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MERCADO

FINANCEIRO
Professor Marcelo Cerqueira
BLOCO 1: ESTRUTURA DO MERCADO FINANCEIRO
Caro aluno,

Convido-o a partir desse momento a compreender uma das áreas mais importantes e
interessantes na dinâmica da economia do nosso país: o mercado financeiro. Seja na
perspectiva de um investidor, gerente, consultor, gestor ou trader, o entendimento sobre o
mercado financeiro é de extrema importância para condução e gestão de suas finanças
pessoais e atuação profissional. Nesse sentido, temos como objetivo apresentar conceitos e
aplicações dessa área iniciando pelo processo de evolução histórica, apresentando sua
estrutura de funcionamento, forma de organização e seus principais participantes. Ao final
dessa apostila, desejamos que você tenha compreensão sobre os diferentes papéis exercidos
pelos participantes do mercado financeiro no ambiente econômico real. E aí, vamos lá?

Iniciamos apresentando a definição de Mercado financeiro, que Segundo Meneses (2015, p.


18) deve ser entendido inicialmente como um ambiente de compra e venda de valores
mobiliários (ações, opções, títulos), câmbio (moedas estrangeiras) e commodities
(mercadorias: ouro, produtos agrícolas e minerais). Nessas negociações, estão envolvidas
diversas instituições, que interagem com poupadores e tomadores de recursos, e agentes que
regulam e fiscalizam as transações realizadas.

Sua organização possui segmentos especializados na dedicação de elaboração e


operacionalização em transações específicas para cada uma de seus segmentos. A diante
apresentaremos os principais segmentos do mercado financeiro (BRITO, 2013).

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1.1 Evolução histórica

Iniciamos a observação do período histórico relacionado ao sistema financeiro brasileiro a


partir do encerramento da Segunda Guerra Mundial, onde ocorreram mudanças significativas
na atividade econômica. Nesse período, o governo brasileiro ressentiu-se da necessidade de
criação de um órgão normativo para tratar de questões de natureza específica monetária e
creditícia. Ao contar do ano de 1945, tais questões foram desempenhadas por mais de duas
décadas pela Superintendência da Moeda e do Credito (Sumoc) e Banco do Brasil, exercendo
funções executivas de autoridade, supervisão e o controle do mercado monetário (BRITO,
2013).

Ainda nesse período, segundo Brito (2013, p. 02), “a estrutura econômica do país passou por
profunda transformação, sobressaindo, como fator dinâmico, o processo de substituição de
importações”. O financiamento desse processo foi realizado inicialmente com capitais
nacionais e estrangeiros com estimulo de incentivos fiscais e cambiais. A complementação do
capital necessário foi processada por meio do fornecimento de créditos de longo prazo pelo
Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, BNDE, que no futuro
se tornaria o então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES.

A partir de 1964, iniciou-se uma nova fase que representou marco importante sobre as
questões relacionadas à estrutura do sistema financeiro nacional: defendeu-se a tese de que a
solução mais conveniente para o país seria a criação de um Banco Central. As modificações
introduzidas com o advento da Lei no 4.595/64, podem ser consideradas uma verdadeira
“reforma bancária”.

Com a criação dessa lei, reestruturou-se o sistema financeiro nacional, estabelecendo normas
reguladoras do sistema, definindo suas características principais, instituições componentes e
áreas especificas de atuação. De acordo com Brito (2013, p. 04), a evolução histórica do
sistema financeiro nacional pode ser dividida em quatro grandes fases as quais discorremos a
partir de agora.

Fase 1 – Chegada da Família Real até a Primeira Guerra Mundial (1808-1914).


Os principais eventos ocorridos na primeira fase foram:

• Abertura dos portos, com acordos comerciais diretamente entre as partes envolvidas.
• Criação do Banco do Brasil, em decorrência do aumento do comércio internacional.

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• Permissão para instalação de bancos estrangeiros no país.

Fase 2 – Primeira Guerra Mundial até a Segunda Guerra Mundial (1914-1945).


Os principais eventos ocorridos na segunda fase foram:
• Criação da Inspetoria Geral de Bancos, em 1920.
• Criação da Câmara de Compensação, em 1921.
• Fortalecimento dos critérios e normas para atividade de intermediação financeira, com
consequente crescimento da atividade bancária no pais.

Fase 3 – Após a Segunda Guerra Mundial até a grande Reforma Financeira (1945-1964).
Os principais eventos ocorridos na terceira fase foram:
• Criação Superintendência da Moeda e do Credito (Sumoc), com função de supervisão e
controle do mercado monetário em 1945.
• Criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o
objetivo de fornecer créditos de longo prazo.
• Substituição de importação, processo financiado principalmente pelo BNDES.

Fase 4 – Da grande Reforma Financeira até dias atuais (1964 — hoje).


Os principais eventos ocorridos na quarta fase até o momento atual foram:

• Lei no 4.595, de 31.12.1964 — reforma bancária.


• Criação de um Banco Central.
• Organização do Sistema Financeiro, sendo composto por Banco Central, Conselho
Monetário Nacional, Banco do Brasil e demais instituições financeiras públicas e
privadas.
• Lei no 4.728 — lei de regulamentação do mercado de capitais.
• Em 1988, estabelecimento dos bancos múltiplos, consolidando diversas atividades
financeiras sob uma única entidade jurídica, por meio da Resolução 1.524/1988.
• Em 2002, teve início o novo sistema de pagamentos brasileiro, reduzindo o risco de
liquidação financeira das transações bancárias e transferindo para o setor privado risco
de crédito do Banco Central.

1.2 Agregados Monetários

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A forma em que se dá as transações financeiras na economia também é um fator
condicionante par ao bom funcionamento do mercado e do sistema financeiro nacional. Nesse
sentido ao longo dos anos foram sendo estabelecidas as condições de trocas entre produtores
e consumidores, que mais tarde chegariam aos mercados financeiros. Na economia moderna,
a moeda tornou-se a principal forma de estabelecermos relações comercias e mais
especificamente no mercado financeiro. Porém, nessa seção, apresentaremos outras formas
de um país constituir sua base monetária além da moeda tradicional e proporcionar outras
alternativas operacionalizar transações com mercadorias ou no mercado financeiro (ASSAF,
2015).

Antes de falarmos sobre moeda, que se trata do ativo mais conhecido e utilizado, vamos
aprender as diferentes classificações de Ativos na Economia. Baseado no economista John
Hicks apud (Menezes, 2015, p. 27) os ativos, são classificados em três categorias de acordo
com sua liquidez. Vejamos quais são essas categorias.

• Ativos plenamente líquidos – moeda manual e escritural.


• Ativos líquidos – títulos públicos, obra de arte (possuem planos de revenda).
• Ativos ilíquidos – máquinas (ativos de capital) adquiridas pelas empresas e bens de
duração demandada por seus consumidores.

A moeda é considerada na visão aristotélica é tudo aquilo que serve como meio de troca num
sistema econômico. Já o conceito de moeda e sua origem, do ponto de vista histórico, passou
por várias fases incluindo gado e sal, fase metálica, financeira e fiduciária que se trata da
manifestação de confiança no Estado emissor (MENEZES, 2015, p. 29-30).

De acordo com as fases citadas anteriormente, perceba que o conceito de dívida pública nasce
com o conceito de moeda fiduciária, ou seja, é a emissão de moeda pelo governo via Bacen.

Em uma visão mais ampla identifica-se que a moeda de maneira geral pode ser definida como
a luta pela riqueza em interação com os agentes financeiros, sendo representada, assim, pelos
ativos financeiros M1, M2, M3 e M4. Daqui a pouco detalharemos cada um dos M´s citados.
(MENEZES, 2015, p. 29-30).

A moeda também possui características e função. Vejamos então primeiro suas características
físicas. A moeda é considerada:

• Divisível: deve ter múltiplos e submúltiplos.

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• Durável: deve ser de difícil deterioração.
• Difícil de falsificar: aceitação generalizada.
• Manuseável e transportável: para que a função meio de troca não seja
prejudicada.

Agora verificaremos suas principais funções na sociedade. A moeda pode ser utilizada como:

• Meio de troca: como meio de pagamento que é sua representação concreta.


• Unidade de conta: possibilita a determinação da quantidade de unidades
monetárias que liquidariam obrigações em contratos.
• Reserva de valor: direito de reter poder de compra, sem temer perdas.

Outro tema importante a ser compreendido conforme Assaf (2015, p.77) é a formação da Base
Monetária brasileira que.

[...] é representada pelo estoque líquido de papel-moeda emitido


pelo Bacen ao longo do tempo. É também definida como o total de
moeda colocada em circulação (por vezes denominada estatística
M0). E é representada, na verdade, por uma cesta de ativos
financeiros a partir de uma definição Matemática expressa da
seguinte forma. (ASSAF, 2015)

BM = M1 + M2 M3 + M4

Aprenderemos agora o significado de cada um dos M´s que compõem a base monetária.

A Base monetária (BM) é o resultado obtido a partir de:

PMPP (Papel-moeda em Poder do Público não bancário) +

Reservas (M1, M2, M3, M4)

M1 = PMPP + DV Bacen

M2 = M1 + depósito a prazo + títulos públicos

M3 = M2 + depósitos em poupança

M4 = M3 + títulos privados

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Adicionalmente aos M´s citados existem autores que trabalham com o conceito de M5 = M4 +
moeda de plástico, fundamentando à capacidade aquisitiva atual dos cartões de crédito no
sistema econômico.

Você já ouviu falar em bitcoin? Atualmente, mesmo ainda não sendo considerado um M, um
outro meio de pagamento tem ganho espaço nas discussões envolvendo o mercado financeiro
em diversas partes do mundo. Trata-se do bitcoin, uma moeda virtual, também chamada de
criptomoeda criada em 2009. Esse ativo tem função como o real ou o dólar, mas bem diferente
dos exemplos citados não é possível circular na rua com uma dessas no bolso ou carteira, ou
seja, ela não existe fisicamente, é totalmente virtual. (AZEVEDO, 2018).

É possível possuir sitcons comprando unidades em corretoras específicas ou aceitando a


criptmoeda ao vender coisas. Elas são guardadas em uma espécie de carteira, criada quando o
usuário se cadastra no software. O nível de dificuldade de aceitação ainda é grande, pois sua
emissão não é controlada por um Banco Central, é produzida de forma descentralizada por
milhares de computadores, mantidos por pessoas que emprestam a capacidade de suas
máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas. A perspectiva inicial é que a
moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades até o ano de
2140, e para isso vários países, como a Rússia se movimentam no sentido de regular a moeda.
Por outro lado, países como a China fecham o cerco das criptomoedas, ordenando o
fechamento de várias plataformas de câmbio e proibindo a prática conhecida como ICO (inicial
coin offerings), uma espécie de abertura de capital na bolsa, mas feita com criptomoedas A
principal economia capitalista do mundo os EUA ainda debate sobre a possibilidade de
regulamentação das moedas digitais (AZEVEDO, 2018).

1.3 Sistema Financeiro Nacional

Agora vamos aprender o conceito de Sistema Financeiro Nacional. Dessa forma, Assaf (2015, p.
23), afirma trata-se de todo processo de desenvolvimento de uma economia exige a
participação crescente de capitais, que são identificados por meio da poupança disponível em
poder dos agentes econômicos e direcionados para os setores produtivos carentes de recursos
mediante intermediários e instrumentos financeiros. E é em função desse processo de

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distribuição de recursos no mercado que se evidencia a função econômica e social do sistema
financeiro.

Em definição próxima, Menezes (2015, p. 17) menciona que o sistema financeiro também
pode ser visto como uma rede de mercados e instituições que tem por função transferir os
fundos disponíveis dos poupadores e complementa com a proposta de trata-se da soma das
unidades operacionais que o compõem e dos responsáveis pelas políticas monetárias,
creditícias, cambiais e fiscais, que regulam seu funcionamento, bem como os fluxos
monetários.

Vejamos agora que o sistema financeiro nacional está organizado entre as autoridades
monetárias, normativas e fiscalizadoras que incluem o Conselho Monetário Nacional (CMN) e
Banco Central do Brasil; as instituições financeiras públicas incluindo o Banco do Brasil (BB),
Caixa Econômica Federal (CEF ou CAIXA) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e por fim as instituições financeiras
privadas que atuam no processo de intermediação financeira, compreendendo, sobretudo,
diversas modalidades de captação de recursos, operações de crédito, seguros, capitalização,
mercado de capitais, poupança e financiamento à habitação, arrendamento mercantil e
comércio exterior, sendo essas operações de curto e longo prazos (BRITO, 2013).

1.4 Participantes do Sistema Financeiro

Discorreremos agora sobre as atribuições dos principais participantes do sistema financeiro


nacional, incluindo as autoridades monetárias, normativas e fiscalizadoras, assim como das
instituições financeiras públicas e privadas.

1.4.1. Conselho Monetário Nacional

Iniciaremos pelo CMN, o Conselho Monetário Nacional, órgão máximo do sistema financeiro,
formado atualmente, pelos seguintes membros: presidente do Banco Central, presidente da
CVM, secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do Ministério da Fazenda; e

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diretores de Política Monetária, de Assuntos Internacionais e de Normas e Organização do
Sistema Financeiro, todos do Banco Central.

Conforme Assaf (2015) compete ao CMN traçar as normas de política monetária em todos os
seus aspectos, funcionando como um conselho da economia brasileira e supervisiona as
políticas monetárias, cambial, de investimento, de capital estrangeiro, de comércio exterior e
fiscal. O mesmo autor destaca as principais competências e desse órgão:

• Adaptar o volume interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos


inflacionários e deflacionários.
• Adaptar o volume interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos
inflacionários e deflacionários.
• Regular o valor interno da moeda.
• Regular o equilíbrio do balanço de pagamentos do pais.
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras, coordenar as políticas
monetária, creditícia, orçamentária e fiscal e gerenciar as dívidas públicas interna e
externa.

Entre as atribuições dessa autoridade monetária destacam-se:

• Autorizar emissões de papel-moeda.


• Fixar as diretrizes e normas da política fiscal e operações com títulos públicos.
• Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades.
• Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização das instituições
financeiras, bem como a aplicação das penalidades previstas na Lei no 4.595/64.
• Determinar os recolhimentos compulsórios.
• Regular e estabelecer normas para as operações de redesconto e câmbio;
• Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores, corretoras e demais componentes
do sistema de distribuição.

1.4.2. Banco Central do Brasil (BACEN)

Trata-se de agente executivo das decisões referentes a políticas macroeconômicas e


disposições sobre o funcionamento do sistema financeiro. O BACEN ou “banco dos bancos”

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como também é conhecido, exerce também importante função de normatização e fiscalização
no sistema financeiro nacional, no controle da inflação no país, na regulação da quantidade de
moeda na economia que permita a estabilidade de preços, na garantia de um sistema
financeiro sólido e eficiente (BANCO CENTRAL, 2018).

Vejamos a partir de agora as principais atribuições sob a responsabilidade do BACEN:

• Exercer o monopólio da emissão de moeda.


• Executar os serviços do meio circulante.
• Receber recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.
• Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras.
• Regular a execução dos serviços de compensação de cheques.
• Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais.
• Exercer o controle de crédito, fiscalização e autorização do funcionamento das
instituições financeiras.
• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

SAIBA MAIS

Você sabia?

A Casa da Moeda do Brasil é a empresa do Estado Brasileiro, sob a supervisão do Banco Central
do Brasil que tem por missão, prover soluções de segurança nos segmentos de meio circulante
(moeda em espécie) e pagamento, identificação, rastreabilidade, autenticidade, controle fiscal
e postal de forma sustentável.

Acessando ao link, você visualiza o processo de fabricação de cédulas que transitam em nas
mãos de milhões e milhões de brasileiros todo dia como meio de pagamento de produtos e
serviço.

Vídeo: Casa da Moeda, produtos e serviços.

Disponível em: <https://www.casadamoeda.gov.br/portal/negocios/produtos-e-


servicos.html>. Acesso em: 1 de nov. 2018.

1.4.3. Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em uma análise ampla, tem por finalidade principal
fiscalizar e regulamentar o mercado de títulos e valores de renda variável (CVM, 2018). As
Bolsas de Valores são entidades civis sem fins lucrativos em que são realizadas transações de
compra e venda de títulos e valores mobiliários. Em análise mais criteriosa, sob o olhar da
Portaria Nº 327/1977, em seu art. 3º da Lei nº 6.835/76 (B3, 2018), determina as seguintes
atribuições:

• Estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários.


• Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações,
e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias
abertas sob controle de capitais privados nacionais.
• Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da Bolsa de balcão.
• Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra
emissões irregulares de valores mobiliários, atos ilegais de administradores e
acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de
carteira de valores mobiliários.
• Evitar ou coibir modalidade de fraude ou manipulação destinadas a criar condições
artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no
mercado.
• Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários
negociados e às companhias que os tenham emitido.
• Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
mobiliários.

1.4.4. Bolsa de Valores

São associações civis, cujos patrimônios são constituídos por títulos patrimoniais adquiridos
por seus membros às sociedades corretoras. Nas Bolsas de Valores, são negociáveis
principalmente os títulos e valores mobiliários de emissão ou corresponsabilidade de
companhias abertas, registradas na CVM. A essência da existência de Bolsas de Valores é dar
liquidez aos títulos negociados, por meio de pregões consecutivos, bem como possibilitar a
divulgação das informações necessárias para o bom funcionamento do mercado. As Bolsas de
Valores normalmente trabalham com títulos e ações negociados no mercado spot, ou seja, à
vista (BRITO, 2013).

Entre as atividades das bolsas de valores destacam-se:

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• Fornecer local ou sistema adequado à realização de operações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários.
• Fornecer no local ou sistema de todos os meios necessários à pronta e eficiente
realização e visibilidade das operações.
• Estabelecer sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e
liquidez ao mercado de títulos e valores mobiliários.
• Criar mecanismos regulamentares e operacionais que possibilitem o atendimento,
pelas sociedades corretoras membros, de quaisquer ordens de compra e venda dos
investimentos.
• Efetuar registro das operações e divulgá-las com rapidez e amplitude.
• Preservar elevados padrões éticos de negociação, estabelecendo normas de
comportamento para as sociedades corretoras e companhias abertas.
• Fiscalizar e aplicar penalidades no limite de sua competência a infratores.
• Conceder à sociedade corretora membro crédito para assistência de liquidez, com
vistas a resolver situação transitória até́ o limite de sua competência; e
• Fiscalizar os respectivos membros e suas operações.

No caso do Brasil, a antigas e consolidadas Bolsas de Valores do Estado de São Paulo


(BOVESPA) e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), constituíram a partir de março de
2017, a BOLSA, BRASIL, BALCÃO, ou simplesmente B3. Essa nova Sociedade de capital aberto,
cujas ações (B3SA3) são negociadas no Novo Mercado, já nasceu como uma das uma das
principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo, com atuação em
ambiente de bolsa e de balcão. A Companhia integra os índices IBOVESPA, IBrX-50, IBrX e Itag,
entre outros. Apresenta-se também como instituição de tradição e inovação em produtos e
tecnologia sendo uma das maiores em valor de mercado, com posição global de destaque no
setor de bolsassem todo o planeta (B3, 2018).

Entre as atividades da bolsa de valores brasileira, estão inclusas a criação e administração de


sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais
classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa até derivativos de moedas, operações
estruturadas e taxas de juro e de commodities (ASSAF, 2015).

1.4.5. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)

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Outra importante organização que você deve conhecer é a SUSEP. Esse órgão tem a
importante função no mercado financeiro de regular transações e julgar problemas
operacionais, nos quais seus membros possam estar interessados em que esteja relacionado
as atividades de Seguros, Títulos de Capitalização e Previdência Privada Aberta (SUSEP, 2018).

As principais atribuições da Susep são:

• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades


Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e
Resseguradores.
• Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular nos mercados
supervisionados.
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a
eles vinculados.
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
• Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro.
• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

1.4.6. Banco do Brasil (BB)

O Banco do Brasil é hoje um conglomerado financeiro que muito se assemelha a um banco


múltiplo. No entanto, ele ainda preserva algumas características de autoridade financeira,
principalmente como órgão executor de política creditícia e financeira do governo brasileiro,
principalmente no que tange ao crédito rural (BRITO, 2013).

As principais funções do Banco do Brasil são:

• Desempenhar as funções de órgão auxiliar da política de crédito do governo


federal.
• Realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral
da União.
• Executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis.

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• Financiar as atividades industriais e rurais, inclusive para a aquisição e instalação
da pequena e média propriedade rural.
• Captar depósitos de poupança com direcionamento dos recursos para o crédito
rural.
• Participar como intermediário financeiro nas operações de renegociação das
dívidas de estados e municípios com o governo federal.

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1.4.7. Caixas Econômicas (CAIXA)

As Caixas Econômicas têm como objetivos principais a captação de economias populares para
fomento à aquisição de casa própria, a concessão de empréstimos e financiamentos a
programas de assistência social e a atuação como órgão executor de política de crédito
governamental. Nesse contexto, vamos destacar a atuação da Caixa Econômica Federal
(MENESES, 2015).

As principais funções da Caixa Econômica Federal:

• Receber depósitos a qualquer título, em especial os de economia popular, com o


propósito de incentivar os hábitos de poupança.
• Prestar serviços bancários de qualquer natureza, praticando operações ativas,
passivas e acessórias, inclusive intermediação e suprimento financeiro.
• Administrar, com exclusividade, os serviços das loterias federais.
• Exercer o monopólio das operações de penhor civil.
• Realizar quaisquer operações e atividades negociadas nos mercados financeiros
interno ou externo.
• Atuar como agente operador e principal arrecadador do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço — FGTS e Seguro-desemprego.
• Efetuar serviços de arrecadação, controle das contribuições, Participação do
Programa de Integração Social — PIS-Pasep.
• Efetuar a recepção das Relações Anuais de Informações Sociais (Rais).
• Conceder empréstimos e financiamentos de natureza social, em consonância com a
política do governo federal.
• Operar no setor habitacional como Sociedade de Credito Imobiliário, especialmente
para classes da população mesmo favorecida economicamente.

1.4.8. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Fundado em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um


dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do
Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos
da economia brasileira oferecendo taxas de juros diferenciadas do mercado, carência de
pagamento e prazos mais dilatados em relação ao mercado. Para isso, apoia empreendedores
de todos os portes, inclusive pessoas físicas, na realização de seus planos de modernização, de

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expansão e na concretização de novos negócios, tendo sempre em vista o potencial de geração
de empregos, renda e de inclusão social para o País. (BNDES, 2018).

A instituição de desenvolvimento atua principalmente nas atividades de:

• Industria e comercialização de máquinas e equipamentos, inclusive sistemas de


informática.
• Infraestrutura, transporte de carga, instalações portuárias, transporte aquaviário,
armazenagem, transporte urbano, energia e telecomunicações.
• Desenvolvimento agrícola.
• Instalação e ampliação da capacidade produtiva agropecuária, privilegiando a
incorporação.
• Difusão de novos conhecimentos tecnológicos e mercado de capitais.

Como prestador de serviços, o banco oferece financiamentos e prestação de garantias a


empresas, participações societárias, garantia de subscrição de valores mobiliários e
financiamentos a acionistas para aumento de capital de empresas e financiamentos a pessoas
físicas para aquisição de equipamentos agrícolas (BRITO, 2013).

1.4.9. Instituições Financeiras

Caracteriza-se como atividade financeira, aquela mediante a qual uma pessoa física ou jurídica
disponibiliza dinheiro a outra, direta ou indiretamente. Diretamente, quando o numerário é
entregue ao próprio financiado. Indiretamente, quando o numerário é entregue a terceiro, em
benefício do financiado, geralmente sob a forma de adiantamento (OLIVEIRA, 2015).

Vejamos agora a definição das atividades de uma Instituição financeira pautada por Oliveira
(2015).

Sob tais embasamentos, a atividade comercial tida como própria ou


exclusiva de Instituição Financeira não deixa de ser, primariamente,
uma atividade comercial de realização contínua de contratos de
mútuo. O que vai diferir a atividade de financiamento própria ou
exclusiva de Instituição Financeira da atividade de realizar simples
contratos de empréstimo previstos na lei civil, é, acreditamos, a
verificação concomitante de dois requisitos básicos, peculiares e
exclusivos do primeiro mister, em substituição a todos os requisitos

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atualmente vigentes: a) obtenção de lucro na atividade de
emprestar, frente ao financiado ou a terceiro; e b) reinserção do
resultado dos financiamentos no fluxo comercial específico, de forma
manifesta ou presumida (OLIVEIRA, 2015).

A partir de Assaf (2015, 37-45) apresentamos as diferentes formas de constituição de


instituições financeiras privadas permitidas:

• Sociedades de crédito, financiamento e investimento: realizam operações de crédito de


médio e longo prazos, destacando-se por prestação de aceite ou aval em títulos cambiais
para concessão de crédito direto ao consumidor.

• Sociedades distribuidoras: tem por objetivo principal a subscrição, distribuição e/ou


intermediação da colocação de títulos e valores mobiliários para venda, distribuição ou
negociação, contribuindo para a captação e condução de poupança no mercado de
capitais.

• Sociedades corretoras: apresentam como principal característica operar em Bolsas de


Valores, com títulos e valores mobiliários de negociação autorizada, comprando e
vendendo títulos e valores mobiliários por conta de terceiros.

• Agentes autônomos de investimento: são pessoas físicas que, após credencia- mento,
realizam operações de colocação ou venda de títulos e valores mobiliários registrados no
Banco Central do Brasil e na Comissão de Valores Mobiliários ou títulos de emissão ou
coobrigação de instituição financeira, bem como colocação de cotas de fundos de
investimentos (BRITO, 2013).

• Sociedades arrendadoras: realizam operações de arrendamento de bens adquiridos de


terceiros, com a finalidade de uso próprio da empresa arrendatária, constituindo a
atividade de arrendamento mercantil.

• Sociedades de investimento: efetuam operações relacionadas com a gestão de poupança


voluntária interna e externa. A aplicação dos recursos é feita em carteira diversificada e
selecionada de títulos e valores mobiliários.

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• Bancos comerciais: são instituições financeiras, constituídas sob a forma de sociedades
anônimas, especializadas particularmente em operações de curto e médio prazos. Essas
operações consistem na captação de recursos do público mediante emissões de depósitos
à vista e a prazo fixo para financiamento geral- mente em curto e médio prazos à indústria,
ao comércio e ao público em geral.

• Bancos de investimento: o objetivo próprio do banco de investimento é a prática de


operações de participação ou de financiamento de médio e longo prazos, para suprimento
oportuno e adequado de recursos necessários à formação do capital de giro de empresas
do setor privado, mediante aplicação de recursos próprios e captação, intermediação e
aplicação de recursos de terceiros (BRITO, 2013).

• Bancos múltiplos: baseado na Resolução no 1.524/88, do Banco Central do Brasil foi


autorizada a constituição de bancos múltiplos permitindo ao aos bancos comerciais, de
investimento, de desenvolvimento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades de
crédito, financiamento e investimento organizarem-se em uma única instituição financeira,
com personalidade jurídica própria, proporcionando assim vantagem na economia de
custos.

1.5 Formas de Organização e Componentes influenciadores

Brito (2013, p. 28) afirma que uma Organização pode ser conceituada de diversas maneiras em
administração. Pode ser por exemplo, definida como o conjunto de pessoas orientadas, de
forma organizada, à consecução de metas mediante gerenciamento da utilização de recursos
humanos e materiais. Outra forma de definir organização é trazida também por Brito apud
Chiavenato (2013, p. 35), citando que essa pode ser constituída através de “grupos de unidades
combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado é maior que o resultado que as
unidades poderiam ter, se funcionassem independentemente”.

As organizações também necessitam de uma organização interna. Tal forma de organização


geralmente são orientadas ao cliente, ao desenvolvimento e a distribuição do produto, como
etapas para a satisfação da necessidade maior do cliente. Agora veremos a partir de Brito
(2013, p. 29-35) os principais tipos de organizações internas.

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Estrutura Geográfica ou Territorial: presente em organizações com amplas atividades
territoriais. A área de vendas, em muitas instituições financeiras, apresenta essa forma como
abordagem ao cliente e como distribuição de produtos.

Estrutura por Processo: esse tipo de estrutura é comum em manufaturas, sendo a organização
interna fortemente influenciada pelo processo de produção, o que compreende as fases de
produção e suas diversas inter-relações.

Estrutura Tradicional: esta estrutura se caracteriza por um elevado nível de formalização e de


unidade de comando determinada e formalizada, sendo que seus integrantes apresentam alto
grau de especialização e linha vertical de comunicação interna com relação à autoridade.

Estrutura por Cliente: é muito comum em instituições financeiras, a organização interna é


evidenciada a partir da segmentação de mercado em que seus clientes são agrupados. A
segmentação entre bancos de varejo e bancos de atacado é um exemplo de estrutura interna
por cliente onde facilmente identifica-se os segmentos atacado, varejo e private.

Estrutura por Produto: agrupam-se os profissionais por produto ou serviço, orientados


geralmente por projeto ou pedido especifico. Em virtude de seu alto custo de manutenção,
observa-se mais frequentemente esse tipo de estrutura, em organizações departamentais.

Estrutura Celular: caracteriza-se por elevado índice de informalismo, estando presente em


organizações menores, dada a grande dificuldade de controle e orientação. Os grupos ou
células organizam-se com autonomia para planejar, executar e controlar tarefas.

No caso da análise do ambiente em que as instituições financeiras atuam, se divide


inicialmente, em duas partes: o externo e o interno. Iniciaremos pela análise do ambiente
externo que considera três grupos: os agentes econômicos, políticos e sociais, a concorrência e
os órgãos reguladores.

Agentes Econômicos, Políticos e Sociais: trata-se de agentes acerca de ações onde o


conhecimento das instituições financeiras é limitado e, portanto, o controle se apresenta com
enorme dificuldade. Variáveis como taxa de juros, inflação, balança comercial, nível de
atividade da economia, taxa de câmbio, índice de inadimplência, aprovação de medidas pelo
Congresso, entre outras, fazem parte dessa análise. A montagem e a interpretação desses
cenários é tarefa de alta complexidade. Constantemente as instituições financeiras, definem

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um conjunto de variáveis atribuindo-lhes valores e probabilidades na tentativa de antecipar
determinado cenário que a instituição esteja exposta (BRITO, 2013).

Concorrência: possuem basicamente dois tipos de concorrentes: aqueles pertencentes ao


setor privado e os pertencentes ao setor público. Nos dois grupos, a concorrência orienta-se
de acordo com a segmentação de cada instituição financeira que normalmente procura
processar e distribuir um produto ou serviço de forma diferenciada, concentrando esforços
para que a necessidade dos clientes seja sempre satisfeita.

Órgãos Reguladores: os órgãos reguladores desempenham expressivo papel ao se


posicionarem como autoridades normativas e fiscalizadoras do sistema financeiro. As
instituições financeiras operam sob regras definidas por essas autoridades, sendo fiscalizadas
pelo Banco Central do Brasil, que avalia o cumprimento de tais normas.

Ambiente Interno: essa análise deve iniciar-se com a clara definição da sua missão. Para isso,
convém procurar responder a questões do tipo como é o banco e qual é seu propósito. A partir
das respostas a essas indagações, há prosseguimento na elaboração de metas e objetivos.

Metas e Objetivos: possibilitam ao banco alocar recursos de melhor forma para atingi-los. O
primeiro passo nesse momento é dimensiona-las entre curto, médio e longo prazos. Outras
situações importantes a serem definidas nesse momento são a meta de Retorno sobre o
patrimônio, retorno sobre o ativo, margem financeira, fatia de mercado, política de controles
internos, política de dividendos, valor de mercado da instituição.

Análise Situacional: deve representar uma visão voltada para “como está a instituição no
momento atual. Deve ser considerado para essa análise principalmente: a condição financeira
atual da instituição com relação a patrimônio, a retorno sobre o ativo e a nível de alavancagem
— sempre comparados com a concorrência; o nível dos produtos e serviços oferecidos, a base
de clientes da instituição, os recursos humanos disponíveis e sua satisfação com a instituição, o
relacionamento da instituição com as autoridades reguladoras.

Análise SWOT: trata-se da avaliação das competências essenciais da instituição. Nesse sentido
deverão ser estrategicamente analisados os pontos fracos, ou seja, áreas ou atividades que
necessitam de melhorias ou reestruturação. A instituição deve fazer uma análise das
oportunidades externas, como elas se apresentam e como aproveitá-las para obter vantagem
competitiva. Também, deve estar atenta as ameaças, por exemplo a entrada de um novo

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competidor no mercado, um conjunto de novas medidas econômicas ou os possíveis efeitos da
globalização dos mercados.

Conclusão do Bloco 1

Chegamos ao final do Bloco 1. Nesse bloco foi possível apresentamos a definição e a forma de
organização do Mercado financeiro, a evolução histórica do sistema financeiro nacional a
partir do encerramento da Segunda Guerra Mundial. Na sequência apresentamos o processo
de formação da base monetária com o estudo dos M´s, representada pela definição
matemática: BM = M1 + M2 M3 + M4. Discutimos também sobre os participantes do Sistema
Financeiro Nacional, incluindo as autoridades monetárias, normativas e fiscalizadoras, assim
como das instituições financeiras públicas e privadas com destaque para as instituições,
Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), Bolsa de Valores, Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para finalizar apresentamos as
diferentes formas de organização das instituições financeiras (interna e externa), as diversas
variáveis que impactam nessas formas de organização (estrutura por processo, tradicional, por
cliente, e por produto, agentes econômicos, políticos e sociais, concorrência, metas e
objetivos, analise situacional.

Pronto. É isso. Esperamos ter contribuído com seu processo de aprendizagem.

Obrigado e até a próxima.

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Referências do Bloco 1

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AZEVEDO, Rita. Entenda o que é bitcoin. EXAME. Ed. Abril, 14 maio 2018. Disponível em:
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<https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL>.
Acesso em: 7 set. 2018.

BANCO PACTUAL. Mercado Financeiro: o que é, como funciona e para que. Disponível em:
<https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/mercado-financeiro>. Acesso em: 10 set.
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BNDES. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Quem somos. Disponível em:
<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/quem-somos>. Acesso em: 15 set. 2018.

BRITO, Osias. Mercado financeiro. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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CVM. Comissão de Valores Mobiliários. Sobre a CVM. Disponível em:


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______. Comissão de Valores Mobiliários. Regimento. Disponível em:


<http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/leis-decretos/anexos/PortariaMF-327-
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atividade própria ou exclusiva. Revista de informação legislativa, v. 36, n. 142, p. 75-84,
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<http://www.susep.gov.br/menu/a-susep/apresentacao>. Acesso em: 5 set. 2018.

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