Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 – Mercado Financeiro:
É constituído pelas:
a) bolsas de valores,
b) sociedades corretoras
Por outro lado, quando o operador atua sem assumir obrigações em nome
próprio, mas, de alguma forma, possibilitando ou agregando valor à transferência de recursos
entre poupadores e tomadores, não exerce intermediação financeira, porém atua no mercado
e exerce uma atividade regulada e relevante por interferir na poupança popular (por
exemplo: uma corretora de valores representando investidores em negócio de bolsa e a
própria bolsa ao manter sistema de negociação).
Os principais operadores do SFN são:
b) bancos de investimento;
d) corretoras de câmbio;
g) sociedades seguradoras;
h) sociedades de capitalização;
a) corretoras,
b) distribuidoras,
Estas instituições, por exemplo, devem, entre outras, ser previamente autorizadas
a funcionar pelo Banco Central.
a) as companhias abertas;
i) os fundos de investimento;
j) os investidores de modo geral.
Por oportuno, também não pode deixar de ser registrado que a regulação
exercida pela CVM (art. 8º, § 3º, da Lei nº 6.385, de 1976) conta com a relevante
característica da consensualidade que, além de legitimar ainda mais a atuação do órgão
regulador, amplia o controle de juridicidade que deve ser exercido sobre ele.
A opção que se fez, portanto, no Brasil e ao redor do mundo, foi pelo sistema de
disclosure mandatório, sob o fundamento de que a proteção do investidor se dá justamente
pela informação. As forças espontâneas de mercado e a soma dos interesses privados seriam
insuficientes para assegurar a existência de um sistema de informações eficiente, impondo-se
a instituição da obrigatoriedade de fornecimento das informações consideradas necessárias.
1 – Blockchain:
Assim, pode-se definir o blockchain como uma base distribuída de dados que
mantém uma lista encadeada com todos os registros dos elementos de uma rede, bem como
registros de qualquer criação de novos elementos e modificação destes, impossibilitando
revisão e adulteração dos mesmos.
Em linhas gerais, sem adentrarmos nos detalhes técnicos que são mais facilmente
assimilados pelos cientistas da computação do que pelos operadores do direito, os dados
inseridos na blockchain são registrados e processados através de um sistema de rede
descentralizada conhecido como peer-to-peer (P2P).
Através desse protocolo de rede, vários computadores estão interligados em uma
cadeia que trabalha no processamento das transações com vistas à garantir a integridade e
veracidade destas negociações. Dessa maneira, qualquer transação financeira é visível a
todos os membros da rede bitcoin e uma transação é realizada mediante a transferência de
valor de um terminal de computador ( peer) para outro computador ligado da rede, sendo
considerado um nó qualquer ponto da rede previamente identificado.
Os bitcoins são moedas virtuais que podem ser utilizadas em qualquer tipo de
transação financeira, sem a necessidade de intermediação de bancos ou de qualquer outra
instituição creditícia. Já existem diversas empresas no Brasil e no mundo que aceitam
pagamentos com essa moeda virtual.
Após a expansão do bitcoin, outras moedas virtuais surgiram, tais moedas apesar
de terem nomenclaturas próprias – podem ser citadas como as mais promissoras do
momento Wings, Gnosis, Zcash – são denominadas de forma genérica como altcoins
(“alternative coins”, ou “moedas alternativas”).
As moedas virtuais são diferentes das moedas eletrônicas (de curso forçado) em
vários aspectos, sobretudo por não possuírem existência física corpórea, tendo sua existência
apenas no mundo digital através de combinações binárias.
As moedas eletrônicas, por sua vez, podem ser materializadas em dinheiro físico,
sendo virtuais durante o período que for conveniente ao seu proprietário.
c) processo de mineração.
Os bitcoins não são injetados na economia como moedas, de certa forma eles são
aceitos no mercado como “títulos representativos de valor”.
3 – Smart Contracts:
Os contratos inteligentes permitem aos que aderem esse modelo negocial trocar
dinheiro, propriedades, compartilhamentos ou outra coisa qualquer que seja livre de conflito
sem intervenção de nenhum intermediário.
Para seu funcionamento, as partes devem acordar as condições que deverão ser
adimplidas para a realização do negócio. As regras definidas serão inseridas no sistema
operacional e deverão ser programadas em um código autoexecutável que, após a
“assinatura” e cumprimento das disposições contratuais, cumprir-se-á de forma irreversível e
automática.
FINTECHS
1 – O que é Fintech?
2 – Espécies de Fintechs:
As fintechs, por serem ligadas ao setor financeiro, que é uma das áreas mais
reguladas no Brasil, não escaparam dessa regulação, pois se trata de um setor que enfrenta
bastante burocracia para poder operar.
a) Não poderá operar com recursos próprios, pode apenas fazer a intermediação
entre credor e devedor;
Importante enfatizar que o BACEN exige que as fintechs (SEP e SCD), assim
como as Instituições Financeiras, tenham um plano de Governança Corporativa robusto,
transparecendo a confiança da empresa e, também, demonstrando responsabilidade,
prestação de contas e equidade.