Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PREVISIBILIDADE. Este é o principal motivo que nos leva a estudar por eixos temáticos.
Os temas do Enem são imprevisíveis, infinitos. No entanto, existem grupamentos finitos
que reúnem as características comuns de determinados temas. Estes grupamentos são
denominados de eixos temáticos na redação.
Juntos na
Redação
C I D A D E
Eixo restrito aos temas que versam sobre
a convivência humana nos centros urbanos.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO: “Uma das características da cultura é tornar normal o que não é” – Leandro Karnal, historiador brasileiro.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: Capitães de Areia, livro escrito por Jorge Amado, escritor brasileiro.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Dessa forma, torna-se evidente que a omissão do sistema de ensino cristaliza o tema. Isso ocorre porque observa-se
a deterioração do papel formador do jovem na escola, visto que a ingerência governamental prevê uma educação que
limita a instrução social, de modo que a sociedade não esteja preparada para lidar com o tema e, muito menos,
propor caminhos para combater essa realidade. Essa situação encontra forças no ensaio Pedagogia do Oprimido,
cunhado pelo pedagogo brasileiro Paulo Freire, o qual caracteriza o ambiente escolar como uma ferramenta de
opressão que não habilita o sujeito para a convivência em sociedade, como nas situações representadas no tema.
Além disso, é inegável como a manipulação midiática alicerça o tema. Isso acontece porque os veículos de
comunicação, pautados em uma perspectiva lucrativa, valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando,
assim, a abordagem de situações que não evocam a atenção do público, tal como acontece com os problemas sociais
sem visibilidade, a exemplo do tema. Dessa maneira, a análise da conjuntura precária, que cerca o tema, é silenciada
na mídia por não ser um assunto atrativo e que envolva a maior parte do público alvo desses veículos. Essa reflexão
encontra forças na afirmação de Zigmunt Bauman, para quem “Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à
morte”, já que a pouca visibilidade midiática direcionada para essa problemática leva à consequência do tema.
No romance “Capitães de Areia”, escrito por Jorge Amado, é retratada a história de crianças, que têm a cidadania
rompida ao serem abandonadas e condicionadas a habitações precárias próximas à praia. Nesse sentido, fora da
ficção, essa narrativa pode simbolizar os empecilhos que circundam o déficit habitacional brasileiro, já que, assim
como na obra, a sociedade convive com um crescente número de pessoas que não acessam plenamente o direito à
moradia no Brasil. Essa situação tem como origem inegável a negligência do Estado, que é omisso na efetivação
desta garantia cidadã. Dessa forma, aprofundam esse quadro não só a carência infraestrutural, como também a falha
legislativa.
A canção Envolver, interpretada pela cantora Anitta, quebrou paradigmas nacionais ao posicionar a produção
musical em primeiro lugar nas principais plataformas de transmissão de áudio de todo o mundo. No entanto, essa
situação, apesar de simbolizar reconhecimento internacional da cultura brasileira, é um contraponto para o
comportamento de desvalorização dos símbolos artísticos, que ainda se faz muito presente no país. Assim, percebe-se
que essa situação de descrédito tem raízes não só na manutenção de um ideal eurocêntrico, como também na
solidificação de uma mentalidade colonial que permeia as relações sociais no Brasil.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
Na série “The End Of The Fucking Word”, a personagem Alyssa enfrenta uma crítica situação, na qual se vê
obrigada a furtar uma farmácia para ter acesso a itens de higiene menstrual, pois não gozava de condições financeiras
para o consumo legal destes. Fora da ficção, essa narrativa se aplica facilmente à realidade de diversas brasileiras que
lidam com o problema da pobreza menstrual, já que, assim como na obra, a dignidade feminina é constantemente
violada pela falta de garantia de direitos sanitários básicos no Brasil. Nesse sentido, essa vicissitude tem como origem
inegável a negligência do governo, que se mostra omisso em buscar medidas para sanar o quadro problemático. Desse
modo, corroboram essa situação a carência infraestrutural e a falha do sistema de ensino.
Em primeiro plano, cabe elencar que o déficit estrutural alicerça o entrave das dificuldades menstruais enfrentadas
por mulheres pobres. Isso ocorre porque, mesmo diante da existência da previsão legislativa de manutenção da
dignidade humana e da saúde, o governo secundariza a resolução da questão da pobreza menstrual. Assim, observa-
se a falha no fornecimento da estrutura da saúde básica para cidadãs carentes de auxílio em período menstrual,
aprofundando a violação sofrida pelo gênero feminino na sociedade brasileira. Resulta disso, a elitização do consumo
de artigos menstruais, que não são distribuídos pelo Estado e tornam-se inacessíveis para grande parte da população.
Ilustração desse cenário foi a retirada da distribuição gratuita de absorventes do Programa de Proteção e Promoção
da Saúde Menstrual pelo governo federal.
Além disso, vale ressaltar que a lacuna educacional salienta a adversidade dos obstáculos confrontados por
mulheres para garantir a higiene íntima. Esse panorama acontece pois o governo perpetua uma educação
tradicionalista, que não possibilita a discussão de problemas estruturais, como é o caso da violência contra mulher,
encaminhando para a falta de visibilidade da realidade dessas mulheres. Dessa forma, a situação configura-se como
um tabu na coletividade e ações sociais nessa esfera são descartadas, agravando a privação de higiene menstrual. A
reflexão do pensador inglês Francis Bacon comprova essa conjuntura: “O conhecimento é, em si mesmo, um poder”,
visto que a escola brasileira, ao não propagar a instrução acerca dessa violação sanitária, causa não só o rompimento
da dignidade da mulher, como também cerceia o poder de reversão do problema.
Mediante o exposto, torna-se inegável que a negligência governamental solidifica o problema da pobreza menstrual
no país. Assim, é função do Ministério Público, por meio de uma ação civil pública, pressionar o Governo Federal a
atuar mediante o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual e, a partir do Ministério da Saúde,
certificar o acesso a itens de higiene íntima feminina, através da distribuição gratuita desses artigos de saúde, a fim de
acabar com a falta de infraestrutura na saúde básica brasileira. Ademais, o Programa, contará com o auxílio do
Ministério da Educação para promover ações instrutivas acerca do quadro de precarização sanitária feminina, com o
intuito dar visibilidade para o problema e distanciar a realidade brasileira da narrativa seriada supracitada.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
O educador Paulo Freire, em seu ensaio “Pedagogia do Oprimido”, defende que a educação é um direito básico
que deve ser garantido para todo o corpo social, de modo que este não seja oprimido e vivencie um constante estado
de obediência. No entanto, essa idealização preconizada na obra do pedagogo não se consolida na realidade da
população brasileira, que sofre com os desafios cotidianos implicados pelos baixos índices de alfabetização. Essa
situação tem como origem inegável a negligência do Estado, que não democratiza o acesso à educação. Assim, não
só a omissão legislativa, como também a falha do sistema educacional contribui para esta violação sistemática de
direitos básicos.
Percebe-se, dessa forma, que a falibilidade legislativa alicerça a dificuldade em combater o crescente número de
analfabetos no Brasil. Isso acontece porque há um distanciamento do que se observa na realidade vivenciada pela
sociedade e o que foi previsto no texto legal, que idealiza a educação como um direito que deve ser democratizado, já
que o Estado não fornece infraestrutura escolar básica para o desenvolvimento de uma população alfabetizada. Como
consequência desse panorama, tem-se a naturalização da falta de acesso educacional em diversos setores sociais que
dependem do Estado para se alfabetizar. Um exemplo disso é a concentração regional de polos educacionais públicos,
em determinadas regiões dos centros urbanos, e a falta de transporte escolar que distanciam a população do contato
efetivo e constante com a educação.
Além disso, observa-se como a ingerência do sistema de ensino solidifica os inúmeros impasses para atacar os
baixos índices de alfabetização brasileiros. Esse panorama surge da atuação de um Estado que é negligente por
estabelecer uma educação tecnicista, que reduz a formação educacional do sujeito à decodificação rasa da escrita e que
não fomenta uma interpretação crítica da leitura, condicionando, assim, a população a um quadro de analfabetismo
generalizado e, por vezes, na modalidade funcional. Essa reflexão pode ser confirmada pela afirmação do filósofo
alemão Immanuel Kant, para quem “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”, visto que, na
contemporaneidade, um Estado que forma indivíduos analfabetos, acaba por marginalizar estes sujeitos do convívio
social pela carência de acesso a uma educação de qualidade.
Mediante ao exposto, é evidente que a consolidação dos desafios em suprimir o analfabetismo brasileiro se encontra
na negligência do Estado. Nesse sentido, visando atingir essa problemática, a sociedade civil organizada deve
pressionar o Governo Federal a atuar por meio Plano Nacional de Alfabetização, de maneira que, em parceira do
Congresso Nacional e do Ministério da Economia, haja uma destinação orçamentária capaz de suprir a deficiência
infraestrutural da educação, a fim de viabilizar o acesso ao ensino e possibilitar uma formação social livre do
analfabetismo. Ademais, dentro do mesmo plano, o Ministério da Educação deve alterar a Base Nacional Comum
Curricular de ensino fundamental e médio, ao acrescentar leituras lúdicas, na área de Linguagens, que se aproximem
do cotidiano do jovem, com a finalidade de estimular uma visão crítica e interpretativa acerca do que é lido. A partir
dessas medidas, a obra do educador supracitado não mais será uma utopia e a realidade brasileira se enquadrará em
um contexto livre do analfabetismo.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
M E I O A M B I E N T E
Eixo voltado para temas relacionados para os problemas
vinculados ao contado humano com o meio ambiente.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
“A ganância é a única necessidade humana que o meio ambiente não pode suprir”
REPERTÓRIO: – Mahatma Gandhi, ativista indiano.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: Filosofia Verde: como pensar seriamente o planeta, escrito por Roger Scruton.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Além disso, a mentalidade unicamente mercadológica contribui para omissão dos brasileiros diante de problemas
ambientais. Esse quadro surge em razão do sistema socioeconômico vigente buscar a maior rentabilidade da atividade
financeira, que prioriza uma produtividade rápida e barata, de maneira que ações vinculadas apenas ao retorno
financeiro são mantidas, mesmo que em situações de degradação ambiental. Dessa forma, em função da lucratividade,
a falta de cuidado com o meio ambiente é autorizada e a solução para o tema é visto como uma metodologia
supérflua, e não prioritária. Tal raciocínio é análogo ao do pensador Mahatma Gandhi, para o qual a ganância é a
única necessidade do homem que a natureza não pode suprir, uma vez que é exatamente a busca incessante pelo
aumento produtivo que resulta na não valorização de caminhos para combater o tema.
O filme" Lorax", veiculado na plataforma Netflix, é responsável pela representação de uma sociedade que esgotou os
recursos naturais de sua época e tem um comportamento de aceitação diante do quadro de degradação ambiental.
Fora dessa realidade distópica, a conduta conivente da população assemelha-se ao que foi retratado na obra, já que
se observa a presença do tema. Essa situação problemática tem origem inegável na tese, que circunda o contexto da
preservação do meio ambiente. Assim, aprofundam esse cenário não só o assunto 01, como também o assunto 02.
Na animação “Up:altas aventuras”, é apresentado ao espectador o personagem Russel, um garoto escoteiro amante
da natureza com o sonho de protegê-la. Fora da ficção, a realidade do filme se distancia da vivência brasileira, já
que o Brasil carece de políticas eficazes de proteção à Amazônia, sendo um cenário antagônico ao amor pelo meio
ambiente demonstrado por Russel. Sendo assim, é indubitável que tal realidade controversa se perpetua na
mentalidade capitalista, que permeia a atual conjuntura. Com isso, atual agravando o quadro geral, não só a falta de
representatividade governamental no contexto ambiental, como também a carência infraestrutural no combate ao
problema.
Na obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, a cachorra Baleia é retratada a partir de características
antropomórficas - evidenciando uma humanização do animal - a qual apresenta as sensações mais humanas de toda a
narrativa. Fora da ficção, o panorama brasileiro é oposto, uma vez que os animais domésticos têm a dignidade
reduzidas e são impactados por situações de abandono. Nesse sentido, observa-se que a mentalidade antropocêntrica
figura como principal origem deste cenário. Assim, não só a naturalização do comportamento violento, como também
a objetificação dos seres aprofunda este quadro.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
O filme" Lorax", veiculado na plataforma Netflix, é responsável pela representação de uma sociedade que esgotou
os recursos naturais de sua época e tem um comportamento de aceitação diante do quadro de degradação ambiental.
Fora dessa realidade distópica, a conduta conivente da população assemelha-se ao que foi retratado na obra, já que
se nota o falho papel do cidadão no cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável ao não valorizar a
proteção ambiental. Essa situação problemática tem origem inegável na indiferença populacional no contexto da
preservação do meio ambiente. Assim, aprofundam esse cenário não só o individualismo, como também a concepção
desenvolvimentista.
Em primeiro plano, observa-se a presença da supervalorização dos interesses individuais como supressora a do
potencial da cidadania na manutenção da sustentabilidade. Isso acontece porque, em uma sociedade pautada na
sobreposição dos interesses individuais diante dos coletivos, percebe-se uma deturpação da função do cidadão para
com os recursos essenciais à conservação de uma vivência digna em sociedade. Nesse sentido, o cuidado com o meio
ambiente é precarizado, de modo que a degradação da natureza é silenciada e a sustentabilidade do desenvolvimento é
secundarizada. Essa reflexão encontra forças na afirmação do escritor equatoriano Juan Montalvo, para quem "não
há nada mais duro do que a suavidade da indiferença", visto que é justamente a indiferença populacional diante do
quadro ambiental que restringe o desenvolvimento sustentável no país.
Além disso, a mentalidade unicamente mercadológica contribui para a omissão dos brasileiros no progresso
socioambiental adequado. Esse quadro surge em razão do sistema socioeconômico vigente buscar a maior rentabilidade
da atividade financeira, que prioriza uma produtividade rápida e barata, de maneira que ações vinculadas apenas ao
retorno financeiro são mantidas, mesmo que em situações de degradação ambiental. Dessa forma, em função da
lucratividade, a falta de cuidado com o meio ambiente é autorizada e o desenvolvimento sustentável é visto como uma
metodologia supérflua, e não prioritária. Tal raciocínio é análogo ao do pensador Mahatma Gandhi, para o qual a
ganância é a única necessidade do homem que a natureza não pode suprir,
uma vez que é exatamente a busca incessante pelo aumento produtivo que resulta na não valorização de caminhos
para preservar o ecossistema.
Mediante o exposto, fica claro como a indiferença populacional consolida o falho papel do cidadão no cumprimento
dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Para resolver essa conjuntura, faz-se necessário que o Governo Federal
atue por meio do Plano Nacional do Desenvolvimento Sustentável, que proporá ao Ministério do Meio Ambiente
políticas de proteção à natureza, a partir da fiscalização das condutas populacionais, a fim de evitar a omissão da
sociedade no exercício da cidadania. Ademais, ainda dentro do Plano, o Ministério da Economia deve promover
ações instrutivas em empresas que impactam diretamente o meio ambiente, com a finalidade de ressaltar o papel
protagonista do desenvolvimento sustentável e sua conciliação com o foco produtivo. A partir dessas medidas, a
animação supracitada da Netflix não mais representará o comportamento social indiferente diante da preservação
ambiental.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
PÓS-MODERNIDADE
Eixo temático direcionado a temas contemporâneos que se relacionam às
tecnologias; à comunicação e ao campo emocional das relações interpessoais.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO: “Não há nada mais duro do que a suavidade da indiferença” – Juan Montalvo, escritor equatoriano.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: A sociedade em rede, livro escrito por Manuel Castells, sociólogo espanhol.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: Sociedade do Cansaço, livro escrito por Byung-Chul Han, pensador sul-coreano.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Em primeira análise, percebe-se como a postura egocêntrica dos sujeitos cristaliza a escassez de relevância atribuída
a essa conjuntura. Isso ocorre porque observa-se a sobreposição dos interesses individuais em detrimento das
necessidades inclusivas de uma sociedade, em que o comportamento indiferente da população diante daqueles que
sofrem com o tema legitima o tema. Essa reflexão pode ser corroborada pela afirmação do escritor equatoriano Juan
Montalvo, para quem “não há nada mais duro que a suavidade da indiferença”, visto que é justamente a conduta de
autorização do tema que torna a necessidade de reverter o tema imperceptível enquanto um direito a ser efetivado.
O ensaio “A Sociedade em Rede”, escrito por Manuel Castells, propõe uma análise acerca da organização social no
ambiente digital e como o meio tecnológico apenas potencializou as interações humanas já existentes. A investigação
do pensador, nesse sentido, pode ser facilmente aplicada aos desafios enfrentados pelo discurso de ódio na internet,
uma vez que o comportamento violento, inerente às relações interpessoais, é catalisado nas redes, que trouxeram
volatilidade a esta barbaridade sistemática. Assim, torna-se evidente que esta conduta tem como origem clara o
distanciamento entre os sujeitos, que aprofundou a carência empática entre a população brasileira. Dessa forma, não
só a deturpação da liberdade de expressão, como também a objetificação do ser aprofunda essa situação.
Além disso, observa-se como o comportamento midiático solidifica os preconceitos acerca dos transtornos mentais.
Essa situação surge da atuação das empresas de comunicação que, focadas no engajamento, estereotipam o doente,
reduzindo, dessa maneira, toda psicopatologia ao campo da insanidade. Desse modo, há o afastamento dessa
realidade problemática do cotidiano do brasileiro e a autorização da violação da dignidade daquele que sofre com a
doença. Essa análise pode ser confirmada pela afirmação do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, para quem “Na
era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte”, já que a abordagem superficial do assunto pela mídia
distancia da coletividade os problemas de saúde mental e leva à morte literal dos sujeitos acometidos por essas
doenças.
"A tecnologia move o mundo". Essa afirmação, atribuída ao norte-americano Steve Jobs, fundador da empresa de
tecnologia Apple, pode servir como um contraponto ao tema tecnológico vivenciado no Brasil, já que, mesmo diante
de um quadro mundial de avanço das relações digitais, o país ainda apresenta um panorama de escassez de caminhos
para incentivar o lado positivo do tema. Essa situação tem como origem inegável a tese. Assim, não só o assunto
01, como também o assunto 02 aprofunda este quadro.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
O filme “Um Senhor Estagiário”, veiculado na plataforma Netflix, retrata o cotidiano do personagem Ben, um
idoso que enfrenta dificuldades no mercado de trabalho a partir da falta de habilidade com o uso de recursos
tecnológicos. Fora da ficção, essa obra simboliza a ausência de importância atribuída ao letramento digital dos idosos
no Brasil, já que, assim como na película, a terceira idade enfrenta empecilhos para efetivar a instrução tecnológica e
se afastar do quadro de analfabetismo. Essa realidade tem como origem inegável a indiferença da sociedade, que
norteia a secundarização da resolução desta problemática. Assim, não só o comportamento individualista, como
também o ideal de produtividade consolida essa situação.
Em primeira análise, percebe-se como a postura egocêntrica dos sujeitos cristaliza a escassez de relevância
atribuída a essa conjuntura. Isso ocorre porque observa-se a sobreposição dos interesses individuais em detrimento das
necessidades inclusivas de uma sociedade, em que o comportamento indiferente da população diante das minorias
legitima a exclusão dos mais velhos por meio da carência de alfabetização digital. Essa reflexão pode ser corroborada
pela afirmação do escritor equatoriano Juan Montalvo, para quem “não há nada mais duro que a suavidade da
indiferença”, visto que é justamente a conduta de autorização da segregação dos idosos que torna a necessidade de
letramento imperceptível enquanto um direito a ser efetivado.
Além disso, é evidente como a exaltação extrema da produtividade contribui para o descaso com que a da
realidade degradante vivenciada pelos mais velhos é tratada. Esse cenário surge da valorização do sujeito a partir da
posição produtiva que ocupa em sociedade, de modo que o desprezo populacional para com aqueles que não compõem
as relações de produção é naturalizado, como acontece com os idosos, que são condicionados à margem das
interações sociais em razão da pouca participação no meio digital. Essa análise encontra forças no ensaio “Sociedade
do Desempenho”, do pensador sul-coreano Byung-Chul Han, que determina como a convivência social é moldada
pelo reconhecimento produtivo do sujeito, que, no caso da terceira idade, é inviabilizado pela presença restrita no
ambiente virtual, que concentra o fluxo de mercado e, por consequência, o convívio comunitário.
Diante do que foi exposto, é notável como o letramento digital dos idosos é uma problemática que tende a se
agravar, uma vez que os envolvidos na problemática se norteiam por uma idiossincrasia indiferente que sustenta a
perpetuação deste quadro. Nesse sentido, atuam como fatores que corroboram essa circunstância a postura
individualista da população e a manutenção de um ideal produtivo. Portanto, torna-se evidente como o filme
supracitado continuará a ser uma metáfora do contexto degradante vivenciada pelos mais velhos.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
V I O L Ê N C I A
Eixo que concentra os temas que têm como
núcleo principal a violência explícita ou tácita.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
“A violência seja qual for a maneira como ela se manifesta é sempre uma derrota”
REPERTÓRIO: – Jean Paul Sartre, dramaturgo francês.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: O Poder Simbólico, livro escrito por Pierre Bourdieu, sociólogo francês.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
A aclamada e popular série da Netflix, Peaky Blinders, retrata uma família de gângsteres da Inglaterra que vivem
no começo do século XX e constroem riqueza e ganham notoriedade social por meio do uso da violência. No entanto,
a adoração pela família Shelby não se limita aos personagens ficção, servindo de representação para a naturalização
da violência e do discurso de ódio na contemporaneidade, já que a sociedade, ao romantizar condutas como as
retratadas na obra, banaliza o quadro problemático da violação de comportamentos e não mais se espanta com essa
conjuntura. Assim, torna-se claro que essa realidade tem como origem inegável a hostilidade enquanto cultura e força
motriz supressora da empatia. Nesse sentido, não só o fenômeno da impunidade no Brasil, como também a falha
educacional aprofunda essa problemática.
O patrimônio cultural, segundo o artigo 216 da Constituição Federal de 1988, é um conjunto de bens que
representa a memória e a identidade dos diferentes grupos formadores da sociedade. Apesar da necessidade de
manutenção destes elementos basilares, observa-se, no Brasil, uma violação à formação cultural, uma vez que o
grupo minoritário x é constantemente desvalorizado no país. Essa realidade tem como origem inegável a TESE.
Assim, não só o assunto 01, como também o assunto 02 aprofunda esse quadro.
A teórica política alemã, Hannah Arendt, utiliza a expressão “Banalidade do Mal” para traduzir o formato trivial
de instalação de problemáticas em sociedades contemporâneas. Essa perspectiva, analisada pela pensadora, simboliza
claramente o comportamento da sociedade diante do tema, já que é justamente a habitualidade frente à questão que a
agrava e a aprofunda no corpo social brasileiro. Nesse sentido, torna-se claro que essa situação tem como origem a
tese. Assim, não só o assunto 01, como também o assunto 02 aprofunda esse panorama.
A personagem de Renata Sorrah, Nazaré Tedesco, apesar de figurar como uma vilã e cometer várias atrocidades na
novela Senhora do Destino, da Rede Globo, se tornou um símbolo do humor nacional, ao ser utilizada em vários
memes pela internet. Nesse sentido, a romantização do viés violento da personagem e a transformação desta em piada
simbolizam facilmente o comportamento social de banalização violência no cotidiano do país. Essa situação de
disseminação da hostilidade coletiva surge, inquestionavelmente, do distanciamento interpessoal que rege a vivência na
sociedade brasileira. Assim, não só a objetificação dos seres, como também a classificação seletiva do conceito de
violência aprofunda esse cenário.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
A novela infantil “Carrossel” apresenta a realidade da personagem Laura, uma criança vítima de bullying no meio
socioescolar por se encontrar acima do peso padronizado como ideal para sua idade. Mesmo que o contexto da obra
seja supostamente um ambiente instrucional, observa-se a impunidade dos agressores que violentam a garota, sendo
essa a representação de apenas um dos vários desafios para combater a gordofobia que se faz presente fora da ficção
no Brasil. Essa adversidade é fruto inegável da mentalidade capitalista, que promove o incentivo ao lucro em
detrimento do bem-estar social. Desse modo, corroboram esse cenário a falha educacional e a manipulação midiática.
Em primeiro plano, cabe elencar que a lacuna educativa solidifica as dificuldades na luta contra o preconceito
exercido sobre indivíduos obesos. Isso ocorre, pois, a escola, por um viés tradicionalista, pautado na instrução técnica
e mercadológica, ausenta-se da formação do caráter do cidadão. Dessa forma, ao não habilitar o sujeito para uma
convivência social harmônica, esse se torna conivente com situações de discriminação, como a gordofobia. O
pensamento do filósofo prussiano Immanuel Kant comprova essa conjuntura, para quem “O homem é aquilo que a
educação faz dele”, visto que é justamente o hiato do ensino perante seu papel formador que não prepara a população
para relações sociais respeitosas para com diversos corpos.
Em segundo plano, vale ressaltar que a postura midiática alicerça os empecilhos na superação da discriminação
contra corpos com sobrepeso. Esse panorama acontece porque a mídia, visando a lucratividade ao sustentar a
padronização estética advinda da industrialização da beleza, perpetua padrões de corpo inalcançáveis, a exemplo da
magreza extrema. Assim, as empresas de comunicação representam pessoas acima do peso, de forma ridicularizada e
legitimam os estereótipos que causam a perseguição e a opressão desse grupo. Resulta disso a insatisfação corporal
das vítimas dessas condutas, encaminhando para o aumento de transtornos alimentares no cenário brasileiro.
Ilustração desse quadro é dada pela cantora internacional Demi Lovato que, em decorrência de um distúrbio hormonal
que aumentou seu peso, desenvolveu bulimia após receber inúmeras ofensas sobre seu corpo.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
P O L Í T I C A
Eixo temático voltado para os temas que relacionam o cotidiano
da sociedade com a organização política promovida pela Estado.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
“As ideias dominantes de uma época nunca passaram das ideias da classe dominante”
REPERTÓRIO: – Karl Marx, sociólogo alemão
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: O Analfabetismo Político, texto escrito por Bertolt Brecht, dramaturgo alemão.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: Cidadanias Mutiladas, conceito cunhado por Milton Santos, geógrafo brasileiro.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Além disso, a falha na representação populacional por parte do Estado consolida o problema do tema.
Essa situação surge da projeção dos interesses políticos individuais na estrutura governamental, de modo que as
necessidades coletivas, como no tema, cedem espaço para o uso do aparato público como ferramenta de manutenção
de uma lucratividade privada na atividade envolvendo o tema. Essa situação encontra forças na afirmação do
sociólogo alemão Karl Marx, para o qual “As ideias dominantes de uma época nunca passaram das ideias da classe
dominante”, uma vez que o sucateamento do investimento público na atividade temática serve aos interesses de uma
elite que são legitimados pela ação omissa dos representantes políticos para com o tema.
Sob esse viés analítico, é importante destacar, a princípio, que a inoperância estatal é um fator
preponderante para a ocorrência dessa problemática. Esse cenário decorre do fato de que, assim como pontuou o
economista norte-americano Murray Rothbard, uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar por
um viés individualista e visar um retorno imediato de capital político, negligencia a conservação de direitos sociais
indispensáveis, como os envolvidos pelo tema. Em decorrência dessa indiligência do poder público, cria-se um ambiente
propício para a precarização infraestrutural de locais especializados que viabilizem o acesso ao tema - materializada
na carência exemplo do tema. Logo, é notório que a omissão do Estado perpetua o deficitário acesso ao direito
envolvido pelo tema.
A falha legislativa, dessa forma, consolida o tema. Isso acontece porque observa-se a limitação prática do
texto legal teoricamente estabelecido, em que o Estado é omisso ao propor não estratégias eficientes para combater o
tema. Essa realidade pode ser comprovada pelo ensaio “Cidadão de Papel”, escrito pelo jornalista brasileiro Gilberto
Dimenstein, o qual define a cidadania do Brasil como frágil e restrita à teoria da legislação, já que a presença do
tema rompe com o direito violado pelo problema representado no tema.
É evidente, portanto, a necessidade de medidas que solucionem os desafios impostos pelo tema. Por isso, o
Ministério Público - órgão responsável pela defesa dos interesses sociais - deve, por meio da fiscalização da aplicação
dos poderes estatais, pressionar o Estado no que se refere ao aporte de infraestrutura ao setor que garante o direito
violado pelo tema, a fim de que a efetivação deste direito seja ampliada para todo o país. Ademais, as instituições
escolares públicas e privadas devem, por intermédio de palestras, instruir os alunos acerca da importância do tema,
com o objetivo de minimizar a invisibilização desse problema e, com isso, estimular atitudes combativas à conjuntura
de indivíduos que são atingidos pelo tema.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA: "Os obstáculos para erradicar o desaparecimento de pessoas"
A série brasileira “Bom dia, Verônica”, veiculada na plataforma Netflix, retrata o cotidiano de uma policial que se
envolve no caso de sequestro de mulheres que são brutalmente retirada de seus lares. Essa situação trabalhada pela
obra, torna-se cada vez mais relevante no cenário brasileiro atual, especificamente frente aos obstáculos para erradicar
o desaparecimento de pessoas, posto que, assim como no seriado, há uma dificuldade para concluir as procuras. Essa
conjuntura, por sua vez, advém inegavelmente da negligência do governo, que desconsidera a humanidade dos
indivíduos. Assim, entre os fatores que alicerçam esse panorama, pode-se destacar a falta de debate político,
juntamente à carência infraestrutural.
A ausência de discussão política nesse sentido, promove a inefetividade de estratégias para reduzir o
desaparecimento de indivíduos no país. Isso ocorre, pois a secundarização daqueles desaparecidos nas ações
governamentais, motivada por uma postura individualista de distanciamento interpessoal alinhada com um cenário de
imediatismo político, que busca o sucesso individual em medidas gerais, contribui para a permanência dessa parcela no
esquecimento. Esse cenário é análogo ao do escritor e cineasta estadunidense Woody Allen, para quem: “A vocação
de um político de carreira é fazer de cada solução um problema”, uma vez que atuação precária na resolução do
rastreio de pessoas permite que tal fator seja negligenciado no âmbito político e social, impedindo o acesso à localidade
de todos.
Outrossim, torna-se notório que a falibilidade dos elementos de aparelhamento cristaliza as barreiras para diminuir
a persistência do sumiço de cidadãos. Essa situação acontece, porque os empecilhos para a realização de uma
estruturação sistemática para localização advém da carência orçamentária imposta ao setor, dada à urgência colocada
para outras problemáticas, dificultando o acesso a um meio de informação para ser realizado o rastreio por parte de
componentes do ciclo social. Como consequência desse quadro, observa-se a falta de operações integradas entre o
Estado e os possíveis canais comunicativos para o encontro dos sujeitos não localizados. Ilustração dessa realidade,
está na necessidade da divulgação em meios de mídia de listas de desaparecidos que não são rastreados pelos órgãos
competentes em tal área.
Mediante o exposto, os desafios para encerrar o desaparecimento de pessoas na contemporaneidade brasileira têm
sua origem explícita na postura negligente dos governantes. Dessarte, a fim de solucionar essa problemática, o
Ministério Público deve promover uma ação civil pública para pressionar o Governo Federal a agir através do Plano
Nacional de Rastreamento de Pessoas. A princípio, é necessário que, por meio do Plano, o Congresso Nacional, ao
estabelecer medidas legislativas que garantam o registro da circulação de indivíduos em espaços interestaduais, busque
facilitar a ação de busca limitando as possibilidades de localidade. Ademais, em razão do mesmo Plano, necessita-se
que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estabeleça um sistema de banco de dados que integra a
combinação da localização fornecida por aparelhos celulares com geoposição para promover a disponibilidade às
autoridades. A partir de tais medidas, o cenário de desaparecimento na série brasileira supracitada irá se distanciar
da realidade social no Brasil.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
E C O N O M I A
Eixo temático direcionado aos problemas
que circundam um viés econômico.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO: Sociedade do Desempenho, livro escrito por Byung-Chul Han, pensador sul-coreano.
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO: Quarto de Despejo, escrito por Carolina Maria de Jesus, escritora brasileira.
DESCRIÇÃO:
“O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que fazemos por ele”
REPERTÓRIO: – Millôr Fernandes, cronista brasileiro.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Dessa forma, é evidente como a exaltação extrema da produtividade contribui para o tema. Esse cenário surge da
valorização do sujeito a partir da posição produtiva que ocupa em sociedade, de modo que o desprezo populacional
para com aqueles que não compõem as relações de produção é naturalizado, como acontece com as vítimas do tema,
que são condicionados à margem das interações sociais em razão da pouca participação no meio que circunda o tema.
Essa análise encontra forças no ensaio “Sociedade do Desempenho”, do pensador sul-coreano Byung-Chul Han, que
determina como a convivência social é moldada pelo reconhecimento produtivo do sujeito, que, no caso dos que são
atingidos pelo tema, é inviabilizado pela motivo da restrição produtiva, que concentra as relações de mercado e, por
consequência, o convívio comunitário.
A produção seriada sul-coreana “Round 6”, disponível na Netflix, remonta a busca incessante por dinheiro que
envolve um grupo de sujeitos endividados presente em uma competição desumana. Fora da ficção, essa representação
distópica da realidade financeira populacional representa facilmente os desafios econômicos envolvendo a crise
socioeconômica vivenciada na sociedade contemporânea, já que, assim como na obra, os brasileiros em situação de
vulnerabilidade se sujeitam a situações degradantes para manter a sobrevivência. Essa realidade tem como origem
inegável a mentalidade capitalista, que hierarquiza o acesso a direitos básicos em sociedade. Assim, não só a omissão
do Estado, como também a concepção meritocrata aprofunda essa questão.
A canção “Da Ponte pra Cá”, do grupo de rap paulista Racionais MC’s, evidencia a desigualdade presente no
cenário brasileiro a partir da perspectiva do sujeito marginalizado que vive nas periferias dos grandes centros urbanos.
No entanto, mesmo escrita em 2002, essa música ainda representa a realidade contemporânea de invisibilidade social
condicionada à população periférica, já que, assim como no panorama traçado pela letra da obra, a sociedade
continua a se organizar para oprimir os que não figuram no centro dos espaços de poder. Assim, é incontestável que
essa problemática tem como origem a mentalidade capitalista que segrega os indivíduos. Assim, não só a manipulação
midiática como também ausência do Estados nas regiões marginalizadas atuam agravando esse quadro.
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”. A afirmação do personagem Brás
Cubas, idealizado por Machado de Assis, em seu ensaio realista, pode servir de símbolo para o comportamento
indiferente da população diante de problemáticas como o tema, já que é justamente a reação social falha que faz com
que essa situação se torne um fardo, e não um legado positivo para o país. Nesse sentido, torna-se claro como a tese
é a origem deste panorama. Assim, entre os fatores que contribuem para essa conjuntura, destacam-se o assunto 01
e o assunto 02.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA: "O poder dos influenciadores digitais sobre os padrões de consumo do jovem brasileiro"
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”. Essa afirmação atribuída ao
escritor inglês George Orwell pode ser facilmente aplicada ao poder negativo dos influenciadores digitais sobre os
padrões de consumo do jovem brasileiro, já que os detentores da capacidade de controle do comportamento
consumidor do internauta influenciam em uma compra desassociada do bem-estar social. Nesse sentido, figura como
origem dessa problemática a mentalidade capitalista, que supervaloriza o lucro em detrimento da manutenção de
relações dignas de consumo. Assim, entre os fatores que solidificam essa situação, estão a objetificação do ser e a
falha legislativa.
A desumanização do sujeito na internet, desse modo, cristaliza a influência das personalidades da internet nas
relações de compra e venda que envolvem o jovem brasileiro. Isso ocorre porque observa-se a redução da dignidade
do consumidor a partir de características estáticas próprias da internet pelos influenciadores digitais, visto que a
mentalidade capitalista norteia a legitimação de um consumo violento, impensado, focado na venda, e não no
consumidor jovem e hipossuficiente. Essa reflexão pode ser confirmada, principalmente na internet, pela teoria de
Reificação, cunhada pelo sociólogo alemão Karl Marx, o qual afirma que as relações de produção reduzem a
dignidade do consumidor para a potencialização da venda e da manutenção das relações de produção.
Além disso, a lacuna da legislação solidifica a opressão do consumir jovem na internet pelos influenciadores
digitais. Essa situação surge da inaplicabilidade prática de um texto legal que resguarda a dignidade do consumidor na
internet, uma vez que a concepção unicamente mercadológica banaliza a impunidade no meio digital ao relativizar os
atos violentos de consumo para com os jovens em prol da lucratividade. Como consequência dessa realidade, percebe-
se a banalização de legislações que regulam as relações de consumo no meio digital, a exemplo da falta de aplicação
do Marco Civil da Internet e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que protegem os jovens consumidores neste
ambiente.
Mediante o exposto, torna-se evidente que a mentalidade capitalista consolida o poder negativo dos influenciadores
digitais sobre os padrões de consumo do jovem brasileiro. Desse modo, para mitigar essa problemática, faz-se
necessário que o governo federal atue a partir do Plano Nacional de Consumo Digital, que será efetivado pelo
CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) ao fiscalizar comportamentos publicitários em
redes sociais, como o Instagram e o TikTok, em que influenciadores utilizam de um discurso velado para incentivar a
venda, para que a dignidade do jovem não seja ferida nas relações de consumo. Ademais, dentro do mesmo Plano, é
imperioso que Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações estruture uma organização de dupla checagem no
algoritmo de sites de consumo, a fim de que a legislação atual seja efetivada e a afirmação de George Orwell se
distancie da realidade dos jovens brasileiros na internet.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
I N C L U S Ã O
Eixo temático direcionado à acessibilidade de garantias sociais básicas e ao
agrupamento de temas que envolvem a desigualdade no acesso a estes direitos.
TEMAS POSSÍVEIS:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
“Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos os mesmos horizontes”
REPERTÓRIO: – Konrad Adenauer, político alemão.
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
REPERTÓRIOS POSSÍVEIS:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
REPERTÓRIO:
DESCRIÇÃO:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
O conceito de "Cidadanias Mutiladas", do geógrafo brasileiro Milton Santos, explicita que a democracia só é efetiva
quando atinge a totalidade da população. A partir dessa perspectiva, é possível observar que a realidade
contemporânea brasileira se distancia desse ideal democrático, visto que o tema persiste no Brasil. Desse modo, é
essencil percebr como a tese aprofunda esse cenário. Assim, não só o assunto 01, como também o assunto 02
sustenta essa situação.
A lacuna estrutural, dessa forma, cristaliza a ausência de acesso à documentação pessoal no Brasil. Essa
situação surge da ingerência governamental em disponibilizar mecanismos para o cumprimento da determinação legal
que, mesmo prevendo o direito à cidadania, esse não se efetiva na prática pela ausência de registro civil da população
marginalizada. Essa realidade pode ser comprovada pelo conceito de “Subcidadania”, cunhado pelo sociólogo Jessé de
Souza, o qual serve de caracterização para a precarização de garantias legais básicas, que inviabiliza o exercício do
direito do cidadão, como é o caso do elementar acesso ao registro pessoal.
A naturalização do problema, além disso, evidentemente, consolida o tema. Isso acontece porque a normalização do
desrespeito frente à problemática, motivada pela indiferença e pela falta de alteridade populacional, contribui para a
perpetuação do comportamento passivo da sociedade diante da falta de resolução da situação, fortalecendo, então, a
consequência do tema. Essa situação pode ser simbolizada pelo conceito proposto na “Teoria do Habitus”, cunhado
por Pierre Bourdieu, sociólogo francês, que é definido como a habitualidade da sociedade diante de situações, mesmo
que perniciosas, a partir de um conjunto de crenças e valores enraizados no imaginário coletivo, tal como acontece
com o tema.
“Construímos muitos muros e poucas pontes”. Essa afirmação do teólogo e cientista inglês Isaac Newton pode ser
facilmente aplicada ao comportamento da sociedade diante do tema, já que essa problemática é marcada na sociedade
por concentrar a construção de barreiras sociais e a escassez de medidas para a sua erradicação. Assim, torna-se
claro que esse panorama tem origem na tese. Desse modo, atuam agravando o quadro central não só o assunto 01
como também o assunto 02.
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
PARÁGRAFOS REFERENCIAIS:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
A obra “Cidadão de Papel”, do jornalista Gilberto Dimenstein, remonta o quadro de precarização dos direitos
que não são efetivados no corpo social brasileiro. Fora do contexto literário, esse ensaio pode representar a conjuntura
da falta de garantia do acesso à cidadania a partir da invisibilidade daqueles que não possuem o registro civil no
Brasil. Nesse sentido, essa problemática tem como origem inegável a negligência do Estado, que se faz omisso quanto
ao cenário de hierarquização cidadã. Assim, aprofundam essa violação da dignidade humana a carência
infraestrutural e a escassez de representatividade política.
A lacuna estrutural, dessa forma, cristaliza a ausência de acesso à documentação pessoal no Brasil. Essa
situação surge da ingerência governamental em disponibilizar mecanismos para o cumprimento da determinação legal
que, mesmo prevendo o direito à cidadania, esse não se efetiva na prática pela ausência de registro civil da população
marginalizada. Essa realidade pode ser comprovada pelo conceito de “Subcidadania”, cunhado pelo sociólogo Jessé de
Souza, o qual serve de caracterização para a precarização de garantias legais básicas, que inviabiliza o exercício do
direito do cidadão, como é o caso do elementar acesso ao registro pessoal.
Além disso, percebe-se que a falha representação política consolida a invisibilidade direcionada àqueles que não
têm registro civil. Esse panorama acontece porque o Estado, utilizado como ferramenta de manutenção dos interesses
privados dos representantes, marginaliza necessidades coletivas, ao silenciar a restrição do acesso a direitos sociais,
que autoriza a hierarquização de privilégios políticos. Essa reflexão pode ser confirmada pela publicação “Microfísica
do Poder”, de Michel Foucault, que analisa a atuação do poder na organização das relações sociais desiguais, a
exemplo da inacessibilidade da documentação pessoal para a população periférica, que se mantém invisível para
garantir a conservação de estruturas de poder.
Mediante o exposto, torna-se evidente que a negligência do Estado sustenta a falta de democratização da
cidadania pela invisibilidade daqueles que não possuem registro civil. Dessa forma, para mitigar essa vicissitude, o
Ministério Público deve pressionar o governo federal a atuar por meio do Plano Nacional de Registro Civil que,
mediante ao Ministério da Cidadania, em associação aos Cartórios de Registro Civil, deverá realizar comitivas
itinerantes para viabilizar a feitura de documentos pessoais em comunidades marginalizadas, a fim de combater a
carência infraestrutural que figura como um empecilho para a cidadania. Ademais, por meio do mesmo Plano, o
Ministério da Comunicação deve realizar campanhas ostensivas direcionadas à população periférica na mídia acerca
dos efeitos sociais do não registro oficial, com o intuito de afastar a realidade populacional do contexto analisado no
livro “Cidadão de Papel”.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
O conceito de "Cidadanias Mutiladas", do geógrafo brasileiro Milton Santos, explicita que a democracia só é
efetiva quando atinge a totalidade do corpo social. A partir dessa perspectiva, é possível observar que a realidade
contemporânea brasileira se distancia desse ideal democrático, uma vez que inúmeros indivíduos ainda permanecem em
uma situação de invisibilidade acarretada pela ausência do registro civil - o qual atua como uma ferramenta de
garantia de acesso à cidadania no país. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto
hostil: o descaso governamental e a falha educacional.
Sob esse viés analítico, é importante destacar, a princípio, que a inoperância estatal é um fator preponderante para
a ocorrência dessa problemática. Esse cenário decorre do fato de que, assim como pontuou o economista norte-
americano Murray Rothbard, uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar por um viés
individualista e visar um retorno imediato de capital político, negligencia a conservação de direitos sociais
indispensáveis, como a garantia de registro civil. Em decorrência dessa indiligência do poder público, cria-se um
ambiente propício para a precarização infraestrutural de locais especializados no aporte de documentação pessoal -
materializada na carência de cartórios, sobretudo, em regiões mais afastadas dos centros urbanos. Logo, é notório que
a omissão do Estado perpetua o deficitário acesso à cidadania.
Além disso, é válido ressaltar que a lacuna no sistema de educação potencializa essa conjuntura. Isso acontece
porque, desde o século XX, com a implementação de um formato tradicionalista de ensino pelo ex-presidente Vargas,
cristalizou-se um modelo educacional que negligencia o aprendizado de temas transversais, a exemplo de concepções
básicas acerca da cidadania. Nessa perspectiva, com o desconhecimento de parte da população - oriundo da escassez
instrutiva - sobre a relevância da garantia de direitos, há uma invisibilização da situação sofrida por pessoas que não
possuem acesso aos documentos basilares, como a certidão de nascimento. Como consequência disso, mantém-se o
quadro de ausência de ações sociais efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a
isonomia presente nas relações democráticas. Dessa forma, é imprescindível combater a falha do processo educacional,
visto que marginaliza uma classe da sociedade.
É evidente, portanto, a necessidade de medidas que solucionem os desafios impostos à garantia de acesso à
cidadania no Brasil. Por isso, o Ministério Público - órgão responsável pela defesa dos interesses sociais - deve, por
meio da fiscalização da aplicação dos poderes estatais, pressionar o Estado no que se refere ao aporte de
infraestrutura ao setor que oferta documentação pessoal, a fim de que a retirada desse documento seja ampliada para
as diversas regiões do país. Ademais, as instituições escolares públicas e privadas devem, por intermédio de palestras,
instruir os alunos acerca da importância da documentação pessoal, com o objetivo de minimizar a invisibilização desse
tema e, com isso, estimular atitudes combativas à conjuntura de indivíduos sem registro. Assim, o ideal do geógrafo
Milton Santos será, de fato, uma realidade no país.
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
REDAÇÕES REFERENCIAIS:
TEMA:
Juntos na
Redação
AGENTES INTERVENTORES E MEDIDAS COMUNS:
MINISTÉRIOS:
Juntos na
Redação
AGENTES INTERVENTORES E MEDIDAS COMUNS:
Juntos na
Redação
ACESSE A NOSSA BASE
DE MATERIAIS AO LER
O QR-CODE ABAIXO: