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I – MERCADO

1.Mandamentos do Exportador

Permanente intercâmbio entre os departamentos da Empresa (Adm., Comercial,


Financeiro, Fiscal, Produtivo, entre outros).
Decisão de exportar não deve ser temporária.
Exportação não se encerra quando o produto é embarcado.
Cadastro do comprador (risco comercial) e do país do comprador (risco político e
cambial) são essenciais e indispensáveis.
Domínio do inglês ou do idioma do importador contribui para a realização das vendas.
Agente de exportação é o cartão de visita do exportador.
Comércio exterior não admite amadores, precisamos contratar profissionais qualificados
para as atividades atinentes ao comércio internacional.
Pesquisa de mercado antes da definição do preço de exportação. Grandes variações de
preços no exterior não são bem aceitas pelo mercado.
Exportação significa fabricação de produtos especiais, controles de qualidade mais
rigorosos, novas embalagens, e possíveis modificações nas atuais métodos de
produção com utilização de novas tecnologias.
Conquistar mercados no exterior é difícil, porém mais difícil ainda são mantê-los.
Cumpra o prometido e não prometa o que não poderá cumprir:
Responda sempre as cartas recebidas.
Diga “não”, se necessário, em lugar de “talvez”.
Cumpra o prometido, ainda que lhe traga prejuízos.

2.Razões para Exportar:

Marketing e status.
Ganhos financeiros.
Melhoria de qualidade e da operacionalidade.
Ampliação de mercado e escala de produção.
Importação de tecnologia pelo desenvolvimento de produto para atender exigência do
mercado importador.
Diminuição da exposição da empresa a riscos de instabilidade interna.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


3.Agente de Exportação

3.1.Funções de destaque:

Justificadas pelas grandes distâncias entre os mercados exportador/produtor e


importador/consumidor.
Peculiaridades de cada país e/ou mercado.
Para evitar gastos, ao exportador, com pesquisas de mercado.
Maximizar a relação custo/benefício, mediante redução de investimentos nos mercados-
alvos.
Incorporação do know-how deste agente, junto aos mercados-alvos, para viabilizar
vendas a curtíssimo prazo.

3.2.Perfil do Agente Exportador:

Reconhecida competência e ilibada reputação moral.


Disponha de adequadas instalações físicas.
Disponha de estrutura de pessoal suficiente para atender as necessidades da Empresa
exportadora.
Possua o domínio da legislação do país importador.
Conheça as características dos produtos e tenha experiência no mercado, identificando
os clientes potenciais.

Com o atendimento destas premissas, as chances de sucesso serão maiores e os


erros/problemas serão minimizados.

3.3.Relacionamento comercial com o exportador:

Exclusividade nas vendas, num país ou região, sem limite mínimo de quantidades ou
valores.
Exclusividade nas vendas, num país ou região, com garantia de vendas mínimas, pré-
determinadas, num certo espaço de tempo.
Não tem exclusividade nas vendas, num país ou região, concorrendo com outros
agentes credenciados.
Poderá ser co-responsável pelo efetivo pagamento da exportação realizada.
Comissão a ser paga ao agente, por vendas realizadas:
Após a colocação do pedido.
Após o embarque da mercadoria.
Após o recebimento do pagamento da exportação (*).

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


3.4.Obrigações do Agente de Exportação:

Enviar ao exportador, relatórios sobre o mercado importador local, tendências quanto a


expansão ou retração, potencialidades, entre outras...
Informar sobre as atividades desenvolvidas pelos possíveis novos concorrentes quanto
à política de preços, margem de lucro, campanhas promocionais, etc...
Acompanhar a evolução do produto no mercado comprador (design, cor tamanho,
preço, tecnologia,..).
Manter o exportador informado sobre qualquer alteração na legislação do país
importador.
Manter o exportador informado sobre as condições e evoluções da economia local.

3.5.Remuneração do Agente de Exportação:

Produtos primários: até 3% sobre o FOB.


Produtos semi-elaborados: até 6% sobre o FOB.
Produtos manufaturados: até 10% sobre o FOB.
Produtos sob encomenda: por exigirem venda técnica e assistência
pós-venda, podem ter índices maiores.

Pagamento de comissão é sempre sobre o valor FOB da mercadoria.

No Brasil temos três modalidades para pagamento da comissão:


A remeter
Em conta gráfica
A deduzir na fatura.

A remeter:

O exportador prepara os documentos, pelo valor total, incluída a comissão do agente,


efetua o fechamento de câmbio pelo valor total da operação e entrega os documentos
ao banco para serem remetidos para cobrança ao importador, no exterior.
Após o importador efetuar o pagamento da operação, o exportador providenciara
remessa da comissão ao exterior, realizando novo fechamento de câmbio.
Exemplo:

-Valor da exportação (fech. Câmbio inicial)............... USD 110,00

-Comissão do agente (fech. Câmbio posterior)...........USD 10,00

-Valor líquida da receita.......................................... USD 100,00

Haverá duas operações de câmbio, uma de venda das divisas do resultado da


exportação e outra de compra de divisas para remessa da comissão.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Em conta gráfica:

O exportador prepara os documentos, pelo valor total, incluída a comissão do agente,


entrega-os ao banco negociador no Brasil para serem remetidos ao banco cobrador no
exterior, quando são apresentados ao importador.
Com base nas informações do exportador/banco-negociador, o banco cobrador no
exterior, após o importador efetuar o pagamento da operação, retém o valor da
comissão e transfere para o local indicado pelo exportador.
Quando do recebimento, no Brasil, da remessa recebido do exterior referente ao valor
da exportação, menos a comissão, o exportador providenciara o fechamento de câmbio
pelo valor líquido recebido.

Exemplo:

-Valor da exportação.......................................... USD 110,00

-Comissão do agente.......................................... USD 10,00

-Valor líquido da exportação (fech. Câmbio)........... USD 100,00

Haverá apenas uma operação de câmbio, no Brasil, de venda das divisas do resultada
da exportação líquida, menos comissão retira no exterior.

A deduzir da fatura:

Pouco uso nas exportações brasileiras.


O exportador prepara os documentos, pelo valor total, incluída a comissão do agente,
mas procederá dedução de seu valor na própria fatura.
O importador efetuará o pagamento da fatura pelo valor líquido, o qual servirá também
de base para o fechamento de câmbio da operação.

Exemplo:

-Valor bruto da fatura comercial, incluída comissão. USD 110,00

-Comissão do agente, deduzida na própria fatura... USD 10,00

-Valor líquido da exportação(fatura+fech. Câmbio). USD 100,00

Nessa operação não haverá qualquer remessa ao exterior a título de comissão de


agente.
Portanto, o valor desta comissão ficará no Brasil, nas mãos do exportador, em favor do
seu agente de exportação.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


II – Regras de Comercialização

A primeira preocupação (perguntas):

Como se pode chegar ao Mercado externo?


Quais os recursos que se pode ou que se deve empregar?
Como fazer os contatos com possíveis compradores no exterior?
Aonde encontrar estes possíveis compradores?

1.Canais de distribuição (respostas)

O exportador pode desenvolver mercados com seus próprios recursos ou


através de outros meios, que permitirão da mesma forma fazer com que o
exportador alcance mercados internacionais.
São os chamados canais de distribuição, que, basicamente, dividem as
exportações em três modalidades:
Exportação direta;
Exportação indireta;
Exportação Mista (via trading company)

1.1.Exportação direta:

Caracteriza-se pela exportação em que o próprio fabricante ou produtor


fatura seu produto diretamente ao comprador ou importador, no exterior.

Isto não quer dizer que não possa haver comercialização com atuação de
agentes de exportação, tanto no Brasil como no exterior.

O que o exportador pode fazer para identificar o importador:

Contatar Câmaras de Comércio, Consulados, embaixadas, Itamaraty,


DECEX, FIESP, entre outras.
Designar agentes de exportação no exterior.
Participar de Feiras e Missões comerciais no Brasil e no exterior.
Consultar anuários e levantamentos estatísticos de comércio exterior, no
mercado alvo.
Viagens de negócios ao exterior, contatos com potencias importadores.
Mala direta de e-mails, fax e cartas, com catálogos da Empresa.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


1.2.Exportação indireta:

Requer a participação de uma empresa mercantil, no Brasil, a qual vai adquirir as


mercadorias de indústrias ou produtores nacionais para, posteriormente, realizar
a exportação das mesmas.
A indústria ou produtor, neste caso se utiliza de uma das seguintes empresas:
Empresa comercial exportadora;
Consórcio de produtores ou exportadores;
Cooperativas;
Indústrias desempenhando atividades comerciais exportadoras;
Razões da indústria ou produtor para realizações de exportações indiretas:
Aproveitar o know how da empresa comercial exportadora;
Perspectivas de antecipar prazo para realizar exportações;
Racionalização de atividades, dedicação somente a produção;
Decide concentrar esforços apenas em determinados mercados e terceiriza os
demais;
Mercado é pequeno e não justifica investimentos;
Evitar riscos comerciais e políticos, que seriam assumidos pela empresa
comercial;
Incentivos a exportação são mantidos, exceto ACC/ACE;
A exportação indireta é utilizada, na maioria das vezes, por empresas de
pequeno porte, que não possuem estrutura suficiente para participar do mercado
internacional.

1.3.Exportação mista:

Vendas internas de indústrias e produtores às Trading Companies, com o fim


específico de exportação, são consideradas exportações indiretas, porém, como
as Trading Companies possuem peculiaridades fiscais que equiparam suas
compras internas à exportação tais operações podem também ser caracterizadas
como exportação direta.
Vantagens e desvantagens de se utilizar uma Trading Company:

A Favor temos:

Venda equipara-se a uma exportação direta, sob o aspecto fiscal;


Maior estrutura operacional e know how da Trading Company;
Redução de custos e racionalização de atividades por parte da indústria ou do
produtor exportador;
Vendas internas para Trading Companies elimina o risco cambial da operação
para a empresa industrial ou produtora, contudo perde o direito ao ACC;
Vendas internas para Trading Companies podem permitir à empresa
industrial ou produtora expandir exportações para mercados nos quais
não tem interesse ou condições de atuar;

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Contra temos:

Por outro lado, vendas internas às Tradings, dificultam para a empresa


industrial ou produtora o acesso direto ao mercado internacional, por não
serem conhecidas ou não terem tradição exportadora;
A não-participação direta no mercado externo não permite à indústria ou
ao produtor avalia-lo em detalhes, impedindo, eventualmente, expansão
da sua produção ou atividades internacionais;
Desconhecendo o mercado internacional quanto sua potencialidade,
características e preços praticados pode, eventualmente, representar
redução de receita ou aumento da margem de lucro para a empresa
industrial ou produtora;

2.Principais INCOTERMS:

Cod. Descrição Meio de Principais obrigações do exportador


Transp.
EXW Ex. Works ... Qualquer Disponibilizar mercadorias ao importador, não
A partir do local de produção desembaraçadas e não embarcadas em qualquer
(local nomeado) veículo coletor.
FCA Free Carrier ... Qualquer Entregar mercadorias desembaraçadas ao
Livre no Transportador (local transportador. Importador responsável pelo
nomeado) descarregamento no local de embarque.
FAZ Free Alongside Ship ... Marítimo Entregar mercadoria desembaraçada até o porto
Livre ao lado do navio (porto de de embarque. A partir deste ponto o importador
embarque nomeado) assume o riscos e custos.
FOB Free on Board ... Marítimo Colocar mercadoria a bordo do navio, incluindo
Livrea a bordo (porto de o desembaraço para exportação.
embarque nomeado)
CFR Cost na Freight ... Marítimo Pagar custos e fretes para entrega da mercadoria
Custo e frete (porto de destino no porto de destino, incluindo desembaraço
nomeado) para exportação. Responsabilidade sobre danos
na mercadoria limita-se até a amurada do navio.
CIF Cost, Insurance and Freight ... Marítimo Todas as obrigações do CFR adicionando-se o
Custo. Seguro e frete (porto de seguro de transporte marítimo, no limite
destino nomeado) negociado.
CPT Carriage paid to ... Qualquer Pagar o frete da mercadoria até o destino
Transporte pago até .... (local de nomeado, incluindo desembaraço para
destino nomeado) exportação. Responsabilidade sobre danos na
mercadoria limita-se até a entrega ao
transportador.
CIP Carriage and Insurance Paid to ... Qualquer Todas as obrigações da condição CPT
Transporte e seguro pagos até adicionando-se o seguro de transporte, no limite
(local de destino nomeado) negociado.

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DAT Delvired at Terminal ... Qualquer Entregar mercadoria desembaraçada do veículo
Entrega num Terminal (local transportado em ponto e local nomeado de um
nomeado) país. Pode ser entregue num Terminal Portuário
ou num Terminal fora do Porto.
DAP Delivered at Place ... Qualquer Entregar mercadoria, pronta para ser desemba-
Entrega num local que não seja raçada do veículo transportador, no porto ou
um Terminal (local nomeado) ainda no navio.
DDP Delivered Duty Paid ... Qualquer Entregar mercadoria em local designado no
Entregue com direitos pagos destino, após desembaraço de e exportação e
(local de destino nomeado) importação, incluindo impostos e outros
encargos.

Revisão 2010
Alterações:
Deixam de figurar os termos: DAF, DES, DEQ e DDU

Termos incluídos:

DAT = Delivered at Terminal (Substitui: DEQ)

DAP = Delivered at Place (Substitui: DAF, DES e DDU)

III - SISCOMEX

•SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior:

– Sistema informatizado de registro, acompanhamento e controle


computadorizado de informações.

– Criado através do Decreto 660 de 25Set92.

– Implantado nas exportações em 04Jan93.

– Implantado nas importações em 01Jan97.

– Integra o País num sistema de comércio exterior, de alta confiabilidade,


operando através da rede SERPRO.

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– A empresa precisa cadastrar-se na Receita Federal e obter uma “senha”,
para pessoa física, a qual permitirá proceder os registros exigidos na
exportação.

– O exportador deve avaliar as vantagens de operar com terminal próprio, na


empresa, ou utilizar terminais de terceiros, como bancos(*), corretoras de
câmbio(*) e despachantes aduaneiros, que para operarem em favor da
empresa precisam estar devidamente credenciados pela mesma junto à
Receita Federal.
(*) operam o sistema através do SISBACEN.

1.Objetivos do SISCOMEX:

Simplificar e padronizar as operações de comércio exterior, com redução


da carga burocrática;
Agilizar ao máximo as operações de embarque de mercadorias destinadas
a exportação;
Reduzir ao mínimo o tempo de liberação das mercadorias importadas;
Dispor de controles automáticos e unificados, por meio de recursos
eletrônicos;
Gerar estatísticas confiáveis e tempestivas;
Inibir tentativas de fraudes;
Ampliar atendimento em todo o País;
Motivar novas empresas a participarem do comércio exterior;

2.Registro de Importador e Exportador:

Antes do SISCOMEX, as empresas eram obrigadas a apresentar uma série


de documentos ao Banco do Brasil para serem cadastrados com
importadores e exportadores.
Após o SISCOMEX, este registro passou a ser simplificado, da seguinte
forma:
Empresas anteriormente cadastradas no REI, tiveram sua inscrição
automaticamente mantida, sem providências adicionais;
Novas empresas que tenham exportação e importação como objetivos
sociais, representado pelo seu código de atividade econômica, estarão
automaticamente cadastradas no SISCOMEX;
Pessoa física também pode realizar exportação de mercadoria, desde
que em quantidades que não caracterizem prática de comércio e não
ocorram de forma regular. poderá se cadastrar em qualquer agência da
SECEX ou na Receita Federal;
!

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


O registro do exportador ou importador poderá ser negado, suspenso ou
cancelado, caso ocorra com a empresa uma das seguintes situações:
Esteja em débito com a Fazenda Nacional e Fazendas Estaduais;
Tenha cometido infrações aduaneiras, de natureza cambial e de
comércio exterior, em decisão administrativa final;
Tenha sido punida por abuso de poder econômico;
O registro do exportador ou importador de Trading Companies somente
será concluído após obtenção do Certificado de registro Especial, emitido
em conjunto com a SECEX e a Receita Federal;

3. Documentos emitidos pelo SISCOMEX:

RE-Registro de Exportação:
É exigido para todas as operações de exportação.
É emitido após a Empresa ter preparado a mercadoria para embarque e emitido o respectivo
packing list (romaneio);
Estão dispensadas de RE as operações relacionadas no Anexo XV da Portaria SECEX n° 23
de 14/07/2011 (Publicada no D.O.U. em 19/07/2011) que deverão ser objeto de RES –
Registro de Exportação Simplificado;
O RE será deferido no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data de
seu registro no Siscomex, desde que apresentado de forma adequada e completa (art. 187);
O RE terá validade para embarque das mercadorias ao exterior de 60 dias da data do
deferimento do RE (art. 189);

TELAS DO RE - SISCOMEX
SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3111
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO-REGISTRO: DATA REG.:
SITUACAO DO RE : RESP REG.:
01-EXPORTADOR: OPERADOR.:
a-CGC/CPF...........: DATA/HORA:
b-NOME..............:
02-ENQUADRAMENTO DA OPERACAO:
a-CODIGO............:
b-NUM DO RV.........: f-NUM ATO CONCESSORIO.:
c-NUM DO RC.........: g-DATA LIMITE OPERACAO:
d-GE/DE/RE VINCULADO: h-MARGEM NAO SACADA(%):
e-DI/RI VINCULADO...: i-NUM DO PROCESSO.....:
j-SGP VINCULADO.....:
03-UNIDADE RF DESPACHO:
04-UNIDADE RF EMBARQUE:
05-IMPORTADOR:
a-NOME..............:
b-ENDERECO..........:
c-PAIS..............:
-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE F9=TRANSACAO F6=MENU F12=ENCERRA F3=RETORNA

"

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3112
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA-REGISTRO:
06-PAIS DE DESTINO FINAL......:
07-INSTRUMENTO DE NEGOCIACAO..:
08-CODIGO CONDICAO DE VENDA...:
09-ESQUEMA DE PAGAMENTO TOTAL.:
a-MODALIDADE TRANSACAO.....:
b-MOEDA....................:
c-VALOR PAGTO ANTECIPADO...:
d-VALOR PAGTO A VISTA......:
e-NUMERO DE PARCELAS.......:
f-PERIODICIDADE............: g-INDICADOR : (D ou M)
h-VALOR DA PARCELA.........:
i-VALOR MARGEM NAO SACADA..: (calculado)
j-VALOR EM CONSIGNACAO.....:
l-VALOR S/ COBERTURA CAMBIO:
m-VALOR FINANCIAMENTO RC...:
-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF6/18=MENU F3/15=RETORNA PF9/21=TRANSACAO PF12/24=ENCERRA
SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX311O
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA-REGISTRO:
10-CODIGOS DA MERCADORIA:
a-NCM.:

c-NALADI/SH.....:
11-DESCRICAO DA MERCADORIA:

12-CATEGORIA TEXTIL:
13-ESTADO PRODUTOR.:
-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3114
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE........: DATA-REGISTR

14-VALIDADE EMBARQUE.: 15-PESO LIQUIDO (KG):


16-QUANTIDADE E UNIDADE DE MEDIDA NA COMERCIALIZACAO:
a-QUANTIDADE: b-UNIDADE......:
17-QUANTIDADE NA UNIDADE DE MEDIDA DA MERCADORIA: (Preencher se diferente KG)
a-QUANTIDADE:
18-PRECO TOTAL
a-COND.VENDA: b-LOC.EMBARQUE.:
19-PRECO UNITARIO NAS UNIDADES DE MEDIDA DE COMERCIALIZACAO E DA MERCADORIA
a-CONDICAO VENDA: (Calculado)
b-LOCAL EMBARQUE: (Calculado)
20-COMISSAO DO AGENTE
a- % b-FORMA: (G, F , R) c-VALOR: (Calculado)
21-FINALIDADE........:
22-EXPORTADOR E' O FABRICANTE : 23-OBSERVACAO DO EXPORTADOR...:
-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

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SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3116
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA REGISTRO:

24- DADOS DO FABRICANTE:

25-OBSERVACAO/EXPORTADOR:

-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3117
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA REGISTRO:

26-MENSAGENS DE ADVERTENCIA/PENDENCIA DO REGISTRO DE EXPORTACAO:


--- MENSAGENS DE ADVERTENCIA ---
NAO HA' MENSAGENS PARA ESTE REGISTRO

-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3118
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA REGISTRO:

27-OBSERVACOES ORGAOS ANUENTES / UNIDADE SRF:


NAO HA' EXIGENCIAS PARA ESTE REGISTRO

-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

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SISBACEN 85006-3164/008199568 S I S C O M E X
TRANSACAO PCEX300 REGISTRO DE OPERACOES DE EXPORTACAO MCEX3118
-------------- PCEX3111 - CONSULTA RE ESPECIFICO ---------------
NUMERO DO RE: DATA REGISTRO:

28-DADOS DO DESPACHO 29-DADOS CAMBIO


a-NUM. DO DESPACHO : a-CAMB.PROVIS.RE:
b-QTDE.EMBARQUE: a1-DATA PROVIS..........:
c-VLR.EMBARQUE: b-CAMB.APLIC.RE.:
d-COM.AG.EFET..: b1-DATA APLICACAO.......:
e-DATA EMISSAO CONHEC.EMB....: c-CAMB.LIQ.DESP.:
f-DATA EMBARQUE..............: d-DT.EMB.(EFEITO COB.CAMB):
g-DATA AVERBACAO.............:
30-DADOS DO RE APOS REBATE/DESCONTO
a-PESO LIQUIDO b-NA UNID. DE MEDIDA NA COMERCIALIZ..:
EM KG.......: b1-QUANTIDADE.:
c-NA UNID. DE MEDIDA DEFIN. NA NBM-SH b2-UNIDADE.........:
c1-QUANTIDADE: d-PRECO TOTAL:
c2-UNIDADE........: d1-COND.VENDA:
e-COMISSAO DO d2-LOCAL EMB.:
AGENTE.....: f-FORMA DE PAGAMENTO...............:

-------------------------------------------------------------------------------
ENTRA=SEGUE PF5/17=PRIMEIRA PAGINA PF3/15=RETORNA
PF9/21=TRANSACAO PF6/18=MENU PF12/24=ENCERRA

RV-Registro de Venda:
Necessário apenas nos casos de exportação de produtos cuja
negociação tenha sido feita com base em preços de bolsas
internacionais de mercadorias (Commodity Exchange), Exemplo: café;

DDE-Declaração de Despacho de Exportação:


Normalmente acessada pelo próprio despachante aduaneiro da
empresa, visando tornar a operação apta ao desembaraço aduaneiro da
exportação;
SISCOMEX - EXPORTACAO xx/xx/200x 09:08
EXTRATO DE DECLARACAO DE DESPACHO NRO.:
------------------------------------------------------------------------------
SITUACAO DESPACHO: DDE CONCLUIDA
UNID.DESP.: RECINTO: SETOR: UNID.EMB./TRANSP:
USUARIO RESPONSAVEL DDE: REPR. LEGAL:
VIA: IDENTIF.VEICULO:
NACIONALIDADE EMBARCACAO: __________ CODIGO EMBARCACAO: ____
DATA VALIDADE EMBARQUE:
REGIMES ADUANEIROS:
OUTROS DOC. INFORMADOS NA RECEPCAO:
COND. VENDA: INFORMACOES PRESENCA CARGA:
QTDE. R.E.: ('X' PARA EXIBIR) X QTDE. NF: ('X' PARA EXIBIR): X
VALOR TOT.COND.VENDA EM US$:
NA MOEDA NEGOC.:
PESO LIQUIDO TOTAL (KG):
PESO BRUTO TOTAL (KG) :
QTDE. TOTAL VOLUME: ('X' PARA EXIBIR ESPECIE/QTDE./MARCACAO): X
TRATAMENTO ADMINISTRATIVO ESPECIFICO:
------------------------------------------------------------------------------
PF3 - MENU ANTERIOR ENTER - CONTINUA ? - AJUDA T33167GL

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


SISCOMEX - EXPORTACAO xx/xx/200x 09:08
EXTRATO DE DECLARACAO DE DESPACHO NRO.:
------------------------------------------------------------------------------

RELACAO DE R.E. DO DESPACHO:

RELACAO DE NOTAS FISCAIS POR ESTABELECIMENTO:


ESTABELECIMENTO:

(CONTINUA)
------------------------------------------------------------------------------
PF3 - MENU ANTERIOR ENTER - CONTINUA ? - AJUDA

SISCOMEX - EXPORTACAO 28/01/2004 09:08


EXTRATO DE DECLARACAO DE DESPACHO NRO.: 2040079220/6
------------------------------------------------------------------------------

VOLUMES POR ESPECIE/QTDE/MARCACAO:

------------------------------------------------------------------------------
PF3 - MENU ANTERIOR ENTER - CONTINUA ? - AJUDA

SISCOMEX - EXPORTACAO 28/01/2004 09:08


EXTRATO DE DECLARACAO DE DESPACHO NRO.:
------------------------------------------------------------------------------
SITUACAO DESPACHO: DDE CONCLUIDA
UNID.DESP.: RECINTO: SETOR: UNID.EMB./TRANSP:

USUARIO RESPONSAVEL DDE: REPR. LEGAL:


------------------------------------------------------------------------------
PARA USO DO DEPOSITARIO |PARA USO DO EXPORTADOR/REP.LEGAL
|
|
|
|
|
------------------------------------------------------------------------------
PF3 - MENU ANTERIOR ENTER - CONTINUA ? - AJUDA

RC-Registro de Operação de Crédito:


Necessário apenas nos casos de operações financiadas com prazo
superior a 360 dias da data de embarque para o exterior (art. 216);

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


IV - Organismos intervenientes do comércio exterior no Brasil

Os mais representativos são:

Conselho Monetário Nacional

Banco Central do Brasil

Câmara de Comércio Exterior

Secretaria de Comércio Exterior

Secretaria da Receita Federal

Banco do Brasil S.A.

Ministério das Relações Exteriores

Secretaria de Política Econômica

Secretaria de Acompanhamento Econômico

Secretaria de Assuntos Internacionais

Comitê Brasileiro de Nomenclatura

1.Conselho Monetário Nacional:

Atribuições:

Formula a política que regula o valor da moeda e o equilíbrio do


Balanço de Pagamentos;

Fixa as diretrizes e normas da política cambial;

Outorga ao BACEN o monopólio das operações de câmbio;

Estabelece normas que regulam as operações de câmbio;

Regula o exercício da atividade de corretor de câmbio;

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


2.Banco Central do Brasil (BACEN):

Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem as


seguintes competências:

Efetua o controle de capitais estrangeiros;


É o depositário das reservas oficiais de ouro, moeda estrangeira e
Direitos Especiais de Saque do FMI;
Concede autorização às instituições financeiras para operar em
câmbio;
Representa o Governo Brasileiro junto às instituições financeiras
internacionais;
Atua para regular o mercado de câmbio, estabilidade das taxas e
equilíbrio do Balanço de Pagamentos, para tanto pode comprar e
vender ouro e moedas estrangeiros para atender os objetivos;
Autorizar e fiscalizar as atividades dos corretores de câmbio;

3.Câmara de Comércio Exterior (CAMEX):

Objetiva formular as políticas e coordenar as atividades


relativas ao comércio exterior:

Definir as diretrizes da política de comércio exterior;


Manifestar-se previamente sobre as normas e legislação;
Dispor sobre as diretrizes para alteração das alíquotas dos impostos de
importação e de exportação;
Estabelecer diretrizes para as investigações relativas a práticas desleais de
comércio exterior;
Fixar as diretrizes para a política de financiamento e de seguro de crédito às
exportações;
Estabelecer diretrizes para a política de desregulamentação do comércio
exterior;
Avaliar impacto das medidas cambiais, monetárias e fiscais no comércio
exterior;
Formular política sobre concessão de áreas de livre comércio;
Fixar diretrizes para a promoção dos produtos brasileiros no exterior;
Indicar parâmetros para as negociações bilaterais relativas ao comércio
exterior;

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4.Secretaria de Comércio Exterior (SECEX):

subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio


Exterior, com as seguintes funções:

Formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e


estabelecer normas para implementação;
Propor medidas de políticas fiscais, cambiais financiamento às
exportações;
Propor diretrizes para o emprego de instrumentos aduaneiros, bem como
propor alíquotas para o imposto de importação;
Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais
relativos ao comércio exterior;
Implementar mecanismos de defesa comercial;
Apoiar o exportador submetido a investigação de defesa comercial no
exterior;

DEPARTAMENTOS DO SECEX:

Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX):


Executa os programas governamentais na área de comércio exterior;
Autoriza as operações de importação e exportação;
Regulamenta os procedimentos operacionais das atividades relativas ao
comércio exterior;
Administra o SISCOMEX no âmbito da Secretaria;
Coleta e analisa dados estatísticos sobre o comércio exterior;

Departamento de Negociações Internacionais (DEINT):


Negocia e promove estudos e iniciativas internas de apoio, informação e
orientação da participação brasileira em negociações de comércio
exterior.
Desenvolver atividades de comércio exterior junto a organismos e
participar de acordos internacionais.
Coordenar, no âmbito interno, os trabalhos nas negociações brasileiras
de tarifas em acordos internacionais e opinar sobre a extensão e retirada
de concessões.

Departamento de Políticas de Comércio Exterior (DEPOC):


propor e acompanhar a execução de políticas e programas de comércio
exterior;
formular propostas de planejamento de ações governamentais, em
matéria de comércio exterior;

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Departamento de Defesa Comercial (DECOM):
Examinar mérito de petições de abertura de investigações de dumping,
subsídios e salvaguardas, com vistas à defesa da produção nacional.
Propor abertura e conduzir investigações para aplicação de medidas anti-
dumping, compensatórias e de salvaguardas, além de recomendar a
aplicação de medidas de defesa comercial previstas nos acordos da
Organização Mundial de Comércio – OMC.
Acompanhar as discussões e participar em negociações internacionais
relativas às normas e aplicação dos acordos de defesa comercial da
OMC.
Acompanhar as investigações de defesa comercial abertas por terceiros
países contra exportações brasileiras e prestar assistência à defesa do
exportador nacional.

5.Secretaria da Receita Federal (SRF):

subordinada ao Ministério da Fazenda, com as seguintes funções:

Fiscalizar as importações e exportações de mercadorias e a de arrecadar os


direitos aduaneiros incidentes sobre a entrada de mercadorias no País.
Fiscalizar a correta utilização dos incentivos fiscais concedidos pela
legislação em vigor às exportações e importações.

6.Banco do Brasil S.A. (BB):

subordinado ao Ministério da Fazenda, com as seguintes funções:

Agente pagador e recebedor fora do País, como representante do Governo


Federal.

Realizar, por conta própria e do BACEN, operações de compra e venda de


moeda estrangeira.

Difundir e orientar o crédito, suplementando a ação da rede bancária no


financiamento das exportações e importações.

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7.Ministério das Relações Exteriores (MRE):

sua atuação é no âmbito externo, com o objetivo básico de promover as


exportações brasileiras.

Mantém cadastro de exportadores brasileiros e importadores


estrangeiros e providencia estudos e pesquisas sobre mercados
externos e intercâmbio comercial.

Divulga oportunidades comerciais para o Brasil, organiza feiras e


promove a vinda ao nosso País de importadores estrangeiros.

8.Secretaria de Política Econômica:

órgão do Ministério da Fazenda com as seguintes funções:

Acompanhar, analisar e sugerir alternativas de políticas relativas ao setor


externo, incluindo política cambial, comercial, balanço de pagamentos e
mercado internacional de crédito.
Acompanhar e sugerir alternativas de política de relacionamento com o FMI,
Banco Mundial, GATT e o BID, incluindo contratação de empréstimos junto
a esses organismos.
Pronunciar-se sobre a conveniência da participação do Brasil em acordos
ou convênios internacionais.

9.Secretaria de Acompanhamento Econômico:

órgão do Ministério da Fazenda com as seguintes funções:

Implementar e acompanhar a execução da política nacional de tarifas de


importação e exportação, no tange a abastecimento e preços de produtos,
interagindo com órgãos envolvidos com política de comércio exterior.
Coordenar, compatibilizar e executar as ações do MF na área de direito anti-
dumping, bem como na de direitos compensatórios e outros.

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10.Secretaria de Assuntos Internacionais:

órgão do Ministério da Fazenda com as seguintes funções:

Acompanhar negociações econômicas e financeiras com governos e


entidades estrangeiras e internacionais.
Analisar as políticas dos organismos financeiros internacionais e a
conjuntura econômica internacional, participar das negociações de créditos
brasileiros no exterior.
Acompanhar a negociação da dívida externa brasileira junto a credores
oficiais e privados.
Acompanhar e coordenar e participar de negociações, no âmbito do MF, da
integração do Brasil ao Mercosul.
Ídem à participação do Brasil na OMC e outros organismos.
Acompanhar a execução da política nacional de tarifas de importação e de
exportação, bem como das ações na área de salvaguardas e direitos anti-
dumping e compensatório, no âmbito do MF.

11.Comitê Brasileiro de Nomenclatura (CBN):

com as seguintes funções:

Manter a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias permanentemente


atualizada.
Propor aos órgão interessados, medidas com atualização,
aperfeiçoamento e harmonização dos desdobramentos de suas
posições, a fim de ajustá-los às suas finalidades estatísticas ou de
controle fiscal.
Difundir o conhecimento da NBM e promover a divulgação das Notas
Explicativas da Nomenclatura Aduaneira de Bruxelas.
Prestar assistência técnica aos órgãos diretamente interessados na aplicação
da NBM.

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V - Formação do Preço para Exportação

• trata-se de um dos problemas mais comuns enfrentados por quem


exporta, determinar o preço de exportação do produto, que nem sempre
proporciona satisfação quanto aos resultados.

•Para se determinar o preço de exportação é preciso saber, entre outros:


– peculiaridades relativas aos mercados alvo.
– custos envolvidos na exportação.
– concorrência internacional.
– qualidade dos produtos.
– margem mínima de lucro para remunerar o investimento.
– computar os tratamentos fiscais diferenciados.

•Existem duas formas para se determinar o preço de exportação do produto:


– baseado no preço de venda do mesmo produto no mercado interno,
ou
– estruturado nos custos do produto a ser exportado.

Ambos modelos são tecnicamente válidos e corretos, porém a prática


mais comum é tomar por base o preço no mercado interno e, sobre este
preço, proceder aos ajustes necessários, adequando-os a exportação.

Adotando-se o procedimento baseado no preço de venda no mercado interno,


devemos:

•excluir todos os tributos e contribuições, embutidos no preço, e que não se


aplicam na exportação, por isenção ou imunidade.

•deduzir todos os demais elementos que, apesar de constantes no mercado


interno, não se aplicam às exportações, tais como:
– propaganda interna.
– margem de lucro (*)
– embalagem (**)
– comissão do vendedor
– despesas de distribuição
– outras parcelas que não deverão ocorrer na exportação.

(*) caso decida por margem de lucro diferenciada para exportação.


(**) caso haja necessidade de embalagem especial para exportação, diferente
da standard do mercado interno.

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•Por outro lado, devemos incluir as parcelas que se aplicam exclusivamente a
exportação:
– embalagem, se for especial, diferente do mercado interno.
– despesas de movimentação da mercadoria, desde a fábrica do produtor /
exportador até seu efetivo desembaraço e embarque ao exterior.
– comissão de agente ou representante de exportação, se houver.
– margem de lucro esperada, se for especial diferenciada para exportação.
– impostos de exportação, se houver.
–outras parcelas que se fizerem necessárias.

Com a adoção de um ou outro método, o exportador poderá ainda


analisar a composição de seu preço de uma forma particular, para
adaptá-lo as situações de cada mercado que pretende atingir.

Exemplo prático de preço de exportação:

Preço no mercado interno R$ 10.000,00


IPI 5%
ICMS 18%
COFINS 7,6%
PIS 1,65%
Lucro no mercado interno 10%
Comissão do vendedor, mercado interno 3%
Propaganda, no mercado interno 0,35%
Despesas de distribuição, no mercado interno 1%
Embalagem no mercado interno 1%
Embalagem de exportação 2,5%
Comissão do agente de exportação 3%
Lucro esperado na exportação 15%
Despesas até efetivo embarque ao exterior 1,8%
Taxa de Câmbio USD1,00 = R$2,1443

Para se calcular o preço de exportação, excluem-se todas as parcelas que


não ocorrerão na exportação e adicionam-se todos os componentes que não
faziam parte do preço do mercado interno, mas que ocorrem na exportação.
Assume-se uma taxa de câmbio e se obtém o valor em USD para exportação.

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Resolução do Exemplo Prático de Preço de Exportação:

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 1

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 2

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 3

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 4

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Preço no mercado interno..........................................................R$ 40.800.000,00 Total


IPI................................................................................................... 2%
ICMS............................................................................................... 8,8%
COFINS.......................................................................................... 7,6%
PIS.................................................................................................. 1,65%
Lucro no mercado interno............................................................... 20,0%
Comissão do vendedor, no mercado interno.................................. 0,5%
Propaganda, no mercado interno................................................... 0,00%
Despesas de distribuição, no mercado interno.............................. 0,0%
Embalagem, no mercado interno,............................................. R$ 150,00 p/m3
Embalagem, de exportação, ..................................................USD 2.600,00 p/t
Comissão do agente de exportação............................................... 3% s/ FOB
Lucro esperado na exportação....................................................... 15,0% s/ FOB
Despesas até efetivo embarque ao exterior:
-Capatazias................................................................................R$ 9,00 p/t
-Estufagem do container............................................................R$ 10,00 p/t
-Taxa de liberação de B/L.......................................................USD 25,00
-Despachante................................................................................. 1,5% s/ FOB
-Certificado de Inspeção Técnica...........................................USD 0,00
Peso líquido.................................................................................... 117.000 kg
Peso da embalagem....................................................................... 3.000 Kg
Nº. de caixas..................................................................................
-caixa nº.1 = 5.000x2.000x2.000mm = 11.000kg (1cx.) 11.000 Kg
-caixa nº.2-5 = 1.000x1.000x1.000mm = 1.000kg (4cxs.) 4.000 Kg
-caixa nº.6 = 2.500x3.000x4.000mm = 30.000kg (1cx.) 30.000 Kg
-caixa nº.7-11 = 2.500x2.000x2.000mm = 15.000kg (5cxs.) 75.000 kg
Frete internacional : (USD)
-Bulk cargo..................................................................... p/t ou m3 155,00
-Bunker Surcharge.........................……………...............p/t ou m3 5,00
-FCL20'...............................................................…………….......... 1.600,00
-FCL40'........................................................................……………. 3.000,00
-BS FCL 20'.................................................................……………. 160,00
-BS FCL 40'.................................................................……………. 300,00
Taxa de câmbio: (1 USD = R$)
-Compra......................................................................................... 2,15600
-Venda............................................................................................ 2,15900
Seguro internacional.........................................................s/ CFR 1,00%
-Desconto do prêmio de seguro.................................................. 20% s/ prêmio

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Resolução do Exercício nº 5

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 6

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


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Calcule o preço em USD, baseado no atual preço de venda no mercado interno, de uma Máquina-
Ferramenta que uma Empresa brasileira negociou com seu cliente na Europa, posto CIF Porto de
Tilbury. Dados:
Caixas (CLA):
-1 cx. medindo: 1.200mmx1.100mmx2.000mm peso: 2.000 kg
-1 cx. medindo: 3.000mmx1.200mmx2.300mm peso: 8.000 kg
-1 cx. medindo: 2.500mmx3.000mmx4.000mm peso: 28.000 kg
-1 cx. medindo: 2.500mmx2.400mmx2.200mm peso: 15.000 kg
-1 cx. medindo: 3.000mmx1.100mmx2.200mm peso: 7.000 kg
-1 cx. medindo: 3.000mmx1.200mmx2.200mm peso: 7.500 kg
Pesos totais:
GW(Gross Weight): 67.500 kg NW(Net Weight): 65.300 kg;
Impostos:
IPI: 5%; ICMS:8,8%; PIS e COFINS (juntos): 9,25%;
Comissão Agente de Exportação: 3% Sobre FOB;
Lucro MI: 15%; Lucro ME: 20% Sobre FOB;
Seguro Internacional: 0,8% s/ CFR c/ 20% desconto;
Taxas de câmbio:
R$/USD 2,94390/470 (C/V) USD/GBP 1,77711/989 (C/V);
Despesas:
Capatazias (carga solta) R$24,80/t; Capatazias (ctn20’) R$183,36/ctn; Capatazias (ctn 40’)
R$229,18/ctn; Estufagem (ctn 20’) R$150,00/ctn; Estufagem (ctn 40’) R$250,00/ctn; Armazenagem
(15 dias mínimo) 0,5% s/FOB; S.D.A. 2,2% s/FOB, min. R$84,13 e max. R$162,94; Taxa
SISCOMEX R$40,00; Taxa Liberação de B/L USD25,00; Despachante Aduaneiro 0,5% s/FOB min.
R$450,00 e max. R$7.000,00; Transporte Interno: Carga solta R$18,00/t min. R$450,00, Ctn 20’
R$300,00/ctn, Ctn40’ R$450,00/ctn; Certificado de Inspeção Técnica USD250,00/caixa; Embalagem
MI: R$1.523,00/t; Embalagem ME USD2.550,00/t; Comissão vendedor MI: 1,0%; Propaganda MI:
0,25%; Despesas de distribuição MI: 0,15%.
Frete internacional:
FCL20’: GBP 960,00/ctn + BS
FCL40’: GBP 1.660,00/ctn + BS
Bulk Cargo: GBP 100,00/t ou m3
BS(Bunker Surcharge) GBP 3,20/t ou m3(bulk cargo); GBP95,00/ctn20’, GBP185,00/ctn40’;
Preço do conjunto no Brasil é de: R$1.800.000,00.
Medidas dos Containers:
-20’: comprimento : 5,90m
largura : 2,35m
altura : 2,35m
Porta : Altura : 2,28m
Largura : 2,34m
capacidade : 33m3 ou 18t.
-40’: comprimento :12,03m
largura : 2,35m
altura : 2,35m
Porta : Altura : 2,28m
Largura : 2,34m
capacidade : 66m3 ou 28t.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Resolução do Exercício nº 7

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


( )* + + ,- .

Vamos inicialmente, estabelecer um quadro comparativo entre os


documentos emitidos pelo vendedor ou exportador, ou sob sua
responsabilidade, nas operações no mercado interno e no mercado
externo:

Mercado Interno: Mercado Externo:

Proposta Proforma Invoice


- RE-Registro de Exportação
Nota Fiscal Nota Fiscal
Fatura Comercial Commercial Invoice
Duplicata Draft (Saque ou Cambial)
Aceite na Duplicata Aceite no Draft
Romaneio de embarque Packing List
Conhecimento de Bill of Lading, Airway Bill,..
embarque
Entrega dupl. ao banco Entrega docs. ao Banco
- Certificado de Origem
- Certificado Fito-Sanitário
- Fatura Consular
- Contrato de Câmbio
- SD-Solicitação de Despacho

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


* + / 01

Uma das dificuldades que enfrenta todo aquele que se dedica à atividade administrativa da
exportação, em especial os que se iniciam nessa área, concentra-se na definição dos
documentos que deverão ser utilizados nos diferentes momentos em que se encontra o
processo.

Para que possamos fazer juízo total dos diferentes documentos que devem ser elaborados
e o momento de sua confecção, importante seria termos uma idéia completa de um
processo: como nasce, cresce e finda.

Uma operação de exportação se inicia quando remetemos ao pretenso importador a


cotação. Esta é representada por Fatura Pro Forma (“Pro Forma Invoice”) e carta que a
capeia.

É a cotação que permite o nascimento do pedido, razão pela qual se recomenda que seja
muito bem estruturado, uma vez que qualquer deslize que possamos vir a cometer em sua
elaboração provocará reflexos até o final daquela operação. É por isso que comumente se
diz que as dificuldades que enfrentamos em qualquer processo de exportação tiveram
origem no momento da cotação.

Fica um tanto difícil relacionar todos os itens que devem ser abordados na elaboração
desse documento, uma vez que deverão sofrer variação de acordo com o produto,
mercado objetivado, condições usuais de comercialização e outros.

O ideal para que possamos fazer uma conferência, a fim de nos certificarmos de que nada
deixou de ser abordado, é elencar os itens básicos que devem compor a Pro Forma, a
saber:

• descrição do produto
• modalidade ou condição da venda
• condição de pagamento
• embalagem
• volumes: máximos e mínimos
• transporte internacional
• seguro internacional
• preço
• prazo de entrega
• validade da cotação
• fontes de referência
• documentos

Outro ponto de destaque para o início da operação daquilo que futuramente poderá
resultar em um efetivo negócio diz respeito à necessidade de ser criada uma seqüência
numérica para figurar nesses documentos. Com respeito a essa seqüência, costuma-se
orientar em especial o iniciante na atividade para, salvo em momento de início de ano-
calendário, na medida do possível evitar que a primeira fatura pro forma receba o número
um, para não deixar a idéia de que se trata de empresa principiante na atividade.
!

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


Admitindo-se que essa pro forma (como é habitualmente denominado esse documento)
resulte na efetivação de uma venda, com o recebimento do correspondente pedido, aqui
terá início a operação de exportação, que deverá ser assim alinhada, em termos de
seqüência documental:

1. Recebimento do Pedido
Este, após análise, será numerado (atribuindo-se o número de processo que predominará
até o arquivamento final dos documentos) e serão remetidas ao cliente, no exterior, a
confirmação e a informação de que será cumprido nas datas nele estabelecidas.

2. Romaneio ou Packing List


Ao se iniciar a preparação da mercadoria, nasce aquele que usualmente se denomina de
“o primeiro documento” de uma exportação: Romaneio ou Packing List. Esse documento
detalha a lista dos volumes e respectivos conteúdos, recebendo a mesma numeração
atribuída ao processo.
É a partir desse momento que se inicia a fase de elaboração dos documentos de
exportação, que compreendem quatro grupos:

I- Documento para Trânsito Interno da Mercadoria


1. Nota Fiscal
É utilizada para o transporte interno da mercadoria, desde o estabelecimento do
exportador até o momento de seu desembaraço. Não se pode esquecer que a nota fiscal é
emitida em moeda nacional, em nome da empresa importadora, devendo em seu corpo
ser mencionado o local onde se dará o final do trajeto (porto, aeroporto ou posto de
fronteira). Sua emissão será feita após a elaboração e emissão do RE.

II- Documentos para Embarque da Mercadoria


1. RE - Registro de Exportação
O RE, como é denominado oficialmente esse documento, compreende, em termos legais,
a primeira providência a ser tomada pelo exportador que pretende promover a saída física
de bens para o exterior. Ele é confeccionado por meio do SISCOMEX - Sistema Integrado
de Comércio Exterior, que implica elaborar, por sistema informatizado, aquilo que poderia
ser denominado autorização para exportar o produto naquelas condições assim
mencionadas.
Deve-se lembrar que em substituição ao RE poderá ser utilizado também o RES - Registro
de Exportação Simplificado, e a DSE - Declaração Simplificada de Exportação.

2. Conhecimento de Embarque
No local onde deva a mercadoria se embarcada para o exterior, nasce o conhecimento de
embarque. Esse é emitido pelo transportador ou seu agente. Tratando-se de transporte
aéreo, é denominado AWB - Air Way Bill, para o marítimo, BL - Bill of Lading, e para o
rodoviário, CRT – Conhecimento Rodoviário de Transporte.
Outra particularidade desse documento se refere ao pagador do frete. Sendo o exportador,
constará “freight prepaid”, se o importador, “freight collect”.

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Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio


3. Certificado de Vistoria
Se o produto constante da operação estiver sujeito a algum tipo de vistoria para o
embarque, é nesse local que será emitido o certificado de vistoria, como é o caso do
“fumigation” ou de verificação de porões ou de refrigeração etc.

4. DDE - Declaração de Despacho de Exportação


Estando a mercadoria à disposição da fiscalização, para fins de desembaraço aduaneiro, o
responsável pelo acompanhamento do desembaraço elabora, por meio do SISCOMEX, o
DDE, também conhecido por SD - Solicitação de Despacho, ou mesmo SDA - Solicitação
de Despacho Aduaneiro (não confundir com o SDA das despesas de desembaraço que é
o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros).
Com o embarque da mercadoria para o exterior conclui-se a primeira fase da exportação
e, por conseguinte, deve ser iniciada nova “bateria” de documentos.

III- Documentos para Negociação ou Entrega


1. Fatura Comercial
Completado o desembaraço e o embarque da mercadoria para o exterior, inicia-se nova
fase de documentos. Esses objetivam a negociação ou entrega a ser feita a um banco,
para que sejam remetidos ao exterior.
O primeiro e principal documento dessa fase é a fatura comercial, denominada
“commercial invoice”, a qual deverá refletir em seu conteúdo todas as particularidades
relativas à operação.
Sua emissão é feita pelo exportador e, apesar de a Brochura 500/93, que trata de créditos
documentários, mencionar que não precisa ser assinada, a boa norma recomenda que
também seja assinada por ele.

2. Certificado de Origem
Há diversos tipos de certificados de origem, dependendo da mercadoria que foi
comercializada e o país com o qual se desenvolve a operação. Todos têm a finalidade de
atestar a origem brasileira do bem. Dentre os existentes, podem ser mencionados:
• Comum;
• Aladi;
• Mercosul;
• SGP e
• SGPC.

3. Fatura Consular e/ou Visto Consular


Dependendo do país ao qual se destina a mercadoria, haverá necessidade da fatura e/ou
visto consular, objetivando o cumprimento de legislação própria daquele país.

4. Carta de Entrega
Esse documento, por muitos denominado “borderô” de entrega, relaciona os documentos
que devem ser entregues ao banco, que remeterá ao exterior para ser entregue ao
importador. A entrega feita ao banco é comprovada pela cópia protocolada desse
documento.

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IV- Documentos para Fins Fiscais e Contábeis
O conjunto de documentos utilizados nessa fase é representado por uma cópia daqueles
que se justifiquem para estas finalidades - fiscais e contábeis.
Dentre eles, anteriormente abordados, utilizam-se:
• Contrato de câmbio e alterações;
• Protocolo da entrega dos documentos ao banco;
• Comprovante de exportação;
• Conhecimento de embarque;
• Nota fiscal e complementar, se houver.

Prática de Comércio Exterior – Exportação Professor: Rogerio Ambrosio

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