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1.1 Justificativa
1.2 Problematização
1.3 Hipóteses
1.4 Objetivos
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
2. REVISÃO DE LITERATURA
Entende-se por Sistema Financeiro o conjunto de instituições públicas e privadas que tem
por objetivo desenvolver ações no sentido de propiciar condições para a manutenção e
administração de recursos financeiros da sociedade em geral, incluindo pessoas físicas e
jurídicas (ASSAF NETO, 2009; FORTUNA, 2002).
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de entidades e
instituições que promovem a intermediação financeira, isto é, o encontro entre credores e
tomadores de recursos. É por meio do sistema financeiro que as pessoas, as empresas e o
governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus
investimentos. O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os
órgãos normativos determinam regras gerais para o bom funcionamento do sistema. As
entidades supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as
regras definidas pelos órgãos normativos. Os operadores são as instituições que ofertam
serviços financeiros, no papel de intermediários. (BACEN/ BCB, 2022)
De acordo com Assaf Neto (2012, p. 39) o sistema financeiro pode ser divido em dois
subsistemas, a considerar: o normativo – de caráter fiscalizador e regulamentador, e os
supervisores – responsável pelas operações de intermediação financeira, como, por exemplo,
as sociedades de arrendamento mercantil e as cooperativas de crédito. Os órgãos: Conselho
Monetário Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), Banco do Brasil (BB), Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e
Caixa Econômica Federal (CEF) fazem parte do subsistema normativo.
Santos (1999), afirma que o CMN (Conselho Monetário Nacional) tem como objetivo
estabelecer condições para a emissão de papel-moeda, coordenar políticas monetárias e
orientar a aplicação de recursos visando atender aos interesses econômicos e sociais do país.
O órgão possui influência sobre as taxas de juros e a poupança, podendo afetar o rendimento
de certas aplicações financeiras.
Um banco central é responsável pela gestão do sistema de pagamentos, pela política
monetária e pela estabilidade do sistema financeiro. Uma função adicional dos bancos
centrais, dependendo da legislação de cada país, é a regulação do sistema financeiro. A lei
brasileira atribui ao Bacen a função de agência de regulação do nosso sistema financeiro. Esse
sistema em qualquer parte do mundo tende a ser bastante concentrado e cabe à agência de
regulação impedir que as instituições financeiras usem seu poder de mercado, cobrando
preços abusivos pelos seus serviço (BARBOSA, 2015).
Outro órgão de relevância aos investimentos financeiros é a CVM, que, no âmbito de
suas atribuições, está a organização, o funcionamento e o estímulo da bolsa de valores. Uma
ação de uma empresa também é conhecida por valor mobiliário, ou ainda, título de
propriedade. A CVM também possui papel importante na proteção ao investidor, analisando e
proibindo possíveis fraudes que possam ocorrer na bolsa de valores por parte de organizações
mal-intencionadas. O órgão possui papel de supervisão da bolsa de valores brasileira
(SANTOS, 1999).
O sistema financeiro brasileiro teve início com a criação do Banco do Brasil,
conhecido como banco de depósitos, descontos e emissão. O objetivo do primeiro banco
brasileiro era transferir o ouro de terras nacionais para os cofres da coroa portuguesa, além de
comercializar pedras preciosas (LAGIOIA, 2009).
O BNDES, como agente de desenvolvimento, entendeu que faz parte de sua missão
ajudar a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento das empresas do setor, para que o
mercado possa ampliar-se, ganhar eficiência, profissionalizar-se e realizar o seu potencial, de
maneira sustentável, com ganhos sociais em termos de geração de emprego, renda e inclusão
ao consumo de bens culturais. Para isso, o Banco se dispôs a atuar oferecendo um leque
diversificado de mecanismos de financiamento, que incluem não apenas a aplicação de
recursos não reembolsáveis como também financiamentos e instrumentos de renda variável.
Esses mecanismos se complementam, possibilitando uma atuação mais abrangente e mais
eficiente do BNDES no setor cultural(Barboza, 2020).
A CEF atua basicamente em programas dirigidos as pessoas físicas, como aplicados
no âmbito social, concedendo empréstimos para projetos nas áreas de habitação, assistência
social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte, tendo como principal
representante a
Caixa Econômica Federal. Assemelham-se aos bancos comerciais por captar depósitos a vista,
realizar operações de crédito e prestar serviços (VIEIRA, 2012).
Os fundos de renda fixa podem ser classificados como operações mais conservadoras
se comparados com os fundos de renda variável. O patrimônio dos fundos de renda fixa é
aplicado predominantemente em títulos públicos ou privados de acordo com cada modalidade
(TRINDADE, 2015).
Os investimentos de renda fixa, por apresentarem menor risco são as principais buscas
dos investidores. Assaf Neto (2012), afirma que o lucro obtido no mercado de renda fixa, por
meio do investimento realizado, pode ser resgatado no vencimento do título, em datas
específicas ou no momento em que o investidor bem entender, dependendo do tipo de
operação.
2.3.1.1. Poupança
A caderneta de poupança foi criada no Brasil em 1861 com o intuito inicialmente de
atender a população mais pobre. Na época em que foi criada não havia a possibilidade de
diversificar os investimentos (COELHO; CUNICO, 2019),
A caderneta de poupança é uma alternativa de aplicação financeira bastante
conservadora, oferecendo segurança, já que o governo garante os depósitos até certo limite e
baixa remuneração comparado a outros tipos de ativos no mercado. Além disso, a poupança
permite isenção de imposto de renda (ASSAF, 2003), é uma aplicação simples e tradicional.
Dentre os benefícios da poupança se destacam o fácil acesso, já que não exige a
intermediação de corretoras. Além disso, a isenção de IR (imposto de renda) e IOF (imposto
de operação financeira), ou seja, o investidor fica isento dessas tributações até o limite de R$
250,00 de rentabilidade mensal ou com R$ 50.000,00 aplicados. Contudo, apesar de ser um
investimento de baixo risco, os rendimentos que ela proporciona são modestos e, às vezes,
suficientes apenas para proteger o investidor da inflação, ou seja, em dadas situações o
investidor aufere uma rentabilidade real igual ou próxima de zero. O ponto negativo na
poupança é o prazo mínimo para seu retorno, ou seja, o investidor necessita aguardar o prazo
de 30 dias para receber a rentabilidade. No entanto, a caderneta de poupança tem liquidez
imediata e por isso pode ser considerada como ideal para reserva em caso de pequenas
emergências (KREUTZ, 2018)
2.3.1.2. CDB
2.3.1.4. LCA
O Tesouro Direto é um programa criado pelo Tesouro Nacional, que permite que
qualquer pessoa com um CPF possa investir em TÍTULOS PÚBLICOS, pela internet
(SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, 2019).
Conforme afirma Ferreira (2015), o tesouro direto trabalha com operações tem três
finalidades: financiar o déficit orçamentário; refinanciar a dívida pública; e realizar operações
para fins específicos definidos em lei.
O Tesouro Direto oferece investimento em títulos prefixados; e pós-fixados indexados
à Selic ou indexados ao IPCA. Títulos do tesouro direto: (SECRETARIA DO TESOURO
NACIONAL, 2019).
Tesouro Prefixado: Os títulos Tesouro Prefixado são aqueles que têm taxa de juros
fixa, que você já conhece no momento do investimento
Tesouro Selic: Os títulos Tesouro Selic são títulos pós-fixados que possuem
rentabilidade atrelada à Taxa Selic. A Taxa Selic é a taxa de juros básica da economia
determinada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central
Tesouro IPCA+: Os títulos Tesouro IPCA+ são títulos pós-fixados que possuem
rentabilidade atrelada ao índice oficial de inflação no Brasil, o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo - IPCA.
2.3.1.6. Debêntures
De acordo com Fortuna (2008) os fundos de renda variável são aqueles cuja
composição é, em sua maior parte, de aplicações em ações e/ou títulos e cuja taxa de retorno é
variável e, portanto, depende de seu desempenho no mercado. Logo a certeza de retorno
futuro desse investimento é incerto e depende do mercado financeiro.
2.3.2.1. Ações
O mercado de ações tem recebido muita atenção por parte de investidores e empresas,
haja vista que o mesmo tem se apresentado como uma oportunidade para investidores
externos que visem diversificar seus portfólios (NUNES; 2005)
Pinheiro (2016) definiu que as ações são títulos de propriedade de uma parte do capital
social da empresa que as emitiu. Quem tem ações, portanto, pode se considerar sócio da
empresa emissora
Para investir na Bolsa de Valores, por meio da compra de ações de empresas, é preciso
contatar uma das corretoras financeiras disponibilizadas pela Bm&fBovespa, abrir uma conta
na corretora, similar a uma conta bancária, e realizar as operações de compra ou venda. As
operações são realizadas via contato entre o investidor e a corretora, seja pelo telefone ou
internet (HALFELD, 2007).
2.3.2.2. FII’s