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Sistema Financeiro Nacional

Apresentação
O Sistema Financeiro Nacional é extremamente importante para o cenário econômico-financeiro
do Brasil, sendo fundamental o conhecimento mais detalhado sobre seu papel para melhor
compreender a maioria das intermediações financeiras entre pessoas, fisicas ou jurídicas, e os
órgãos e instituições.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá analisar os objetivos, o funcionamento e a composição


do Sistema Financeiro Nacional, bem como a forma como ele se manifesta e é trabalhado nas
relações cotidianas.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Explicar os objetivos do Sistema Financeiro Nacional.


• Descrever o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.
• Apresentar a composição do Sistema Financeiro Nacional.
Desafio
Quando tratamos sobre o Sistema Financeiro Nacional, diversos mercados podem ser
considerados. Dentre eles, um é bastante explorado por diversos tipos de entidades para uma
infinidade de fins, sejam eles de investimentos ou especulativos. De modo geral, as principais
operações desse mercado são desenvolvidas entre duas partes, que normalmente são, de um lado,
os credores e, do outro lado, o tomador.

Identifique, por meio das características trazidas no texto acima, de qual mercado se trata. Explique
seus principais objetivos, a sua atuação no cotidiano da vida em sociedade e qual o órgão
responsável por sua fiscalização.
Infográfico
O infográfico a seguir apresenta uma interessante linha do tempo na qual você irá acompanhar a
evolução das normas que ajudaram a construir o Sistema Financeiro Nacional da forma que ele está
constituído hoje em dia.

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Conteúdo do livro
O mercado financeiro brasileiro vem se desenvolvendo de forma muito ampla, sendo indispensável
uma organização mais formal e dinâmica para a regulamentação das normas atinentes ao tema.

No capítulo O Sistema Financeiro Nacional, da obra Constituição e Tribitação, você verá os


objetivos, o funcionamento e a estrutura do Sistema Financeiro Nacional.

Boa leitura.
CONSTITUIÇÃO
E TRIBUTAÇÃO

Mariana Portella
Revisão técnica:

Gustavo da Silva Santanna


Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional e Internacional
e em Direito Público
Mestre em Direito
Professor em cursos de graduação e pós-graduação em Direito

C756 Constituição e tributação / Magnum Koury de Figueiredo


Eltz... [et a l.] ; [revisão técnica: Gustavo da Silva
Santanna]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
346 p. : il. ; 22,5 cm

ISBN 978-85-9502-404-5

1. Direito constituciona l. 2. Direito tributário. I. Eltz,


Magnum Loury de Figueiredo. II.Título.
CDU 34(091)

Cata logação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147


Sistema Financeiro Nacional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Explicar os objetivos do Sistema Financeiro Nacional.


 Descrever o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.
 Apresentar a composição do Sistema Financeiro Nacional.

Introdução
O mercado financeiro brasileiro começou a ser desenvolvido quando a
primeira agência do Banco do Brasil foi criada no País, ainda na época em
que a Família Real Portuguesa veio para o Brasil, em 1808. Desde então, esse
mercado se desenvolveu notoriamente, o que exigiu uma organização mais
formal e dinâmica para que a sua evolução continuasse. Dessa forma, surgiu
o Sistema Financeiro Nacional (SFN), que possibilita a organização do mer-
cado financeiro com o propósito de atender as necessidades da sociedade.
Neste capítulo, estudaremos os objetivos, o funcionamento e a es-
trutura do SFN com o objetivo de compreender como ele se manifesta
nas ações financeiras.

Objetivos do Sistema Financeiro Nacional


O texto constitucional apresenta a existência de dois grandes sistemas finan-
ceiros no nosso ordenamento jurídico:

 o público, que se funda nos problemas das finanças e dos orçamentos


públicos, com regulamentação nos arts. 163 a 169 da Constituição Federal;
 outro inerente ao setor privado e previsto no art. 192, caput, do mesmo
diploma legal.
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Nesse artigo, está previsto como o segundo modelo de sistema financeiro


deve se estruturar, bem como a exigência de que ele atenda os interesses
coletivos e seja regulado por leis complementares.
A Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, disciplina o SFN ao dispor
sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, criando
o Conselho Monetário Nacional (CMN) e outras providências. Essa lei foi
recepcionada pela Constituição Federal de 1988 como lei complementar,
motivo pelo qual vale ressaltarmos que somente poderá ser alterada por meio
de ato legislativo específico. Da mesma maneira, diversos outros diplomas
legais abordam a atividade financeira, cada qual merecedor do seu destaque
no desenvolvimento do SFN.
O legislador constituinte expôs o SFN no texto da Constituição, concedendo
à norma um caráter formalmente constitucional ao estabelecer objetivos a serem
observados por todas as entidades que o integram. O SFN é constituído por
diversos órgãos e instituições que buscam propiciar situações adequadas ao bom
funcionamento do mercado de capitais e ao fomento dos recursos financeiros
entre empresas e investidores. O seu principal objetivo é a intermediação entre
investimento e poupança para garantir eficiência nas operações que os envolvem,
ou seja, é a criação de um vínculo entre eles para operações mais efetivas entre si.

O objetivo do SFN é intermediar o dinheiro entre quem pode investir e quem necessita
dele para consumir, promovendo mais eficiência nessa relação. Eis a essência do
processo apresentada de forma simples e realista.

Esse sistema se baseia na lógica dos conceitos de investimento e poupança.


Assim, de um lado temos o cidadão com renda destinada ao consumo ou à
reserva e, do outro, o indivíduo que precisa de recursos porque consome para
além da própria renda. Se imaginarmos essa intermediação sendo feita direta-
mente pelos poupadores em favor dos investidores, logo nos depararíamos com
situações de risco que provocariam desequilíbrio nesse tipo de relação. Isso
pois a possibilidade de os tomadores de crédito se tornarem inadimplentes é
bastante razoável, especialmente se considerarmos as frequentes instabilidades
sofridas pelo País. Por esse viés, o SFN assume um importante papel como
ente responsável pelo desenvolvimento socioeconômico da Nação.
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Segundo os autores Armando Castelar Pinheiro e Jairo Saddi (2006, p. 449):

Não há um país desenvolvido sem um bom sistema financeiro, o que implica


também que não há país nessa situação sem um bom sistema legal e judicial,
pois a intermediação financeira não pode se desenvolver sem uma base ju-
rídica adequada. As transações realizadas no mercado financeiro são estru-
turadas contratualmente e têm, nas suas duas pontas, agentes que raramente
se conhecem. Ao contrário da maioria das atividades comerciais, em que as
duas partes cumprem suas obrigações (quase) simultaneamente, no mercado
financeiro o descompasso temporal está na essência da transação: toma-se
recursos hoje para serem pagos de volta no futuro. A fidúcia é fundamental.
E na presença de oportunismo, muitas operações financeiras seriam inviáveis
sem a sustentação de um bom aparato jurídico. A regulação de instituições
financeiras se justifica tanto por objetivos macro como microeconômico.
Os primeiros estão relacionados à capacidade de os bancos criarem moeda
(escritural) e ao papel de desempenharem como canais de transmissão da
política monetária.

Todos os processos regulados e fiscalizados pelo SFN estão sob estrito


controle do Poder Público em consonância com o que determina o texto cons-
titucional. Assim, o legislador constituinte se responsabilizou por delinear as
funções sociais das entidades que integram esse sistema.

Funcionamento do Sistema Financeiro Nacional


O SFN reúne diversas instituições que viabilizam a transferência de recur-
sos entre quem possui e quem necessita delas, sendo composto por órgãos
reguladores, entidades supervisoras e operadoras. Essa organização objetiva
tornar possíveis e seguras as intermediações fi nanceiras de transferência dos
recursos dos agentes superavitários para os defi citários.
Para isso, o SFN é segmentado em quatro grandes espécies de mercados
(Figura 1), que são:

Mercado de crédito — atuam instituições fi nanceiras e não fi nanceiras que


oferecem serviço de intermediação de crédito. Por exemplo, no caso dos agentes
defi citários que necessitam de recursos para consumo próprio ou para
capital de giro, o principal órgão fiscalizador é o Banco central do Brasil.

Mercado monetário — negociam-se ativos financeiros com objetivo de ga-


rantir a liquidez da economia.
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Mercado de capitais — visa direcionar recursos financeiros ao comércio,


à indústria, dentre outras atividades econômicas, contribuindo assim para o
desenvolvimento econômico.

Mercado de câmbio — negociam-se trocas de moedas estrangeiras por reais.


O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é o responsável pela admi-
nistração, fiscalização e pelo controle das operações de câmbio.

Figura 1. Segmentação do mercado financeiro.


Fonte: Furlani (2013, documento on-line).

Os bancos, partes integrantes do SFN, atuam como gestores do risco de boa


parte das transações financeiras, intermediando a situação entre quem possui
valores para investir e quem está sem recursos e necessita tomar emprestado.
Aqueles que possuem valores disponíveis para investimento são chamados de
agentes superavitários, enquanto aqueles que consomem além do que recebem
são conhecidos como agentes deficitários. Os agentes superavitários, quando
colocam o seu dinheiro no SFN, por meio de alguma das instituições que o com-
põem, seja depositando alguma quantia na poupança ou comprando algum título,
estão colocando o seu dinheiro à disposição dos bancos e instituições financeiras
para que eles emprestem aos agentes deficitários, na forma de empréstimo,
financiamento e etc. Essa equação inclui a cobrança de juros aos devedores para
remunerar os poupadores e as instituições financeiras responsáveis pelo processo.
Assim, podemos definir como função do SNF agrupar e alocar os re-
cursos econômicos de forma eficiente, possibilitando uma fluência entre
os recursos dos agentes superavitários e dos deficitários, permitindo que
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todos tenham suas necessidades atendidas através da atuação de instituições


especializadas para esses fins.

Composição do Sistema Financeiro Nacional


No seu art. 1º, a Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, prevê que o SFN
deve ser constituído pelos seguintes órgãos e entidades: CMN, BCB, Banco
do Brasil S/A, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), bem como demais instituições fi nanceiras públicas e privadas
(BRASIL, 1964). Ademais, podemos dividir o SFN a partir da sua composição
em órgãos normativos, entidades supervisoras e operadoras.
Os órgãos normativos têm competência para disciplinar, regulamentar e
estabelecer políticas públicas para o seu setor. As entidades supervisoras, por
sua vez, fiscalizam as entidades operadoras, que realizam as operações de
fato. A seguir, conferiremos as definições de cada um dos órgãos normativos
e entidades supervisoras.

Órgãos normativos
CMN: órgão máximo do SFN, possui a responsabilidade de formular a política
da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento
econômico e social do País.

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): órgão normativo das


atividades de seguros no Brasil.

Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC): detém a função


de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades
fechadas de previdência complementar.

Entidades supervisoras
Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB): responsável pelo controle
da inflação no País. Ele atua com o intuito de regular a quantidade de moeda
na economia para a estabilidade dos preços, além de ser responsável pela
autorização do funcionamento das instituições financeiras. As suas atividades
também incluem a preocupação com a estabilidade financeira, motivo pelo
qual o BCB regula e supervisiona as instituições financeiras.
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Comissão de Valores Mobiliários (CVM): responsável por fiscalizar, nor-


matizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): órgão responsável pelo


controle e pela fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro.

Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC):


órgão de supervisão e fiscalização que tem como objeto os fundos de pensão.

As entidades operadoras devem ser definidas como entidades públicas ou


privadas que atuam no SFN e se encontram sob o domínio da regulação e da
fiscalização exercida pelos órgãos normativos e pelas entidades supervisoras.
Trata-se das instituições que estão na linha de frente desempenhando o papel
de intermediadoras. São exemplos de entidades operadoras a bolsa de valores,
os bancos, as seguradoras, as corretoras, etc.
Todos os órgãos do SFN contam com atribuições específicas e níveis de
importância dentro do sistema. Essa estruturação é resultado da evolução
histórica do SFN, que se desenvolveu com o passar dos anos de acordo com
as demandas da sociedade e do Poder Público.

1. São entidades supervisoras do SFN: II. fomentar, com exclusividade,


a) o BCB e a CVM. as entidades financeiras
b) a CVM e a Associação Nacional dos ligadas ao Poder Público.
Bancos de Investimento (ANBID). III. intermediar processos sob o
c) o BCB e o Comitê de Política estrito controle do Poder Público.
Monetária (COPOM). a) Apenas as afirmativas I
d) o CMN e o BCB. e II estão corretas.
e) o Banco do Brasil e a Caixa b) Apenas as afirmativas II
Econômica Federal. e III estão corretas.
2. Entre os objetivos do SFN, está: c) As afirmativas I, II e III
I. intermediar o dinheiro de estão corretas.
quem pode investir e de quem d) Apenas a afirmativa
precisa dele para consumir, III está correta.
garantindo mais eficiência e) Apenas as afirmativas I
na relação entre eles. e III estão corretas.
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3. O SFN é segmentado em quatro 5. A _____________ disciplina o SFN


grandes espécies de mercados. ao dispor sobre a política e as
Qual dos mercados abaixo instituições monetárias, bancárias e
não integra esse sistema? creditícias, criando o CMN e outras
a) Mercado referencial. providências. Essa lei foi recepcionada
b) Mercado de crédito. pela Constituição Federal de
c) Mercado monetário. 1988 como lei complementar.
d) Mercado de capitais. a) Lei nº. 4.595, de 31 de
e) Mercado de câmbio. dezembro de 1964.
4. São entidades operadoras na b) Lei nº. 4.380, de 21 de
composição do SFN, EXCETO: agosto de 1964.
a) bancos. c) Lei nº. 6.385, de 7 de
b) bolsa de valores. dezembro de 1976.
c) corretoras. d) Lei nº. 4.357, de 16 de
d) seguradoras. julho de 1964.
e) BCB. e) Lei nº. 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Composição e segmentos do Sistema Financeiro Nacional.


Brasília, [2004]. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/composicao.
asp>. Acesso em: 23 abr. 2018.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Entenda o CMN. c2018. Disponível em: <http://www.
bcb.gov.br/Pre/CMN/Entenda%20o%20CMN.asp>. Acesso em: 23 abr. 2018.
BRASIL. Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Dispõe sobre a Política e as Instituições
Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências. 1964. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4595.
htm>. Acesso em: 22 abr. 2018.
FURLANI, J. R. A. Como funciona o Sistema Financeiro. Cada centavo conta, Brasília:
Banco Central do Brasil, 2013. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/Pre/bcUni-
versidade/Palestras/Palestra_SFN_04062013_Furlani.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018.
PINHEIRO, A. C.; SADDI, J. Direito, economia e mercados. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
Dica do professor
Assista na Dica do Professor algumas características que se destacam do Banco Central do Brasil,
importante entidade que compõe o Sistema Financeiro Nacional.

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Exercícios

1) São entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional:

A) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários

B) Comissão de Valores Mobiliários e ANBID

C) Banco Central do Brasil e Comitê de Política Monetária

D) Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil

E) Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal

2) Os objetivos do Sistema Financeiro Nacional são:

I - intermediar, possibilitando maior eficiência, o dinheiro de quem possui para investir e de


quem precisa para consumir;

II – fomentar, com exclusividade, as entidades financeiras ligadas ao Poder Público;

III – intermediar processos sob o estrito controle do Poder Público.

Estão corretas:

A) I e II.

B) II e III.

C) I, II e III.

D) Somente III.

E) I e III.

3) O SFN é segmentado em quatro grandes “mercados”. Qual dos abaixo não faz parte do
sistema?

A) Mercado referencial.
B) Mercado de crédito.

C) Mercado monetário.

D) Mercado de capitais.

E) Mercado de câmbio.

4) Qual das alternativas abaixo não é uma das entidades operadoras na composição do Sistema
Financeiro Nacional?

A) Bancos.

B) Bolsa de valores.

C) Corretoras.

D) Seguradoras.

E) Banco Central do Brasil.

5) A lei __________ disciplina o sistema financeiro, dispondo sobre a política e as instituições


monetárias, bancárias e creditícias, criando o conselho monetário nacional, entre outras
providências. A referida lei foi recepcionada pela Constituição de 1988 como lei
complementar.

O texto acima se refere a qual lei?

A) Lei no 4.595/64.

B) Lei no 4.380/64.

C) Lei no 6.385/76.

D) Lei no 4.357/64.

E) Lei no 6.404/76.
Na prática
Como o SFN se apresenta no nosso dia a dia?

Para que possamos atender nossas necessidades diárias, devemos equacionar da melhor forma
possível o que recebemos a título de salário e as contas que devemos pagar. Essa parece uma
movimentação simples e privada, em que cada indivíduo cuida de suas peculiaridade econômicas.

Mas para que toda essa equação funcione da forma mais adequada e para que a economia do país
esteja o mais equilibrada possível, existem várias instituições, órgãos, entidades e empresas que
trabalham de forma integrada. O Sistema Financeiro Nacional, por exemplo, fiscaliza o montante de
dinheiro que está em circulação no país, com o objetivo de fazer a economia continuar girando de
forma coordenada.
No vídeo a seguir, você verá mais sobre a composição do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O
SFN é formado pelas entidades financeiras, normativas e supervisoras que fazem a intermediação
financeira entre credores e tomadores de recursos. As entidades normativas definem as políticas e
as diretrizes do sistema financeiro, entre elas estão o Conselho Monetário Nacional.

As entidades supervisoras possuem funções executivas como a fiscalização, um exemplo é o Banco


Central e a Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. As instituições financeiras são as operadoras
que prestam serviços de empréstimos e aplicações.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Sistema Financeiro Nacional – SFN


O artigo sugerido faz uma compilação dos normativos que tratam sobre o Sistema Financeiro
Nacional – SFN, com a divulgação das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 que foram publicadas com
o objetivo de harmonizar as normas brasileiras às normas internacionais, considerado um grande
avanço para o Brasil.

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Agenda do setor financeiro 2019


O periódico a seguir traz uma reflexão acerca da estreita relação entre o setor financeiro e os
demais setores da economia, abordando de forma aprofundada todos os institutos pertinentes.

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Decisão do Tribunal Regional Federal da 1.a Região (TRF1)


O link abaixo traz uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1.a Região (TRF1) que deu
provimento ao recurso em sentido estrito do Ministério Público Federal (MPF) para aceitar
denúncia em desfavor de três acusados de atentar contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O
acórdão tem teorias muito interessantes acerca do assunto objeto do nosso estudo.
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A importância do mercado de capitais e o papel da CVM


Você conhece a importância do mercado de capitais e a respectiva responsabilidade da CVM? Saiba
mais sobre este tema, no vídeo curto logo baixo

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