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INDICADORES ECONÔMICOS
Por sua composição, esse indicador engloba diferentes etapas do processo produtivo,
sendo bastante utilizado como indexador de contratos (por exemplo, de aluguel de imóveis) e
muito influenciado pelo aumento nos preços dos produtos no atacado.
Enquanto o IGP-M calcula a variação de preço em todas as etapas de um produto – da
fabricação à venda –, o IPCA registra apenas os preços finais.
IMA-B - Composta apenas por NTN-B, que são Títulos Públicos que remuneram o
investidor com uma taxa de juros prefixada mais a variação do IPCA no período;
IMA-B 5 - Índice que considera somente NTN-Bs com vencimento de até cinco anos;
IMA-B 5+ - Índice que considera somente NTN-Bs com vencimentos a partir de
cinco anos;
IMA-C - Composta apenas por NTN-Cs, Títulos Públicos que remuneram o
investidor com uma taxa de juros prefixada mais a variação do IGP-M no período;
IRF-M - Composta por títulos prefixados (LTN e NTN-F), títulos públicos que
remuneram o investidor em uma taxa de juros fixa pré-definida no momento da
compra do título;
IMA-S - Composta apenas por LFT, que são Títulos Públicos que remuneram o
investidor a uma taxa de juros equivalente à taxa Selic do período.
Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de
uma delas medido em relação à outra.
É comum no mercado utilizar a nomenclatura XYZ/ABC para indicar o par de
moedas observado, onde ABC é conhecida como “moeda de base” e XYZ é a “moeda de
contagem”.
No Brasil, a taxa de câmbio mais observada é a BRL/USD, ou seja, a taxa de câmbio
entre o dólar norte-americano e o real brasileiro. Essa taxa indica a quantidade de reais
necessária para comprar um dólar. Assim, por exemplo, se BRL/USD = 3,00, isso significa
que são necessárias três unidades de real (a moeda de contagem) para se obter uma unidade
de dólar (a moeda de base). Em outras palavras, cada dólar vale três reais, neste exemplo.
Taxa de câmbio spot - Taxa para compra e venda imediata de dólares (“dólar
pronto”);
Taxa PTAX - Média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo Bacen,
informadas pelos dealers de dólar durante 4 janelas do dia. Essa taxa é utilizada como
referência para diversos contratos no mercado financeiro, incluindo derivativos.
Taxa de Juros
Selic Over - é a taxa de juros diária cobrada nas transações interbancárias que são
realizadas sob o lastro de títulos públicos. A taxa Selic Over é calculada a partir da média
ponderada das operações realizadas no sistema Selic.
Selic Meta - é definida pelo Copom, com base na Meta de Inflação. É a Selic
Meta que regula a taxa Selic over assim como todas as outras taxas do Brasil.
CDI são os títulos de emissão das instituições financeiras que lastreiam as operações
do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB (título privado de
renda fixa para a captação de recursos de investidores PF ou PJ, por parte dos bancos), mas
sua negociação é restrita ao mercado interbancário.
Portanto, sua função é transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em
outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, o banco que tem dinheiro sobrando
empresta para o que não tem.
A média ponderada das operações de CDI registrados na B3 representa o custo do
dinheiro no mercado interbancário, por isso, representa a taxa de juros do mercado, conhecida
como DI, cujo nome completo é Taxa DI — Cetip Over (extragrupo).
A Taxa DI, mais conhecida como CDI, é uma sigla para Depósito Interbancário e é
uma taxa base para que os bancos realizem empréstimos entre si. Essa taxa é calculada,
registrada e liquidada pelos sistemas da B3.
É uma das principais taxas de referência do mercado brasileiro. Por exemplo, cerca de
92% do estoque de debêntures no Brasil têm remuneração referenciada na taxa DI, e muitos
Certificados de Depósito Bancário (CDB) pagam juros atrelados a essa taxa.
Diferença entre Taxa CDI, Taxa Selic e PTAX:
A Taxa Selic Over surge a partir dos empréstimos interbancários lastreados em títulos
públicos com compromisso de recompra e duração de 1 dia. Enquanto a Taxa CDI é
originada a partir de operações lastreadas em títulos privados, como CDB, LCI, LC também
com compromisso de recompra e duração de 1 dia. Já a PTAX tem como origem a média das
cotações do dólar no mercado.
Calculada pelo BACEN com base na média das taxas de juros negociadas no mercado
secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN).
A TR é primordialmente utilizada no cálculo do saldo devedor de financiamentos
imobiliários, na remuneração da poupança e na remuneração das contas vinculadas do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A TR, deriva da TBF (Taxa Básica Financeira) que, por sua vez, será composta das
107 taxas de juros das Letras do Tesouro Nacional (LTN) praticadas nas operações
definitivas no âmbito do mercado secundário e registradas no Sistema Especial de Liquidação
e de Custódia (Selic).
A TBF de um mês será uma média ponderada entre as taxas médias das LTNs com
vencimentos imediatamente anterior e imediatamente posterior ao prazo de um mês, seguida
da aplicação, ao valor resultante, de um fator multiplicativo fixado em 0,93 (noventa e três
centésimos). Com base na TBF, o Banco Central aplica um fator redutor e chega na TR,
conforme a seguir:
TR= [ R ]
(1+TBF )
−1
Onde:
Política Cambial
A política cambial é conduzida pelo Banco Central com o objetivo de controlar a
relação de preço da nossa moeda com moedas estrangeiras. Isso é importante por muitos
fatores. Entre eles, está o controle da inflação e da dívida pública federal no mercado externo.
INDICADORES FINANCEIROS
Taxa nominal - A taxa de juros nominal é a taxa que obrigatoriamente deve ser
indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações.
É interessante notar alguns pontos adicionais sobre a taxa de juros real e sua relação
com a taxa de juros nominal:
1. Se a taxa de inflação for maior do que a taxa de juros nominal durante o período de
um investimento, a taxa de juros real ficará abaixo de zero;
2. Se a taxa de inflação for negativa, isto é, se houver deflação, a taxa de juros real será
superior à taxa de juros nominal.
Capitalização Simples
Quando empregamos um regime de capitalização simples no cálculo da remuneração
devida em um título, o valor de referência para o cálculo dos juros é sempre o montante
inicial, isto é, o valor presente do título. Essa base de cálculo não muda ao longo do período
do investimento, mesmo se estivermos tratando de múltiplos períodos.
Por exemplo, imagine um investimento de R$ 10.000,00, aplicado por seis meses, e
que deve ser remunerado a uma taxa de juros simples de 1% ao mês. Para se encontrar o
valor dos juros que serão pagos ao final dos seis meses de investimento, basta se multiplicar o
número de períodos pela taxa de juros ao período e pelo montante inicial.
Assim, os juros devidos na data de vencimento da operação serão iguais a 1% × 6 ×
R$ 10.000,00 = R$ 600,00.
Como regra geral, no regime de capitalização simples, os juros são calculados pela
fórmula:
J=vp x r x n
Onde:
J = Juros;
vp = Valor presente (montante inicial);
r = Taxa de juros por período;
n = Número de períodos.
Já para se conhecer o valor futuro (VF) da aplicação, ou seja, o valor a ser pago no
vencimento da operação, incluindo o montante inicial e os juros, utiliza-se a fórmula:
VF=vp x (1+r x n)
VF
VP=
1+r x n
n
VF=vp x [ ( 1+r ) −1]
No mundo das aplicações financeiras de renda fixa, bem como dos empréstimos e
financiamentos, é comum existir diferença de unidades de tempo entre a taxa de juros
informada para a operação (mensal ou anual, por exemplo) e a periodicidade dos pagamentos
desses juros (mensal, trimestral ou semestral, entre outras possibilidades).
Isso faz bastante sentido, pois é importante termos taxas de juros que possam ser
comparadas em uma mesma base (tipicamente anual), independentemente da frequência de
pagamentos dos juros da operação.
Por questão de nomenclatura, quando estamos trabalhando em um regime de
capitalização simples, falamos em taxas de juros proporcionais ao analisar diferentes
períodos. Quando se aplica o regime de capitalização composta, podemos calcular taxas de
juros equivalentes para períodos distintos.
Além disso, os cálculos de taxas de juros proporcionais e equivalentes oferecem
resultados distintos, cada qual refletindo as características do regime de capitalização
adotado.
n2
r 2=(1+r 1 )n −1
1
Onde:
r 2 = Taxa de juros que se busca obter;
r 1 = Taxa de juros conhecida;
n2 = Período relativo à taxa que se busca obter;
n1 = Período relativo à taxa de juros conhecida.
Juros Proporcional
Quando utilizamos o regime de capitalização simples, podemos encontrar taxas de
juros proporcionais entre diferentes períodos de tempo – de trimestral para anual, de
semestral para mensal, e assim por diante – meramente multiplicando ou dividindo as taxas
pelo número de períodos apropriado
Nos principais mercados financeiros mundiais, o regime de capitalização composta é
amplamente utilizado. No Brasil, é muito comum que títulos de crédito privado tenham sua
remuneração atrelada à taxa DI. Essa taxa é dada em termos anuais, mas a capitalização dos
juros ocorre a cada dia útil, com base em um ano com 252 dias úteis.
Fluxo de Pagamentos
Valor Presente (VP) - É o valor investido em uma aplicação na data atual. Ou o valor
de um montante no futuro, descontado por alguma taxa de juros (trazido a valor
presente).;
Valor Futuro (FV) - É o valor atual do investimento, acrescentado dos juros de
determinado período (descontando os pagamentos no meio desse período, se houver);
Taxa de Desconto - É a taxa utilizada para determinar o valor do dinheiro na data de
hoje que será recebido somente em algum momento do futuro;
Cupom Zero - Tipo de título que não paga nenhum juro durante o seu prazo de
duração. O rendimento total, acrescido do valor principal que foi investido, será pago
no vencimento do título;
Taxa Interna de Retorno (TIR) - É a taxa que visa determinar a rentabilidade de um
investimento. Um investimento é atrativo quando sua TIR é superior à taxa do Custo
de Oportunidade;
Custo de Oportunidade - É o quanto o investidor deixa de ganhar por optar por um
outro investimento. Ao escolher por outra opção, está deixando de ganhar uma taxa na
primeira opção que o mesmo possuía.
O custo médio ponderado de capital (WAAC) é a taxa que se espera que uma empresa
pague em média a todos os seus detentores de títulos para financiar seus ativos.
Uma empresa capta recursos financeiros basicamente por meio de dois mecanismos:
emissão de dívida (capital de terceiros) ou emissão de ações (capital próprio). Os acionistas,
em princípio, correm os maiores riscos dentro da empresa porque os detentores dos títulos e
contratos de dívida possuem preferência no recebimento de seus créditos contra a empresa.
Dessa forma, pode-se esperar que a rentabilidade exigida pelo acionista seja maior do
que a rentabilidade paga aos outros credores. No entanto, por outro lado, quanto mais dívida
emitida, mais arriscada fica a empresa, pois a dívida cria a obrigação forte de pagamento de
juros e principal, o que pode levar a empresa à falência caso esses compromissos não sejam
honrados.
Alavancagem Financeira
A empresa que não possui capital de terceiros, apenas capital próprio, é uma empresa
que possui um alto WACC. Isso se deve ao fato de o custo do capital próprio ser mais alto do
que o custo do capital de terceiros. Para poder crescer mais rápido do que a geração de capital
que o negócio proporciona e baixar o WACC, a empresa começa a contrair dívidas.
Isso significa que a empresa está alavancando os recursos próprios com o uso de
recursos de terceiros. O endividamento possibilita mais crescimento e menor WACC, porém
aumenta o risco de inadimplência e, por consequência, de falência da empresa. Quanto mais
alavancada, mais arriscada fica a empresa.
CT
Alavancagem=
CP
Resumo: