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É preciso adotar uma atitude pró-ativa para proteger a nossa própria segurança
(enquanto trabalhadores) e a das pessoas que trabalham connosco, ou pelas quais
somos responsáveis.
As avaliações dos riscos genéricas podem ser utilizadas como base para as
avaliações dos riscos locais. A sua administração nacional pode utilizar formulários ou
procedimentos diferentes, mas o princípio é o mesmo. Orientações adicionais sobre a
avaliação dos riscos podem ser consultadas no seguinte endereço:
http://osha.europa.eu/en/topics/riskassessment/guidance.pdf
b.2) Eliminação dos resíduos ou das mercadorias deterioradas produzidas durante o
procedimento de amostragem
1.2. Coletivos
▪ Mapas de pessoal, férias e horário de trabalho
▪ Manuais de procedimentos
▪ Livros de instruções e manutenção dos equipamentos
▪ Formas de divulgação/Comunicação (ex. Ordens de serviço)
▪ Registos diversos de mercadorias
O Código do Trabalho é a base jurídica que rege as relações laborais em Portugal entre
trabalhadores e entidades empregadoras.
Contrato (individual) de trabalho:
Contrato de trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a
sua atividade a outra ou outras pessoas, no âmbito da organização e sob a autoridade destas.
(Art.º 11.º do CT)
Contrato de prestação de serviços é aquele em que uma das partes se obriga a proporcionar à
outra certo resultado do seu
trabalho intelectual ou manual, com ou sem retribuição.
(Art.º 1154.º do Código Civil)
OBRIGRAÇÕES DO EMPREGADOR
O empregador está obrigado a:
- respeitar o trabalhador enquanto seu colaborador e a reconhecer o seu trabalho;
- retribuir-lhe um pagamento acordado entre as duas partes;
- proporcionar-lhe as necessárias condições de segurança e higiene no trabalho;
- verificar a qualidade da execução das tarefas e providenciar formas de aumentar a
produtividade dos seus empregados;
- precaver situações de risco e garantir a segurança dos trabalhadores, bem como
indemnizá-los dos prejuízos resultantes de acidentes ou doenças causados pelo
trabalho.
DEVERES DO TRABALHADOR
o respeitar e tratar com educação o empregador, os companheiros de trabalho e as
demais pessoas com quem estabeleça relações profissionais;
o comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
o realizar o trabalho com zelo e diligência;
o cumprir as ordens do empregador em tudo o que respeite à execução do trabalho,
salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias;
o guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta
própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à
sua organização, métodos de produção ou negócios;
o velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho
que lhe forem confiados pelo empregador;
o promover ou executar todos os atos tendentes à melhoria da produtividade da
empresa.
O bem-estar, o conforto, a saúde e a segurança dos clientes de uma empresa deverão ser
considerados valores essenciais.
Áreas externas
As áreas externas devem ser mantidas livres de entulhos, sucatas e materiais fora de uso.
A área à volta das construções devem estar calçadas junto às paredes na largura de pelo menos
1,0m.
As passagens vizinhas às calçadas ou paredes devem ser mantidas livres e limpas, para facilitar o
controlo de pragas.
A grama, quando existir, deve ser mantida aparada com o objetivo de não se constituir num foco
de proliferação de pragas.
As áreas externas devem ser iluminadas com lâmpadas de vapor de sódio e instaladas em locais
distantes das portas de modo a não ser fator de atratividade de insetos noturnos para
os prédios e suas entradas.
O local de armazenagem deve possibilitar a carga e descarga dos veículos de modo a preservar
as condições de temperatura e humidade do ambiente requeridas pelo produto.
Na receção deve ser realizada uma inspeção de acordo com as instruções e os planos
estabelecidos, escritos e documentados (recebimento, amostragem, análise e descarga).
Os procedimentos devem prever a identificação do material do produto, indicando a condição da
inspeção, ou seja, aguardando análise, aprovado ou rejeitado (ou equivalente).
Esta identificação deve ser feita na receção.
As instruções para a armazenagem, o prazo ou data de validade e a temperatura de
conservação, quando estabelecidas pelo fabricante e constantes dos rótulos, devem
ser rigorosamente respeitadas e produtos em desacordo com os mesmos não devem ser
utilizados ou comercializados.
Adotar o sistema PVPS (primeiro que vence primeiro que sai) para matéria-prima, produto ou
embalagem.
A disposição dos produtos deve obedecer a data de fabricação, sendo que os produtos de
fabricação mais antiga são posicionados, de forma a serem consumidos em primeiro
lugar.
Nunca utilizar produtos vencidos. Os alimentos devem ser mexidos com utensílios
apropriados exclusivos e após sua utilização, as embalagens devem ser fechadas
adequadamente.
Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra contaminação.
Na impossibilidade do rótulo original do produto as informações devem ser
transcritas em etiquetas.
Alimentos que necessitem serem transferidos de suas embalagens originais devem ser
acondicionados de forma que se mantenham protegidos, em contentores descartáveis ou
outro adequado para guarda de alimentos, devidamente higienizados.
As informações do rótulo devem ser transcritas em etiquetas.
O armazenamento deve ser feito de tal forma, que não permita que a carga, matéria-prima,
embalagem ou produto, receba luz solar direta. As caixas devem ser manuseadas com cuidado,
evitando-se arremessá-las, ou arrastá-las.
Não sentar nas caixas ou caminhar sobre as mesmas. Deve evitar- se submeter as caixas de
alimentos a peso excessivo.
Observar a altura de empilhamento adequada.
É proibido a entrada de caixas de madeira dentro da área de armazenamento e manipulação.
Caixas de papelão não devem permanecer nos locais de armazenamento sob refrigeração ou
congelamento, a menos que haja um local exclusivo para produtos contidos nestas embalagens
(exemplo: câmara frigorífica exclusiva) a fim de se evitar contaminação cruzada.
Alimentos ou recipientes com alimentos não devem estar em contato com o piso e sim apoiados
sobre estrados ou prateleiras das estantes.
Jamais se deve depositá-los diretamente sobre o piso.
As prateleiras devem ter afastamento mínimo de 60cm do forro e 35cm das paredes, sempre que
possível, sendo 10cm o mínimo aceitável. Evitar o uso de madeira (incluindo paletes).
É praticamente impossível a adequada limpeza e sanificação da madeira após contato com a
água.
Os estrados e prateleiras devem estar limpos e secos e em bom estado de conservação.
As instruções sobre empilhamento, quando existentes, devem ser rigorosamente respeitadas.
O empilhamento deve ser bem alinhado, em blocos regulares, os menores possíveis e atender as
recomendações do fabricante.
Manter os paletes com matéria-prima ou embalagens, com afastamento mínimo de 50cm das
paredes para evitar humidade e facilitar a limpeza, amostragem e movimentações, controle de
pragas e ações em caso de incêndio.
Manter os paletes com afastamento de 30 cm entre si e 20 cm do piso.
Os estrados, caixas e materiais danificados, incompletos ou fora de uso devem ser retirados das
áreas de armazenamento.
Qualquer anormalidade deve ser comunicada ao técnico responsável ou setor competente.
Todo o material suspeito deve ser inspecionado e examinado antes da liberação.
Caso se constate anormalidade que não possa ser contornada com reprocesso, todo o material
deve ser destruído e descartado independente da quantidade. Produto a ser reprocessado deve
ser estocado em local específico separado do produto acabado.
Os produtos destinados a devolução devem ser colocados em locais apropriados, separados da
área de armazenamento e manipulação, limpos, organizados, identificados e agrupados
por fabricante e acondicionados em sacos fechados.
Não armazenar alimentos junto a produtos químicos, de higiene, de limpeza e perfumaria, para
evitar contaminação ou impregnação com odores estranhos.
Detergentes, substâncias sanitárias ou solventes de uso local devem ser identificados e
guardados em lugar específico, fora da área de armazenamento.
Produtos descartáveis também devem ser mantidos separados dos itens citados anteriormente.
Fumar somente em locais apropriados, fora das áreas de armazenagem de alimentos.
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/doc42-2000_000gc3pwvir02wx5ok01dx9lc7w0my81.pdf
3. Normas e procedimentos de transportes
Documentação obrigatória na circulação da mercadoria
▪ Guias de remessa
▪ Certificados de origem
▪ Certificados veterinários
▪ Outros certificados oficiais
Guias de Remessa
A guia de remessa/transporte é um documento essencialmente logístico que se associa ao envio e transporte
de mercadorias ou prestação de serviços.
Estes dois documentos têm um efeito logístico e não financeiro/contabilístico, no entanto diferem em
termos de finalidade e no contexto em que são utilizados. A guia de remessa indica que ocorreu o envio de
mercadoria, enquanto que a guia de transporte serve para acompanhar a mercadoria durante o seu
transporte. (http://www.sydfact.com/doc/guias)
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto
É aprovado o regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, nomeadamente
quanto à obrigatoriedade e requisitos dos documentos de transporte que os acompanham, anexo ao presente
diploma e que dele faz parte integrante.
(…)
Artigo 11.º
Entrada em vigor
O presente diploma entra em vigor em 1 de janeiro de 2013.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 18 de julho de 2012. Pedro Passos Coelho - Luís Filipe Bruno da
Costa de Morais Sarmento.
Promulgado em 16 de agosto de 2012.
Publique-se.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Referendado em 21 de agosto de 2012.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
ANEXO
Todos os bens em circulação, em território nacional, seja qual for a sua natureza ou espécie, que sejam objeto
de operações realizadas por sujeitos passivos de imposto sobre o valor acrescentado deverão ser
acompanhados de documentos de transporte processados nos termos do presente diploma.
Artigo 2.º
Definições
c) Os bens respeitantes a transações com países ou territórios terceiros quando em circulação em território
nacional sempre que sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de
exportação, nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, do Conselho, de 12 de outubro;
d) Os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data
da sua realização sejam comunicados às direções de finanças dos distritos do itinerário, com pelo menos oito
dias úteis de antecedência, devendo neste caso o transportador fazer-se acompanhar de cópia dessas
comunicações.
3 - Relativamente aos bens referidos nos números anteriores, não sujeitos à obrigatoriedade de documento de
transporte nos termos do presente diploma, sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da sua
circulação, pode exigir-se prova da sua proveniência e destino.
4 - A prova referida no número anterior pode ser feita mediante a apresentação de qualquer documento
comprovativo da natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino.
Artigo 4.º
Documentos de transporte
1 - As faturas devem conter obrigatoriamente os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do Código do
Imposto sobre o Valor Acrescentado.
2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do presente artigo, as guias de remessa ou documentos equivalentes
devem conter, pelo menos, os seguintes elementos:
a) Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e número de identificação fiscal do remetente;
b) Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do destinatário ou adquirente;
c) Número de identificação fiscal do destinatário ou adquirente, quando este seja sujeito passivo, nos termos
do artigo 2.º do Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado;
d) Designação comercial dos bens, com indicação das quantidades.
3 - Os documentos de transporte referidos nos números anteriores cujo conteúdo não seja processado por
computador devem conter, em impressão tipográfica, a referência à autorização ministerial relativa à
tipografia que os imprimiu, a respetiva numeração atribuída e ainda os elementos identificativos da tipografia,
nomeadamente a designação social, sede e número de identificação fiscal.
4- As faturas, guias de remessa ou documentos equivalentes devem ainda indicar os locais de carga e descarga,
referidos como tais, e a data e hora em que se inicia o transporte.
5- Na falta de menção expressa dos locais de carga e descarga e da data do início do transporte, presumir-se-ão
como tais os constantes do documento de transporte.
6 - Os documentos de transporte, quando o destinatário ou os bens a entregar em cada local de destino não
sejam conhecidos na altura da saída dos locais referidos no n.º 2 do artigo 2.º, são processados globalmente,
nos termos referidos nos artigos 5.º e 8.º, e impressos em papel, devendo proceder -se do seguinte modo à
medida que forem feitos os fornecimentos: (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
a) No caso de entrega efetiva dos bens, os documentos previstos no presente diploma, bem como a fatura
simplificada a que se refere o n.º 1 do artigo 40.º do Código do IVA, devem ser processados em duplicado,
utilizando-se o duplicado para justificar a saída dos bens; (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
b) No caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados pelo remetente dos mesmos, deve a mesma ser
registada em documento próprio, processado por uma das vias previstas no n.º 1 do artigo 5.º, nomeadamente
folha de obra ou outro documento equivalente. (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
7 - Nas situações referidas nas alíneas a) e b) do número anterior, deve sempre fazer-se referência ao respetivo
documento global.
9 - No caso em que o destinatário ou adquirente não seja sujeito passivo, far -se -á menção do facto no
documento de transporte, exceto quando este for uma fatura processada nos termos e de harmonia com o
artigo 36.º do Código do IVA. (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
10- Em relação aos bens transportados por vendedores ambulantes e vendedores em feiras e mercados,
destinados a venda a retalho, abrangidos pelo regime especial de isenção ou regime especial dos pequenos
retalhistas a que se referem os artigos 53.º e 60.º do Código do IVA, respetivamente, o documento de
transporte pode ser substituído pelas faturas de aquisição processadas nos termos e de harmonia com os
artigos 36.º e 40.º do mesmo Código. (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
11- Os documentos referidos nas alíneas a) e b) do n.º 6 e as alterações referidas no n.º 8 são comunicados até
ao 5.º dia útil seguinte ao do transporte, por inserção no Portal das Finanças, ou por outra forma de transmissão
eletrónica de dados, a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. (Redação
da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro)
Artigo 5.º
Processamento dos documentos de transporte
1 - Os documentos referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º devem ser emitidos por uma das seguintes vias:
a) Por via eletrónica, devendo estar garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo,
de acordo com o disposto no Código do IVA;
b) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT), nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22-A/2012, de
24 de janeiro;
c) Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo
económico, que seja detentora dos respetivos direitos de autor; (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
d) Diretamente no Portal das Finanças;
e) Em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente. 2 - Os documentos emitidos nos
termos das alíneas b) a e) do número anterior devem ser processados em três exemplares, com uma ou mais
séries, convenientemente referenciadas. (Redação da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro)
3 - A numeração dos documentos emitidos nos termos do n.º 1 deve ser progressiva, contínua e aposta no ato
de emissão.
4 - Quando, por exigência de ordem prática, não seja bastante a utilização de um único documento dos
referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º, deve utilizar-se o documento com o número seguinte, nele se
referindo que é a continuação do anterior.
5 - Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos processados nos termos
referidos no n.º 1, antes do início do transporte.
Artigo 6.º
Circuito e validade dos documentos de transporte
1 - Os documentos de transporte são processados pelos remetentes dos bens ou, mediante acordo prévio,
por terceiros em seu nome e por sua conta, antes do início da circulação nos termos do n.º 2 do artigo 2.º.
(Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro)
2 - Ainda que processados nos termos do número anterior, para efeitos do presente diploma consideram-se
não exibidos os documentos de transporte emitidos por sujeito passivo que se encontre em qualquer das
seguintes situações:
a) Que não esteja registado;
b) Que tenha cessado atividade nos termos dos artigos 33.º ou 34.º do Código do IVA;
c) Que esteja em falta relativamente ao cumprimento das obrigações constantes do artigo 41.º do
Código do IVA, durante três períodos consecutivos.
3 - O disposto no número anterior aplica-se apenas aos casos em que simultaneamente se verifiquem a
qualidade de remetente e transportador.
4 - Consideram-se ainda não exibidos os documentos de transporte na posse de um sujeito passivo que,
sendo simultaneamente transportador e destinatário, se encontre em qualquer das situações referidas no
n.º 2 do presente artigo.
5 - Os exemplares dos documentos de transporte referidos no n.º 2 do artigo anterior são destinados:
a) Um, que acompanha os bens, ao destinatário ou adquirente dos mesmos;
b) Outro, que igualmente acompanha os bens, à inspeção tributária, sendo recolhido nos atos de
fiscalização durante a circulação dos bens pelas entidades referidas no artigo 13.º, e junto do
destinatário pelos serviços da AT; c) O terceiro, ao remetente dos bens.
6 - Sem prejuízo do disposto no artigo 52.º do Código do IVA, devem ser mantidos em arquivo, até ao final
do 2.º ano seguinte ao da emissão, os exemplares dos documentos de transporte destinados ao remetente
e ao destinatário, bem como os destinados à inspeção tributária que não tenham sido recolhidos pelos
serviços competentes.
7 - Nos casos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo anterior, consideram-se exibidos os documentos
comunicados à AT desde que apresentado o código atribuído de acordo com o n.º 7 do mesmo artigo.
(Redação da Lei n.º 66-B/2012, de
31 de dezembro)
8 - Sempre que exigidos os documentos de transporte ou de aquisição relativos aos bens encontrados nos
locais referidos na alínea a) do n.º 2 do artigo 2.º, cujo transporte ou circulação tenha estado sujeita à
disciplina do presente diploma, e o sujeito passivo ou detentor dos bens alegue que o documento exigido
não está disponível no local, por este ser diferente da sua sede ou domicílio fiscal ou do local de
centralização da escrita, notificar-se-á aquele para no prazo de cinco dias úteis proceder à sua
apresentação, sob pena da aplicação da respetiva penalidade. 9 - Relativamente aos bens sujeitos a fácil
deterioração, o documento exigido no número anterior deve ser exibido de imediato.
10 - Se for ultrapassado o prazo estabelecido no n.º 6, considera-se exibido o documento exigido nos
termos do n.º 8 caso os bens em causa se encontrem devidamente registados no inventário final referente
ao último exercício económico.
Artigo 7.º
Transportador
1 - Os transportadores de bens, seja qual for o seu destino e os meios utilizados para o seu
transporte, devem exigir sempre aos remetentes dos mesmos o original e o duplicado do documento
referido no artigo 1.º ou, sendo caso disso, o código referido no n.º 7 do artigo 5.º.
2 - Tratando-se de bens importados em Portugal que circulem entre a estância aduaneira de
desalfandegamento e o local do primeiro destino, o transportador deve fazer-se acompanhar, em
substituição do documento referido no número anterior, de documento probatório do desalfandegamento
dos mesmos.
3 - Quando o transporte dos bens em circulação for efetuado por transportador público regular
coletivo de passageiros ou mercadorias ou por empresas concessionárias a prestarem o mesmo serviço, o
documento de transporte ou código referido no n.º 7 do artigo 5.º pode acompanhar os respetivos bens
em envelope fechado, sendo permitida a abertura às autoridades referidas no artigo 13.º.
4 - A disciplina prevista neste artigo não se aplica ao transportador público de passageiros quando os
bens em circulação pertencerem aos respetivos passageiros.
Artigo 8.º
Impressão dos documentos de transporte
1 - A impressão tipográfica dos documentos de transporte referidos na alínea e) do n.º 1 do artigo 5.º só
pode ser efetuada em tipografias devidamente autorizadas pelo Ministro das Finanças, devendo obedecer a
um sistema de numeração unívoca.
Artigo 10.º
Aquisição de documentos de transporte
1 - A aquisição dos impressos referidos no n.º 1 do artigo 8.º é efetuada mediante requisição escrita do
adquirente utilizador, a qual contém os elementos necessários ao registo a que se refere o n.º 2 do
presente artigo.
2 - O fornecimento dos impressos é registado previamente pela tipografia autorizada, em suporte
informático, devendo conter os elementos necessários à comunicação referida no n.º 5.
3 - (…)
4 - As requisições e os registos informáticos referidos nos números anteriores devem ser mantidos em
arquivo, por ordem cronológica, pelo prazo de quatro anos.
5 - Por cada requisição dos sujeitos passivos, as tipografias comunicam à AT por via eletrónica, no Portal das
Finanças, previamente à impressão nos respetivos documentos, os elementos identificativos dos
adquirentes e as gamas de numeração dos impressos referidos no n.º 1 do artigo 8.º.
6 - A comunicação referida no número anterior deve conter o nome ou denominação social, número de
identificação fiscal, concelho e distrito da sede ou domicílio da tipografia e dos adquirentes, documentos
fornecidos, respetiva quantidade e numeração atribuída.
7 - (Revogado.)
8 - Nos casos em que os adquirentes não se encontrem registados na AT para o exercício de uma atividade
comercial, industrial ou agrícola, a AT emite, em tempo real, no Portal das Finanças, um alerta seguido de
notificação, advertindo a tipografia de que não pode proceder à impressão dos documentos, sob pena de
ser cancelada a autorização de impressão. (Aditado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro)
(…)
SECÇÃO I
Infrações
Artigo 14.º
Infrações detetáveis no decurso da circulação de bens
C/2013, de 31 de dezembro)
3 - É unicamente imputada ao transportador a infração resultante da alteração do destino final dos bens,
ocorrida durante o transporte. (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
4 - Quando os bens em circulação, transportados num único veículo, provierem de mais de um remetente,
a cada remetente será imputada a infração resultante dos bens por ele remetidos.
5 - Sempre que o transportador dos bens em circulação em situação irregular não identifique o seu
remetente, ser-lhe-á imputada a respetiva infração.
6 - Consideram-se não emitidos os documentos de transporte sempre que não tenham sido observadas as
normas de emissão ou de comunicação constantes dos artigos 5.º e 8.º.
7 - Somente são aplicáveis as sanções referidas no presente artigo quando as infrações forem verificadas
durante a circulação dos bens.
8 - É sempre competente para a aplicação de coimas por infrações ao presente diploma o chefe do serviço
de finanças da área onde foram detetadas.
9 - Sempre que aplicável, considera-se falta de exibição do documento de transporte a não apresentação
imediata do código previsto no n.º 7 do artigo 5.º.
SECÇÃO II
Da apreensão
Artigo 15.º
Apreensão provisória
1 - Quando, em relação aos bens encontrados em circulação nos termos dos artigos 1.º e 3.º, as
entidades fiscalizadoras detetem indícios da prática de infração criminal, podem exigir prova da sua
proveniência ou destino, a qual deve ser imediatamente feita, sob pena de se proceder à imediata
apreensão provisória dos mesmos e do veículo transportador, nos termos do artigo 16.º. (Redação da Lei n.º
83-C/2013, de 31 de dezembro)
2 - Do auto devem obrigatoriamente constar os fundamentos que levaram à apreensão provisória,
designadamente os requisitos exigidos no número anterior. 3 - Se a prova exigida no n.º 1 não for feita de
imediato ou não for efetuada dentro de cinco dias úteis, a apreensão provisória converter-se-á em
definitiva, passando a observar-se o disposto no artigo 17.º.
4 - (Revogado.) (Redação da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro)
Artigo 16.º
Apreensão dos bens em circulação e do veículo transportador
(…)
Nos certificados de origem, além das informações pertinentes ao comprador, vendedor e carga,
consta também o acordo comercial específico firmado entre Portugal e o país onde se situa o
importador, determinante daquele certificado de origem.
Como Pedir:
CERTIFICADO DE ORIGEM
O que é?
O Certificado de Origem permite aos exportadores nacionais atestar a origem dos seus produtos. É um documento
fornecido pelo exportador e utilizado pelo importador, para comprovação da origem da mercadoria.
Como fazer
• Preencher o formulário do Pedido de Emissão do Certificado de Origem
• Submeter o formulário e respetivos anexos de acordo com as instruções de preenchimento contidas no próprio
formulário
Nota: Os certificados de origem são feitos em duplicado (1 original e 1 cópia). Caso pretenda alterar esta situação terá
de indicar no pedido de emissão
O levantamento dos certificados de origem é sempre feito nas nossas instalações (Edifício de Serviços AEP - Av. Dr.
António Macedo, 196, Leça da Palmeira) salvo solicitação em contrário.
Para efetuar o levantamento do Certificado de Origem terá que entregar os seguintes elementos:
• Pedido de Emissão devidamente carimbado e assinado, que deverá imprimir após a submissão com sucesso
do pedido de emissão
• Cópia legível da fatura com carimbo e assinatura em original
Nota: O carimbo e a assinatura podem ser do requerente ou do expedidor
Condições
• No caso dos certificados de origem levantados presencialmente, o serviço será pago no ato da entrega
• No caso dos certificados de origem enviados por correio, terão de efetuar o pagamento antecipadamente, por
transferência bancária Após o envio do comprovativo de pagamento, o certificado seguirá por correio
• Os nossos dados bancários para o efeito são os seguintes:
AEP – Associação Empresarial de Portugal
Av. Dr. António Macedo, 196
4450-617 Leça da Palmeira
PORTUGAL
Contribuinte: 500 971 315
Entidade: Santander Totta
NIB: 0018.0000.05628660001.86
IBAN: PT50 0018.0000.05628660001.86
SWIFT: TOTAPTPL
• Os certificados de origem são pagos no ato do levantamento e têm um custo variável em função do valor da
fatura.
• O prazo de emissão do Certificado de Origem é, em condições normais, de 24 horas
Deve acordar práticas normalizadas de trabalho seguro com os gestores e/ou peritos de
saúde e segurança relativamente a determinadas instalações e procedimentos. Tal inclui
o trabalho desenvolvido:
• em câmaras frigoríficas;
• no topo de camiões/vagões-cisterna ou outros contentores para grandes volumes;
• no manuseamento de cereais a granel;
• nas instalações de comerciantes (ou seja, locais desconhecidos);
• em zonas onde operam guindastes e empilhadoras;
• em terminais de contentores;
• em terminais roll-on/roll-off;
• em terminais ferroviários.
São facultados sinais e rótulos para proteger a sua saúde e segurança, assim como a
dos cidadãos que trabalham consigo e que o/a rodeiam. Terá de observar os sinais em
todas as circunstâncias e tomar as precauções necessárias.
Deve ponderar este último e tomar as precauções necessárias. O primeiro sinal acima
fornece uma advertência geral — pode ser adicionado texto para expor um perigo que
não seja abrangido pelos símbolos disponíveis, mas o sinal também pode alertar para
um conjunto de situações perigosas.
4.5. Sinalização obrigatória
Tal como sucede com outros sinais, poderá haver ou não uma explicação por baixo da
imagem.
Todos os operadores do sector alimentar são responsáveis por garantir que todos os alimentos que
disponibilizam ao consumidor final são seguros. Por tal facto devem criar, aplicar e manter procedimentos de
segurança alimentar baseados nos princípios HACCP (cf. artigo 5º do Regulamento nº852/2004 de 29 de Abril), tendo
como referencial o Codex Alimentarius
Há flexibilidade?
Os requisitos de implementação dos princípios HACCP deverão ter a flexibilidade suficiente para serem aplicáveis em
todas as situações, incluindo em micro e pequenas empresas.
Pensar-se-á que a implementação dos princípios HACCP é muito complicada, mas não tem que ser. O mais
importante é garantir, independentemente da metodologia aplicada, que os procedimentos de segurança estão
adaptados a cada estabelecimento considerando a actividade desenvolvida
Segundo os princípios do Codex Alimentarius, a implementação dos princípios HACCP é feita seguindo o fluxo
produtivo dos alimentos, com identificação dos perigos associados a cada etapa, determinação dos pontos de controlo
críticos (PCC) para eliminar/reduzir o risco e implementados procedimentos para a sua monitorização (limites críticos,
vigilância, medidas correctivas), demonstrados através de registos e documentos.
A Food Standards Agency (FSA), congénere da ASAE, criou uma metodologia para aplicação dos princípios do
HACCP em micro e pequenas empresas, baseada no princípio – Alimento Seguro, Melhor Negócio (“Safer food, better
business“(1))
Nesta metodologia, a implementação dos princípios HACCP é feita pelas práticas que evitam/eliminam contaminações
com perigos biológicos, químicos e físicos, considerando as seguintes áreas de controlo Contaminação Cruzada,
Higienização, Manutenção da cadeia de frio e Confecção (Cross-contamination, Cleaning, Chilling, Cooking - 4
C’s )
Com uma linguagem operacional sem recurso a terminologia técnica, no entanto rigorosa, pretende-se que os
operadores construam eles próprios os seus procedimentos de segurança alimentar, através de respostas a
questões operacionais como: Etapas/Pontos a Controlar/ Porquê?/ Como/Quando Fazer? O que fazer em caso de
falhas?/ Como evitar que ocorra de novo?, tendo por base as áreas de controlo (Contaminação Cruzada,
Higienização, Manutenção da cadeia de frio e Confecção)
Considerando que os operadores devem conhecer muito bem os produtos que produzem e disponibilizam, esta
metodologia permite às micro e pequenas empresas simplificar os procedimentos (por exemplo criação de fichas
técnicas de processo/produto), exigindo, no entanto, bom conhecimento das regras de higiene alimentar (a
formação/instrução de toda a equipa – manipuladores/gerência é importante) e responsabilizar quer os
manipuladores de alimentos quer os operadores das empresas.
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Os 4C’s podem ajudar a prevenir alguns problemas relacionados com a segurança alimentar – Na tabela seguinte encontram-se alguns exemplos de aplicação da metodologia sendo feita alusão às áreas de
Alguns alimentos necessitam de Verificar se os alimentos estão colocados no frio e protegidos - Se o equipamento de frio avariar Rever o procedimento de Registo de
ser mantidos no frio porque há Contaminação Cruzada transferir para outro equipamento armazenagem temperatura
perigo de crescimento de Manter o equipamento de refrigeração controlado – registar a temperatura - Ver quanto tempo os alimentos Manutenção dos de
Armazenagem na bactérias Manutenção da Cadeia de Frio equipament
estiveram exposto a temperatura não equipamentos de frio
refrigeração Ex: alimento com indicação Ver estado de limpeza do equipamento de frio - Higienização controlada – confeccionar de imediato Formação dos o de frio
conservar no frio a …ºC, Fazer este procedimento pelo menos 2 vezes por dia a temperaturas altas ou rejeitar o colaboradores
sobremesas alimento
As bactérias dos alimentos Separar alimentos confeccionados de alimentos crus - Contaminação Se os alimentos cozinhados entram em Reorganizar o plano de Registo de
crus, podem contaminar os Cruzada contacto com os alimentos crus trabalho reaqueci_
alimentos confeccionados Garantir boa confecção dos alimentos – ver se não há presença de sangue e reaquecer a temperaturas elevadas ou Formação aos mento de
Algumas bactérias perigosas de sucos que indiquem que o produto ainda está cru, deixar os caldos e rejeite se não for possível o colaboradores alimentos
Confecção podem sobreviver sopas ferver até “borbulhar” - Confecção reaquecimento Criar sistema de Registo da
Utilização contínua do mesmo Verificar a temperatura e ver o grau de oxidação do óleo de fritura (teste do Verificar a posição do termóstato – verificação temperatura
óleo de fritura dá origem ao óleo), ver se o óleo alterou a cor (cor escura, espuma está alterado) e cheiro temperatura inferior a 180ºC do óleo de
desenvolvimento de produtos (se tem cheiro intenso está alterado – Rejeitar) - Confecção Eliminar o óleo que apresente sinais de fritura
químicos prejudiciais à saúde Fazer a execução destes procedimentos no decorrer das tarefas alteração. Se os alimentos foram fritos
Ver estado de limpeza dos equipamento/utensílios - Higienização em óleo alterado rejeite-os
Os alimentos confeccionados Colocar os alimentos a servir a quente em estufas/banho-maria préaquecidos Afinar o banho-maria ou a estufa Manutenção dos Registo de
que não são servidos a temperatura de cerca de 90ºC (confirmar com as indicações de cada sempre que a temperatura for inferior a equipamentos de frio temperatura
imediatamente necessitam de equipamento) de forma a garantir que os alimentos estejam a temperatura 90ºC Formação dos de
ser mantidos no quente ou no superior a 65ºC - Contaminação Cruzada Tapar o banho-maria colaboradores equipamen
frio - algumas bactérias Colocar os alimentos a servir a frio (temperaturas entre 0 a 5ºC) - Rejeitar os alimentos que tenham _to de frio e
perigosas podem crescer Manutenção da Cadeia de Frio estado à temperatura ambiente por estufas
Distribuição As bactérias do meio Manipulação dos alimentos com utensílios adequados – não manipular tempo superior a 30 minutos /banhosmaria
envolvente podem contaminar directamente os alimentos com as mãos - Contaminação Reparar os aparelhos em caso de
os alimentos prontos a distribuir Cruzada/Higienização avaria;
Ver estado de limpeza dos equipamentos de frio e banho-maria/estufa - Colocar os produtos alimentares para
Higienização outro equipamento de frio similar.
Verificação da temperatura do equipamento de frio pelo menos 2 vezes por
dia e banho-maria/estufa a quando da utilização
ASAE -GTP/Junho 2008
http://www.food.gov.uk/foodindustry/regulation/hygleg/hyglegresources/sfbb/sfbbcaterers/