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Ativos e passivos

Ativos são bens e direitos que ao longo do tempo geram valor ao


seu proprietário. Exemplos: ações, títulos, fundos imobiliários,
direitos autorais, entre outros.

Passivos são obrigações e deveres que ao longo do tempo geram


custos ao seu proprietário. Exemplo: dívidas.

Renda Passiva renda gerada por meio de ativos, sem a


necessidade da força de trabalho.
Construção de patrimônio
1. Poupar (gastar menos do que se ganha)

2. Evitar passivos Lembre-se de que alguns bens podem ser entendidos como ativos, mas se
eles não geram valor ao longo do tempo, eles são passivos.

3. Acumular ativos que reforcem sua renda Quanto mais ativos você acumular, maior será seu
resultado financeiro. A ideia é de que ao longo do tempo essa renda passiva (renda gerada por
suas aplicações) supere sua renda ativa (renda gerada pelo seu trabalho).

4. Investir com regularidade Quando se investe com regularidade, se possível mensalmente,


você aproveita situações favoráveis que nem sempre estão à disposição. Um exemplo está na
renda variável, a compra mensal fará você aportar (a palavra “aporte” também poderia ser
definida, o que acha?) em topos e fundos (a palavra “topos” também não foi definida, certo?),
com o tempo você formará um preço médio, evitando perdas muito acentuadas.
Inflação
Inflação é o aumento generalizado de preços ou a perda de poder de compra de uma
determinada moeda. Essa perda está sempre associada a um desequilíbrio entre oferta e
demanda por uma moeda, sejam esses desequilíbrios relacionados a um aquecimento da
economia local ou as políticas monetárias.

IPCA (índice de preços ao consumidor amplo)


O IPCA é o principal índice que usamos para monitorar a variação de preços, ele é calculado e
divulgado pelo IBGE. Para o cálculo desse índice, são monitorados os preços de uma série de
bens e serviços, como alimentos, transportes, educação, moradia, despesas pessoais e saúde,
cada um com um peso dentro do índice, dessa forma se chega a uma média da inflação.
Juros
Entendemos os juros como a remuneração do dinheiro em um determinado intervalo
de tempo.

Juros nominal e juros real


O juros nominais são os juros contratado, já o juros real é obtido descontando a inflação do
juros nominal. Por exemplo, na compra de um título prefixado a uma taxa de 8% a.a., seu ganho
real depende da inflação, se a inflação no período foi 3%, o juros real foi de 5% (8%-3%), por
isso o juros nominal, nesse exemplo de 8%, também é chamado de aparente, pois ele não revela
o seu ganho de fato.
Taxa SELIC
A taxa SELIC é taxa básica de juros da economia brasileira, ela é definida pelo Copom (Comitê de
Política de Monetária do Banco Central) a cada 45 dias com duas finalidades, controle da inflação e
estímulo à economia.

A SELIC serve de referência para todas as outras taxas de financiamento da economia. Em teoria,
se a economia passa por um período de inflação em alta, o banco central eleva a taxa de juros.
Assim, tomar credito se torna mais caro, o que por sua vez reduz o consumo e por consequência
diminui a inflação.

De modo similar, porém no sentido oposto, se a economia está encontrando dificuldades de


crescimento, o Banco Central diminui a taxa de juros, o que torna o crédito mais barato,
aumentando o consumo e estimulando o crescimento econômico.
CDI (certificado de depósito interbancário)
Os bancos são obrigados a manter uma reserva para garantir a segurança do sistema financeiro.
Durante o dia, saques e depósitos são realizados e, ao final do dia, podem ter ocorrido muito mais
saques do que depósitos em um determinado banco. Esse banco terá que repor suas reservas, e
ele pode fazer isso tomando dinheiro emprestado de um outro banco que teve superávit naquele
mesmo dia.

Esses empréstimos entre bancos são realizados por meio desses títulos chamados de CDIs, a
remuneração desses empréstimos é feita através da taxa DI, que por sua vez tem como referência
a taxa Selic, esses CDIs têm grande segurança, afinal de contas os tomares são as instituições
bancárias, por isso a taxa DI dos CDIs costuma ser a mais baixa do mercado.

Apesar de os CDIs não estarem disponíveis ao público em geral, os bancos emitem os CDBs
(certificado de depósito bancário) que podem ser adquiridos por qualquer pessoa física. Esses
CDBs remuneram seus proprietários com base nos CDIs.

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