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CAPÍTULO I
SECÇÃO I
i).-Nas últimas décadas, mercê da cada vez maior abertura dos países ao exterior e
consequente globalização da economia, a moeda de alguns países passou a ser
utilizada no exterior das respectivas fronteiras, adquirindo as características de
moeda internacional ( dólar dos EUA e, mais recentemente, euro da UE ) – situação
não comparável à do passado, quando havia moedas cunhadas em metais preciosos
(ouro e prata) e que eram utilizadas fora de fronteiras mas em razão do valor
intrínseco do metal em que eram cunhadas. Por outro lado, mercê de acordos
monetários regionais, há paises que adoptaram a mesma moeda – casos do Franco
CFA (moeda de vários países africanos) e do Euro (moeda de vários países
europeus).
ii).-Como é sabido, em Angola circula a moeda dólar dos EUA a par da moeda
nacional, o Kwanza.
iii).-A utilização do dólar dos EUA como moeda internacional generalizou-se a partir
do Acordo de Bretton Woods – 1944 (ver segunda parte do curso).
I – 2. FUNÇÕES DA MOEDA
A moeda não é um bem de consumo, uma vez que não proporciona
directamente qualquer satisfação - é um bem específico,
procurado em si mesmo, devido às funções essenciais que
preenche na economia. E provavelmente a melhor forma de
definir moeda é, exactamente, identificar as funções que
desempenha na economia.
NOTA : Como se verá mais adiante (ponto I-3), a análise moderna veio
demonstrar que estas três funções se explicam por uma propriedade
essencial da moeda : ela constitui a liquidez por excelência.
iii) o conceito de juro (preço da moeda, como será visto mais adiante)
está ligado ao preço da renúncia à liquidez. A idéia é que alguém que faz
poupança, renunciando a utilizar a moeda (liquidez) que possui na compra
de mercadorias e serviços, tem de ser compensado. Ou seja, quem poupa
deve receber um valor adicional (calculado com base na taxa de juro)
que compense o facto de ter adiado a utilização da moeda durante algum
tempo (além disso, o valor adicional que receber -o juro - deve compensar
eventual depreciação da moeda que se tenha registado no período
durante o qual não foi utilizada).
SECÇÃO II
NOTAS :
***
NOTAS SOBRE MOEDA DIGITAL E DINHEIRO DE PLÁSTICO
Há um outro tipo de cartão, que não permite recurso ao crédito bancário, que é o
chamado cartão de débito - só permite levantar notas ou efectuar pagamentos
se o seu utente tiver saldo na conta de depósito a que o mesmo está ligado.
***
Em resumo : após esta análise da evolução histórica dos
diferentes tipos e formas de moeda, verifica-se :
· Presentemente a moeda é composta :
II - 3.1. As famílias
II - 3.1. As empresas
SECÇÃO III
O SECTOR BANCÁRIO
Numa primeira abordagem, poder-se-á definir o sector bancário
como o conjunto constituído pelo Banco Central (também
referido como banco dos bancos, ou banco do primeiro nível) e
pelos bancos do segundo nível (ou, simplesmente, bancos, como
veremos mais desenvolvidamente no capítulo III destas
lições).
III - 1. OS BANCOS
II - 2. O BANCO CENTRAL
SECÇÃO IV
O TESOURO PÚBLICO
SECÇÃO V
NOTAS :
1.- Ter em atenção que não são considerados moeda - i) os saldos nas
contas que os Bancos do 2º nível possuem junto do Banco Central; ii) as
notas e as moedas metálicas existentes nas caixas dos Bancos – porque
são valores que não são “meios imediatos de pagamento”, não podem ser
utilizados pelas famílias e pelas empresas para o pagamento imediato de
transacções.
NOTAS :
1. - O cálculo destes agregados monetários visa dar ao
Banco Central um conhecimento o mais exacto possível
dos meios de pagamento imediatamente disponívies na
posse das famílias e das empresas, assim como das
M1 x V = P x T
Sendo:
- M1 = massa monetária
-P = preço médio dos bens e serviços trocados durante um ano
-T = quantidade de bens e serviços trocados durante um ano
- P x T = volume das trocas realizadas durante um ano
-V = velocidade de circulação da moeda
M1 = P x T
Então, podemos inferir o seguinte :
NOTA : Como se verá mais adiante (Cap. V), as operações em mercado aberto (o
“open market”) constituem um dos instrumentos da política monetária que o Banco
Central utiliza para aumentar ou reduzir a liquidez na economia.