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Conceito de Moeda, Funções e Características:

- A moeda é um bem qualquer que desempenham as funções básicas de intermediário de trocas, que serve como
medida de valor e que tem aceitação geral, quando a moeda é confiável.

 Intermediário de Trocas:
1- Torna possível maior grau de especialização e de divisão de trabalho
2- Possibilita sensível redução do tempo empregado em trocas
3- Elimina os inconvenientes do mercado de escambo, como por exemplo, a dupla coincidência de desejos.
 Reserva de Valor
1- Quando a Moeda é aceita, pode ser convertida em outros ativos financeiros ou reais.
2- Imprevisibilidade do valor futuro de outros ativos.
 Poder Liberatório
1- É garantida pelo estado, impondo sua aceitação como forma de pagamento, assim, a moeda tem o poder de
liberar os indivíduos dos compromissos.
 Padrão de Pagamentos Deferidos
1- Facilita o crédito e a distribuição, no tempo, de diferenciadas formas de adiantamento, viabilizando como se
realizam nas modernas economias.
 Instrumento de Poder
1- Serve como instrumento de poder econômico, social e político.

Características da Moeda

1- Indestrutibilidade e Inalterabilidade
2- Homogeneidade
3- Divisibilidade (Múltiplos e submúltiplos)
4- Divisibilidade
5- Fácil manuseio e transporte
6- Transferibilidade

Evolução Histórica da Moeda


- A origem da moeda se deu, a partir, da necessidade de superar obstáculos para o desenvolvimento do sistema de
trocas, quando, economias primitivas começaram a promover divisões de trabalho e especialização e começaram a
praticas o regime social de interdependência. Essa evolução, foi essencial quando a humanidade começou a superar
seu estágio de autossuficiência.

As Moedas Mercadorias: Foram as primeiras moedas, que são caracterizadas por possuir valor de uso. Mesmo essas
moedas possuindo valor de uso, mas não sendo úteis no momento, eram aceitas sem grandes restrições, já que
todos a utilizavam para fins transacionais.

As moedas mercadorias não duraram muito por duas razões:

- Grande parte dessas moedas não possuíam as características essenciais que se exigem dos instrumentos
monetários para o desempenho de suas funções.

- O valor de uso de uma moeda podia comprometer seu papel como instrumento de troca.

Metalismo: De modo geral, os metais foram as mercadorias que mais se ajustaram as funções monetárias. Seu valor
de uso não compromete e nem compete de maneira significativa com seu valor de troca.
Criação da Moeda Fiduciária - é uma moeda sem lastro em metal ou valor intrínseco. Ou seja: é uma moeda que só
tem valor porque o governo, a economia e as pessoas em geral atribuem valor a ela.

- Lastro Inferior a 100%

- Menor garantia de conversibilidade > Já que todos, ao mesmo tempo, não podiam transformar papeis em metal.

- Emissão feita por terceiros (o governo autorizava casas bancárias)

O Estado criou 3 sistemas para regulamentação as emissões:

1 – Sistema de Cobertura Integral: consiste em tornar as emissões iguais ao montante do encaixe metálico

2 – Reserva Proporcional: Relação legal entre emissão e encaixe metálico

3 – Teto Máximo: Teto máximo de emissões, sem relação com o encaixe metálico, era mais flexível do que os outros
dois.

Novas Características da Moeda Fiduciária

1- Inexistência de lastro metálico


2- Inconversibilidade absoluta
3- Monopólio estatal de emissões

Moeda Bancária: Também conhecida como moeda invisível (não fica a mostra no banco) ou moeda escritural
(consiste nos saldos de conta corrente)

1 – De curso Forçado (a lei que autoriza)

2 – De poder Liberatório

3 – Sem lastro nas emissões

Evolução dos Sistemas Monetários

1° Escrito Monetário – Aristóteles desenvolveu clássicas proposições à cerca da essência e do papel moeda, como
meio de troca e como padrão de valor: referindo-se à bem utilizados como moeda, diferenciou nitidamente o
conceito de valor de uso e do valor de troca; a demais relacionou de forma perspicaz o conceito de bem econômico à
ideia de mensurabilidade monetária do seu valor.

Jean Bodin – Discordou de Malestroit, pois, achava que o aumento de preço ‘inflação’ estava relacionado com a
quantidade de emissão da moeda, enquanto Malestroit achava que era a queda dos seus valores intrínsecos.

Pode-se assim, atribuir a Bodin, a Teoria Quantitativa da Moeda, que explica a variação de preços por mudanças
introduzida na quantidade de moeda em circulação.

John Locke (1692) – Contribuiu para a TQM, com o conceito e a importância da velocidade da moeda. Afirmou que, a
moeda não depende exclusivamente do excesso ou escassez disponíveis, mas também, da velocidade de sua
circulação.

John Law (1729) – A Expansão da oferta monetária levaria ao incremento do comércio e, consequentemente, do
nível geral de atividade econômica.

Cantillon (1755) – Um aumento na quantidade de moeda provoca um aumento na demanda de bens e um


subsequente aumento dos preços. Explicou também as vantagens da liquidez. Cantillon mostrou que os aumentos
da velocidade da moeda que Locke havia produzido, poderiam ter o mesmo efeito que os aumentos da oferta
monetária.
Controvérsia: Banking School x Currency School: A Currency School defendia a ideia de que a queda do valor das
notas do banco se devia a emissões em excesso que ocasionava o aumento dos preços e a consequente depreciação
da moeda e da taxa de Câmbio. Endógena(dependente) <-P = f(M) > Oferta Monetária
Exógena
A Banking School defendia a ideia de que a quantidade de moeda era determinada pelas necessidades dos negócios.

Endógena M = f(P) Exógena

Evolução dos Sistemas Monetários


A moeda no Modelo Clássico
1 – O Salário Real é igual a Produtividade Marginal do trabalho

2 – Não há o que se chama de desemprego involuntário

3 – Lei de Say

a) A função de Produção
RN = f(N)

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