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SISTEMA FINANCEIRO

NACIONAL

Profº Denilson Pereira da Silva


SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Conceito
Pode ser definido como um conjunto de instituições e
orgãos que regulam, fiscalizam e executam as
operações relativas a circulação de moeda e
crédito;
Conjunto de instituições financeiras voltadas para a
gestão da política monetária do governo federal.
 Segundo Assaf Neto, (2009, p. 35): “por meio do SFN,
viabiliza-se a relação entre agentes carentes de
recursos para investimento e agentes capazes de
gerar poupança e, consequentemente, em condições
de financiar o crescimento da economia.” Por ser o
responsável pela transferência de recursos dos
agentes financeiros superavitários para os deficitários,
o sistema financeiro possui além de sua função
econômica, uma função social.
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 O Sistema Financeiro Nacional conforme
apresentado por Lopes & Rossetti é caracterizado
por quatro fases distintas:
 1ª fase – caracterizou-se pela intermediação
financeira na sua forma mais simples através de
atividades relacionadas ao setor cafeeiro e a
implantação de projetos no setor de infra-estrutura;
 2ª fase – caracterizada pelo período das Guerras e
Depressão, se estendeu de 1914 até 1945;
 Houve uma série de processos de considerável
importância no quadro geral de intermediação
financeira, a saber:
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
• Expansão do sistema de intermediação financeira de
curto e médio prazo;
• Disciplina, integração e ampliação das margens de
segurança, face a criação da Inspetoria Geral dos
Bancos (1920), instalação da Câmara de
Compensação (1921) e a implantação da Carteira de
Redescontos do Banco do Brasil (1921);
• Estudos para a criação de um Banco Central no país;
• Esses destaques deram uma maior consistência ao
processo de intermediação.
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 3ª fase – estendeu-se de 1945 a 1964, caracterizou-se
como uma fase de transição entre a estrutura simples
de intermediação financeira da primeira metade do
século e a complexa estrutura montada a partir das
reformas institucionais de 64-65;
 As principais transformações no Sistema Financeiro
Nacional foram:
• Consolidação e penetração no espaço geográfico da
rede de intermediação financeira de curto e médio
prazo;
• Implantação de um órgão normativo, de assessoria,
controle e fiscalização, o SUMOC – Superintendência
de Moeda e do Crédito(1945), passa a haver um
controle mais monetário amplo;
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
• Criação de uma instituição financeira nacional de
fomento, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico, BNDE (1952);
• Criação de instituições financeiras de apoio a regiões
carentes;
• Desenvolvimento espontâneo de Companhias de
crédito, financiamento e investimento de médio e
longo prazo;
o 4ª fase – iniciou-se em 1964-65, com a promulgação
de três leis que introduziram profundas alterações
na estrutura do SFN, a saber:
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 Lei nº 4.380 – 21/08/64: instituiu a correção monetária
nos contratos imobiliários de interesse social, criou o
Banco Nacional de habitação e institucionalizou a
Sistema Financeiro de Habitação;
 Lei 4.595 – 31/12/64: definiu as características e as
áreas específicas de atuação das instituições
financeiras e transformação da SUMOC e seu Conselho
em Banco Central do Brasil e Conselho Monetário
nacional, respectivamente(Lei da “Reforma Bancária);
 Lei 4.728 – 14/07/65: disciplinou o mercado de capitais
e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento;
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
O SFN passou a contar com maior e mais
diversificado número de intermediários financeiros
não bancários, foi ampliada a pauta de ativos
financeiros, abrindo-se opções de aplicação de
poupança e dando condições efetivas para
ativação do processo de intermediação financeira.
 Foi incorporado ao quadro do sistema a Comissão
de Valores Mobiliários, criada pela Lei nº 6.385, de
7/12/76, criada para regular e fiscalizar as
companhias abertas, o mercado de ações e as
emissões de títulos e valores mobiliários;
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 Após o período de 68-73, o país passou a conviver
com uma conjuntura adversa internacional (choque
do petróleo de 73 e 79 e a crise da dívida externa de
82);
 A nível interno (redemocratização e inflação);
 Os agentes econômicos se viram com a necessidade
de se protegeram das oscilações adversas, dos fatos
e políticas internas e externas;
 Com os processos de fusões e incorporações, ocorre
o aumento de competitividade e a intermediação
financeira deve buscar minimizar os riscos e
incertezas a níveis compatíveis com as exigências de
maximização dos ganhos, com segurança e
agilidade.
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 Em 1986, o BNH foi extinto, e suas atribuições foram
transferidas para a Caixa Econômica Federal;
 As principais fontes de recursos do SFH são o Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e o
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo –
SBPE;
 Resolução nº 1.524, de 22/09/1988 – criação dos
Bancos Múltiplos: permitiu que os intermediários
financeiros se convertessem em bancos múltiplos;
 Constituição de 1988: entre as alterações mais
importante, vedou ao Banco Central a concessão de
empréstimos ao Tesouro Nacional ou a qualquer
instituição que não seja instituição financeira;
ORIGENS E ASPECTOS HISTÓRICOS
 Vedou a instalação no País de novas agências de
instituições financeiras estrangeiras e;
 Retirou do Banco Central o poder de emitir títulos
públicos em nome do Tesouro Nacional;
 22 de abril de 2002 – Início de funcionamento do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB): entrada em
funcionamento da Transferência Eletrônica Disponível
(TED), que permitia a transferência de recursos entre
instituições financeiras em tempo real. Além disso,
engloba vários procedimentos operacionais e sistemas
para a liquidação em tempo real das operações,
conferindo maior credibilidade ao sistema.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Segundo Assaf Neto, (2009, p. 36): “uma possível estrutura


do Sistema Financeiro Nacional envolve dois grandes
subsistemas: normativo e intermediação financeira.”
 O Subsistema de Intermediação Financeira também é
denominado Subsistema Operativo.
 Subsistema Normativo: Tem a função de editar normas
definir as transferências de recursos dos poupadores aos
tomadores e controlar o funcionamento das instituições.
 Subsistema Operativo: Tem como função operacionalizar a
transferência do poupador estabelecidas pelas entidades
integrantes do subsistema de supervisão.
Entidades
Órgãos Normativos Operadores
Supervisoras

Demais
Instituições
instituições
Banco Central do financeiras
financeiras
Brasil – BACEN captadoras de Outros intermediários financeiros e
Conselho Monetário Bancos de
depósitos à vista administradores de recursos de
Nacional – CMN Câmbio
terceiros
Bolsas de
Comissão de Valores Bolsas de
mercadorias e
Mobiliários – CVM valores
futuros

Conselho Nacional Superintendência de Entidades abertas de


Sociedades Sociedades de
de Seguros Privados Seguros Privados – Resseguradores previdência
seguradoras capitalização
– CNSP Susep complementar

Superintendência
Conselho Nacional
Nacional de
de Previdência
Previdência Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
Complementar –
Complementar –
CNPC
Previc
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Conselho Monetário Nacional – CMN


O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído na
forma da Lei n.º 4.595/1964 como órgão colegiado
normativo do SFN, atualmente na estrutura do
Ministério da Fazenda. Trata-se da instituição maior do
sistema financeiro, responsável por expedir normas
gerais de contabilidade e estatística a serem
observadas nas IF, coordenar as políticas monetária, de
crédito, orçamentária e fiscal, a dívida pública interna e
externa. (Fernandes, 2006, p.25);
o Uma das comissões mais importantes é a comissão
técnica da moeda e do crédito cuja responsabilidade é
de regulamentar eficazmente a medida provisória 542.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Composição – CMN
 Ministro de Estado da Fazenda (presidente do conselho)
 Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

 Presidente do Banco Central do Brasil

 Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo


Banco Central
 Seus integrantes são nomeados diretamente pela função
que exercem, ou seja, o presidente do CMN sempre será
o Ministro de Estado da Fazenda. Se este é destituido de
sua função, automaticamente deixa de ser o presidente
do CMN.
COMPETÊNCIAS DO CMN

 Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária,


cambial e creditícia;
 Regular as condições de constituição, funcionamento e
fiscalização das instituições financeiras;
 Disciplinar os instrumentos de política monetária e
cambial.
Objetivos
De de acordo com o artigo 3º, que refere-se a
política do Conselho Monetário Nacional, este
terá como objetivo:

 Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais


necessidades da economia nacional e seu processo de
desenvolvimento ;
 Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo
ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de
origem interna ou externa, as depressões econômicas e
outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais
;
 Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no
balanço de pagamento do País;
 Orientar a aplicação dos recursos das
instituições financeiras,
 Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e
dos instrumentos financeiros,
 Coordenar as políticas monetária, creditícia,
orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna
e externa
 Aprovar orçamentos monetários preparados
pelo Banco Central do Brasil .
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP


 De acordo com Fernandes, (2006, p. 26): “O Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP) é órgão de
atuação colegiada e competência normativa da estrutura
do Ministério da Fazenda.” Tem como principal atribuição
fixar as diretrizes e normas da política de seguros
privados.
 Conselho Nacional de Previdência Complementar –
CNPC
 Integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e
tem como função principal regular, normatizar e
coordenar as atividades das entidades fechadas de
previdência complementar.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Banco Central do Brasil – Bacen

 Segundo Fernandes, (2006, p. 27): “o Bacen constitui-se


de autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda
responsável pela supervisão do SFN e por garantir o
poder de compra da moeda nacional.”

 Recebeu estas competências de três instituições


diferentes: (SUMOC), (BB) e o Tesouro Nacional.
ATRIBUIÇÕES DO BACEN
 Segundo a Lei n° 4.595/1964, estão entre as principais
atribuições do Bacen:
 fiscalizar as instituições financeiras;

 executar a emissão de dinheiro e controlar a liquidez do


mercado;
 efetuar operações de compra e venda de títulos públicos
e federais;
 supervisionar os serviços de compensação de cheques
entre instituições financeiras;
 receber depósitos compulsórios das instituições
financeiras e executar operações de política monetária.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

 Comissão de Valores Mobiliários – CVM


 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma
autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda criada pela
Lei n° 6.385/1976.
 Segundo Toledo Filho, (2006, p. 103):

A finalidade da CVM, de acordo com a Lei nº 6.385, é


proteger o mercado de valores mobiliários, oferecendo
segurança aos investidores e, ao mesmo tempo,
incentivando a capitalização das empresas com a
participação do público, por meio do lançamento de
ações.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

o Funções básicas da CVM:


o o estímulo ao funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário;
o assegurar a lisura nas operações de compra e venda
de valores mobiliários e promover a expansão de seus
negócios;
o dar proteção aos investidores de mercado.
o Superintendência de Seguros Privados – Susep
o Órgão supervisor do Sistema Financeiro, segundo
Oliveira e Pacheco, (2005, p. 22): “a Susep, assim como
a CVM, é uma autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

o A Susep foi criada pelo Decreto-Lei n.º 73/66 com a


finalidade de controlar e fiscalizar os mercados de
seguro, previdência complementar aberta, capitalização
e resseguro.”
o Função principal:
o fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e
operação das Sociedades Seguradoras, de
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta
e Resseguradoras, na qualidade de executora da política
traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP).
SUBSISTEMA OPERATIVO
 Fazem parte desse subsistema as instituições que
atuam nas operações de intermediação financeira.
 Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos a
Vista
 Classificam-se nessa categoria, os Bancos Múltiplos
com Carteira Comercial, os Bancos Comerciais, as
Caixas Econômicas, e as Cooperativas de Crédito.
 Pode-se dizer que esses são os principais agentes do
processo de intermediação financeira.
 São fiscalizados pelo Banco Central do Brasil.
 Sua finalidade principal é a concessão de crédito para
os diversos agentes da economia, principalmente de
curto prazo, como recursos para capital de giro das
empresas.
SUBSISTEMA OPERATIVO
 Demais Instituições Financeiras
 Englobam os Bancos Múltiplos sem Carteira
Comercial;
 Bancos de Investimento, os Bancos de
Desenvolvimento, as Sociedades de Credito,
Financiamento e Investimento, as Sociedades de
Crédito Imobiliário;
 As Companhias Hipotecárias, as Associações de
Poupança e Empréstimo, as Agências de Fomento
e as Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor.
SUBSISTEMA OPERATIVO
 Bancos de Câmbio
 São instituições financeiras com função de realizar operações de
câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio e receber
depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por
cheques ou por meio eletrônico pelo titular;
 Bolsas de Mercadorias e Futuros
 As bolsas de mercadorias e futuros são entidades civis sem fins
lucrativos, sendo organizações quotizadas pelas corretoras que
adquirem esses direitos por meio de ofertas públicas;
 Oferecem contratos futuros padronizados utilizados pelas corretoras
associadas que compram e vendem em nome de seus clientes,
respeitando o ordenamento da fila em função do preço da ordem.
 Trabalham basicamente com negociações de contratos à vista (spot)
e futuros de commodities como soja, café e carne bovina.
SUBSISTEMA OPERATIVO
 Bolsas de Valores
 Segundo Santos, (1999, p. 203): “as bolsas de
valores constituem-se como associações civis sem
fins lucrativos, formadas por sociedades corretoras
de títulos e valores mobiliários, denominadas
sociedades corretoras membros.”
 No Brasil, são autônomas financeira e
administrativamente, estando sob fiscalização da
Comissão de Valores Mobiliários e sujeitas às
normas do Conselho Monetário Nacional.
Final do século XIX
 1890 – Inauguração da Bolsa Livre em 23-8-1890 por Emílio Rangel Pestana.
 1891 – Fechamento da Bolsa Livre em decorrência da Política do Encilhamento.
 1895 – Fundação da Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo.

Década de 30
 1934 – Desenvolvimento e instalação da bolsa no Palácio do Café.
 1935 – A Bolsa ganha o nome de Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.

Década de 60
 1960 – A bolsa deixa de ser subordinada à Secretaria da Fazenda do Estado e ganha
características institucionais, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
 1967 – A bolsa passa a chamar-se Bolsa de Valores de São Paulo.
 1967 – São formadas as Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários.
Década de 70
 1970 – Os negócios passam a ser registrados de forma eletrônica.
 1972 – A Bovespa é a primeira bolsa a implementar o pregão automatizado.

Década de 90
 1990 – Iniciam-se as negociações através do Sistema de Negociação Eletrônica – CATS.
 1997 – O Mega Bolsa é implantado.
 1999 – Lançamento do home broker e after-market.

Anos 2000
 2000 – Integração das bolsas brasileiras.
 2005 – Fim do pregão viva-voz.
 2006 – A Bovespa implanta uma nova infra-estrutura de Tecnologia da Informação.
 2007 – Desmutualização, a Bovespa deixa de ser uma instituição sem fins lucrativos e
torna-se uma S.A. Foi Criada a Bovespa Holding.
CARACTERÍSTICAS DO MERCADO FINANCEIRO
 Definição: o mecanismo ou ambiente através do qual se
produz um intercâmbio de ativos financeiros e se
determinam seus preços. São mercados nos quais os
recursos financeiros são transferidos desde unidades
superavitárias, isto é, que têm um excesso de fundos, até
aquelas deficitárias, ou seja, que têm necessidades de
fundos.
 Objetivos principais são repartição dos riscos dos
empreendimentos e o financiamento das atividades
econômicas.
 Os agentes deficitários, que terão como fazer os
investimentos necessários ao seu desenvolvimento, além de
dar rendimento aos agentes superavitários, como forma de
retribuição da sua capacidade de poupança.
CARACTERÍSTICAS DO MERCADO FINANCEIRO
 A forma mais utilizada para estudo dos mercados
financeiros é por meio das necessidades dos
clientes.
 Nesta classificação existem quatro necessidades
distintas: crédito, capital, cambial e monetária.
Cada uma delas dá origem a um tipo de mercado.
1) Mercado Monetário

2) Mercado de Crédito

3) Mercado Cambial

4) Mercado de Capitais
 Mercado Monetário
 O mercado monetário envolve as operações de curto e
curtíssimo prazos, proporcionando um controle ágil e
rápido da liquidez da economia e das taxas de juros
básicas pretendidas pela política econômica das
autoridades monetárias.
 São negociados no mercado monetário os títulos
emitidos pelo Tesouro Nacional, como o objetivo de
financiar o orçamento público;
 os Certificados de Depósito Interfinanceiros (CDI),
exclusivamente entre as instituições financeiras e ;
 títulos de emissão privada, como os certificados de
depósitos bancários.
 Mercado de Crédito
O mercado de crédito engloba as operações de
financiamento de curto e médio prazos direcionadas aos
ativos permanentes e capital de giro das empresas.
 Esse mercado é constituído, basicamente, pelos Bancos
Comerciais e Sociedades Financeiras.
 atuam como mediadores na transferência de recursos entre
os agentes econômicos superavitários e deficitários.
 Ao receber recursos dos agentes poupadores, obrigam-se
a devolver o principal acrescido de juros, colocando-se
numa posição passiva.
 Os recursos captados são repassados na forma de
empréstimos e financiamentos aos agentes tomadores de
recursos, sendo cobrados destes o principal acrescido de
juros, numa posição ativa.
 A diferença entre o juro recebido nas operações passivas e
o pago nas operações ativas é a remuneração das
instituições financeiras, denominado spread.
 Mercado Cambial
 É o segmento financeiro em que ocorrem operações de
compras e vendas de moedas internacionais conversíveis,
ou seja, em que se verificam conversões de moeda nacional
em estrangeira e vice-versa.
 O mercado de câmbio no Brasil é regulamentado e
fiscalizado pelo Banco Central.
 A relação entre a moeda nacional e a estrangeira é
denominada taxa de câmbio. Vários fatores influenciam essa
taxa cambial, como o nível de reservas monetárias do país, e
liquidez da economia e a taxa de inflação interna e a do resto
do mundo.
 Mercado de Capitais
 é onde se concentram operações de longo prazo, ou de prazo
indeterminado, com o objetivo de financiamento de um
complexo industrial, da compra de máquinas e equipamentos,
ou obtenção de sócios ou parcerias para a capitalização de
empresas já existentes no mercado ou que estejam se
constituindo.
 divide-se basicamente em duas etapas:
 mercado primário
 mercado secundário.
 Os principais papéis negociados no mercado de capitais são as
ações, além de outros como debêntures, opções sobre ações,
letras de câmbio, certificados/recibos de depósitos bancários,
letras hipotecárias, warrants e notas comerciais.
 o mercado de capitais é uma forma de captação de recursos
com a diluição dos riscos do investimento. Dilui o risco entre os
aplicadores.

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