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UNIVERSIDADE PAULISTA

Administração
Financeira
Política Econômica
e as Taxas de Juros
Prof. Me. Evandro Rafael Ascencio de Sousa

2024
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
COMO NASCEU O CONCEITO DE JUROS

ESCAMBO – O valor é a quantidade de produtos


trocados por outros produtos.

 coincidência de interesses
PROBLEMAS
 estabelecer valor ou preço para trocar
 fracionar alguns bens
 alguns produtos não podiam ser
estocados (Reserva de Valor)

Certos produtos eram muito demandados e aceitos por todos.


Ex.: Metais Preciosos, Sal

Dessa forma, surgiram as primeiras MOEDAS, pequenos pedaços


de metal com peso e valor definidos, carimbadas com o selo oficial
de quem as emitiu, com garantia de qualidade, peso e valor.
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
COMO NASCEU O CONCEITO DE JUROS

As trocas agora podiam ser feitas por meio de


MOEDAS, mas seu valor ainda era ligado ao valor do
material com que elas eram produzidas.

As MOEDAS podiam ser estocadas e se tornarem reservas de valor.

Com isso deu origem às primeiras casas


especializadas em prestar serviços para guardar a
reserva de valor mediante uma remuneração pelo serviço
prestado. (e começam a realizar empréstimos).

E foi assim que surgiu o conceito de JUROS.

JUROS – Remuneração financeira (representada na forma


percentual) pelo tempo em que o dinheiro (MOEDA) foi emprestada.
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
COMO NASCEU O CONCEITO DE JUROS

A prática de comercializar dinheiro (empréstimo),


cobrando por isso, não era bem vista pela sociedade da
época.
A palavra utilizada para essa cobrança era USURA.

Essa prática era considerada abusiva naquela época


e buscou-se uma forma quantitativa de separar o que
seria legal do que era considerado ilegal.

A expressão USURA passa, então, a designar as cobranças


abusivas e o termo JURO passa a designar uma cobrança legal.

LIBERALISMO ECONÔMICO – Ausência de intervenção estatal na


economia.
Com isso o controle das taxas de juros, fica a critério do mercado
(Oferta x Demanda)
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
PADRÃO-OURO E AS TAXAS DE CÂMBIO
O padrão-ouro é um sistema pelo qual o valor da
moeda está dependente do valor do ouro, dizendo-se
que possui lastro em ouro ou que simplesmente deriva
do preço deste bem.
A partir do padrão-ouro, a emissão do papel-moeda torna-se
garantida pelo ouro.
Ao longo de tempo, a diferença no preço de uma onça de
ouro (equivale a 31,10349 gramas) entre duas moedas se
tornou a TAXA DE CÂMBIO para essas duas moedas.
Em 1944 vários Países fizeram um acordo conhecido
como o tratado de Bretton Woods que cria um sistema de
câmbio de taxas fixas entre os países.
Os valores de suas moedas foram atrelados ao dólar,
estabelecendo uma taxa fixa de US$ 35 a 1 onça de ouro.
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
PADRÃO-OURO E AS TAXAS DE CÂMBIO

Isso fez com que o dólar se tornasse a moeda de reserva do mundo,


pois ele assumiu o papel que o ouro possuía antes, no padrão-ouro.

Assim, por exemplo, se qualquer empresa na França


precisasse importar algum produto de alguma empresa
no Japão, ela teria de entregar ouro para o Banco
Central dos Estados Unidos, que faria a conversão
desse ouro em dólar. Esses dólares iriam para o Banco
Central do Japão, que os converteria na moeda local.

Porém, o acordo de Bretton Woods só durou até 1971.


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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

As casas de custódia de valores emitiam recibos aos


proprietários dos valores em custódia garantindo que
havia uma quantidade de ouro equivalente ao valor do
recibo.
O valor e a aceitação desses recibos dependiam da
credibilidade da instituição que os emitia.
Essas instituições passaram a, além de cobrarem
para guardar o ouro, emprestar dinheiro e a cobrar
juros, transformando-se em intermediários financeiros
(os bancos de hoje em dia).
Um intermediário financeiro aproxima os investidor
(agente superavitário) do tomador (agente deficitário).
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Intermediação Financeira é uma atividade que consiste na


captação de recursos por instituições financeiras, junto às
unidades econômicas superavitárias repassando os recursos
para as unidades deficitárias.

Pode ser esquematizada de modo muito simples.


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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Do papel-moeda ao dinheiro virtual

O Papel-moeda é o dinheiro oficial de um país, sendo


emitida pela autoridade oficial competente de uma
Nação (Bacen/BC), na forma de papel impresso e
distribuído pelos demais bancos da rede oficial de
crédito nacional.
Ele não tem mais um valor atrelado ao ouro. O valor
da moeda está vinculado aos bens e serviços
produzidos.
O valor do papel-moeda depende da confiança que
as pessoas têm nele, isso é, o valor ainda depende da
credibilidade dos bancos centrais dos países.
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VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Do papel-moeda ao dinheiro virtual

Com o passar do tempo, surgiram outros tipos de


moeda, como os cheques, os cartões de crédito e de
débito e as transferências eletrônicas.
Esse são conhecidos como moeda escritural que é o
dinheiro que existe apenas na forma de registros
contábeis nos bancos, e que pode ser usado como meio
de pagamento.
O Bacen/BC tem a expectativa de que até o fim de
2024, a moeda digital (Drex) esteja liberado para o
público e poderá ser trocada por papel-moeda e vice-
versa, e o acesso a ela será feito por meio de carteiras
virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
Dinheiro virtual (ou moeda digital) refere-se a qualquer meio de
pagamento que exista de forma puramente eletrônica.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS: FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL
A gestão da economia pelos órgãos do governo tem
vários objetivos, como atingir o pleno emprego,
distribuir riqueza, defender o poder aquisitivo da moeda
e permitir que a economia cresça.
As ações do governo para esse fim são:
POLÍTICA FISCAL é o principal instrumento pela qual o governo
gerencia o seu orçamento, na busca por equilibrar suas despesas e
receitas.

POLÍTICA CAMBIAL é utilizada para controlar as relações comerciais


e financeiras que envolvem países diferentes, principalmente nas
operações de exportação e importação.

POLÍTICA MONETÁRIA cuida do controle da oferta da moeda e das


taxas de juros visando manter a estabilidade do valor da moeda,
manter uma balança de pagamentos equilibrada e o pleno emprego.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS ECONÔMICAS: FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL
INFLAÇÃO, DEFLAÇÃO E ESTAGFLAÇÃO

INFLAÇÃO - pode ser considerada como o aumento


generalizado de preços em uma economia, o que
provoca a redução do poder aquisitivo da moeda.
Normalmente ocorre quando a oferta não acompanhar o
crescimento da demanda.

DEFLAÇÃO - pode ser considerada como a redução


generalizado de preços em uma economia, o que
provoca um aumento do poder aquisitivo da moeda.
Normalmente ocorre quando a demanda não acompanhar o
crescimento da oferta.

ESTAGFLAÇÃO - combina estagnação econômica


com a inflação. Corresponde a uma situação de recessão
econômica com a diminuição do nível de emprego.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS: FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL
INDICADORES DE INFLAÇÃO BRASILEIROS

Os índices de inflação são responsáveis por


demonstrar o comportamento dos preços de um país.
Ou seja, os indicadores de inflação medem os aumentos
ou diminuição dos preços praticados no mercado para
diversos produtos e serviços.
Hoje no país, não existe um único indicador oficial
para medir a inflação de preços que é medida por
diversos indicadores, cada um com sua metodologia e
abrangência diferentes.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS: FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL
INDICADORES DE INFLAÇÃO BRASILEIROS
No Brasil, os seis índices de inflação mais usados
para pesquisas e como indicadores são:
• Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA): Feito pelo
IBGE, o indicador mede o custo de vida das famílias para
gastos básicos (é a taxa de inflação oficial brasileira);
• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA): Medido pelo FGV,
calcula a variação de preços em produtos de mercado;
• Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPC-Fipe): Feito
pela FIPE, o índice mede o custo de vida no país;
• Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC): Também
feito pelo IBGE, o índice mede o custo de consumo e
serviços no país;
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): Indicador
da FGV que mede a variação de materiais de construção;
• Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M): Também do FGV
é usado para medir a variação em títulos públicos e
contratos de aluguel.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
O Sistema Financeiro Nacional (SFN), também
denominado Sistema Financeiro Brasileiro (SFB), pode
ser definido como o conjunto de instituições, produtos e
instrumentos que viabilizam a transferência de recursos
ou ativos financeiros entre os investidores e os
tomadores de recursos da economia.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
Mercados monetário, de crédito, cambial e de capitais
MERCADO MONETÁRIO - concentra as operações para controle da
oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo a fim de garantir
a liquidez da economia. O controle da liquidez da economia pode ser
efetuado pela venda ou recompra de títulos públicos

MERCADO DE CRÉDITO – atuam diversas instituições financeiras e


não financeiras, prestando serviços de intermediação de recursos de
curto e médio prazo para tomadores que necessitam de recursos
para consumo ou capital de giro.

MERCADO CAMBIAL – é aquele onde são negociadas as trocas de


moedas estrangeiras por reais (R$).

MERCADO DE CAPITAIS – tem como objetivo canalizar recursos em


médio e longo prazos por meio de operações de compra e de venda
de títulos e valores mobiliários (de propriedade ou de crédito).
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
Instituições normativas e reguladoras (CMN, Banco Central, CVM)
Os órgãos normativos determinam regras gerais
para o bom funcionamento do sistema.
C.M.N. - compete estabelecer as diretrizes gerais das políticas
monetária, cambial e creditícia, regular as condições de
constituição, funcionamento e fiscalização das instituições
financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária
e cambial.
As entidades supervisoras (reguladoras) trabalham
para que os integrantes do sistema financeiro sigam as
regras definidas pelos órgãos normativos.
O Bacen/BCB é o órgão executor das políticas do SFN, sendo
o principal executor das orientações do CMN e responsável
por garantir o poder de compra da moeda nacional.
A C.V.M é o órgão normativo responsável pelo
desenvolvimento, disciplina e fiscalização do mercado de
valores mobiliários.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
Ministro da Fazenda e Presidente do Banco Central
Os dois cargos públicos mais importantes do SFN.
O Ministro da Fazenda é quem cuida de toda a
receita do Governo Federal e organiza a maneira como o
dinheiro é gasto. É quem “LIBERA” verbas para os
outros ministérios, para os governos estaduais e
municipais. É um cargo técnico e político.

O presidente do Banco Central é o responsável por


cuidar da solidez do sistema bancário do país e pela
condução das políticas monetária, cambial, de crédito e
de relações financeiras com o exterior. Ele tem
autonomia operacional e sua missão é controlar a
inflação. É um cargo técnico.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
São instrumentos usuais que o Bacen/BCB dispõe para
executar a política monetária.

DEPÓSITO COMPULSÓRIO - é uma medida que obriga os bancos e


instituições financeiras a depositarem parte dos recursos captados
dos clientes, via depósitos à vista, a prazo ou poupança, em uma
conta do Banco Central. É utilizado para controlar a liquidez.

OPEN MARKET - é o ambiente de negociação onde o Banco Central


compra e vende títulos públicos com bancos comerciais e demais
instituições financeiras do Brasil. Tal operação é utilizada para
controlar, indiretamente, a circulação da moeda brasileira.

REDESCONTO - é a concessão de empréstimos pelo Banco Central


para bancos e instituições financeiras que estão com pouco dinheiro
em caixa para manter suas operações. É utilizada pelo Banco Central
para regular o nível de moeda circulante na economia.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
TAXA SELIC
Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e
Custódia, com o objetivo de tornar mais transparente e
segura a negociação de títulos públicos.
É uma infraestrutura do mercado financeiro
administrada pelo BC. Nesses sistema são depositados
e transacionados títulos públicos federais.
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia,
que influencia outras taxas de juros do país, como taxas
de empréstimos, financiamentos e aplicações
financeiras.
O Copom (Conselho de Política Monetária) é um
conselho ligado ao Banco Central do Brasil (BCB) e que
se reúne periodicamente (a cada 45 dias) para definir a
meta para a taxa Selic.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
Taxa CDI (DI) e os Certificados de Depósitos Interbancários (CDI)
O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é
uma taxa de juros utilizada nos empréstimos entre os
bancos e sua duração é de um dia útil. Ela é usada como
principal índice dos investimentos de renda fixa.
A taxa CDI é o mínimo esperado de qualquer
investimento em renda fixa.
Os bancos tomadores de recursos (saldo negativo
em caixa no final do dia) emitem o CDI para os bancos
doadores, ou seja, o CDI é uma forma de captação
bancária sem a necessidade de lastro em títulos
públicos.
O CDI e a Selic possuem valores bastante próximos.
Geralmente, a taxa DI está entre 0,1 e 0,2% abaixo da
taxa de juros em função do risco de crédito ser baixo.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
Spread Bancário
A palavra spread vem do inglês e significa, em
português, extensão, largura, envergadura.
A palavra é utilizada no mercado financeiro
justamente com o sentido de distância entre duas taxas
de juros.
Sendo assim o spread bancário é a diferença entre
os juros que um banco paga ao captar dinheiro do
cliente e a taxa que ele cobra ao emprestar esse capital
a terceiros.
Em outras palavras, o spread é a diferença entre o
preço de compra e venda em uma transação monetária.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
Taxa Referencial (TR)
A taxa referencial (TR) foi criada em 1991 com a
intenção de ser uma taxa básica de juros para substituir
os Bônus do Tesouro Nacional (BTN), indexador
utilizado até então e que havia sido extinto.
Essa taxa foi criada para servir como base para
reajustes de contratos antigos (em OTN ou BTN),
remuneração em cadernetas de poupança, do dinheiro
bloqueado pelo Plano Collor e na correção de débitos
de impostos, taxas e demais obrigações fiscais.
Atualmente, ela é utilizada para remunerar cadernetas
de poupança, FGTS e títulos da dívida agrária (TDA-E).
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
POLÍTICAS MONETÁRIAS E TAXAS DE JUROS
Taxa de juros de Longo Prazo (TJLP)
Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), foi substituída
pela Taxa de Longo Prazo (TLP) em 2018.
A TLP foi estabelecida pelo governo para as
operações (linhas de financiamento) do BNDES.
A substituição ocorreu em função de a TJLP ser
definida diretamente por um entidade governamental o
que estava sempre sujeita a decisões políticas, onde os
juros poderiam ser baixos demais apenas por vontade
do governo.
Já a TLP utiliza as mesmas taxas de juros praticadas
pelo mercado, sendo assim superior ao seu custo de
captação. Por isso, a cobrança de juros passou a ser
mais adequada, diminuindo a ingerência política.
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POLÍTICA ECONÔMICA E AS TAXAS DE JUROS
COMPOSIÇÃO DAS TAXAS DE JUROS

Basicamente, existem três componentes


obrigatórios na composição das taxas de juros.
1º) a taxa livre de risco, ou seja, é a taxa básica de
juros definida pelo Copom – a Selic.
2º) a taxa de risco, representada pelo spread
bancário, composto por fatores internos e externos às
instituições financeiras – Inadimplência, Despesas
Administrativas, Tributos e FGC e Lucros.
3º) a inflação no período.
Prof. Me. Evandro Rafael Ascencio de Sousa

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