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CONCURSO BB

Prof. Alexandre
Praciano
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
SUMÁRIO

SUMÁRIO
1 - Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
2 - Produtos Bancários
3 - Noções do Mercado de Capitais
4 – Noções do Mercado de Câmbio
5 - Garantias do Sistema Financeiro Nacional:
6 - Crime de Lavagem de Dinheiro e Auto-Regulação
Bancária
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Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional

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ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO

CARACTERIZA-SE POR 4 FASES:


1 - Caracterizou-se pela intermediação financeira na sua forma mais simples através
de atividades relacionadas ao setor cafeeiro e a implantação de projetos no setor de
infra estrutura;
Caracterizada pelo período das Guerras e da Depressão que estendeu-se de 1914 a
1945. Destacando-se para:
 Expansão do sistema de intermediação financeira de curto e médio prazo;
 Disciplina, integração e ampliação das margens de segurança, face a criação da
Inspetoria Geral dos Bancos (1920), Instalação da Câmara de Compensação
(1921) e a implantação da Carteira de Reesconto do Banco do Brasil (1921);
 Estudos para criação de um Banco Central do país

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2 – Estende-se de 1945 a 1964 – Caracteriza-se pela fase de transição entre a
estrutura simples de intermediação financeira e a complexa estrutura montada a
partir das reformas institucionais de 1964-1965. Entre elas as reformas foram:
- Consolidação e penetração no espaço geográfico da rede de intermediação
financeira de curto e médio prazo;
- Implantação de um órgão normativo, de assessoria, controle e fiscalização, o
SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito;
- Criação de uma instituição financeira central de formento, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico - BNDE;
- Criação de instituições financeiras de apoio a regiões carentes;
- Desenvolvimento espontâneo de Companhias de crédito, financiamento e
investimento de médio e longo prazo
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4 – Esta mais importante porque promulga as três leis que introduziram profundas
alterações na estrutura do sistema financeiro nacional;
- Lei no. 4.380 – 21/08/64 – instituiu a correção monetária nos contratos
imobiliários de interesse social, criou o Banco Nacional de Habilitação e
institucionalizou o Sistema Financeiro de Habitação – SFH;
- Lei no. 4.595 – 31/12/64 – definiu as características e as áreas específicas de
atuação das instituições financeiras e transformação do SUMOC e seu Conselho em
Banco Central do Brasil e Conselho Monetário Nacional, respectivamente;
- Lei no. 4.728 – 14/07/65 – disciplinou o mercado de capitais e estabeleceu
medidas para seu desenvolvimento

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4 – Inicou-se pela implementação das reformas até os dias atuais. Além daquelas
instituições citadas, foi incorporado ao quadro do sistema a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), criada pela Lei no. 6.585, de 7/12/76;
1968 – 1973 – o país passou a conviver com um conjuntura adversa internacional
(choque do petróleo de 73 e 79 e a crise da dívida extresa de 82) e conturbada a
nível interno (redemocratização e inflação). Com isso, os agentes econômicos sentem
a ncessidade de se protegerem quanto as oscilações adversas a que estão sujeitas,
tanto a fatos e políticas internas, quanto externas;
As últimas transformações estão marcadas e motivadas pelo desenvolvimento da
economia, refletindo em processos de fusões e incorporações, resultando em
aumento de competitividade.
As intermediaçõs financeiras, além de minimizar a incerteza e os riscos a níveis
compatíveis com as exigências de maximização dos ganhos, proporcionando mais
segurança, agilidade e previsão de melhores e maiores retornos.

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SFN – Sistema Financeiro Nacional

CMN
Normativo

BACEN/CVM/ANBID/
SUSEP / SPC
Fiscal/Normas/Privado

Bancos Múltiplos / Corretoras /


Distribuidoras
Intermediar

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Não confunda subsistema normativo com órgãos normativos. Observe que fazem parte
do subsistema normativo, além dos órgãos normativos, também as entidades
supervisoras.
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CMN

BACEN CVM
Instituições
Sistema de Demais Administradores
Financeiras Auxiliares
liquidação e Instituições de recursos de
captadoras de financeiros
custódia Financeiras terceiros
depósito à vista

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SFN – Sistema Financeiro Nacional

O Sistema Financeiro Nacional exerce grande importância na


economia de um país o que justifica a necessidade de conhecermos
sua estrutura e funcionamento.
Ele viabiliza a relação entre agentes tomadores de recursos
financeiros e agentes doadores de recursos, capazes, portanto, de
financiar o crescimento da economia.
Levar o principal de cada definição.
Resumindo: Conjunto de instituições financeiras.

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Objetivo do SFN

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CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL

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CMN – Conselho Monetário Nacional

 Vamos falar do chefe: Quem estabelece


 Chefe manda, cria, Estabelece, Determina.......
 Ele não faz, ele manda. Focar no verbo.
 Estabelecer a meta anual da inflação, estabelecer é
coisa de chefe...
 Regula: Normatizar a constituição e regulamentos
das instituições financeiras;

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CMN – Conselho Monetário
Nacional

 Estabelecer medidas de prevenção ou correção de


desequilíbrios econômicos;
 Disciplinar todos os tipos de crédito.
 Ele é um órgão normativo não é executor.
 Ele é o órgão máximo, é chefe???
 Composto pelo Ministro da Fazenda, Planejamento
e pelo Bacen

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CMN – Conselho Monetário Nacional
 Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da
economia nacional e seu processo de desenvolvimento;
 Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo, corrigindo
os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou
externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos
de fenômeno conjunturais;
 Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de
pagamento do País, tendo em vista melhor utilização dos recursos em
moeda estrangeira;
 Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer
públicas, quer privadas, tendo em vista proporcionar, nas diferentes
regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico
da economia nacional;
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CMN – Conselho Monetário
Nacional
 Propiciar o aperfeiçoamento das instituições financeiras e dos
instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência dos sistema
de pagamentos e de mobilização de recursos;
 Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
 Coordenar as políticas monetárias, de crédito, orçamentária, fiscal
e da dívida pública, interna e externa.

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Principais Competências da
CMN
 Autorizar a emissão de papel moeda;
 Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central
do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais
de moeda e crédito;
 Fixas as diretrizes e normas da política cambial, inclusive à compra
e venda de ouro e quaisquer operações em direitos especiais de
saque e em moeda estrangeira;
 Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações
creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e
prestações de quaisquer garantias por parte das instituições
financeiras;

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 Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem
atividades subordinadas a esta Lei, bem como a aplicação das
penalidades previstas;
 Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões
e qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços
bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central do
Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se
destinem a promover:
 Recuperação e fertilização do solo; - reflorestamento;

 Combate a epizotias e pragas, nas atividades rurais; - eletrificação

rural;
 Mecanização;

 Irrigação;

 Investimentos indispensáveis às atividades agropecuárias;

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 Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições
financeiras poderão empresta a um mesmo cliente ou grupo de
empresas;
 Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixe, imobilizações
e outras relações patrimoniais, a serem observadas pelas insituições
financeiras;
 Delimitar, com periodicidades não inferior a dois anos, o capital mínimo
das instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza,
bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais;
 Estabelecer para as instituições financeiras públicas a dedução dos
depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhe desenham o
controle acionário, bem como das respectivas autarquias e sociedades de
economia mista, no cálculo a que se refere o art. 10 inciso I e II, desta
lei.
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 Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações
de redesconto e de empréstimos, efetuadas com quaisquer instituições
financeiras públicas e privadas na natureza bancária;
 Outorgar ao Banco Central do Brasil o monopólio das operações de
câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio do balanço de pagamentos ou
houver sérias razões para prever a iminência de tal situação;
 Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central do Brasil em
suas transações com títulos públicos e de entidade de que participe o
Estado;
 Autoriza o Banco Central do Brasil e as instituições financeiras públicas
federais a efetuar a subscrição compra e venda de ações e outros papéis
emitidos ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e
empresas do Estado;
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 Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de
fundos públicos;
 Estatuir normas para as operações das instituições financeiras
públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento
aos objetivos desta Lei;
 Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive
swaps, fixandos limites, taxas, prazos e outras condições

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BACEN – BANCO CENTRAL

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Bacen – Banco Central

 Orgão Autonomo e Independente


 Órgão executivo central do sistema financeiro com
responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que
regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo
CMN
 Quem coloca a mão na massa – Banco Central, gente que faz e fez
(fiscaliza, executa e supervisiona) instituição financeira câmbio e
dinheiro em circulação.
 Quem autoriza as instituições financeiras quem executa a política
da moeda. Controla o dinheiro em circulação.
 Executor de diretrizes e normas do Conselho Monetário Nacional.
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Bacen – Banco Central

 Emitir moeda de acordo com condições do CMN;


 Executar os serviços do meio circulante;
 Regular a compensação de cheques e outros papéis;
 Executor da política monetária e política cambial.
 Supervisor e fiscalizado das instituições financeiras.
 Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais.
 Autarquia Vinculado ao Ministério da Fazenda
 Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores)
 Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as
decisões do CMN;
 É por meio do BACEN que o Governo intervém no sistema financeiro

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 Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições
financeiras.
 Exercer o controle de crédito e da movimentação de capitais
estrangeiros.
 Fiscalizar as instituições financeiras;
 Autorizar o funcionamento e operacionalidade das instituições;
 Receber recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.
 Zelas pela adequada liquidez da economia;
 Manter as reservas internacionais em nível adequado
 Estimular a formação de poupança
 Zelar pela estabilidade e promover aperfeiçoamento do sistema
financeiro;
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Bacen – Banco Central

 Bacen executa o que a CMN definiu.


 Bacen cumpre a meta da inflação.
 Bacen Coordena Banco Multiplos, Comercial, Investimentos e
Financeiras
 DETERMINA O PODER DE COMPRA
 TEM O PODER DA MOEDA, COLOCA E RETIRA DO MERCADO

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CVM – Comissão de Valores
Mobiliário

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CVM – Comissão de Valores
Mobiliários
 FUDAS – FU – FUNDOS DE INVESTIMENTOS
D – DEBENTURES
A – AÇÕES
S –SWAP
 Títulos e Valores Mobiliários – São:
 AÇÕES; DEBENTURES; NOTAS PROMISSÓRIAS; LETRAS DE CÂMBIO;
 Cria normas para os valores mobiliários – SÓ A CVM PODE CRIAR
 Criou regras do IR – RECEITA FEDERAL apenas EXECUTA
 Criou o COME COTAS
 Criou a Regulação e Regras para os fundos

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CVM – Comissão de Valores
Mobiliários

 ESTÃO LIGADOS A CVM –


 BOLSA; CORRETORAS; DISTRIBUIDORAS; FUNDOS; S.A;

 CORRETORA - ATUA DIRETO NA BOLSA


 DISTRIBUIDORA – NÃO NEGOCIA NA BOLSA – PEDE A
CORRETORA – SERVE COMO UM AGENTE AUTONOMO PARA
GESTÃO DE CARTEIRA E DE FUNDOS ALEM DE DISTRIBUIÇÃO
DE FUNDOS OU PAPÉIS; BAIXA CORRETAGEM; PREÇOS
MELHORES

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Objetivos da CVM
 Estimular a aplicação de poupança no mercado acionário;
 Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores e Instituições
Auxiliares;
 Proteger os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação
de preços e outros atos ilegais, ou seja, contra irregularidade;
 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos
títulos emitidos
 Fortalecer o Mercado de Ações.

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CABE À CVM DISCIPLINAR AS
SEGUINTES MATÉRIAS
 Registro de companhia abertas;
 Registro de distribuição de valores mobiliários;
 Credenciamento de auditores independentes e administradores em carterias de valores
mobiliários;
 Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e de mercadorias e de
futuros;
 Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
 Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
 Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou
decretar recesso de bolsa de valores;
 A CVM tem poderes de disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes
do mercado;
 A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente
cometidas no mercado;
 O colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vão desde a simples advertência
até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado.

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COPOM – Comitê de Política Monetária

 Criado em junho 1999 – Passou adotar as “Metas de


Inflação”utilizando o IPCA como meta;
 É composto atualmente pelo colegiado do BACEN;
 Define a taxa de juros “Selic – Meta: e também a existência ou não
de viés;
 Reunião a cada 45 dias;
 8 reuniões anuais
 Ata divulgada em 6 dias úteis
 Taxa Selic – taxa de juros média que incide sobre os
financiamentos diários com prazo de um dia útil (overnight)
 Taxa Selic – Custo primário do dinheiro e a Taxa Básica de juros
da economia PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional

 Criado pelo decreto no. 91.152 de 15.03.85;


 Compete a julgar em segunda e última instância administrativa, os
recursos interpostos das decisões relativas à aplicação das
penalidades administrativas referidas nos itens I a IV do art. 1o do
referido Decreto.
 Através da Lei no. 9.069, de 29.06.95 o CRSFN julga rcurso
interposto contra as decisões do Banco Central do Brasil, relativas
a infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de
crédito rural e industrial;

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Estrutura do Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional

I – um representante do Ministério da Fazenda


II – um representante do Banco Central do Brasil
III – um representante da Secretaria de Comércio Exterior
IV – um representante da Comissão de Valores Imobiliários
V – quatro representantes das entidades de classe dos mercados
afins, por estas indicados em lista triplice

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Agentes Especiais

 Banco do Brasil
 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
 Banco Comerciais: Caixas Econômicas;
 Cooperativas de Créditos
 Bancos Comerciais Cooperativos; Banco de Investimento
 Banco de Desenvolvimento

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Banco do Brasil
 Atua como Banco Comercial sendo agenda financeira do Governo
Federal;
 Até 1986 era co-responsável pela emissão de moeda, através do
ajustamento das contas das autoridades monetárias e do Tesouro
Nacional;
Principais atribuições
 Principal executor da política de crédito rural e industrial;

 Responsável pelo Departamento de Comércio Exterior (Decex); Câmara

de Compensação de cheques e outros papéis;


 Executar serviços ligados ao orçamento geral da União

 Executar o serviço da dívida pública consolidada;

 Adquirir os estoques de produção exportáveis;

 Executar a política de preços minimos de produtos agropecuários;

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Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social

 Instituição responsável pela política de investimentos de longo


prazo do Governo Federal;
 Principal instituição de Formento do Brasil;

Principais Objetivos:
 Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País;

fortalecer o setor empresarial nacional;


 Criar novos pólos de produção regionais;

 Promover o desenvolvimento agrícola, industrial e de serviços;

promover o crescimento e a diversificação das exportações; gerir o


processo de privatização das emrpesas estatais.

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Caixas Econômicas
 Integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos;
 Integra o Sistema Financeiro de Habitação – SFH;
 Uma das primeiras instituições do Sistema Financeiro Nacional;
 Como Banco Comercial – Realiza captação de depósitos a vista e
prestação de serviços; Crédito Direto ao Consumidor – CDC;
Financiamento de bens duráveis; monopólio sob penho de bens
pessoais; Venda de bilhetes de loteria (administração das
lotéricas);
 Atualmente só existe 2 Caixas Econômicas, a Federal (resultado da
unificação de 23 Caixas Econômicas Federais, pelo DL 759 de
12/08/1969) e a Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul;
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Agente Intermediadores

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Bancos Comerciais
 São a base do sistema monetário.
 São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem
(captação) e os distribuem através do crédito seletivo a quem
necessita de recursos (aplicação), criando moeda através do efeito
multiplicador do crédito. (Instituição Monetária)
 O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas
físicas, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços.

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Bancos Comerciais
Apenas operam com:
Captação de Recursos a vista e a prazo
- Cobrança de Títulos;
- Poupança
-DAV – Depósito à vista; Contas Corrente
-Depósito a prazo: CDB/RDB
-LETRAS HIPOTECARIAS
Recursos de Instituições financeiras oficiais ;
- recursos externos;
- prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação e tarifas e
tributos públicos, etc.
Aplicação de Recursos : Desconto de Títulos;

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Bancos Múltiplos

 Os bancos múltiplos surgiram a fim de racionalizar a administração


das instituições financeiras.
 Operam:
 Comercial; (MONETÁRIA)

 De Investimentos;

 De Crédito Imobiliário;

 De Aceite (financeiras);

 De Desenvolvimento;

 Leasing.

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Bancos Múltiplos
 Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir
pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas
comercial ou de investimentos.
 Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada
carteira, podendo publicar um único balanço.
 Comentário: Os bancos múltiplos com carteira comercial são
considerados instituições monetárias.

Banco Comercial tem conta-corrente, financia curto e médio prazo.


Banco de Investimento não tem conta-corrente, financia médio e
longo prazo. (Fundos de Investimentos).

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Bancos de Investimentos
 São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazo para as
empresas.
 Tipos de Crédito:
 Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam
remuneradas e não movimentáveis por cheques; (resolução 2.624)
 Administração de fundos de investimentos;
 Abertura de capital e na subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e
underwriting).
 Capital de Giro;
 Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
 Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.
 Emitem CDB – PARA CAPTAÇÃO E EMPRÉSTIMO
 Pagam mais no CDB - > 100% do CDI
 Possuem RISCO MAIOR
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Cooperativas de Crédito
Instituições Financeiras, sociedade de pessoas, homologadas pelo Banco
Central do Brasil, sem fins lucrativos e não sujeitas a falência (Lei 5.764/71 e
4.595/64), disciplinada pela resolução 2.771 de 30/08/2000;
Principais operações:
I - Captação de Recursos
a) De associados, oriundos de depósitos a vista e depósitos a prazo sem
emissão de certificados;
b) De instituições financeiras, nacionais ou estrangeiras, na forma de
empréstimos, repasses, refinanciamento e outras modalidades de
operações de crédito;
c) De qualquer entridade, na forma de doações, de empréstimos ou
repasses, em caráter eventual, isentos de remuneração ou a taxas
favorecidas;
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II – Concessão de créditos, exclusivamente a seus associados, incluídos
os membros de órgãos estatutários, nas modalidades de:
a) Desconto de títulos;
b) operações de empréstimos e de financiamentos;
c) Crédito rural
d) Repasses de recursos oriundos de órgãos oficiais e instituições
financeiras;

III – aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósito a


prazos, com ou sem emissão de certificado, observadas eventuais
restrições legais e regulamentares específicas de cada aplicação;

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IV – Prestação de serviços:
a) De cobrança, custódia, correspondentes no País, recebimento
de pagamentos por conta de terceiros e sob convênio com
insituições públicas e privadas, nos termos da regulamentação
aplicável as demais insituições financeiras;
b) A outras insituições financeiras, mediante convênio, para
recebimento e pagamento de recursos coletados com vistas a
aplicação de depósitos, fundos e outras operações
disponibilizadas pela instuição conveniente;

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V – Formalização de convênios com outras instituições financeiras
com vistas a:
a) Obter acesso indireto a conta Reserva Bancárias, na forma da
regulamentação em vigor;
b) Participar do Serviço de Compensação de Cheques e outros
papéis (SCCOP);
c) Realizar outros serviços complementares as atividades fins da
cooperativa;
d) Outros tipos previstos na regulamentação em vigor ou
autorizadas pelo Banco Central do Brasil;

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Bancos Comerciais
Cooperativos

• São bancos comerciais que se diferencia por terem como acionistas


exclusivamente, as Cooperativas de Crédito;
• Dependem da autorização do Banco Central para funcionar;
• Emprestam dinheiro;
• Como não tem fins lucrativos, podem cobrar juros mais baixos do
mercado e não tem burocracias do mesmo (saldo médio e outros
mais)

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Vantagens de uma
Cooperativa
 Benefícios Sociais e educativos;
 Liberdade de escolha (compras a vista)
 Crédito rápido
 Seguros (diversos) conta corrente – aplicações financeiras com
taxas superiores;
 Cobertura de emergência
 Tranquilidade de saber que é um órgão administrativo pelos
próprios associados;

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Banco de Desenvolvimento
 BNDES – Principal agente do Governo para financiamento de médio
e longo prazo aos setores primários, secundários e terciário;
 BNB – Banco do Nordeste do Brasil e o BASA – Banco da Amazônia
são instituições de formento no âmbito regional;
 Bancos Estaduais de desenvolvimento são controladas pelos
Estados com a finalidade de fornecer financiamento de médio e
longo prazo as empresas dos respectivos Estados; Utilizam na
grande maioria repasses de recurso de órgão financeiro do Governo
Federal;

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Sociedade de Crédito, Financiamento e
Investimento

 Finalidade é o financiamento de bens de consumo duráveis através


do crédito direto ao consumidor;
 Bancos de investimentos não podem manter conta correntes;
 Fonte de recurso: Letra de câmbio (funding) e títulos de crédito
emitidos pelos financiados e aceitos pelas financeiras;
 Operação de auto-risco.
 Operações não podem ultrapassar 12 vezes o montante do se
capital realizado;
 Responsabilidade direta dos clientes.

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Sociedade de Arrendamento Mercantil
 Operam com leasing – Trata-se de locação de bens de forma que, no
final do contrato, o locatário pode renovar o contrato ou adquirir o
bem por um valor residual ou devolver o bem locados à sociedade;
 Atualmente o valor residual é diluído nas parcelas;
 As Sociedade de Arrendamento Mercantil captam recursos através da
emissão de debentures com características de longo prazo.
 É facultada a captação de recursos no exterior para livre aplicação no
mercado doméstico;
 No caso de Instituições Financeiras é facultada a realização de
operações de repasses a PF ou PJ;
 É facultada a realização de repasse interfinanceiro de recursos
captados no exterior a outras instituições e sociedades da especie;
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Bolsa de Valores
 Associações sem fins lucrativos;
 Seu patrimônio é representado por títulos que pertencem às
sociedades corretoras membros.
 Possuem autonomias financeiras, patrimonial e administrativa;
 Sujeitas a supervisão da CVM
 Obedecem as diretrizes e políticas do CMN

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Bolsa de Valores - Objetivo
 Fornecer um ambiente para negociação de títulos em sistema de
apregação;
 Intermediação privativas dos corretores de valores associados;
 Poder para interferir no negócio, visando clareza e amplo acesso
dos participantes;
 Detem poder regulatório bastante eficiente.

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Bolsa de Valores - Pregão
Características:
 Local de realização de negócios de compra e venda de títulos,

principalmente ações, em mercado livre e aberto;


 Principal recinto de uma Bolsa de Valores, onde se realiza todo

processo operacional;
 Funciona de forma transparente;

 Sistema de informações instantâneas;

 Sistemas interligados (pregão de uma Bolsa aos pregões das

demais Bolsas do País, às sociedades corretoras dos diversos


Estados, a bancos de investimentos e investidores individuais)

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Negociações no Pregão
Organizado segundo os sistemas de negociação existentes: Call
System, Trading Post ou Pregão Continuo e pregões eletrônicos.
 Trading Post:

 Negócios são realizados durante todo o período do pregão;

 Títulos são agrupados em posto de negociações segundo ramos

afins de atividades econômicas, e homogeneidade quanto aos


volumes de transação;
 Sistema consagrado nas maiores Bolsas do País e estrangeiras,

por permitir efetuar grandes volumes de negócios;

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Processos de Negociação
 Negociação Direta: O mesmo operador é simultaneamente
comprador e vendedor;
 Negociação Comum: Realiza-se entre dois representantes.
Apregoação de viva voz menciona intenção de comprar e vender o
título, características, quantidades e preços unitários;
 Negociação por Oferta: Realizada entre dois operadores, sendo um
deles representado pelo posto de negociação que recebeu sua
oferta;
 Negociação por Leilão: Semelhante à negociação direta. Ao ocorrer
a apregoação de compra e venda de grande quantidade,
representante da Bolsa interfere colocando em leilão.
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TELEPREGÃO

CATS: COMPUTER ASSISTED TRADING SYSTEM


 Operado pela Bolsa de Valores de São Paulo;

 Versão atualizada do sistema desenvolvido pela Bolsa de Valores

de Toronto, no Canadá;
 Reproduz em terminal de computador os registros de ofertas de

compras e venda de ações e os fechamentos de negócios;


 Confirmação de fechamento on line;

 Pode ser acionado por sociedade corretoras em qualquer local do

País, em tempo real, no mesmo horário de funcionamento;


 Oferecer um sistema de informações de mercado e instrumentos

de análise de investimentos;
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SENN (A NEGOCIAÇÃO NACIONAL)

 Sistema Eletrônico de Negociação Nacional, administrado pela


CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores) e
operacionalizado pela Bolsa de Valores do Rio de Janeiro;
 Utiliza terminais de vídeo conectados ao Sistema de Processamento
de Dados da Bolsa do Rio. Permite negociação de ações no
mercado à vista;
 Operações são processadas e fechadas automaticamente;
 As corretoras registram no sistema sua intenção de compra e
venda de determinadas ação,a qual é difundida nos terminais,
tornando-se conhecidos de todo o mercado;
 Os negócios realizados interferem nos preços do pregão de viva
voz, e vice versa; PROF. ALEXANDRE PRACIANO
BOLSA: BM&FBOVESPA - B3
 Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de
Mercadorias & Futuros- BM&F S.A., é listada no Novo Mercado depois de
obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.
 A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou-se no dia 20 de
agosto do mesmo ano.
 A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos,
commodities, balcão e operações estruturadas.
 As negociações se dão em pregão eletrônico (Bovespa), e via internet,
com facilidades de homebroker.
 A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e
derivativos, com participação de aproximadamente 80% do volume
médio diário negociado com ações e mais de US$ 67 bilhões de negócios
diários no mercado futuro
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
SCTVM
Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM

para funcionar; Típicas do mercado acionário, operando na compra,


venda e distribuição de títulos e valores mobiliários;
Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;

Os investidores não operam diretamente nas bolsas. O investidor

abre uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu
pedido, mediante cobrança de comissão (também chamada de
corretagem, de onde obtém seus ganhos).

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Uma corretora pode atuar também por conta própria;
Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado
acionário. Podem Administrar fundos e clubes de Investimento.
Podem Intermediar operações de Câmbio;
Obs: Graças aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e
regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvência e de
liquidez são minimizados, pois se não existissem esses limites
poderiam “quebrar” o sistema mobiliário, haja vista que a liquidação
financeira no mercado acionário se dá sempre em D+3

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Sociedades Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários - SDTVM

 Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como


objetivo intermediar operações com Títulos e valores mobiliários.
Por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações, Debêntures, certificados
de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, na
compra e venda de Ouro e intermediação em Bolsa de Mercadorias.
 Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as
DTVM desde a decisão conjunta abaixo

Obs: DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM N°17) – 02/03/2009:


“As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam
autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de
negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.”
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Resumos entre Corretoras e Distribuidoras
Corretora é uma instituição que atua como intermediária de
compra e venda de títulos e valores mobiliários. Opera em Bolsa
de Valores.

Distribuidora não opera no mercado, ela é uma distribuidora, igual


Natura.

OPERA NO MERCADO DE CAPITAIS (AÇÕES)


INTERMEDIA FUNDOS ETC

CORRETORA – COMPRA EM SEU NOME E EM NOME DE TERCEIRO


DISTRIBUIDORA - OPERA EM NOME DE TERCEIROS
MERCADO DE BALCÃO
TAXAS MAIS BAIXA
MENOS CREDIBILIDADE

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Sociedades de Crédito Imobiliário
 Voltadas ao público de maior renda;
 Captação ocorre através de Letras Imobiliárias, Depósitos de poupança e
repasses de CEF;
 Recursos destinados aos financiamentos imobiliários diretos ou indiretos;
Para operar em financiamento para construção, venda ou aquisição de
habitações mediante:
 Abertura de crédito a favor de empresários que promovam projetos de
construção para venda a prazo;
 Abertura de crédito para compra ou construção de casa própria com
liquidação a prazo de crédito utilizado;
 Desconto, mediante cessão de direitos de receber a prazo o preço da
construção ou venda de habitações;
 Outras modalidades de operação autorizadas pelo Banco Nacional de
Habitação; PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Associações de Poupança e Empréstimo
 Sociedades civis onde os associados têm direito à paticipação nos
resultados;
 Captação ocorre através da caderneta de poupança e seu objetivo é o

financiamento imobiliário;
Objetivo fundamental:
 Propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados;

 Captar, incentivar e disseminar a poupança;

Características essenciais das associações:


 Formação de vínculo societário, para todos os efeitos legais;

 A distribuição aos associados, como dividendos, da totalidade dos

resultados líquidos operacionais, um vez deduzidas as importâncias


destinadas à constituição dos fundos de reserva e de emergêncais e a
participação de administração nos resultados das associações;
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Princípio da Nacionalização do Seguro

Com a promulgação da Constituição de 1937 (Estado Novo),


preconizado na Constituição de 1934. Promulgado pelo Decreto Lei
no. 5.901, de 20 de junho de 1940, criando os seguros obrigatórios
para comerciantes, industriais e concessionários de serviços públicos,
pessoas físicas ou jurídicas, contra os risco de incêndios e
transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial ou
lacustre), nas condições estabelecidas no mencionado regulamento.

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Sistema de Seguros Privados e
Previdência Complementar

Sistema Nacional de Seguros Privados é constituídos:


 Do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

 Da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

 Do Instituto de Resseguros do Brasil – (IRB)

 Das Sociedades Seguradoras autorizadas a operar em seguros

privados;
 Dos Corretores de Seguros habilitados

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Conselho Nacional de Seguros Privados

 Órgão máximo, que estabelece as grandes diretrizes do setor de


seguros;
 Presidente é Ministro da Fazenda, além de representantes de
outros ministérios, Presidente do IRB e da SUSEP;
 É o órgão que decide as pendências no campo de seguros em
última instância, regulamenta os seguros obrigatórios e estabelece
os limites das operações de seguros no País;
 Se reune toda vez que for convocado pelo seu Presidente;

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Competências do Conselho de Gestão de
Previdência Complementar - CGPC

a) Estabelecer as normas gerais complementares à legislação e


regulamentação aplicável às entidades fechadas de
previdência complementar para implementarção da política
determinada pelo Ministro de Estado ao qual está vinculado o
órgão regulador e fiscalizador;
b) Determinar padrões para instiuição e operação dos planos de
benefícios, de modo a assegurar sua transparência, solvência,
liquidez e equilíbrio financeiro;
c) Normalizar novas modalidades de planos de benefícios;
d) Estabelecer normas complementares para os institutos da
portabilidade e do benefício proporcional diferido, garantidos
aos participantes; PROF. ALEXANDRE PRACIANO
a) Estabelecer normas especiais para a organização de planos
patrocinados por instituidores;
b) Determinar a metodologia a ser empregada nas avaliações
atuariais;
c) Fixar limite para as despesas administrativas dos planos de
benefícios e das entidades de previdência complementar; e
d) Estabelecer regras para o número mínimo de participantes ou
associados de planos de benefícios;

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Composição do CGPC
É composto de 15 membros, representados por:
I. Ministro de Estado da Previdência Social, que o presidirá;

II. Secretário da Prvidência Complementar;

III. Um representante da Secretaria da Previdência Complementar;

IV. Um representante do Ministério da Fazenda;

V. Um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão;
VI. Um representante da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;

VII. UM representante do Banco Central do Brasil – BACEN;

VIII. Um representante da Comissão de Valores Mobiliários – CVM;

IX. Um representante da Secretaria da Previdência Social;

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X. Um representante das Entidades fechadas de previdência
complementar;
XI. Representante dos participantes das Entidades fechadas de
previdência complementar;
XII. Um representante das patrocinadoras de Entidades fechadas de
previdência complementar;
XIII. Representante da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de
Previdência Privada – ABRAPP
XIV. Representante do Instituto Brasieliro atuária – IBA alternado com a
Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades Fechadas de
Previdência Privada – ANCEPP;
XV. Representante da Associação de Fundos de Pensão de Empresas
Privadas - APEP PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Conselho de Gestão da Previdência
Complementar

Órgão colegiado, normativo, de deliberação, controle e avaliação da


execução da política nacional das entidades fechadas de previdência
complementar, integrante de estrutura regimental do Ministério da
Previdência e Assistência Social.
Estrutura:
 Plenária (instância de deliberação configurada pela reunião
ordinária ou extraordinária de seus membros, competindo-lhe
examinar e propor soluções às matérias submetidas ao CGPC);
 Secretaria-Executiva (executa as atividades técnicos-
administrativas e de assessoramento, prestando todo o apoio
necessário ao cumprimento das finalidades do Conselho;
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Criação da SUSEP
Criada em 1966, através do Decreto Lei no. 73, de 21 de novembro
em que regulava todas operações de seguros e resseguros e instituía
o Sistema Nacionnal de Seguros Privados.
 Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização –

DNSPC – foi substituído pela SUSEP.


 Entidade autarquia, dotada de personalidade jurídica de Direito

Público, com autonomia administrativa e financeira, jurisdicionada


ao Ministério da Insdústria de Comércio até 1979, quando passou a
estar vinculada ao Ministério da Fazenda.

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Superintendência de Seguros Privados
- SUSEP
 Órgão que fiscaliza todos seus componentes, de modo que
obedeçam às normas estabelecidas;
 Papel de fiscalização e da intervenção no caso de mau
funcionamento de alguma das peças da engrenagem do mercado
de seguros;
 Autoriza a abertura de sociedade seguradora, entidades de
previdência privada aberta ou empresas de capitalização;
 Aprova os planos de seguros que são colocados no mercado e
fiscaliza também os corretores de seguros;
 A SUSEP, ao autorizar o funcionamento de uma empresa, verifica
se ela tem as qualificações mínimas para operar no mercao e se os
planos oferecidos atendem às normas legais;
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Secretaria de Previdência Complementar

Sistema de complemento das aposentadorias recebidas por


trabalhadores tanto da iniciativa privada quanto do serviço público.
No caso de entidades fechadas de previdência complementar, os
chamados fundos de pensão, a adesão só ocorre para aqueles que têm
vínculo empregatício com a empresa que patrociana o fundo.
Atribuições da Secretaria de Previdência Complementar:
1. Propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência
Complementar;
2. Harmonizaras atividades das entidades fechadas de previdência
privada com as políticas de desenvolvimento social e econômico-
financeiro do Governo;
3. Supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades
relacionadas com a previdência fechada;
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
IV. Analisar os pedidos de autorização para constituição,
funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência
do controle e reforma dos estatutos das entidades fechadas de
previdência privada, submetendo parecer técnico ao Ministro de
Estado;
V. Fiscalizaras atividades das entidades fechadas de previdência
privada, quanto ao cumplemto da legislação e normas em vigor e
aplicar as penalidades cabíveis;
VI. Proceder a liquidação das entidades fechadas de previdência
privada que tiverem cassada à autorização de funcionamento ou
das que deixarem de ter condiçoes para funcionar;

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Institutos de Resseguros do Brasil

Funciona como câmara de compensação, evitando que seguradoras


ultrapassem sua capacidade de garantia, repassando o excesso para
outras empresas do mercado, pulverizando o risco. Essa operação se
chama retrocessão. No caso de não conseguir obter todo o montante
necessário para a garantia, procura-se outras seguradoras no
exterior.
Ex. Seguro de aeronave, plataformas de petróleo.
Objetivo: Analisar e controlar todas as operações de grande vulto no
País.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Atribuir funções normativas no mercado, em termos de
obrigatoriedade de consulta das seguradoras, de resseguro, co-
seguro ou retrocessão;
Obs: em outros países o resseguro é um entidade privada. No Brasil
50% pertence ao INSS e 50% às sociedades seguradoras
Volume de negócios a coloca entreas 30 maiores do Mundo, com R$
796MM em prêmios.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Criação do Instituto de Resseguros do
Brasil - IRB

Criado em 1939, através do Decreto Lei no. 1.186, de 3 de abril de


1939. As sociedades seguradoras foram obrigadas, desde então, a
ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua
capacidade de retenção própria, que, através da retrocessão, passou
a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras em operação
no Brasil.
O QUE O GOVERNO QUIS COM ESTA MEDIDA: evitar que grande
parte das divisas fosse consumida com a remessa, para o exerior,
de importância vultosas relativas a prêmios de resseguros em
companhia estrangeiras, ou seja, consolidando o mercado segurador
nacional.
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Sociedade Seguradoras
Atualmente temos cerca de 150 companhias de seguros privados,
previdência privada e capitalização:
Normas principais que devem seguir as Sociedades Seguradoras:
 Não podem explorar qualquer outro ramo do comércio ou

consultoria;
 Podem operar em qualquer ramo de seguro mediante autorização

da SUSEP;
 Não podem reter responsabilidades cujo valor ultrapasse seus

limite técnicos; Fornecer dados e informações relacionadas a


quaisquer aspectos de sua atividade;

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 Tem a obrigação de constituir reservas técnicas e provisões; Ex.
ICATU;
 Tem que aplicar reserva técnicas segundo normas do BACEN;
 Devem publicar demonstrações contábeis semestralmente,
auditadas por auditores independentes e publicadas em Diário
Oficial e jornal de granda circulação.
 Ter autorização da SUSEP e observar o Capital Social mínimo para
um seguradora operar nos ramos diversos. Ex. Seguro de Vida,
planos de pecúlio etc.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Sociedade de Capitalização
Segmento de Mercado bastante particular, em que comercializa os títulos de
capitalização, num misto de formação de poupança e de premiação por
sorteio.
 Capitalização – consiste numa simbiose entre a poupança programada e
o sorteio, funcionando este com o poder de antecipar a meta
estabelecida para a poupança.
 São formados tecnicamente por prêmios mensais ou a prêmio único;

 Possuem operações estruturadas com periodicidade diversas;

 Diferença entre prêmio (pagamento efetivado pelo comprador do

título) X prêmio de sorteio (sorteio).

Obs: Mercado x Crescimento x produto padrão x simplificação x


agilidade no processo.
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Entidades Abertas e Fechadas de
Previdência Privada
 Entidades Fechadas:
 Fundos de pensão

 Entidade sem fins lucrativos

 Obrigatoriedade da contribuição do empregador, podendo empregado

contribuir ou não.
 Entidades Abertas:
 Podem ser constituído de entidades sem fins lucrativo e com a

finalidade lucrativa (ligadas ao mercado financeiro)


 Estão por trás. Bancos, seguradoras como acionistas majoritários;

 Planos vendidos ao público em geral;

 Regulamentadas na década de 70;

 Pioneiras no Setor foram a Mongela e a PREVI – Fundação de

Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil.


PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Mercado Atual das Entidades Abertas e
Fechadas

 Patrimônio superior a R$ 60 Bi, 95% pertencentes a Entidades


Fechadas;
 Massa de participantes ativos, assistidos e dependentes totalizando
mais de 5MM de pessoas;
 Crescimento das empresas privadas com a implantação de planos
previdenciários na participação em fundos multipatrocianados ou
mediante compra de planos coletivos ou individuais às Entidades
Abertas;
 Maior interesse e preocupação da população, pois se sentem
desprotegidas com os benefícios da Previdência Social.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Contrato de Seguro

A contratação de qualquer seguro só poderá ser feita mediante


assinada pelo interessado, seu representante legal ou por corretor
registrado, exceto quando o seguro for contratado por emissão de
bilhete de seguro.
 Início de cobertura do risco constará da apólice e coincidirá com a

aceitação da proposta
 A emissão da apólice será feita até 15 dias da aceitação da

proposta;

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Previdência Social
 Situação Caótica;
 Trabalha em Regime de Caixa;
 Nenhum respaldo técnico-atuarial
 Sobrevivência em função do ganho perverso centrado no binômia
inflação e achatamento dos valores dos benefícios.

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Planos de Aposentadoria e Pensão
Privados

 Forma de poupança de longo prazo para evitar que a pessoa na


aposentadoria sofra uma reduçao muito grande de sua renda;
 Poupança autoprogramada;
 Tipos de Planos
 Custo x Taxa de Administração
 Taxa de Carregamento
 Taxa de Saída
 Risco
 Falência
 Perdas com os investimentos

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Corretoras de Seguros
Empresas que oferecem serviços de intermediação na contratação de
seguros.
Todo seguro comercializado no Brasil deve ser contratado através de um
corretor de seguro.
Corretores Pessoas Jurídicos – Direitos, Deveres e Penalidades
Objetivo: Corretagem de Seguros
Participam nas formas juridicas:
Sociedade Civil S/C
Sociedade por Quotas de Responsabilidade – LTDA
Sociedade por ações – S.A
OBS: É VEDADO ÀS CORRETORAS DE SEGUROS DE SEREM
CONSTITUÍDAS NA FORMA JURÍDICA DE FIRMA INDIVIDUAL
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Planos de Seguros
 Forma de Proteger o patrimônio;
 Seguro para fugir das incertezas
 Tipos de seguros

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Sociedades Administradoras de
Seguro-Saúde

 Estão engajados na política de Saúde.


 Definição legal de plano e não no de seguro saúde, valorizando a
promoção à saúde e a prevenção.
 O seguro saúde enquadra-se como plano privado de assistência à
saúde, mediante contraprestações pecuniárias, com atendimento
em serviços próprios ou de terceiros;
 Devem garantir as coberturas de risco de assistência saúde,
mediante livre escolha pelo segurado do prestador do respectivo
serviço e reembolso de despesas;

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Sociedade de Fomento Mercantil
(Factoring)

Presta os diversos e variados serviços na aquisição de crédito de


empresas, resultantes de suas vendas mercantis ou de prestação de
serviços realizadas a prazo.
Esta definição foi aprovada na Convenção Diplomática de Ottawa, em
maio de 1988.
No Brasil, traduzimos a expressão FACTORING, para fomento
mercantil.
São sociedades mercantis, registradas e arquivadas nas juntas
comerciais.

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Operação de Fomento Mercantil -
Factoring

1 - Orientar suas empresas-clientes na compra de matéria-prima, na


organização da contabilidade, no controle do fluxo de caixa, no
acompanhamento de suas contas a receber e pagar, na buscar de
novos clientes, de modo a melhorar o padrão de seus produtos e a
expandir as vendas;
 Ele é parceiro de suas empresas-clientes;

 É um profissional polivalente que de estar preparado para dar

ampla assistência e sias empresas-clientes, possibilitando alcançar


o equilíbrio financeiro e permitir expansão segura dos negócios.
 Pela prestação de serviço cobra-se uma comissão.

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2 – Como consequência de toda aquela gama de serviços prestados
se justifica para facilitar a compra dos créditos mercantis das suas
empresas-clientes.
Os direitos são representados por títulos de crédito, ou seja, a
sociedade de fomento mercantil fornece os recursos necessários ao
giro dos negócios;
É uma alienação de direitos creditórios prevista no Art. 286 do Código
Civil;
Fator de Compra – é um cálculo do preço pelo qual ela vai adquirir a
compra de créditos;
Factoring não faz empréstimos, portanto, não pode cobrar juros.
Fomento Mercantil não é operação de crédito
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À sociedade de fomento mercantil é proíbido, por lei fazer captação
de recursos de terceiros no mercado e emprestar dinheiro.
OBS: QUEM CAPTA DINHEIRO E EMPRESTA É BANCO e, depende de
autorização do BACEN.
Fomento Mercantil – factoring é instituito que presupòe a prestação
de serviços e a compra créditos (direitos) de empresas, resultantes
de suas vendas mercantis a prazo.
Fomento Mercantil destina-se a alavancar a produção e só pode
trabalhar com pessoas jurídicas como clientes.
O Fomento mercantil se excluem as transações de consumo.

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Benefícios do Factoring
 Parceria: aconselhamento ao empresário em suas decisões
importantes e estratégicas, além de atividas rotineiras;
 Menor envolvimento e preocupação do empresário com as
atividades rotineiras de pagar, receber e prover recursos, liberando-
o para tarefas que considera importantes para melhor gestão
empresarial. Novos produtos e mercados, maior produção e
redução dos custos operacionais.
 Melhor fluxo de caixa, pagando à vista o que ele vende a prazo e
propicia a expansão segura das vendas;

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 Condições especiais de barganha com fornecedores;
 Crédito ampliado: limite concedido ao sacado. Análise do padrão
creditício do sacado-devedor.
 100% de dedicação a empresa
 Racionalização de todos os custos da empresa-cliente

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Sociedade administradoras de
Cartão de Crédito
 Trata-se de um relação comercial celebrado entre uma sociedade
administradora de cartão de crédito e o usuário, com regras que
possibilita a utilização do cartão para aquisição de mercadoria e de
serviços em locais credenciados e o parcelamento do saldo devedor
mensal;
 São empresas constituídas com finallidade de intermediar a relação
comercial entre o consumidor. A empresa arca com o pagamento dos
produtos ou serviços, ficando responsável perante o forncedor de
quitar o pagamento no prazo estipulado – 30 dias – mediante uma
comissão acordada entre as partes;
 Não esta sujeita a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional,
entretanto na prática ao cobrar juros de seus clientes inadimplentes
sem consultá-los para tornar empréstimo em seu nome.
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Câmaras de Compensação,
Liquidação e Custódia

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Liquidação e Custódia
(Clearing)
 Principal objetivo de uma clearing house: Mitigar o risco de liquidação
 Principais clearing house:
 SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custódia: taxa Selic

(Custodia Títulos Públicos - LFT, LTN e NTN-B, NTN-B Principal e


NTN-F);
 CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação - (Balcão Organizado

de Ativos e Derivativos) - Custodia Títulos Privados: principais


títulos e contratos custodiados no Cetip (CDB, Swap, Debêntures,
LCI, NP, Cotas de Fundos, Letras Financeiras);
 CBLC – B3 – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia:

Custodia Ações Operações realizadas nos mercados da


BM&FBOVESPA, Segmento Bovespa (à vista, derivativos, balcão
organizado e renda fixa privada)
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Sistema de Pagamentos
Brasileiro - SPB
 Sistema de Pagamentos é o conjunto de regras, sistemas e
mecanismos utilizados para transferir recursos e liquidar operações
financeiras entre empresas, governos e pessoas físicas.
 Anteriormente (até abril/2002): alto risco SISTÊMICO, devido a:
 não existência de tratamento diferenciado para transferência de

valores elevados;
 o acerto das contas dos bancos só se procedia no dia seguinte;

 Para evitar o colapso do sistema de pagamentos, o BACEN era

obrigado a
 Intervir no sistema, sempre que um fato acontecia.

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 Surgimento da TED (Transferência Eletrônica Disponível), como
alternativa para a transferência, com liquidação no mesmo dia, de
valores iguais ou superiores a R$ 0,00;
 Proibição da emissão de DOC’s de valores iguais ou superiores a

R$ 4.999,99
A criação do SPB trouxe ao sistema financeiro mais segurança, mais
agilidade e uma redução do risco sistêmico.

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Produtos e Serviços
Financeiros

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Dinheiro de Plástico / Smart
Servem para facilitar o dia-a-dia e incentivar o consumo.
Representam um alternativa ao papel-moeda;
 Cartão de Débito

 Utilizados para saques em terminais

 Vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a agência

 Utiliza para outros serviços;

 Tendência de mercado;

 Concessão

 Particulidades:

 Smart Card – Cartão com Chip.

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Cartão de Crédito
 Não são dinheiro real. Eles registram a intenção de pagamento do
consumidor. Cedo ou tarde a despesa terá de ser paga, em
espécie ou em cheque. É, portanto, uma forma imediata de
crédito.
 Forte indutor do consumo
 Rebate o preço de vendas (tarifas a prazo)
 Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades;
 Ganhos sobre a inflação
 Surgiu nos EUA na década de 20. Postos de Gasolina, Hotéis e
firmas começaram a oferecê-los.
 Primeiro cartão foi o Diners club, cartão bem restrito.
 Depois foi o American Express e Hoje tem diversas bandeiras no
mercado. PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Home/Office Banking
Banco Virtual – Dinheiro de Plástico

 Facilidade nas transações;


 Serviços disponíveis:
 Conta-corrente

 Pouança

 Pagamentos

 DOC/TED

 Consultas, impressões etc;

 Investimentos

 Emprestimos

 Serviços índices econômicos

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Transferências Automáticas de
Fundos
 Investimentos em informática e telecomunicação crescem
continuamente;
 Transações crescem mais por meios eletrônicos
 Computador e telefone tornam serviços mais acessíveis

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Depósito à Vista (Conta Corrente)

São contas de depósito em conta corrente, com livre movimentação


por meio de ordens e cheques.
Principal atividade dos bancos comerciais – Também conhecida como
“Captação a Custo Zero”.
Os Banco podem exigir saldo médio ou cobrar tarifas de manutenção
Clasificação: Pessoa Física (individual ou conjunta) (Solidária ou não
solidária) e Pessoa Jurídicas.
Em toda abertura deve-se comprovar a idoneidade com apresentação
de documento com foto, e o pagamento de ordens e cheques está
condicionado a existência de saldo.

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DEPÓSITO A PRAZO
CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO
BANCÁRIO
 O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de
recursos de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por parte dos
bancos.
 O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de
investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas
carteiras descritas.
 Rentabilidade
 Pré-Fixada

 Pós-Fixada

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 Liquidez:
O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB
também pode ser resgatado antes do prazo final caso o banco
emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do
prazo final, devem ser respeitados os prazos mínimos.
 Os CDB’s não podem ser indexados à variação cambial. Quando o
investidor deseja obter um rendimento atrelado a variação
cambial, é necessário fazer um contrato de swap paralelo ao CDB.
“CDB swapado”
 Garantias: Possuem garantia real e contam também com
cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$
250.000,00.
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Depósito a Prazo – Recibo de
Depósito Bancário - RDB

 Título privado de renda fixa para captção de recurso de


investidores pessoa física ou jurídica, por parte dos bancos.
 Pode ser utilizado como meio de captação das cooperativas de
crédito e as financeiras (SCFI)
 É um título intransferível;
 Recisão em carater excepcional com perdas dos rendimentos;

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Poupança
Aplicação mais popular
Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera
sobre o menor saldo do período.
Captação específica destinada a incrementar o Sistema Financeiro de
Habitação, proporcionando financiamento aos construtores e a
compadres de casa própria.
Tipo de caderneta de poupança:
 Livre

 Programada

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 As contas de poupanças não têm datas especifícas de vencimento
nem limite em termos de volume. Aplicações realizadas 29, 30 e
31 de cada mês, terão como data o dia 01 do mês subsequente.
 As contas vencem no dia escolhido pelo titulares, e depósitos e
retiradas são feitos a qualquer hora.
 Garantida pelo FGC até o limite eventual de R$ 250.000,00.
Poupanças da CEF são 100% cobertas pelo governo federal;

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Fontes espontâneas de financiamento a
curto prazo

 Financiamento Espontâneo
 Financiamento que resulta das operações normais da empresa, do qual

destacam-se duplicatas a pagar e as diversas contas referentes às


despesas incorridas e ainda não pagas.
 Financiamento a curto prazo não-garantido
 Financiamento a curto prazo obtido sem a necessidade de vincular

determinados ativos como colaterais

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Operações Ativas
 São meios que a instituição financeira utiliza para fornecer crédito
e financiamento ao mercado.
Exemplos de Operações Ativas:
 Crédito Direto ao Consumidor – CDC

 Empréstimos Rotativos

 Credito Rural

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Empréstimos Bancários
São empréstimos a curto prazo não garantidos,
nos qual o uso do dinheiro fornece o
mecanismo pelo qual o empréstimo será
reembolsado com a cobrança de juros
preferenciais.

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Crédito Direto ao Consumidor -
CDC
 Linha que está ligada diretamente a compra de bens.
 Encontra-se em lojas, compra de eletrodomésticos, roupas ou
mesmo automóvel.
 O crédito pode ser pré-fixado ou pós-fixados
 Quanto ao prazo – É variável, dependente da economia, do tipo de
bem financiado e do fôlego do comprador. O bem comprado fica
como garantia do empréstimo. Em caso de não pagamento, a
financeira pode retomar o bem.
 JUROS: Um dos maiores cuidados que o comprador dever ter é
com as taxas de Juros. Algumas são realmente muito abusivas.

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Empréstimo Pessoal
 Linhas oferecidas por bancos e financeiras, regra geral cobrando
juros menores que linhas semelhantes, como cheque especial.
 É uma linha diferente do CDC, que esta vinculado à comrpa de
bens específicos.
 Maioris dos bancos já possuem linhas pré-aprovadas dos clientes,
devido a base do seu cadastro. Entretanto, caso o cliente não
tenha se faz necessário apresentar documentação e atualização
cadastral para análise da área de crédito da instiuição. Esta análise
condiz na capacidade de pagamento do cliente.
 Neste caso o tomador também pode apresentar uma garantia ou a
insituição financeira pode solciitar.
 Quanto menor o risco, menor deve ser a taxa.
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Crédito Rotativo
 São linhas de crédito abertas com um determinado limite e que
podemos utilizar à medida da necessidade, ou mediante
apresentação de garantias em duplicadas.
 Os encargos (juros e IOF) são cobrados de acordo com a
utilização dos recursos, da mesma forma que nas contas
garantidas;
 O principal da dívida pode ser rolado e até mesmo os juros
poderão ser pagos com o próprio limite disponibilizado;
 Exemplo: Cheque especial, Cartão de Crédito e Conta Garantida

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Limite de cheque especial
Limite adicional de cheque
especial
São créditos para cobrir pequenas eventualidades de necessidade de caixa do
dia-a-dia, pagamento de impostos, salários, etc.

Trata-se de um limite de crédito liberado com base no balanço patrimonial e


nas demonstrações contábeis disponibilizado diretamente na conta corrente,
movimentado por cheques, saques, DOC’S, transferências eletrônicas, etc. e
amortizações do saldo devedor a qualquer momento através de depósito em
conta corrente.

Este tipo de produto possui prazo trimestral, podendo ser renovado a cada
vencimento (caso não haja restrições cadastrais ou excesso de utilização de
limite), possuindo como garantia Cédula de Crédito Bancário avalizada e/ou
cessão fiduciária de aplicações.

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Os encargos para estes produtos são cobrados através de juros simples e
prefixados, debitado mensalmente em conta corrente somente sobre o saldo
médio devedor na data escolhida pelo cliente, incidido de IOF (imposto
sobre operações financeiras) debitado em conta no primeiro dia útil de cada
mês e sua amortização pode ser a qualquer momento apenas com depósito
em conta.

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Limite sobre recebíveis
Limite sobre recebíveis é uma combinação de um limite garantido por aval
com a conveniência de um limite rotativo em conta corrente em função do
volume de duplicatas e cheques mantidos no banco, limitado a um valor
máximo definido do ato da contratação através da cobrança simples e/ou
custódia de cheques pré-datados.
Prazo de vencimento desta operação é trimestral com garantia de cédulas de
crédito bancários avalizados, cheques e duplicatas.
Os encargos para este produto são menores que os cobrados em limites de
cheque especial e são cobrados através de juros simples e prefixado debitado
mensalmente sobre o saldo médio devedor debitado em conta corrente na
data escolhida pelo cliente.

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Contas Garantidas, Crédito
Rotativo, Crédito
 São forma de conseguir dinheiro rápido e com maior flexibilidade,
para um investimento em capacidade produtiva, para pagar
dívidas ou como capital de giro.
 Vantagens:
 Além do crédito rápido, muita variedade, quantidade,
velocidade de aprovação. Estão, os juros menores do que
oferecidos às PF e prazo de pagamentos mais adequados, am
alguns casos como carência para comerçar a pagar.

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Por que acontece:
 Empresas costumam ter mais garantias para oferecer a bancos;
 O banco considera menor perigo de inadiplência de empresas
por ter mais mecanismos de controle sobre elas – possibilidade
de requerer falência, Fiscalização da Receita Federal
 Há linhas subsidiadas de bancos oficiais, em condiçoes mais
favoréveis que as de mercado, repassados pelos banco de
varejo.

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Conta Garantida
 É uma espécie de cheque especial;
 Trata-se de uma conta corrente com limite pré-aprovado;
 Possui na sua maioria taxas de juros menores do que os do cheque
especial;
 Garantias aceitas: notas promissórias, duplicatas ou cheques pré-
datados;
 Alternativa interessante e rápida para obter capital de giro.
 Conta garantida com caução de cheque pré-datado: Crédito
rotativo com garantia de cheques pré-datados, que ficam em poder
da agência.

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Financiamento de capital de giro
É um tipo de operação utilizada pelas empresas que têm cobrança pré ou pós
fixados para suprir a dificuldade de capital de giro.
O giropré é uma opção de empréstimo encontrado pelas empresas nos bancos
comercias para suprir as necessidades de capital de giro no curto e no médio
prazo. É caracterizado pelo valor contratado sendo creditado em conta
corrente no ato da contratação e com o pagamento das parcelas efetuado
mensalmente. O prazo desta operação varia de 2 a 9 meses com garantias de
aval, penhor mercantil ou alienação fiduciária de veículos, maquinas e
equipamentos ou de 2 a 12 meses com garantia de duplicatas ou cheques. O
valor mínimo desta operação é de R$ 1.000,00 (hum mil reais), pagos juros
prefixados e mensalmente com o IOF debitado automaticamente em conta
corrente no ato da contratação.

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Financiamento de capital de giro

O Giropós é uma ótima opção de empréstimo de curto e no médio prazo com


taxa pós-fixada, ajustada mensalmente de acordo com a variação do CDI. O
valor contratado é liberado na conta da empresa no momento da contratação
da operação e o pagamento das parcelas pode ser negociado de acordo com a
melhor conveniência para a empresa. O prazo desta operação é de 2 a 12
meses com garantias de aval, duplicatas, penhor mercantil ou alienação
fiduciária de veículos, maquinas e equipamentos com valor mínimo por
operação a partir de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). O IOF é debitado
automaticamente em conta corrente no ato da contratação, de acordo com a
legislação em vigor. Sua forma de pagamento é através de parcelas flex em
que as datas de vencimento e o valor de todas as parcelas são determinados
de acordo com as necessidades da empresa. A periodicidade das parcelas
pode ou não ser mensal. Os juros são pagos mensalmente e o principal
financiado é pago de uma só vez no final da operação.
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Duplicatas a Pagar
São para as empresas a principal fonte de financiamento a curto prazo
não-garantido e resultam da compra de mercadorias a prazo, sem que o
comprador necessite submeter-se a muitas formalidades para evidenciar
sua obrigação para com o vendedor.
 Condições de crédito
 O Fornecedor estabelecem o período de crédito, o valor do desconto

financeiro (se houver), o período do desconto financeiro e a data em


que o crédito se inicia.

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Desconto de duplicatas e cheques

Financiamento de curto prazo mediante


a caução de ativos específicos,
caracterizadas pelo fato do
emprestador não apenas ter direitos
sobre os valores a receber. O risco de
inadimplência desta operação é
mínima.
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Vendor Finance
É uma linha de credito para as empresas financiar a venda de bens e serviços
para seus compradores (cliente ou não da instituição bancária). Este tipo de
operação beneficia a empresa por receber à vista e o comprado por pagar a
prazo.
Neste tipo de operação o vendedor negocia o valor, a taxa e o prazo de
pagamento mais adequado com o comprador, pois ele já obteve uma
negociação com a instituição bancaria com juros e prazo de financiamento já
determinados, ou seja, aumentando seu poder de barganha com o comprador.
Esta operação o vendedor consegue reduzir as despesas de ICMS, IPI, PIS e
COFINS, pois a operação é feita como à vista e não como a prazo.

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Compror Finance

É uma linha de crédito que serve para financiar a aquisição de bens e


serviços dos fornecedores (vendedor).
Trata-se de um empréstimo que tem uma finalidade definida e especifica que
é a aquisição de bens e serviços e a liberação dos recursos é feita diretamente
ao fornecedor, sem transitar pela conta corrente do comprador (cliente),
através de DOC ou crédito em conta.
Este tipo de crédito funciona quando o comprador opta pelo prazo de
financiamento sabe qual a taxa que irá utilizar, podendo ter diversas opções
de negociações com o vendedor.

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Leasing
É uma das formas de financiamento mais fácil e utilizada pelas empresas
para adquirir imóveis, máquinas, equipamentos, veículos leves e pesados, ou
seja, para uso em atividade econômica, sem a necessita de utilizar recursos
próprios.
A empresa na maioria das vezes negocia com o fornecedor o preço, prazo e
instalação e os bancos efetuam o pagamento, arrendando-o mediante
pagamento de prestações mensais.
Ao final do contrato, existe a opção de comprar o bem pelo valor residual
negociado no inicio do contrato de arrendamento. Podem ser negociados
diversos tipos de operações que vão desde antecipação inicial ou mensal do
valor residual.

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Esses tipos de operações são isentas de IOF e a empresa pode deduzir do
Imposto de Renda as contraprestações do contrato, classificando-as como
despesas operacionais.
O prazo mínimo de contratação é de 24 meses para bens com vida útil de até
cinco anos para veículos, equipamentos de informática e telecomunicações,
etc. e de 36 meses para bens com vida útil superior a cinco anos como
máquinas e equipamentos.

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Conta Hot Money
Trata-se de um limite de crédito em conta empréstimo movimentado por
transferências para conta corrente em que à taxa de juros cobrada é ajustada
diariamente em função da variação do CDI (certificado de depósito
interbancário) e os encargos podem ser cobrados diária ou mensalmente
conforme modalidade.
Operação ideal para as empresas que precisam de volumes maiores para
suprir as necessidades de seu fluxo de caixa e valorizam a flexibilidade de
um empréstimo com taxas que acompanham a flutuação das taxa de juros do
mercado e com prazos que variam entre 30, 60, 90, 180 ou 270, garantidos
por duplicatas, cédulas de crédito bancário avalizada, aplicações financeiras,
recebíveis de cartões, penhor mercantil ou cheques pré-datados.

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Commercial Paper – Nota
Promissória

A sua venda se dá pelo deságio em relação ao seu valor nominal, ou de face,


e os juros obtidos pelo aplicador são determinado por meio de certos
cálculos.
São vendidos pelo emitente diretamente aos investidores ou através de
dealers (intermediários). Os dealers recebem comissão pela venda,
independente da forma de venda.

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Commercial Paper – Notas
Promissórias
 Títulos de curto prazo que as empresas por sociedade anônimas (S.A.)
emitem, visando captar recursos no mercado interno para financiar suas
necessidades de capital de giro.
 É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais,
permitindo geralmente um redução nas taxas de juros pela eliminação de
intermediação financeira bancária (spread).

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 Uma forma de financiamento no curto prazo não garantido, consistindo
de notas promissórias emitidas pelas empresas com elevado conceito de
crédito. Seu prazo varia de 3 a 270 dias e emitidas em múltiplos de R$
100.000 ou mais e as financeiras são os emitentes mais importantes. Na
grande maioria são comprados por grandes empresas e retidos como
títulos negociáveis, para prover reserva de liquidez e que lhes renda
juros

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Caixa reserva
Limite de crédito disponível em conta empréstimo, movimentada por
transferência para conta corrente por solicitação da empresa. Destina-se a
atender eventuais necessidades de caixa. Este tipo de empréstimo a empresa
tem acesso a um crédito com taxa de juros reduzida que poderá ser utilizado
sempre que necessário.
A empresa poderá utilizar cheques pré-datados em custodia, duplicatas em
cobrança e recebíveis de cartões de crédito como garantiam e obter taxa de
juros menores as praticadas pelo empréstimo normal e/ou através de limites
de cheques especiais.
O prazo desta operação varia de 35 a 180 dias e os encargos são cobrados
através de juros simples e prefixados pagos mensalmente e no vencimento
do contrato e com IOF debitado em conta corrente no primeiro dia útil de
cada mês, com amortização a qualquer momento, por solicitação do cliente.

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Letras de Câmbio
A letra de câmbio é uma espécie de título de crédito, ou seja, representa um
obrigação pecuniária, sendo desta autônoma.
A emissão da letra de câmbio é denominada saque; por meio dele, o sacador
(quem emite o título), expede uma ordem de pagamento ao sacado (pessoa
que deverá paga-la), que fica obrigado, havendo aceite, a pagar ao tomador
(um credor específico), o valor determinado no título.Apesar de atribuir ao
sacado a obrigação de pagar o tomador, o sacador permanece
subsidiariamente responsável pelo pagamento da letra.

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Não sendo pago o título no seu vencimento, poderá ser efetuado o protesto e
a cobrança judicial do crédito, que se dá por meio da ação cambial. Porém,
para que o credor possa agir em juízo, é necessário que esteja representado
por um advogado.
Quanto à possibilidade de transferência, diz-se que a letra de câmbio é um
título de crédito nominativo, ou seja, em favor de um credor específico,
suscetível de circulação mediante endosso. Assim, o endossante (tomador
original), transfere a letra para um endossatário (novo tomador)

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Etapas para funcionamento de
uma LC
1- A financeira abre um crédito ao cliente ou mutuário, já que é o
credor no contrato;
2- O mutuário emite contra a Financeira Letras de Câmbio, já que é o
credor no contrato;
3- A Financeira “aceita”as Letras de Câmbio e as coloca no mercado.
Para o comprador das Letras não interessa o emissor (sacador), mas
sim o devedor (sacado) que é a Financeira.
4- No vencimento o portador da letra resgata-a na Financeira.

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Garantias, Prazo e outras
Fontes de Recursos
 Garantia ao investidor: possui garantia da Financeira que a aceitou,
além da garantia dos sacadores das mesmas, que são os
financiados.
 Prazo e juros da L.C’s – são emitidas sempre de acordo com as
condições do financiamento concedido para evitar problemas no
fluxo de caixa da financeira. Deve haver compatibilidade de prazos.
 Juros: Os juros pagos ao investdor devem ser inferior à taxa
utilizada no financiamento, sendo que o “Spread” obtido é o lucro
da Financeira;
 Outras Fontes: as Financeiras podem obter empréstimos em outras
instituições financeiras. A forma mais comum é a cessão de suas
carteiras ou parte delas quando necessitam de caixa.
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Cobrança e Pagamento de
Títulos e Carnês
 Cobrança Integrada: Os recebimento de uma empresa alimentam
seu fluxo de caixa.
Modalidade da Cobrança Intergrada:
 Cobrança Simples sem Registro: Destinam-se à cobrança de

Duplicata Mercatil - DM, Duplicata de serviço – DS, Nota


Promissória – NP, Letra de Câmbio – LC, Warrant – WR, Nota de
Seguro e Apólice de Seguro, emitidas em moeda corrente ou em
unidades variáveis onde o banco atua como mandatário da
empresa, prestando serviço de recebimento de títulos. Operação
não fica registrada no Sistema Corporativo do Banco. Não admite
instruções.

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 Cobrança Simples com Registro: Destinam-se à cobrança de
Duplicata Mercatil - DM, Duplicata Rural - DR, Duplicata de serviço
– DS, Nota Promissória – NP, Letra de Câmbio – LC, Nota de
débito – ND, Recibo – RC e Warrant – WR. Operação fica
registrada no Sistema Coporativo do Banco. Permite ao cliente
baixa modificar os dados dos títulos registrados, através de
instruções, bem como o adiantamento de recursos sobre títulos
registrados.

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Cobrança e Pagamento de
Títulos e Carnês
 Cobrança Descontada: Cobrança de Duplicata Mercatil - DM,
Duplicata de serviço – DS e Letra de Câmbio – LC. São emitidas
com adiantamento dos recebíveis através da venda dos títulos a
Banco, mediante aplicação de taxa de desconto. Permite ao clliente
baixar e modificar os dados dos títulos registrados através de
instruções.
 Cobrança Caucionada: Cobrança de Duplicata Mercatil - DM,
Duplicata de serviço – DS, Nota Promissória – NP e Letra de
Câmbio – LC e Warrant – WR. São entregues em garantia de
operação de crédito ou como mecaniscmo de autoliquidez. Permite
ao cliente baixar e modificar os dados dos títulos registrados,
através de instruções.
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 Cobrança Prêmio de Seguro: (Exceto micro e pequenas
empresas) Cobrança de Apólice de Seguro – AP e Nota de Seguro
– SG, com recolhimento automático do IOF na liquidação. Permite
ao cliente modificar, em algumas situações, os dados dos títulos
registrados no Sistema Corporativo do Banco.

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Cobrança e Pagamento de
Títulos e Carnês

 Cobrança Financiada Vendor: Destinam-se à cobrança de


Duplicata Mercatil – DM e Letra de Câmbio – LC, são adiantados os
recursos para o vendedor (cedente) e os encargos financeiros são
repassados para o comprador (sacado). Permite ao cliente baixar e
modificar os dados dos títulos registrados através de intruções.

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Arrecadação de Tributos e
Tarifas Públicas
 Maior controle, comodidade e maximização de recursos na
arrecadação de tributos e tarifas públicas;
 Facilidade para o contribuinte de pagarem;
 Para o administrador público, precisão e agilidade recebimento da
informação de quem pagou, bem como no crédito para facilitar a
implantação de instrumentos de controle e previsão de receita de
arrecadação.
 Diminui os custos de arrecadação pelo pagamento, através do
auto-atendimento ou por débito automático.
 Reduz os custos administrativos;
 Aumenta a satisfação da sociendade pela conveniência, praticidade
e agilidade;
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Corporate Finance
É reponsável pelas atividades de Underwriting, Fusões e Aquisições,
Repasses de Recursos do BNDES e Administração de Recursos de
Terceiros.
Underwriting – Diretoria estrturada para desenvolver operações de
emissões públicas e privadas, de renda fixa e renda variável, nos
mercados domésticos e externo.
Historinha: Desde 2002, o mercado foi concentrado em operações de
renda fixa no mercado local. Isso contribuiu para a concentração dos
negócios no mercado local o baixo interesse de investidores
estrangerios por investimentos atrelados ao risco Brasil, bem como a
disparada da cotação do dólar frente ao real.
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No atual mercado global em que vivemos o Departamento Corporate
Finance distingue-se pela sua independência, rigor e capacidade de
propor soluções inovadoras aos seus clientes.
Os serviços são assegurados por uma equipe dinâmica de
profissionais com competência nas diversas área de assessoria
financeira e com um experiência internacional considerável.
Os colaboradores desta área tem a oportunidade de assessorar
cliente numa diversidade de operações, tais como:
 Aconselhamento a clientes em fusões e aquisições

 Estruturação de operações de financiamento de empresas e de

projetos. Avaliação de empresas;


 Assessoria em processos de privatização. Assessoria financeira

estratégica. PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Empréstimos Internacionais
São financiamentos a curto prazo para o comercio externo não
diferente das operações de financiamento estritamente doméstica
cujo as empresas devem estar devidamente registradas com base
na Antiga Resolução nº 63.

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Empréstimos Internacionais

Empréstimo em moeda estrangeira captada no exterior pelas instituições


financeiras e repassadas em moeda nacional a pessoas físicas ou jurídicas
não-financeiras no País, em condições idênticas dos recursos de captação
para pagamento do principal, juros, encargos e acessórios e imposto de
renda, sujeitas à variação cambial, cabendo às mesmas apenas as comissões
pelo repasse. É obrigatório o registro prévio do RDE/ ROF, para contratação
de câmbio no PTAX 800 de Venda do SISBACEN.

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Captação/Financiamento de longo prazo
Financiamento superior a um ano, podendo ser obtido com um
empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis.
Na maioria dos contratos a captação de longo prazo possui
vencimento entre cinco e vinte anos e podem obter efetuar
deduções fiscais dos juros.

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Consórcio

Sistema de compra de qualquer bem a longo prazo. Serve tanto para


pessoa física como jurídica. Em ambos os casos, as condições são
semelhantes

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Financiamento de Capital Fixo
FINAME Pessoa Jurídica e FINAME Agrícola
 São linhas de financiamento com recursos do BNDES para um

destino certo: aquisição de máquinas e equipamentos


industriais ou agrícolas, veículos médios e pesados de
fabricação nacional.
 Repasse pelos banco credenciados ao BNDES

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BNDES Automático:
 Trata-se de uma linha para financiamento de valores até R$
7MM;
 Neste tipo de empréstimo paga-se o custo financeiro (que varia
de acordo com o custo do dinheiro no mercado), um spread de
risco de até 2,5% aa e mais o spread do agente financeiro, em
torno de 2,5%.
 Incide sobre o valor do empréstimo variação de TJLP ou a taxa
de câmbio, conforme contrato
 Este tipo de linha atende a todos os projetos. Só não financia:
reestruturação empresarial, empreendimentos imobiliários,
atividades financeiras, comércio de armas e serrarias.
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Financiamento de Capital Fixo
FINEM (Financiamento e Empreendimentos)
 Linha para financiamento de valores superiores até R$ 7MM, mas

restritos a 60% do total.


 Custo é o mesmo do BNDES Automático;

 As garantias ficam a critério do agente financeiro – pode ser

exigida uma garantia real de valor superior ao do financiamento


(isso é definido caso a caso);

Outras Linhas de Bancos Públicos


 Além dos financiamento do bndes, há outras linhas de crédito

oficiais com condições privilegiadas, com o o Proger, da CEF, linha


do Banco do Povo, Mipem do Banco do Brasil, na versós FAT,
investimento e Custeio.
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Financiamento à importação e à
Exportação
Repasses de Recursos do BNDES
FINAMEX
 Empresas beneficiadas
 Pequenas, médias e grandes empresas privadas que realizam
exportação de máquina e equipamentos novos, fabricados no Brasil e
registrados no FINAME

Finalidade do Financiamento
 Financiamento à exportação de bens e serviços nas modalidades:

 Pré-embarque – para produção de máquinas e equipamentos a serem

exportados.
 Pré-embarque Especial – para comercialização no exterior de máquinas

e equipamentos através de refinanciamento ao exportador, mediante


pagamento de letra de câmbio e concessão de direito de carta de
crédito. PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Financiamento à importação e à
Exportação
Repasses de Recursos do BNDES
 Participação do Banco no empréstimo até 100% dos investimentos
financiáveis: CUSTO DO FINANCIAMENTO
 Variação cambial + Libor + 1% a.a. + taxa de risco (negociada

entre o Agente Financeiro e o Cliente)


 Obs: outros encargos poderão ser cobrados, em função das

características da operação
Enquadramento da Empresa

 Empresa de qualquer porte

Prazo máximo de pagamento

 Pré-embarque – até 30 meses

 Pós-embarque – até 96 meses, podendo chegar a 12 anos.

GARANTIAS
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PROEX
 Programa de Financiamento às Exportações;
 Programa insituído pelo Governo Federal que objetiva proporcionar
às exportações basileiras, condições de financiamento equivalentes
às do mercado internacional.
 Prevê a concessão de financiamento ao exportador (supplier’s
credit), bem como financiamento com o importador (buyer’s
credit).
 Este programa opera sob duas modalidades de assistência
creditícia:
 Financiamento: modalidade de crédito ao exportador ou
importador de bens e serviços, realizada exclusivamente pelo
BB com recursos do Tesouro Nacional
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Proex
 Equaliação: Modalidade de crédito ao exportador ou importador de
bens realizada pelas insituições financeiras, na qual o PROEX
assume parte dos encargos financeiros, tornando-os compátiveis
com os praticados no mercado internacional;
 O financiamento pode ser de até 85% do valor e prazo de até 10
anos, com amortizações feitas pelo importador em prestações
iguais e sucessivas. Decisão do CCEx (ComitÊ de crédito às
exportações);
 Para Equalização por financiar até 100% e a única exigência é que
o pagamento dos juros sejam semestral, vencendo-se a primeira
parcela depois de decorrios 6 meses do embarque da mercadoria.

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Fundo Mútuos de
Investimento
 Trata-se de uma sociedade de investidores, organizada por uma
insituição financeira ou por um administrador de recursos.
 Compra e vende cotas da carteira que tem o perfil desejado.
 Ganho ou prejuízo estará expresso na diferença de preço entre a
compra e a venda das cotas.
 Fundo apresenta diversas vantagens, especialmente para o
pequeno investidor, porque permite um maior rendimento por tipo
de aplicação e uma maior diversificação das aplicações, com
potencial redução do risco.

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Fundos Mútuos de Investimentos
Avaliação de Desempenho
 Deve sempre ser considerado a rentabilidade obtida pela carteira por
unidade de risco.
 Os ranking que consideram apenas a rentabilidade são insuficientes,
embora ainda sejam de uso bastante comum.
 A meta de qualquer investidor é escolher fundos e ativos que tenham
maior retorno por unidade de risco.
Classificação
 Várias são as classificações formais e informais para os fundos de
investimentos.
 Forma genérica os fundos de investimentos podem ser divididos em dois
grande grupos: Renda Fixa e Renda Variável. Desta surge os fundos
mistos, tmabém chamados de multimercados ou multicarteira
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Fundos de Renda Fixa
 Concentra suas operações com títulos que pagam juros, sejam
pré-fixados ou pós-fixados;
 É possível obter rendimento similar aos juros pós-fixados com
operações nos mercados futuros e de derivativos
 Com isso, existem diversos tipos de fundos no mercado. E, o
investidor precisa ter muita atenção.

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FUNDOS DE RENDA FIXA
 Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de
renda fixa expostos a variação da taxa de juros doméstica ou a um
índice de preços, ou ambos.
 Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa
previamente acordada. Estes fundos se beneficiam em um cenário
de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e eventualmente
crédito
 Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como “Longo
Prazo”, quando o prazo médio de sua carteira superar 365 dias.
Neste caso, não poderá ser utilizada a “Cota de Abertura”.
 É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se
tratar de Fundo destinado a investidor qualificado, ou for
classificado como. PROF. ALEXANDRE PRACIANO
FUNDO DE CURTO PRAZO
 São Fundos que têm por objetivo proporcionar a menor volatilidade
possível dentre os Fundos disponíveis no mercado brasileiro.
 Os fundos classificados como "Curto Prazo" deverão aplicar seus
recursos exclusivamente em títulos públicos federais pré-fixados ou
indexados à taxa SELIC, ou títulos indexados a índices de preços, com
prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e o
prazo médio da carteira do fundo deve ser inferior a 60 (sessenta) dias,
sendo permitida a utilização de derivativos somente para proteção da
carteira e a realização de operações compromissadas lastreadas em
títulos públicos federais.
 É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de
Fundo destinado a investidor qualificado.
 Alíquota mínima de IR: 20%

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FUNDOS REFERENCIADOS
 Deve conter expressamente em sua denominação e o seu indicador de desempenho o
termo “Referênciado”.
 Buscam acompanhar determinado índice, em termos de performance
 Tem 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada
ou cumulativamente, por:
a) títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil;
b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria
 Baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de
risco localizada no País;
 Estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira seja composta por
ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do
indicador de desempenho ("benchmark") escolhido;
restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a realização de operações
com

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 Estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da
carteira seja composta por ativos financeiros de forma a
acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do indicador de
desempenho ("benchmark") escolhido;
 Restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a
realização de operações com o objetivo de proteger posições
detidas à vista, até o limite dessas.
 É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se
tratar de Fundo destinado a investidor qualificado.

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FUNDO CAMBIAL

 Investe no mínimo 80% de seu PL em ativos que busquem


acompanhar a variação de preços de moedas estrangeiras.
 Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é
feita em R$ (reais), e sua carteira é composta por papéis que
buscam acompanhar a variação da moeda norte americana
Comentário:
 ATENÇÃO, ele não acompanha a cotação do dólar.
Podem cobrar taxa de performance

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


FUNDO DE AÇÕES

 Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações


negociadas no mercado à vista de bolsa de valores.
 A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das
ações que compõem sua carteira. Por isso, são mais indicados
para quem tem objetivos de investimento de longo prazo.
 Podem cobrar taxa de performance

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


FUNDOS DE DIVIDA EXTERNA

 Investe no mínimo 80% do seu Patrimônio Líquido em títulos do


Brasil negociados no mercado internacional.
 Forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no
mercado internacional.
 Somente Fundos de Dívida Externa podem adquirir títulos
representativos da dívida externa de responsabilidade da União
 Podem cobrar taxa de performance

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FUNDOS MULTIMERCADOS

 Os Fundos classificados como "Multimercado" devem possuir


políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco,
sem o compromisso de concentração em nenhum fator em
especial ou em fatores diferentes das demais classes previstas na
instrução. Ou seja, este tipo de Fundo pode aplicar em DI/SELIC,
índices de preços, taxas de juros, câmbio, dívida externa e ações.
 Podem usar derivativos para alavancagem
 Podem aplicar até 20% de seu patrimônio em ativos no exterior
 Podem cobrar taxa de performance

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Resgate, regulamento e
fiscalização
 Resgate: é o prazo que o investidor precisa para retirar seu
dinheiro, sem perder rendimento.
 Fundos não tem prazo de resgate. Há não os fundos com carência,
exclusivos e fechados;
 Fundos tem rendimentos diários, porém penalizados por uma
amior tributação se o saque acontecer antes de 29 dias corridos.
 O BACEN e a CVM fiscalizam os fundos de renda fixa e de ações
para garantir se seu regulamento está sendo seguido;
 Fundo é um sistema de cotas, como se fosse uma empresa. Por
isso não tem seguro e nem é garantido pelo FGC para cobrir
qualquer perda que o fundo venha a ter.
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Crédito Rural
Objetivos:
 Estimular os investimentos rurais feitos pelos produtores ou

pelas cooperativas rurais – favorecer custeio, a produção e a


comercialização de produtos agropecuários;
 Fortalecer o setor rural, notadamente no que se refere a

pequenos e médios produtores; - incentivar a introdução de


métodos racionais no sistema de produção;
Atividades financiadas pelo crédito rural

 Custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo

 Investimentos de bens ou serviços cujo aprovitamento se

estenda por vários ciclos produtivos – comercialização da


produção
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Crédito Rural
Benefícios:
 O produtor rural (PF e PJ);

 Cooperativa de produtores rurais;

 A PF ou PJ, que mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma

das seguintes atividades;


 Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou

certificadas
 Pesquisa ou produção de sêmem para inseminação artificial

 Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuários, em

imóveis rurais, inclusive para a proteção do solo;


 Prestação de seerviços de inseminação artificial, em imóveis
rurais;
 Exploração de pesca, com fins comerciais;

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Crédito Rural
Renda agropecuária bruta anual
 Considera-se como renda agropecuária bruta anual a prevista para

o período de um ano de produção normal, englobando todas as


atividades agropecuárias exploradas pelo produtor, tendo por base
o preço mínimo na data de classificação;
 A classificação como mini-produtor e pequeno produtor fica

condicionada a que, no mínimo, 80% de sua renda anual sejam


provenientes da atividade agropecuária;
 Deve ser abatida em 50% a renda bruta proveniente da avicultura,

olericultura, pecuária leiteira, piscicultura, sericultura e


suinocultura;
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Crédito Rural
Exigências essenciais para concessão de Crédito Rural:
 Idoneidade do tomador

 Apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo no


financiamento de lacouras com valor básico de custeio (VBC) ou
em operações de desconto.
 Oportunidade, suficiência e adequação de recursos

 Observância de cronograma de utilização e de reembolso;

 Fiscalização pelo financiador

Obs: As garantias são livremente acertadas entre o financiado e o


financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o
prazo do crédito;
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Crédito Rural
Constituição da garantia
 Penhores agrícola, pecuário, mercantis ou cedular;
 Alienação fiduciária
 Hipoteca comum ou cedular
 Aval ou fiança
 Outros bens que o Conselho Monetário Nacional admitir. Despesas;
 Remuneração financeira
 Imposto sobre Operação de Crédito, câmbio e Seguro e sobre operações
relativas a Títulos e Valores Mobiliários
 Custo de prestação de serviços
 Comissão sobre Empréstimo do Governo Federal – EGF
 Adicional do programa de Garantia de Atividade agropecuária
(PROAGRO) – sanções pecniárias.
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Credito Rural
Taxa de juros segundo a origem dos recursos aplicados
 Recursos controlados: taxa efetiva de juros de até 16%a.a.
 Recursos não controlaos: livremente pactuados entre as partes
 Recurso das Operações Oficiais de Crédito destinados a investimentos:
Taxa de juros de longo prazo (TJLP), acrescida de taxa efetiva de juros
fixadas semelhante pelo CMN.
Hipóteses em que se concederá o Crédito Rural a taxas inferiores
às praticadas nos financiamentos com recursos obrigatórios será:
 Norma expressa do Banco Central do Brasil, em progrma ou linha de
crédito especifíca
 Operação amparada por recursos fiscais transferidos à insituição
financeira pelo erário público federal ou estadual;

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Crédito Rural
As cédulas de crédito rural são promessas de pagamento sem ou com
garantia real cedularmente constituída, isto é, no próprio título,
dispensando documento à parte. A garantia pode ser ofertada pelo
próprio financiado, ou por um terceiro. Embora, seja considerado um
título civil, é evidente sua comerciabilidade, por sujeitar-se à disciplina
do direito cambiário.

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Mercado de Capitais

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Ações – Características e Direitos
 Definição: Títulos emitidos pelas Sociedades Anônimas e que
representam uma fração do capital social da empresa emitente.
 Classificação:
 Ordinária

 Preferencias

Quanto a forma:

 Nominativas

 Escritural

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Mercado de Capitais
Ações – Características e Direitos
 Ações com Valor Nominal: Valor unitário explícito no Estatuto
Social da Companhia. Só pode emitir novasa ações pelo preço
igual ou superior ao valor nominal
 Ações sem Valor Nominal: Sem valor explícito

Quanto à Classe:
 Com ou sem direito a dividendo

 Com ou sem direitos sobre ativos

 Com ou sem direito a voto

 Quanto ao Pagamento:

 Reembolso

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Mercado de Capitais
Ações – Características e Direitos
 Quanto ao Pagamento:
 Reembolso – operação pela qual a CIA paga aos acionistas

dissidente de uma deliberação da Assembléia Geral o valor de


suas ações;
 Amortização

 Ser um ato de vontadade da companhia

 Manter a qualidade do acionista

 Poder resultar em redução de capital;

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 Resgate:
 Consite no pagamento do valor das ações e se caracteriza

por:
 Ser um ato unilateral da companhia

 Resultar ou não em redução do capital

 Pode ser total ou parcial

 Determinar a perda de qualidade de acionista, caso não haja

a conversão em outra classe de ação

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Lucratividade Oferecida às Ações
pelas Empresas Emitentes
 Dividendos: Corresponde à parte do lucro, distribuídos em dinheiro
aos sócios da CIA. Os dividendos, correspondem, no mínimo a
25% do lucro líquido anual apurado pela sociedade.
 Bonificação em Dinheiro: Distribuição em dinheiro de uma parcela
do lucro
 Bonificação em Ações: Distribuição em ações de lucros obtidos pela
sociedae e que são incorporados ao Capital Social, proporcionando
capitalização a sociedade.
 Direito de Subscrição: O acionista possui prioridade no direito de
subscrição de novas ações (compra) no casa da sociedade decidir-
se por uma elevação de Capital Socia, por meio de uma chamada
de dinheiro.
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Determinação de Preço de Ações
no Mercado Segundário
A variação do preço das ações de uma companhia é diretamente
influenciada pelo mercado como um todo (afetado pelo ambiente
macroeconômico) pelos seguintes fatores:
 Desempenho esperado para seu setor de atuação;

 Perspectivas de resultados futuros;

 Probabilidade de obtenção desses resultados;

 Quantidade e liquidez das ações efetivamente em poder do público;

 Grau de confiança que o mercado deposita na administração;

 Histórico do tratamento dado aos acionistas minoritários, entre

outros;

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Debentures
É título de massa, emitido pelas sociedades por ações que
asseguram,a seu título direito de crédito contra a companhia, nas
condições constantes da escritura de emissões e do certificado.
Título de crédito ao portador, formal e privilegiado, emitido em séries
uniformes, pelas S.A ou em comendita por ações, garantido ao
compradores remuneração certa em prazo definidos, sendo
representativos de empréstimos amortizáveis, contraídos a longo
prazo, mediante garantia de todo o ativo das sociedades, porém não
obrigatórios, abonados por hipotecas, penhores ou anticreses,
obrigações ou obrigações ao portador.

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Elementos Indispensáveis
para as Debentures
Denominação, sede, prazo de duração e objeto de companhia;
Data da consituição da companhia e do arquivamento e publicação dos seus atos

constutivos;
Data da publicação da ata de assembléia geral que deliberou sobre a emissão;

Data e ofício do registro de imóveis em que foi inscrita a emissão;

Denominação DEBÊNTURE e a indicação da sua espécie, pelas palavras, com

garantia real, garantia flutuante, sem preferencia ou subordinada;


Designação da emissão e da série, número de ordem;

Valor nominal e a cláusula de correção monetária e, houver condições de

vencimentos, amortização, resgate, juros, participação no lucro ou prêmio de


reembolso, e época em que serão devido;
Condições de conversibilidade em ações, se for o caso;

Nome do debenturista e declaração de transferência mediante endosso;

Nome do agente fiduciário

Data de emissão
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Prazos das Debentures
Fato Gerador
 Minimo: 1 (um) ano: debenture na conversíveis;
 3 (três) anos: debentures conversíveis

 Máximo: não há fixação, excento quando se destinarem a

financiamento de capital de giro. Neste caso, o prazo máximo é de


5 (cinco) anos.
Fato gerador
 Depende de autorização da CVM

 Deliberação de assembléia geral, fixando, observando o que a a

respeito dispuser o estatuto;


 Às insituições financeiras nao podem emitir debetures, exceto as

que não recebem depósitos e partes beneficiárias;


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Forma da Debentures
 Nominativas e escriturais, sendo transmissíveis somentos por endosso;
 Garantia real: representada por bens do ativo da sociedade emitente,
devidamente registrados para esse fim
 Garantia flutuante: representada por bens dos ativo da sociedade, porém
por prescricão de rotatividade daqueles bens, geralmente perecíveis;
 Se preferência ou quirografária: sem as vantagens dos dois tipo, que
assesguram o privilégio geral sobre o ativo da companhia;
 Subordinadas: não goza a debenture de garantia, em caso de liquidação
da companhia
 Debenture simples: resgatáveis exclusivamente em dinheiro
 Debentres conversíveis: resgatáveis em denheiro ou, à opção de
conversão em ações;

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Rentabilidade
 Taxa de juros préfixada
 Taxa referencial (TR) ou Taxa Básica Financeira (TBF), observando
prazo mínimo de 90 (noventa) dias para vencimento ou período de
repactuação, admitindo o intevalo de 30 (trinta) dias;
 Taxa de juros fixa e cláusulas de atualização com base em índices
de preços, atendido o prazo mínimo de um ano para vencimento
ou período de repactuação.

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Diferenças entre CIA ABERTA
e CIA FECHADAS
 Companhia Abertas: têm seus valores mobiliário negociados em
bolsa de valores ou no mercado de balcão, sendo-lhes permitido
captar recurso junto ao público investidor. Sofrem determinadas
restrições, gozando de menor flexibilidade para a elaboração de
regras próprias de funcionamento no estatuto social;
 Companhia Fechadas: têm grande liberdade para estabelecerem
suas regras de funcionamento da forma que melhor atenda aos
interesses de seus acionistas

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Operações de Underwriting
Trata-se de lançamento público de ações
 Regime de garantia firme:

 Comprometimento formal por parte das insituições financeiras

coordenadas da operação que colocarão um determinado lote


de ações a determinado preço previamente pactuado entre as
partes.
Melhores esforços:

 As insituições financeiras contratadas envidam os melhores


esforços pela colocação dos títulos, a preço fxo (ou corrigido
monetariamente), dentro de prazo que varia, normalmente, de
2 a 15 dias, não se responsabilizando pelas subscrição de títulos
não colocados
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
 Book Building
 A financeiras realizam ampla consulta ao mercado, com objetivo
de determinar volume de demanda a diversos níveis de preço

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Funcionamento do Mercado à
vista de Ações
Operação realizada no Pregão ou Telepregão e que são liquidadas em 2 dias
úteis após o dias em que a operação é fechada, ou seja, ao fina de dos
dias, o comprador recebe as ações e o venedor recebe o dinheiro.
 Prazo de Liquidação
 D = Dia de realização da operação em bolsa, no pregão ou no

telepregão
 D+1 = Liquidação física (vendedor entrega os títulos na Corretora de

Vendedora)
 D+2 = Liquidação financeira (comprador paga a operação na
Corretora Compradora)

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Mercado Balcão
 São negociáveis os valores mobiliários não admitidos à negciação
em Bolsa ou em mercados secundarios especiais.
 Os intermédios financeiros só podem receber e executar ordens
de venda de valores mobiliários que se encontrem depositados ou
registrados, conforme sejam titulados ou escriturais em contas
abertas junto deles pelos ordenados.

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Noções de Mercados de
Câmbio

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Mercado onde ocorre negocição de
moedas entrageiras entre as
instituições ou pessoas interessadas
em movimentar essas moedas

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Politica Cambial
 Politica Federal que orienta o comportamento do mercado de
câmbio e da taxa de câmbio.
 Quanto um país adota o regime de câmbio fixo, a taxa é definida
pelo BACEN deste país.
 O regime de taxas flutuantes, a taxa é definida pelo mercado
(procura e oferta de moeda estrangeira)
 O Brasil adota um regime de Política Cambial Flutuante SUJA
sem Banda Cambial.
 O modelo adotado no Brasil, o BACEN pode intervir no mercado
comprando e vendendo moeda estrangeira com o objetivo de
minimizar as oscilações do mercado.
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
 O BACEN executa a política cambial definida pelo CMN;
 O BACEN fiscaliza o referido mercado, podendo punir dirigentes e
instituições mediantes multas, suspensões e outras sanções
prevista em Lei.
 BACEN pode atua diretamente no mercado, comprando ou
vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o
objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


 Mercado interbancário de câmbio: É o mercado efetuados da maior
parte do comércio de divisas entre o Banco Comerciais;
 Mercado à vista: as duas partes trocam as duas moedas no ato, ao
preço determinado. É uma taxa para entrega imediata da divisa
comprada ou vendida.
 Mercado a prazo ou Mercado a Termo: são operações em que a
compra ou a venda das divisas são entregues num prazo e preço
determinado. Determino hoje e entrego no futuro. As taxas de
câmbio a termo são diferentes da à vista e a diferença é
denominada de prêmio.
 Essas operações de Mercado a Termo são muito utilizadas para
Hedge arbitragem ou para especulação.
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
 Hedge – operação utilizada por um agente econômico, afim de
evitar risco de variação na taxa de câmbio.
 Abirtragem – o agente trata de alocar fundos entre dois centros
financeiros com o objetivo de obter um retono maior e, ao mesmo
tempo evitar riscos cambiais.
 Especulação – operação com objetivo de obter lucro através da
operação cambial por correr risco.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Reservas Internacionais
São reservas formadas por ativos em moedas estrangeiras,
como títulos de depósitos bancários, ouro, etc, que podem
ser usados para pagamento de divisas internacionais.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


 Aumento na oferta faz com que as pessoas alterem a composição
do seu portfólio e comprem títulos estrangeiros para se desfazer
da quantidade adicional de moeda.
 Aumento da quantidade de moeda, gera uma queda na taxa de
juros e um aumento na taxa de câmbio – Desvalorização do Real;
 BACEN – Controla a oferta de moeda, ele perde controle sobre a
taxa de câmbio, que passa a ser determinada pelo mercado.
 BACEN – Controla a taxa de câmbio, um aumento na oferta de
moeda vai levar a uma queda na taxa de juros doméstica. Com a
queda na taxa de juros doméstica, há uma queda no retorno dos
depósitos em real e os invetidores tratarão de reduzir seus
depósitos em reais e aumentar seus depósitos em dolares.
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Balanço de Pagamentos
 Registro das transações de um país com o resto do mundo;
 Duas são as contas que formam o Banlanço de Pagamento:
 Conta Corrente: registra as movimentações da balança
comercial, conta de serviços e rendas e as transferências
unilaterais.

Balança comercial – registra o comércio de bens, atravé das


exportações e importações.
 Superávit – Exportações > Importações

 Déficit – Importações > Exportações

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• Conta de Serviços e Renda: Inclui os pagamento e
recebimentos relacionados ao comércio de bens. Ex.
Receita/despesa com viagens internacionais, serviços/pagamentos

• Transferências Unilaterais – Contabilizam o saldo líquido das


remessas de recursos ou doações feitos entre residentes no Brasil
e residentes em outrous países;

• Conta de Capitais: registra o saldo líquido entre compras de ativos


estrangeiros por residentes no Brasil e a venda de ativos brasileiros
no estrangeiro.

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Mercado de Câmbio

São operações relativas ao recebimentos, pagamentos e


transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões
de uso internacional e de empresas facilitadoras de pagamento
internacionais, bem como as operações referentes às transferências
financeiras postais internacionais, inclusive mediante vales postais e
reembolsos postais internacionais

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Taxa de Câmbio
Reflete o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações
apresenta taxas para compra e para a venda da moeda, as quais são
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no
mercado de câmbio pelo BACEN.
Ptax – Média das taxas de câmbio praticadas no mercado
interbancário.
TODAS AS OPERAÇÕES DE CÂMBIO DEVEM SER RGISTRADAS
OBRIGATORIAMENTE NO SISBACEN PELAS INSITUIÇÕES

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SISCOMEX
 Sistema com a função de administrar o comércio exterior brasileiro;
 Objetivo: registro, acompanhamento e controla das operações de

exportação e importação;
 Instrumento de integração entre a SECEX, SRF e o BACEN.

Vantagens
 Harmonização (uniformidade) de conceitos envolvidos nos processos

de compra e venda no exterior;


 Ampliação da quantidade de pontos de atendimento no país;

 Redução de custos administrativos;

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 Redução da burocracia (diminuição do número de documentos)
 Padronização de procedimentos;
 Acesso mais rápido e de melhor qualidade, às informações
estatíticas sobre as exportações e importações brasileiras

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Operações com Derivativos
Características Básicas do Funcionamento
 Mercado Primário e Mercado Secundário
 Mercado Primário: processo de geração dostítulos para

distribuição. É uma transação entre a CIA emissora e os


Investidores, com intermediação de instituições financeiras.
Momento que os recursos são captados pela CIA.

Mercado Secundário: às negociações de títulos já emitidos. É


uma transação entre investidores.
Mercado de Balcão e Leilão em Bolsa

 Mercado balão a toda transação realizada for a do leilão

 Leilão em Bolsa – refere-se a toda transação efetuada no leilão

da bolsa de valores PROF. ALEXANDRE PRACIANO


 Mercado Futuro
 Os participantes, fazem um depósito inicial e que serve de garantia
da operação, além de pagar um ajuste sobre o preço diário da
ação. O pagamento do preço estabelecido se paga no vencimento
determinado pela Bolsa de Valores.

Mercado de Opções
 Mercado onde se é negciado o direito de compra ou de venda de
ações, com um preço pré-estabelecido (preço de execício) e prazo
de pagamento específico. Os direito de opção de compra podem
ser exercidos a qualquer momento até a data do vencimento. As
opções de venda, o exercício são efetuados apenas na data do
vencimento.
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Mercado a termo
 Caracteriza-se pela compra de títulos apra pagamento após 30,
60, 90 e até 180 dias. A diferença entre o preço 1a vista e o
preço do vencimento do contrato é o juro pago.

 Operação de SWAP
 Os “credit swaps”envolvem troca de moeda entre um banco e
uma firma ou entre duas formas. Ele representa um alteranativa
ara obtenção de capital para uma subsidiária no exterior sem a
necessidade de fazer qualquer envio de remessas ao exterior.

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Garantias do Sistema
Financeiro Nacional

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 A contratação de financiamento é a operação que envolve o maior
risco nos negócios, isto porque o dinheiro é a mercadoria de maior
liquidez;
 Na contratação de empréstimo a instituição abre mão da liquidez e
fica com a mera promessa de receber a coisa emprestada, que
pode retornar ou não. E, mesmo que retorne, pode não ser da
mesma forma líquida que saiu. O risco, portanto, não poderia ser
maior
 Compromisso adicional que se estabelece numa transação, como
forma de assegurar sua realização, ou seja, em caso de não
cumprimento da obrigação a garantia é acionada para
cumprimento do mesmo. Seria uma “Espécie de seguro para
recebimento”.
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Garantias Pessoais ou
Fidejussória
AVAL
1 Garantia Autônoma e Independente – resposnabilidade susiste, ainda
que a obrigação do avalizado seja nula – falência – incapacidade –
falsidade
2 Somente em Cambial – somente em títulos de crédito
3 Obrigação Solidária – o avalista tem a mesma responsabilidade que o
avalizado – tem 100% de responsabilidade
4 Necessita da Outorga Conjugal (Cód. Civil-art1647,III) – outorga
uxória (mulher casada) – outorga marital (homem casado) exceto no
regime de separação absoluta.
5 O Devedor principal não é obrigado a apresentar outro avalista em
caso de morte do primeiro;
6 Não admite “Benefício de Ordem”ou “Benefício de Excussão"
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
TIPO DE AVAL
Pode ser aporto no verso ou no anverso do título de crédito e, tão somente no
título
 Aval em Preto (indica, através de cláusula, o avalizado);
 Aval em Branco (é sempre em favor do savador-credor)
 Aval Parcial ou Limitado – é vedado o aval parcial. Art.897 – parágrafo único
do NCC., “exceto”na Duplicata, Cheque, Letra de Câmbio e Nota Promissória,
em virtude das leis especiais prevalecerem sobre as leis gerais.
 Aval Póstumo – é dado após o vencimento do título – rolagem da dívida 0 tem
o mesmo valor do dado antes do vencimento.
 Aval de Aval ou Sucessivo – É prestado a outro avalista.
 Aval Cumulativo – vários avalistas a um mesmo obrigado no título
 Cancelamento de Aval – o aval pode ser cancelado. Art.898, per. 2o. Do ncc –
“Considera-se não escrito o aval cancelado”.
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Fiança
1 Garantia Acessória e Subsidiária – o fiador so se obrigará se o
devedor principal não cumprir a prestação devida, a menos que se
tenha estipulado solidariedade.
2 Somente em Contratos – nunca em cambiais – títulos
3 Obrigaçao subsidiária
1 Retratável – o fiador poderá exonerar-se da obrigação a todo o
tempo, se a fiança tiver duração ilimitada.
4 Necessita da Outorga Conjugal – outorga uxória (mulher casada)
– Outorga marital (homem casado) exceto no regime de
separação absoluta. Art. 1.647, inciso III do NCC.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


4 O credor pode exigir outro fiador em caso de morte, isnolvência ou
incapacidade do primeiro. Art. 826 do NCC
5 Goza do “Benefício de Ordem”ou “Benefício de Excussão”- consiste no
direito assegurado ao fiador de exigir do credot que acione, em primeir
lugar, o devedor principal, isto é, que os bens do devedor principal sejam
executado antes dos seus). Art. 827 do NCC.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Tipos Fiança
1 Fiança Comum – é a normal, goza de todas as regalias da fiança

2 Fiança Solidária – aquela em que o fiador abre mão de alguns


benefícios, como o Benefício de Ordem, tornando-se quase
avalista

3 Fiança Excessiva – nao sem limitada, comprende todos os


acessórios da dívida principal, inclusive as despesas judiciais,
desde a citação do fiador)

4 Fiança Limitada – se a fiança for dada para uma parte do débito,


não se estenderá ao restante.

5 Sub-Fiança – a fiança garante outra fiança


PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Os fiadores são solidários entre si, EM REGRA, exceto em caso de
benefício da divisão.
Benefício de Divisão – cada fiador responde pela parte que lhe
couber no pagamento.
Benefício de Sub-Rogação – o fiador paga integralmente a dívida,
fica sub-rogado nos direitos do credor.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Garantias Reais
HIPOTECA – Se dá com bens imóveis, ou seja, a garantia real sobre
coisa, em regra, Imóvel.
1- É nula a cláusula que proíbe ao proprietário aliena (vender) imóvel
hipotecado
2- Registro de Hipoteca – São registradas no cartório do lugar do
imóvel, ou de cada um deles, se o título se referir a mais de um.
3- Registro de Hipoteca, sebre estrada de ferro, será no Município da
“estação”inicial da respectiva linha
Não pode registrar duas hipotecas sobre o mesmo imóvel.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Penhor
Se dá com bens móveis, ou seja, é a transferência efetiva da posse que,
em garantia do débito ao credor, faz o devedor, de uma coisa móvel.

Ex. Penho de joias.

Penhor Mercantil

Penhos industrial e Mercantil – o credor poderá tomar em garantia um ou


mais objetos até o valor da dívida. Ex. Máquinas, aparelhos, materiais,
etc.

Obs: os credores pode fazer o efetivo penhor antes de recorrerem à


autoridade jucial, sempre que haja demora, dando aos devedores
comprovantes dos bens que se apossarem.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Alienação Fiduciária
 Bem, móvel ou imóvel, fica em poder do devedor (fiduciante), em
garantia do pagamento da dívida contraída.
 O imóvel que compro a prazo é garantia do débito.
 Contrato de Alienação Fiduciária
 O que acontece com o não pagamento do financiamento
 Em caso de determinação de busca e apreensão.
 Revisão judicial
 Devolver o Bem

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Fiança Bancária
Banco é fiador, se solidariza com o seu cliente (afiançado);
Utilização:
 Obtenção de empréstimo e financiamento no País;
 Habilitação em concorrência pública
 Locação
 Adiantamento por encomenda de bens
 Acesso as linhas de crédito em outros bancos
 Garantias em concorrência e execuções de obras públicas
 Financiamento para exportação
 Em operações na BM&F

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Tipos Fiança Bancária
 BID BOND – concorrência pública no exterior

 PERFORMANCE BOND – garantia de controla de execução longa.


Ex. EMBRAER
 ADVANCED PAYMENT BOND – garantia de pagamento antecipado
ao exportador no exterior
 REFUNDMENT BOND – assegurar o recebimento do importador em
casos de pagamento antecipado.

Obs: A fiança bancária não é um empréstimo. Pos isso, só incide IOF


caso o banco seja obrigado a honrar a fiança
PROF. ALEXANDRE PRACIANO
Fundo Garantidor de Crédito -FGC
Investimentos Garantidos
 Depósito a vista
 Depósitos em conta investimentos
 Depósito em conta salário
 Depósitos a prazo
 Poupança
 Letras de Câmbio
 Letras Himobiliárias
 Letras Hipotecárias
 Letras de Credito Imobiliário
 Letras de Crédito do Agronegócio

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Prevenção Contra a Lavagem
de Dinheiro

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Prevenção Contra a Lavangem de
Dinheiro

Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o


criminoso transforma, recursos obtidos através de
atividades ilegais, em ativos com uma origem
aparentemente legal.

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Etapas utilizados no processo de
lavagem de dinheiro

 Primeiro, o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando


uma associação direta deles com o crime;
 Segundo, o disfarce de suas várias movimentações para dificultar o
rastreamento desses recursos;
 Terceiro, a disponibilização do dinheiro novamente para os
criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no
ciclo de lavagem e poder ser considerado "limpo".

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CRIMES ANTECEDENTES DE
LAVAGEM DE DINHEIRO
 Foi Revogado pela nova lei de Lavagem de Dinheiro, hoje
caracteriza-se como crimes de lavagem de dinheiro ocultar ou
dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Também
estão sujeitos a mesma pena (multa + reclusão de 3 a 10 anos)
aqueles que ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
valores provenientes de infração penal:
 I - os converte em ativos lícitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia,
guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes
aos verdadeiros.
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PENA
 Reclusão de três a dez anos e multa;
 A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
 a) ao dobro do valor da operação;

 b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria

obtido pela realização da operação; ou


 c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

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PRINCIPAIS OPERAÇÕES QUE SÃO
INDÍCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM
DE DINHEIRO

 aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa


física ou jurídica, sem causa aparente, em especial se tais
depósitos são posteriormente transferidos, dentro de curto período
de tempo, a destino anteriormente não relacionado com o cliente;
 troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas
de grande valor;
 proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por
moeda estrangeira e vice-versa;

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PRINCIPAIS OPERAÇÕES QUE SÃO
INDÍCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM
DE DINHEIRO

 compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens


de pagamento ou outros instrumentos em grande quantidade
isoladamente ou em conjunto, independentemente dos valores
envolvidos, sem evidencias de propósito claro;
 movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras;
 movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a
atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade
financeira presumida do cliente;

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PRINCIPAIS OPERAÇÕES QUE SÃO
INDÍCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM
DE DINHEIRO
 numerosas contas com vistas ao acolhimento de depósitos em
nome de um mesmo cliente, cujos valores, somados,resultem em
quantia significativa
 abertura de conta em agencia bancaria localizada em estação de
passageiros - aeroporto, rodoviária ou porto - internacional ou
pontos de atração turística, salvo se por proprietário, sócio ou
empregado de empresa regularmente instalada nesses locais
 utilização de cartão de credito em valor não compatível com a
capacidade financeira do usuário

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FASES DA LAVAGEM DO
DINHEIRO
 1. Colocação – Objetivo é ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar
o dinheiro em países com regras mais permissivas e naqueles que possuem um
sistema financeiro liberal.
 A colocação se efetua por meio de:
 depósitos;

 compra de instrumentos negociáveis

 compra de bens

 Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam


técnicas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como:
 fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro

 utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com

dinheiro em espécie.
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FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO

 2. Ocultação – a segunda etapa do processo consiste em dificultar


o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a
cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de
investigações sobre a origem do dinheiro. Os criminosos buscam
movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para
contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei
de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas "fantasmas"

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FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO
 3. Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados
formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas
buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades
– podendo tais sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez
formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro
ilegal

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IDENTIFICAÇÃO DOS
CLIENTES
 A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro, exige que as instituições
financeiras entre outros:
 identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive

dos proprietários e representantes das empresas clientes.


 mantenham registro das transações em moeda nacional ou
estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou
qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar
limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções
por esta expedidas;
 atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as
requisições formuladas pelo COAF, que se processarão em segredo de
justiça.
 Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transações
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COMUNICAÇÃO AO COAF
 De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a
complementação da Carta-Circular 3098/03, as instituições financeiras
deverão comunicar ao Banco Central:
 as operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira,

títulos e valores mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível


de ser convertido em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00;
 as operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa,

conglomerado ou grupo, em um mesmo mês calendário, superem,


por instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$
10.000,00;
 depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de
provisionamento para saque, de valor igual ou superior a
R$100.000,00, independentemente de serem suspeitas ou não.

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COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE
ATIVIDADES FINANCEIRAS
 Vinculado ao Ministério da Fazenda e tem como finalidade
disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e
identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas
na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.
 Para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, é
importante que, todas as instituições visadas, no que diz respeito à
lavagem de dinheiro, proveniente do crime, mantenham em
registro, todas as informações de relevância sobre seus clientes e
suas operações
 Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro
empresas e instituições que trabalham com a comercialização de
jóias, metais preciosos e obras de arte.
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DIRETRIZES DO PROCESSO DE SUITABILITY
– CONHEÇA SEU CLIENTE - KYC
 coleta de informações sobre o cliente é necessária para possibilitar
a análise apropriada da situação financeira, experiência e objetivos
de investimentos do cliente.
 As Instituições Participantes devem definir metodologia que resulte
em Perfis para os investidores, criar descrição clara e objetiva de
cada um dos Perfis estabelecidos e que seja de conhecimento do
investidor tal descrição.
 Nos casos de desenquadramento, as Instituições Participantes
deverão explicitar, em suas metodologias, o tratamento interno
adotado para correção/formalização de tal divergência. As
divergências identificadas devem ser comunicadas aos
investidores, disponibilizando um canal de contato para
manifestação do investidor caso haja discordância
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PEP – Pessoas Politicamente Expostas
São aquelas que desempenham ou tenha desempenhado nos últimos cinco
anos, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, no Brasil ou em
outro país.
 Enquadra-se
 Emprego ou função pública relevante, exercido por chefes de estado

e de governo
 Político de alto nível

 Altos servidores dos poderes públicos

 Magistrados ou militares de alto nível

 Dirigentes de empresas públicas

 Dirigentes de partidos políticos

 Familiares abrange parentes de PEP, na linha direta, até o primeiro

grau, incluindo conjugue, companheiro e enteado.


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Auto-regulação Bancária
A FEBRABAN, representa o setor bancário e fortalece sua relação com
a sociedade. Em conjunto com os maiores banco do país, eles criaram
a auto regulação bancária.
As normas de auto-regulação abrangem todos os produtos e serviços
ofertados ou disponibilizados pelas Signatárias a qualquer pessoa
física.
Ela possibilita aos bancos, harmonizar o sistema bancário.
As normas NÃO se sobrepõem, mas se harmonizam a legislação
vigente.
Sistema de normas, criado pelo próprio setor, com o propósito básico
de criar um ambiente ainda mais favorável à realização dos princípios
básicos.
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Princípios Gerais
 Ética e Legalidade: condutas benéficas à sociedade, ao
funcionamento do mercado e ao meio-ambiente. Respeitar a livre
concorrência e a liberadade de inciativa. Atuar em conformidade
com a legislação vigente e com as normas da auto-regulação.
 Respeito ao Consumidor: tratar o consumidor de forma justa e
transparente, com atendimento cortês e digno
 Comunicação Eficiente: fornecer informações de forma precisa,
adequada, clara e oportuna, proporcionando condições para o
consumidor tomar decisões conscientes e bem informadas.
 Melhoria Continua: aperfeiçoar padrões de conduta, elevar a
qualidade dos produtos, níveis de segurança e a eficiência dos
serviços.
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ÉTICA NA VENDA

A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre


quando dois produtos ou serviços são vendidos como
se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que a
venda de um esteja subordinada a venda do outro

PROF. ALEXANDRE PRACIANO


Obrigado e bons
Estudos…

PROF. ALEXANDRE PRACIANO

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