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TRIBUTOS
Prestação com natureza obrigacional entre um ente público e o sujeito passivo que
têm a obrigação do I. São sempre pecuniárias, especialmente no caso do I. Têm
como fonte a lei e têm como fonte coativa, pk é uma obrigação legal, ex. 31º LGT.
Art. 103º/1 CRP + art. 165º/1/Alínea i) CRP + art. 3º/1/ Alínea a) LGT.
IMPOSTOS
Características:
TAXAS
Não há sujeição ao princípio da Reserva de Lei e podem ser criadas pelos Municípios.
➢ Não precisam de ser criadas pela AR. Art. 165º/1/i CRP apenas exige uma lei com o
Regime Geral das Taxas.
1 Há situações de fronteira difíceis: ex. na política agrícola comum existem quotas limites máximas de
produção por ex. de leite. Se se exceder existe uma contribuição que tem de ser paga pelos produtores que
ultrapassaram esse limite. Questão se essa ultrapassagem tem finalidades fiscais, sancionatórias ou outras.
Finalidades fiscais: arrecadação de receitas.
Finalidade sancionatória, significa penalização de quem ultrapassa os limites legais.
Mas pode haver uma 3ª hipótese: finalidade de regulação da política agrícola comum, se a finalidade for
de regular a política agrícola comum fala-se de finalidades extra fiscais, não são sancionatórias, mas tem
se em conta os objetivos globais quanto ao mercado agrícola, neste caso na EU.
2 Até Acórdão 117/2010, o TC entendia que o conceito de taxa pressupunha sempre a utilização de um
bem ou serviço público ou semipúblico, o que inutilizava o conceito de taxa. Nesse Acórdão, o TC mudou
a sua posição pois entendeu que as taxas sobre a remoção de obstáculos não são inconstitucionais se os
referidos obstáculos tutelarem reais interesses públicos. Ex: anúncios que estejam na via pública, uma vez
que as licenças para autorizar a publicitação tutelam reais interesses públicos como a “configuração do
ambiente de vivência urbana das coletividades locais”.
Não pode ser ad valorem ( não pode estar relacionado com o valor do bem,
rendimento, etc.) e tem de estar e tem de estar relacionado com o custo e o benefício
(Princípio da Cobertura dos Custos).
II. Bens ou serviços individualizáveis, que tenham uma existência presente, não
podendo ser futuro
CONTRIBUIÇÕES FINANCEIRAS
As Contribuições que têm sido criadas podem ser agrupadas em algumas categorias,
tal como a doutrina as tem sistematizado:
➢ Tudo o que for cobrado vai ser canalizado para o objetivo extrafiscal.
o I Reais e Pessoais
Ex. IVA.
Hoje em dia está em crise: I reais têm elementos de pessoalidade e o legislador faz
valorações atinentes à capacidade contributiva, ex. do IVA e das 3 taxas (6%, 13% e
23%).
Ex. IRS.
Está em crise pk os contribuintes mais ricos podem escolher o estado em que são
tributados.
( I REAIS).
(I PESSOAIS)
Classificação no art. 6º LGT e art. 112º e 113º TFUE – adoção de critério financeiro,
atendendo ao objeto do imposto
➢ Classificação Económica
Enquanto nos I há uma relação direita. Nos indiretos, embira o devedor do I seja o
comerciante quem tem o encargo do I é o cliente.
OBRIGAÇÃO ÚNICA: aqueles cujo facto tributário nasce e se extingue com um ato ou
negócio jurídico – consumo, importação, aquisição onerosa ou gratuita.
PERIÓDICOS: aqueles cujo facto tributário se renova por diferentes períodos fiscais,
dando origem a obrigações declarativas, enquanto não se informa a administração
tributária da extinção desse facto ou da atividade económica.
Por serem excecionais violam o princípio da igualdade – têm de ser justificados por
princípios que se sobreponham à igualdade e, em regra, ter duração limitada.
Art. 2º/1 Estatuto Benefícios Fiscais define este conceito: “Consideram-se benefícios
fiscais as medidas de carácter excecional instituídas para tutela de interesses públicos
extrafiscais relevantes que sejam superiores aos da própria tributação que impedem.”