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CONCURSO EM FOCO
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO
Estrutura dos Parágrafos de Desenvolvimento d1 e d2
O desenvolvimento é o “corpo” da redação. Nele, colocaremos nossos argumentos, tomaremos um
posicionamento e defenderemos os questionamentos que são expostos na introdução;
Deve-se, nesta parte, fundamentar a argumentação: citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas,
fornecer dados estatísticos, citações, comparações, referenciar áreas do conhecimento, entre outras
estratégias argumentativas;
É preciso manter as mesmas ideias expostas para o D1 e para o D2 em outras palavras, mas jamais se deve repetir a mesma frase da forma que aparece na
introdução.
IDEIAS SECUNDÁRIAS (I e II): Elas fundamentam/explicam a ideia contida logo no início de cada parágrafo D1 e D2.
É ideal produzir duas ou três frases intermediárias para sustentar a ideia do tópico frasal;
Recomenda-se expor elementos de informatividade, a fim de enriquecer o conteúdo de cada parágrafo D1 e D2, como: referência de áreas do
conhecimento; obras literárias; filmes, séries; referências de autores com citações diretas ou indiretas; referências de músicas reflexivas; fatos atuais
contextualizados; etc.
Outra questão relevante refere-se à desestruturação das unidades escolares no enfrentamento das
práticas recorrentes de bullying. Principalmente nas escolas públicas brasileiras, faltam profissionais
psicólogos e orientadores educacionais aptos à detecção e ao combate à intimidação sistemática entre
estudantes. Isso eleva o ciclo de violências entre esses e deixa marcas que levam ao desejo de vingança,
à depressão e até ao suicídio, como foi noticiado na grande mídia o Massacre de Realengo, em que
Wellington Menezes, ex-aluno, voltou à antiga escola, matou 11 crianças, deixou 13 feridas e suicidou-
se após praticar a chacina. Em suma, essa tragédia evidencia o quanto as instituições de ensino que não
combatem a intimidação sistemática reproduzem o bullying e estão vulneráveis aos conflitos entre os
alunos e a atos de violência extrema.
Análise de desenvolvimento
TEMA: Desafios enfrentados pelos idosos no Brasil.
Deve-se abordar, ainda, que a falta de políticas públicas destinadas aos idosos os deixam
vulneráveis no âmbito civil. Em verdade, uma vez que o Estado não estabelece programas que
proporcionam lazer, cultura e reforcem o engajamento social desse grupo na sociedade, o
longevo é acometido pela exclusão e apatia social. Na música do célebre Cartola, é citado “o
mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos mais mesquinhos e reduzir as tuas ilusões a pó’’.
De maneira análoga, pode-se afirmar que o isolamento da terceira idade não só constitui uma
violação da dignidade e integridade inerente ao ser humano, como também os deixam tomados
por um sentimento de impotência social.
Análise de desenvolvimento
TEMA: Pessoas em situação de rua no Brasil.
Deve-se analisar, em segunda instância, que a realidade das ruas é vivenciada por muitos infantes
brasileiros, os quais são condenados a um futuro degradante. No filme indiano “Quem quer ser um
Milionário?”, é retratada a situação dramática de crianças moradoras de rua, como elas se tornam
expostas à exploração e como a ausência do mínimo para viver podem levá-las à criminalidade e a
uma realidade sem estudo e precária. Fora da ficção, isso se confirma na realidade brasileira, visto que
são insuficientes as assistências prestadas às crianças moradoras de rua nos grandes centros urbanos,
sujeitando-as à exploração sexual, à prostituição infantil e ao trabalho escravo. Assim, o abandono
infantil é prejudicial ao progresso econômico da sociedade e demonstra a necessidade de políticas
públicas a essa parcela excluída.
Análise de desenvolvimento
TEMA: Desafios da segurança pública no Brasil.
É relevante afirmar, também, que o Estado assume uma posição falha no que diz respeito à
manutenção de uma estrutura adequada que ampare os serviços de segurança. Prova disso
são os baixos salários pagos aos policiais e agentes penitenciários, por exemplo, que, além de serem
profissões de vulnerabilidade, têm uma função imprescindível para a ordem social. Ademais, muitas
vezes, esses profissionais não dispõem dos recursos necessários para o exercício de suas tarefas, como
um número insuficiente de viaturas para rondas nos bairros ou mesmo um armamento que os tornem
capazes de lutar contra o crime num mesmo nível de ataque ou defesa. Diante disso, fica claro o
descumprimento da Constituição Federal, visto que a garantia de direitos e de investimentos efetivos
na Área de Segurança Pública não são concretizados plenamente.