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FINANÇAS

JUROS SIMPLES X COMPOSTOS


Juros simples: o juros é cobrado apenas em cima do montante que foi emprestado, ou
seja, do capital inicial.

Juros composto: os juros incidem sobre o montante emprestado somado aos juros
acumulados em cada período, ou seja, um juros sobre juros.
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS
APLICANDO JUROS DE 1% AO MÊS

JUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS


1%

R$ 10.615
R$ 10.600 1%
R$ 10.500 R$ 10.510

R$ 10.400 1% R$ 10.406
R$ 10.303
R$ 10.300 1%
R$ 10.200 R$ 10.201
R$ 10.100 R$ 10.100

R$ 10.000 R$ 10.000
CUSTO DE OPORTUNIDADE
É o valor que você renuncia ao tomar uma decisão, ou seja, é o preço da renuncia em
escolher um em detrimento ao outro.
O cálculo pode ser subjetivo em alguns casos, mas em finanças usamos indicadores
confiáveis como parâmetros para uma boa decisão financeira. No Brasil, usamos os juros,
Selic e o CDI, para medir o custo da oportunidade.

Exemplo:
Você tem R$ 10.000 e decide comprar ações de risco. o seu custo de oportunidade é abrir
mão de uma renda fixa segura no longo prazo, para arriscar o capital a curto prazo e
tentar uma rentabilidade maior.
VALOR PRESENTE E VALOR FUTURO
Valor futuro: indica quanto um capital investido valerá no momento de resgate da
aplicação, com base na soma do valor presente com o rendimento do investimento. Em
outras palavras, o valor futuro é o resultado do bolo “valor presente” fermentado pela
taxa de juros.

Entrada: Valor Futuro


Taxa: 10% a.a. (VF): R$ 1.100

Saída: Valor Presente Período (T)= 1 ano


(VP): R$ 1.000
ECONOMIA
Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de
todos os bens e serviços produzidos em
uma economia durante um certo
período. Portanto, o PIB nos ajuda a
avaliar se a economia está crescendo e se
INDICADORES o padrão de vida está melhorando.

ECONÔMICOS SELIC Meta é a taxa estabelecida pelo


PIB, SELIC, CDI COPOM e é ela que regula a nossa
Economia, alterando os juros
diretamente ao consumidor.
A SELIC Over, por sua vez, é a taxa média
ponderada de todas as transações feitas
no Sistema SELIC lastreadas em Títulos
Públicos Federais.

Taxa CDI é o Certificado de Depósito


Interbancário trata-se de uma taxa que
lastreia as operações interbancárias
(entre bancos). A taxa cobrada entre eles
regula o mercado de renda fixa e de
fundos de investimentos de renda fixa.
Inflação é um conceito econômico que
representa o aumento persistente e
generalizado do preço de uma cesta de
produtos em um país ou região durante um

INDICADORES período definido de tempo. Ela também


representa a queda do poder aquisitivo do

ECONÔMICOS nosso dinheiro em relação a elevação dos


preços de bens e serviços. Os mais
Inflação, IPCA, taxa utilizados são o IPCA e o IGPM.

de juros real e IPCA é o indicador de referência para o


nominal sistema de metas de inflação. O país se
compromete a adotar estratégias para
conseguir manter a inflação dentro de uma
faixa fixada periodicamente pelo CMN.
Existem alguns investimentos atrelados ao
IPCA – e também a outros índices.

Taxa de juros real x Taxa de juros nominal:


A taxa nominal é a taxa declarada de uma
operação financeira. Já a taxa de juros real é
a taxa nominal descontada da inflação, ou
seja, é quanto um investimento rende
acima da inflação.
TAXA DE JUROS NOMINAL x REAL

Taxa nominal Taxa real

Valor final – Valor inicial 1 + Taxa nominal


______________________________ ______________________________
___ ___
Valor inicial 1 + Taxa de inflação
TAXA DE JUROS REAL
Fórmula de Fisher

Taxa real
Taxa Real > 0
• aumento do poder de compra
1 + Taxa nominal
Taxa Real = 0
______________________________
• manutenção do poder de compra
___
1 + Taxa de inflação
Taxa Real < 0
• diminuição do poder de compra
SISTEMA
FINANCEIRO
PARTICIPANTES
Ambiente em que seus participantes podem comprar e vender seus produtos financeiros.
São distribuídos em 3 categorias.

EMISSORES INTERMEDIÁRIOS INVESTIDORES

• São empresas ou • Fazem a ponte entre • São os participantes


instituições que os emissores e os que emprestam
emitem títulos, investidores, que dinheiro em troca de
buscando dinheiro oferecendo juros ou uma parte
dos investidores mecanismo para da participação de
para financiar seus conectar essas empresas.
projetos de partes.
crescimento.

• Ex.: Títulos públicos; • Ex.: Corretoras • Ex.: Pessoas Físicas;


• Ações de empresas Fundos de
Investimentos
ÓRGÃOS REGULADORES E DE FISCALIZAÇÃO
Temos a participação de diversos órgãos responsáveis pela normatização e
regulamentação do Sistema Financeiro Brasileiro. Podemos destacar alguns cuja
participação é fundamental para o Mercado de Capitais:

BANCO Principal órgão do sistema executivo do sistema financeiro. Supervisiona


CENTRAL DO o mercado financeiro para garantir o que o CMN estipula. Além de emitir
BRASIL moeda e executar a política monetária e cambial.

COMISSÃO Autarquia vinculada ao Ministério da Economia. Responsável por


DE VALORES fiscalizar o mercado financeiro.
MOBILIÁRIOS

CONSELHO Órgão máximo do sistema financeiro nacional. Normatiza o mercado,


MONETÁRIO cria e supervisiona o cumprimento das diversas regras da economia.
Regula o sistema emitindo normas de política monetária, cambial e de
NACIONAL
crédito.
BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO
(BOVESPA)
Mercado organizado, onde se negociam ações de sociedades de capital aberto (públicas
ou privadas) e outros valores mobiliários, como as opções.
A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando com rapidez,
amplitude e detalhes, as operações realizadas.

Mercado Mercado
primário secundário

Emissor e Comprador Troca de titularidade


CORRETORA DE VALORES
São instituições financeiras membros das bolsas de valores, credenciadas pelo Banco
Central, pela CVM e pelas próprias bolsas.

Estão habilitadas, entre outras atividades nos mercados financeiro e de capitais, a negociar
valores mobiliários e títulos com exclusividade no sistema de negociação das Bolsas.
Para operar na BOVESPA, é necessário o intermédio de uma Corretora de Valores. O
cliente investidor dá as ordens de compra ou venda e as Corretoras as executam, podendo
cobrar uma taxa de corretagem.

MULTIBROKER:
No TradeMap, você consegue operar por diversas
corretoras e como assinante, você ainda tem
benefícios com alguma delas.
PRODUTOS FINANCEIROS
Produtos Mercado de
Financeiros Capitais

• Títulos Públicos • Bolsas de Valores


• Ações • Corretoras
• ETFs • Outros.
• Fundos Imobiliários
• CDBs
• Debêntures
• ETC.
RISCOS E
RETORNOS
São incertezas de obter a rentabilidade esperada
em certo período de tempo.

RISCOS E Existem quatro tipos:

RETORNOS
Risco de Risco de
Crédito Mercado

Risco de Risco
Liquidez Operacional
RISCO DE CRÉDITO

É a possibilidade de ocorrência de perdas, quando quem emite um título de dívida,


“tomador de recursos”, não honra com seus compromissos por incapacidade financeira
de arcar com os juros e/ ou capital em dívida. Podendo também ocorrer um
rebaixamento dos devedores em agências de classificação de riscos, gerando redução no
valor de mercado do ativo .
RISCO DE MERCADO

Caracterizado pelas oscilações de preços dos ativos financeiros.

Podendo ser:

RISCO RISCO NÃO


SISTEMÁTICO SISTEMÁTICO
RISCO DE LIQUIDEZ
Não dependem de variações macroeconômicas, mas de elementos
característicos que afetam uma empresa ou setor isoladamente da
economia.

DICA PARA REDUÇÃO DESSE RISCO:


diversificação da carteira em diferentes
ativos.
RISCO OPERACIONAL
É dado com problemas na operação do banco ou da corretora com uma operação do
investidor.
Exemplo: você pede para que o banco ou a corretora compre um ativo com seu dinheiro,
mas ele compra outro.
RETORNOS
Retorno esperado do ativo é calculado pela média aritmética de seus retornos no período.

Para indicar o retorno esperado podemos utilizar: E(r).

Exemplo E(r):

9+6+2 +8 25
r= = = 6,25%
4 4
RENDA FIXA
RENDA FIXA
Investimento que, no momento da compra de um título, já são conhecidas as condições
de remuneração.
Se o título for pré-fixado, o investidor conhece o rendimento final líquido na hora da
compra. Se for pós-fixado indexado a um índice (como CDI, Selic, inflação), essa
rentabilidade é variável. O rendimento mínimo que normalmente espera-se para um
título de renda fixa é de 100% do CDI. Caso haja isenção de impostos, pode render menos
que isso.
Alguns títulos tem garantia do Fundo Garantidor de
1 crédito para valores de até R$250 mil. Essa garantia
assegura seu capital investido se o emissor quebrar.

DICAS
2 A reserva de emergência deve ser feita nessa categoria.

No TradeMap, você encontra a prateleira completa de


3 renda fixa, podendo filtrar para encontrar o que melhor
atende suas necessidades.
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO
Entidade que administra uma proteção aos correntistas e investidores, que permite
recuperar até R$ 250 mil em depósitos ou créditos em instituições financeiras em caso de
falência, intervenção ou liquidação.

Alguns produtos que o FGC garante:


• CDB (Certificado de Depósito Bancário);
• Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
• Letras de Câmbio (LC);
• Hipotecárias (LH)
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO
NOVA REGRA (DEZ/17)
• A LIMITAÇÃO DA GARANTIA É ATÉ R$ 1 MILHÃO
• O teto para o investidor vale para cada período de 4 anos, por CPF ou CNPJ. Após 4 anos,
esse teto é restabelecido.
• A contagem do período de 4 anos inicia-se na data da liquidação ou intervenção em
instituição financeira onde o investidor detenha valor garantido pelo FGC.
• Permanece inalterado o limite de ​R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e conglomerado
financeiro.
• Aos investimentos contratados ou repactuados até 21 de dezembro de 2017, não se aplica
o teto de R$ 1 milhão a cada período de 4 anos.
VANTAGENS

Rentabilidade: estável e recorrente.


Segurança: boa parte possuem garantia do FGC
VANTAGENS E Diversificação: várias aplicações para variados fins
DESVANTAGENS Liquidez diária
Isenção de imposto;

DESVANTAGENS

Carência
Taxas e tributos
PRINCIPAIS TÍTULOS
Títulos de crédito emitidos pelo governo. O investidor empresta dinheiro para o
governo e o governo devolve o principal acrescido de uma remuneração adicional – os
juros, podendo ser pré-fixada ou pós-fixada. Entre os principais exemplos de títulos
TÍTULOS públicos estão: o Tesouro Selic, Tesouro Pré-fixado com juros semestrais, Tesouro IPCA+,
PÚBLICOS entre outros. Ao investir no Tesouro Direto, o investidor opta pelo tipo de investimento
de menor risco da economia, pois os títulos públicos são 100% garantidos pelo Tesouro
Nacional.

São aqueles emitidos por instituições privadas, como instituições financeiras e


empresas. O investidor empresta dinheiro para instituições privadas e recebe o
TÍTULOS principal acrescido de uma remuneração adicional – juros, podendo ser pré-fixada ou
PRIVADOS pós-fixada.
Como exemplo de títulos privados temos os CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, debêntures,
entre outros.
TÍTULOS PÚBLICOS
Pré-fixados Pós-fixados

Indicados para os
investidores que visam o Tesouro Selic são mais
médio prazo (a depender da indicados para investidores
expectativa para a taxa de que visam o curto prazo.
juros). Tesouro IPCA + são
O investidor sabe indicados para aqueles que
exatamente o valor que irá tem como objetivo o longo
receber se ficar com o título prazo.
até o vencimento.
TÍTULOS PRIVADOS
Vantagem x Desvantagem

VANTAGENS DESVANTAGENS

• Por ser negociada no mercado • Não possuem garantia do FGC;


secundário;
• Por serem emitidos por empresas,
• O ativo possui uma liquidez podem ter risco superior aos
razoável e, portanto, há a demais ativos de renda fixa.
possibilidade de resgate diário;

• As debêntures de infraestrutura
possuem isenção de Imposto de
Renda sobre os ganhos para
pessoas físicas.
TÍTULOS PRIVADOS
CLASSIFICAÇÕES PRÉ, PÓS E HÍBRIDO
A principal diferença é que, em um título pré-fixado, o investidor já sabe qual será a
rentabilidade, desde que ele mantenha o papel até o seu vencimento.

No caso dos pós-fixados, não existe forma de saber antecipadamente qual será o
retorno, já que eles dependem de fatores que ocorrem após o momento da
aplicação.

O híbrido é a forma de se blindar da inflação e obter bons rendimentos reais,


aquelas que oferecem uma taxa juros fixa mais a variação do IPCA.
TÍTULOS PRIVADOS
CLASSIFICAÇÕES PRÉ, PÓS E HÍBRIDO

•Remuneração percentual pré estipulada na data do investimento.


PRÉ- •Indicador para perspectiva de baixa dos juros
FIXADO •Sofre impacto sobre a precificação diária do ativo, conforme variação da taxa
Selic

•Acompanha a variação do índice a que está referenciado


PÓS- •Investidor só sabe remuneração total no final
•Acompanha a movimentação do mercado
FIXADO •Produtos indexados às taxas DI ou Selic

•Remuneração: taxa pré + variação de indexador (TR, IPCA, Ptax, IGP-M, etc.)
PRÉ- •Acompanha movimento dos juros, em que a Taxa pré-fixada causa maior
impacto sobre a precificação diária do ativo.
FIXADO •Indicador para perspectiva de baixa dos juros + atualização pelo indexador.
TÍTULOS PRIVADOS
Quando comprar?

PRÉ-FIXADO PÓS-FIXADO HÍBRIDO

• Garantir taxa de juros • Taxa de juros spot • Garantir rentabilidade


nominal. atende suas real.
• Espera pela queda da necessidades. • Rentabilidade acima da
taxa de juros. • Espera pela alta da taxa inflação ou de outro
de juros. índice.
CUPOM
Em condições normais, o valor do seu rendimento (o que vai ser ganho com o
investimento) só será pago daqui a doze meses. Esse é o formato de título sem
cupom.
Quando falamos de pagamentos semestrais, você poderia receber uma parte do
acordado em seis meses. Esses. pagamentos parciais são os cupons.

Fluxo de caixa
Cupom Zero ou Sem Cupons Cupom Periódicos
Periódicos (Fluxo simples) Exemplos: NYN-B, NTN-C e NTN-F, além
Exemplo: NYN-B Principal, CDB, LTN, LFT, de algumas debêntures
Commercial Papers

Pagamento do Principal
Pagamento do Principal + Juros + Último Cupom

Pagamento de Cupons

Data da vencimento
Data do vencimento
Data da compra
Data da compra
PREÇO UNITÁRIO (PU)
É o preço unitário de um título ou ativo em uma determinada data.

COMPRA Preço de aquisição do título

VENDA Preço que será vendido efetivamente

VF

𝐅𝐕
PU = 𝐝𝐮ൗ
(𝟏+𝐓𝐀𝐗𝐀 𝐌𝐄𝐑𝐂 𝟐𝟓𝟐 )
N (dias úteis)

PU
ÁGIO E DESÁGIO

ÁGIO OU • Procura maior que a oferta


SOBRE- • Aumento do PU reduz a taxa de retorno para o comprador do título
PREÇO

DESÁGIO • Quando a oferta for maior do que a procura


OU • Redução do PU aumenta a taxa de retorno para o comprador do título
SUBPREÇO

“AO PAR” • Negociação sem ágio ou deságio


MARCAÇÃO A MERCADO
MARK TO MARKET
Atualização do preço de um ativo de renda fixa ou da cota de um fundo de
investimento.
Na prática, a Marcação a Mercado é quando você calcula o preço de todos os ativos que
estão na carteira de um fundo de investimentos ou na carteira do investidor pelo preço
que eles seriam negociados hoje.

𝐅𝐕 𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐕𝐞𝐧𝐝𝐚
PU = MaM = 𝐝𝐮ൗ Rentabilidade = − 𝟏 𝐱 𝟏𝟎𝟎
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚
(𝟏+𝐓𝐈𝐑) 𝟐𝟓𝟐

du = dias úteis até o vencimento


TIR = Taxa de negociação do título (Taxa Interna de Retorno)
TÍTULOS
PRIVADOS
PRODUTOS
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)

Pré-fixados: possuem a remuneração atrelada a um percentual do CDI e, por isso, é


possível estimar o valor que será resgatado no seu vencimento.

Há três tipos de CDBs:

Título privado emitido Pós-fixados:


por bancos, com o acompanham a variação Remuneram a uma taxa
objetivo de captar da taxa de juros do país pré-fixada, somada a
recursos para financiar (Selic) no período de algum índice de
atividades, como aplicação e costumam inflação, como IPCA ou
crédito. ser os mais comuns IGP-M.
entre os investidores.
LETRA DE CRÉDITO
LCI e LCA
As LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) são títulos
de renda fixa, emitidos por instituições financeiras, com objetivo de financiar o setor
imobiliário e agrícola, respectivamente.
• Os ativos podem ter rentabilidade pré ou pós fixada.
• Possuem garantia do FGC, caracterizando um investimento de baixo risco.
• Isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
LETRAS DE CÂMBIO
São geradas por instituições financeiras que trabalham, em geral, com crédito
consignado ou pessoal.
O termo câmbio vem da forma de cobrança destes créditos, que podem ser via ação
cambial.
A rentabilidade deste tipo de investimento costuma ser mais expressiva que os demais
ativos de renda fixa. Geralmente têm a rentabilidade atrelada a um percentual do CDI,
mas também podem ser pré-fixadas ou atreladas a um índice de inflação.
DEBÊNTURES
São títulos de dívida, em geral de médio e longo prazos, que confere a seu detentor um
direito de crédito contra a companhia emissora, que pode ser de capital aberto ou
fechado.
Quem investe em debêntures torna-se credor dessas companhias.
Todas as características desse investimento, como prazo e remuneração, são definidas na
escritura de emissão e podem ser ou não conversíveis em ações da própria empresa
emissora.
Emissão primária e secundária
CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas)
são títulos de renda fixa, emitidos por instituições securitizadoras, com objetivo de
financiar o setor imobiliário e agrícola, respectivamente.
Existem vários meios de remuneração nesse investimento. O mais comum é atrelado à
inflação (IPCA), somado ao pagamento de uma taxa pré-fixada, vinculada ao DI ou
apenas pré-fixada.
Em geral, o pagamento de juros é feito de maneira periódica (semestral ou anual), com
pagamento do principal (investimento inicial) mais o último cupom de juros na data de
vencimento.
CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS
• Não possuem a garantia do FGC.
• Há a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
• Em geral, há a previsão do fluxo de caixa das remunerações e amortizações do ativo aos
investidores
• Regime fiduciário garante segregação do risco do emissor, ou seja, caso a
securitizadora tenha dificuldades financeiras, o fluxo de pagamento para os
investidores não será afetado, uma vez que os recebíveis estão segregados do
patrimônio da companhia emissora.
• Produto de diversificação para um investidor com objetivo de médio/longo prazo e
agressivo.
FUNDOS DE
INVESTIMENTO
FUNDOS DE INVESTIMENTO
Aplicação financeira que reúne recursos de um conjunto de investidores (cotistas),
permitindo assim investir em uma variada cesta de ativos, em diferentes mercados.
Esta carteira pode englobar Títulos de Renda Fixa, Títulos Públicos, Títulos Cambiais,
Derivativos, Commodities, Ações, entre outros.
Para esse tipo de investimento, dois tributos são retidos diretamente na fonte pelo
gestor do fundo, ou seja, são descontados automaticamente da conta do investidor.
São eles: o Imposto sobre a Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

IMPOSTO DE RENDA IOF

Nos fundos de investimentos, Incide sobre o rendimento das


depende basicamente do período aplicações, porém daquelas que
de permanência de cada aplicação permanecerem investidas por
individual no fundo e nos tipos de menos de 30 dias.
investimentos que esse fundo
aplica os recursos. Podendo variar
entre 15% e 22,5% sobre o valor dos
rendimentos da aplicação.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
FUNDO CAMBIAL E DE OURO
Os fundos cambiais investem acima de 80% do patrimônio em ativos que sejam
relacionados a outras moedas.
Objetivo: proteção das variações cambiais ou que estejam programando uma viagem
ao exterior.
Risco: variação do preço de moedas estrangeiras.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
FUNDO DE AÇÕES
Fundos de ações investem no mínimo 67% do patrimônio em ações negociadas em
mercado de bolsa ou balcão organizado. O restante pode ser distribuído entre
outros tipos de ativos.
Objetivo: longo prazo, pois a exposição a riscos é grande.
Risco: variação do preço dos papéis incluídos na carteira.
FUNDOS DE INVESTIMENTO
FUNDO MULTIMERCADO
Nos fundos multimercado, a política de investimento pode envolver vários fatores de
risco, sem o compromisso de concentração em nenhum em especial.
Nesse tipo de carteira, tem aplicações de renda fixa, câmbio, ações e derivativos
(principalmente para alavancagem).
FUNDOS DE INVESTIMENTO
FUNDO DE RENDA FIXA
Fundos de renda fixa devem aplicar pelo menos 80% dos recursos em ativos de
renda fixa.
Risco: variação da taxa de juros ou de índices de preços.

Alguns tipos distintos de fundos de renda fixa:


• Fundos DI
• Fundos de renda fixa de crédito privado
• Fundos de debêntures incentivadas
FUNDOS DE INVESTIMENTO
FUNDO DE PREVIDÊNCIA
Fundos de previdência privada aplicam recursos dos investidores que possuem
planos de previdência (também conhecidos pelas siglas PGBL e VGBL).
Envolvem alguns benefícios tributários para estimular as pessoas a economizarem
dinheiro no longo prazo, especialmente para a aposentadoria.
RENDA VARIÁVEL
AÇÕES
Bolsa de Valores
1 Mercado organizado onde se negociam ações de
sociedades de capital aberto (públicas ou privadas)
e outros valores mobiliários, como as opções.

BOVESPA Abrir capital significa tornar-se uma companhia


autorizada pela CVM a realizar emissões públicas,
como debêntures, ações e bônus de subscrição.
No processo das negociações em ações há dois
tipos de mercado, o primário e o secundário, nos
quais o investidor pode atuar.

Mercado
2 Mercado Primário compreende o lançamento de
novas ações no mercado, mais conhecido como IPO
(Initial Public Offering).
Mercado Secundário é o local no qual os
investidores negociam as ações entre si. Após o
lançamento inicial das ações no mercado primário,
os investidores negociam as ações com outros
investidores e não diretamente com a empresa.
BOVESPA
Mercado de Bolsa

COMPRA/ • Determinada quantidade de ações para liquidação imediata


VENDA EM • Negociação = D0
• Liquidação física e financeira = D + 2
PREGÃO

• Compra e venda da mesma ação no mesmo pregão


DAY-TRADE • Liquidação = D + 3
BOVESPA
Tipo de Ordem

1. De Para parar possíveis


perdas
2. Para Cancela se não
cumprida no dia
stop o dia fixado

3. Prazo Cancela se não


cumprida no prazo
4. Em Válida até ser
executada ou
determinado fixado aberto cancelada
BOVESPA
Tipo de Ordem
De
A Mercado Limitada Casada
financiamento

Investidor = Investidor =
Investidor = preço máximo ou ordem de compra
quantidade e as mínimo para a Investidor = (ou venda) de um
características dos compra ou venda da ordem de compra de Título em um
Títulos que deseja ação. um Título e venda de mercado e, ao
comprar ou vender Executada por outro - executadas mesmo tempo,
Executada ao preço igual ou em conjunto. venda (ou compra)
melhor Preço melhor. de igual título em
Pode demorar. outro mercado.
Diferentes prazos.
Compra à vista e
venda a termo.
BOVESPA
Pregão Eletrônico

09:45- 10h 10-17h 16:55-17h 17:30- 17:45h 17:45- 19h


Sessão
Leilão de pré- Call de Fase de
contínua de After market
abertura fechamento negociação
negociação

Registro de Para todas as Para os ativos Fase de pré-


ofertas para a empresas listadas negociados no abertura, na qual
formação do nos mercados à mercado a vista, será permitido o
preço teórico de vista, a termo, de que fazem parte cancelamento das
abertura. opções e futuro da carteira de ofertas
de ações, sendo: índices da registradas no
BOVESPA, e para período regular.
as séries de
opções de maior
liquidez.
BOVESPA
Índices de Ações
Principais índices brasileiros:
• Ibovespa: Índice Bovespa
• IBrX100: Índice Brasil 100
• IBrX 50: Índice Brasil 50 - carteira teórica formada sempre pelas 50 ações mais
negociadas da B3.
• IBrA: Índice Brasil Amplo BM&FBOVESPA

Índices de Governança: são índices que incluem empresas que decidiram dar total
transparência aos investidores. Entre eles: IGC, IGCT, IGC-NM, ITAG.
Classes de ações:

1 ON: direito de voto.

AÇÕES
Uma parte da empresa.
Ao comprar uma fatia, os
PN: não tem direito ao voto, mas dão vantagem ao
investidores passam a ser 2 recebimento de dividendos.
sócios do negócio; podendo
ganhar por meio da valorização
dos papéis ou através dos
dividendos. UNT.: ativos compostos por mais de uma classe de
3 valores mobiliários, como uma ação ON e um bônus de
subscrição, negociados em conjunto. As units são
compradas e/ou vendidas no mercado como uma
unidade.
AÇÕES
Classes
Outros tipos de classe de ações:

American Depositary
Brazilian Depositary Receipts
Receipts

Empresas do mundo todo Empresas do mundo todo


negociadas nas bolsas negociadas na B3
americanas
AÇÕES

Ação que se acredita ser segura, de uma empresa que esteja em excelente
BLUE CHIP condição financeira e consolidada como líder em seu ramo. São as ações de
primeira linha.

Ação de empresas menores, com baixa liquidez, mas com alto potencial de
SMALL CAP valorização. São ações de empresas cujo valor de mercado é mais modesto
quando comparado ao de uma empresa de grande porte.

Ação de empresas que possuem um nível médio de capitalização. Ou seja,


são empresas que possuem um valor de mercado intermediário em relação às
MID CAPS outras empresas listadas na bolsa. O termo Cap vem de “capitalização” e
Middle de “meio”.
IPO
IPO (Initial Public Offering) é uma sigla para Oferta Pública Inicial de ações. Como o
próprio nome diz, é quando uma empresa vende ações para o público pela primeira
vez. Isso também é conhecido como a abertura de capital.
Pode ser primária ou secundária:

Primária Secundária

Capital recebido vai para o Capital recebido vai para o


caixa da empresa bolso dos acionistas
vendedores
OPA
O processo de oferta pública de aquisição é o fechamento da negociação das ações da
empresa dentro do mercado de capitais, ou o comumente chamado: fechamento de
capital.
Muitas vezes acontecem casos em que o preço final da oferta ser maior do que o preço
das ações que circulam no mercado.
DIVIDENDOS
Parcela dos lucros estabelecida no estatuto da empresa,
pagos em dinheiro. Por lei, no mínimo 25% do lucro
líquido do exercício devem ser distribuídos entre os
acionistas.
Direitos dos Ex: Uma ação está sendo negociada por R$ 100,00 e paga
dividendos de R$ 7,00. Qual o seu novo valor após o pagamento?
Acionistas 100,00 – 7,00 = R$ 93,00

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO


Pagamento de juros baseado em reservas de lucros
retidos na empresa em exercícios anteriores. Para a
empresa, a vantagem está na contabilização, pois faz
como despesa, gerando redução do lucro tributável e do
IR a pagar, transferindo o ônus para o acionista final.
Deverão ser pagos individualmente ao titular, sócio ou
acionistas, a título de remuneração do capital próprio,
calculados sobre as contas do patrimônio.
DIREITOS DOS ACIONISTAS

Bonificações Subscrição

Termo usado quando as


empresas de capital aberto
colocam novas ações à venda
Distribuição gratuita de no mercado para ampliar
novas ações aos acionistas da seus recursos financeiros. No
empresa em número geral, o direito de
proporcional às já possuídas. subscrição tem como
objetivo proteger os atuais
acionistas da diluição de sua
participação acionária na
companhia.
DIREITOS DOS ACIONISTAS

Desdobramentos Split

Processo de aumento do
número de ações em Consiste em dividir as ações
circulação nos mercados, a existentes, sem alterar o valor
fim de reduzir o preço do investimento. Esta
das ações. A redução do operação é realizada quando
preço da ação permite aos a administração da
pequenos investidores companhia acredita que
comprar ações da empresa, deve aumentar a quantidade
enquanto antes de papéis em circulação no
do desdobramento não mercado para facilitar sua
podiam devido ao preço negociação.
elevado das ações.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração,
diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

Quatro princípios são fundamentais: Classificação:


I. Transparência
II. Equidade Nível I Nível II
Novo Bovespa
mercado Mais
III. Prestação de contas
IV. Responsabilidade corporativa.
VALORES DAS AÇÕES

01 02 03

CONTÁBIL PATRIMONIAL INTRÍNSECO


Valor lançado Patrimônio Valor avaliado pela
do Estatuto e líquido / nº Análise
Livros da Cia. ações. Fundamentalista.
Pode ser: Pode servir de
nominal e referência
preço de para Direitos.
emissão sem
valor nominal.
TIPO DE ANÁLISE
Para você investir em ações, há dois tipos de análises que poderão lhe ajudar a identificar
as melhores ações:

Análise Análise técnica/grafista


fundamentalista
ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
ferramenta usada para determinar o potencial de desempenho de uma ação, o “preço
justo” de um determinado ativo.

Estudos são realizados em diversas variáveis, como projeção de lucros da empresa,


endividamento da companhia, o retorno esperado para os acionistas, variáveis
macroeconômico e setorial que possam afetar a companhia.
Utilizando índices de valuation:

ANÁLISE 1 Múltiplos
FUNDAMENTALISTA

2 Dividendos

3 Fluxo de Caixa
MÚLTIPLOS
Relação entre duas variáveis:
• uma externa à empresa (como o valor de mercado ou o preço da ação)
• outra interna (como o lucro, o valor patrimonial ou o EBITDA).
Em geral, a variável interna é um dos vetores de geração de valor (ou value driver, em
inglês) da empresa, como os lucros.

Existem diversos múltiplos que podemos estudar para analisar a empresa e fazer os
comparativos com os pareces, os mais usados são:

Enterprise value x Preço/Valor


Preço/Lucro (P/L)
EBITDA (EV/EBITDA) patrimonial (P/PVA)
MÚLTIPLOS
Preço/Lucro (P/L)
Um dos múltiplos mais utilizados no mercado, também conhecido pelo termo em inglês
Price/ Earnings (P/E – ou P/E Ratio).

O preço (P) é o valor de mercado (em reais) de uma empresa na Bolsa de Valores. Já o
lucro (L) é o lucro líquido anual divulgado pela companhia.

Seu cálculo é simples: basta dividir o valor de mercado da empresa pelo lucro líquido total
dos últimos 12 meses. Ou, de outra maneira, divide-se a cotação da ação pelo lucro por
ação dos últimos 12 meses.
Este indicador pode ser calculado também por meio do uso do lucro líquido anual
esperado em um exercício futuro. O mais utilizado no mercado é o lucro líquido projetado
para os próximos 12 meses.
MÚLTIPLOS
Preço/Lucro (P/L)
Pode ser utilizado como uma métrica de retorno, ou seja, uma indicação do tempo que o
investidor levará para ter seu dinheiro de volta ao comprar ações.

Quanto mais alto o P/L, mais cara será a ação e mais tempo o investidor levará para obter
retorno.
MÚLTIPLOS
EV/EBITDA
EV/Ebitda é o Valor da Firma (Value – EV) dividido pela geração de caixa, medida pelo EBITDA.

• VALOR DA FIRMA (ENTERPRISE VALUE – EV): obtemos o valor de mercado de uma


empresa ao multiplicarmos o número de suas ações pela cotação mais recente da ação em
Bolsa.
• ENTERPRISE VALUE: inclui as dívidas líquidas da empresa no valor de mercado, a fórmula é:
EV = valor de mercado + dívida líquida
• EBITDA: é o resultado operacional antes dos juros, depreciação e amortização anual (ou
últimos 12 meses) divulgado pela empresa.
MÚLTIPLOS
DIVIDENDOS
O modelo de Gordon é mais usado para empresas que apresentam crescimento constante
de dividendos no futuro, ou seja, que apresentam uma rentabilidade patrimonial (ROE)
superior ao seu custo de capital.

Quanto maior for o múltiplo P/VPA, maior deve ser o Retorno sobre o Patrimônio Líquido
(ROE) implícito no crescimento futuro de dividendos da empresa.
MÚLTIPLOS
DIVIDENDOS
No modelo, são usadas duas premissas:

• taxa de desconto do fluxo de dividendos (custo do capital próprio – Ke).


• crescimento (g) dos dividendos no futuro.

A taxa de crescimento (g) não é definida arbitrariamente. Ela é definida pela relação entre o
lucro retido (1 - % payout) e o ROE, sendo que:
• g = growth (crescimento).
• r = ROE (retorno sobre o capital próprio).
• b = business earnings retention rate (taxa de retenção de lucros da empresa).
MÚLTIPLOS
DIVIDENDOS
Desde que Ke>g, a fórmula do modelo de Gordon é a seguinte:

Valor Justo = Dividendo D1 ÷ (Ke-g)

Esta fórmula também pode ser expressa da seguinte maneira:

Valor Justo = [(ROE – g) ÷ (Ke-g)] x PL

Onde:

• Ke = custo de capital próprio.


• g = taxa de crescimento na perpetuidade.

Há geração de Valor ao Acionista quando ROE > Ke.


MÚLTIPLOS
FLUXO DE CAIXA
Valuation pelo Fluxo de Caixa Descontado (DCF) é um método que calcula o valor de um
investimento financeiro ou de uma empresa com base no caixa que será gerado por esse
investimento no futuro.

O Valuation pelo DCF considera as entradas e as saídas efetivas de dinheiro do caixa da


empresa ao longo do tempo, representando a renda econômica gerada pelo projeto ao longo
da sua vida útil.
PASSOS:

Calcule o fluxo de caixa histórico. O passo


inicial pressupõe calcular o fluxo de caixa dos
ANÁLISE 1 últimos anos. Analise e projete o fluxo de
caixa.
FUNDAMENTALISTA
FLUXO DE CAIXA

2 Calcule a taxa de desconto.

3 Calcule o valor presente do Fluxo de Caixa


Projetado.
Podemos acompanhar o desempenho
das ações pelas análises de: :

ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA 1 Rentabilidade

OUTRAS ANÁLISES

2 Indicadores de Eficiência

3 Indicadores de Liquidez

4 Indicadores de Endividamento
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
RENTABILIDADE
Rentabilidade é o quanto um investimento “rende”, Ou seja, quanto o investidor obtém
além do capital (ou do principal) investido. Se o investidor obtiver um ganho, a
rentabilidade será positiva. Se o resultado for uma perda, a rentabilidade será negativa.

Os indicadores de rentabilidade mais conhecidos são:


Indicadores de Eficiência
▪ Retorno sobre Patrimônio Líquido ( Return On Equity – ROE).
▪ Retorno Sobre o Capital Investido ( Return on Invested Capital – ROIC).

Indicadores de Liquidez

Indicadores de Endividamento
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
ROE
ROE é o valor agregado pela atividade empresarial em relação ao capital que os sócios
investiram na empresa.

Sua função é medir a capacidade que uma empresa tem de, a partir dos recursos que
possui, gerar valor para o negócio e para os investidores.
Indicadores de Eficiência
O cálculo do retorno sobre o Patrimônio Líquido basta dividir o total de lucros do período
pelo Patrimônio Líquido.

ROE = LUCRO LÍQUIDO


__________________

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Indicadores de Endividamento
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
ROIC

ROIC é o valor agregado pela atividade empresarial em relação ao capital


investido na empresa tanto pelos sócios quanto por terceiros.

Para calcular o ROIC, antes é preciso calcular o capital total investido, a saber:

CAPITAL TOTAL INVESTIDO = CAPITAL PRÓPRIO (PL) +


CAPITAL DE TERCEIROS (DÍVIDA LÍQUIDA)

Em seguida, calcula-se o ROIC:

ROIC = LUCRO OPERACIONAL x (1-IMPOSTOS)


__________________________________________
Indicadores de Endividamento
CAPITAL TOTAL INVESTIDO
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
INDICADORES DE EFICIÊNCIA
A eficiência de uma empresa é medida por suas margens, ou seja, pelo lucro auferido a
partir do rendimento obtido com a atividade empresarial.
As margens da empresa são quantos centavos “sobram” de cada real obtido com a
atividade empresarial.
Todas essas informações são obtidas a partir do Demonstrativo de Resultados do
Exercício (DRE).
As margens são:
• Margem Bruta
• Margem EBIT
• Margem EBITDA
• Margem Líquida

Indicadores de Endividamento
1 Margem Bruta = Lucro Bruto/Receita
Líquida.

ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA
INDICADORES DE 2 Margem Líquida Lucro Líquido/
EFICIÊNCIA Receita Líquida.

3 Margem EBIT = EBIT/ Receita Líquida.

4 Margem EBITDA = EBITDA/ Receita


Líquida.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
INDICADORES DE LIQUIDEZ
Liquidez é a velocidade com que um bem ou ativo é convertido em dinheiro.
Por exemplo: em geral, um imóvel é bem menos líquido do que uma ação. Um
proprietário pode passar semanas ou meses esperando um comprador para seu imóvel,
ao passo que uma ação pode ser vendida em segundos.

No caso da Liquidez, os indicadores mais conhecidos são os seguintes:


• Liquidez corrente
• Liquidez Seca
• Liquidez Imediata

Indicadores de Endividamento
Liquidez corrente: ativo circulante/passivo
1 circulante.
Indica a capacidade de a empresa honrar
ANÁLISE seus compromissos nos próximos 12 meses.
Se o valor for inferior a 1, a empresa pode ter
FUNDAMENTALISTA dificuldades para pagar suas dívidas.
INDICADORES DE
LIQUIDEZ 2 Liquidez seca: (ativo circulante – estoques)/
passivo circulante.
Também indica a capacidade de a empresa
honrar seus compromissos nos próximos 12
meses e é mais conservador que a liquidez
corrente, pois os estoques são difíceis de
serem vendidos.

3 Liquidez imediata: (caixa + equivalentes de


caixa)/ passivo circulante.
É a medida mais conservadora de liquidez,
pois considera apenas o caixa disponível.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
ENDIVIDAMENTO
As empresas usam as dívidas para alavancar suas atividades. Empresas extremamente
saudáveis também podem tomar dívidas, pois muitas vezes o custo de captação é menor
do que o retorno do capital obtido com as atividades empresariais.

Considerando um mesmo valor de mercado para duas empresas distintas, a regra de


decisão é:

MAIS DÍVIDA = MAIS RISCO = MAIS RETORNO


1 Dívida Líquida: Dívida Bruta - Caixa

ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA Dívida Líquida/PL: Dívida Líquida/ Patrimônio
Líquido.
INDICADORES DE 2 Um patamar entre 80% e 100% é considerado um
ENDIVIDAMENTO endividamento saudável. Para relações acima de
100% (ou seja, se a dívida for maior que o capital
dos sócios), recomenda-se acender uma luz
amarela e averiguar os motivos.

Dívida Líquida/EBITDA: valor mais recente de


3 dívida informado pela empresa/ EBITDA dos
últimos 12 meses.
Indica quantos anos de resultado operacional da
empresa seriam necessários para quitar
integralmente as dívidas. A regra é que quanto
menor, melhor. Resultados acima de 3 vezes ou 4
vezes mostram um endividamento elevado.
ANÁLISE TÉCNICA
ANÁLISE TÉCNICA
Análise Técnica é o estudo da dinâmica do mercado por meio dos sinais que o próprio
mercado emite. Análise Técnica também é conhecida como análise gráfica, por se tratar
de estudos baseados no deslocamento do preço no tempo.

Análise Técnica acredita que todos os fatores que podem influenciar no preço de uma
ação são descontados pelo mercado no processo contínuo de negociação que determina
esse preço.

Alguns pontos importantes norteiam os investidores a utilizarem a análise técnica:


• Todos os fatores externos já estão embutidos no último preço da ação;
• Os preços se movimentam em tendência;
• O futuro repete o passado.
ANÁLISE TÉCNICA
TENDÊNCIAS
Tendência de Alta é caracterizada por fundos ascendentes.

FUNDOS
Pontos de suporte, onde a
força dos compradores supera
a dos vendedores.
FUNDOS ASCENDENTES:
compradores estão dispostos
a comprar a preços cada vez
mais altos, dando sustentação
e continuidade à tendência de
alta.
ANÁLISE TÉCNICA
TENDÊNCIAS
Tendência de Baixa é caracterizada por topos descendentes.

TOPOS
Pontos de Resistência, onde a
força dos vendedores supera a
dos compradores.
TOPOS DESCENDENTES:
vendedores estão dispostos a
vender, dando sustentação e
continuidade à tendência de
baixa.
ANÁLISE TÉCNICA
TENDÊNCIAS
Tendência de Baixa é caracterizada por topos descendentes.

TOPOS
Pontos de Resistência, onde a
força dos vendedores supera a
dos compradores.
TOPOS DESCENDENTES:
vendedores estão dispostos a
vender, dando sustentação e
continuidade à tendência de
baixa.
ANÁLISE TÉCNICA
SUPORTE E RESISTÊNCIA

RESISTÊNCIA SUPORTE
A tendência de alta pode
Na baixa, o conceito de
terminar e até reverter
SUPORTE, identifica a
quando os vendedores se
situação onde os
tornam mais fortes que os
compradores se igualam
compradores; esta
ou predominam sobre os
situação caracteriza o
vendedores.
conceito de RESISTÊNCIA.
ANÁLISE TÉCNICA
SUPORTE
Representa o nível de preço no qual a pressão compradora supera a vendedora e
interrompe um movimento de baixa. Pode ser identificada por uma linha horizontal
traçada a partir de fundos formados anteriormente.
ANÁLISE TÉCNICA
RESISTÊNCIA
Representa o nível de preço no qual a pressão vendedora supera a compradora e
interrompe um movimento de alta. Pode ser identificada por uma linha horizontal
traçada a partir de topos formados anteriormente
ANÁLISE TÉCNICA
VOLUME
Volume é simplesmente o número de trader de uma ação ao longo de um determinado
período de tempo. Assim, quanto maior o volume, maior a atividade do papel.

Para determinar o tamanho do volume (para cima ou para baixo), os analistas olham para
barras que normalmente ficam em baixo dos gráficos. Elas são chamadas de "barras de
volume" e ilustram quantas ações foram negociadas por período, além de demostrarem
as tendências assim como fazem os preços.
ANÁLISE TÉCNICA
MÉDIA MÓVEL
Média móvel é um importante indicador da categoria dos Rastreadores de Tendência.
Ela mede o valor médio do preço, volume ou mesmo de outro indicador em um
determinado período.

Sua representação gráfica geralmente é feita por meio de uma linha, a qual se
movimenta a cada novo dado recebido para cálculo.
Para realizar o cálculo da média das cotações de um ativo
é necessário definir alguns pontos importantes:

ANÁLISE TÉCNICA
MÉDIA MÓVEL 1
Preço: preço de fechamento é o mais usado no
cálculo da média, pois representa o consenso dos
investidores ao final de um período de negociações.

Período: é a quantidade de dados ou elementos


2 que serão usados no cálculo da média.
FUNDOS
IMOBILIÁRIOS
FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são formados por grupos de investidores com o
objetivo de aplicar recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, seja no
desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis já prontos, como edifícios
comerciais, shopping centers e hospitais.

O objetivo é conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda do


imóvel e demais atividades do setor.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
TIPOS E CARACTERÍSTICA – FUNDOS DE RENDA (TIJOLO)
• Este é o tipo de fundo imobiliário mais tradicional no mercado.

• O imóvel que gera receita para o fundo é puramente tangível.

• Normalmente são: lajes corporativas, galpões logísticos e industriais, hospitais, escolas,


agências bancárias, hotéis, shoppings centers, dentre outros.

• Claro que os riscos deste fundo são maiores em termos de linearização de receitas,
face o que pode acontecer com um imóvel ao longo do tempo.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
TIPOS E CARACTERÍSTICA – FUNDOS DE RECEBÍVEIS
• Estes são os chamados fundos de CRIs, conhecidos no mercado de maneira informal
como fundos de “papel”.

• Os fundos de recebíveis imobiliários não possuem imóveis gerando receitas


diretamente, mas recebem através de operações no mercado imobiliário, onde os
imóveis são usados como “lastro” no negócio.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
TIPOS E CARACTERÍSTICA – FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO
IMOBILIÁRIO
• Os recursos captados são usados para desenvolver projetos, normalmente
residenciais.

• Durante o período de construção e posterior entrega, o lucro das vendas das unidades
é distribuído para os cotistas.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
TIPOS E CARACTERÍSTICA – FUNDOS DE FUNDOS (FOF)
• Este fundo funciona como uma grande cesta, onde todos os outros tipos de fundos
imobiliários podem ser adquiridos com o objetivo de integralizar o portfólio.

• Via de regra, os FOFs possuem entre 20 e 25 fundos imobiliários em carteira, o que


traz naturalmente uma excelente dissipação (pulverização) de riscos específicos.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
COTAS
Como acontece nos outros tipos de fundos, o patrimônio dos imobiliários é dividido em
cotas e são essas que o investidor adquire ao aplicar em uma dessas carteiras.

O retorno – seja pela distribuição dos rendimentos, seja pela valorização – é calculado
proporcionalmente ao número de cotas que cada um possui.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
PONTOS IMPORTANTES
Localização

Portfólio Inquilino

Dividend Gestão e
Yield Performance

Preço Liquidez
INVESTIMENTO
EXTERNO
INVESTIMENTO EXTERNO
POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

Diversificação de Segurança Potencial do dólar Exposição à


carteira quanto à economia
instabilidade mundial
política
INVESTIMENTO EXTERNO
FUNDOS INTERNACIONAIS
Fundos Internacionais são aqueles que investem majoritariamente em ativos globais.
Dependendo de sua classificação, eles podem investir em ações, renda fixa, câmbio e
fazer uma mescla desses investimentos de outros países (multimercados).
Fundos de Renda Fixa Global: Investem em títulos
1 públicos de outros países e, em geral, nos Bonds,
como são conhecidos os títulos de Renda Fixa dos
Estados Unidos. Portanto, há Fundos de Renda Fixa
INVESTIMENTO Global que se expõem a um risco mais elevado com
os chamados High Yield Bonds
NO EXTERIOR
CLASSES
Fundos de Ações Global: Os tipos mais comuns de
2 fundos que investem em Bolsas de outros países
são aqueles com gestão ativa.

Fundos Cambiais: Há fundos disponíveis aqui no


3 Brasil com exposição cambial, isto é, tanto o lucro,
quanto o prejuízo, serão revertidos em dólar, e há os
que oferecem justamente essa proteção contra a
variação da moeda norte-americana, com o que o
mercado chama de hedge cambial.
INVESTIMENTO EXTERNO
EXCHANGE TRADED FUNDS (ETFs)
ETFs são uma das primeiras opções que vem à cabeça quando se fala em investir no
exterior.

São fundos negociados na Bolsa que replicam algum índice do mercado. Para
simplificar, eles também são conhecidos somente por fundos de índice.

Para investir nos ETFs, diferentemente dos fundos de investimento, que basta ter a
conta na corretora, é preciso acessar o Home Broker, a ferramenta que entra no
ambiente da Bolsa e onde se compra e vende os ativos, assim como as ações.
INVESTIMENTO EXTERNO
ETFs INTERNACIONAIS DISPONÍVEIS NO BRASIL
No Brasil, há apenas dois com exposição a ativos para investir no exterior:

• IVVB11: Gerido pela BlackRock, esse ETF tem como referência o índice S&P 500,
formado pelas 500 maiores ações dos Estados Unidos.

• SPXI11: Esse ETF, da gestora do banco Itaú, também busca replicar o desempenho do
índice internacional S&P 500.

INVESTIMENTO EXTERNO
BRAZILIAN DEPOSITARY PECEIPTS (BDRs)
São a forma mais direta para o investidor brasileiro aplicar em uma empresa na Bolsa
dos Estados Unidos.

São ativos, disponíveis na Bolsa brasileira, que atuam como espelhos das ações norte-
americanas. Portanto, é possível investir nas maiores companhias do mundo, como
Amazon, Apple, Facebook e, inclusive, na já mencionada Berkshire Hathaway, de Warren
Buffet.

Os BDRs são negociados na Bolsa assim como os ETFs, ações e outros ativos.
INVESTIMENTO EXTERNO
BRAZILIAN DEPOSITARY PECEIPTS (BDRs)
COMO INVESTIR?
A partir de uma nova norma da CVM, esse tipo de investimento está liberado, desde
setembro de 2020, para qualquer investidor na Bolsa, o que torna as grandes empresas
do mercado internacional mais acessíveis ao público em geral.
Anteriormente, os BDRs estavam restritos apenas a investidores qualificados.
CRIPTOMOEDAS
CRIPTOMOEDAS
DEFINIÇÕES
Criptomoeda é um tipo de dinheiro, com a diferença de ser totalmente digital e não
emitida por nenhum governo (descentralizada).
As Criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998, por Wei Dai, que sugeriu
usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo
de dinheiro.
Como não há uma autoridade central que acompanhe essas transações, elas precisam ser
registradas e validadas uma a uma por um grupo de pessoas, que usam seus
computadores para gravá-las na chamada blockchain.
CRIPTOMOEDAS
BLOCKCHAIN
Blockchain é um enorme registro de transações. Trata-se de um banco de dados
público, onde consta o histórico de todas as operações realizadas com criptomoedas.

Quem registra as transações no blockchain são os chamados mineradores.


Bitcoin (BTC): É a mais conhecida das moedas
1 digitais. Trata-se do primeiro sistema de
CRIPTOMOEDAS pagamentos global totalmente descentralizado. Foi
desenhado em 2008, em meio à crise financeira
PRINCIPAIS global iniciada no mercado americano de
CRIPTOMOEDAS hipotecas, com o objetivo de substituir o dinheiro
de papel.

Bitcoin Cash (BCH): É uma nova versão do Bitcoin


2 original, criada mais recentemente, em agosto de
2017. Ela foi desenvolvida numa tentativa de
aperfeiçoar a primeira moeda, que conta com taxas
consideradas elevadas e demanda um tempo
grande de processamento de cada operação.
Ethereum (ETH): A moeda digital original, na
3 verdade, se chamava Ether. Em 2016, no entanto,
CRIPTOMOEDAS um hacker encontrou uma falha no sistema e, a
partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$
PRINCIPAIS 50 milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o
CRIPTOMOEDAS que seria do futuro da moeda, a comunidade que a
mantinha optou por criar uma nova rede.
O diferencial dessa moeda são os “contratos
inteligentes”, que são operações automáticas
quando certas operações são cumpridas.

Tether (USDT): Foi lançada em 2014 por uma


4 empresa de mesmo nome, é uma stablecoin,
porque tem lastro em uma moeda física. A
proposta dessa criptomoeda é de manter uma
paridade com o dólar americano. Ou seja, para cada
Tether emitido é preciso haver um dólar
equivalente em caixa.
Ripple (XRP): É um protocolo de pagamento
5 distribuído criado em 2011, e a moeda desse sistema
CRIPTOMOEDAS é a XRP. Uma característica da plataforma Ripple é
suportar na sua rede outros tokens representando
PRINCIPAIS moedas tradicionais e até outros bens.
CRIPTOMOEDAS

Litecoin (LTC): Foi criado em 2011 por um ex-


6 funcionário do Google chamado Charlie Lee e tem
muitas características semelhantes ao Bitcoin. A
principal diferença está no processo de mineração,
que busca reduzir o tempo necessário para
confirmar transações feitas com a moeda.
CRIPTOMOEDAS
VANTAGENS E RISCOS

VANTAGENS RISCOS

• Liberdade de pagamento • Ausência de um comando


• Taxa baixa centralizado
• Alto grau de aceitação • Falta de regras e legislações
• Volatilidade • Mudanças drásticas
CRIPTOMOEDAS
COMO INVESTIR
É possível comprar:
• cotas de fundos de criptomoedas
• negociá-las diretamente em uma corretora especializada (também conhecida como
exchange), aceitando as moedas digitais como pagamento em algum negócio ou
ainda minerando.

Algumas corretoras adotam mecanismos extras de proteção, além das usuais senhas,
como tokens. Se for o caso da Exchange que você tiver escolhido, será preciso fazer as
devidas ativações. Depois, basta transferir dinheiro para a conta e começar a operar.

Algumas corretoras/plataformas de investimentos demandam aplicações de valor


relativamente baixo (de R$ 5.000 ou até menos).

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