a taxa percentual, vamos dividir o numerador pelo


denominador:

o 28: 35 = 0,8
o 0,8 = 80/100 = 80%

Resposta: Nesse concurso, 80% dos candidatos inscritos receberam


a aprovação.

Exercício 4 – Juros compostos


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Aplicou-se a juros compostos um capital de R$ 1.400.000.00, a 4%


ao mês, durante 3 meses. Determine o montante produzido neste
período.

Separando os dados fornecidos no enunciado do problema:

o C = 1.400.000,00
o i = 4% a.m. (ao mês)
o t = 3 meses
o M=?

Fórmula: M = C x (1 + i) t

o M = 1.400.000 x (1 + 0,04)3
o M = 1.400.000 x (1,04)3
o M = 1.400.000 x 1,124864
o M = 1.574.809,600

Resposta: O montante é R$ 1.574.809,600

Exercício 4 – Juros simples e compostos


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Considerando que uma pessoa empresta para outra a quantia de


R$ 2.000,00, a juros simples, pelo prazo de 3 meses, à taxa de 3%
ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?

Conforme o enunciado, temos:

o Capital aplicado (C): R$ 2.000,00


o Tempo de Aplicação (t): 3 meses
o Taxa (i): 3% ou 0,03 ao mês (a.m.).

Fazendo o cálculo, teremos:

o J = c . i. t
o J = 2.000 x 3 x 0,03
o J = R$ 180,00.

Resposta: Ao final do empréstimo, ao final dos três meses, a pessoa


pagará R$ 180,00 de juros.

Considerando a mesma situação, mas com a cobrança de juros


compostos, temos:

o Capital Aplicado (C) = R$ 2.000,00


o Tempo de Aplicação (t) = 3 meses.

Fazendo a conversão para decimal: taxa de aplicação (i) = 0,03 (3%


ao mês)

Fazendo os cálculos:

o M = 2.000.( 1 + 0,03)³
o M = 2.000 . (1,03)³
o M = R$ 2.185,45.

Resposta: Ao final do empréstimo, a pessoa pagará R$ 185,45 de


juros.

Exercício 5 – Porcentagem
(Fonte: Vunesp/  Mundo Educação)

Um advogado, contratado por Marcos, consegue receber 80% de


uma causa avaliada em R$ 200.000 e cobra 15% da quantia
recebida, a título de honorários. A quantia, em reais, que Marcos
receberá, descontada a parte do advogado, será de:

o a) 24.000
o b) 30.000
o c) 136.000
o d) 160.000
o e) 184.000.

Solução:

1º passo: encontrar o valor recebido na causa:

o 80% de 200.000,00
o 0,8 * 200.000,00 = 160.000,00.

Agora, vamos calcular os 15% da causa que serão recebidos pelo


advogado:

o 15% de 160.000
o 0,15 * 160.000 = 24.000.

O valor que restará para Marcos será o da diferença entre o valor


da causa e o valor pago ao advogado:

o 000 – 24.000 = 136.000.

Resposta: Alternativa C.

Exercício 6 – Regra de três simples


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Exemplo 1: Com uma área de absorção de raios solares de 1,2 m2,


uma lancha com motor movido à energia solar consegue produzir
400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5
m2, qual será a energia produzida?

Solução :

Para aplicar a regra de três, vamos relacionar os valores


conhecidos e o desconhecido:

o 1,2 está para 400


o 1,5 está para X.

Temos, então:

o 1,2/1,5 = 400/X
o 1,2X = 1,5 * 400
o X = (1,5 * 400)/1,2)
o X = 500.

Resposta: A energia produzida será de 500 watts por hora.

Exercício 7 – Desconto
(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)
Considere um título cujo valor nominal seja R$ 10.000,00. Calcule o
desconto comercial a ser concedido para um resgate do título 3
meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de
5% a.m.

Solução:

o N (valor nominal) = 10.000


o i = 5% ou 0,05 a.m.
o t = 3.

Fórmula do desconto: Dc = N. i. t

o V = 10000. (1 – 0,05.3) = 8.500


o Dc = 10000 – 8.500 = 1.500
o Valor descontado = R$ 8.500,00.

Resposta: O desconto será de R$ 1.500,00.

Exercício 8 – Juros simples


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Qual o valor de um capital que, aplicado à taxa de juros simples de


2% ao mês, rendeu depois de um ano R$ 240,00 de juros?

Solução:

Como a taxa mensal é 2% = 0,02, devemos considerar, para o


tempo de 1 ano, 12 meses, pois tempo e taxa devem estar na
referência temporal (neste caso em meses). Assim:

Fórmula: J = C. i .t

o 240 = C . 0,02. 12
o 240 = C . 0,24
o C = 240/0,24
o C = 1000
Resposta: O capital aplicado inicialmente foi de R$ 1.000,00.

Exercício 9 – Juros simples


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Determinar o montante correspondente a uma aplicação de R$


450.000,00 por 225 dias com taxa de juros simples de 5,6% ao mês.

Dados:

o C = 450.000
o i = 5,6% ao mês
o t = 225 dias
o M=?

Solução 1:

Repare que a taxa está expressa em meses, enquanto o tempo


está em dias.

Portanto, é necessário converter um deles para que os cálculos


sejam assertivos.

Vamos começar transformando o tempo em meses, dividindo 225


por 30 (já que cada mês tem 30 dias).

Fórmula: M = C.(1 +i .t)

o M = 450.000.(1 + 0,056. 225/30)


o M = 450.000.(1 +. 12,6/30)
o M = 450.000.(1 + 0,42)
o M = 450.000.(1,42)
o M = 639.000
o M = 639.000.

Solução 2:
Podemos, também, converter a taxa em dias, já que 1 dia equivale
a 1/30 mês. A taxa ficaria em 5,6%/30.

Temos:

o M = 450.000.(1 + 0,056/30 * 225)


o M = 450.000.(1 + 0,42)
o M = 450.000.(1,42)
o M = 639.000.

Resposta: O montante será de R$ 639.000,00.

Exercício 10 – Juros simples


(Fonte:  Apostila de Matemática Financeira da Rede e-Tec, distribuída
pelo MEC)

Uma pessoa aplicou R$ 10.000,00 a juro composto de 1,8% a.a.


Após quanto tempo terá um total de R$ 11.534,00?

Solução :

o C = 10.000
o i = 1,8% a.m. = 0,018
o M = 11.534.

Fórmula: M = C.(1 + i)t

o 534 = 10.000.(1 + 0,018)t


o 1,018t = 11534/10.000
o 1,018t = 1,1534
o t = 8.

Resposta: Após 8 meses de aplicação, haverá um montante de R$


11.534,00.

Produtos e Serviços
 Empréstimos em contas-corrente
 Crédito pessoal
 Desconto de títulos
 Operações de câmbio
 Adiantamento a depositantes
 Cheque especial
 Hot money
 Capital de giro
 Repasses do BNDES
 Operações de factoring
 Crédito rural
 Entre outros

Conceitos de Produtos de Financiamento


O financiamento é uma compra parcelada de um produto
ou serviço, em que se acrescenta uma taxa de juros ao
montante inicial, que variará conforme o tempo de duração
do mesmo. Difere-se do empréstimo por se tratar de uma
ajuda para o pagamento de um bem ou serviço, e não
somente um montante pego emprestado sem nenhuma
finalidade. Na maioria dos casos, os financiamentos são feitos
para a compra de carros, motos e casas, podendo ser
utilizado também para a compra de móveis e computadores
com periféricos.

Em certos casos, a compra parcelada pode ser feito através


de cartão de crédito – muitas vezes sem juros -, mas esta é
uma modalidade de pagamento que atinge, ainda, poucas
pessoas no Brasil. Assim, a única saída está no
financiamento, que poderá ser quitado através de débito
automático na conta do financiado, boleto bancário a ser pago
pelo mesmo ou promissória com o valor futuro de cada
parcela.

Em grandes empresas, conceder um financiamento é


relativamente fácil, pois na maioria das vezes a taxa de juros
aplicada é bem superior à praticada em Cadernetas de
Poupança (se estas rendem 0,65% ao mês, o juro de um
financiamento pode chegar a 4,5% ao mês). Assim, para cada
pessoa inadimplente, várias já cumpriram com suas
obrigações financeiras e compensaram o mesmo. Isso alia-se
ao fato de que as lojas ganham um percentual para conceder
o financiamento, e suas propagandas são feitas de tal
maneira que um produto, ao ser pago em diversas
prestações, dá a impressão que é “quase de graça”.

Em pequenas empresas, a concessão de financiamento torna-


se mais complicada, pois o mesmo é na maior parte das
vezes próprio (o dinheiro é da própria empresa), o que torna
o negócio mais arriscado. Entre os fatores de risco, podemos
destacar como principal a empregabilidade (o financiado
ficará empregado até quitar o financiamento?).

Como modalidades, podemos destacar o leasing (ou


arrendamento mercantil), em que o arrendatário “toma
emprestado” o bem e paga seu aluguel, pagando no final uma
pequena parcela para tornar-se dono definitivo do mesmo; o
CDC (Crédito Direto ao Consumidor), em que a pessoa
adquire um bem e paga a cada período pré-determinado uma
certa quantia; e consórcio, modalidade de financiamento em
que várias pessoas formam um grupo que pagam uma
quantia mensal: mensalmente também é sorteado uma
pessoa que recebe, integralmente, o valor que estima-se
adquirir (que pode ser de uma casa, moto, etc.).

Definição de Empréstimos e Financiamentos


As contas de Empréstimos e Financiamentos registram as obrigações da
empresa junto a instituições financeiras, cujos recursos são destinados para
financiar imobilizações ou para capital de giro.
Na contabilidade, o registro é realizado conforme previsão dos contratos. Nele
são estabelecidos o seu valor, forma e época de liberação, encargos incidentes,
forma de pagamento, garantias além de outras cláusulas contratuais.

Para manter a saúde financeira da empresa estável é fundamental o empresário


acompanhar constantemente o seu endividamento em relação aos
empréstimos/financiamentos. Quanto está a proporção do endividamento, ou
seja, o quanto dos ativos da empresa estão financiados por terceiros.

É preciso estar atento ao cronograma de amortização da dívida da companhia


para saber se ela será capaz de honrar com o pagamento das dívidas que
possuem com terceiros.  Empresas com um cronograma de amortização de
dívida mais alongado tendem a ter uma saúde financeira mais favorável.

Diferenciação de Empréstimos e
Financiamentos
Os empréstimos distinguem-se dos financiamentos pelo fato de que estes
representam um crédito vinculado à aquisição de determinado bem, podendo ter
a intervenção de instituição financeira ou diretamente com o fornecedor do bem.
Nesta situação o endividamento é contraído para fazer investimentos para
alavancar o negócio.

Já os empréstimos são concessões de crédito em espécie, para utilização no giro


da empresa. Geralmente significa que o resultado operacional é negativo e que é
preciso fazer algo para obter o equilíbrio do negócio.

 Juros Financiamentos/Empréstimos
Os juros representam a despesa financeira que a empresa deve pagar aos seus
credores oriundos de financiamentos ou empréstimos por ela contraídos.

Na contabilidade é interessante contabilizar no grupo de despesa financeira,


contas distintas para identificar o montante das despesas de financiamento das
que tratam de despesas de empréstimos. Estes dados são importantes no
momento de elaboração de planilhas ou controles de análises gerenciais para
tomada de decisões.

Quando o assunto é Financiamentos/Empréstimos, é necessário ficar atento,


principalmente quando a empresa está passando por isso se as dívidas forem
contraídas para pagar despesas. Não é uma tarefa simples, exigirá do investidor
ou de analistas vários estudos e acompanhamentos contínuos.
Tipos de Empréstimo

1- Empréstimo consignado

Também conhecido como crédito consignado, essa opção é uma solução que
chama muita atenção por ser muito prática de ser solicitada. Nesse caso, os
valores do empréstimo serão cobrados diretamente na folha de pagamento ou
da aposentadoria de quem o solicitou.

Como existe essa segurança de que o pagamento será débito do salário ou do


INSS do contratante, a liberação desse crédito costuma ser muito simples e
rápida de ser feita. Inclusive, hoje em dia é possível contratar crédito consignado
através de aplicativos de bancos ou sites (de forma online). 

Além da praticidade, essa opção também é muito procurada porque possui taxas
de juros menores, além de prazos mais longos para pagamento. 

Outra vantagem do consignado é que o tomador não precisa indicar como irá
utilizar o dinheiro solicitado. Ou seja, não precisa apresentar nenhuma
justificativa para a solicitação do empréstimo. 

No entanto, é importante deixar claro que essa linha de crédito deve ser muito
bem planejada. No momento de fazer a contratação, faça simulações e
realmente escolha uma opção que atenda às suas necessidades, para que você
não tenha outros pagamentos comprometidos.

2- Crédito pessoal
O crédito pessoal, geralmente é oferecido por instituições financeiras, como
bancos. Ele é um tipo de empréstimo onde o tomador pode utilizá-lo da forma
que preferir, assim como o crédito consignado.  

Para solicitar a quantia que deseja (de acordo com as políticas do credor), o
consumidor não precisa oferecer uma garantia para o pagamento do
empréstimo. No entanto, essa opção está sujeita à análise de crédito para sua
aprovação.

3- Crédito estudantil ou universitário

Esse tipo de crédito é destinado a estudantes de curso superior que não podem
arcar com o pagamento das mensalidades de seus estudos. O crédito estudantil,
ou universitário, pode ser privado, sendo contrato com bancos ou empresas que
são especializadas em financiamentos.

Essa opção de crédito também pode ser pública, concedida pelo governo através
do Fundo de Financiamento Estudantil, o FIES. No site do programa você pode
verificar todas as condições e requisitos para poder solicitá-lo.

Se você deseja fazer um curso superior, mas não pode pagar por ele, pesquise
muito bem as opções disponíveis no mercado e quais são suas condições de
juros e prazo de pagamento.

4- Crédito habitacional

O crédito para habitação é disponibilizado para a aquisição, reforma ou


construção de imóveis. Essa opção também pode ser contratada como
financiamento, ou seja, o valor total será parcelado e pago de acordo com taxas
de juros.
Geralmente, a contratação é feita por um banco. Logo, o consumidor passa a ter
uma dívida com a instituição financeira. Para solicitar o crédito para habitação é
necessário verificar as condições e os documentos exigidos pelo banco.

É importante dizer que uma das vantagens desse tipo de crédito é que o saldo
do FGTS pode ser utilizado como entrada, o que ajuda a reduzir o saldo a pagar,
proporcionando melhores condições.

5- Crédito automotivo

Se você deseja comprar um veículo, mas precisa de um empréstimo para te


ajudar com esse objetivo, você pode contratar um crédito automotivo. Como os
carros, principalmente os novos, costumam ter valores elevados, você pode
optar por essa linha de crédito.

Caso você esteja pensando em contratar esse empréstimo, saiba que pode optar
tanto por financiamento, quanto por consórcio. Porém, é indicado que ao
escolher por essa opção, que o consumidor tente dar um valor de entrada e
financie o restante do valor do carro. 

Dessa forma, os juros ficam menores e você pode quitar o veículo de forma mais
rápida.

6- Crédito consolidado

Se você possui diversas dívidas com um banco, você pode pagá-las através de
um crédito consolidado. Como o próprio nome já diz, essa opção faz uma
consolidação das dívidas.
Vamos supor que você tenha dívida de cheque especial, cartão de crédito e
empréstimo em um banco. Para pagar tudo isso, você pode verificar se a
instituição financeira oferece crédito consolidado. Ou seja, você terá apenas uma
dívida a pagar (que incluirá todas as outras). 

7- Antecipação de 13º salário

Algumas pessoas acabam contratando essa opção com instituições financeiras e


não percebem que se trata de um empréstimo. Geralmente, a antecipação do
13º salário é feita pelo banco onde o consumidor tem conta ativa. 

O banco oferece um determinado valor que deverá ser pago (ou debitado)
durante o período de pagamento do 13º salário. Ou seja, você solicita um valor
agora que será pago apenas quando você receber o seu 13º. 

Essa opção só é indicada se você realmente estiver precisando do dinheiro no


momento, já que você não sabe como estará sua situação financeira quando ela
for cobrada. 

Tipos de Financiamento
1. Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Desenvolvido pelo Governo Federal, é garantido pelo Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimos (SBPE) e recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Esse sistema é o mais comumente utilizado no país e apresenta como principais
características:

 o valor máximo do imóvel para todos os estados é de R$ 1.500.000,00;


 para imóveis novos e usados o percentual do valor máximo a ser financiado é
de 80% e de 90% para imóveis na planta;
 a parcela só pode comprometer no máximo 30% da renda mensal da pessoa;
 o prazo para quitar a dívida é de até 35 anos;
 somente pessoa física pode realizar a compra;
 a base de recursos é a caderneta de poupança e o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS);
 a taxa de juros máxima é de 9,75% a.a.;
 quem faz esse tipo de financiamento conta com 50% de desconto na escritura
e registro do primeiro imóvel.

2. Sistema de Financiamento Imobiliário


(SFI)
Esse tipo de financiamento também foi desenvolvido pelo Governo Federal, mas para
atender compras de imóveis com valores acima de R$ 1.500;000,00 mil em todos os
estados. Dessa forma, o risco é maior que do modelo anterior, deixando as taxas de
juros mais altas e variáveis. Em resumo, suas principais características são:

 não há valor máximo de renda mensal comprometida para pagamento das


parcelas;
 a quitação tem que ser feita em até 35 anos (420 meses);
  para imóveis novos e usados o percentual do valor máximo a ser financiado é
de 80% e para imóveis na planta e de até 90% do valor do imóvel, assim como
o SFH.
 apenas pessoas físicas podem efetuar a compra do imóvel;
 o recurso vem do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE);
 taxa de juros máxima é de 12% a.a. 

3. Sistema de Amortização Constante


(SAC)
A principal característica desse tipo de Sistema é a ter as prestações do financiamento
decrescentes, isto é, o valor vai diminuindo ao longo do tempo, garantindo mais
segurança ao comprador caso ocorra algum imprevisto no futuro. A taxa de juros
diminui e a amortização fica fixa. Esse tipo de financiamento pode sofrer correções
monetárias pré ou pós-fixadas.

4. Sistema Tabela Price


Esse modelo é pouco utilizado no Brasil, mas famoso no exterior. As parcelas são fixas
e variam conforme a inflação. Para reajustar as prestações, o indexador pós-fixado
Taxa Referencial é o mais usado. Como a renda do devedor não é reajustada na
mesma proporção da dívida com o banco, a parcela passa a comprometer uma
porcentagem cada vez maior da renda, dificultando a quitação.
5. Sistema de Amortização Crescente
(Sacre)
Resultado da combinação do SAC e Sistema Tabela Price. As prestações do
financiamento são crescentes até certo momento, a partir do qual começam a
diminuir. O reajuste das prestações também é relacionado à Taxa Referencial e os
juros vão diminuindo ao longo do tempo. A vantagem desse sistema é que como as
prestações decrescem, o risco de inadimplência é menor.

Agora que você já conhece os 5 principais tipos de financiamento imobiliário, avalie o


que melhor se encaixa em suas necessidades e realize o sonho de comprar casa
própria.

CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)


1. O QUE É O CUSTO EFETIVO TOTAL (CET) DE UMA OPERAÇÃO?
Custo Efetivo Total (CET) corresponde a todos os encargos e despesas
incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro,
contratadas ou ofertadas a pessoas físicas, microempresas ou empresas de
pequeno porte.
 
2. QUEM DEVE INFORMAR O CET?
O CET deve ser informado pelas instituições financeiras e pelas sociedades de
arrendamento mercantil antes da contratação de operações de crédito e de
arrendamento mercantil e também em qualquer outro momento, a pedido do
cliente.
 
3. COMO É CALCULADO O CET?
O CET deve ser expresso na forma de taxa percentual anual, incluindo todos
os encargos e despesas das operações, isto é, o CET deve englobar não
apenas a taxa de juros, mas também tarifas, tributos, seguros e outras
despesas cobradas do cliente.
 
4. QUAL É A UTILIDADE DO CET?
Conhecendo previamente o custo total da operação de crédito, fica mais fácil
para o cliente comparar as diferentes ofertas de crédito feitas pelas instituições
do mercado, o que gera maior concorrência entre essas instituições.
 
5. NORMATIVOS DE REFERÊNCIA

 Resolução CMN 3.517, de 2007.


 Resolução CMN 3.909, de 2010.

Tarifas

Grande parte dos serviços bancários podem ser gratuitos,


principalmente com o uso do internet banking ou mobile banking - embora
muitas pessoas não saibam. Alguns exemplos desses serviços são: 

 Transferências bancárias entre contas do mesmo banco


 Pagamentos de boletos e contas
 Abertura de conta poupança
 Recebimento de cartão de crédito via correio
 Uso de débito automático.

Os bancos também devem oferecer sem qualquer tipo de custos ou


tarifas os serviços abaixo: 

 4 saques mensais
 2 extratos mensais
 2 transferências entre contas da mesma instituição 
 12 folhas de cheque por mês 

QUAIS AS PRINCIPAIS TARIFAS?


Para controlar as suas próprias finanças é fundamental saber o que se
paga. De seguida confira algumas das principais tarifas cobradas pelas
instituições financeiras no Brasil:

 Segunda via do cartão: para emitir uma segunda via do seu cartão em


casos de roubo, perda ou furto (independentemente do cartão ser de
crédito, débito ou movimentado)
 Folhas de cheque: cada folha de cheque a mais do que estiver incluso
no pacote de serviços contratado
 Saques bancários: feitos além do número permitido gratuitamente por
mês
 Anuidade do cartão de crédito
 Manutenção de conta corrente
 Transferência de DOC ou TED
 Impressão de extratos: cada extrato impresso a mais do que a
quantidade incluída no pacote
 Pedido de contra-ordem (ou revogação) e oposição (ou sustação)
ao pagamento de cheque
 Recebimento de depósito identificado

QUAIS OS SERVIÇOS QUE NÃO PODEM SER COBRADOS?


Muitas pessoas acabam pagando taxas que, na verdade, não deveriam
ser cobradas, por desconhecer quais cobranças de taxas são ou não
permitidas pelos bancos - seja por utilização de serviços, atualização de
cadastro, emissão de boleto, entre tantas outras.

De seguida pode conferir as principais taxas que os bancos não podem


cobrar do correntista:

 Pacotes de serviços essenciais: Os clientes bancários têm o direito de


não pagarem tarifas caso optem pelo pacote de serviços essenciais, que
fornecem um número limitado de serviços a custo zero.
 Tarifa de manutenção em conta salário: A tarifa de manutenção em
conta salário é expressamente proíbida. Além disso, as instituições
financeiras também devem fornecer um cartão magnético, 2 extratos
impressos por mês e até 5 saques gratuitos.
 Tarifa de emissão de carnês e boletos: A cobrança de tarifas para
emissão de carnês e boletos, é  proibida pelo Banco Central do Brasil.
Sendo assim, o banco não pode repassar para o cliente eventuais
custos de emissão de carnês ou boletos de pagamento.
 Tarifa de abertura de crédito: A TAC é uma tarifa comumente cobrada
por instituições financeiras. No entanto, não pode ser cobrada quando o
cliente já tem um relacionamento com o banco.
 Tarifa de atualização de cadastro: É ilegal cobrar aos correntistas
tarifas de atualização de cadastro.
 Cobrança de segunda via de cartão: Não podem ser cobradas tarifas
caso a instituição financeira envie novos cartões, ao correntista sem a
sua expressa solicitação.

Formas de Garantias
FINANÇAS | GARANTIAS
Garantia de crédito: entenda como
funciona
Os bancos solicitam garantia em seus financiamentos para cumprir
os normativos do Banco Central e como forma de reduzir o risco
da operação.
1 min de leitura · 22/04/2014 · Atualizado em 18/12/2018

As instituições financeiras exigem dois tipos de garantias: reais e


pessoais (fidejussórias).

As reais podem ser subdivididas em hipoteca, alienação fiduciária e


penhor. As garantias pessoais ou fidejussórias são aval e fiança. Em
média, as instituições financeiras solicitam algo em torno de 130%
em garantias, sobre o valor do financiamento.

Os bens financiados dados em garantia ao banco são chamados de


alienação fiduciária, e não costumam ser suficiente para compor as
exigências, sendo necessário, complementar as garantias.

A garantia solicitada ao tomador do financiamento é parte


integrante do contrato. Caso haja inadimplência parcial ou total e
depois de esgotadas todas as alternativas de negociação
extrajudicial entre o banco e o cliente devedor, a instituição
financeira entra com um processo de execução da dívida junto à
justiça.

O banco exige a abertura de conta corrente, mas só apenas


quando libera os recursos, para poder movimentar os valores pela
conta do cliente. O tomador do empréstimo está desobrigado de
comprar produtos do banco para receber o financiamento.
Os bancos classificam os riscos das operações,
levando em conta quatro aspectos:

 Risco do cliente: indica a capacidade de endividamento atual


do cliente,

 Risco do projeto: indica a capacidade projetada do cliente.

 Risco da proposta: avalia o objetivo, finalidade, valor e prazo


do crédito e sua adequação;

 Ponderação das garantias: a qualidade (valor e liquidez) que


as garantias possuem para efeito de execução.

Quando não se tem avalista ou garantias reais, pode-se usar


mecanismos de garantia complementar, tais como
o FAMPE, FUNPROGER, FGI, FGO e as Sociedades de Garantia de
Crédito.

Negócios imobiliários – Aquisição


Transações de compra e venda de imóveis costumam envolver quantias elevadas
de dinheiro. Por isso é importante contar com a ajuda de um especialista que avalie
os pontos negativos e positivos do negócio e leve em conta possíveis imprevistos que
possam ocorrer durante a transação.

O profissional em Negócios Imobiliários é especializado no mercado imobiliário. Ele é


capaz de avaliar um imóvel de acordo com seu estado de conservação, os materiais
utilizados nos acabamentos e sua localização para determinar seu valor de mercado.

Além de saber avaliar um imóvel, o profissional de Negócios Imobiliários também é


procurado por seus conhecimentos nas questões burocráticas e contratuais destas
transações.
Um dos grandes atrativos desta profissão é a possibilidade de trabalhar de qualquer
lugar e com horários flexíveis. Isto permite que muitos profissionais de outras áreas
trabalhem como corretores de imóveis, por exemplo, para aumentar a renda familiar
sem abandonar sua carreira original.

Conheça um pouco mais sobre as diferentes áreas de atuação do profissional


especializado em Negócios Imobiliários e veja onde estudar para seguir esta carreira.

1. Corretagem de Imóveis

Este é o caminho mais comum e o mais desejado entre profissionais de Negócios


Imobiliários. Apesar da instabilidade da profissão (em geral corretores não trabalham
com carteira assinada, apenas com comissão sobre as vendas), ela pode oferecer
ganhos maiores do que um salário fixo.

O corretor de imóveis é a pessoa que faz a intermediação comercial entre donos de


imóveis e clientes. Ele reúne e avalia toda a documentação necessária para os
processos de compra, venda e aluguel de imóveis.

A corretagem de imóveis auxilia vendedores e compradores a realizarem as


transações imobiliárias de maneira segura e correta.

Parte do trabalho de um corretor é identificar as necessidades de seu cliente e buscar


por oportunidades de negócio que se encaixam neste perfil.

Atualmente é muito comum as pessoas realizarem suas próprias buscas por imóveis,
pois classificados e sites direcionados para o mercado imobiliário facilitam bastante
esta tarefa. Porém, antes de fechar algum contrato, muitas pessoas ainda preferem
contar com a ajuda profissional para cuidar da parte burocrática da transação. O
corretor imobiliário é especialista neste tipo de negócio e trabalha com o objetivo de
preservar os direitos de ambas as partes envolvidas no contrato.

2. Consultoria Imobiliária

Um consultor imobiliário muitas vezes faz o papel de corretor, intermediando relações


de venda ou aluguel de imóveis. A diferença entre estes dois profissionais é que o
consultor irá expressar a sua opinião com relação ao imóvel, sua localização, estado
de conservação, valorização no mercado, momento certo para comprar, entre outros
aspectos.
Este profissional costuma estudar o mercado imobiliário de forma mais ampla e
entende quais os melhores momentos para comprar, vender ou construir.

Além de assessorar pessoas físicas, o consultor imobiliário pode atuar em empresas,


pesquisando sobre a localização de franquias, depósitos, fábricas ou lojas. Ele auxilia
gestores a decidirem sobre a localização, o tipo de transação e o momento em que
devem ser feitas.

3. Administração de Condomínios

A principal função de uma administradora de condomínios é auxiliar o síndico na


prática de suas atividades.

Sempre que existir mais de um proprietário em uma casa, prédio ou condomínio de


casas, a figura de um administrador ou síndico é necessária para cuidar da gestão do
condomínio como um todo.

É muito comum que um dos moradores do condomínio assuma a responsabilidade por


sua gestão. Porém, com a complexidade de questões legais e contábeis, é cada vez
mais crescente a busca por profissionais especializados em mercado imobiliário para
auxiliarem nesta gestão.

O administrador de condomínios dá suporte à questões administrativas, orienta


síndicos e moradores sobre aspectos legais, cuida da contabilidade, prestação de
contas mensal e elaboração de folha de pagamento, entre outras atividades.

4. Construção Civil

Na área de construção civil, o especialista em Negócios Imobiliários realiza estudos de


mercado antes do início da construção de prédios comerciais e residenciais. Uma das
informações mais desejadas por parte das construtoras diz respeito ao valor de
mercado do imóvel quando ele estiver pronto.

A análise deste profissional pode auxiliar alguns processos decisórios por parte das
empresas de construção civil, como por exemplo o tamanho das salas comerciais e
apartamentos, além do tipo de acabamento utilizado.

Como se especializar em Negócios Imobiliários


Quem deseja aprofundar seus conhecimentos na área de Negócios Imobiliários pode
optar por cursos técnicos nesta área (como o de Transações Imobiliárias). Para
aumentar ainda mais sua competitividade no mercado, é melhor fazer um curso
superior, que pode ser tecnológico ou bacharelado.

A graduação em Negócios Imobiliários também recebe o nome de Gestão Imobiliária,


Ciências Imobiliárias ou Gestão em Negócios Imobiliários.

Dependendo da área em que este profissional deseja atuar, é preciso obter um registro
junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Para conseguir este
registro é preciso ter feito um curso técnico ou superior na área.

Negócios imobiliários – Construção


Estruturação de Negócios do Setor Imobiliário e
da Construção Civil
A aquisição de um imóvel é muito diferente da aquisição de qualquer outro bem,
em geral demanda mais recursos, mais tempo para produção e prazo para
pagamento também mais longo. A construção não é instantânea, e o imóvel
incorpora inúmeros componentes de outros fornecedores, gerando
responsabilidades conjuntas.

A incorporação de um condomínio exige muito tempo e muitos recursos


financeiros. Como todas as atividades de longo prazo necessitam de
planejamento, organização e registro do desenho do empreendimento, além de
vender, administrar a construção e regularizar a propriedade.

O mercado de empreendimentos imobiliários é onde as empresas operam com


maior nível de riscos devido às particularidades deste mercado. Os riscos estão
associados às atividades de Incorporação e Construção.

A maioria dos riscos fiscais e tributários está diretamente relacionada com a


construção, além dos riscos de outras demandas previstas no Código do
Consumidor, no Código Civil, Legislação Trabalhista e aquelas relativas ao meio
ambiente e segurança do trabalho.

A Lei 4.591 de 16 de dezembro de 1964 dispõe sobre as incorporações


imobiliárias atribui responsabilidades ao incorporador e estabelece as garantias e
obrigações dos compradores e define no artigo 28, a saber.

Art. 28 parágrafo único: “Para efeito desta lei, considera-se incorporação


imobiliária a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção
para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações
compostas de unidades autônomas”.

Quanto à tributação o Regulamento do Imposto de Renda trata no art. 224 da


atividade imobiliária, que compreende: o loteamento de terrenos, incorporação
imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de
imóveis construídos ou adquiridos para revenda.

Art. 224. As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a


loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados
a venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para
revenda, deverão considerar como receita bruta o montante recebido, relativo às
unidades imobiliárias vendidas (Lei no 8.981, de 1995, art. 30, e Lei no 9.430, de
1996, art. 2o).

Considera-se unidade imobiliária na Incorporação, o apartamento, a sala, conjunto,


casa etc e no loteamento cada um dos lotes vendidos individualmente.

Enquanto na Incorporação Imobiliária a venda é de um imóvel a ser construído


vinculada a uma fração ideal de terreno, no loteamento a venda é de solo, ou seja,
o lote.

Aquisição de terreno: A estruturação inicia com a aquisição do imóvel onde será


desenvolvido um empreendimento imobiliário, quer seja incorporação, loteamento
ou construção para venda.

1. Loteamentos
Os loteamentos e desmembramentos com previsão e regulamentação na Lei 6.766
de Dezembro de 1979 – Lei do parcelamento do solo urbano, a qual estabelece
critérios a serem obedecidos pelos loteadores e quando do pedido de aprovação
dos seus projetos de loteamento ou desmembramento junto às prefeituras
Municipais.

Sendo assim, a aprovação do projeto de loteamento ou desmembramento fica


sujeita às condicionantes dispostas na lei de parcelamento do solo urbano e nas
legislações E A aprovação de um loteamento implica execução de obras de
infraestrutura, que ficam sob a responsabilidade do loteador, sendo que este
poderá contratar empresas especializadas da construção civil ou se unir em
parceria com empresa ou empresas que executam o loteamento como um todo,
incluindo a viabilização, a comercialização e a construção das obras obrigatórias.

A Edificação em cada um dos lotes poderá ser feita por cada adquirente sem o
envolvimento do loteador ou pode ser feita pelo loteador, pelo construtor ou pelo
empreendedor.

Sendo o LOTEADOR, proprietário do imóvel, obrigado a executar as obras de


infraestrutura na forma determinada pela municipalidade poderá se unir a empresa
do ramo da construção civil para execução destas obras e desenvolvimento do
negócio, sendo esta empresa denominada EMPREENDEDOR.

2. Construção

As obras de edificações e engenharia civil são, via de regra, conjuntos complexos


que resultam da atividade de diversas unidades ou empresas operando em áreas
específicas. Estas obras são realizadas tanto por empresas responsáveis pelo
conjunto da construção por conta própria ou através de subcontratações de
terceiros, empresas especializadas na realização de parte dessas obras,
normalmente subcontratadas.

A construção do imóvel objeto da Incorporação poderá ser contratada sob o


regime da EMPREITADA ou por ADMINISTRAÇÃO e poderá ser incluída no
contrato com o Incorporador ou contratada diretamente entre o Construtor e os
adquirentes.

3. Incorporação Imobiliária

Esta é a atividade de venda de imóveis “na planta”, que pratica o mercado em todo
o Brasil. A Lei 4591/64 dispõe sobre o condomínio em edificações e as
incorporações imobiliárias.

O Condomínio e as Incorporações, pelo seu extraordinário alcance econômico e


social necessitavam de meios de proteção para excluir os riscos dos adquirentes e
dos financiadores, principalmente depois do caso “Encol”, que muita insegurança
gerou e prejudicou os investimentos deste setor.

A quebra da Encol, em meados da década de 90 deu prejuízo a muita gente que


pagou, parcial ou totalmente, imóveis adquiridos na planta. Muitos nem foram
concluídos e mesmo imóveis terminados não puderam transferir a posse para os
compradores, porque ficaram presos na massa falida da empresa.

Em decorrência deste fato ocorrido na década de 90 surgiram as SPEs Sociedade


em Conta de Participação, até que não a vigência da lei 11931/03 que dispõe
sobre o Patrimônio de Afetação de incorporações imobiliárias.

Na estruturação de negócios o uso da forma inadequada das SCP Sociedades em


Conta de Participação, tem resultado em muitas autuações nos últimos anos,
principalmente a partir de 2014 quando a Receita Federal exigiu a inscrição no
CNPJ desta sociedade. No mercado a prática de compra e venda de imóveis
usando SCP e escritura pública de Dação em Pagamento vem sendo objeto de
muitas autuações, uma vez que se trata de simulação  e sonegação, que a Receita
Federal já possui o controle, pela obrigatoriedade do CNPJ e escrituração contábil
de cada SCP, o que é impossível executar a contabilidade de uma SCP que
representa uma unidade imobiliária ou uma “quota”, afinal SCP é uma sociedade,
mas é um contrato, onde não possui quotas, pois não é uma empresa. A
estruturação de negócios em empreendimentos imobiliários exige um
conhecimento do
setor, das leis que regulam os negócios e principalmente um especialista na área
tributáriavoltada para a construção civil.

Negócios imobiliários – Home Equity (Mútuo com Garantia ou


Refinanciamento)

O QUE É HOME EQUITY E COMO FUNCIONA +


VANTAGENS
Você deve estar se perguntando: "mas afinal, o que é esse tal de
Home Equity e quais as suas vantagens?" Antes de mais nada,
fique tranquilo! Não é um bicho de sete cabeças! Iremos
esclarescer todas as suas dúvidas agora! O Home Equity ainda não
é tão popular no Brasil como em outros países mundo afora, porém
ele vem crescendo pelas suas vantagens e seguranças.

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Você deve estar se perguntando: "mas afinal, o que é esse tal de Home Equity e
quais as suas vantagens?"

Antes de mais nada, fique tranquilo! Não é um bicho de sete cabeças! Iremos
esclarecer todas as suas dúvidas agora!

O Home Equity ainda não é tão popular no Brasil como em outros países mundo
afora, porém ele vem crescendo pelas suas VANTAGENS E SEGURANÇAS.
Seu surgimento no Brasil ocorreu nos anos 2000.

Desde então, essa tem sido uma EXCELENTE ALTERNATIVA aos outros tipos de


créditos.

Esta modalidade permite que o PAGAMENTO SEJA ESTENDIDO E COM JUROS


RAZOÁVEIS.

É bem simples, não se preocupe!

O que é Home Equity?


Home Equity é um termo em inglês para modalidade de empréstimo com o imóvel
em garantia.

Por ser bastante comum em países da Europa e nos Estados Unidos, somente
agora esse termo foi adotado no Brasil.

Diferenças entre Home Equity e outras modalidades:

Em primeiro lugar, uma das maiores diferenças entre o Home Equity e o


empréstimo é que o valor emprestado pode ser utilizado PARA QUALQUER
FINALIDADE, por outro lado, um financiamento, por exemplo, na qual o dinheiro
precisa ter um destino específico.

Contudo, é importante de se dizer é que o home Equity pode ser contratado por
pessoa física ou jurídica, desde que tenha um imóvel em seu nome ou razão
social.

Como funciona o Home Equity?


O Home Equity funciona da seguinte forma: uma empresa em busca de crédito
coloca seu imóvel quitado como forma de garantia pelo crédito, mas até a
operação ser quitada.

Dessa forma, o banco se torna "dono" do imóvel durante a dívida existir.

Vantagens do Home Equity:


 A vantagem principal é ter a possibilidade de pagar taxas mais baixas e em
prazos mais longos;
 Juros baixos, em média, menos de 1% mensal;
 Parcelas facilitadas, podendo ter uma variação no pagamento de 24 a 240
parcelas;
 O empréstimo pode ser para qualquer finalidade, como investimento em
negócios, quitação de dívidas, etc;
 A quantia concedida no empréstimo é limitada, sendo de acordo com o
valor do imóvel;
 As parcelas não devem exceder 30% da renda mensal do contratante, mas
é possível compor renda com até duas pessoas.
Algumas regras do Home Equity:

O risco dessa modalidade, comparada a outras é realmente menor. Isso se deve


ao fato de haver uma propriedade como garantia.

Você oferece seu imóvel como garantia na obtenção do crédito. Porém, não
significa perder o bem.

Dessa forma, no fim do débito, o proprietário volta a ter posse integral.

Por se tratar de uma modalidade de crédito rápida e fácil, sem burocracias, o


Home Equity não tem regras complicadas.

Os documentos necessários podem variar dependendo da agência bancária.


Normalmente, são obrigatórios os seguintes itens:

 RG e CPF do solicitante;
 comprovante de renda;
 comprovante de residência;
 documentação do imóvel.

Só para ilustrar, as etapas também são simples, o que garante agilidade na


transação para tirar seus planos do papel o quanto antes.

O que analisar antes de adquirir o Home Equity?

Por fim, se você pensa em contratar esse empréstimo deve ter alguns cuidados,
como: verificar o total oferecido e asoma dos tributos, tarifas e registros de cada
instituição financeira.

Por outro lado, é importante observar também as exigências em relação à idade,


ao número máximo de parcelas, taxa de juros, entre outros.

E então, gostou da proposta? É realmente atrativa! Você pode fazer sua simulação


gratuita clicando aqui com profissionais de mais de 20 anos de experiências!

Crédito Direto ao Consumidor e Arrendamento Mercantil


Diferenças entre Contrato
de Leasing (Arrendamento
Mercantil) e CDC (Crédito
Direto ao Consumidor)
O artigo retrata algumas diferenças entre o Contrato de Leasing
(Arrendamento Mercantil) e o Contrato de CDC (Crédito Direto
ao Consumidor).
13/04/2012 17:03:39
16,9 mil acessos

 

 

 

Em minhas atividades profissionais, frequentemente sou questionada pelos


clientes, qual a melhor opção para aquisição de um bem móvel, Leasing ou
CDC? Portanto, para deixar mais claro para eles, resolvi criar uma tabela
com algumas diferenças básicas, sem levar e conta contratos específicos e/ou
instituições financeiras, mas que poderia servir como orientação para a
melhor escolha. Em vista disso, decide compartilha-la neste artigo, pois
acredito que possa ser dúvida de muitos e de algum modo,  este podem se
utilizar como referência de análise.
Saliento que, o intuito não é um aprofundamento no que se refere a Leasing
e CDC, mas sim apenas uma visão geral de algumas das principais
diferenças entre estas duas formas de contratação, para a aquisição de um
bem móvel.
 
Em uma simples análise, poderíamos afirmar que o contrato de Leasing não
é a melhor opção. Entretanto, deve-se levar em consideração o real motivo
que se deseja adquirir o bem.
Vamos supor que uma empresa esteja passando por um período de grande
movimentação no faturamento, seja porque ela adquiriu um cliente novo que
solicitou um grande pedido, seja por uma movimentação da economia
através de algum benefício. Nesse sentido, a empresa é obrigada a aumentar
sua frota de veículos, pois do contrário, não vai conseguir atender sua
demanda. Ela tem ciência que é sazonal esta situação, isto é, é apenas um
movimento temporário que tem um prazo para terminar.
Através de pesquisas, percebeu-se que alugar os veículos (em empresas de
locação de veículos) gerará um custo maior e, portanto, adquirir o bem se
torna mais vantajoso. Entretanto, comprando propriamente o bem, através do
CDC, depois dessa sazonalidade, os veículos não teriam mais como serem
utilizados e acabariam gerando um passivo desnecessário. Tendo este
cenário em mente, a melhor opção não seria o Leasing?
Saliento novamente que este exemplo simplório é apenas para criar cenários
para uma análise rápida. Existem outras opções no mercado para a aquisição
do bem que não somente as empresas. Todavia, como informado
inicialmente, o intuito é apenas de apresentar algumas diferenças básicas e
de rápida análise no que se refere a opção pelo Leasing ou pelo CDC.

Financiamento de Veículos
Financiamento de carros usados
A primeira dúvida a ser eliminada: é possível financiar veículos usados? Sim,
caro leitor! O financiamento é a modalidade mais popular do mercado
nacional, justamente pela sua flexibilidade na quitação dos mais variados bens
e serviços. Contudo, antes de embarcar em um negócio, vale a pena conferir
como funciona o financiamento de carros usados.

O financiamento tradicional, de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), é


basicamente uma operação de empréstimo. Para ilustrar nosso argumento,
listamos as etapas durante essa modalidade:

 o consumidor deseja comprar um veículo, mas não dispõe do valor para


sua quitação imediata;
 então, ele decide financiar;
 a instituição financiadora quita o bem com o lojista;
 o consumidor tem o veículo registrado em seu CPF, mas com a posse
vinculada à instituição financiadora;
 para evitar a apreensão do bem, o comprador deverá honrar as parcelas
definidas no contrato.

Percebeu? O financiamento é o empréstimo de um valor, utilizado na compra


de um veículo. Por isso que essa é uma modalidade que exige planejamento, já
que toda operação de tomada de crédito implica em alguma taxa de juros.

Por conta disso, existe mais um fator importante: essa taxa sempre será
proporcional ao tamanho do período e valor financiado. Veja os exemplos:

 R$ 20 mil ao longo de 24 meses = taxas menores;


 R$ 45 mil ao longo de 60 meses = taxas maiores.

Por isso que o valor de entrada é tão importante para garantir uma boa
negociação. Na realidade, a maioria das instituições não permite o
financiamento integral, mas saiba que aquelas que o fazem certamente
cobrarão por isso.

Já em um segundo plano, destacamos o leasing. Essa submodalidade segue os


moldes de quitação do financiamento. Porém, ela consiste no empréstimo do
veículo durante o período financiado. Em comparação ao CDC, seus
diferenciais são:

 menores taxas de juros e, portanto, parcelas mais baratas;


 impossibilidade de antecipar as parcelas para agilizar a quitação;
 o bem não está no seu nome, e sim no CNPJ da instituição financeira;
 impossibilidade de venda do veículo durante o contrato, pois ele não é
seu.

Passo a passo para realizar o financiamento


Agora que você conhece os conceitos básicos da modalidade, já podemos
seguir com o tutorial de como funciona o financiamento de carros usados.
Para que nenhum ponto passe despercebido, separamos este miniguia em 6
etapas. Assim, distribuímos todo o processo de maneira clara, fácil e
detalhada. Acompanhe!

Arrendamento Mercantil (Leasing)

Processamento e a prática do contrato de leasing.

A prática do contrato de leasing é feita sob muita segurança, por parte da


empresa que cede o capital para a aquisição do equipamento. Normalmente são
os bancos que providenciam toda a transação pois, desta forma, iram capitalizar
os juros, que são maiores do que de mercado, além de ter o bem como garantia.

Para regulamentação das transações utilizando o contrato de leasing, existe uma


agência que coordena e fiscaliza esta prática. E a ABEL (Associação Brasileira de
Empresas de Leasing). Isso é importante para que seja evitado abusos por parte
dos arrendatários.

O seguro do equipamento é obrigatório, na maioria das transações. E feito, o


seguro, por corretoras de seguros no próprio banco que esta sendo concluído o
contrato de leasing.

Exemplo:

“O dentista necessita de algum equipamento de raio X. Procura uma dental


especializada neste tipo de produto. A nota fiscal, necessariamente, no
momento do ato da compra, deve ser emitida em nome do banco que irá efetuar
a forma de pagamento, nesta caso, o leasing.

O profissional em odontologia, com seus documentos pessoais (CPF, RG, CRO,


comprovante de renda ou declaração de imposto de renda para demonstrar o
patrimônio e comprovante de residência) mais a nota fiscal, irá se dirigir ao
banco, que poderá ter conta corrente ou não e concluirá o leasing.

Aqui já encontramos um diferencial; o bem fica em nome do banco, não do


dentista. Diferentemente da alienação fiduciária, ou financiamento, que o
equipamento fica em nome do adquirente, porém alienado em nome da
financeira.”

O profissional liberal, como é o dentista, lança esta aquisição como patrimônio,


pega a dedução em imposto de renda, limitado conforme o RIR (regulamento do
imposto de renda).

Término, garantias e rescisão do contrato de leasing.


No final do prazo estipulado entre as partes, a empresa arrendatária deverá
exercer uma das opções detalhadas a seguir quanto ao destino de seu objeto.

a) Poderá ser prorrogado o prazo por mais um período ou


quantos forem necessários, calculando o valor atual da prestação.

b) A devolução do equipamento à empresa de leasing. Todavia


pode ocorrer que a empresa não deseje mais o equipamento,
quando isso ocorrer o bem será vendido e encerra-se o contrato.

c) A compra do equipamento pela empresa que o vendeu. Será


emitido nota fiscal, normalmente, mas não haverá incidência de
ICMS.
As garantias do contrato de leasing são uma garantia de operação por parte da
empresa de leasing. Na maioria das vezes as garantias são: carta de fiança
bancária, penhor, caução, aplicação financeira; alienação fiduciária de outros
ativos.

A rescisão do contrato de leasing não poderá ocorrer pela cláusula de


irretratabilidade. Entretanto poderá ser rescindido em casos especiais como: a)
furto ou roubo do bem b) sinistro com perda total do bem c) mudança de objeto
social da empresa arrendatária.

Diante dos fatos narrados, até então, temos no Leasing um


desmembramento dos contratos de financiamento e aluguel. Foi uma
forma de atração, aos novos consumidores indecisos no momento de
aquisição de equipamentos pelos fornecedores.

Na prática, vemos o leasing financeiro tratado pelos bancos em que,


aceita-se qualquer tipo de bem onde sua evolução não comprometa o
contrato, melhor dizendo, para o banco é extremamente inviável
o leasing de um microcomputador tendo em vista que daqui a 1 anos
ele já estará obsoleto e a dívida continua em muitas prestações. Numa
eventual busca e apreensão deste bem, mal poderia pagar a dívida.

Também nos vislumbramos com as taxas pré fixadas, ou seja, o banco


apenas concede o leasing se determinar os valores das mensalidades
para evitar surpresas

Vantagens e desvantagens do leasing.

Vantagens:
a) Dedutibilidade de todos os pagamentos de todos os
pagamentos, com o leasing para fins de imposto de renda;
b) Poderá ser feito o leasing de qualquer tipo de bem;
c) O valor de até 100% do bem;
d) Além do bem, poderá ser incluído outros serviços;
e) Evita o dano de obsolescência do bem, permitindo a utilização
de bens com tecnologia mais avançada;
f) Agilidade na contratação, diferente do financiamento.
g) Todos os atos burocráticos são determinados na assinatura do
contrato, evitando surpresas futuras.
Desvantagens:

a) O contrato de leasing não é rescindível, a não ser em algumas


situações previstas pelo Banco Central, como já descrito;
b) Como o bem não pertence ao profissional que esta utilizando
não poderá ser dado como garantia para outras operações;
c) Apenas poderá ser feita em 24 ou 36 vezes.

Ética nos Negócios


Ética empresarial, ou ética nos negócios, é um conjunto de diretrizes
morais que influenciam a maneira como uma empresa atende seus
clientes e trata seus funcionários.

Todo setor e empresa individual tem sua própria conduta ética que afeta
seus procedimentos e sistemas organizacionais.

Por que a ética empresarial é importante?


A conduta ética nos negócios oferece benefícios para proprietários e
consumidores de empresas, incluindo:

 Garantir operações legais. Um código de ética aplica um conjunto


de regulamentos e regras com a intenção de manter a empresa
operando dentro dos parâmetros da lei, que protege os líderes,
funcionários e clientes da empresa. Algumas áreas legais incluem
regulamentos ambientais, regulamentos financeiros e igualdade de
emprego.
 Construindo confiança entre empresas e consumidores. A ética
nos negócios ajuda a construir relacionamentos positivos e
confiáveis entre empresas e consumidores. Quando as empresas
demonstram comportamento ético de maneira consistente, os
consumidores se sentem mais confortáveis escolhendo essa
empresa em detrimento de outras.
 Apelando aos acionistas. Os negócios éticos também podem
receber mais apoio financeiro dos acionistas, porque os
investidores provavelmente querem trabalhar com empresas
moralmente sólidas e cumprindo legalmente.
 Atrair talentos de alto desempenho. As empresas que
demonstram compaixão podem atrair mais talentos, porque os
candidatos procuram empresas que acham que irão apreciar e
valorizar suas contribuições à empresa e agir de acordo com o
melhor interesse de seus funcionários. Isso pode melhorar o
trabalho produzido, trazendo candidatos mais comprometidos e
reduzindo a rotação dos funcionários.

Qual a diferença entre ética profissional e pessoais?


Aqui estão as diferenças entre esses dois tipos de códigos de ética:

 Código de ética profissional: são os valores de uma empresa ou


funcionário relacionados ao local de trabalho e às operações
comerciais.
 Código de ética pessoal: são os valores de um indivíduo
relacionados às interações de sua vida cotidiana e
relacionamentos.

12 exemplos de ética empresarial


Aqui estão os códigos de conduta comerciais mais comuns:

 Transparência
 Integridade
 Confiabilidade
 Fidelidade
 Igualdade
 Compaixão
 Respeito
 Legalidade
 Fornecendo excelência
 Responsabilidade
 Manutenção da reputação
 Prestação de contas

Transparência como ética nos negócios

A transparência envolve representar com precisão os fatos, dizer a


verdade por inteiro e comunicar clara e abertamente tudo o que uma
empresa faz e diz. É a base de um forte relacionamento com os clientes,
o que afeta diretamente o sucesso e a estabilidade de uma empresa.

Quanto mais franqueza uma empresa demonstrar, maior a probabilidade


de o público confiar em seu serviço, produto ou missão. Isso é
especialmente verdadeiro durante as crises de relações públicas, quando
a divulgação total é imperativa para a superação de questões comerciais.

Código de Defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor estabeleceu uma série de


normas para garantir que as relações de consumo sejam justas e
não prejudiquem os cidadãos.
Obrigatoriamente, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) deve
estar disponível para consulta em qualquer estabelecimento
comercial do Brasil. No entanto, muitos brasileiros não conhecem
seus direitos e não sabem que podem consultar as regras quando
necessário. Portanto, são desrespeitados em muitas ocasiões.
O Código de Defesa do Consumidor estabeleceu uma série de
normas para garantir que as relações de consumo sejam justas e
não prejudiquem os cidadãos.
Como funciona o Código de Defesa do Consumidor
Obrigatoriamente, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) deve
estar disponível para consulta em qualquer estabelecimento
comercial do Brasil. No entanto, muitos brasileiros não conhecem
seus direitos e não sabem que podem consultar as regras quando
necessário. Portanto, são desrespeitados em muitas ocasiões.
Como funciona o Código de Defesa do Consumidor
O Código de Defesa do Consumidor é uma lei abrangente (Lei
n.8.078/90) que trata das relações de consumo em todas as
esferas:

 Civil: Define responsabilidades dos fornecedores e os


mecanismos para reparar os danos causados aos consumidores;
 Administrativa: O papel do poder público nas relações de
consumo, que deve atuar como um gestor de conflitos;
 Penal: Crimes e punições para fornecedores de produtos e
serviços que desrespeitem os direitos do consumidor.

O consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou


utiliza um produto ou serviço. Já o fornecedor é toda pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira que
desenvolve atividades de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
A lei determina que o consumidor sempre é o elo mais fraco em
uma relação de consumo. A lei, portanto, é favorável ao
comprador, e não ao fornecedor.

QUAL O PROPÓSITO DO CÓDIGO DE DEFESA


DO CONSUMIDOR?
O Código define assim seu propósito: atender as necessidades
dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria
da sua qualidade de vida e, por fim, a transparência e harmonia
das relações de consumo.
Não se trata apenas de um manual de regras. As leis que regem
as relações entre os fornecedores e consumidores deve ir ao
encontro da  harmonização dos interesses nas relações de
consumo, baseando-se no equilíbrio. Elas devem ser pautadas no
respeito mútuo e no bom senso.
Para atingir esse estado de equilíbrio, é preciso educar os
cidadãos acerca dos seus direitos e deveres.

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR: VOCÊ


CONHECE SEUS DIREITOS?
Você já teve algum problema para trocar um produto com
defeito, mesmo apresentando a nota fiscal dentro do tempo de
garantia? Faça valer seus direitos. Estes são os principais direitos
básicos do consumidor:
1 – Proteção da vida e da saúde
A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos
provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços
considerados perigosos ou nocivos. O fornecedor não pode
vender produtos que apresentem qualquer risco à saúde do
consumidor, como brinquedos infantis que possam machucar a
criança.
2 – Educação para o consumo
 A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos
produtos e serviços, assegurando a liberdade de escolha. O
fornecedor tem a obrigação de prestar todas as informações
antes da venda para que o consumidor faça uma escolha
consciente. Ele não pode omitir dados para induzir a compra.
Por exemplo, o consumidor quer comprar um óculos de sol, mas
desde que tenha proteção UV. Se o fornecedor omitir a
informação ou mentir, o produto pode ser devolvido ou a compra
não finalizada.
3 – Informação
A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade e preço, bem como sobre
os riscos que apresentem. Este direito está relacionado à
Educação para o Consumo. O cliente deve receber todas as
especificações antes de fechar a compra. No caso do óculos de
sol, ele tem o direito de questionar sobre quem é o fabricante, de
qual material o óculos é feito, provável durabilidade e outras
informações que julgar necessárias.
4 – Proteção contra publicidade enganosa ou abusiva
A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos
comerciais coercitivos ou desleais e contra práticas e cláusulas
abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
O consumidor é a parte mais frágil na relação de consumo e deve
ser protegido de atos que possam o prejudicar. Por exemplo,
uma loja de cosméticos anuncia que um shampoo tem a
capacidade de reduzir o frizz do cabelo, mas não faz testes
científicos que comprovam a eficácia do produto.
6 – Proteção contratual
Cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou que sejam excessivamente onerosas
(cobrando acima do devido) devem ser revistas e modificadas.
Este direito é aplicado após a compra e dá ao consumidor o
direito de reavaliar o contrato quando as condições de
pagamento se tornarem desproporcionais por algum motivo.
7 – Reparação de danos
A efetiva prevenção e reparação de danos materiais e morais. Por
exemplo, o cliente de um pet shop fica espantado ao perceber
que seu cachorro se machucou durante o banho por erro da loja.
Ele tem o direito de ser ressarcido financeiramente pelos danos à
saúde que seu animal de estimação sofreu.
8 – Acesso à justiça
O acesso aos órgãos judiciários e administrativos para prevenir
ou reparar danos materiais e morais, assegurando a proteção
Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
Quando o fornecedor causar algum dano ao cliente e não houver
acordo entre os dois, o consumidor tem o direito de entrar na
justiça para receber danos materiais e morais. No caso do
cachorro que se acidentou no pet shop, por exemplo, o dono tem
o direito de processar a loja.
9 – Defesa de direitos do consumidor
A defesa dos direitos do consumidor deve ser facilitada, inclusive
pendendo a seu favor no processo civil, quando, a critério do
juiz, a alegação for pertinente e verdadeira dentro das regras
determinadas pelo Código. Este direito pretende deixar o
processo menos burocrático, rápido e justo para o consumidor.
10 – Serviços públicos
A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. O
consumidor tem o direito de ser bem atendido por órgãos
públicos.
O que fazer quando o estabelecimento não cumprir as regras
Quando o consumidor se sentir lesado em qualquer relação de
consumo, ele pode procurar o Instituto de Defesa do Consumidor
do seu estado ou o Procon .
Sua queixa será registrada e ele será orientado sobre como
proceder. Além disso, a instituição irá intermediar a disputa entre
vendedor e comprador.

Foto: Pixabay

9 DIREITOS AOS QUAIS VOCÊ DEVE FICAR


ATENTO!
Além dos direitos básicos, listados no artigo 6, o Código de
Defesa do Consumidor enumera uma série de regras práticas que
ditam a conduta das relações de consumo. O ideal é que todo
cidadão o consulte quando houver dúvida na hora de realizar uma
compra ou fechar um contrato.
O site oficial do Governo Federal listou alguns itens
essenciais  para os quais o consumidor deve ficar atento, com
base no Código de Defesa do Consumidor:
1 – O Código de Defesa do Consumidor proíbe a venda casada.
Ela ocorre quando o fornecedor estipula que o cliente só pode
adquirir um produto caso leve outro, idêntico ou não.
2- É proibido o envio do produto sem a solicitação do
consumidor. Essa prática é muito comum em bancos, que enviam
novos cartões sem o cliente ter solicitado.
3 – O consumidor tem o direito de levar o produto pelo preço
anunciado. Portanto, a loja não pode anunciar um preço – seja
em propagandas ou etiquetas – e cobrar outro na hora da venda.
4 – A cobrança indevida deve ser ressarcida em dobro.
5 – Os produtos podem ser recusados se não estiverem
embalados e com todas as instruções de uso disponíveis.
6 – Se o prazo não for cumprido, o consumidor pode cancelar o
contrato ou a compra.
7 – Se o consumidor se arrepender da compra, pode receber o
dinheiro de volta.
8 – É proibido o envio de mensagens eletrônicas que não tenham
sido solicitadas pelo indivíduo.
9 – Na renegociação de dívidas, o consumidor tem o direito de
manter o mínimo para sobreviver. Portanto, as parcelas devem
respeitar a quantia que o indivíduo tem para sua sobrevivência
básica.

Código de Ética e Conduta

O código de ética e conduta é um documento que estabelece os princípios e as


normas que definem as práticas de atuação de uma empresa. No dia a dia, serve
como um guia de referência para todos os integrantes, fornecedores e parceiros da
organização, aqueles que precisam tomar decisões considerando as atitudes previstas
no código.

Podemos dizer que o documento delimita os parâmetros éticos e morais aceitos em


uma determinada organização. Mas, afinal, o que é ética e o que é moral? Esses
termos, muitas vezes, são usados como sinônimos, porque estão intimamente
relacionados. Porém, é importante pontuar que estamos falamos de conceitos
distintos.

Moral é o conjunto de atitudes e costumes estabelecidos e aceitos por uma sociedade


ou por uma comunidade. A ética prevê uma reflexão sobre essa moralidade e, a partir
dela, se define o conjunto de princípios e valores morais que orientam a conduta de
um indivíduo ou grupo.

É importante diferenciar esses dois conceitos porque nem sempre um costume aceito
por um grupo será considerado ético pelo indivíduo. A escravidão, por exemplo, já foi
moralmente aceita na sociedade brasileira – essa prática, inclusive, era respaldada por
leis que garantiam o direito de posse aos proprietários de escravos. Entretanto, muitos
cidadãos consideravam antiético submeter outras pessoas ao regime de escravidão. E
foram mais de 300 anos até que a escravidão fosse proibida no País e, hoje, podemos
dizer que essa é uma prática imoral e antiética.
As empresas, assim como cada indivíduo, também avaliam e adotam princípios éticos
e condutas morais que consideram corretos. Essa percepção é construída no cotidiano
da organização, mas nem sempre ela está escrita no papel. Normalmente, o código de
ética e conduta só é elaborado quando essas práticas já estão definidas e são
aplicadas no dia a dia. Porém, é recomendado às empresas que façam essa reflexão
desde os estágios iniciais do negócio, a fim de que os valores morais orientem a
conduta de todos os públicos (interno e externo).

Quais são as vantagens do código de ética e conduta?


Promove o alinhamento de posturas
Os critérios sobre o que é ético e moral são, muitas vezes, subjetivos. Se esses valores
e condutas não estiverem definidos, é possível que não sejam adotados e praticados
por todos os indivíduos. É por isso que temos leis, que delimitam as posturas morais
aceitas na sociedade.
Pela mesma razão, é importante que as empresas elaborem o seu próprio código de
ética e conduta. Assim, todos os integrantes da organização, bem como parceiros,
fornecedores, investidores e outros stakeholders, estarão alinhados e adotarão as
mesmas posturas. Dessa forma, evita-se que cada um tenha a própria interpretação
sobre questões morais e éticas, o que pode ser bastante prejudicial para a imagem da
empresa.

Tem caráter educativo


No livro Ética na Gestão Empresarial, Francisco Gomes de Matos define o código de
ética como a “expressão da cultura ética”. Segundo o autor, o documento “deve, com
objetividade e clareza, orientar o que é recomendável e o que é inaceitável no
exercício das atividades profissionais e na conduta como cidadão”.
Matos explica que o código possui um caráter fundamentalmente educativo, que se
divide em três dimensões:

 preventiva – estabelece diretrizes éticas educativas voltadas à prevenção de


situações críticas;
 corretiva – as diretrizes éticas adotam um cunho educativo-diagnóstico para
identificar problemas com o objetivo de orientar e dar suporte às medidas de
correção;
 educativo-saneadora – propõe punições exemplares e tem o propósito de
preservar a qualidade e a excelência da empresa.
Protege a empresa e os colaboradores

Desvios de conduta, dentro e fora do ambiente de trabalho, podem prejudicar a


imagem da empresa; atingir colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes;
provocar danos socioambientais; e, não raramente, acarretar crimes, como corrupção,
assédio moral, discriminação etc. E é responsabilidade da organização adotar medidas
para inibir essas práticas.

Há uma série de recursos que podem e devem ser utilizados pela empresa com esse
objetivo, como programas de compliance, formação de comitês de integridade ou
governança, reformulação dos processos, gestão da cadeia de fornecedores, entre
outros. Mas é o código de ética e conduta o documento que dará sentido e respaldo a
todas essas ações.

O código descreve objetivamente os valores morais que guiam a organização, as


condutas esperadas e as posturas inapropriadas e passíveis de punição. Uma vez que
essas normas estejam estabelecidas e disseminadas, cada pessoa ou organização que
se relacionar com a empresa assumirá o compromisso de seguir as regras
determinadas.

Dessa forma, o código de ética e conduta se converte em um importante instrumento


de proteção da empresa e dos colaboradores, pois reduz os riscos de desvios que
possam ser prejudiciais à companhia ou aos trabalhadores. Em decorrência, há menor
propensão de que a empresa enfrente processos e passivos judiciais, diminuindo,
assim, prejuízos financeiros e de imagem.

É um instrumento de transformação social

Cada vez mais empresas se comprometem a gerar impactos positivos na sociedade.


Para essas organizações, o código de ética e conduta ganha uma importância a mais:
ele dá visibilidade às causas apoiadas e às ações que promovem a transformação
social.

Uma empresa que assume, de forma enfática, o combate a problemas como


homofobia, racismo, degradação ambiental, entre outros, converte a causa apoiada
em um valor moral, que deve ser compartilhado por todos os seus colaboradores,
parceiros e fornecedores. O código de ética e conduta é o instrumento ideal para
propagar essa postura, engajando mais pessoas.

Consolida a cultura organizacional

Os valores éticos e morais de uma empresa, quando aplicados consistentemente no


dia a dia, consolidam a cultura organizacional. O código de ética e conduta assume um
papel importante na construção dessa identidade, porque alinha as posturas, fazendo
com que todos se comprometam com as práticas descritas no documento.

Com valores claros e praticados cotidianamente, fica mais fácil preservar a cultura
construída. Além disso, a empresa terá mais sucesso ao atrair e reter talentos ou nas
parcerias firmadas com outras organizações. Afinal de contas, a tendência de que
compartilhem dos mesmos interesses e posturas será maior.

Melhora o desempenho e a imagem da empresa


No final das contas, o código de ética e conduta é estratégico para que a empresa
atinja os objetivos desejados, sejam eles econômicos, operacionais ou sociais. Isso
porque o documento parte, justamente, dos pressupostos fundamentais do negócio,
como a missão, a visão, os valores e os princípios que orientam suas práticas. Assim,
todos os envolvidos seguem alinhados em busca de atingir os mesmos objetivos,
favorecendo a chance de que a organização seja bem-sucedida em suas ações.

A prática cotidiana das normas previstas no código contribui, ainda, para melhorar a
imagem e a credibilidade da empresa na sociedade e entre seus clientes, reforçando
os laços de confiança construídos com a marca. Esse é outro ponto que leva a
organização a ter um desempenho superior.

Para que todos esses benefícios sejam alcançados, o código de ética e conduta não
pode ser um documento obsoleto. É essencial que as normas sejam propagadas não
só na execução dos processos cotidianos, mas também por meio de ações específicas,
como campanhas de cultura.

Uso Consciente do Crédito

O motivo do empréstimo é realmente importante?

Especialistas recomendam retirar empréstimos somente para situações


importantes. Confira abaixo alguns exemplos:

 Liquidar dívidas de compromissos financeiros com taxas mais altas;

 Antecipar a compra de um veículo, aparelhos elétricos ou outro bem realmente


necessário;

 Comprar, reformar ou construir uma casa;

 Realizar estudos;

 Entrar num negócio;

 Fazer uma viagem com a família.


Existem outras alternativas para resolver o meu
problema?

Antes de tomar essa decisão (fazer o empréstimo), não deixe de


considerar outras maneiras para sanar sua necessidade. As perguntas
abaixo podem ajudar você neste processo.

 O empréstimo é a sua última opção?

 É possível aguardar mais um tempo para adquirir esse bem ou realizar o plano
de vida que deseja?

Se escolher realizar o empréstimo, que seja uma


decisão de fato consciente.

Tomar um crédito consciente significa tirar todas as dúvidas possíveis


antes de formalizar a operação. É fazer consultas, utilizar simuladores de
empréstimo, informar-se sobre as opções de crédito que você tem
acesso, escolher sempre o que se adequa melhor a sua condição
financeira e perfil econômico. Abaixo, encontram-se algumas dicas que
podem auxiliá- lo nesse processo.

 Confira na instituição o valor correto do "CET – Custo Efetivo Total" ou custo


do crédito.

 Certifique-se que as parcelas não irão pesar no seu orçamento, dificultando o


pagamento de outras despesas.

 Evite utilizar mais de 30% de seu rendimento mensal com as prestações.

 Se você já estiver endividado, não hesite em buscar ajuda: reorganize seu


orçamento doméstico, diminua as despesas significativamente e corte alguns
benefícios temporariamente

Sigilo Bancário
No Brasil, o sigilo bancário nada mais é que um direito da
pessoa, seja física ou jurídica, e uma obrigação da instituição
financeira. Desse modo, a LC 105, que dita as regras do
sigilo bancário, dispõe que:

Art. 1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas


operações ativas e passivas e serviços prestados.

Todavia, alguns crimes, por serem tão bem articulados, só


podem ser descobertos a partir do sigilo bancário. Isso
porque os autores realizam todas as operações, como se de
fato estivessem ocorrendo. Contudo, apenas com a análise
dos extratos bancários é possível comprovar a infração.

Dessa maneira, faz-se necessário que existam meios para a


quebra do sigilo bancário. Um desses meios, e o mais
conhecido, é por meio de medida judicial. Entretanto, este
não é o único modo. Há também outro meio que prescinde
de autorização judicial para tal fim.

Ficou curioso. Acompanhe esse artigo que iremos falar


todos os detalhes sobre esse assunto.

Para quem não me conhece, me chamo Leandro, sou


Auditor-Fiscal da SEFAZ-SC, aprovado no último concurso na
24º posição. Para quem quiser trocar uma ideia ou tirar uma
dúvida, sinta-se à vontade para me chamar nas redes sociais
(Instagram: https://www.instagram.com/leandro.rms12/).

Para começar, a obrigação de guardar o sigilo bancário é das


instituições financeiras. Mas o que são instituições
financeiras? Bancos apenas? Nada disso, Estrategista. O
termo instituição financeira é bastante amplo. Vejamos.
O que são Instituições Financeiras
De acordo com a LC 105, são consideradas instituições
financeiras:

I. os bancos de qualquer espécie;


II. distribuidoras de valores mobiliários;
III. corretoras de câmbio e de valores mobiliários;
IV. sociedades de crédito, financiamento e investimentos;
V. sociedades de crédito imobiliário;
VI. administradoras de cartões de crédito;
VII. sociedades de arrendamento mercantil;
VIII. administradoras de mercado de balcão organizado;
IX. cooperativas de crédito;
X. associações de poupança e empréstimo;
XI. bolsas de valores e de mercadorias e futuros;
XII. entidades de liquidação e compensação;
XIII. outras sociedades que, em razão da natureza de suas
operações, assim venham a ser consideradas pelo
Conselho Monetário Nacional.

Adendo: As empresas de fomento comercial ou


factoring não são consideradas instituições
financeiras. Entretanto, obedecerão às normas aplicáveis
às instituições financeiras previstas nas regras do sigilo
bancário.

Mister salientar que o dever de sigilo é, outrossim, extensivo


ao Banco Central do Brasil, em relação às operações que
realizar e às informações que obtiver no exercício de suas
atribuições.

Regras do Sigilo Bancário


Em poucas palavras, sigilo bancário refere-se ao fato de as
instituições financeiras não repassem quaisquer dados de
seus clientes a qualquer pessoa, órgão ou instituição.

Contudo, existem algumas determinadas ações que não são


consideradas violação do dever de sigilo. São elas:

I. a troca de informações entre instituições financeiras,


para fins cadastrais, inclusive por intermédio de
centrais de risco;
II. o fornecimento de informações constantes de cadastro
de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de
devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao
crédito;
III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática
de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o
fornecimento de informações sobre operações que
envolvam recursos provenientes de qualquer prática
criminosa;
IV. a revelação de informações sigilosas com o
consentimento expresso dos interessados;
V. o fornecimento de dados financeiros e de pagamentos,
relativos a operações de crédito e obrigações de
pagamento adimplidas ou em andamento de pessoas
naturais ou jurídicas, a gestores de bancos de dados,
para formação de histórico de crédito, nos termos de
lei específica.

Portanto, as ações acima não são consideradas afronta ao


dever de sigilo e podem ser realizadas independentemente
de autorização judicial.

Além dessas, o sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos,


aplicações e investimentos mantidos em instituições
financeiras, não pode ser oposto ao Banco Central do
Brasil.:

I. no desempenho de suas funções de fiscalização,


compreendendo a apuração, a qualquer tempo, de
ilícitos praticados por controladores, administradores,
membros de conselhos estatutários, gerentes,
mandatários e prepostos de instituições financeiras;
II. ao proceder a inquérito em instituição financeira
submetida a regime especial.

Outrossim, o sigilo não pode ser aposto à Comissão de


Valores Mobiliários, quando se tratar de fiscalização de
operações e serviços no mercado de valores mobiliários,
inclusive nas instituições financeiras que sejam companhias
abertas.

Regras do Sigilo Bancário – Quebra do Sigilo


Como regra, a quebra do sigilo bancário precisa estar
vinculada a apuração de um crime. Não faz sentido alguém
ter seu sigilo bancário quebrado sem motivação, isto é, sem
que seja suspeito de estar cometendo alguma infração.

Dessa maneira, a quebra de sigilo poderá ser decretada,


quando necessária para apuração de ocorrência de
qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do
processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes:

I. terrorismo;
II. tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas
afins;
III. contrabando ou tráfico de armas, munições ou
material destinado a sua produção;
IV. extorsão mediante sequestro;
V. contra o sistema financeiro nacional;
VI. em desfavor da Administração Pública;
VII. contra a ordem tributária e a previdência social;
VIII. lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e
valores;
IX. praticado por organização criminosa.

É com base nos Incisos VI e VII acima que iremos ver as


hipóteses de quebra de sigilo bancário que prescindem de
autorização judicial. Perceba que a quebra do sigilo poderá
ser realizada em qualquer fase.

Convênio Bacen e CVM


Como vimos nesse artigo, o Banco Central (Bacen) e a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são partes
interessadas e não podem ter o acesso aos dados bancários
das instituições financeiras negado, sob justificativa do sigilo
bancário, quando estiverem exercendo seu poder de
fiscalização.

Dessa maneira, o Bacen e a CVM poderão firmar convênios:

 com outros órgãos públicos fiscalizadores de


instituições financeiras, objetivando a realização de
fiscalizações conjuntas;
 com bancos centrais ou entidades fiscalizadoras
de outros países, objetivando:
o a fiscalização de filiais e subsidiárias de
instituições financeiras estrangeiras, em
funcionamento no Brasil e de filiais e subsidiárias,
no exterior, de instituições financeiras brasileiras;
o a cooperação mútua e o intercâmbio de
informações para a investigação de atividades ou
operações que impliquem aplicação, negociação,
ocultação ou transferência de ativos financeiros e
de valores mobiliários relacionados com a prática
de condutas ilícitas.

Outras regras sobre a quebra do sigilo


Uma ressalva que se faz necessário quanto à quebra de
sigilo bancário é quando uma das partes fiscalizadas se trata
de um servidor público.

Nesse caso, dependerá de prévia autorização do Poder


Judiciário a prestação de informações e o fornecimento de
documentos sigilosos solicitados por comissão de inquérito
administrativo destinada a apurar responsabilidade de
servidor público por infração praticada no exercício de suas
atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do
cargo em que se encontre investido. Contudo, o
requerimento da quebra do sigilo independe da
existência de processo judicial em curso.

As CPIs e a Quebra do Sigilo Bancário


Dispõe a nossa carta magna que as Comissões
Parlamentares de Inquérito (CPIs), que terão poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, serão
criadas para a apuração de fato determinado e por prazo
certo.

Sendo assim, a LC 105 estabelece que o Bacen, a CVM, e as


instituições financeiras fornecerão ao Poder
Legislativo FEDERAL as informações e os documentos
sigilosos que, fundamentadamente, se fizerem necessários
ao exercício de suas respectivas competências
constitucionais e legais.

Ademais, as comissões parlamentares de inquérito, no


exercício de sua competência constitucional e legal de ampla
investigação, obterão as informações e documentos
sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições
financeiras, ou por intermédio do Banco Central do Brasil ou
da Comissão de Valores Mobiliários.

Como pudemos ver, as CPIs independem de autorização


judicial para ter acesso aos dados bancários. Todavia, as
solicitações deverão ser previamente aprovadas pelo
Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal,
ou do plenário de suas respectivas Comissões
Parlamentares de Inquérito.

O Fisco e a quebra de sigilo bancário


Além das CPIs, os fiscais também podem ter acesso aos
dados bancários independentemente de autorização judicial
prévia. Trata-se, por sua vez, de uma transferência de sigilo
da esfera bancária para a fiscal. Portanto, não há que se
falar em quebra de sigilo. Esse é o entendimento
sufragado pelo Pretório Excelso.

 Vejamos o que a LC 105 dispõe sobre o assunto.

Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da


União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios somente poderão examinar documentos,
livros e registros de instituições financeiras, inclusive os
referentes a contas de depósitos e aplicações
financeiras, quando houver processo administrativo
instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais
exames sejam considerados indispensáveis pela
autoridade administrativa competente.

Parágrafo único. O resultado dos exames, as informações e


os documentos a que se refere este artigo serão
conservados em sigilo, observada a legislação tributária.
Finalizando
Vimos, nesse artigo, as regras do sigilo bancário dispostas
pela LC 105. Contudo, a mesma lei ainda dispõe que a
quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas, constitui
crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de 1
a 4 anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código
Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Além do mais, o servidor público que utilizar ou viabilizar a


utilização de qualquer informação obtida em decorrência da
quebra de sigilo responde pessoal e diretamente pelos
danos decorrentes, sem prejuízo da responsabilidade
objetiva da entidade pública, quando comprovado que o
servidor agiu de acordo com orientação oficial.

Finanças Pessoais

Finanças Pessoais é o nome dado a uma modalidade específica de


gestão financeira, que tem como objetivo central aplicar as teorias
e práticas financeiras às finanças de uma única pessoa ou a um
único núcleo familiar. Em outras palavras, é a área que nos permite
entender como as pessoas utilizam o dinheiro e se organizam em
relação a ele.

Sabe aquele lanche que a(o) sua(eu) namorada(o) comprou na


semana passada? Ou o dinheiro que o seu tio pediu emprestado
no banco no último ano? Sem falar naquela parcela da sua renda
destinada aos investimentos que, daqui a alguns meses ou anos,
serão utilizados para "patrocinar" certos sonhos que você tem.
Tudo isso está englobado pelas finanças pessoais. 

Existem, inclusive, cientistas realizando pesquisas sérias e


complexas nesse exato momento apenas para comprar o porquê
de gastarmos da forma como gastamos, assim como ganhamos
dinheiro e investimos. Mesmo aqueles que não investem (e seus
motivos  para tal) estão sendo estudados.

No dia a dia, tendemos a acreditar que nossas decisões não tem


um grande impacto. Contudo, aquela saída com amigos que
estourou o limite que você estabeleceu para gastos com lazer pode
se transformar em um descontrole também em outras áreas do
seu orçamento (a famosa desculpa de "só se vive uma vez"). 

Esse mesmo descontrole pode se transformar em desespero


quando a fatura do cartão de crédito chegar ou quando uma
emergência se desenrolar (como um acidente, por exemplo),
exigindo mais dinheiro do que o que você ganha. 

O desespero leva as pessoas a se endividarem com os bancos,


pagando juros cada vez maiores conforme o risco de inadimplência
também cresce. Endividado, é bem menos provável que você
continue consumindo exorbitantemente, o que pode reverter os
padrões de consumo e desacelerar a economia. 

Como se não bastasse, o governo pode ainda interferir nessa


conjectura, através das políticas econômicas, e facilitar o acesso ao
crédito, o que também tem efeitos positivos ou negativos sobre a
economia de modo geral.

Ufa, quantas consequências! E em um país em que quase 2/3 das


pessoas estão endividadas e 1/3, inadimplente, é fácil entender
como as finanças pessoais se relacionam com o contexto nacional.
Não há uma separação clara: todos os agentes econômicos estão
interagindo a todo momento para desenhar a economia atual e
você faz parte deles.

Quais são as áreas de foco das Finanças


Pessoais?
O que chamamos de áreas de foco nada mais são do que os
elementos da vida financeira de uma pessoa ou família englobados
nas finanças pessoais.

Em geral, o estudo das finanças pessoais é dividido em duas


categorias: as finanças comportamentais e as finanças técnicas.

As finanças comportamentais visam, sobretudo, entender como


fatores mentais e emocionais interferem na forma como lidamos
com o nosso dinheiro. É nessa categoria, inclusive, que se
encontram todos os vieses cognitivos já catalogados - e sobre os
quais tanto falamos aqui no Glossário Financeiro e de
Investimentos do Mais Retorno.

Já as finanças técnicas se debruçam sobre


dívidas, financiamentos e investimentos, se ligando mais aos
números e conceitos do que à psicologia por trás de nossas
decisões.

É o que nos permite, por exemplo, avaliar tipos de investimentos e


criar estratégias de multiplicação de capital, como a criação de um
controle financeiro pessoal detalhado e preciso e um
aprofundamento nos conhecimentos sobre como investir de
acordo com cada objetivo que possuímos (é o caso de estratégias
como o goal-based investing, por exemplo).

Mas atenção: essas categorias não estão totalmente separadas.


Elas apenas olham para parte diferentes do problema (e da
solução, é claro), culminando em uma visão mais abrangente
quando combinadas.

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