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EXPORTAÇÃO
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EXPORTAÇÃO
©2021. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro – Sebrae/RJ
Rua Santa Luiza, 685, 7º andar, Centro, Rio de Janeiro /RJ. Telefone: (21) 2212-7700.
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998).
DIRETOR-SUPERINTENDENTE
Antônio Alvarenga Neto
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
Sergio Malta
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO
Antonio Carlos Kronemberger – Gerente
CONSULTORES
Gabriel Segalis – Conteudista
CDD 382.6
CDU 343.09
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EXPORTAÇÃO
Para fixar o conceito: Tudo que sai do país é uma exportação, e de acordo
com a legislação brasileira de exportação, podem ser exportações a título definiti-
vo, entre as que se encontra uma venda internacional e exportações temporárias,
como apresentado no exemplo acima.
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Seja qual for a opção escolhida pela empresa para se habilitar no RADAR
não existe nenhum limite pré-determinado para as suas exportações, sendo que
o MEI deve respeitar o limite do faturamento anual mencionado na legislação e
a empresa optante pelo Simples Nacional, o limite de até R$ 4.800.000,00, sem
considerar o valor do faturamento de mercado interno nos últimos doze (12) me-
ses.
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8 - Qual é a utilidade da
Fatura Proforma?
Em muitas oportunidades, a Fatura Proforma, após ter sido aceita pelo im-
portador, substitui a Ordem de Compra e Venda Internacional e/ou o Contrato
Internacional; se o pagamento pactuado for pagamento antecipado, os dados da
instituição financeira e conta corrente do exportador para a qual o valor deve ser
enviado pelo importador serão informados através desse documento e quando
for carta de crédito, as condições para a sua abertura também são mencionadas
no mesma.
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b)Carta de crédito
Por intermédio da carta de crédito, documento geralmente emitido por um
banco no exterior atendendo a solicitação do importador. O exportador garante o
recebimento do valor em moeda estrangeira de sua exportação quando atenda
todas as condições e exigências mencionadas na carta de crédito forem atendi-
das.
c) Cobrança documentária
Na cobrança à vista, o pagamento será feito quando os documentos ori-
ginais forem apresentados ao importador pela instituição financeira indicada e
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Situação a
- Taxa de câmbio do dia de elaboração do orçamento: R$ 5,30 /USD
- Valor em moeda nacional: R$ 53,00
- Valor em moeda estrangeira: R$ 53,00/ R$ 5,30 USD = USD 10.00
Situação b
- Taxa de câmbio utilizada pelo exportador = 10 % inferior = R$ 4.77 /USD
- Valor em moeda nacional: R$ 53,00
- Valor em moeda estrangeira: R$ 53,00/R$ 4.77 USD = USD 11.11.
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Inicialmente vale a pena mencionar que nas três datas o valor em moeda
estrangeira permanece inalterável e que a variação em moeda nacional em cada
uma das datas é consequência da flutuação ou alteração da taxa de câmbio.
A flutuação do valor em moeda nacional, seja para cima ou para baixo, en-
tre o valor mencionado na Nota Fiscal Eletrônica e o valor em moeda nacional na
data do fechamento do contrato de câmbio são ajustadas contabilmente.
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a)Exportação direta
Nesta modalidade, o exportador é o fabricante, e realiza a exportação sem a
utilização de intermediários.
b) Exportação indireta
A exportação indireta implica na presença de um intermediário no território
brasileiro, ou seja, o fabricante/revendedor vende sua mercadoria a outra empre-
sa no território nacional que assume a tarefa de exportar a mercadoria.
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a) Normal
O fabricante vende os bens sem saber que a mercadoria irá ser exportada.
Assim sendo, não existe nenhum tipo de tratamento tributário diferenciado.
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Nesse caso, ocorre a suspensão dos tributos federais, Imposto sobre Produ-
tos Industrializados, Programa de Integração Social, Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social e do tributo estadual, Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços de Qualquer Natureza, conforme a legislação em vigor
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Vale ressaltar que os Incoterms não são imposições e sim uma proposta
para o melhor entendimento entre vendedor e comprador.
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Saída
Ex Works (Ex W) armazém de exportador
Frete internacional pagos pelo importador
Free Alonside Ship (FAS) porto de embarque
Free Carrier at (FCA) local de embarque
Free on Board (FOB) a bordo do navio no local de embarque
Frete internacional pago pelo exportador
Cost and Freight (CFR) Custo e frete internacional pago até o porto de
destino
Cost Paid to (CPT) Custo e frete internacional pago até o local de destino
Cost, Insurance and Freight (CIF) Custo, seguro e frete internacionais
pagos até o porto de destino
Cost, insurance paid to (CIP) Custo, seguro e frete internacional pagos
até o local de destino
Chegada
Delivered at Place (DAP) – entregue no local
Deliveed at Place Unloaded (DPU) entregue no local desembarcado
Delivered Duty Paid (DDP) entregue no armazém do importador com
direitos pagos.
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A base de cálculo da marcação de lucro, ou mark – up, pode ser num per-
centual igual ou diferente ao utilizado pela empresa no mercado interno, ou seja,
um percentual aplicado sobre o custo de produção dos bens a exportar. A mesma
metodologia pode ser adotada em relação à comissão de agente (representante
internacional).
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b) Canal laranja: o sistema determina que seja feito a análise dos docu-
mentos de exportação; não sendo constatada nenhuma irregularidade, o Audi-
tor Fiscal da Receita Federal procede a desembaraçar as cargas, que após serem
entregues ao transportador internacional serão enviadas rumo ao seu destino no
exterior;
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Além dos riscos financeiros que o exportador pode evitar utilizando formas
de pagamento que minimizem a possibilidade de eles acontecerem, pagamento
antecipado e carta de crédito, existem:
a) Riscos comerciais
b) Riscos políticos
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c) Riscos técnicos
d) Riscos extraordinários
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a) Operacionais
- Aproveitamento da capacidade de produção ociosa;
- Desenvolvimento e crescimento da empresa;
- Atualização tecnológica;
- Imagem empresarial;
- Geração de empregos;
- Melhoria da competitividade da empresa.
b) Mercadológicas
- Acesso a novos mercados que demandem seus produtos;
- Ampliação de mercado - maior estabilidade nos negócios da sua empresa pelo
fato de não depender exclusivamente do mercado interno;
- Aumento das vendas;
- Reduz o impacto provocado na receita por parte dos concorrentes nacionais;
- Minimizar as flutuações do mercado interno em relação ao faturamento da em-
presa.
c) Produto
- Melhoria da qualidade dos produtos, buscando novas tecnologias e aumentan-
do a competitividade.
d)Receita
- Geração de receitas em moeda estrangeira;
- Potencial aumento da rentabilidade pela geração de nova receita com incre-
mento das vendas.
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O exportador deve lembrar que não está sozinho, existem inúmeras insti-
tuições públicas e privadas que estão prontas a oferecer apoio em cada uma das
etapas do processo.
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- Prestígio;
- Conhecimento no manuseio da carga que vai ser exportada;
- Países atendidos diretamente ou através de representantes;
- Serviço de atendimento ao cliente:
- Políticas em relação a danos e avarias;
- Situação financeira;
Uma das variáveis mais utilizadas para avaliar empresa de transporte inter-
nacional é o conceito de custo total mais conhecido; custo por lote; existem algu-
mas empresas que só oferecem o transporte internacional, o que significa que a
empresa exportadora deve contratar os demais prestadores de serviço vincula-
dos ao processo de exportação e outras um serviço integral, podendo inclusive
ser Porta a Porta.
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a) Erros operacionais:
b) Erros de mercado:
- Falta de pesquisa de mercado;
- Falta de seleção de mercadorias;
- Falta de conhecimento das operações de exportação;
- Não atender corretamente os procedimentos exigidos pelo país de desti-
no;
- Não observar as exigências, regulamentos tarifários e não tarifários;
- Desconhecimento das políticas do país-alvo;
c) Erros do produto:
- Falta de um produto competitivo (qualidade, preço, design e políticas de
vendas);
- Falta de flexibilidade para a adequação do produto de acordo com as exi-
gências do cliente;
- Promoção inadequada;
- Embalagem e etiquetagem contendo informações insuficientes do pro-
duto para o distribuidor no mercado-alvo;
- Logística inadequada (transporte, rotas, embalagens, rotulagem, docu-
mentação e seguro);
- Erro na formação de preços de exportação;
- Não realizar as formalidades para o registro de sua marca tanto no merca-
do interno quanto nos mercados internacionais.
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Não é necessário para poder exportar que a empresa possua uma área de
comércio exterior, especialmente quando está apenas começando as operações
de exportação. Possuir um departamento de comércio exterior é recomendado
para empresas que já têm tempo de exportação e seus volumes representam
uma parte importante de sua produção.
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- Decidir exportar
Entrar nos mercados internacionais envolve enfrentar riscos e compromis-
sos, mas também oferece a possibilidade de uma melhor oportunidade de am-
pliar negócios. A empresa deve avaliar se a exportação representará um negócio
rentável para sua empresa, estabelecendo seus objetivos para alcançar esse fim.
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- Processos
Nesse item se incluem, cumprimento pontual dos compromissos assumi-
dos, entender e aplicar as normas legais brasileiras relacionadas com as opera-
ções de exportação, quando solicitado obter documentos específicos tais como
Certificado de Origem, seja ele Comum ou Preferencial etc.
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A visão de permanência nesse mercado deve ser infinita e não ter um cará-
ter transitório ou conjuntural ou de uma atividade marginal dentro da produção
e vendas da empresa.
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