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ADM Financeira I
Sistema Financeiro
Nacional
Sistema Financeiro Nacional - SFN
“conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as
operações relativas à circulação da moeda e do crédito”.

Conselho Monetário Nacional - CMN

Órgão normativo, dirigido pelo Ministro da Fazenda.

Banco Central do Brasil - BCB

Órgão executivo.

Comissão de valores mobiliários - CVM

Regulamenta e fomenta o mercado de valores mobiliários.


Sistema Financeiro Nacional - SFN

SFN
transferir recursos
dos agentes Superavitários: Deficitário:
econômicos são aqueles
são aqueles que
(pessoas, assumem uma
capazes de gastar
empresas, posição de
em consumos e
governo) tomadores de
investimentos
mercado, isto é,
superavitários menos do que a
que gastem em
para os renda auferida,
investimento e
deficitários. formando um
consumo os
excedente de
valores mais altos
poupança.
que suas rendas.

ASSAF apud BARROS (2007).


EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• 1808: nasce o primeiro Banco do Brasil quando o rei de
Portugal abriu os portos e realizou acordos comerciais com a
Europa e as colônias.
• 1829: fecha o Banco do Brasil quando João VI levou para
Portugal grande parte do lastro metálico depositado fazendo-
o perder dinheiro em exportações.
• 1836: nasce o primeiro banco comercial privado: o Banco do
Ceará.
• 1863: “London & Brazilian Bank” e o "The Brazilian and
Portuguese Bank", primeiros bancos estrangeiros.
• 1888: abolição da escravatura e libertação de 800.000
escravos. Caos econômico na época provocado (perdas das
colheitas) > “primeira onda de industrialização” (Gualberto).
• 1889 a 1891 – início do Encilhamento: política econômica de
incentivo a emissão de papel moeda e viabilização do
processo de industrialização (ANGELO). (terminou devido a
desvalorização da moeda da época e conseqüente surto
inflacionário (ANGELO).
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• 1944: são criados o “Fundo Monetário Internacional (FMI) e o
Banco Mundial, resultado da Conferência de Bretton Woods,
em New Hampshire, sob a influência de Harry Dexter White,
secretário-adjunto para Assuntos Internacionais do Tesouro
dos EUA, e de John Maynard Keynes.” (FREITAS).
• 1952: BNDE: financiar a longo prazo os empreendimentos
que contribuam para o desenvolvimento do País. Em 1982
mudou de BNDE para BNDES.
• 1964: Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco
Central do Brasil, regulamentando o Sistema Financeiro
Nacional.
• 1966: nascem os bancos de investimentos.
• 1969: Sistema Integrado Regional de Compensação (SIRC),
o qual permitiu a integração de praças localizadas em uma
mesma região.
• 1976: Comissão de Valores Mobiliários (CVM): regulamentar
o mercado de valores mobiliários.
• 1979: surge o Sistema Especial de Liquidação e Custódia
(SELIC): realizava a custódia e a liquidação financeira das
operações envolvendo títulos públicos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• 1988: A Constituição Federal atribuiu ao Sistema Financeiro
Nacional, através do artigo 192, a promoção do
desenvolvimento equilibrado do país e ratificou o sigilo
bancário já previsto anteriormente na Lei nº 4.595/64.
• 1988: Compensação Eletrônica
• 1996: o Comitê de Política Monetária (COPOM) é criado
para estabelecer “diretrizes da política monetária, definir a
meta da Taxa SELIC e seu eventual viés e analisar o
Relatório de Inflação (...) introduziu a sistemática de "metas
para a inflação" como diretriz para a fixação do regime de
política monetária”. (FREITAS)
• 1999: é criada a Cédula de Crédito Bancário: ferramenta
simples e padronizada que possibilitava a contratação de
todas as espécies de operações de credito, tornando essas
operações mais formalizadas e com menos custos.
• 2002: surge o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro
(SPB) através do Banco Central do Brasil. Nasce também a
Transferência Eletrônica Disponível (TED) que possibilita a
transferência eletrônica de fundos entre os bancos com
liquidação no mesmo dia.
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Os Segmentos
do SFN
MERCADO MONETÁRIO
Moeda
Meio de Reserva de
troca MOEDA valor

Denominador
Funções padrão para
pagamentos
comum de valor diferidos.

Escambo: troca de mercadoria por outra mercadoria sem equivalência de valor.

Divisibilidade: permite a comparação e a atribuição de valor a mercadoria.

Acúmulo: sujeita a um processo inflacionário que possa ocorrer no decorrer do tempo.

moeda fiduciária = papel moeda.


• Sem valor próprio (material de fabricação)
• valor que decorre da garantia que o governo estabelece, por intermédio das autoridades
monetárias
• tem curso legal e obrigatório no país
• todas as transações comerciais e financeiras no âmbito do país através dela.

No Brasil = real (VIEIRA, 2007).


MERCADO MONETÁRIO
Meios de pagamento
mesma liquidez da
moeda manual >
disposição do cliente.

Moeda Escritural
Depósito
Empréstimo

Banco Central e
bancos comerciais MP atuais no país: papel moeda e
moeda escritural.
Mantém o caixa do M = PM + ME.
banco e disponibiliza M = meios de pagamento
saques e cheques a
vista. PM = papel-moeda
ME = moeda escritural
MERCADO MONETÁRIO
Multiplicador Bancário

• Instrumento
• que valor é necessário para atender a soma de
todas as transações verificadas num dado
período de tempo e espaço geográfico
específico;
MERCADO MONETÁRIO
Instrumentos de Política Monetária

• Controle da circulação da moeda e do crédito


• COPOM - Comitê de Política Monetária –
estabelece
• Banco Central - executa
MERCADO MONETÁRIO
Instrumentos de Política Monetária

DEPÓSITO COMPULSÓRIO Taxas

 DC  Juros
Clientes
deficitários  DC  Juros

Clientes
superavitários

DC

BANCO
BCB
MERCADO MONETÁRIO
Instrumentos de Política Monetária
OPERAÇÕES COM TÍTULOS PÚBLICOS
• Opção de investimento para a sociedade

• Objetivam a captação de recursos para o financiamento da dívida


pública e de outras atividades do governo federal, como por exemplo,
educação, saúde e infra-estrutura (conforme Tesouro Nacional).

• GOVERNO: VENDA OU COMPRA

VENDA COMPRA

• Tira moeda do mercado • resgata títulos públicos


• Retem para si • injeta moeda no mercado
• Diminui a oferta monetária • Aumento da oferta monetária
= aumento taxa de juros = redução taxa de juros

Maior oferta de TP = mais baratos > maior remuneração (juros) > reduz
demanda crédito > reduz liquidez no sistema

Menor oferta de TP = mais caro > menor remuneração (juros) > aumento
demanda crédito > aumento liquidez no sistema
MERCADO MONETÁRIO
Instrumentos de Política Monetária
Empréstimos de liquidez
às instituições financeiras

• Assistência
• Banco Central Instituições Financeiras

• Situações de emergência
• Controle e seleção da emissão de créditos
• taxa de juros maior para a Assistência Financeira a
Liquidez = caráter punitivo e de controle
MERCADO MONETÁRIO
Mercado de títulos públicos

Mercado primário
• Lançamento de novos títulos no mercado ou
resgate de outros que estão vencendo
• de acordo com as necessidades de pagamento
do governo e seus gastos, como dívida
pública, gastos com funcionalismo, etc.
MERCADO MONETÁRIO
Mercado de títulos públicos

Mercado secundário
• Sem intervenção do governo
• Diretamente entre os bancos
• Via taxa Selic
• Duração de 1 dia – compromisso de recompra/venda para o
dia seguinte

Compra e Venda de Títulos Públicos - Sistema Especial de Liquidação e Custódia

SELIC Débito Crédito

Conta Reserva Compra Venda

Conta Custódia Venda Compra


MERCADO MONETÁRIO
Mercado de títulos públicos

Mercado secundário

• MERCADO TOMADOR – quando…


• Bancos: escassez de dinheiro
• vender títulos públicos
• aumento taxa de juros
• Intervenção do Banco central: comprando esses títulos para
evitar uma grande elevação da taxa de juros.
MERCADO MONETÁRIO
Mercado de títulos públicos

Mercado secundário

• MERCADO DOADOR– quando…


• excesso de dinheiro no mercado
• Aumento da demanda por TP
• Redução taxa de juros
• Intervenção do Banco central: vendendo títulos para evitar
uma queda acentuada da taxa de juros.

Emissão de TP: Tesouro Nacional


MERCADO MONETÁRIO
Mercado interbancário

Depósito Interfinanceiro – DI
Títulos emitidos entre instituições financeiras > empréstimos no mercado interbancário.
Função: transferir recursos de uma instituição financeira para outra.
Operações são registradas na CETIP (Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados)

Taxas Over
Taxas que remuneram emprestimos de um dia (base de 252 dias úteis)
Taxas CDI – operações do mercado interbancário
Taxa Selic – operações do mercado de títulos públicos

Certificado de Depósito Bancário - CDB

Obrigações de pagamento futuro das importâncias depositadas, ou seja, são exigibilidades


dos bancos que as emitem.
Prefixados: negociados com base em uma taxa efetiva anual (360 dias corridos)
Posfixados: negociados com base na taxa CDI.
MERCADO CAMBIAL
OPERAÇÕES DE TROCA DE MOEDA ESTRANGEIRA .

• Demandas de viagens e do comércio exterior;


• Regulamentado pelo Banco Central > fiscalização e controle das
operações e taxas de câmbio = Política Cambial;
• Importadores, exportadores, bolsas de valores, corretores e todos que
realizam operações com o exterior;
• Transações – entre instituições autorizadas – nunca diretamente entre
comprador e vendedor;
• Taxa de câmbio: moeda nacional uma unidade monetária estrangeira
 Baseada na oferta e demanda dessa moeda
no mercado cambial através dos agentes;
MERCADO CAMBIAL

• Agentes ofertantes: turistas estrangeiros,


exportadores de bens e serviços, receptores e
tomadores de empréstimos e financiamentos do
exterior;
• Agentes demandantes: turistas brasileiros,
investidores brasileiros no exterior, importadores de
bens e serviços, repatriadoras de investimentos
externo, e empresas em fase de amortização de
principal ou pagamento de juros sobre empréstimos e
financiamentos no exterior;
MERCADO DE CAPITAIS

• Sistema de distribuição de valores mobiliários;


• Viabilizar o processo de capitalização e liquidez aos títulos de
emissão de empresas;
• Através das bolsas de valores, sociedades corretoras e outras
instituições financeiras;
• Diretamente entre empresas, poupadores e intermediários
financeiros não bancários e se constitui-se em um mercado de
renda variável em sua maior parte;
MERCADO DE CAPITAIS

• Função: concentrar os recursos financeiros dos poupadores e


investidores (sociedade) para as atividades econômicas
(comércio, indústria, etc) e para o próprio governo
• Agentes econômicos: poupadores e investidores;
– Superavitários: aqueles que realizam investimentos menores que a
capacidade de sua poupança (recursos excedentes)
– Deficitários: aqueles que realizam investimentos maiores que a sua
capacidade de poupança, necessitando então a captura de recursos;

• Formado pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e


outras instituições financeiras autorizadas ;
MERCADO DE CRÉDITO

• Processo de empréstimos bancários, onde o banco lhe


empresta dinheiro ao custo de juros (investimento no cliente);
• Cheque especial, financiamento, duplicatas descontadas,
entre outros.
• Objetivo principal: suprir a necessidade de recursos aos
agentes deficitários;
• Banco Central: controle e fiscalização;
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

• Instituições: atender aos diversos interesses entre


companhias e investidores, efetuando a destinação dos
recursos financeiros na economia e harmonizando as
necessidades destes;
• Bancos múltiplos, comerciais, de investimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito imobiliário, sociedades de
crédito e financiamento, empresas corretoras e distribuidoras,
etc
• Hierarquia de importância:
– Bancos comerciais, múltiplos e as caixas econômicas,
Cooperativas de crédito (2008: 1.453 unidades)
Instituições Financeiras

• Bancos Comerciais
• Bancos de Desenvolvimento
• Cooperativas de Crédito
• Bancos de Investimento
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos
• Sociedades Corretoras
• Sociedades Distribuidoras
• Sociedade de Arrendamento Mercantil
• Associações de Poupança e Empréstimos
• Sociedades de Crédito Imobiliário
• Investidores Institucionais
• Entidades Fechadas de Previdência Privada
• Seguradoras
• Companhias Hipotecárias
• Agencias de Fomento
• Bancos Múltiplos
• Bancos Cooperativos
Ativos Financeiros

• Os ativos financeiros da economia podem ser


diferencidados conforme os atributos rendimentos e
liquidez. Assim, tem-se:

• Ativos financeiros monetários: liquidez absoluta,


rendimento zero e usados como meio de pagamento.
Ex: papel moeda em poder do público (PMPP) e
depósito à vista nos bancos comerciais públicos e
privados.

• Ativos financeiros não-monetários: menor grau de


liquidez e rendimento. Ex: depósito de poupança.
Conselho Monetário Nacional

• Órgão eminente normativo, composto pelo Ministro


da Fazenda, seu presidente, Ministro do
Planejamento e o Presidente do Banco do Brasil.

• - Estabelece as diretrizes gerais das políticas


monetária, cambial e creditaria;
• Regula taxas de juros e comissões; operações de
redescontos e as operações no âmbito do mercado
aberto;
Banco Central do Brasil

• Principal poder executivo das políticas traçadas pelo Conselho


Monetário e órgão fiscalizador do SFN.

• - Banqueiro do governo e gestor do sistema financeiro;


• - Fiscaliza as instituições financeiras;
• - Supervisiona os serviços de compensação de cheques entre
instituições financeiras; Recebe depósitos compulsórios das
instituições financeiras;
• - Executor das políticas monetária e cambial;
• - Depositário das reservas internacionais;
• - Assessor econômico do governo.
Comissão de Valores Mobiliários

• Autarquia vinculada ao poder executivo, que age sob


a orientação do Conselho Monetário Nacional.
Administrada por um presidente e quatro diretores,
todos nomeados pelo Presidente da República.

• Controla o mercado de valores mobiliários;


• Incentiva o mercado acionário, protege investidores
e assegura a lisura nas operações de compra e venda
de valores mobiliários.
• - Sua abrangência são os bancos de investimento,
bolsas, corretoras e fundos.
Banco do Brasil

• Sociedade anônima de capital misto, cujo controle


acionário é exercido pela União.

• - Executa a política creditícia e financeira do Governo


Federal;
• - Exerce atividades próprias de um Banco Comercial;
• - Opera créditos a médio e longo prazo, como um
Banco de Investimento e Desenvolvimento;
BNDES

• Empresa pública vinculada ao Ministério do


Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Reequipa e fomenta as empresas consideradas de
interesse ao desenvolvimento do país.

• Possui quatro subsidiárias:


• FINAME: agência especial de financiamento
industrial; EMBRAMEC: mecânica brasileira; FIBASA:
insumos básico; IBRASA: investimentos brasileiros
CAIXA ECONÔMICA SOCIAL – CEF

• Instituição financeira pública. Órgão auxiliar


do Governo Federal na execução de sua
política creditícia.

• Principal agente do SFH; Loterias federais;


Principal arrecadador do FGTS; Monopólio das
operações de penhor. Empréstimos garantidos
por bens de valor e alta liquidez.
COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

• Instituições financeiras constituídas sob a


forma de sociedade anônima.

• - Concede financiamentos destinados à


produção, reforma ou comercialização de
imóveis residenciais ou comerciais;
• - Principais operações passivas e operações
ativas.
AGÊNCIAS DE FOMENTO

• Constituem e mantem fundo de liquidez equivalente,


no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser
integralmente aplicado em títulos públicos federais.

• Concede financiamento de capital fixo e de giro


associado a projetos na Unidade da Federação;
• Sociedade anônima de capital fechado e sob o
controle de Unidade da Federação;
• Instituição financeira.
BANCOS MÚLTIPLOS

• Instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as


operações ativas, passivas e acessórias das diversas
instituições financeiras. Na sua denominação social deve
constar a expressão "Banco".

• - Operações sujeitas às mesmas normas legais e


regulamentares aplicáveis às instituições singulares
correspondentes às suas carteiras;
• - Carteira de desenvolvimento somente operada por banco
público;
• - Constituído com, no mínimo, duas carteiras;
• - Instituições com carteira comercial podem captar depósitos
à vista.
BANCOS COOPERATIVOS

• Verdadeiros bancos comerciais surgidos a


partir de cooperativas de crédito.
• - Voltados para a concessão de crédito e
prestação de serviços bancários aos
cooperados, quase sempre produtores rurais;
OS SERVIÇOS QUE AS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS OFERECEM

• Os serviços bancários são fundamentais para o


adequado funcionamento das atividades
econômicas, sendo tais atividades tanto
pagamentos, créditos ou investimentos.

• O dinheiro, para as instituições financeiras,


funciona como uma mercadoria ou qualquer
outro bem e seus lucros provêm da diferença
entre os juros pagos e os juros recebidos
EMPRÉSTIMOS

• Acordo entre duas partes: devedor e credor


• Prazo de retorno estipulado, onde cada parte assina
um contrato de responsabilidade.
• Após assinado o contrato, o devedor recebe o valor
ou bem e o credor passa a cobrar pelo serviço
através de prestações, acrescentando taxas de juros
incidentes ao valor monetário emprestado.
• Alguns tipos de empréstimos podem ter taxas
padrões, quando oferecidos através de recursos de
fundos, como ocorre com a poupança e o FGTS.
Tipos de empréstimos

A oferta de empréstimo, assim como as suas modalidades, vem crescendo


nos últimos anos. Abaixo algumas modalidades:
• Empréstimo sem consulta: o tomador do empréstimo tem um limite pré-
aprovado de crédito, desde que atenda aos pré-requisitos da financeira ou
banco, independente da sua renda;
• Empréstimo consignado: as parcelas são descontadas diretamente do
salário do tomador;
– Empréstimo crédito rotativo: oferecido através de financeiras em cartões
magnéticos de lojas e supermercados;
• Empréstimo online: linha de crédito oferecida pela financeira pelo
tomador.
• Outros tipos: criados conforme as necessidades do tomador e formatados
da maneira mais apropriada.
• Os empréstimos são também oferecidos por agiotas, os quais determinam
juros acima da taxa cobrada pelos bancos e financeiras, tendo nesse caso,
o tomador de serviço, a vantagem e a rapidez e a consulta reduzida de
dados para liberação o dinheiro.
CONTA CORRENTE - CC

Esse tipo de conta permite que o cliente:

• receba quantias através de depósitos ou transferências;


• faça empréstimos;
• utilize o limite estipulado (quando a conta for especial,
mediante pagamento de juros),
• peça cartões de crédito e débito;
• realize operações específicas da CC;
• serve também como controle de transações comerciais
(detalhamento de descontos de parcelas de cartões de crédito
e débito, por exemplo) e operações monetárias, assim como
controle de quantias sacadas e depositadas.
SIMPLES E ESPECIAL.
COFRE DE SEGURANÇA

Segundo Nelson Abraão apud Santos et al.,


• “o contrato de cofre de segurança, ou de cofre-forte,
é aquele pelo qual o banco coloca à disposição do
cliente um compartimento ou cavidade para guarda
de dinheiro, objetos preciosos ou documentos,
mediante remuneração. Esse serviço se reveste de
dois aspectos fundamentais: a vigilância e o
segredo”.
• De acordo com Santos, atualmente poucos bancos
mantêm o serviço e também não fazem propaganda,
talvez em função da baixa rentabilidade, aumento
dos assaltos e riscos decorrentes.
DEPÓSITOS

• São captações de recursos não remunerados junto aos


correntistas.
• Os depósitos não têm validade e as quantias permanecem no
banco, estando à disposição para qualquer tipo de
movimentação e transação assim que desejar.

• Quando se trata de depósitos em poupança, tais depósitos


são tratados como investimentos e, consequentemente, há
remuneração de juros. Os depósitos são utilizados pelo banco
como fundos. No Brasil a lei obriga os bancos a efetuarem
depósitos compulsórios junto ao Banco Central para, dessa
forma, garantir o poder de compra da moeda e execução da
política monetária.
POUPANÇA

• Vista como de baixo risco, é um dos investimentos


mais populares do país.
• Também possui baixa rentabilidade. A remuneração
da poupança é de 0,5 ao mês (6,17% a.a.), mais a
variação do TR (índice complementar de juros pagos
na poupança, calculado a partir da SELIC e da média
de CDB, pré-fixado, de 30 dias), é regulamentada
pelo Banco Central do Brasil e seus recursos são
utilizados como investimento na área de infra-
estrutura habitacional.
TRANSAÇÕES

• DOC (Documento de Crédito): transferência


automática feita entre diferentes bancos, o emissor
(que debita o valor correspondente do cliente
emissor) para o banco receptor (que credita o valor
correspondente do cliente destinatário). Os DOCs
podem ser feitos em qualquer agência ou através da
Internet e são destinados, conforme normas do
Banco Central do Brasil a transferências de valores
inferiores a R$ 5.000,00. O valor entra na conta do
destinatário um dia após a efetuação da transação.
TRANSAÇÕES

• TED (Transferência Eletrônica Disponível):


transferência automática, feita no mesmo dia,
sem necessidade de prazo de compensação,
para valores iguais ou acima R$ 5.000,00,
garantindo rapidez e segurança na transação.
A operação é irreversível e só é realizada
mediante constatação de recursos na conta
corrente do pagador.
ASSESSORIA FINANCEIRA

• serviço de orientação oferecido por bancos


através de pessoal especializado no mercado
financeiro a fim de proporcionar ao investidor
a otimização de recursos, a personalização de
investimentos conforme o perfil do cliente e a
avaliação de alocações de portifólio, conforme
mudanças no cenário econômico e no
mercado de capitais.
DESCONTO DE TÍTULOS

• Serviço de antecipação de receitas oferecido


pelos bancos através de duplicatas. Empresas
oferecem prazos para os seus clientes e o
banco antecipa os valores, mediante
condições estipuladas.
EX. BANCO DO BRASIL

• Total gerenciamento da carteira de cobrança


pelo Gerenciador Financeiro;
• Prazo das duplicatas de até 360 dias;
• Taxas de juros atrativas, de acordo com a
parceria negocial com o BB;
• Envio dos títulos por meio eletrônico,
diretamente da sua Empresa, pelo
Gerenciador Financeiro.
OPERAÇÕES DE ABERTURA DE CRÉDITO

• São linhas de crédito com um limite pré-


estabelecido que a empresa utiliza conforme
suas necessidades mediante saque único ou
repetido.
BOLSA DE VALORES

• São locais onde são emitidos títulos por empresas de


capital misto, público e privado. As ações
representam pequenas parcelas de uma organização
e quem as compras adquire o direito aos lucros
obtidos por ela, de acordo com a quantidade
adquirida. Apesar de tornar-se “dono” da empresa,
mesmo que parcialmente, pequenas quantias de
ações não dão direito do comprador “opinar”
diretamente nas questões da instituição, ao menos
que ele compre uma quantia relevante.
BOLSA DE VALORES

• Além de ações, as Bolsas de Valores também


negociam debêntures (título emitido para
obtenção de empréstimos em longo prazo),
neste caso a empresa garantirá o pagamento
através da hipoteca de se patrimônio. As
principais bolsas de valores do mundo são:
Nasdaq, Bolsa de Nova Iorque, Bolsa de
Chicago, Bolsa de Frankfurt e no Brasil, a
Bovespa (Bolsa de São Paulo).
BOLSA DE VALORES

• Segundo o Portal Brasil, as ações mais


negociadas são chamadas de “bluechips” (de
primeira linha), as de empresas de médio
porte são as de “segunda linha”, as de grandes
empresas e instituições financeiras são as de
“segunda linha nobre” e as ações de empresas
de pequeno porte são as de “terceira linha” e
tem menor liquidez, pois são negociadas a
longo prazo.
SISTEMA MONETÁRIO

• É constituído pelas Instituições Financeiras


responsáveis pela criação dos meios de
pagamentos (papel-moeda e depósito à vista)
e executa a Política Monetária do país (Banco
Central do Brasil, Banco do Brasil, Banco
Comercial e Bancos Múltiplos).
SISTEMA NÃO-MONETÁRIO

• Composto por Instituições de Intermediação


Financeira que operam nos mercados de crédito e de
capitais, sendo assim responsáveis pela emissão de
ativos financeiros não monetários (Banco Nacional
de Desenvolvimento, Caixa Econômica, Banco de
Investimento, Sociedade de Crédito, Financiamento e
Investimento, Sociedade de Crédito Imobiliário,
Associação de Poupança e Empréstimo, Bolsa de
Valores, Sociedades Corretoras, Sociedades
Distribuidoras, Bancos de Desenvolvimento).
CONCLUSÃO

Como Pudemos constatar o Sistema Financeiro Nacional é


formado por um conjunto de instituições financeiras ou não
financeiras, voltadas para a gestão da política monetária do
governo federal. É composto por entidades supervisoras e por
operadoras que atuam no mercado nacional e orientado por
três órgãos normativos: o Conselho Monetário Nacional
(CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o
Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC). O
SFN é estruturado de forma a promover o desenvolvimento
equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade
em todas as partes que o compõem, abrangendo as
cooperativas de crédito.
BIBLIOGRAFIA
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