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CORRETO.
Senhoriagem é a receita real que o governo gera quando cria um montante de moeda. Basicamente, é uma forma
de o governo pagar suas dívidas por meio de emissão de moeda. Foi exatamente o que ocorreu nos anos 80: as
receitas de senhoriagem contribuíram para o financiamento do déficit público, permitindo, em determinados
períodos, a redução da dívida líquida como proporção do PIB
(CESPE - 2004 - Instituto Rio Branco - Diplomata) Taxas de juros mais elevadas aumentam o custo de oportunidade
de detenção da moeda e, portanto, contribuem para se expandir a demanda de moeda.
FALSO. Aumentar juros você diminui a demanda de moeda. Juros altos as pessoas deixam o dinheiro
aplicado no banco. Mas realmente, o custo de oportunidade de detenção da moeda é alto (você está com
dinheiro no bolso, você está perdendo uma boa taxa de juros no banco , então você está perdendo algo que
vale muito).
(CESPE - 2004 - Instituto Rio Branco - Diplomata) Aumentos nos coeficientes de encaixe compulsório, por
interferirem diretamente no nível de reservas bancárias, reduzem o efeito multiplicador e, consequentemente, a
liquidez da economia.
CORRETO. Realmente o aumento de encaixe compulsório interfere no nível de reservas bancárias (reservas
bancárias são as compulsórias e as voluntarias). Se aumentamos o compulsório, reduzimos a moeda
disponível para multiplicar, consequentemente reduz o efeito multiplicador “m” e a liquidez da economia
também.
(CESPE/MS/2013) De acordo com a Lei de Okun, o aumento do produto de equilíbrio gera o aumento do
desemprego
FALSO. De acordo com a lei de Okun, o aumento do produto (crescimento econômico) gera o aumento do
emprego, ou seja, reduz-se o desemprego.
Moeda
SISTEMA MONETÁRIO:
Abrange todo o conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que desempenham funções na
economia, possuindo 4 principais funções:
1- Diferenciar quem tem dinheiro de quem não tem dinheiro, fazendo a transferência dos agentes econômicos
“superavitários” e os agentes econômicos “deficitários”.
2- Dinamizar as relações de trocas de mercadorias entre os indivíduos, sendo a moeda o meio que possibilita essa
circulação de bens e serviços;
3- Aumentar a liquidez dos ativos reais, possibilitando a realização de um maior número de transações envolvendo
os diversos bens (ativos) que representam o patrimônio (ou seja, a riqueza acumulada) dos indivíduos;
4- Servir de instrumento por meio do qual o Governo possa realizar a política monetária, ou seja, ajustar a
quantidade de moeda em circulação às necessidades reais da economia, produzindo efeitos nos níveis de produção
e, consequentemente, de renda.
Obs.: Uma economia de mercado só funciona adequadamente na presença de uma moeda, já que sem uma moeda
seria impossível ela dinamizar as trocas de mercadorias e regular eficientemente o sistema econômico.
Economia de mercado é aquela em que as decisões sobre o que produzir, quanto, para quem produzir são
tomadas de acordo com o livre jogo de forças de oferta e demanda.
BACEN:
Banco Central do Brasil foi criado em 1964 com a promulgação da Lei da Reforma Bancária (Lei n. 4.595 de
31/12/1964).
O Bacen é uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar a estabilidade do poder de
compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e eficiente.
O presidente do Bacen e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da República após a aprovação prévia do
Senado Federal; é feita por uma arguição pública e posterior votação secreta.
No organograma síntese do Sistema Financeiro Brasileiro, o Banco Central do Brasil figura como uma instituição
vinculada à estrutura normativa do CMN (Conselho Monetário Nacional), com função de regulação e fiscalização
desse sistema, ao lado de outras instituições.
Nesse sentido, exerce as funções básicas de emissor de moeda, Banco do Tesouro Nacional e do sistema bancário e
depositário de reservas internacionais do País.
CUIDADO: o BACEN pode sim comprar e vender títulos do tesouro nacional para executar sua política monetária, o
que é vedado é a concessão de empréstimos, direta ou indiretamente, ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.
O Sistema Financeiro Brasileiro é composto por um conjunto de órgãos e instituições – bancos, comissões,
secretarias e entidades administradoras de recursos – com funções normativas, de regulação e fiscalização, e de
intermediação financeira.
Nesse contexto, o Conselho Monetário Nacional – CMN é o ÓRGÃO DELIBERATIVO máximo do Sistema Financeiro
Nacional, não desempenhando função executiva, apenas tem funções NORMATIVAS.
O CMN FIXA AS DIRETRIZES das políticas monetária, cambial e de crédito, bem como REGULA a constituição,
funcionamento e fiscalização das instituições financeiras do País
MOEDA:
Definição: todo objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços, que tem poder liberatório (ou seja,
capacidade de pagamento) instantâneo. A moeda seria um ativo que a pessoa possui perante a sociedade (pode ser
trocado para adquirir bens e serviços).
CUIDADO: No seu surgimento, a moeda custava ter seu valor lastreado em algo. Por exemplo: as moedas
lastreadas em ouro, que o governo só as emitiria se detivesse um valor equivalente em outro.
Hoje em dia chamamos a moeda de fiduciária, pois o seu valor é garantido por LEI, sendo chamada também
de “moeda de curso forçado”.
Q689493 Na atualidade, para que uma moeda seja aceita como meio de troca, o país que a
emite deve ter reservas em ouro em quantidades suficientes, de acordo com o denominado
padrão-ouro.
FALSO. As moedas não precisam mais ter lastro, pois agora tem seu valor garantido por
lei.
Funções da moeda
Funções da moeda: Para ser uma moeda, o ativo deve possuir minimamente as seguintes funções:
1- Meio de troca: intermediar as trocas de mercadorias entre os diversos produtores, sendo a mesma um elemento
de aceitação geral.
(CESPE/MPU/2010) Uma economia inflacionária faz com que a moeda perca sua característica
de meio de troca.
FALSO. Ela perderá a sua função de reserva de valor. Meio de troca depende se ela tem ou
não aceitação geral.
2- Unidade de conta: preços relativos. O dinheiro é a base para precificar todas as coisas da economia. A moeda é
amplamente usada para fazer comparações entre os valores das diversas mercadorias.
3- Reserva de valor: Acumulação com o tempo, com a moeda mantendo suas características nominais / físicas / etc.
A moeda representa um direito que seu possuidor tem sobre as mercadorias. O indivíduo que recebe moeda não
precisa gastá-la imediatamente, podendo guardá-la para o uso posterior. Isso significa que serve como reserva de
valor.
Q391879 Meio de troca, medida de valor e reserva de valor são funções da moeda que em
conjunto a diferenciam de outros ativos financeiros
Q68671 Um ativo que tem a função de meio de troca transfere o poder de compra para o
futuro
Atributos da moeda
Oferta de moeda
A oferta de moeda equivale ao total de meios de pagamento que existem numa economia, num certo instante do
tempo.
Obs.: Chamamos o papel moeda de moeda MANUAL, e os depósitos à vista nos bancos comerciais de moeda
ESCRITURAL.
Chamamos essa oferta de moeda “em sentido restrito” de agregado M1 – Meios de pagamento da economia:
Representa os agregados monetários de liquidez imediata, que não rendem juros.
a) Possuir liquidez absoluta: podem ser prontamente utilizados como poder de compra.
Os outros meios de pagamento que não compõe M1 são chamados de “quase moedas”, pois são ativos de liquidez
elevada, entretanto não igual à da moeda, mas que rendem juros ao seu possuidor.
2- Pelos Bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista: utilizando-se do multiplicar bancário dos meios de
pagamento.
Q90919 No Brasil, a criação de meios de pagamento pode ser realizada exclusivamente pelo
Banco Central do Brasil e pelos bancos comerciais, tais como o Banco do Brasil S.A., a Caixa
Econômica Federal, as associações de poupança e empréstimo, as financeiras e as sociedades
de crédito imobiliário.
FALSO.
FALSO. Se o custo de oportunidade de reter moeda é alto, quer dizer que o que está se
abrindo mão é valioso, portanto, a demanda por moeda é baixa, pois você ganha muito
mais se não reter a moeda.
Os motivos (1) e (2) vem da econômica clássica, estudada por Adam Smith.
1- Motivo Transação: Ter moeda para comprar bens e Serviços. Ter moeda para suas transações do dia a dia e
despesas diárias.
É uma variável dependente da renda da sociedade. Quanto maior a renda, mais moeda para transação as
pessoas irão reter individualmente.
CUIDADO: Aqui estamos falando de moeda no sentido estrito (somente o M1). Portanto, caso uma pessoa guarde
dinheiro na poupança, por precaução, isso NÃO SERÁ demanda precaucional da moeda, pois o M1 é um agregado
que não rende juros.
Vale ressaltar que a demanda de moeda motivo precaução não é a quantidade de moeda que
colocamos na poupança, mas sim aquela moeda que guardamos sem render juros, visando tão
somente realizar transações em momentos futuros, caso seja necessário
3- Motivo Especulação (motivo portfólio): usar a moeda como parte dos seus portfólios de ativos. Os agentes
econômicos escolhem quanto de ativos querem manter em moeda e quanto querem manter em títulos e etc.
A retenção de moeda por especulaçõa é inversamente proporiconal à taxa de juros. Quanto maior for a taxa
de juros, menor será a retencao de moeda para especualacao, justamente porque manter a moeda nos
bancos renderá mais beneficio econômico.
Ou seja: em economias inflacionárias, o custo de oportunidade para reter a moeda por especulação É ALTO.
RELAÇÕES:
1- Preço do Dinheiro: O dinheiro segue a lógica de mercado: se tem muito dinheiro no mercado, cai o preço do
dinheiro. Se tiver pouco dinheiro no mercado, sobe o preço do dinheiro.
2- Relação Juros x Demanda por moeda: Quando os juros são altos , a remuneração das aplicações financeiras
sobem também – e se as aplicações financeiras rendem bem , as pessoas são estimuladas a aplicar dinheiro. Quando
os juros são baixos, a remuneração das aplicações não é tão atrativa – as pessoas são estimuladas a tirar o dinheiro
do banco para realizar outros investimentos produtivos.
Com juros altos, a demanda por moeda cai – porque o dinheiro fica aplicado.
Com juros baixos, a demanda por moeda sobe – todo mundo quer ter aquele dinheiro em mãos para
aplicar.
CORRETO. Quanto maior os juros, menos moeda as pessoas demandam, pois preferem
deixa-la aplicada.
4- Renda Agregada x Demanda por moeda: Se aumenta a renda agregada de uma economia, as pessoas gastarão
mais, e assim demandarão mais moeda. Se diminui a renda agregada de uma economia, a demanda por moeda
cairá.
(CESPE/MS/2013) Um aumento do produto interno bruto real aumenta a demanda por moeda
na forma do M1.
I) Quanto mais renda, mais moeda as pessoas demandam por motivos de transação e
precaução.
Teoria quantitativa da moeda
Os preços são determinados pela oferta de moeda, ou seja, pela quantidade de moeda em circulação e pela
velocidade de circulação da moeda.
Defende que a oferta de moeda é o principal determinante das variações do produto nominal.
Ou seja, o nível de preços de uma economia será determinado pela oferta de moeda e pela sua velocidade
de circulação.
M.V = P.Q
M = Oferta de moeda (estoque de moeda)
V = Velocidad da moeda
P = Preços de mercado
Q = Quantidade de produtos transacionados na economia.
CONCLUSÃO: Como a oferta de quantidade de produtos transacionados não pode aumentar tao facilmente (pois a
economia já está no pleno emprego, e esse aumento depende de tecnologia), concluimos que um aumento na
oferta de moeda APENAS causaria aumento dos preços - Políticas monetárias expansionistas só causariam
inflação.
Política monetária
Equilíbrio monetário
É baseada na fórmula M . V = P . T
Assumindo um pleno emprego na economia, que é justamente um pressuposto da economia clássica, e que a
velocidade de circulação da moeda seja constante, chegamos à conclusão:
O aumento na oferta de moeda (M), coeteris paribus, provocarão SOMENTE um aumento de preços (P).
A teoria clássica prega a neutralidade da moeda, no sentido de que a quantidade nominal de moeda na economia
irá afetar somente os preços, mas não irá afetar o nível do produto.
CUIDADO: Essa conclusão é somente se as duas hipóteses em que assumimos forem presentes. A teoria não se
aplica de forma integral caso o mercado apresente alguma imperfeição (por exemplo, se houver rigidez de preços e
salários), é possível que o crescimento da oferta de moeda faça o produto aumentar (além de a inflação aumentar
também) – fazendo com que a moeda DEIXE de ser neutra.
FALSO. Sempre neutra não, só será neutra quando a velocidade da moeda for constante e
a economia estiver em pleno emprego.
(CESPE/MS/2010) Pela dicotomia clássica, a moeda é neutra em uma economia com
desemprego dos fatores de produção.
FALSO. A moeda será neutra caso sejam satisfeitas duas condições: pleno emprego dos
fatores de produção e velocidade constante da circulação da moeda.
Assim, as variáveis reais, como o produto, o nível de emprego, o salário real, os preços relativos etc., não são
afetadas pela política monetária, ou seja, a política monetária no modelo clássico determina as variáveis nominais,
como preços e salário nominal: é a chamada dicotomia clássica, hipótese dos clássicos para explicar a neutralidade
da moeda.
Na visão keynesiana, o equilíbrio monetário é atingido quando a oferta é igual à demanda de moeda.
Segundo Keynes, a oferta e a demanda de moeda exercem um papel importante sobre a taxa de juros, e esta
exerce um papel importante sobre a renda.
Para Keynes, uma expansão monetária causaria o seguinte, se a economia estiver ABAIXO do pleno emprego:
1- Com mais moeda, a taxa de juros fica mais barata, incentivando os investimentos das empresas;
2- Os investimentos das empresas é um dos elementos da demanda agregada. Havendo mais investimentos, haverá
mais renda, aumentando, assim, o nível de emprego.
Obs.: Se a economia já estiver em pleno emprego, teremos a mesma conclusão da TQM, em que o aumento da
oferta de moeda provocaria tão somente o aumento de preços na economia.
Ou seja, Keynes não contraria totalmente a TQM, ele só adiciona uma hipótese de que se
NÃO estivermos no pleno emprego, o que aconteceria é que a expansão monetária poderia
sim causar aumento da renda e do nível de emprego (ao invés de só causar inflação).
Curvas
1- A oferta de moeda é exógena, sendo determinada apenas pelo BACEN, e é independente da taxa de juros do
mercado, por isso será considerada CONSTANTE (curva em azul e vertical).
2 – A demanda por moeda vai depender das variáveis renda e taxa de juros (curva em vermelho)
A curva da demanda é inversamente proporcional à taxa de juros, já que com juros altos a sociedade vai
buscar aplicar o dinheiro, e não demandará por ter moeda em mãos.
Dependendo do quanto que o governo oferta de moeda, define-se uma taxa de juros de equilíbrio.
1) Se o governo quer subir os juros na economia, ele oferta MENOS moeda, porque a curva azul se desloca para a
esquerda e a taxa de juros de equilíbrio aumenta
2) Se o governo quer diminuir os juros na economia, ele oferta MAIS moeda, para deslocar a curva azul para a
direita e diminuir a taxa de juros de equilíbrio.
CONCLUSÃO:
Outras relações:
2) Nível de preços (Inflação): é diretamente proporcional. Políticas expansionistas provocam pressões inflacionárias
– aumento de preços
3) Taxa de juros: é inversamente proporcional. Políticas expansionistas, por despejar M1 na economia, a moeda fica
mais barata, portanto o juros menor.
Instrumentos
Q644822 A redução das taxas de recolhimento compulsório qualifica-se como uma política
monetária expansionista, podendo contribuir, ainda que no curto prazo, com a expansão da
atividade econômica
CORRETO.
FALSO.
I) Reduzir “r” gera um aumento em “K”, o que pode funcionar como uma política monetária
expansiva, já que M1 = K.BM, se K aumenta, M1 aumenta.
II) Vender títulos públicos é uma política contracionista, já que vai retirar moeda de circulação.
Q90918 Para controlar a inflação, o Banco Central do Brasil adotou, recentemente, uma
política monetária contracionista, por meio da redução da taxa dos encaixes em depósitos
compulsórios.
FALSO. Políticas monetárias contracionistas vão elevar sim a taxa de juros (pois a moeda
fica escassa, portanto “mais cara”) mas diminuem o nível geral de preços.
(CESPE/MDIC/2008) O fato de que aumentos nas taxas de juros podem conduzir a reduções do
coeficiente de reservas é compatível com a adoção de um comportamento que vise minimizar
os excessos de reservas por parte do setor bancário.
CORRETO.
I) Aumento de juros é interessante para os bancos, porque eles podem lucrar mais com seus
empréstimos/investimentos. Portanto, é de se esperar que os bancos queiram ter o “máximo
de dinheiro disponível”.
II) Nada mais natural que os bancos visarem diminuir suas reservas (reservas voluntárias e o
seu caixa) para ter mais dinheiro disponível para ele trabalhar. Portanto, questão correta.
A política macroeconômica envolve a atuação do Governo sobre a capacidade produtiva e despesas planejadas, com
objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e uma distribuição justa
de renda.
Possui diversos instrumentos, como as políticas monetárias, políticas fiscais, políticas cambiais, etc.
POLÍTICA MONETÁRIA: conjunto de medidas que objetivam modificar a quantidade de moeda na economia, assim
como outras variáveis que nela exercem influência.
É a atuação do Governo sobre a quantidade de moeda (meios de pagamento em geral) e de títulos públicos.
Por política monetária, entende-se a atuação do BACEN para definir as condições de liquidez da economia:
Relações básicas:
a) Política monetária e renda: é uma relação direta, politicas monetárias expansionistas aumentam a renda e o
emprego na economia
b) Política monetária e inflação: é uma relação direta, políticas monetárias expansionistas aumentam a inflação.
c) política monetária e taxa de juros: é uma relação inversa, pois a taxa de juros nada mais é que o preço do
dinheiro, então, em uma política expansionista, temos mais dinheiro circulando, portanto o dinheiro fica mais
barato, diminuindo a taxa de juros.
0) Emissão monetária: O BACEN tem o monopólio das emissões e deve colocar em circulação o volume de notas
necessárias ao bom desempenho da economia. Caso queira aumentar a quantidade de meio circulante, basta emitir
mais moeda
I) Operação de venda de títulos: o governo entrega o título para o particular, e o particular entrega moeda para o
governo. Com isso ocorre uma redução de moeda em circulação.
FALSO. BACEN vendendo títulos é uma política monetária contracionista (vai retirar
moeda de circulação), portanto ele diminui a liquidez da economia e ocasiona uma
diminuição da renda.
3) Taxa de redesconto: É o juros cobrado pelo banco central para emprestar dinheiro para os bancos. Mudando
essas taxas, é possível tirar moeda em circulação.
I) Quando a taxa de redesconto aumenta, fica mais caro para o banco “captar dinheiro”, isso estimula os bancos a
captar menos moeda.
II) Quando a taxa de redesconto diminui, fica mais barato captar dinheiro, estimulando o aumento da moeda em
circulação.
CUIDADO: “redesconto” é o nome que se dá ao empréstimo que o banco comercial pega junto ao BACEN. “Taxa de
redesconto” é justamente o juros cobrado pelo BACEN para emprestar o dinheiro.
FALSO. Elevação na taxa de redesconto = diminui moeda. Redução das alíquotas dos
compulsórios = aumenta moeda.
4) Reservas compulsórias: São reservas que os bancos obrigatoriamente devem deixar depositada lá no BACEN.
Note que assim é possível deixar a moeda parada lá, fora de circulação.
I) Quanto menor a reserva compulsória, mais o banco consegue “o efeito multiplicador” (que é pegar o dinheiro de
alguém que depositou no banco, e emprestar para outra pessoa).
FALSO. A liquidez da economia vai depender dos bancos, se eles vão colocar esse dinheiro
em circulação ou não. Note que nada impede deste dinheiro que ficará livre nos bancos
ele escolha colocar em reservas voluntárias ou no seu caixa, o que não alteraria a liquidez
da economia.
(CESPE/TJ-RO/2012) Se o banco central local reduzir o compulsório sobre depósitos à vista dos
bancos comerciais, então haverá elevação dos meios de pagamentos da economia.
I) Quando o BACEN compra moeda estrangeira, visando aumentar as reservas internacionais, isto significa aumento
de M1 (política monetária expansiva). Isto acontece porque o BACEN, ao comprar moeda estrangeira, despeja R$ na
economia, aumentando a quantidade de moeda M1, e recolhe moeda estrangeira, que não é considerada meio de
pagamento (não é considerada M1).
II) Quando o BACEN vende moeda estrangeira e diminui o seu estoque de reservas internacionais, ele provoca o
enxugamento da liquidez na economia (diminui a quantidade de M1). Isto acontece porque ele despeja moeda
estrangeira (não é M1) e recebe R $ em troca, reduzindo a quantidade de M1.
Agregados monetários
CONCEITOS INICIAIS
- Liquidez: Mede a “facilidade” de transformação em moeda. O Agregado mais líquido de todos é o próprio dinheiro.
Já um imóvel não é tão líquido assim.
- Emissão/ Destruição de Moeda: Criação de moeda é dinheiro saindo do banco para os particulares. Destruição de
moeda é quando o dinheiro sai do particular e vai para o banco.
AGREGADOS MONETÁRIOS
PME (Papel Moeda Emitido): é simplesmente o dinheiro vivo. PME é o agregado que junta todos os dinheiros vivos
que existem na economia.
A rigor, o PME = PMC – Caixa do Bacen. Entretanto, no Brasil o Caixa do BACEN é sempre 0.
PMC (Papel Moeda em Circulação): É a moeda tanto em poder do público quanto em poder dos bancos comerciais
que estão disponíveis para CIRCULAÇÃO (somente o caixa do banco comercial).
2- Passivo monetário: é algo pendente de devolução. Pode ser assumido tanto pelos bancos comerciais quanto pelo
BACEN. Pode ser o PMC ou as Reservas bancárias.
2.2 - Reservas Bancárias: é uma fração do dinheiro que o banco possui “guardado”.
3- Base monetária: É todo o dinheiro que está na economia. É equivalente ao passivo monetário. É composto de:
4- Encaixes bancários: É todo o dinheiro que está na mao dos bancos , sendo divido em:
FALSO. Pela justificativa dos professores, “meios de pagamento” era para entender como
somente M1.
OBSERVAÇÕES:
1) li no PDF que existe também o agregado M0, mas não sei se oficialmente ele faz parte dos agregados ou não.
M0 = Somente o PP.
2) M1 é chamado de “meios de pagamento restritos”, enquanto M2/M3 são chamados de “meios de pagamento
ampliados” e o M4 é chamado de “Poupança Financeira”
3) Aqui o critério de classificação NÃO É por ordem decrescente de liquidez não, utiliza-se hoje em dia a natureza
das instituições emissoras de cada uma desses ativos.
b) M2 possui ativos emitidos pelas instituições depositárias e multiplicadoras de crédito = bancos comerciais.
c) M3 possui ativos emitidos pelos próprios particulares (empresas) e que são transacionados no sistema SELIC.
https://www.bcb.gov.br/pec/notastecnicas/port/2001nt03Meiospgtop.pdf
M1: Pode ser chamado também de Meios de pagamento restrito (M1) ou Oferta Monetária. É o principal agregado
do sistema monetário, caracterizado por ativos de liquidez absoluta e que não rendem juros ao seu detentor.
Composição:
OBS.: O único agregado que não rende juros é o agregado M1, por isso dizemos que ele sofre
todo o impacto da inflação. Quando a inflação acelera, notamos uma forte desvalorização do
agregado M1 quando comparado aos demais agregados, o que é chamado de desmonetização
da economia. O pensamento inverso, quando a inflação diminui, dizemos que ocorre a
monetização.
(CESPE/MPOG/ 2015) Os meios de pagamento, que podem ser definidos como o somatório do
papel moeda em poder do público e os depósitos à vista realizados no sistema bancário,
correspondem aos ativos de liquidez imediata em posse do setor não bancário, o qual pode
utilizá-los a qualquer momento para liquidar dívidas em moeda nacional.
CORRETO. Uma galera do TEC também reclamou porque a questão diz que os DV estão
em posse do setor não bancário. Enfim, é bom guardar essa definição para o CESPE,
embora não faça muito sentido (já que o mais sentado é o DV estar em posse do setor
bancário, pois é justamente com o DV que o banco faz seus encaixes ou multiplica o
dinheiro).
Base monetária: seria a “injeção inicial” de moeda na economia. É quanto de moeda conseguiríamos quantificar na
economia se todos os agentes sacassem todos a moeda disponível. Aqui pensamos que todo o dinheiro ou já está
vivo na mão do público ou é o dinheiro que os bancos comerciais possuem em sua totalidade.
Base Monetária = PMPP + Disponibilidades dos Bancos = PP + Reserva Voluntária + Reserva Compulsória + Caixa
do banco.
2) depósitos de poupança
3) títulos emitidos por instituições depositárias (títulos de capitalização, depósitos remunerados, etc.)
Q751409 Com a reforma dos meios de pagamento na metodologia de cálculo dos agregados
monetários em 2001, o conceito de M2 passou a corresponder ao total de M1 mais os
depósitos em poupança e os títulos emitidos por instituições depositárias
CUIDADO: Os fundos de renda fixa são M3, em virtude de eles possuírem uma personalidade jurídica própria (que é
diferente da instituição financeira que o negocia)
Q152739 Se, em razão da recessão mundial, as famílias decidirem elevar seus depósitos de
poupança para se precaverem das incertezas geradas pela crise, ocorrerá um aumento dos
agregados monetários M2 e M3
CORRETO. Mas note que quem aumentará diretamente é o M2, entretanto M3 engloba
M2, então consequentemente ele também aumentará.
Condições básicas:
1) A criação ou destruição envolve uma transação entre o setor bancário e o setor não bancário.
2) A criação ou destruição envolve uma troca de haveres monetários (M1) e não monetários (M2/M3/M4).
1) Haveres monetários: É tudo que compõe o agregado M1. Quando estamos falando de
“Moeda”, geralmente estamos falando só do M1
Obs.: CESPE já deu em uma questão que os DV estariam em posse do setor não bancário
Professor do Estratégia respondeu que não viu em nenhum manual de macro essa
classificação (de DV sendo do setor não bancário). Acho que o mais correto é considerar o
DV como moeda em pose do banco.
CUIDADO: Para fins de criação/destruição, só consideramos a quantidade de M1 possuída pelo setor NÃO
BANCÁRIO, ou seja, pouco importa se está sendo criado M1 para ficar em poder dos bancos, isso não influencia no
cálculo.
FALSO. É uma transação entre dois setores bancários, portanto os meios de pagamento
não se alteram (não há criação nem destruição de meios de pagamento).
1) Haverá criação de moeda caso o setor não monetário troque um ativo não monetário por um ativo monetário do
setor bancário. Ou seja, Se há fluxo de M1 para o público, há criação de moeda.
Ex: O banco compra de alguém um imóvel – houve criação de moeda, pois aqui consideramos somente M1
em poder de todo mundo que não seja o banco, e ele aumentou.
Há criação de moeda quando o público recebe do setor bancário haveres monetários (PP+DV) e, em contrapartida,
entrega haveres não-monetários ao setor bancário.
2) Ocorrerá destruição de moeda no caso de o setor não monetário trocar um ativo monetário seu por um ativo não
monetário do setor bancário. Ou seja, Se há fluxo de M1 para os bancos, há destruição de moedas.
Ex: Alguém compra alguma coisa que o banco oferece, gastando dinheiro. Haverá destruição de moeda.
A destruição de moeda ocorre quando o setor não bancário entrega haveres monetários ao setor bancário e, em
contrapartida, recebe do setor bancário haveres não monetários
Exemplos:
1- CRIAÇÃO:
Uma pessoa saca um depósito a prazo que realizou: sai M2 do banco e entra M1 para a pessoa.
Uma empresa desconta uma duplicata em um banco: a empresa entregou um haver não monetário, e em
troca recebeu M1
Exportador recebe em reais o valor de uma venda realizada no exterior: o exportador recebe M1 e entrega
um haver não monetário ao banco (o exportador entrega a moeda estrangeira ao banco, que é um haver
não monetário)
Banco adquire títulos governamentais do público, creditando suas contas correntes.
FALSO. Neste caso pode haver (caso o banco pague por meio de crédito na conta corrente
da construtora ou em dinheiro) criação de meios de pagamento.
I) Note que dinheiro saindo dos bancos TANTO FAZ, pois não consideramos meios de
pagamento o dinheiro que está com o setor bancário. Só haverá criação de meios de
pagamento quando tem dinheiro no público, e só haverá destruição de meios de pagamento
quando sai dinheiro do público.
2- DESTRUIÇÃO:
A maior parte do lucro dos bancos vem da diferença entre o que pagam como remuneração aos depósitos e os
juros que recebem dos empréstimos que concedem. Esta diferença é o chamado SPREAD BANCÁRIO.
Note que para o banco o mais interessante é ele atrair o maior número de usuários possíveis, mesmo que eles não
utilizem os seus serviços remunerados.
Quanto mais clientes, mais DV estará em seu poder, que é justamente o que o banco usa para multiplicar a moeda.
Quando um cliente faz uma DV no banco, esse dinheiro tem dois destinos:
1) Reservas compulsórias: é a parcela dos DV que o banco é legalmente obrigado a depositar em suas contas junto
ao BACEN.
2) Reservas voluntárias: são recursos que o banco mantém junto ao BACEN voluntariamente, por escolha própria.
3) O banco ainda separa parte dos DV para formar o seu CAIXA: pode ser entendido como uma reserva, porque é o
dinheiro que o banco mantém consigo porem não pode emprestar, é aquele dinheiro que ele precisa ter disponível
para os seus correntistas sacarem no dia a dia.
FALSO. O que não altera é o agregado M1 (já que estava em DV e se tornou PP),
entretanto as reservas bancárias mudam sim.
BM = PMPP + Encaixes totais (ou chamado de R = reservas compulsórias + voluntárias + caixa do banco)
Note que a Base Monetária é constantemente multiplicada pelos bancos, fazendo com o valor de M1 circulante na
economia seja maior que a base monetária. Então:
M1 = K . BM
K = Multiplicador Monetário dos meios de pagamento.
Isto significa que a quantidade de meio de pagamento circulante (M1) é muito maior que
aquilo que realmente está de posse dos agentes (que seria a BM)
FALSO. O depósito junto ao BACEN não é parte da base monetária, portanto este dinheiro
não aumentará “BM”, e M1 permanecerá constante. A BM é formada pelos encaixes dos
bancos COMERCIAIS, e o BACEN não é considerado um banco comercial.
FALSO. Só para alertar que poderíamos pensar no K como a razão entre os meios de
pagamento restrito e a base monetária.
Note que: “c” e “d” dependem unicamente da vontade dos indivíduos, entretanto o “e” depende tanto da política
interna do banco (quanto manter voluntariamente em reservas e quanto manter em caixa) e também das exigências
legais para as reservas compulsórias.
CONCLUSÕES:
1) Como “c” representa a quantidade de moeda que fica em posse do público, é um dinheiro indisponível para o
banco multiplicar, portanto quanto maior c, MENOR K.
2) Como “d” representa a quantidade de moeda que fica em posse dos bancos, é um dinheiro disponível para o
banco multiplicar, portanto quanto maior d, Maior K.
3) Como “r” representa a quantidade de DV que ficará na forma de Reservas, portanto é um dinheiro indisponível
para o banco emprestar. Quanto maior “r”, maior será a taxa de reservas, portanto menor será a quantidade
disponível para DV, assim: quanto maior r, MENOR K.
Obs.: Tem de ter cuidado com o que a questão fornece: se ela diz “depósitos compulsórios”
ou diz “R de reservas”.
I) Acredito que podemos afirmar que há relação direta entre RESERVAS e o K. Se a questão
afirma que as “reservas” diminuíram, então podemos afirmar que K aumentará.
II) Mas se a questão afirma que “os depósitos compulsórios diminuíram’, isso não quer dizer
necessariamente que K aumentará, pois não sabemos o que aconteceu com as demais
reservas.
Obs.: Tenho que confirmar nas questões, mas lembro de já ter visto algumas questões do
CESPE dando errado quando ele diz que “diminuição de compulsório gera meios de
pagamento”.
FALSO. Aqui não tinha comentário ainda. Mas acredito que tenha alguns erros:
II) Acredito que o correto é dizer que pode haver expansão dos meios de pagamento, pois se
“r” diminuir, “K” aumenta, portanto M1 aumenta.
III) Criar moeda também acho que seria possível, já que se o público pega um empréstimo com
o banco, está havendo criação de moeda.
FALSO. A base monetária não muda, será constante. O que muda certamente é o
multiplicador do meio de pagamentos, e o M1.
II) Note que não há relação entre encaixes compulsórias e base monetária, pois ele é
justamente um dos integrantes da base monetária. Quem será impactado será o agregado M1.
Obs.: ALGUMAS (poucas) questões fornecem a informação de “c” de uma forma alternativa, como sendo PMPP/DV
(a fórmula original do “c” é a retenção do público que seria PMPP/M1). Desta forma, a fórmula do multiplicador
pode ser calculado com somente duas variáveis:
CUIDADO: Esta variável que aparece na maioria das questões é o “K”, que é chamado de multiplicador monetário, e
ele é DIFERENTE do multiplicador bancário, chamado de “Kb” ou “m”.
O multiplicador bancário diz respeito especificamente à capacidade do sistema bancário criar moeda escritural,
dado que ele dispõe de apenas um certo valor de moeda manual em suas reservas. Assim, na sua fórmula NÃO
usamos nada que dependa do comportamento do público (“c” ou “d”), sua fórmula se resume a:
KB= 1/R
OU SEJA: o multiplicador BANCÁRIO independe da parcela de moeda manual que o público retém, sendo somente
função da relação entre as reservas e os DV em posse dos bancos comerciais.
O multiplicador bancário, conforme podemos notar, por só considerar o coeficientes de reservas “R” acaba sendo
um dos componentes que determinam o multiplicador monetário, mas não se confunde com ele.
2) Menor será o R,
3) Então maior também será o multiplicador monetário (já que o banco terá mais dinheiro para emprestar e
multiplicar)
Q90916 Considere que, em uma economia, o público mantenha dois terços dos seus meios de pagamento como
depósitos à vista nos bancos comerciais e os bancos mantenham a relação entre encaixe total e depósitos igual a um
terço. Nessa situação, uma unidade monetária a mais de operações ativas das autoridades monetárias dará origem a
1,8 a mais de meios de pagamento.
CORRETO. Quando a questão afirma que “uma unidade monetária a mais de operações ativas dará origem a 1,8 a
mais de meios de pagamento” ele está afirmando que o multiplicador monetário é 1,8.
- O público mantém 2/3 dos meios de pagamento como DV. Isto quer dizer que DV/M1 = 2/3.
- Os bancos mantém relação de encaixes totais/depósitos de 1/3. Isto quer dizer que Reservas/DV =1/3.
Temos então:
d = DV/M1 = 2/3
m = 1 / (1-d).(1-r)
m= 9/5 = 1,8
(CESPE - 2010 - MS - Economista) Uma autoridade monetária que tenha R$ 100,00 em depósitos à vista nos bancos
comerciais de seu país e que exija 10% de reservas compulsórias terá R$ 1.000,00 como oferta total de moeda
nacional nessa economia.
CORRETO. Aqui como a questão não diz nada sobre meios de pagamento em poder do público, toda a moeda está
em posse dos bancos, acaba que o K (multiplicador monetário) se iguala ao Kb(multiplicador bancário)
- O país exige 10% de reservas compulsórias. Podemos achar o multiplicador monetário, já que r=0,1.
Obs.: Aqui gerou uma discussão no QC. Note ele diz que a autoridade monetária é quem possui DV de 100, e não o
público em geral. Portanto, não sabemos nada sobre o M1 = DV + PP. Nesse caso não tinha como usar a fórmula
completa do multiplicador eu acho, só dava para sair com a fórmula simples de m=1/r
(CESPE/ANTT/2013) Em uma economia em que 20% dos meios de pagamento são detidos na forma de papel-moeda
e 10% dos depósitos à vista são mantidos pelos bancos como reservas, o multiplicador monetário deve ser igual a 4.
FALSO.
CORRETO.
Contas do BACEN:
BALANCETE CONSOLIDADO:
Inflação e juros
Observe bem, o aumento de preços, para que possa ser considerado o fenômeno inflação, tem que atender
cumulativamente a alguns requisitos:
1- Continuado/permanente: a elevação dos preços ocorre, seja diária ou semanalmente, e a expectativa é de que
vai continuar ocorrendo persistentemente;
2- Generalizado: a elevação dos preços tem que atingir todos os produtos/serviços de uma economia de forma
geral.
TIPOS DE INFLAÇÃO:
1- Inflação de demanda: Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços. Ela é
causada pelo crescimento dos meios de pagamento na economia, que não é correspondido pelo aumento da oferta
de bens e serviços. Isso geralmente ocorre quando a economia está próxima do pleno emprego.
Sendo a procura maior que a oferta, os preços dos bens e serviços tendem a aumentar.
Suas causas podem ser as mais diversas, dentre elas: aumento dos gastos governamentais; choque de demanda
(euforia); excesso de moeda; excesso de crédito.
2- Inflação de custo (de oferta): Ocorre quando o aumento do custo de produção é repassado aos preços para o
consumidor. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam,
levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.
3- Inflação Inercial: tem sua causa no efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação dos níveis de
preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize. Sua causa é, portanto, a inércia inflacionária, que é a
resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causas primárias da
inflação.
Seu grande vilão é a “indexação”, que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do
período passado.
4- Inflação Monetária: vem da emissão de moeda/meios de pagamentos, é causada pelo crescimento dos meios de
pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção. Basicamente, é a emissão exagerada e, até
certo ponto, descontrolada de moeda por parte do Governo.
Curva de phillips
CURVA DE PHILLIPS:
A teoria desenvolvida por Phillips afirmava que a relação da inflação e da taxa de desemprego são inversamente
proporcionais, ou seja, quando cresce a inflação, cai a taxa de desemprego.
Efeito Fisher (Juros real e nominal)
FISHER:
FALSO. Prof: Seria ajustar a taxa de juros NOMINAL à taxa de inflação, dando uma taxa
real.
De acordo com Fisher, ao investir, os agentes levam em consideração a taxa de juros real, e não nominal.
De acordo com o chamado efeito Fisher, para dada taxa de juros, quanto maior a inflação esperada, menores os
juros reais e, assim sendo, maior é o investimento.
A taxa nominal de juros seria o ganho monetário obtido por uma aplicação, independente do comportamento do
valor da moeda.
Se aplicamos 100 reais, para sacarmos 130 daqui a 1 mês, dizemos que a taxa de juros nominal foi de 30%.
A taxa de juros real é o ganho que se obtém em termos de poder de compra, ou seja, é a taxa nominal recebida
descontada da perda de valor da moeda.
Se aplicamos 100 para sacarmos 130, entretanto com uma inflação de 30%, nossa taxa de juros real foi de 0.
Nominal = Real + i
Real = Nominal – i
Existe também outra fórmula (onde usamos índices, ou seja, se a taxa real é 20% usamos 0,2).
(1+n)=(1+r).(1+i)
n = taxa nominal
r = taxa real
i = taxa de inflação.
Essa equação é o denominado efeito FISHER, que nos mostra que a taxa de juros real depende, além da
remuneração nominal, da taxa de inflação.
(CESPE/MJ/2013) Segundo a equação de Fisher, a taxa de juros nominal paga pelos bancos
pode ser alterada em função de variações na taxa de juros real ou na inflação.
CORRETO. A equação nos diz que a taxa de juros nominal = taxa real + taxa de inflação.
I) Certamente, a taxa nominal se altera tanto pela taxa real quanto pela inflação.
(CESPE/MPU/2010) O efeito Fisher é o ajuste da taxa de juros real à taxa de inflação.