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INTRODUÇÃO À

TEORIA
MONETÁRIA
danielrampazzo@acad.ftec.com.br
@daniel.rampazzo

MOEDA
Algo que é aceito pela coletividade,
para desempenhar as funções de:
• meio ou instrumento de troca;
• unidade de conta;
• reserva de valor.

MEIO OU INSTRUMENTO DE TROCA


◦ Sem o meio ou instrumento de troca (moeda)
todas as trocas deveriam ser diretas. (Economia
de escambo).

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UNIDADE DE CONTA
A moeda serve para comparar o valor
de diversas mercadorias. Com a
moeda como denominador comum é
possível somar um trator mais uma
caneta e também achar sua
equivalência em valor.

RESERVA DE VALOR
A moeda representa um direito que
seu possuidor tem sobre as
mercadorias.

HISTÓRIA DA MOEDA
1. Escambo
• Poucas trocas esparsas e
esporádicas
• Trocas diretas
• Atividade produtiva não está
voltada para o mercado
• necessidade da dupla
coincidência de desejos

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HISTÓRIA DA MOEDA
2. Moeda mercadoria
• Trocas indiretas
• Existe a venda e depois uma compra
• Não há mais necessidade da dupla
coincidência de desejos

Exemplos: Gado, sal ou conchas e, finalmente,


metais.
a) Durabilidade
b) Portabilidade
c) Escassez

HISTÓRIA DA MOEDA
3. Moeda simbólica
• Moedas cunhadas, em que o soberano garante o valor
do metal.
• Existe a obrigação legal de aceitar a moeda
• Facilitou a transação para a monetização de quase
todas as relações econômicas
• Desenvolveu-se a tendência de se depositar as moedas
em bancos.

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HISTÓRIA DA MOEDA
4. Moeda escritural
• Recibos de depósitos em banco foram padronizados
• Endossos nos recibos

5. Moeda sofisticada
• Conjunto de registros eletrônicos
• Transformam-se em ativos remunerados
• Ativos são quantificados pela liquidez

Para classificar o total de moeda de um país


utiliza-se o conceito de agregado monetário ou
meios de pagamento.

Quase-moedas: ativos que, apesar de não serem


AGREGADOS considerados moeda em sentido estrito,
MONETÁRIOS apresentam algumas características da moeda no
sentido amplo, pois podem, sem grandes
NO BRASIL problemas, ser transformados em moeda.

Depósitos a prazo | Bônus do Banco Central |


Caderneta de poupança

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AGREGADOS MONETÁRIOS
M0: Papel-Moeda e moedas metálicas em poder do público
M1: M0 + depósitos à vista nos bancos comerciais
M2: M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança
+ títulos emitidos por instituições depositárias
M3: M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações
compromissadas registradas no SELIC
M4: M3 + Títulos públicos de alta liquidez

INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Facilita a utilização de recursos de terceiros por
empreendimentos deficitários.

Podem ser divididos em:


• Bancários (que criam moeda)
• Não-bancários

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INTERMEDIÁRIOS
BANCÁRIOS
Bancos comerciais, múltiplos e caixas
econômicas

Executam a intermediação financeira,


transmutação de ativos e câmara de
compensação.
Intermediação financeira: refere-se a tarefa de
deslocar recursos de unidades superavitárias
para unidades deficitárias, de fazer a ponte
entre poupadores e tomadores de recursos.

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INTERMEDIÁRIOS
BANCÁRIOS
Transmutação de ativos: diz respeito à função de
transformar ativos com determinadas características
de vencimento, volume, risco de crédito, risco de
preço e liquidez, em outros tipos de ativos com
características diferentes.

Câmara de compensação: intermediar troca de


moedas ou de liquidez na economia.

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INTERMEDIÁRIOS NÃO-
BANCÁRIOS
Não captam recursos por meio depósitos à vista, e sim por meios que
caracterizam a chamada quase-moeda:
Depósitos a prazo;
Certificados e recibos de depósitos bancários e;
Letras de câmbio.

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INTERMEDIÁRIOS
NÃO-BANCÁRIOS
Bancos de investimentos: canalizam recursos de
médio e longo prazos para capital fixo ou de
giro.
Fontes de recursos: Emitem CDBs e captam
recursos externos.

Financeiras: financiam bens de consumo


duráveis.
Fontes de recursos: Emitem letras de câmbio e
fazem empréstimos.

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INTERMEDIÁRIOS NÃO-BANCÁRIOS
Sociedades de crédito imobiliário: proporcionam crédito
imobiliário.
Fontes de recursos: Emitem letras imobiliárias, captam
depósitos de poupança, repasses da CEF e empréstimos
externos.

Sociedades de arrendamento mercantil(leasing): financiam


operações de locações de bens móveis e imóveis.
Fontes de recursos: Debêntures e empréstimos

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INTERMEDIÁRIOS
NÃO-BANCÁRIOS
Sociedades corretoras e distribuidoras:
Operam com a compra e venda de títulos e
valores mobiliários.

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FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
Bancos dos bancos: Recebe depósitos dos bancos comerciais e transfere
fundos de um banco para outro.

Banco do Governo: Recebe depósitos de parte dos fundos do governo.

Vende e compra títulos de emissão do governo.

Executor da política monetária: responsável pelo controle da oferta


monetária, por vários instrumentos.

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POLÍTICA
MONETÁRIA
Criação de moeda: quando
aumentar o volume da soma de
moeda manual e de moeda
escritural.

Destruição de moeda: quando se


reduzir o volume de meios de
pagamento.

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POLÍTICA MONETÁRIA
Exemplos:
Criação de moeda:
Compra de títulos da dívida pública por um banco pagando em
moeda corrente (open market).
Destruição de moeda:
Depósito a prazo – Não são considerados meios de pagamento.
Depósito à vista – nem criação nem destruição, apenas uma
transferência.

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POLÍTICA MONETÁRIA
Oferta de moeda pode se dar:

a) pelo Banco Central, que tem o monopólio


das emissões de moeda;
b) pelos bancos comerciais, por meio dos
depósitos à vista.

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POLÍTICA MONETÁRIA
Instrumentos da política monetária
a) Reservas obrigatórias
b) Operações de mercado aberto
(open market)
c) Política de redesconto
d) Mecanismos de disponibilidade
de crédito (liquidez)
e) Mecanismos das expectativas
(preços e empresários)

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Política Monetária
Demanda por moeda
a) Para transações
b) Por precaução
c) Por especulação

Teoria Quantitativa da Moeda


Mostra a relação direta entre o volume de moeda no sistema
econômico e o lado real da economia.
O total de meios de pagamento em um sistema econômico e
o valor global dos bens e serviços transacionados.

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POLÍTICA
MONETÁRIA
Teoria Quantitativa da Moeda
Mostra a relação direta entre o
volume de moeda no sistema
econômico e o lado real da
economia.

O total de meios de pagamento em


um sistema econômico e o valor
global dos bens e serviços
transacionados.

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POLÍTICA
MONETÁRIA
Teoria Quantitativa da Moeda

Velocidade-renda da moeda ou
velocidade de circulação da
moeda: é o número de vezes que o
estoque de moeda passa de mãos
em mãos, num certo período,
gerando produção e renda.

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