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Meta
Objetivos
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Análise Macroeconômica
Introdução
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"VMB t
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Cédulas Quantidade
2,00 1.074.155.578
5,00 476.805.107
10,00 535.499.236
20,00 512.716.348
50,00 1.785.729.365
100.00 949.563.180
Total 5.334.468.814
Fonte: http://www4.bcb.gov.br/adm/mecir/Resposta.asp?TxtData=18/02/2018
O que é moeda?
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Análise Macroeconômica
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monetárias (R$ 2,00 por quilo, por exemplo) em vez de, digamos, ler
alguma coisa do tipo “este quilo de arroz é igual a meio quilo de alcatra”.
Os preços “de tudo” são estabelecidos em termos da unidade de conta
(unidade monetária) da moeda. Esta é, portanto, uma atribuição da mo-
eda: cotar os valores (unidade de conta) em unidades monetárias.
Por último, como reserva de valor, a moeda pode
ser utilizada em vários períodos de tempo. A pes-
soa com a posse de moeda pode utilizá-la no futuro.
Como assim?
Quando você recebe o seu salário em dinheiro, quase sempre, guarda
uma parte para gastar mais à frente. Então a moeda serve como uma
reserva de valor; pode-se transferir o poder de compra do presente para
outra data qualquer no futuro.
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
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Análise Macroeconômica
Resposta comentada
João utilizou a moeda na sua função mais peculiar, que é como meio de
troca. Através do dinheiro conseguido com seu trabalho, ele adquire as
mercadorias que deseja.
A moeda é um intermediário (ou meio) de troca. Os preços dos produ-
tos do supermercado, cotados em moeda (reais), foram verificados para
calcular a despesa que ele teria. É o caso da função unidade de conta.
Maria e Pedro, cada um a sua maneira, utilizaram a moeda na função
reserva de valor. Maria utilizará seu dinheiro em um momento determi-
nado, Pedro em um prazo incerto. No entanto, ambos estão reservando
o poder de compra da moeda para o futuro.
(equação 1),
Nível de preços
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Análise Macroeconômica
Cruzeiro
(com centavos) 15.05.1970
Em 1970, volta a denominação cruzeiro para o padrão monetá-
rio. Não houve alteração em corte de zeros, apenas alteração na
denominação da moeda de NCr$ para Cr$.
Cruzado
(com centavos) 28.02.1986
Em 1986, institui-se a moeda cruzado, equivalente a um mil cru-
zeiros (Cr$ 1.000 = Cz$1).
Cruzado novo
Em 1989, o cruzado novo se torna a nova unidade do sistema
monetário. Há novo corte de zero, correspondendo um cruzado
novo a um mil cruzados (Cz$ 1.000 = NCz$1).
Cruzeiro
Em 1990 ressurge o cruzeiro, em substituição ao cruzado novo.
Apenas alterou-se a denominação. A representação passou de
NCz$ para Cr$.
Cruzeiro real
Em 1993, o cruzeiro real substitui o cruzeiro, com a correspon-
dência de um cruzeiro real igual um mil cruzeiros (Cr$ 1.000 =
CR$ 1).
Real
Finalmente, em 1º de julho de 1994, institui-se o real como novo
padrão monetário.
A equivalência foi a de uma unidade de real para dois mil, sete-
centos e cinquenta cruzeiros reais (CR$ 2.750 = R$ 1).
Fonte: Banco Central do Brasil (Museu de Valores do Banco Central).
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Atividade 2
Atende ao objetivo 2
Resposta comentada
Quando a inflação é muito alta, em primeiro lugar, é a função de unidade
de reserva da moeda que se deteriora: ninguém vai querer guardar mo-
eda para transações futuras se os preços crescem a cada instante. Nesses
casos, as pessoas procuram antecipar as compras e fazer estoques. Esse
fenômeno foi percebido naquela época, quando, nos primeiros dias dos
meses (quando são pagos os salários), os supermercados ficavam lota-
dos. Os trabalhadores tinham que correr para fazer as suas compras de
mês e, assim, reduzir a perda do poder de compra de seus salários. Os
supermercados lotados na semana do pagamento salarial contrastavam
com a visão de seus corredores às moscas nas últimas semanas do mês.
Com a incidência e a elevação persistente da inflação, a referência de
preços pela moeda nacional também vai deixando de existir.
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Análise Macroeconômica
Sr. Designer. Por favor, consultar pag 117 do livro antigo para resga-
tar a foto a que se refere esse boxe. Entretanto, coloquei aqui link para
imagem que remete à mesma ideia porque não estávamos certos de que
a imagem original estaria liberada para o uso...
Atenção que, originalmente, no livro, o texto proposto pelo profes-
sor apareceu como se fosse a legenda da figura. Entretanto, este é um
Box Curiosidade.
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Autoria: epSos.de
Figura 9.3: Moedas do mundo.
Fonte: https://flic.kr/p/dTUAhR
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Em resumo: para ter boa aceitação, a moeda precisa ter elevada du-
rabilidade, baixo custo de operação e se mostrar adequada para transa-
ções de baixos e altos valores monetários.
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Análise Macroeconômica
Figura 9.4
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Um_Cruzeiro_2.jpg
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Análise Macroeconômica
A moeda escritural
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Análise Macroeconômica
Os bancos comerciais
Figura 9.7
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pt-br/paginas/default.aspx
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Análise Macroeconômica
Atividade 3
Aumentando o saldo médio de sua conta bancária, você fica mais im-
portante
Imaginemos que você, correntista há algum tempo de um certo banco
comercial, receba uma promoção no trabalho. A partir de seu aumento
salarial, o seu saldo médio fica maior. Você fica feliz com o seu novo pa-
tamar financeiro e o seu gerente bancário fica duplamente feliz por você!
Mais ainda: aumentando o saldo médio de sua conta bancária, você fica
mais importante. Seu gerente lhe oferece um novo pacote de serviços,
com mais um cartão de crédito e aumento no limite do cheque especial.
É só reparar como os gerentes de bancos gostam de saber que nosso sal-
do médio está mais alto. Por qual razão econômica eles ficam tão satis-
feitos? Por que os bancos oferecem tantas vantagens quando os clientes
passam a ganhar mais dinheiro?
Resposta comentada
Já vimos que o saldo médio representa a parcela dos recursos deposita-
dos pelos clientes que pode ser utilizada pelos bancos, já que esta fica
ociosa na conta-corrente. É desses recursos que o banco se utiliza para
fazer empréstimos a terceiros – recursos cujos juros representarão, no
final das contas, o lucro da instituição bancária.
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A oferta de moeda
B = PMPP + R. (equação 2)
A quebradeira de bancos na
crise dos anos 1930 (Grande
Depressão) e o feriado bancário
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Análise Macroeconômica
dos saques. Por esses bancos estarem com apenas uma fração dos
depósitos (as reservas) em caixa, não tiveram outra saída a não
ser fechar as portas. Esse fato serviu de lição para as autoridades
monetárias: em momentos de desconfiança geral da população
ou de grandes boatos, decreta-se o feriado bancário (os bancos
ficam fechados por um período determinado pelo governo, em
geral três dias). Dessa forma, procura-se impedir a corrida ines-
perada e impensada de clientes em busca de seus ativos, o que
põe em risco o funcionamento dos bancos.
No Brasil, os mais recentes feriados bancários ocorreram por
ocasião do Plano Collor (1990) e do Plano Cruzado (1986). Na
crise Argentina de 2002, também foi decretado feriado bancário.
Naquele caso, não podendo entrar nos bancos, que estavam fe-
chados por decreto, os argentinos optaram por quebrar as agên-
cias. Sim, literalmente.
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Análise Macroeconômica
Reservas (20%
Clientes Depósitos Empréstimos
DV)
1º 1.000 200 800
2º 800 160 640
3º 640 128 512
4º 512 102,4 409,6
5º 409,6 81,92 327,68
6º 327,68 65,53 262,14
... ... ... ...
Diagramação: por favor, onde lemos “barra”, peço que ‘armem’ a fra-
ção. Exemplo: em 1.000/0,2, fazer a barra sublinhar o 1.000 e o termo 0,2
se transformar, efetivamente, em denominador: abaixo do sublinhado.
O que essas contas mostram é que os R$ 1.000,00 iniciais possibili-
taram uma expansão de depósitos para R$ 5.000,00. Ao final de toda a
operação de empréstimos, os depósitos foram multiplicados por cinco,
que é o resultado da fração ( 1 ).
0,2
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O multiplicador será tanto maior quanto menor for a parcela dos de-
pósitos retidos sob a forma de reservas bancárias. Se as reservas fossem
50% dos DV, o multiplicador seria igual a dois (1/0,5). Diagramação:
por favor, onde lemos “barra”, peço que ‘armem’ a fração. Exemplo: em
1/0,5, fazer a barra sublinhar o 1 e o termo 0,5 se transformar, efetiva-
mente, em denominador: abaixo do sublinhado.
Então, os R$ 1.000,00 iniciais levariam, com o tempo, a novos depó-
sitos que totalizariam R$ 2.000,00.
O entendimento da relação entre reservas e o tamanho do multipli-
cador dos depósitos (ou dos meios de pagamento) é bastante intuitivo:
quanto maiores as reservas, menos recursos o banco terá para empres-
tar. Por consequência, menor será o número e o valor de depósitos adi-
cionais. Se, por exagero, 100% do depósito fossem mantidos como en-
caixe, não haveria o que emprestar e o multiplicador seria 1 (nesse caso,
não multiplicaríamos nada).
Agora suponha que cada cliente mantenha 10% do que recebe de
empréstimos em papel-moeda, deixando o restante sob a forma de de-
pósitos na conta bancária. A tabela a seguir ilustra essa situação.
Empréstimos
Cliente DV R (20% DV)
(80% DV)
1º 1.000 200 800
2º 720 144 576
3º 518,4 103,68 414,72
4º 373,24 74,64 298,59
... ... ... ...
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Análise Macroeconômica
m= 1 , (equação 3)
[1 - d (1 - r)]
em que:
O que o multiplicador dado pela equação (3) nos diz é que quanto
maior a razão entre depósitos à vista e meios de pagamento, maior será
o multiplicador; e quanto maior a fração das reservas bancárias sobre
o que se recebe de depósitos à vista, menor será o multiplicador. Em
outras palavras, quanto maior d (relação entre o total dos depósitos em
razão do total dos meios de pagamento), e quanto menor r (fração dos
depósitos que são retidos em reservas bancárias), maior será o multipli-
cador dos meios de pagamento.
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A dedução do multiplicador
dos meios de pagamento
E definindo:
temos:
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B = PMPP + R,
B = cM + r.DVBC = (1 - d)M + r.dM.
Colocando M em evidência:
B = M (1 - d + rd),
o que dá B = M [1 - d (1 - r)];
(M/B) = { 1 / [1 - d(1-r)]} = m.
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Reservas compulsórias
Taxa de redesconto
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Atividade 4
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Resposta comentada
As corridas repentinas dos clientes aos bancos são motivo de terror para
o bom funcionamento dessas empresas do setor monetário. Mesmo que
o banco esteja em situação de lucratividade, em circunstâncias assim, ele
pode “quebrar”. Isso porque o banco trabalha “alavancado”, ou seja, com
parcelas de recursos de terceiros bem maiores do que as de recursos pró-
prios. Sendo assim, o banco não tem liquidez suficiente para atender a
todos os clientes ao mesmo tempo. Em uma situação assim, a saída seria
fechar as portas ou solicitar ao Banco Central que se decrete um feriado
bancário. Assim, o banco teria tempo para adquirir empréstimos do Ban-
co Central, de fontes externas, ou mesmo para acalmar seus clientes.
Conclusão
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Análise Macroeconômica
Atividade final
Dinheiro elástico
1. Segundo o relatório do Banco Central (março de 2005, volume 7, nú-
mero 1), os meios de pagamento totalizaram R$ 120,7 bilhões ao final
de fevereiro de 2005. A base monetária alcançou, em igual período, o
saldo de R$ 23,6 bilhões. Diante desses dados, pergunta-se: quanto os
meios de pagamento aumentariam ao longo do tempo, caso houvesse a
transferência de R$ 1,00 de PMPP para depósito à vista?
Resposta comentada
1. O multiplicador bancário ou dos meios de pagamento representa em
quanto cada real depositado em um banco comercial ampliará a quan-
tidade de moeda na economia. O valor do multiplicador é obtido pela
divisão entre os meios de pagamento e a base monetária. Sendo assim:
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Resumo
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Referências
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