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Política Fiscal

1S-2020
Política Fiscal
O 1- Refere-se a todos os instrumentos que o governo
O dispõe
O para a arrecadação de tributos (política tributária) e o
O controle de suas despesas (política de gasto).

O A política tributária, por meio da


O manipulação
O da estrutura e alíquotas de imposto, é utilizada para
O estimular (ou inibir) os gastos de consumo do setor
O privado.
Política Fiscal
O 2- Toda política tributária deve obedecer a
um Princípio de Anterioridade, segundo o
qual a implementação de uma medida só
pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de
sua aprovação pelo Congresso.
As Funções Econômicas do
Setor Público

O a- O sistema de preços não consegue cumprir


algumas tarefas ou funções. Existem bens que
o mercado não consegue fornecer (bens
públicos) e a presença do Estado é necessária
(função alocativa).
As Funções Econômicas do
Setor Público
O b- O sistema de preços, via de regra, não
leva a uma justa distribuição de renda, daí a
intervenção do Estado (função
distributiva).
As Funções Econômicas do
Setor Público
O c- o sistema de preços não consegue se
autorregular e, por isso, o Estado deve atuar
visando estabilizar tanto a produção quanto
o crescimento dos preços (função
estabilizadora).
Princípios da Tributação
O Para que o Estado cumpra suas funções
com a sociedade, ele obtém recursos por
meio da arrecadação tributária, que compõe
sua receita fiscal.

O Há uma série de princípios que a Teoria da


Tributação deve seguir, mas dois são
fundamentais – Princípio da Neutralidade e
o Princípio da Equidade.
Princípio da Neutralidade
O É sabido que as decisões sobre alocação de
recursos se baseiam nos preços relativos
determinados pelo mercado.

O A neutralidade dos tributos é obtida quando eles


não alteram os preços relativos, minimizando sua
interferência nas decisões econômicas dos agentes
de mercado.
O Sendo adequados podem ser utilizados na correção
de ineficiências observadas no setor privado.
Princípio da Equidade

O Princípio da Equidade – um imposto além


de ser neutro, deve ser equânime, no
sentido de distribuir seu ônus de maneira
justa entre os indivíduos.
Princípio da Equidade

O Princípio do Benefício – é justo quando cada


contribuinte paga ao Estado um montante
relacionado com os benefícios que dele
recebe.

O O principal problema está na dificuldade em


se identificar os benefícios que cada indivíduo
atribui a diferentes quantidades do bem ou
serviço público.
Princípio da Equidade
O Princípio da Capacidade de Pagamento

O Os agentes (famílias, firmas) deveriam


contribuir com impostos de acordo com sua
capacidade de pagamento. Ex. Imposto de
Renda.

O As medidas utilizadas – renda, consumo e


patrimônio

O Há controvérsias.
Os Tributos e suas
Classificações

O Os tributos são constituídos por:

O impostos
O taxas
O contribuição de melhoria.
Os Tributos e suas
Classificações
O As taxas - são cobradas em razão do exercício do
poder de polícia, ou pela utilização de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição.

O A contribuição de melhoria - é cobrada quando


uma determinada obra pública aumenta o valor
patrimonial dos bens imóveis localizados em sua
vizinhança.
Os Tributos e suas
Classificações
O Imposto direto

O incide sobre a renda e a riqueza (patrimônio).


Neste tipo de tributo, a pessoa que recolhe o
imposto também arca com o ônus. IR – Imposto
sobre a riqueza (sobre o patrimônio) e Imposto
de Renda (a incidência se dá sobre os fluxos
mensais).
Os Tributos e suas
Classificações
O Imposto indireto

O Incidem sobre as transações de mercadorias e


serviços. A base tributária é o valor da compra e
da venda de mercadorias e serviços. O que é
importante nesta categoria é o momento em que
o imposto é cobrado (produtor – consumidor) e o
método de cálculo (transação total ou do valor
adicionado)
Os Tributos e suas
Classificações
O Uma outra forma de classificação dos impostos
divide-se em:

O 1- Impostos regressivos – são aqueles em que o


aumento na contribuição é proporcionalmente
menor que o incremento ocorrido na renda. A
relação entre carga tributária e a renda decresce
com o aumento do nível de renda. Aí, os segmentos
sociais de menor poder aquisitivo são os mais
onerados. ICMS, IPI.
Os Tributos e suas
Classificações
O Impostos progressivos

O 2- Ocorrem quando o aumento na contribuição é


proporcionalmente maior que o aumento ocorrido
na renda.
O A relação entre carga tributária e renda cresce
com o aumento no nível de renda, ou seja, a
estrutura tributária, baseada em impostos
progressivos, onera proporcionalmente mais os
segmentos sociais de maior poder aquisitivo
Política Fiscal
O 1- Se o objetivo da política econômica é reduzir a
taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente
utilizadas são as diminuições de gastos públicos e
ou o aumento da carga tributária .

O (Por que?).
Política Fiscal

O 2- Se o objetivo é um maior crescimento e o


emprego, os instrumentos fiscais são os
mesmos, mas em sentido inverso, para
elevar a demanda agregada.

O Por que?
Política Fiscal
O 3- Para uma política que vise melhorar a
distribuição de renda, esses instrumentos
devem ser utilizados de forma seletiva, em
benefício de grupos menos favorecidos. Por
exemplo, impostos progressivos, gastos do
governo em regiões mais atrasadas
Déficit Público

O Superávit das contas públicas - a


arrecadação supera o total dos gastos.

O Déficit público – quando os gastos superam


o montante da arrecadação.
Déficit Público - Conceito
O Déficit Nominal ou Total – também
chamado de Necessidades de
Financiamento Líquido do Setor Público Não
financeiro – Conceito Nominal

O É o déficit total do governo, incluindo juros e


correção monetária e cambial da dívida
passada. (também chamado de
necessidades de financiamento do setor
público)
Déficit Primário ou Fiscal

O É a diferença entre os gastos públicos e a


arrecadação tributária no exercício,
independente dos juros e correções da
dívida passada.

O (exclui a correção monetária e cambial)


Déficit Operacional
O (Necessidades de Financiamento do Setor
Público – Conceito Operacional)
O
O È a diferença entre os gastos públicos e a
arrecadação tributária no período, somados aos
juros reais da dívida passada. Não inclui a
correção monetária e cambial da dívida.
Déficit Operacional
O É medido pelo déficit primário, acrescido dos
juros reais da dívida passada. Constitui-se,
desse modo, no déficit total ou nominal,
excluindo a correção monetária e cambial.

O (É considerada a medida mais adequada para


refletir as necessidades reais de financiamento
do setor público).
Financiamento do Déficit
O - aumento imposto ou corte de gastos

O - recursos - emitir moeda – O tesouro


nacional (União) pede emprestado ao Banco
Central (Bacen)

O - vender títulos da dívida pública ao setor


privado (interno e externo).
A Participação do Estado

O a- Desemprego – realização de obras de


infraestrutura que absorva a mão-de-obra.

O b- Crescimento da renda per capita – o


aumento da renda per capita gera um aumento
da demanda de bens e serviços públicos (lazer,
educação, esporte etc.)
A Participação do Estado
O c- Mudanças tecnológicas – invenção do
motor de combustão interna significou uma
maior demanda por rodovias, infraestrutura,
que passou a ser ofertada pelo Estado.

O d- Mudanças populacionais – alterações na


taxa de crescimento populacional conduzem
a aumentos nos gastos do Estado, em
virtude do crescimento de diversos setores
econômicos.
A Participação do Estado

O e- Fatores políticos e sociais – novos grupos


sociais passaram a ter maior presença política,
demandando assim novos empreendimentos
públicos, como, por exemplo, escolas, creches
etc.

O f- Mudanças da Previdência Social –


instrumento de distribuição de renda. –
aposentadoria.
O

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