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MERCADO FINANCEIRO E CAPITAIS
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O SFN foi estruturado por uma série de leis editadas a partir do ano de
1964, as quais formataram sua estrutura de funcionamento. No Quadro 1,
têm-se as principais leis que contribuíram para sua construção.
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MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro pode ser entendido como “o conjunto de
intermediários e demais prestadores de serviços financeiros (auxiliares
financeiros) que possibilitam a transferência de recursos dos agentes
superavitários para os agentes deficitários”.
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CRÉDITO – os prazos podem ser curtos, médios e aleatórios, tem por finalidade
financiamento do consumo e capital de giro das empresas, sua intermediação pode
ser bancária ou não.
Esse processo envolvem tomadores de créditos e doadores finais, com normas Pré-
estabelecidas tais como:
Desta forma, o BC detém um controle mais ágil sobre as reservas e recursos dos
bancos. Nada mais é do que compra e venda de moeda através de títulos com prazo
de um a três dias.
CAMBIAL – seu prazo é à vista ou de curto prazo, tem por finalidade transformação
de valores em moeda estrangeira e moeda nacional, sua intermediação através do
sistema bancário e auxiliar (corretoras).
• Dólar americano;
• Marco alemão;
• Iene japonês;
• Franco suíço;
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• Franco francês;
• Libra esterlina
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REVISANDO OS CONCEITOS
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
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O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de
dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom
funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do
Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às
reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o
equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das
instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos
instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna
e externa.
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Bolsa de Valores - Instituição civil sem fins lucrativos, que tem por objetivo principal
manter local adequado para a realização de compra e venda de ações.
Cenários Econômicos
O Governo também pode influenciar na atividade bancária ao tomar decisões de
política econômica. Este assunto é tão importante, muitas vezes, uma determinação
governamental muda os rumos da economia e afeta instantaneamente os negócios
dos bancos e dos seus clientes.
POLÍTICA ECONÔMICA
- Política Fiscal
- Política Monetária
- Política Cambial
POLÍTICA FISCAL
É a ação do Estado no que se refere às receitas e despesas do governo.
A Política Fiscal pode ser Restritiva ou Expansiva. Uma política restritiva reduz a
quantidade de moeda em circulação, enquanto a política expansiva aumenta a
liquidez da Economia. Para praticar a política fiscal, o governo conta com
instrumentos:
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• Alíquotas de impostos
• Gastos públicos
• Concessão de subsídios
• Transferências financeiras
POLÍTICA MONETÁRIA
É o conjunto de medidas adotadas pelo governo para adequar a quantidade de
moeda em circulação às necessidades da Economia.
POLÍTICA CAMBIAL:
A taxa de câmbio é a relação entre duas moedas (quantos reais são necessários
para adquirir um dólar, por exemplo), e pode estimular ou desestimular as trocas
internacionais, ou seja, movimentos de mercadorias, serviços e capitais entre os
países.
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No Brasil não existe títulos ao portador e quase as totalidades dos títulos negociados
são escriturais, o que demanda um alto grau de sofisticação operacional das
empresas de liquidação e custódia. Todos os negócios em bolsas de valores são
realizados por meio de sociedades corretoras. As comissões praticadas são
estabelecidas de forma competitiva e todos os negócios são executados em nome
do cliente final.
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Renda Fixa
Renda Fixa é um tipo de investimento no qual o investidor tem maior clareza de
quanto poderá receber ao final do período. Ela pode ser prefixada, quando o
investidor sabe exatamente qual será o retorno no fim da aplicação (6% ao ano, por
exemplo); ou pós-fixada, quando o rendimento é atrelado a algum outro índice da
economia (como o CDI).
Alguns exemplos de Renda Fixa:
• Títulos do Tesouro Direto;
• CDB
• LCIs e LCAs;
• Letras de Crédito (LC);
• Debêntures.
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Renda Variável
Por outro lado, Renda Variável é um tipo de investimento em que, como o próprio
nome sugere, não é possível saber quanto o dinheiro vai render em determinado
período. É um investimento muito volátil e de maior risco. O investidor pode tanto
ganhar quanto perder dinheiro muito rapidamente.
Alguns exemplos de Renda Variável são:
• Ações;
• Fundos imobiliários;
• Fundos de investimento;
• Opções;
• Mercado futuro;
• Notas comerciais (ou commercial papers)
Investir em imóveis é algo que pode ser feito de basicamente três maneiras:
comprando para revender depois da valorização da propriedade, colocando para
alugar ou aplicando em fundos imobiliários.
No caso de um fundo imobiliário, portanto, os ativos que fazem parte dele são
empreendimentos imobiliários ou aplicações financeiras ligadas ao mercado
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É importante ressaltar que o investidor ou cotista “não pode exercer qualquer direito
real sobre os imóveis e empreendimentos que fazem parte do patrimônio do fundo”,
e por isso também não respondem legalmente pelo imóvel.
Vale dizer também que os fundos imobiliários são listados na Bolsa de Valores – por
isso, o investimento é feito da mesma forma que se compram ações, por meio de
uma corretora de investimentos.
Fundos de tijolo
Os fundos de tijolo são aqueles que investem em empreendimentos imobiliários
físicos, sejam os que já estão finalizados ou que ainda estão em construção.
Prédios comerciais, shoppings centers e hospitais são alguns dos que entram como
ativos; esses fundos investem na construção ou aquisição dos empreendimentos.
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Fundos de papel
Os fundos de papel investem em títulos financeiros vinculados ao mercado
imobiliário, como Letras de Créditos Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis
Imobiliários (CRI), cotas de outros fundos imobiliários, entre outros.
O rendimento desses fundos está vinculado, portanto, ao rendimento que esses
papéis ou títulos apresentam.
Fundos híbridos
Aqui, o gestor pode mesclar diferentes tipos de investimentos. Isso significa que, em
uma mesma carteira, ele consegue investir em papéis imobiliários (como LCIs, CRIs,
entre outros), cotas de outros fundos e diretamente em imóveis.
Vale dizer que os rendimentos de fundos imobiliários, para investidor pessoa física,
podem ser isentos de Imposto de Renda quando:
• O cotista tiver menos de 10% das cotas do fundo;
• O fundo tiver no mínimo 50 cotistas;
• E as cotas do fundo forem negociadas exclusivamente na Bolsa de Valores.
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Mercado Primário
No Mercado Primário, são comercializadas as ações emitidas na oferta pública inicial
da companhia (conhecido como IPO, é o momento em que a empresa entra na
Bolsa de Valores) ou em emissões posteriores (chamadas de follow ons).
Nesses momentos, o dinheiro arrecadado com a venda das ações é repassado à
empresa – que pode utilizá-lo para desenvolver o negócio, investir em novos
produtos, expandir internacionalmente, entre outras ações.
Mercado Secundário
Depois que as ações foram comercializadas em um IPO ou em follow ons, só é
possível comprar ou vender esses papéis no Mercado Secundário, responsável por
fazer a negociação entre investidores.
Funciona assim: o acionista interessado em vender suas ações entra em contato
com a corretora de valores – que, então, fica responsável por vendê-las às pessoas
interessadas.
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JAPÃO
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• Clubes de investimento
Associações voluntárias de investidores que se consorciam com a finalidade de
realizar aplicações no mercado de capitais, administrando diretamente essas
carteiras com a assistência e assessoria de instituições especializadas (bancos
de investimento, sociedades corretoras, etc.)
• Sociedades de capitalização
Obrigadas por lei, assim como as sociedades seguradoras e os fundos de
pensões a destinar um percentual da provisão matemática constituída para
pagamento do montante a ser restituído ao investidor em aplicações financeiras
de renda fixa ou variável.
• Fundos externos de investimento
Carteira de títulos, principalmente ações, formadas pelas sociedades de
investimento no Brasil com a finalidade de realizar investimentos nesse país com
recursos oriundos da poupança de investidores externos. São constituídas,
obrigatoriamente por bancos de investimentos ou sociedades corretoras de títulos
e valores mobiliários.
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✓ O investidor não adquire títulos que compõem o fundo, mas, sim compre e
vende quotas.
✓ São condomínios voluntários, os proprietários participam por livre e
espontânea vontade.
✓ Cada cotista participa até o limite de suas cotas, conforme expresso no
certificado de investimento, emitido pelo administrador do fundo.
✓ O administrador é nomeado mediante contrato de mandato.
✓ Como são constituídos sob forma de condomínio, todos os cotistas
possuem direitos, receitas e despesas iguais.
✓ O administrador deve manter os livros legais e fiscais em ordem e de
quando em vez apresentar ao Bacen.
✓ É vedado utilizar os recursos do fundo em atividades que não sejam do
mercado financeiro e de capitais, conceder empréstimos, prestar avais,
fianças.
FUNDOS FECHADOS
É lançado com um número fixo de cotas.
Após a venda dessa quantidade de cotas o fundo estará fechado para novos
investidores.
FUNDOS ABERTOS
Emite ilimitadamente cotas.
Os recursos captados são investidos em novos ativos.
Aceitam investidores em geral.
Não tem limite de capital.
Para saber qual fundo mais adequado, deve-se observar:
• Estratégia e objetivo adotado pelo fundo;
• Composição da carteira do fundo;
• Custos;
• Rentabilidade comparada ao risco oferecido;
• Rotatividade dos gestores do fundo;
• Liquidez;
• Volatilidade (risco em relação à taxa);
• Regulamento do fundo.
Tipos de fundos:
Fundo de investimento financeiro – FIF
Prazos > = 30 dias
Fundo de investimento financeiro – curto prazo
Prazos < = 30 dias
Fundo de aplicações em quotas de fundos de investimento – FAQ
Aplica em cotas de outros fundos
Fundo de investimento financeiro – dívida estadual e/ou municipal
Somente recebe aplicações das Entidades Públicas Estaduais e
Municipais com sede no Estado em que está constituído o fundo.
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RENDA FIXA
FIF de curto prazo
FIF de 30 dias
FIF de 60 dias
Renda fixa DI
RENDA VARIÁVEL
Ações
Carteira livre
RENDA MISTA
1.3. Mercado primário
De acordo com sua estrutura, o mercado acionário pode ser dividido em duas
etapas: mercado primário e mercado secundário.
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MERCADO
PRIMÁRIO
GOVERNO FEDERAL
Instituições financeiras
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UNDERWRITING FIRME
As empresas subscrevem integralmente a emissão de ações para tentar
revende-las posteriormente ao público. Nessa forma de contrato, a empresa não
tem risco algum, pois tem certeza da entrada de recursos, já que o intermediário
subscreve para si o total da emissão. O risco da aceitação ou não do lançamento
pelo mercado fica por conta do intermediário financeiro.
UNDERWRITING RESIDUAL – STAND-BY
Nesse caso, o intermediário financeiro compromete-se a colocar as sobras de
ações para o público em determinado espaço de tempo, após o qual ele próprio
subscreve o total de ações não colocadas. Isso significa que, depois de decorrido
o prazo no qual o intermediário comprometeu-se a vender as sobras da
subscrição ao público, o underwriting torna-se do tipo firme.
UNDERWRITING MELHORES ESFORÇOS – BEST- EFFORTS
O intermediário financeiro assume o compromisso de realizar seu melhor esforço
no sentido de colocar as ações ao público, não assumindo qualquer obrigação de
comprar, ele mesmo, os títulos não vendidos. Nesse caso, a empresa não tem
certeza de conseguir aumentar o seu capital na proporção pretendida, nem no
tempo estabelecido para sua concretização.
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Externas
Passivo circulante
Passivo exigível a longo prazo
Próprias
Capital
Aporte de capital dos atuais sócios
Abertura de capital
• Ações preferenciais
• Ações ordinárias
Lucros retidos
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1.5. Ações
Representa parte do capital social de uma sociedade econômica.
Confere ao seu possuidor o direito de participação nos resultados.
1.5.1.ações preferenciais
Tem prioridade sobre as ações ordinárias no recebimento de dividendos.
Podem existir diversas classes A, B etc.
As vantagens ou restrições devem constar nos estatutos da companhia.
1.5.2.ações ordinárias
As ações ordinárias têm como principal caraterística o direito ao voto. Numa
sociedade anônima é por meio do voto que o acionista tem o direito legal de controle
da organização.
AÇÕES
DEFINIÇÃO:
A função financeira compreende os esforços despendidos objetivando a formulação
de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários
das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a
manutenção de certo grau de liquidez.
OBJETIVOS:
Maior rentabilidade com maior liquidez. Valor atual da riqueza.
AÇÕES
TIPOS DE AÇÕES
Existem várias formas de classificar as ações. A cartilha de investimentos explica as
mais usuais. É possível dividir as ações pelo tipo de direito que dão ao investidor
(ordinárias e preferenciais), pela liquidez do papel (primeira ou segunda linha), pelo
tipo de registro (nominal e ao portador) ou pelo tipo de mercado em que são
vendidas (lote padrão e mercado fracionário).
Lote padrão e mercado fracionário
Nominal e ao portador
Ordinárias e preferenciais
Primeira e segunda linhas
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ORDINÁRIAS E PREFERENCIAIS
A sociedade por ações permite a separação entre a propriedade da empresa e seu
controle efetivo. Isso se dá através de ações com atributos diferentes. A ação
ordinária (ON) é a que dá direito a voto ao acionista, ou seja, que permite o controle
da empresa. A ação preferencial (PN), por sua vez, regra geral, não tem direito a
voto.
Para compensar o fato de não dar direito a voto, o papel preferencial deve oferecer
alguma vantagem. Os controladores precisam definir se a empresa vai:
1. Pagar um dividendo mínimo de 3% do valor patrimonial;
2. Pagar dividendo 10% maior do que o pago para as ações ordinárias;
3. Ou oferecer o direito de TAG ALONG. Através deste direito, o acionista
recebe 80% do valor pago ao controlador em caso de venda da companhia.
As ações preferenciais apenas ganham o direito a voto em situações bastante
especiais. É o caso de quando a empresa deixa de pagar dividendos por três anos
consecutivos, quando então a preferencial ganha direito temporário de voto, até que
a empresa volte a pagar dividendos. A lei também garante direito de voto ao
preferencialista quando estiver em votação alteração de seus direitos.
As ações preferenciais também podem estar divididas em classes diferentes, o que
gera códigos como PNA e PNB.
NOMINAL E AO PORTADOR
As ações nominativas são aquelas que estão registradas no nome de seu
proprietário. As ao portador são de quem apresentar as ações, sem identificação de
propriedade. Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma de
coibir o uso destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.
RESUMO
TIPOS DE AÇÕES
ORDINÁRIAS
Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o
direito de voto em assembleias gerais.
PREFERENCIAIS
Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em
percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e no reembolso de
capital, no caso de dissolução da sociedade.
1.5.3. Forma de circulação das ações
NOMINATIVAS
Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é
feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da
sociedade emitente, identificando novo acionista.
ESCRITURAIS
Ações que não são representadas por cautelas ou certificados, funcionando como
uma conta corrente, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos
acionistas, não havendo movimentação física dos documentos.
AO PORTADOR
As ao portador são de quem apresentar as ações, sem identificação de propriedade.
Desde 1990 o Brasil não tem mais ações ao portador, como forma de coibir o uso
destes papéis na lavagem de dinheiro e na evasão fiscal.
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integralizar sua parte no capital (isso é, pagar o valor das ações que subscreveu).
Entretanto, a Lei n. 6.404/76, que regulamenta o funcionamento das sociedades
anônimas, lhe confere uma série de direitos, que nem o estatuto social nem a
assembleia geral lhe podem tirar:
1.5.5.1Resultados da companhia
1.5.5.1.1. Dividendos
Pagos em dinheiro 25% do lucro líquido ou, opcionalmente, 6% sobre o
capital.
Os dividendos decorrem da distribuição de uma parcela da empresa
aos acionistas e são pagos em dinheiro. Permanecendo na empresa o
dividendo é creditado ao acionista, mesmo que esse não vá recebê-lo.
Passados cinco anos, caso o acionista não tenha reclamado o
recebimento, sua parcela de dividendo será incorporada a um fundo de
reserva da empresa.
1.5.5.1.2. Bonificações
Quando se capitalizam reservas e/ou resultados e se distribuem ações
novas.
Consistem no recebimento gratuito de um número de ações
proporcional à quantia já possuída. Resultam do aumento de capital,
por incorporação de reservas ou lucros em suspenso. Para o
patrimônio da empresa, nada representam uma vez que apenas há
transferência de um valor inscrito em uma conta (do patrimônio líquido
– reservas de lucros, reservas de reavaliações etc.) para outra (de
capital).
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Subscrição
É o direito que os acionistas tem de adquirir novas ações emitidas pela
sociedade anônima, por aumento de capital, com preço e prazo
determinado. São ações adquiridas pelo acionista, mediante um
pagamento efetuado à empresa emissora dos títulos, o qual pode ser
acrescido de ágio.
A empresa por subscrição de seu capital social, obtém recursos
adicionais para expandir seus investimentos ou reforçar seu capital de
giro.
Split - desdobramento
Distribuição gratuita de novas ações aos acionistas pela diluição do
capital em maior número de ações com objetivo de dar liquidez as
títulos no mercado.
As empresas emitem um, duas, três, ou quatro novas ações para cada
ação antiga, até várias dezenas ou mesmo centenas.
As operações de desdobramento de ações – stock splti ou split off –
não alteram o capital da empresa, modificando, exclusivamente, o valor
individual das ações.
Inplit - agrupamento
Condensação do capital em um maior número de ações com
consequente aumento do valor patrimonial da ação. É realizado
geralmente com o objetivo de ajustar o valor nominal da ação.
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APLICAÇÃO:
1. Com relação às AÇÕES marque C (certo) E (errado).
a) Constituem na menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade
anônima.
b) São valores caracteristicamente negociáveis e distribuídos aos
subscritores (acionistas) de acordo com a participação monetária
efetivada.
c) As ações podem ser emitidas com e sem valor nominal, de acordo com o
regido no estatuto da companhia. Na hipótese de emissão com valor
nominal, todas as ações terão idêntico valor, não podendo ainda se
emitidas novas ações com valor diferente.
d) Quando as ações não possuírem valor nominal, o preço de emissão será
definido pelos sócios fundadores da companhia, podendo a companhia
estabelecer qualquer valor para suas ações.
e) As ações podem ser classificadas, de acordo com a natureza dos direitos
e vantagens que conferem a seus titulares, em três espécies: ordinárias,
preferenciais e de gozo ou fruição.
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GABARITO:
1. C,C,C,C,C
2. C,C,C,E,E
3. C,C,C,C,E
4. C,C,C,C,C
5. C,C,C,C,C
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https://www.tororadar.com.br/investimento/bovespa/o-que-e-uma-acao
2 - Investidor ganha R$ 232 mil em apenas dois dias com ação "esquecida"
https://economia.uol.com.br/noticias/infomoney/2016/05/17/investidor-ganha-r-232-
mil-em-apenas-dois-dias-com-acao-esquecida-pelo-mercado.htm?cmpid=copiaecola
3 - MERCADO DE AÇÕES
https://www.youtube.com/watch?v=1svi5MnGY6M
DEBÊNTURES
As companhias abertas podem emitir de forma pública as debêntures, devendo
realizar os seguintes passos:
• Convocar uma Assembleia Geral dos acionistas para autorizar essa emissão;
• Criar um documento chamado Escritura de Emissão, registrando-o em
cartório;
• Registrar essa emissão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Para fazer financiamentos a médio e longo prazo, como por exemplo, ampliar uma
fábrica, trocar um frota de veículos ou realizar outras reformas e modificações, uma
empresa necessita de recursos financeiros. Uma das alternativas para conseguir
esses recursos é emitir títulos de crédito chamados de debêntures.
As debêntures são títulos de dívida, de médio e longo prazo, que dá aqueles que a
tem, um crédito contra a companhia emissora. Ou seja, ele é uma valor mobiliário
emitido nas sociedade por ações e é usado para a captação de recursos.
Ela é uma dívida e seu comprador passa a ser credor da empresa. Quando a dívida
é paga há uma remuneração diferenciada para quem ‘emprestou’ o dinheiro. Devido
a sua flexibilidade, eles são considerados um dos mais importantes instrumentos
para obtenção de recursos das companhias no Brasil.
Emissores de Debêntures
Quem pode emitir?
As debêntures podem ser emitidas por uma Sociedade Anônima, de capital aberto
ou fechado. Apenas as companhias abertas com registro na CVM poderão realizar
emissões públicas. Quando há esse tipo de emissão é necessário existir o agente
fiduciário, que é responsável por proteger os direitos e interesses dos
debenturistas, fiscalizando e administrando bens de terceiros, independente da
emissora e demais interessados na distribuição das debêntures. Já a emissão
privada poderá ser feita por um grupo de investidores, que não precisam do registro
na CVM.
Escritura de Emissão
A Escritura de Emissão é um documento que descreve todas as condições sob as
quais a debênture será emitida. É nela que se encontra:
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Garantias
A emissão pode ser feita com ou sem garantias. Caso tenha a emissão com garantia
existem:
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