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VEST

MAPA MENTAL

@vestmapamental

REDAÇÃO
TEMAS
CONSUMISMO

Durante todos esses dias de lives, nós vimos como iniciar uma
Introdução, argumentar no Desenvolvimento e elaborar uma
proposta de intervenção na Conclusão. Portanto, hoje, você
desenvolverá sua redação de acordo com os temas que foram
abordados durante a semana!

Vou colocar textos motivadores aqui. Após isso, tentem elaborar a


Redação de vocês.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos


conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Impactos do Consumismo desenfreado
no Brasil”, apresentando proposta de intervenção. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Diretor do Greenpeace questiona consumismo
desenfreado
Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
(FMRP) chama a atenção para a necessidade de mais iniciativas O
diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo,
participou de um debate sobre consumo sustentável no auditório do
Instituto Alana. O evento foi intermediado pelo professor da PUC,
Marcelo Sodré, que também é membro do Conselho do Projeto
Criança e Consumo.

Naidoo falou para uma plateia com mais de 60 pessoas, entre


advogados, representantes de entidades civis, professores, editores
de livro e universitários. O diretor-executivo do Greenpeace
Internacional afirmou que as pessoas precisam entender que com a
natureza não se negocia. “O consumo desenfreado gera desperdício
e o desperdício impacta o meio ambiente. Temos que mobilizar as
pessoas para que elas entendam e acabem com este ciclo”, afirmou
Naidoo.

Questionado sobre como ter uma sociedade mais equilibrada, mais


preocupada com o meio ambiente e menos consumista, o diretor-
executivo do Greenpeace foi enfático: “temos que falar sobre
felicidade”.

Ele ressaltou ainda que, de nada adianta levantar bandeiras se, em


casa, os pais não derem o exemplo. “Vejo muitas famílias exaltando
o transporte público e a bicicleta, mas que trocam de carro a cada
dois anos. A criança percebe essa incoerência. Os adolescentes
questionam”.

Por mais de uma vez Naidoo levantou a importância de todos


ficarem atentos à mídia e à publicidade. “Em todo mundo, os grupos
que controlam a informação são poderosos e dominantes. Eles têm
grandes investimentos e acabam controlando o que a gente ouve e
lê. Por isso os consumidores conscientes são tão importantes para a
sociedade.”

O diretor-executivo do Greenpeace lutou contra o apartheid e


liderou campanhas globais pelo fim da pobreza e pela proteção dos
direitos humanos. Em 2003, foi nomeado para o Painel de Pessoas
Eminentes em Relações de Sociedade Civil das Nações Unidas e
também serviu como presidente da Aliança da Sociedade Civil
“Campanha Global de Ação Climática (GCCA) de 2009 a 2012. Para
ele, os altos índices de suicídio e violência em escolas são
consequências da construção de um falso desejo. “São jovens
frustrados, que acham que consumindo vão se tornar melhores.
Quando descobrem que isso não é verdade, eles perdem a fé no
futuro.”
Disponível em: https://criancaeconsumo.org.br/noticias/diretor-do-greenpeace-questiona-consumismo-

desenfreado/

TEXTO II

Pesquisa mostra que 76% não


praticam consumo consciente no
Brasil

Dia desses, numa reunião em casa de amigos, a conversa girou


sobre o conforto “da atualidade” e suas garras malévolas sobre os
humanos. Alguém lembrou que o homem já foi criatura de sair à
caça, de comer com as mãos, de arrancar coisas com dentes, e hoje
se entrega fácil, fácil, a embalagens bonitas no supermercado que
trazem frutas e legumes lavados e cortadinhos. A pouca disposição
em andar, claro, também entrou no bate-papo, tendo como
defensores aqueles que lembravam a dificuldade de se locomover
em cidades que não oferecem segurança ou ruas confortáveis.

Em pouco tempo estávamos questionando o sistema econômico do


pós-guerra, que estimulou a aquisição de coisas para facilitar a vida
de todos, sem ter em conta que não temos espaço para acumular
tanto, tampouco para o descarte. Um assunto puxa outro... e
acabamos no consumismo exagerado de hoje em dia, mesmo em
tempos de crise. A síndrome ataca a todos, mas é nas classes menos
abastadas que se vê os sintomas de forma mais aguda. Telefones
celulares, por exemplo, viraram objeto de necessidade, assim como
capas e enfeites para os aparelhos, vistos aos montes em mercados
populares.

O bom de não se desperdiçar pensamento é que as coisas não ficam


sendo apenas aquilo que demonstram ser, mas também, talvez
sobretudo, aquilo que não revelam.

Por coincidência, hoje o Instituto Akatu publicou o resultado de sua


pesquisa sobre consumo consciente, que está na quinta edição, e os
resultados não surpreendem muito, além de darem força para o
debate sobre a necessidade de se repensar estas duas pernas –
produção e consumo – em tempos tão preocupantes, distantes
daquela “febre de emoção positiva” que se instalou no pós-guerra. A
pesquisa aponta que 76% dos 1.090 entrevistados – homens e
mulheres como mais de 16 anos – não praticam o consumo
consciente.
Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/07/25/pesquisa-mostra-

que-76-nao-praticam-consumo-consciente-no-brasil.ghtml

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