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Resumo do Artigo
Com isso, começam a ser abordadas as referências que sustentam tais alegações. Uma
menção eloquente é a que confirma o papel das relações internacionais no desenvolvimento
chinês, primeiramente avaliando as (...)matrizes de insumo (...) (Pasin, 2008) do país, sendo
assim, sua capacidade interna de subsidiar este setor econômico, e a participação de nações
estrangeiras no abastecimento de bens intermediários para a China, o que permitiu ao país
produzir materiais específicos e tributários de um aprimoramento técnico. Aspectos como
fontes internas de insumos, setores de produção vislumbrados, e tipos de mercados mirados
pelas mercadorias chinesas são reparados como indícios da função das relações externas no
incentivo à esta indústria.
O autor também acena para o fato das mudanças nas relações comerciais chinesas
serem desdobramentos das transformações nas estruturas produtivas domésticas. Cita como
parâmetro o contato com os Estados Unidos e o tipo de mercadoria importada pela China
para refletir sobre este processo de crescimento industrial. Após as considerações de suas
fontes que reiteram a participação da China no comércio internacional, no que diz respeito à
importação e exportação de mercadorias industrializadas, Pasin já parte para a abordagem
de como a história do país na criação de uma indústria própria tem como fator sintomático
seus fluxos comerciais. Além disso, o termo (...) abertura do comércio chinês (...) (Pasin,
2008) também é assertivo para assinalar que a condição para o desenvolvimento de uma rede
produtiva fora a nação ceder às interações do mercado mundial. Ou seja, ao introduzir a
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década de 1970 como o momento em que a nação deu seus primeiros movimentos em direção
ao desenvolvimento de uma economia industrializada, este marco temporal é seguido pela
observação de que um espaço de vinte anos fora suficiente para atestar a produção de
mercadorias que fizeram a nação sobressair como fornecedora no mercado mundial.
Fica expresso, dessa maneira, que de um país que estava apenas se dispondo a
desenvolver uma economia baseada no capital produtivo, em meio à outras nações há muito
estabelecidas neste setor, o desempenho chinês fora elevado de uma forma exponencial ao
ponto em que a nação sobressaiu no comércio internacional, inclusive enquanto fornecedora.
O ano de 1998, dentro das alusões dos autores, pode ser entendido como mais
representativo na ascensão chinesa, considerando que foi a partir deste que o comércio
atingiu consolidação. Sempre importante retomar que as trocas comerciais implicam na
importação simultânea à exportação, ou seja, uma relação de complementariedade entre
ambas. Aspectos como “magnitude e amplitude do crescimento”(pg QUAL) são, logo,
indicativos. da mesma maneira, a presença de bens de capital “em ambas as faces da
balança”[PG] colocam novamente a possibilidade de fortalecimento da produção chinesa.
Nesse sentido, o Gráfico 2 do artigo dá subsídios para a hipótese de uma reversão das
tendências chinesas no comércio internacional, de 1998 a 2006; as exportações chinesas de
bens de consumo são acompanhadas (e até superadas por alguns ítens) das exportações de
insumos produtivos de indústrias sofisticadas, como os ítens parte e peça.
Após uma descrição geral dos segmentos industriais nos quais ocorreram as
importações e exportações chinesas e as relações entre eles e a otimização da indústria
doméstica, os autores no “Estudo de Caso” se debruçam sobre os materiais específicos
importados e exportados pela dentro do contexto do mercado mundial, levando ao
entendimento dos tipos de produtos que China x mercado mundial importam ou exportavam.
Esse dado, portanto, expôs a posição da indústria chinesa em relação às outras indústrias
domésticas reunidas pelo mercado mundial, principalmente no que concerne aos tipos de
materiais intensos em capital e tecnologia que a China escolheu aprofundar seu mercado, ou
seja, os segmentos industriais em que o país escolheu atuar.
país está investindo mais em uma indústria de produtos complexos mais intensos em
tecnologia do que em trabalho, em segmentos específicos.
Sendo assim, é possível partir para a Conclusão. Seu primeiro aspecto é retomar
como o reflexo do crescimento econômico chinês, a partir da superação da crise chinesa
(embora está não seja propriamente aprofundada no artigo) é a capacidade de participação da
China no comércio internacional. Essa participação atesta a ascensão deste mercado 1. no
desenvolvimento de uma indústria própria que pode tanto vender quanto comprar produtos
para se desenvolver (provando que as importações também são indicadores do
desenvolvimento interno da capacidade produtiva, sendo as primeiras uma forma de investir e
na última e potencializá-la), ainda que, conforme os autores, seja colocada a ponderação (...)
se mudanças resultaram do crescimento no processamento interno de mercadorias ou de uma
intensificação da integração vertical da China com seus parceiros comerciais (...) (Pasin,
2008, pp 320)
Análise